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Directório Global das TIC | Empresas e Profissionais | 2016/2017

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66 | PUBLIREPORTAGEm diretório global <strong>das</strong> tic | 67<br />

Os desafios da segurança<br />

de informação:<br />

A visão da Layer8<br />

entrevista a fernando cardoso, Chief Technical Officer da layer8<br />

Fernando Cardoso<br />

CTO<br />

Quem é a LAYER8?<br />

A LAYER8 é uma companhia portuguesa<br />

focada no mercado da segurança da informação<br />

e gestão da conformidade. Foi fundada<br />

em 2011 por um grupo de profissionais<br />

com uma vasta experiência neste<br />

mercado e, desde a sua fundação, teve<br />

como missão o investimento contínuo na<br />

criação de valor e procura de inovação para<br />

o mercado da segurança da informação.<br />

Tendo sido fundada em 2011,<br />

num contexto de crise económica<br />

profunda no nosso país, não vos foi<br />

difícil arrancar com o projecto?<br />

De facto, o timing para a criação da<br />

empresa poderia ter sido mais favorável.<br />

No entanto, a experiência da equipa que<br />

já referi teve um papel determinante no<br />

nosso sucesso. Como em muitas outras<br />

áreas, mas sobretudo na segurança, a confiança<br />

é fulcral e o facto de termos uma<br />

equipa reconhecidamente competente<br />

no nosso âmbito de actuação foi muito<br />

importante para o arranque do projecto.<br />

Paralelamente, de forma a podermos<br />

mitigar o risco de enfrentarmos um mercado<br />

nacional numa conjuntura económica<br />

desfavorável, iniciámos, desde logo,<br />

uma iniciativa de internacionalização que<br />

nos permitiu, de forma rápida e através<br />

de uma rede de parceiros conhecedora<br />

dos seus mercados, realizar projectos no<br />

estrangeiro.<br />

Em que geografias ocorreram esses<br />

projectos? A LAYER8 tem escritórios<br />

em que países?<br />

Grande parte dos projectos foram adjudicados<br />

por clientes na Suíça, Holanda e<br />

Luxemburgo. Tratando-se na sua maioria<br />

de multinacionais, acabámos por executar<br />

trabalhos nos 5 continentes, em países tão<br />

diferentes quanto a Islândia, a Indonésia<br />

ou os Estados Unidos da América. Neste<br />

momento, para além destas geografias e<br />

dos PALOP, a nossa aposta está a ser feita<br />

nos Emiratos Árabes Unidos, onde temos<br />

uma representação comercial no Dubai.<br />

Nos outros países, actuamos através de<br />

parceiros locais.<br />

Essa experiência internacional<br />

trouxe-vos uma visão diferente<br />

em relação à segurança da informação?<br />

Curiosamente, trouxe-nos uma visão de que<br />

os desafios, independentemente da geografia<br />

ou dos negócios, são muito mais semelhantes<br />

do que estávamos à espera. É certo<br />

que há verticais que têm necessidades<br />

específicas ou países que têm uma legislação<br />

particular mas, no âmago, to<strong>das</strong> as empresas<br />

têm os mesmos desafios e objectivos.<br />

E quais são esses desafios?<br />

São muitos e, aliados à evolução <strong>das</strong> tecnologias<br />

de informação, altamente dinâmicos.<br />

Sempre que um novo termo ou acrónimo<br />

aparece no IT, a segurança tem que se alinhar<br />

com ele: Cloud, Big Data, Mobile ou BYOx<br />

(Bring Your Own X) são alguns exemplos<br />

recentes. Para além desses, outros temas<br />

têm-se vindo a firmar ao longo do tempo<br />

no topo <strong>das</strong> preocupações <strong>das</strong> empresas.<br />

O cibercrime, principalmente com o crescimento<br />

<strong>das</strong> ameaças do tipo ransomware,<br />

tem ganho destaque no topo <strong>das</strong> preocupações<br />

<strong>das</strong> empresas, mas temáticas como<br />

a privacidade dos dados e a sua regulamentação,<br />

fruto <strong>das</strong> recentes alterações<br />

legislativas, têm também andado na ordem<br />

do dia.<br />

Tocou num tema que tem causado<br />

algum impacto nas empresas por todo<br />

mundo, o ransomware. Porque é que tem<br />

sido dado tanto destaque a esta ameaça<br />

e porque é que ela tem sido<br />

tão bem-sucedida?<br />

O ransomware – software que cifra informação<br />

que (na maior parte <strong>das</strong> vezes) apenas<br />

pode ser recuperável através de um pagamento<br />

de um “resgate” aos criminosos –<br />

– para além dos prejuízos que infelizmente<br />

provoca, teve como mérito trazer para<br />

dentro <strong>das</strong> empresas (e pessoas) afecta<strong>das</strong><br />

uma maior visibilidade sobre o risco e o<br />

impacto que um incidente de segurança<br />

podetrazer. No mercado da segurança é<br />

muito difícil, na grande maioria <strong>das</strong> organizações,<br />

justificar investimentos na área,<br />

porque tradicionalmente é vista como um<br />

“nice to have” em que se pode investir caso<br />

não se esgote o orçamento. Esta abordagem<br />

acontece exactamente porque não há<br />

uma clara visão sobre o risco que determinada<br />

organização ou empresa incorre caso<br />

um incidente de segurança ocorra. Ora o<br />

ransomware, infelizmente, faz com que as<br />

suas vítimas sejam obriga<strong>das</strong> a repensar<br />

sobre a eficácia ou, algumas vezes, a ausência<br />

de controlos nas suas organizações.<br />

Mas não seria de esperar que, em <strong>2016</strong>,<br />

as empresas já estivessem prepara<strong>das</strong><br />

para estas ameaças, tal como já estão<br />

para os vírus e o SPAM?<br />

A preparação face ao ransomware não é<br />

muito diferente da que deve estar subjacente<br />

a outras ameaças de segurança.<br />

Devemos estar preparados com tecnologia<br />

que permita identificar e prevenir este tipo<br />

de ataques, devemos ter processos que<br />

nos orientem quer para a prevenção quer<br />

na contenção, caso um incidente ocorra,<br />

e devemos ter pessoas sensibiliza<strong>das</strong> para<br />

reconhecer e notificar as ameaças. Em<br />

suma, para a segurança ser efectiva, neste e<br />

em qualquer outro caso, só com tecnologia,<br />

processos e pessoas devidamente envolvidos<br />

se poderá ter sucesso.<br />

A oferta da LAYER8 vai de alguma forma<br />

de encontro a estas necessidades?<br />

Sem dúvida. Desde o início da empresa<br />

que quisemos ter uma oferta suficientemente<br />

alargada para que pudéssemos<br />

endereçar to<strong>das</strong> as necessidades relativas<br />

a segurança da informação e gestão de<br />

conformidade nos nossos clientes. Sempre<br />

soubemos que, para o fazer, tínhamos de<br />

cobrir os três pilares: Tecnologia, Processos<br />

e Pessoas. Foi por isso que criámos diversas<br />

áreas dentro da LAYER8, cada uma delas<br />

vocacionada para responder a diversos<br />

desafios: a área de “Technology”, onde<br />

executamos projectos de cariz tecnológico<br />

implementando soluções best of breed<br />

Sempre que um novo<br />

termo ou acrónimo<br />

aparece no IT,<br />

a segurança tem que<br />

se alinhar com ele.

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