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Patriarcas e Profetas - Ellen G. White

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Capítulo 45

A Queda de Jericó

Este capítulo é baseado em Josué 5:13-15; 6; 7.

Os hebreus tinham entrado em Canaã, mas não a haviam sujeitado; e

quanto às aparências humanas, a luta para obterem posse da terra deveria ser

longa e difícil. Era habitada por uma raça poderosa, que se encontrava pronta

para opor-se à invasão de seu território. As várias tribos se achavam

coligadas pelo receio de um perigo comum. Seus cavalos e férreos carros de

batalha, seu conhecimento do território, e seu adestramento na guerra darlhes-iam

grande vantagem. Além disso, o território era guardado por

fortalezas -- "cidades grandes, e muradas até aos céus". Deuteronômio 9:1.

Unicamente na certeza de uma força que não lhes era própria, poderiam os

israelitas esperar êxito no conflito que estava iminente.

Uma das mais poderosas fortalezas da Terra -- a grande e rica cidade de

Jericó -- encontrava-se precisamente diante deles, a pouca distância apenas

de seu acampamento em Gilgal. Nas bordas de uma planície fértil, abundante

de ricas e variadas produções tropicais, com seus palácios e templos como

habitação de luxo e do vício, apresentava esta orgulhosa cidade, por trás de

suas sólidas muralhas, desafio ao Deus de Israel. Jericó era uma das

principais sedes do culto idólatra, sendo dedicada especialmente a Astarote, a

deusa da Lua. Ali se centralizava tudo que era mais vil e degradante na

religião dos cananeus. O povo de Israel, em cuja mente se achavam frescas

as lembranças dos resultados terríveis de seu pecado em Bete-Peor, apenas

poderia olhar para esta cidade gentílica com repugnância e horror.

Submeter Jericó era considerado por Josué o primeiro passo na

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