28.01.2021 Views

COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)

APDC 224 - A Senhora Simplex Setembro 2017

APDC 224 - A Senhora Simplex
Setembro 2017

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

interessados, tendo em conta a<br />

situação do mercado e o facto<br />

de a pay tv continuar a ganhar<br />

terreno aos canais de sinal<br />

aberto, graças à adesão massiva<br />

aos pacotes convergentes de<br />

comunicações. No ano passado,<br />

os canais pay tv tinham uma<br />

audiência de quase 40%, bem<br />

acima dos 34,9% de 2015 (dados<br />

da Iniciative). A dispersão<br />

das audiências no universo<br />

dos canais pay tv é cada vez<br />

maior, sendo que os canais de<br />

informação se destacam no top<br />

dos mais vistos. Logo a seguir ao<br />

Hollywood, vêm a SIC Notícias,<br />

CMTV e TVI24. O CMTV, o canal<br />

da Cofina, passou num ano da<br />

13ª posição para a 3ª.•<br />

IMPRENSA:<br />

negócio CADA<br />

VEZ MAIS DIGital<br />

Se a queda das vendas das<br />

publicações em papel é<br />

inexorável, a presença do digital<br />

ainda está muito longe de gerar<br />

receita para compensar as<br />

perdas. Os dados do primeiro<br />

semestre da APCT - Associação<br />

Portuguesa para o controlo<br />

de Tiragem e Circulação<br />

comprovam-no. Só os quatro<br />

diários nacionais – CM, DN,<br />

JN e Público – venderam, em<br />

média, menos 16 mil exemplares<br />

por dia no 1º semestre, com<br />

uma quebra de 9% face a 2016<br />

(onde o recuo foi de 8,7%).<br />

Nem o semanário Expresso e as<br />

newsmagazines Sábado e Visão<br />

escaparam ao recuo das vendas.<br />

Só o líder de mercado Correio<br />

da Manhã caiu mais de 10%, tal<br />

como o Expresso. Mas a aposta<br />

dos grupos de media na venda<br />

de conteúdos digitais continua<br />

muito aquém do desejável.<br />

O Expresso, que é o líder<br />

destacado no online, tem 23 mil<br />

subscrições da sua oferta, com<br />

um crescimento homólogo de<br />

12%. A seguir, surge o Público,<br />

com 13,5 mil subscritores (mais<br />

12,3%). Já o JN, DN e CM têm<br />

subscrições online muito mais<br />

baixas – se 5,1 mil, 3,5 mil e mil<br />

- sendo que o diário generalista<br />

da Cofina apresenta mesmo uma<br />

perda de mais de 12% na sua<br />

oferta. Entre as newsmagazines,<br />

a Visão tinha uma circulação<br />

digital paga de 6,5 mil (+16,9%)<br />

e a Sábado de 1,7 (+15,8%).<br />

Dados de 2016 mostram que<br />

59% dos portugueses leram<br />

ou folhearam a última edição<br />

de um título de imprensa. O<br />

Bareme Imprensa Crossmedia,<br />

da Marktest, mostra que cerca<br />

de 1,7 milhões de portugueses<br />

leram notícias através de apps,<br />

em smartphones ou tablets. Os<br />

sites foram o segundo canal<br />

mais usado, mas há quem prefira<br />

ler as newsletters recebidas por<br />

email. Gratuitas.•<br />

PUBLICIDADE:<br />

CRESCimento<br />

moderado<br />

Se a publicidade nos principais<br />

grupos de media voltou a<br />

recuar, sobretudo no segundo<br />

trimestre, o facto é que as<br />

previsões apontam para um<br />

crescimento moderado este ano.<br />

Este segmento, que continua a<br />

representar a grande fonte de<br />

receitas dos grupos de media<br />

nacionais, deverá aumentar<br />

4,8% este ano, segundo a<br />

IPG Mediabrands, que faz as<br />

contas aos valores praticados<br />

pelo mercado, que se situam<br />

mais de 90% abaixo da tabela,<br />

pelas contas da ERC. No total,<br />

o mercado publicitário deverá<br />

alcançar este ano os 543 milhões<br />

de euros, depois de em 2016 ter<br />

subido 4,7%, gerando 518 milhões<br />

de receitas. Tal como nos anos<br />

anteriores, as publicações em<br />

papel vão manter-se em queda:<br />

na imprensa o recuo será de 23%,<br />

para 18 milhões; nas revistas de<br />

15%, para 20 milhões. Noutros<br />

segmentos, o digital, o segundo<br />

meio preferido pelos anunciantes,<br />

deverá crescer 20%, para 122<br />

milhões de euros. Já a televisão,<br />

que mantém a liderança na<br />

publicidade, sobe 7,6%, para um<br />

total de 281 milhões. Os canais<br />

de sinal aberto ficam com a<br />

grande fatia, de 225 milhões de<br />

receitas (mais 3%) e os canais por<br />

assinatura com 56 milhões (mais<br />

8%). Publicidade exterior e rádio<br />

também sobem para 63 milhões<br />

(mais 2%) e 37 milhões (mais 3%).<br />

Estimativas da ERC indicam que<br />

56,7% do mercado publicitário<br />

nacional era, em 2016, controlado<br />

pela Cofina, Impresa, Media<br />

Capital e RTP. •

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!