GUIA DE SAÚDE OCULAR - Grupo H.Olhos (2021)

Por que cuidar da visão
é tão importante?
A visão é o sentido
responsável por cerca de
75% das informações que
recebemos do mundo ao
nosso redor.
Por isso, uma boa visão é
fundamental para uma boa
qualidade de vida.
Neste guia, você encontrará
dicas de como preservar a
saúde ocular em situações do
dia a dia e aprenderá de forma
segura e rápida.
Lembre-se: nunca é cedo para
se preocupar com a visão.
Consulte um oftalmologista
regularmente.
Seja mais um agente de saúde
ocular do Grupo H.Olhos.
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Grupo H.Olhos: referência
em oftalmologia.
A visão é o sentido mais importante
do ser humano, por isso precisa
de cuidados especiais com quem
entende do assunto.
O H.Olhos, um dos maiores
hospitais de oftalmologia do
Brasil, possui um corpo clínico
com mais de 120 profissionais
especializados em: catarata;
glaucoma; retina; refração;
úvea; córnea; neuroftalmologia;
patologias externas; plástica
ocular; vias lacrimais; tumores
oculares; órbita; estrabismo;
laboratório de microbiologia;
ultrassom; imagem;
e pronto-socorro.
O site do H.Olhos é um ótimo local
para maiores esclarecimentos a todos
os temas relacionados à visão:
www.hospitalholhos.com.br.
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Nunca é cedo demais para se
preocupar com a visão
Durante a gravidez
Fazer o pré-natal é a maneira mais
simples de evitar riscos para a
saúde do bebê. Se doenças como
a rubéola e a toxoplasmose afetam
a mãe durante a gravidez, podem
prejudicar também a criança,
acarretando problemas neurológicos
e cegueira.
As infecções no canal do parto
podem ser transferidas para
os olhos do bebê, e há colírios
que são prejudiciais ao embrião.
Uma grávida com sintomas deve
consultar um oftalmologista e nunca
se automedicar.
Consulte seu médico sobre as
principais doenças transmissíveis
durante a gestação para entender
como sua saúde pode ser melhor
acompanhada.
Nos primeiros anos
Combatendo a ambliopia (baixa
de visão irreversível causada por
privação)
Os bebês podem apresentar
alterações nos olhos desde os
primeiros dias de vida. As principais
infecções que eventualmente
causam danos oftalmológicos são
a toxoplasmose, o sarampo,
a catapora, a rubéola e o
citomegalovírus (CMV). Nos recémnascidos,
ainda no hospital, o médico
examina a pupila do bebê e faz o
“teste do olhinho”, tecnicamente
conhecido como teste do reflexo
vermelho. Se for constatada alguma
alteração, é importante consultar
um oftalmologista. Esse exame não
identifica se o bebê enxerga bem
e não deve interferir na primeira
consulta que o recém-nascido deve
realizar logo no primeiro ano de
vida. Bebês prematuros devem ser
submetidos a exames oftalmológicos
detalhados. Além disso, o prematuro
severo, nascido com menos de
30 semanas de gestação ou com
peso inferior a 1,6 quilos deve ser
examinado nas primeiras semanas
de vida.
Na infância
O sistema visual é desenvolvido
até, aproximadamente, os oito anos
de idade. Se a criança apresentar
queixas de dores de cabeça ou malestar
após esforço visual, franzir a
testa para enxergar ou se aproximar
muito da TV, tablet, smartphone,
computador, caderno ou livro, e reagir
com incômodo à oclusão de um dos
olhos, procure um oftalmologista.
Caso seja necessário usar óculos,
tampão ou fazer exercícios ortópticos,
os pais devem encarar a questão com
naturalidade, pois, dessa forma,
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Problemas mais comuns
ajudarão a criança a não sentir
vergonha e aceitar o tratamento
indicado. Segundo um protocolo
de 1998, da Organização Mundial
da Saúde (OMS), crianças devem
passar em consultas oftalmológicas
mesmo sem apresentarem sintomas
e sinais até os dois anos, antes dos
quatro e depois até os seis anos de
idade. Mantenha uma conversa com
o oftalmologista sobre o uso correto
de tablets e smartphones até a
formação do sistema ocular.
