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Resposta natural RLC - derivação (artigo) _ Khan Academy

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Ciências · Engenharia elétrica · Análise de circuitos

· Resposta natural e forçada

Resposta natural RLC - derivação

Uma derivação formal da resposta natural do circuito RLC. Escrito por

Willy McAllister.

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Introdução

Vamos dar uma olhada profunda na resposta natural de um

circuito resistor-indutor-capacitor (RLC). Este é o úl mo

circuito que analisaremos com o tratamento da equação

diferencial completa.

O circuito RLC é representa vo de circuitos reais que nós

realmente podemos construir, já que cada circuito real tem

alguma resistência finita. Este circuito tem um

comportamento complexo e rico que encontra aplicação em

muitas áreas da engenharia elétrica.

R

i

L

t=0

v C

+

C

O circuito para a resposta natural RLC.


O que estamos construindo

Nós vamos modelar o circuito RLC com uma equação

diferencial linear de 2ª ordem com a corrente, i, sendo uma

variável independente:

2

d i

L +

dt 2

di

R +

dt

1

C

i =

0

A equação caracterís ca resultante é:

s 2 R

+ s +

L

1

LC

=

0

Vamos encontrar as raízes da equação caracterís ca usando

a fórmula de Bhaskara:

s =

−R ±

2

R − 4L/C

2L

Subs tuindo as variáveis α e ω podemos escrever s de

forma um pouco mais simples:

o

s = −α ±

α2

− ω o 2

onde α =

R

2L

, e

ω = o

1

LC

α é chamado de fator de amortecimento e

de ressonância.

ω 0

é a frequência

Vamos resolver um exemplo de circuito RLC com valores de

componentes específicos e descobrir como a corrente e as

tensões se parecem.


Estratégia

Seguimos a mesma linha de raciocínio que usamos para

resolver o circuito de segunda ordem LC em um ar go

anterior.

1. Crie uma equação diferencial de segunda ordem com

base nas equações de - para os componentes , , e

C

. Usaremos a Lei de Kirchhoff das Tensões para

construir a equação.

2. Chute uma solução de forma consciente. Como de

costume, nosso palpite será uma função exponencial do

Ke st

po .

i v

3. Insira a solução proposta na equação diferencial. Os

termos exponenciais serão fatorados, deixando-nos

com uma equação caracterís ca na variável .

R L

4. Encontre as raízes da equação caracterís ca. Desta vez,

precisaremos usar a fórmula quadrá ca para calcular as

raízes.

5. Encontre as constantes ao calcular para as condições

iniciais.

6. Celebre a solução.

s

Modele o circuito com uma equação

diferencial

t = 0 − ,

R

i = 0 A i

+

+

L

vR

v L

v C

+

C

t = 0 − ,

v C

= V 0

t=0


Condições do circuito logo antes de fechar o interruptor: A corrente é 0 e

o capacitor é carregado até uma tensão inicial volts.

V 0

[notas sobre a atribuição de tensão]

Quando o interruptor é fechado, o circuito fica assim (agora

com as tensões rotuladas no indutor e no resistor, v e v ).

L

R

t = 0 + ,

i = ?

i

L

R

t = 0 + ,

+ vR

v C

= ?

+ +

C

v C

− −

t=0

v L

t = 0 +

Condições do circuito logo depois que o interruptor é fechado. Ainda

temos que encontrar a corrente e a tensão em . Resolvemos isto na

seção in tulada Encontre as condições iniciais.

Para cada elemento individual, podemos escrever as

equações de i- v.

v = L L

di

dt

v = R

−i R

1

v C = ∫ −i dt

C

Podemos escrever a Lei de Kichhoff das Tensões (LKT),

começando pelo canto inferior esquerdo e somando as

tensões ao longo da malha no sen do horário. O indutor


tem um aumento de tensão, enquanto o resistor e o

capacitor sofrem uma queda de tensão.

