18.03.2021 Views

D&D 5E - Guia do Volo para Monstros (v. Alta Resolução)

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

DEVORADORES DE MENTES

Três membros da horrenda família illithid aparecem aqui,

somando-se ao devorador de mente típico no Manual dos

Monstros.

ALHOON

Devoradores de mente que persigam magia arcana são

exilados como dissidentes, e para eles nenhuma comunhão

eterna com um cérebro ancião é possível. O caminho para

tornar-se lich oferece uma forma de escapar da

permanência da morte, mas tal senda é longa e solitária.

Alhoons são devoradores de mente que adotam um atalho.

Tentação Arcana. Cérebros anciões proíbem

devoradores de mente de buscar poder mágico além do

psiônico, mas não é uma proibição que precisem reforçar

sempre. Illithids não toleram outros mestres senão

membros de sua própria raça então não são de sua

natureza reverenciar qualquer deidade ou patrono

sobrenatural. Entretanto, feitiçaria permanece como uma

tentação.

Nas páginas de um grimório, um illithid enxerga um

sistema para adquirir autoridade. Através do conteúdo de

um mago que os escreveu, o illithid percebe as

maquinações de uma mente deveras inteligente. A maioria

dos devoradores de mente que encontre um grimório reage

com repulsa ou indiferença, mas para alguns um grimório é

uma porta para uma nova forma de pensar.

Por um tempo, o estudo de tais textos proibidos pode

ser escondido de outros illithids e mesmo de um cérebro

ancião. A compreensão de feitiçaria foge à mente como uma

criatura viva. Mas, por vezes, o entendimento vem e um

devorador de mente arcanista deve se aceitar como um

dissidente e fugir da colônia se quiser viver.

Medo Existencial. Dissidentes arcanistas que

experimentam se libertar da colônia reagem em uma

variedade de maneiras. Alguns apreciam sua privacidade,

outros buscam se conectar com mentes similares, e ainda

outros buscam dominar a colônia, elevando a si mesmos à

posição de liderança normalmente exercida por um cérebro

ancião. Independente das inclinações pessoais do

arcanista, ele se depara com o mesmo fato consumado:

quando morrer, não vai unir-se à miríade de mentes no

cérebro ancião. Mentes dissidentes não são aceitas como

parte do coletivo. Para tanto, a morte signica o

esquecimento.

Pavorosa Libertação. Tornar-se lich oferece salvação e

a perspectiva de ser capaz de perseguir conhecimento

indenidamente. Tendo se banqueteado dos cérebros de

pessoas enquanto vivas, um devorador de mente não tem

remorso por alimentar a lacteria com almas. O único

impedimento de um devorador de mente tornar-se um lich

é o meio, um segredo que alguns devoradores de mente

arcanistas não medem esforços para descobrir. Porém,

tornar-se lich requer que um conjurador arcano esteja no

ápice de seu poder, algo que alguns devoradores de mente

descobrem estar além de suas capacidades.

Confrontando esta realidade terrível, um grupo de nove

devoradores de mente dissidentes utilizaram sua magia

arcana e poderes psiônicos para forjar uma nova verdade.

Estes nove chamaram a si mesmos alhoon, e assim em

diante, todos aqueles que seguiram seus passos foram

referenciados com o mesmo nome.

Um Segredo Psiônico. Alhoons podem cooperar na

criação de um periapto da prisão mental, um recipiente do

tamanho de um punho feito de prata, esmeralda e

ametista. O processo requer ao menos três devoradores de

mente arcanistas e o sacrifício de um número igual de

almas de vítimas vivas em um ritual de três dias de

conjuração e comunhão psiônica. Ao término, imortalidade

com livre vontade é conferida aos devoradores de mente,

tornando-os alhoons.

De início, pode ser difícil distinguir um alhoon de um

devorador de mente normal. A diferença mais óbvia é a

falta da onipresente cobertura de muco do devorador de

mente. Sem tal proteção, a pele de um alhoon se torna seca

e rachada. Se olhos podem parecer murchos e afundados.

Ambas as pistas são facilmente ignoradas por quem nunca

viu um devorador de mente. Todavia, dentro em pouco, a

carne de um alhoon murcha e suas órbitas oculares

brilham com gélidas centelhas de luz como outros liches.

Imortalidade Precária. Diferente de se tornar um lich

típico, o periapto da prisão mental não restaura os alhoons

à imortalidade se destruídos. Em vez disso, a mente

destruída de um alhoon é transferida ao periapto, onde

permanece em comunhão com quaisquer outras mentes de

alhoons presos, assim como as almas daqueles

sacricados.

A imortalidade conferida por um periapto da prisão

mental dura tanto quanto a vida da vítima selecionada.

Logo, um alhoon que trouxe um elfo de 200 anos para ser

sacricado vislumbra uma existência muito mais longa do

que sacrica uma pessoa de 35 anos. Alhoons podem

estender suas existências ao repetir o ritual com novas

vítimas, efetivamente reiniciando suas próprias

ampulhetas.

A destruição de um periapto da prisão mental transfere

aqueles presos em si para o esquecimento, então alhoons

costumam trabalhar juntos para criar proteções elaboradas

sobre o periapto e para seu local de ritual preferido.

Algumas vezes a um único alhoon é incumbido o periapto

da prisão mental, mas esta é uma proposição perigosa.

Qualquer um que tiver o periapto da prisão mental ganha

vantagem em ataques, testes de resistência e testes de

perícia contra os alhoons associados com sua criação, e por

sua vez tais alhoons recebem desvantagem ataques, testes

de resistência e testes de perícia contra o portador. Além

disso, o portador do periapto pode se comunicar

telepaticamente com qualquer alma presa,

D

CAPÍTULO 3 BESTIÁRIO

145

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!