Atualmente, há protocolos com
tratamentos tópicos e uso de
colírios para combater a alta miopia.
É muito importante o diagnóstico
e tratamento precoce de doenças,
como, por exemplo, o estrabismo.
Crianças com suspeita de desvio
dos olhos devem ser examinadas
pelo oftalmologista o mais cedo
possível, e também os filhos de
pais estrábicos ou com história de
pessoas na família com visão baixa
por ambliopia.
Ambliopia (“olho preguiçoso”)
Aparece quando a visão da
criança não se desenvolve e se
torna fraca em um ou nos dois
olhos. A doença pode acontecer
mesmo quando tudo parece
normal. Estrabismo, catarata e
necessidade de grau de óculos
maior em um dos olhos são as
principais causas de ambliopia
que deve ser tratada o quanto
antes. Em um tratamento, usa-se
tampão no olho saudável para
forçar o outro a se desenvolver.
O uso do tampão também pode
acontecer de forma alternada (um
olho de cada vez, dependendo
da necessidade). Óculos e lentes
de contato na infância podem ser
indicados como tratamentos.
Conjuntivite
A conjuntivite é reconhecida
pelos olhos vermelhos, presença
de secreção, lacrimejamento,
inchaço das pálpebras, coceira
e aumento da sensibilidade à
luz. Tanto a da criança como
a do adulto, pode ser causada
por diferentes agentes e ter
sintomas semelhantes. Por isso,
o tratamento sempre deve ser
orientado pelo oftalmologista.
Não utilize colírios sem indicação
médica.
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Priorize sempre a
saúde ocular
Na vida adulta
Os exames oftalmológicos devem
ser feitos de forma periódica,
principalmente ao aparecimento
de qualquer declínio da capacidade
visual. Todas as pessoas devem,
sempre que possível, submeterse
ao exame de avaliação dos
olhos, com o objetivo de detectar
possíveis problemas e alterações.
Não se deve contentar com testes
realizados em Detran ou óticas.
Uma consulta oftalmológica é muito
maior do que um teste de visão.
Problemas mais comuns
Catarata
A catarata pode fazer com que a
visão fique turva ou escurecida.
As cores parecem desbotadas e
a visão noturna fica prejudicada.
Esses sintomas aparecem porque
o cristalino (lente interna do
olho) começa a se tornar opaco
devido ao processo natural de
envelhecimento, ao uso prolongado
de algumas medicações, um trauma
ou ao histórico familiar.
O único tratamento para a catarata
é a cirurgia. Não existem colírios ou
óculos capazes de solucioná-la.
Glaucoma
O glaucoma, no início, é uma doença
assintomática (não apresenta sinais,
não causa dor ou perda súbita da
visão). A perda de visão compromete,
primeiramente, a área periférica.
Depois, o campo visual estreita-se de
forma progressiva até se transformar
em visão tubular, podendo evoluir
para cegueira. Os pacientes com mais
chances de desenvolver glaucoma
são os de raça negra, diabéticos,
idosos ou que têm histórico familiar
da doença. O exame oftalmológico
periódico é fundamental para a
detecção da elevação da pressão
intraocular e o aparecimento dos
danos ao nervo óptico, o que
caracteriza o glaucoma.
Em geral, o tratamento é feito
com colírios, recorrendo-se ao
laser ou cirurgias dependendo da
recomendação médica.
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Degeneração macular
relacionada à idade (DMRI)
A principal causa de perda da visão
após os 60 anos é a degeneração
da mácula, uma pequena área de
melhor qualidade da visão, localizada
no fundo do olho, na retina.
A percepção de cores e detalhes
fica comprometida, e podem
aparecer distorções das imagens
e manchas escuras no centro da
visão. Fumantes, hipertensos e
obesos são grupos predispostos a
desenvolver esse quadro. Da mesma
forma, a exposição à luz solar e o
histórico familiar podem acelerar o
desenvolvimento da doença.
A detecção das alterações oculares e
da visão causadas pela degeneração
é feita por meio de exames
oftalmológicos específicos do fundo
de olho. Para tratá-la, é importante
mudar o estilo de vida. Tratamento
com injeções intraoculares podem
também limitar as perdas da visão.