+v − L v − R v = C 0

Subs tuindo os termos de v

em função de i, temos:

pelos termos correspondentes

di

L +

dt

1

R i + ∫ i dt = 0

C

Se quiséssemos, poderíamos atacar esta equação e tentar

resolvê-la, mas o termo integral é estranho de se lidar.

Podemos sumir com essa integral, se rarmos a derivada da

equação inteira.

d di [ L + R i + i dt = 0

dt dt C

1 ∫ ]

i

Isto nos fornece a seguinte equação com uma derivada

segunda, uma derivada primeira e um termo simples em ,

tudo ainda con nua igual a 0.

2

d i

L +

dt 2

di

R +

dt

1

C

i =

0

Essa equação é chamada de equação diferencial ordinária

homogênea de segunda ordem. É homogênea porque cada

termo é relacionado ao i e seus derivados. É de segunda

ordem porque a derivada mais alta é uma derivada de

segunda ordem. É ordinária porque há apenas uma variável

independente (sem derivadas parciais). Agora podemos

resolver nossa equação diferencial.


Proponha uma solução

Tal como fizemos com problemas anteriores de resposta

natural (RC, RL e LC), assumimos uma solução com uma

forma exponencial. Funções exponenciais têm a incrível

propriedade de que as derivadas se parecem muito com a

função original. Quando você tem várias derivadas

par cipando em uma equação diferencial, é realmente bom

quando elas se parecem. Assumimos uma solução com este

formato:

i(t) = Ke st

K

é um parâmetro ajustável que representa a amplitude da

corrente.

s está no expoente ao lado de t, então ele deve representar

algum po de frequência ( s precisa estar em unidades de

1/t). Chamamos isto de frequência natural.

Tente a solução proposta

Em seguida, subs tua a solução proposta na equação

diferencial. Se a equação for verdadeira, então, nossa

solução é vencedora.

d 2 st

d

st

1

st

L Ke + R Ke + Ke = 0

dt 2 dt C

Agora, vamos trabalhar sobre os termos com derivadas.

Termo do meio: A primeira derivada do termo R é


d

st

R Ke = sRKe st

dt

Ke st

Termo principal: ramos a derivada do termo principal

duas vezes:

d

Ke

st

= sKe st

dt

d

st 2 st

sKe = s Ke

dt

logo, o termo principal se torna:

d 2 st 2 st

L Ke =

dt 2 s LKe

Subs tua-os de volta na equação diferencial:

2 st st

1

st

s LKe + sRKe + Ke = 0

C

Agora podemos fatorar o termo comum .

Ke st

Ke st ( s 2 1

L + sR + ) = 0

C

Torne a equação verdadeira

Agora, vamos descobrir quantas maneiras existem para que

possamos tornar esta equação verdadeira.

Nós poderíamos definir K como sendo 0. O que implica em

i = 0 e que não estamos colocando nada dentro do circuito


e obtendo nada dele. Defini vamente entediante.

O termo e st nunca se torna 0, a não ser que t varie até ∞. É

muito tempo daqui até lá. Isso nos fornece uma maneira

interessante de validar a equação: se o termo com todos os

s´s for zero.

2

1

s L + sR + =

C

0

Isso se chama equação caracterís ca do circuito LRC.

Resolva as raízes da equação caracterís ca

Vamos encontrar valores de s que tornem verdadeira a

equação caracterís ca. (Queremos encontrar as raízes da

equação caracterís ca.)

Temos exatamente a ferramenta certa para isto, a fórmula

quadrá ca:

Para qualquer equação quadrá ca: ax 2 + bx + c = 0 ,

a fórmula quadrá ca nos fornece as raízes (os zeros da

equação):

x =

−b ±

b2

− 4ac

2a

Retornando para a equação caracterís ca, podemos

subs tuir os nossos valores dos componentes do circuito

para obter as raízes. a = L, b = R e c = 1/C.


s =

−R ±

2

R − 4L/C

2L

Essa é a resposta para s, a frequência natural. Precisamos

examinar um pouco mais para compreender o significado

prá co desta solução.

