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Patriarcas e Profetas - Ellen G. White

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Em nossos tempos muitos há que rejeitam o sábado da criação como

uma instituição judaica, e insistem em que, se o mesmo deve ser guardado, a

pena de morte deverá ser infligida pela sua violação; vemos, porém, que a

blasfêmia recebia o mesmo castigo que a violação do sábado. Concluiremos

pois que o terceiro mandamento também deve ser posto de lado como

aplicável só aos judeus? No entanto o argumento tirado da pena de morte

aplica-se ao terceiro, ao quinto, e na verdade a quase todos os dez preceitos,

do mesmo modo que ao quarto. Posto que Deus não castigue hoje a

transgressão de Sua lei com castigos temporais, Sua Palavra declara, todavia,

que o salário do pecado é a morte; e na execução final do juízo achar-se-á

que a morte é o quinhão daqueles que violam Seus sagrados preceitos.

Durante todos os quarenta anos no deserto, recordava-se semanalmente

ao povo a sagrada obrigação do sábado, pelo milagre do maná. Contudo

mesmo isto não os levava à obediência. Se bem que não se atrevessem a uma

transgressão tão franca e ousada como a que recebera assinalada punição,

havia, entretanto, grande frouxidão na observância do quarto mandamento.

Deus declara pelo Seu profeta: "Profanaram grandemente os Meus sábados".

Ezequiel 20:13-24. E isto se conta entre as razões para a exclusão da

primeira geração, da Terra Prometida. Não obstante, seus filhos não

aprenderam a lição. Tal foi sua negligência do sábado durante os quarenta

anos de vagueação que, embora Deus os não impedisse de entrar em Canaã,

declarou que deveriam ser espalhados entre os gentios depois de seu

estabelecimento na Terra Prometida.

De Cades os filhos de Israel voltaram ao deserto; e, terminado o

período de sua permanência no deserto "os filhos de Israel, a congregação

toda, vieram ao deserto de Zim, no primeiro mês. Ficou o povo em Cades".

Números 20:1.

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