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NOTAS
Como nos outros volumes desta Coleção das Obras de
Nietzsche, estas notas não pretendem ser comentários ao texto,
mas apenas elucidações de referências e explicações para as
escolhas do tradutor. Para esclarecer as referências foram
utilizadas obras gerais de consulta (dicionários, enciclopédias),
algumas versões estrangeiras deste livro e o volume de notas da
edição crítica de Colli e Montinari (vol. 14). A tradução foi feita
com base na edição de Karl Schlechta (Werke, vol. I, Frankfurt,
Ullstein, 1979), sempre cotejada com a referida edição de Colli e
Montinari (Kritische Studienausgabe, vol. 2, 2a ed. rev., Munique,
DTV/ de Gruyter, 1988).
Uma tradução deste livro foi feita anteriormente por José Carlos
Martins Barbosa, por solicitação do coordenador da coleção. A
intenção original era publicar Humano, demasiado humano
juntamente com Além do bem e do mal (lançado em 1992), para
com os dois volumes dar início à coleção de Nietzsche. Por vários
motivos não foi publicada a primeira versão. Foi feita uma nova,
que aqui se oferece ao público. Ao lado das traduções estrangeiras
consultadas, a tradução anterior foi (com autorização do tradutor)
aproveitada nas notas, onde são reproduzidas as diferentes opções
para determinados termos ou frases do original. Cada tradução, o
leitor notará, constitui um ponto de vista em relação ao texto de
Nietzsche. Portanto, a transcrição de outras soluções contribui para
enriquecer a presente edição.
As versões estrangeiras consultadas foram: uma espanhola,
feita por Carlos Vergara (Madri, EDAF, 1998 [1984]); uma italiana,
por Sossio Giametta e Mazzino Montinari (Milão, Oscar
Mondadori, 1970); duas francesas, uma antiga, por A.-M.
Desrousseaux (Paris, Denoël/Gonthier, 1982 [1910]), e outra mais
recente, por Robert Rovini (Paris, Gallimard, 1968); uma inglesa,
por R. J. Hollingdale (Cambridge University Press, 1986); e duas
americanas: uma feita por Marion Faber, com a assistência de
Stephen Lehmann (University of Nebraska Press, 1984), a outra
por Gary Handwerk (vol. 3 da edição dos Complete works of
Friedrich Nietzsche, em andamento, Stanford University Press,
1997). Elas serão citadas nesta ordem, normalmente. Não será feita
indicação de páginas, pois os números das seções bastam para
localizá-las. O fato de termos utilizado essas versões, entre as
várias que existem em cada língua, não significa que sejam as
melhores: foram aquelas a que tivemos acesso. Cabe agradecer a
Ubirajara Rebouças, João Henrique de Man e Maria Angélica
Almeida, que ajudaram a obtê-las. Maria Angélica também fez uma
leitura atenta do texto traduzido e sugeriu mudanças em alguns
trechos que não estavam claros.
Pouco antes de enviar esta tradução para a editora, soubemos
que há uma edição portuguesa de Humano, demasiado humano,
publicada pela Relógio d'Água, de Lisboa. Fica então registrada a
existência dessa outra versão, que não chegamos a utilizar.
Por fim, observemos que uma tradução mais rigorosa do título
seria "Coisas (ou temas, ou questões) humanas, demasiado