Nós podemos tornar a notação mais compacta, subs tuindo

partes da expressão por duas novas variáveis, α e ω .

o

α =

R

2L

ω = o

1

LC

Deixe-me escrever a equação caracterís ca da seguinte

maneira ( dividindo tudo por L) :

s 2 R

+ s +

L

1

LC

=

0

Se usarmos α e ω , a equação caracterís ca pode ser

reescrita como:

o

s 2 + 2αs + ω

2

o = 0

Podemos reformular a equação quadrá ca pela manipulação

do denominador 2L até que ele esteja em cada termo no

numerador:

R

s = − ±

2L

( 2L

R )

2

4L/C

( 4L

2 )


O segundo termo sob a raiz quadrada se reduz a:

( 4L

2

4L/C

= ( 4L

2

) =

1

LC

E isto nos permite escrever s em termos de α e ω , ou seja:

o

s = −α ±

α2

− ω o 2

Nós sabemos que s é algum po de frequência (ele deve

possuir 1/t como unidade). Isso significa que os dois termos

que compõem s também são algum po de frequência.

α

é o chamado fator de amortecimento. Ele vai

determinar quão rápido o sinal total reduz até zerar.

ω o

é a chamada frequência de ressonância. Ela vai

determinar quão rápido o sistema oscila. Esta é a mesma

frequência de ressonância que nós encontramos na

resposta natural do

LC

Solução proposta, melhorada

A equação quadrá ca nos deu duas soluções para s,

chamaremos elas de s e . Precisamos incluir ambas na

1 s 2

solução proposta. Então, nós atualizamos nossa solução

proposta para ser uma combinação linear (a superposição)

de dois termos exponenciais separados com quatro

parâmetros ajustáveis:

i = K 1e s 1t

+ K

s t 2 e

2

s 1 e s

K e

2

1 K 2

são frequências naturais,

são termos de amplitude.


Circuito exemplo

Neste ponto, é ú l fazer um exemplo específico com alguns

valores de componentes reais, para ver como uma solução

par cular se sai. Aqui está o nosso circuito de exemplo:

t = 0 + ,

i = 0 A

i

L

1 henry

+

v L

R 2 ohms

+ vR

v C

+

− −

t=0

t = 0 + ,

v C

= 10 V

C

1 farad

5

Exemplo de resposta natural RLC. O capacitor tem uma tensão inicial de

10 volts. Não há nenhuma corrente fluindo no indutor no momento em

que o interruptor é fechado.

A equação diferencial para o circuito RLC é

2

d i

L +

dt 2

di

R +

dt

1

i =

C

0

Com os valores dos componentes reais torna-se:

2

d i

1 +

dt 2

di

2 +

dt

5i = 0

Como sempre, assumimos uma solução da forma:

i(t) = Ke st

Realizamos a análise que fizemos acima, o que resulta nesta

equação caracterís ca:

s 2 + 2s + 5 = 0


Solução para as raízes da equação caracterís ca com a

fórmula quadrá ca:

s =

−R ±

2

R − 4L/C

2L

Com os valores dos componentes reais:

s =

s =

−2 ±

−2 ±

22

− 4 ⋅ 1 ⋅ 5

2

4 − 20

2

s = −1 ±

−16

2

s = −1 ± j2

Engenheiros elétricos usam a letra j para indicar a unidade

imaginária −1, uma vez que já usamos i para corrente.

Conseguimos uma resposta complexa, assim como fizemos

com a resposta natural LC, só que desta vez a resposta

complexa inclui tanto uma parte real quanto uma parte

imaginária.

