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Patriarcas e Profetas - Ellen G. White

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Capítulo 35

A Rebelião de Coré

Este capítulo é baseado em Números 16-17.

Os juízos com que foram atingidos os israelitas serviram durante algum

tempo para restringir-lhes a murmuração e indisciplina, mas o espírito

rebelde ainda estava no coração, e finalmente produziu os mais amargos

frutos. As rebeliões anteriores tinham sido meros tumultos populares,

surgindo dos impulsos momentâneos da multidão exaltada; agora, porém,

formou-se uma conspiração muito bem fundamentada, como resultado de um

propósito decidido de subverter a autoridade dos líderes designados pelo

próprio Deus.

Coré, o espírito dirigente deste movimento, era levita, da família de

Coate, e primo de Moisés; era homem de habilidade e influência. Embora

designado para o serviço do tabernáculo, descontentara-se com sua posição,

e aspirara à dignidade do sacerdócio. A concessão a Arão e sua casa do

ofício sacerdotal, que anteriormente tocava ao filho primogênito de cada

família, dera origem a inveja e dissabor, e por algum tempo Coré estivera

secretamente a opor-se à autoridade de Moisés e Arão, se bem que não se

arriscasse a um ato manifesto de rebelião. Finalmente concebeu o ousado

plano de subverter tanto a autoridade civil como a religiosa. Não deixou de

achar quem o apoiasse. Junto às tendas de Coré e dos coatitas, do lado sul do

tabernáculo, achava-se o acampamento da tribo de Rúben, estando as tendas

de Datã e Abirã, dois príncipes desta tribo, próximas da de Coré. Estes

príncipes prontamente aderiram aos planos ambiciosos daquele. Sendo

descendentes do filho mais velho de Jacó, pretendiam que a autoridade civil

lhes pertencesse, e decidiram-se a dividir com Coré as honras do sacerdócio.

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