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A pós-graduação Brasileira na luta contra a COVID-19

Primeira edição da Revista CAPES em Foco e depois alteramos, pode ser

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Inteligência artificial para deter COVID-19

Cientistas da UERJ apostam na criação de modelos de inteligência artificial (IA)

como chave para a solução médica no combate à pandemia de COVID-19

Financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e liderado por Karla

Tereza Figueiredo Leite, pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o grupo planeja

organizar um Big Data – grande sistema de armazenamento e análise de informações – constituído por dados

extraídos de exames laboratoriais, imagens bi ou tridimensionais e informações de prontuários médicos. Esse

material é necessário para se criar, em conjunto, modelos de IA que permitam fazer o diagnóstico e o prognóstico

de pacientes com a doença.

A reunião de cientistas de múltiplas áreas com profissionais de saúde vai permitir tabular, classificar e avaliar,

no mínimo, dados de cinco mil pacientes que já passaram pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto, ligado à

UERJ.

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“Queremos formar um grande time de cientistas

para usar toda a capacidade que a inteligência

artificial nos oferece para obter resultados

próximos a 90% no diagnóstico e no desfecho

desta doença”, destaca Karla Leite.

A iniciativa será trabalhada pela equipe da pós-graduação

em Telessaúde e Telemedicina nos próximos

três anos. Neste período, pretendem encontrar o modelo

cibernético inteligente de extração e processamento

de dados, coletados em diversas fontes, para

alcançar a máxima precisão na avaliação dos novos

pacientes. Os pesquisadores acreditam ainda que o

trabalho abrirá portas, inclusive, para o desenvolvimento

futuro de sistemas de inteligência artificial

que ajudem no diagnóstico e no prognóstico de outras

doenças como o câncer e a tuberculose endêmica.

“Estamos todos empolgados com esta oportunidade

propiciada pela CAPES pois sabemos o quanto um

sistema autônomo e remoto de telemedicina poderá

ser útil para toda a população das cidades do interior

do Brasil, carentes em sistemas de saúde mais avançados”,

observa Karla Leite Figueiredo. A utilidade

prática deste modelo, frisa, poderá ajudar a salvar

milhares de vidas em todo o País, não apenas por colaborar

como o diagnóstico no tratamento da doença,

mas também ajudando equipes médicas na identificação

dos danos causados pela COVID-19 em cada

paciente: “Queremos alcançar um modelo que tenha

a capacidade de dizer o que a pessoa tem e o porquê

dela ter aquela doença”.

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