Resolver as raízes da equação caracterís ca nos deu duas

respostas possíveis s, então a solução proposta para i é

agora escrita como a superposição de dois diferentes

termos exponenciais:

Ciências

elétrica

Engenharia

Análise de

i = K 1 e (−1+j2)t + K

(−1−j2)t

2 e


circuitos

forçada

Resposta natural e

Resposta natural e forçada

intuição - 2

Resposta natural LC -

derivação - 1

Resposta natural LC -

derivação - 2

Os termos nos expoentes são conjugados de números

complexos. Vamos trabalhar a maneira em que eles estão

escritos. Nós podemos separar as partes reais e imaginárias

dos expoentes:

e fatorar o termo comum e −1t :

−1t −j2t

i = K 1e −1t e +j2t + K 2e e ,

Resposta natural LC -

derivação - 3

−t (

i = e K e + K e

1

+j2t

2 −j2t )

Resposta natural LC -

derivação - 4

Exemplo de resposta

natural LC

Resposta natural LC

Resposta natural LC -

derivação

Resposta natural RLC -

intuição

Perceba como a parte real de s veio através do processo de

fatoração para nos dar o termo principal, um decaimento

exponencial, e −t .

Os termos entre parênteses são uma soma de dois

exponenciais imaginários onde os expoentes são

conjugados de números complexos. Isso parece com o que

vimos na resposta natural LC. Como fizemos antes, nós

recorremos a fórmula de Euler para nos ajudar com estes

termos.

Resposta natural RLC -

derivação

Resposta natural RLC -

variações

Próxima lição

Fórmula de Euler

Usando as expansões da série de Maclaurin para e jx , sen jx,

e cos jx, é possível derivar a fórmula de Euler:

+jx

e =

cos x + j sen x

e

−jx

e =

cos x − j sen x


No vídeo relacionado, sempre que Sal diz i, nós dizemos j.

Estas fórmulas nos permitem transformar

número complexo normal.

imagin rio

e á

em um

Use a fórmula de Euler

Podemos usar a fórmula de Euler para transformar a soma

K 1 e +j2t + K

−j2t 2 e

para

K (cos 2t +

1 j sen 2t) + K (cos 2t −

2 j sen 2t).

Mul plica-se pelas constantes K e :

1 K 2

K 1 cos 2t + jK 1 sen 2t + K 2 cos 2t − jK 2 sen 2t ,

e agrupa os termos do cosseno e os termos do seno:

(K 1 + K 2) cos 2t + j(K 1 − K 2) sen 2t

Sem desordenar a equação, podemos simplificar sua

aparência se subs tuirmos os K's desconhecidos por A's

desconhecidos. Sendo A 1 = (K 1 + K 2)

, e A 2 = j(K 1 − K 2).

A expressão anterior se torna:

A 1 cos 2t + A 2 sen 2t

E agora colocamos isso de volta em nossa solução proposta:


−t

i = e (A 1 cos 2t + A 2 sen 2t)

Até aqui, tudo bem. Em seguida, precisamos descobrir

A 2

usando as condições iniciais.

A 1

e

Encontre as condições iniciais

Para uma equação de segunda ordem, você precisa de duas

condições iniciais para obter uma solução completa: uma

para a variável independente, i, e outra para sua primeira

derivada, di/dt.

Se determinarmos i e di/dt em um instante específico,

podemos descobrir A e .

1 A 2

Encontrar as condições iniciais para RLC é pra camente o

mesmo do circuito LC. Só temos de levar em conta o

resistor.

Aqui está o que sabemos sobre t = 0 −

do interruptor ser fechado):

(o instante logo antes

R 2 ohms

t = 0 − ,

i = 0 A i + −

+

vR

+

L v L

v C

1 henry − −

t=0

t = 0 − ,

v C

= V 0

C

1 farad

5

Condições do circuito logo antes de fechar o interruptor. Em t = 0 − ,

a corrente é 0 e a tensão inicial no capacitor é v = 10 V.

C


O interruptor está aberto, então

A tensão inicial do capacitor é especificada:

v (0 ) =

C − V 0

.

Se t = 0 + é o instante logo após o interruptor fechar, nosso

+

obje vo é encontrar i(0 ) e di/dt(0 + ). Nós conhecemos

algumas propriedades dos indutores e capacitores que nos

dizem o que acontece quando o interruptor se fecha,

passando de a :

i(0 ) = 0

t = 0 − t = 0 + +

i(0 ) = i(0 ) =

A corrente no indutor não pode variar

instantaneamente, logo

A tensão no capacitor não pode variar

instantaneamente, logo

0

v C (0 + ) = v C(0 − ) = V 0

t = 0 + ,

i = 0 A

i

L

1 henry

+

v L

R 2 ohms

+ vR

v C

+

− −

t=0

t = 0 + ,

v C

= 10 V

C

1 farad

5

Condições do circuito logo depois do interruptor ser fechado, em t = 0 + .