O retinólogo é o especialista que
pode acompanhar a DMRI e orientar
sobre a incidência de luz azul e
ultravioleta no olho.
Retinopatia diabética (RD)
Com o tempo, o diabetes afeta o
sistema circulatório da retina, no
fundo do olho. Essas complicações
podem distorcer ou tornar borradas
as imagens que a pessoa enxerga.
Uma das maiores causas de
cegueira no mundo, a RD pode
chegar ao estágio proliferativo e se
tornar de difícil recuperação.
As melhores proteções contra a
retinopatia diabética são o controle
do diabetes e a realização de
exames oftalmológicos periódicos.
Não espere o surgimento de sinais
ou sintomas. A retinopatia diabética,
na maioria das vezes, é silenciosa e
avança de forma muito lenta. Faça,
pelo menos uma vez ao ano, um
exame de fundo de olho.
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Ceratocone
É uma doença congênita, ou
seja, a pessoa já nasce com a
predisposição a desenvolvê-la.
Caracteriza-se pelo encurvamento
e afinamento progressivo da
córnea, que fica com um formato
parecido com um cone e se
desenvolve geralmente, entre os
10 e 25 anos de idade, e tende a
progredir até os 40 anos. O ato
de coçar os olhos com frequência
pode estar diretamente ligado ao
afinamento da córnea. A incidência
mais comum é a espontânea, mas
há casos de histórico familiar. A
suspeita começa com dificuldade
de enxergar mesmo com óculos,
sendo necessária a troca
frequente das lentes.
As opções de tratamento variam
de acordo com os estágios da
doença. Nas fases iniciais é
recomendado somente o uso de
óculos. Em estágios moderados,
são necessárias lentes de contato,
e na progressão da doença, o
tratamento pode ser cirúrgico.
Estrabismo
É uma doença ocular caracterizada
pelo desalinhamento dos olhos.
Normalmente, tem início durante a
infância, mas pode descompensar
durante a adolescência ou vida adulta.
É importante tratar o estrabismo
assim que seja percebido.
O desenvolvimento adequado
da visão depende da formação
adequada da imagem na retina.
O tratamento pode variar desde
oclusão do olho bom para estimular
o desenvolvimento da visão do olho
desviado, exercícios ortópticos, uso
contínuo dos óculos e, se necessário,
tratamento cirúrgico.
A correção do chamado estrabismo
estético deve ser conversada
com o médico estrabólogo para
melhor entendimento do que pode
ser feito para aliviar questões de
constrangimento pessoal.
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Hordéolo
Popularmente conhecido por terçol,
o hordéolo pode se manifestar de
forma interna e externa. O hordéolo
externo é um pequeno abscesso
que ocorre na borda das pálpebras.
O hordéolo interno é causado pela
infecção das glândulas sebáceas
presentes na parte interna das
pálpebras. Não apresentam nenhuma
gravidade especial, mas geralmente
incomodam, são dolorosos e duram
cerca de 7 a 15 dias. Podem ocorrer
em pessoas de todas as idades.
Em geral, podem ser curados
rapidamente com a aplicação de
compressas de água morna. Porém, é
imprescindível que um oftalmologista
realize o exame para confirmar o
diagnóstico e conduta adequada.
Calázio
É um inchaço da pálpebra, causada
pela inflamação de uma das
glândulas que produzem material
sebáceo (gordura), localizadas nas
pálpebras superior e inferior. Na
maioria dos casos, a única queixa é
de uma protuberância na pálpebra,
mas em outros casos, pode haver
um ponto doloroso definido.
O tratamento do calázio pode variar,
e um calázio que não respondeu
a outros tratamentos, pode ser
removido cirurgicamente, uma vez
que a inflamação inicial
já tenha diminuído.
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Descolamento
de retina
O descolamento de retina é uma
doença ocular caracterizada pela
separação da retina da parte mais
interna do globo ocular. Essa
separação, geralmente, resulta de
uma rasgadura na retina.
Não causa dor e, na fase inicial da
doença, a pessoa pode enxergar
luzes piscando como flashes ou
algo flutuando no campo de visão.
Já nas fases avançadas, a visão
fica embaçada e ocorre perda de
partes do campo visual.
Em casos graves, pode ocorrer a
perda total da visão.
