ANUÁRIO BRASILEIRO DE LIVE MKT 2017

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QUAL O MODELO PARA
O FUTURO?
A capa desta edição do anuário, resultado de um concurso,
reflete o nosso momento, a mudança gigantesca
por qual passa o mercado de comunicação global
e que perturba os gestores responsáveis por grandes
estruturas.
Onde nada mais é concreto e tudo é relativo, planejar,
ao menos para aquelas cabeças que conviveram com a
comunicação tradicional, e que ainda respondem pela
condução econômica, torna-se um desafio formidável.
A cada dia vemos soluções inovadoras desenvolvidas
por uma geração acostumada com o novo ambiente
mas ainda sem bala para determinar os caminhos.
Portanto enquanto vivemos esta transição, é preciso
especular em busca da melhor trajetória para seguir
em frente.
O que se vê de maneira geral, sem poder cravar como
tendência, é que as agências não precisam ter tudo
dentro de casa. Precisam ter menos braços e mais cabeças,
e se conectar com pessoas de diferentes áreas,
ligando quem é capaz de gerar ações de entretenimento
com quem conhece códigos e com os outros
que produzem em campo, ou conteúdo frente as telas,
além de outras áreas que precisamos trazer para jogar
junto e encontrar soluções, gerando ideias.
As agências tradicionais têm muito o que aprender
com isso, com o modelo de fazer, pensar, projetar
e fazer rápido, dando um upgrade ao longo do
caminho. O grande desafio é o de transformar as
estruturas atuais em geradoras de ideias, soluções
para os negócios dos clientes e para a sociedade.
As agências de live marketing estão muito melhor
colocadas porque já estão ligadas a isso, acostumadas
a lidar com uma agenda formada por centenas,
em alguns casos milhares de fornecedores de
solução e montar formatos que quase nunca são
repetidos.
A indústria do live marketing vai muito além da tecnologia
e da criatividade, e abrange uma gama tão
grande que traz espaço para todo mundo. Tanto que a
maioria dos líderes do mercado de live marketing não
tem formação em publicidade, são médicos, engenheiros,
psicólogos, jornalistas, atletas, e que por isso
vão muito além do core do negócio deles.
E o digital, que permeia toda a cadeia nivelou toda
a industria e uma nova corrida está sendo inciada.
Realidade Virtual parece que veio para ficar. Estamos
engatinhando mas isso vai evoluir rápido e, segundo
os gurus, em até 5 anos será mainstream, com óculos
leves e lindos e com uma definição absurda.
A ativação da VR deverá vir primeiro pelo Youtube,
Facebook e Vimeo. Ou seja, vamos começar olhando
para os vídeos 360 no celular e nos computadores e
apenas depois vamos usar os óculos de imersão.
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