+

i(0 ) = 0 e v C (0 + ) = 10 V.

Agora nós já conhecemos uma condição inicial, i(0 ) =

+

0

conhecemos algo sobre a tensão, mas não conhecemos

+

di/dt(0 ).

, e

Vamos lá, em busca da segunda condição inicial, di/dt(0 + ).

Toda vez que eu vejo di/dt isso me faz lembrar a equação

i- v do indutor. Se pudermos descobrir a tensão que passa

pelo indutor, podemos determinar di/dt.

Vamos fazer isso

pelo processo de eliminação.


A Lei de Kirchhoff das Tensões na malha é:

+v − L v − R v = C 0

Visto que i(0 ) =

resistor, v

+

0

, isso significa que a tensão através do

, tem que ser . Também sabemos que a tensão

R 0

no capacitor é v C = V

com estes valores:

v L − 0 − V =

0 0

0

. Vamos preencher a equação LKT

E agora conhecemos a tensão no indutor em t = 0 + :

v = L

V 0

Podemos usar isto para derivar di/dt usando a equação i-v

do indutor.

v

+

di

+

L(0 ) = L (0 )

dt

di

10 = 1 (0

+

)

dt

di

+

(0 ) = 10 A/sec

dt

No instante logo após fechar o interruptor, a corrente na

bobina possui uma taxa de variação inicial de 10 amperes

por segundo.


A

Encontre as constantes e

usando as condições iniciais

A 1 2

Como um lembrete, a nossa solução proposta é:

−t

i = e (A 1 cos 2t + A 2 sen 2t)

e as condições iniciais são:

+

i(0 ) = 0

di

+

(0 ) = 10

dt

Se calcularmos i em t = 0, podemos encontrar uma das

constantes A . Inserir t = 0 e i = 0 na solução proposta:

−0

0 = e (A 1 cos 2 ⋅ 0 + A 2 sen 2 ⋅ 0)

0 = 1 (A 1 cos 0 + A 2 sen 0)

0 = (A ⋅ 1 1 + A ⋅ 2 0)

A = 1 0

A =

1 0

, então o termo cosseno sai da solução. Uma

constante a menos, só falta uma. Nossa solução proposta

agora é:

i = A 2 e −t sen 2t


Vamos então determinar

inicial:

A 2

usando a segunda condição

Precisamos de uma equação para a derivada de i. Onde

podemos descobrir isso? Que tal pegar a derivada da

solução proposta?

di

dt

=

d ( A e −t sen 2t

dt 2 )

A solução proposta é o produto de duas funções, então para

calcular sua derivada, usamos a regra do produto

( fg ) ′ ′

= f g + f g ′

Iden fique as duas partes do produto e suas derivações:

f = A e g =

2 −t sin 2t

f ′ = −A 2 e −t g ′ = 2 cos 2t

Monte as peças de acordo com a regra do produto:

di

dt

di

dt

=

=

−A 2 e −t sen 2t + A 2 e −t 2 cos 2t

A 2 e −t (2 cos 2t − sen 2t)

Podemos avaliar esta expressão em t = 0 + :

10 = A 2e −0 (2 cos 0 − sen 0)

10 = A ⋅ 2 1 ⋅ (2 − 0) = 2A 2


A 2 = 5

Solução para corrente

E finalmente, depois de muito trabalho duro, a solução para

a corrente é:

i = 5e

−t

sen 2t

O gráfico de i como uma função do tempo se parece com

isto:

i (amperes)

3,5

3

2,5

2

1,5

1

0,5

-1,5

-1

0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5

t (s)

-1

-1,5

-2

-2,5

-3

-3,5

1

A resposta natural de um circuito RLC, R = 2 Ω, L = 1 H, and C = F. As

5

curvas mais claras representam ± 5e −t , as envoltórias da onda senoidal em

decaimento.


