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DEVORADORES DE MENTES
Três membros da horrenda família illithid aparecem aqui,
somando-se ao devorador de mente típico no Manual dos
Monstros.
ALHOON
Devoradores de mente que persigam magia arcana são
exilados como dissidentes, e para eles nenhuma comunhão
eterna com um cérebro ancião é possível. O caminho para
tornar-se lich oferece uma forma de escapar da
permanência da morte, mas tal senda é longa e solitária.
Alhoons são devoradores de mente que adotam um atalho.
Tentação Arcana. Cérebros anciões proíbem
devoradores de mente de buscar poder mágico além do
psiônico, mas não é uma proibição que precisem reforçar
sempre. Illithids não toleram outros mestres senão
membros de sua própria raça então não são de sua
natureza reverenciar qualquer deidade ou patrono
sobrenatural. Entretanto, feitiçaria permanece como uma
tentação.
Nas páginas de um grimório, um illithid enxerga um
sistema para adquirir autoridade. Através do conteúdo de
um mago que os escreveu, o illithid percebe as
maquinações de uma mente deveras inteligente. A maioria
dos devoradores de mente que encontre um grimório reage
com repulsa ou indiferença, mas para alguns um grimório é
uma porta para uma nova forma de pensar.
Por um tempo, o estudo de tais textos proibidos pode
ser escondido de outros illithids e mesmo de um cérebro
ancião. A compreensão de feitiçaria foge à mente como uma
criatura viva. Mas, por vezes, o entendimento vem e um
devorador de mente arcanista deve se aceitar como um
dissidente e fugir da colônia se quiser viver.
Medo Existencial. Dissidentes arcanistas que
experimentam se libertar da colônia reagem em uma
variedade de maneiras. Alguns apreciam sua privacidade,
outros buscam se conectar com mentes similares, e ainda
outros buscam dominar a colônia, elevando a si mesmos à
posição de liderança normalmente exercida por um cérebro
ancião. Independente das inclinações pessoais do
arcanista, ele se depara com o mesmo fato consumado:
quando morrer, não vai unir-se à miríade de mentes no
cérebro ancião. Mentes dissidentes não são aceitas como
parte do coletivo. Para tanto, a morte signica o
esquecimento.
Pavorosa Libertação. Tornar-se lich oferece salvação e
a perspectiva de ser capaz de perseguir conhecimento
indenidamente. Tendo se banqueteado dos cérebros de
pessoas enquanto vivas, um devorador de mente não tem
remorso por alimentar a lacteria com almas. O único
impedimento de um devorador de mente tornar-se um lich
é o meio, um segredo que alguns devoradores de mente
arcanistas não medem esforços para descobrir. Porém,
tornar-se lich requer que um conjurador arcano esteja no
ápice de seu poder, algo que alguns devoradores de mente
descobrem estar além de suas capacidades.
Confrontando esta realidade terrível, um grupo de nove
devoradores de mente dissidentes utilizaram sua magia
arcana e poderes psiônicos para forjar uma nova verdade.
Estes nove chamaram a si mesmos alhoon, e assim em
diante, todos aqueles que seguiram seus passos foram
referenciados com o mesmo nome.
Um Segredo Psiônico. Alhoons podem cooperar na
criação de um periapto da prisão mental, um recipiente do
tamanho de um punho feito de prata, esmeralda e
ametista. O processo requer ao menos três devoradores de
mente arcanistas e o sacrifício de um número igual de
almas de vítimas vivas em um ritual de três dias de
conjuração e comunhão psiônica. Ao término, imortalidade
com livre vontade é conferida aos devoradores de mente,
tornando-os alhoons.
De início, pode ser difícil distinguir um alhoon de um
devorador de mente normal. A diferença mais óbvia é a
falta da onipresente cobertura de muco do devorador de
mente. Sem tal proteção, a pele de um alhoon se torna seca
e rachada. Se olhos podem parecer murchos e afundados.
Ambas as pistas são facilmente ignoradas por quem nunca
viu um devorador de mente. Todavia, dentro em pouco, a
carne de um alhoon murcha e suas órbitas oculares
brilham com gélidas centelhas de luz como outros liches.
Imortalidade Precária. Diferente de se tornar um lich
típico, o periapto da prisão mental não restaura os alhoons
à imortalidade se destruídos. Em vez disso, a mente
destruída de um alhoon é transferida ao periapto, onde
permanece em comunhão com quaisquer outras mentes de
alhoons presos, assim como as almas daqueles
sacricados.
A imortalidade conferida por um periapto da prisão
mental dura tanto quanto a vida da vítima selecionada.
Logo, um alhoon que trouxe um elfo de 200 anos para ser
sacricado vislumbra uma existência muito mais longa do
que sacrica uma pessoa de 35 anos. Alhoons podem
estender suas existências ao repetir o ritual com novas
vítimas, efetivamente reiniciando suas próprias
ampulhetas.
A destruição de um periapto da prisão mental transfere
aqueles presos em si para o esquecimento, então alhoons
costumam trabalhar juntos para criar proteções elaboradas
sobre o periapto e para seu local de ritual preferido.
Algumas vezes a um único alhoon é incumbido o periapto
da prisão mental, mas esta é uma proposição perigosa.
Qualquer um que tiver o periapto da prisão mental ganha
vantagem em ataques, testes de resistência e testes de
perícia contra os alhoons associados com sua criação, e por
sua vez tais alhoons recebem desvantagem ataques, testes
de resistência e testes de perícia contra o portador. Além
disso, o portador do periapto pode se comunicar
telepaticamente com qualquer alma presa,
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CAPÍTULO 3 BESTIÁRIO
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