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Patriarcas e Profetas - Ellen G. White

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placas, trazendo em caracteres claros e flagrantes a palavra -- "Refúgio", a

fim de que o fugitivo não tivesse de deter-se por um momento sequer.

Qualquer pessoa -- hebreu, estrangeiro ou peregrino -- poderia aproveitar-se

desta disposição. Mas, ao mesmo tempo em que o inocente não devia ser

precipitadamente morto, tampouco deveria o culpado escapar do castigo. O

caso do fugitivo cumpria ser devidamente julgado pelas autoridades

competentes; e, unicamente quando se verificasse não ter o fugitivo culpa de

assassínio voluntário, devia ele ser protegido na cidade de refúgio. O que era

culpado era entregue ao vingador. E aqueles que tinham direito à proteção,

apenas a poderiam receber sob condição de ficar dentro do refúgio indicado.

Se alguém andasse fora dos limites prescritos, e fosse encontrado pelo

vingador do sangue, sua vida pagaria a pena de seu desrespeito à disposição

do Senhor. Por ocasião da morte do sumo sacerdote, entretanto, todos os que

haviam buscado abrigo nas cidades de refúgio ficavam em liberdade para

voltar às suas possessões.

No processo de assassínio o acusado não devia ser condenado pelo

depoimento de uma testemunha, mesmo que as evidências circunstanciais

fossem fortes contra ele. A instrução do Senhor era: "Todo aquele que ferir a

alguma pessoa, conforme ao dito das testemunhas, matarão o homicida; mas

uma só testemunha não testemunhará contra alguém, para que morra".

Números 35:30. Foi Cristo que deu a Moisés aquelas determinações para

Israel; e, quando Ele esteve em pessoa com Seus discípulos na Terra, ao

ensinar-lhes como tratar os que erram, repetiu o grande Ensinador a lição de

que o testemunho de um só homem não deve livrar ou condenar. As idéias e

opiniões de um homem não devem resolver questões controvertidas. Em

todos estes assuntos, dois ou mais devem estar associados, e juntos encarar a

responsabilidade, "para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a

palavra seja confirmada". Mateus 18:16.

Se aquele que era julgado por motivo de assassínio se verificava

culpado, nenhuma expiação ou resgate o poderia livrar. "Quem derramar o

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