O tratamento do descolamento
consiste em procedimentos
cirúrgicos, uma vez que a retina
esteja descolada, não há como
fazer o tratamento de outra forma.
O tipo de tratamento depende do
quadro apresentado.
Dica: pessoas com alta miopia
devem sempre procurar o
oftalmologista para exames de
fundo de olho, pois como possuem
a retina mais frágil e fina, o risco de
ter descolamento aumenta.
Pterígio
O pterígio é uma doença ocular
caracterizada pelo aparecimento
de uma membrana (uma “carninha”)
que invade a superfície do olho.
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Geralmente, ela aparece no canto
nasal e pode crescer até a pupila.
Quando chega nesse estágio, pode
comprometer a visão. Os sintomas
do pterígio são sensação de areia,
ardência, episódios de dor e
coceira. Também é possível notar o
olho vermelho.
O crescimento do pterígio é
benigno, porém quando seu
desenvolvimento é contínuo, são
indicados procedimentos cirúrgicos
para evitar que ele bloqueie o
campo de visão. Quando não há
esse crescimento, não existe a
necessidade de sua remoção, até
porque há risco dele retornar.
Pessoas que se submetem à
exposição solar excessiva podem
aumentar o risco de pterígio.
Dica: use óculos de sol com
proteção UVA e UVB.
Recomendações:
• Evite fumar;
• Não use medicamentos sem
prescrição médica;
• Use óculos com lentes com
proteção contra raios ultravioleta;
• Dê atenção especial à escolha
dos alimentos que fazem parte de
sua dieta e escolha aqueles ricos
em vitaminas e sais minerais;
• Lave as mãos com frequência e
evite coçar os olhos;
• Controle a pressão arterial e
evite o ganho de peso;
• Descanse os olhos piscando
e olhando para longe ao utilizar
por muito tempo celular ou
computador;
• Qualquer substância que caia no
olho deve ser primeiro lavada com
água em abundância;
• Crianças devem fazer suas
avaliações oftalmológicas, mesmo
sem sintomas, ainda antes de
completarem 2 anos;
• Consulte um oftalmologista
periodicamente.
Quanto mais precoce o
diagnóstico, melhores são as
chances de retardar a evolução da
doença.
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Qual o alcance da
sua visão?
Para que você entenda o que são os
erros de refração, o Grupo H.Olhos
preparou um material especial com
as principais deficiências visuais.
Olho normal - Emetrope
O olho normal é capaz de focar
na retina, de maneira precisa, os
raios luminosos que entram através
da córnea e passam pela pupila.
Esse processo acontece de forma
natural, sem necessidade de lentes
corretivas.
Miopia
É a dificuldade para ver pessoas e
objetos que estão longe. A principal
causa é o globo ocular mais longo do
que o normal, o que faz com que a
imagem forme-se antes da retina.
A pessoa míope vê imagens a longa
distância sempre desfocadas.
Por forçar a vista, nesses casos as
dores de cabeça são comuns. A
miopia é motivo de preocupação
também para os pais, uma vez que
tem tendência a aumentar ao longo
do crescimento da criança.
Olho normal
Miopia
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Hipermetropia
É a dificuldade para ver de perto.
A principal causa da hipermetropia é o globo
ocular mais curto do que o normal. A imagem
forma-se depois da retina. O hipermetrope
teria dificuldade para ler este guia a uma
distância considerada normal. A hipermetropia
pode diminuir ao longo do tempo.
Hipermetropia
Astigmatismo
A pessoa afetada vê objetos com linhas
e contornos distorcidos. O astigmatismo
caracteriza-se por uma pequena
irregularidade na superfície da córnea.
Uma córnea normal é praticamente redonda
e lisa, como uma esfera. Com o astigmatismo,
a curvatura da córnea passa a ter um formato
oval, o que faz a luz chegar de forma irregular
à retina.
O astigmata tem a sensação de enxergar tudo
por meio de um vidro ondulado. As imagens
ficam embaçadas tanto para perto como para
longe, o que pode causar dor de cabeça.
Presbiopia
Também é conhecida como vista cansada. A
presbiopia vem com a idade, aproximadamente
a partir dos 40 anos. A lente interna do olho,
responsável pelo foco de perto e chamada
cristalino, vai perdendo a elasticidade para
regular esse foco e dificultando a visão de
pessoas e objetos a curta distância. Todas as
pessoas um dia serão afetadas pela presbiopia.