Quando o interruptor é fechado, a corrente sofre um grande

impulso posi vo e assume o formato da primeira

concavidade de uma onda senoidal. A onda senoidal

rapidamente desaparece depois de algumas oscilações, pois

a energia do sistema se dissipa rapidamente sob a forma de

calor conforme a carga vai e vem pelo resistor.

O papel da "fricção", neste exemplo, interpretado pelo valor

do resistência, representa uma taxa de dissipação de energia

razoavelmente alta. A corrente visivelmente muda de sinal

somente duas vezes antes de ir a zero.

Este é um exemplo de uma solução sub-amortecida. Vamos

apresentar este termo descri vo na próxima seção.

Resolver as tensões

t = 0 + ,

i = 0 A

i

L

1 henry

+

v L

R 2 ohms

+ vR

v C

+

− −

t=0

t = 0 + ,

v C

= 10 V

C

1 farad

5

Há apenas uma corrente no circuito. Agora que sabemos a

resposta natural da corrente, podemos encontrar a resposta

natural das três tensões.

Tensão do resistor

Usamos a Lei de Ohm para encontrar a tensão no resistor:

( há um sinal de − pois i está ao contrário em relação a v )

R


v = R

−i R

v

−t

R = −5e sen 2t ⋅ 2 Ω

v

−t

R = −10e sin 2t

Tensão do indutor

O tensão no indutor surge da equação i- v do indutor:

v = L L

di

dt

d

v L = 1 ⋅ (5e−t

sin 2t)

dt

[mostrar os passos da derivada]

v L = −5e

−t(sin 2t − 2 cos 2t)

Tensão do capacitor

Para encontrar a tensão no capacitor, podemos usar a forma

integral da equação i- v do capacitor: ( mais um outro sinal

de − extra, pois o sen do de i é contrário ao de v )

C

1

v C = ∫ −i dt

C

1

v C = ∫

−t

−5e sin 2t dt

1/5

[mostrar a integração]


v

−t

C = 5e (sin 2t + 2 cos 2t)

Aqui estão todas as três tensões plotadas juntas:

v (volts)

11

10

9

8

−t

v L = −5e (sin 2t − 2 cos 2t)

7

6

−t

v C = +5e (sen 2t + 2 cos 2t)

5

4

3

2

1

-1,5

-1

0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5

t (s)

-2

-3

-4

-5

−t

v R = −10e sin 2t

[Uma outra maneira de determinar a tensão do capacitor

usando a LKT.]

Resumo

O circuito RLC é o equivalente eletrônico de um pêndulo

oscilante com atrito. O circuito pode ser modelado por essa

equação diferencial linear de 2a-ordem:

2

d i

L +

dt 2

di

R +

dt

1

C

i = 0

A equação caracterís ca resultante é:


s 2 R

+ s +

L

1

LC

=

0

Vamos encontrar as raízes da equação caracterís ca usando

a fórmula quadrá ca:

s =

−R ±

2

R − 4L/C

2L

Subs tuindo as variáveis α e ω escrevemos s de forma um

pouco mais simples:

o

s = −α ±

α2

− ω o 2

onde α =

R e ω o

2L

=

1

LC

Terminamos por resolver um circuito de exemplo cujos

componentes produziram uma corrente (e tensões) que

oscila algumas vezes.

As raízes da equação caracterís ca podem assumir tanto

formas reais quanto complexas, dependendo do dimensão

rela va de α e ω . No próximo ar go, descreveremos estas

três formas em maiores detalhes:

amortecimento supercrí co,

duas exponenciais decrescentes

amortecimento crí co,

exponencial decrescente

amortecimento subcrí co,

de amplitude decrescente

[Aviso de direitos autorais]

o

α = ω

α > ω

0

, que é a soma de

0, que é uma t⋅

α < ω

0

, que é uma senóide


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Resposta natural RLC - intuição

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