Alguns sentem mais os efeitos, outros, menos,
mas todos precisarão de ajustes para leituras
de perto.
Astigmatismo
Presbiopia
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Tire um pouco
os olhos da tela.
Você precisa
conhecer a SVC.
O uso de celulares, tablets e
computadores se tornou hábito
na maioria da população. Com
essa vida tão agitada e interativa,
a saúde dos olhos pode ser
prejudicada na era da informação:
a Síndrome Visual do Computador
(SVC) aparece pelo cansaço visual
provocado pelo uso prolongado dos
diversos tipos de telas.
Os principais sintomas são:
• Olho seco;
• Sensação de peso nas pálpebras;
• Olhos vermelhos;
• Dificuldade em conseguir foco
(embaçamento da visão);
• Coceira;
• Enxaqueca;
• Visão dupla;
• Sensibilidade à luz;
• Dor e ardor ocular.
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Qual a causa da SVC?
Esforço visual para perto, pois os olhos precisam relaxar quando se
trabalha durante muitas horas seguidas. As pessoas geralmente não
percebem, mas os detalhes da tela exigem grande esforço visual para
que as imagens fiquem bem definidas, o que causa tensão dos músculos
intraoculares, também muito exigidos para manter o foco a distâncias
curtas. Além disso, com o uso prolongado do computador, as pessoas
piscam menos e a lágrima evapora mais rápido, o que causa sensação de
olho ressecado.
O computador prejudica a visão?
Não há nenhuma evidência que
indique que o computador cause
problemas de visão. Segundo
pesquisas, os monitores não emitem
radiação considerada prejudicial.
Há estudos ligados à incidência
de miopia versus uso excessivo
de telas para perto em crianças e
adolescentes. Essas questões são
muito particulares e devem ser
melhores esclarecidas em uma
consulta oftalmológica.
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Dicas para te ajudar a
descansar a vista. Anota aí:
1• Tire os olhos da tela a cada
duas horas de trabalho, fechandoos
por instantes ou desviando o
olhar para um objeto que esteja a
mais de cinco metros de distância
por, pelo menos cinco minutos;
2• Posicione o monitor a uma
distância de 40 a 70 cm dos olhos.
O topo do monitor deve estar à
altura dos olhos;
3• Ajuste o brilho, contraste, luz e
cor do equipamento;
4• Quando estiver usando o
computador, ajuste a iluminação
do ambiente para que fique claro
o suficiente para não forçar
a visão;
5• Atenção com o ar-condicionado.
Ele pode acelerar o processo de
ressecamento dos olhos;
6• Pisque com frequência para
lubrificar os olhos;
7• Consulte o seu oftalmologista
para que ele lhe indique um colírio
lubrificante.
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Veja a posição ideal.
Em caso de problemas, consulte um oftalmologista.
Você sabe o porquê é necessário dilatar os olhos em alguns exames
oftalmológicos? A gente te explica!
O primeiro motivo é para abrir as pupilas e permitir a visualização de
estruturas internas do olho, como retina, nervo óptico e avaliação de catarata.
O segundo motivo é que com a dilatação, a musculatura de acomodação
do olho fica em repouso para fazer o exame de refração. A acomodação é o
mecanismo de foco realizado pela contração de músculos que ficam dentro
dos olhos, e em pacientes mais jovens, a musculatura é muito mais ativa, o
que torna a dilatação importante para um exame mais assertivo.
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Traumas e
acidentes oculares
Previna-se
Um objeto inesperado, um produto
químico derramado ou mesmo a
poeira: em qualquer idade e ambiente,
todos estão expostos a situações
que podem causar lesões oculares. A
pessoa pode perceber um acidente
ocular na hora em que esse acontece
ou apenas mais tarde, quando
surgirem irritação, sensação de corpo
estranho, acúmulo de sangue em
parte do olho e perda súbita da visão.
Algumas das principais causas dos
acidentes oculares são:
• Entrada de corpos estranhos;
• Queimaduras por substâncias químicas;
• Queimaduras físicas (irradiações);
• Traumas com objetos pontiagudos
e cortantes;
• Traumas com objetos gerais.
O que aumenta os riscos:
• Trajes inapropriados para
desenvolvimento de atividades;
• Falta de proteção para os olhos;
• Iluminação e ventilação inadequadas;
• Mau ou falta de uso de equipamento
de proteção individual.
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Primeiros socorros:
• Se algo cair no olho, as melhores
ações são lavá-lo por alguns
minutos com água corrente ou soro
fisiológico e, em seguida, procurar
um oftalmologista;
• Se for uma substância muito
tóxica, lave o olho abundantemente;
• Nunca tente retirar ciscos ou
farpas com sopro ou hastes flexíveis;
• Em caso de perfuração do
globo ocular, não lave nem tente
retirar o corpo estranho, e procure
imediatamente um oftalmologista.
Utilize um copo plástico para isolar a
região, mas não faça nenhum tipo
de curativo;
Prevenir é melhor
que tratar
Muitas atitudes no trabalho podem
evitar riscos, como participar
de treinamentos de segurança,
usar equipamentos de proteção
adequados e ter consciência de seu
papel na prevenção dos acidentes.
• Jamais comprima os olhos;
• Não utilize colírios, pois somente
um profissional habilitado pode
indicar ou aplicá-los.
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O que pode e não pode
em saúde ocular?
Alguns hábitos simples e usuais podem causar sérios danos aos olhos. Aprenda
algumas dicas que garantem a saúde desses órgãos sensíveis e sempre expostos
a diferentes agressões externas:
Podemos soprar os olhos para remover um cisco?
NÃO PODEMOS! Soprar o olho na tentativa de remover um cisco raramente
funciona, além do fato de existirem bactérias no ar que sopramos e risco de
contaminação viral por partículas de saliva. A melhor maneira de tirar o cisco do
olho é lavá-lo com bastante água corrente ou soro fisiológico, evitando esfregar
o olho por conta do risco de machucar a córnea.
Podemos usar óculos de outras pessoas?
NÃO PODEMOS! Afinal de contas, trata-se de um utensílio individual
e intransferível. Cada pessoa deve ter e usar apenas os seus, pois são
confeccionados seguindo uma receita médica, com um propósito e medidas
personalizadas. O uso de óculos de outras pessoas pode causar dores de
cabeça, tonturas, enjoo e fadiga.
Podemos fazer compressas de água gelada para aliviar a fadiga ocular?
SIM, PODEMOS! A compressa de água gelada ajuda a aliviar os sintomas de
fadiga ocular, como cansaço nos olhos, visão turva, aumento da sensibilidade
à luz, vermelhidão, entre outros.
Podemos usar maquiagem de outra pessoa?
NÃO PODEMOS! Aparentemente inofensivo, esse hábito de compartilhar
maquiagem ou pincéis é extremamente prejudicial porque eles podem ser
veículos transmissores de microrganismos causadores de irritações e alergias,
bem como provocar doenças oculares, como a blefarite (inflamação da pálpebra),
a conjuntivite, entre outras.
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Podemos lavar os olhos com xampu neutro infantil?
SIM, PODEMOS! Seu uso é bastante aceito para portadores de blefarite
seborreica e/ou estafilocócica por três motivos: custo; praticidade; e bons
resultados. Além disso, podemos utilizar o xampu neutro infantil para higiene
dos cílios em caso de secreções oculares – tanto as patológicas, causadas por
conjuntivite, como as secreções fisiológicas do dia a dia.
Podemos usar colírios sem receita médica?
NÃO PODEMOS! Somente devemos utilizar colírios com indicação médica.
Não utilize colírios de pessoas conhecidas que utilizaram a medicação para
tratamento de algo que causou sintomas semelhantes ao que você está
sentindo. A doença pode ser totalmente diferente e necessitar de outro tipo
de colírio. O uso indiscriminado e sem acompanhamento médico pode ter
consequências sérias, podendo até levar à cegueira.
Podemos usar soro fisiológico diretamente nos olhos como lubrificante?
NÃO PODEMOS! Somente devemos utilizar colírios específicos que o
médico pode definir como uma lágrima artificial. O soro fisiológico contém
uma concentração de sódio que pode ser prejudicial e causar até mesmo
desidratação à superficie ocular.
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