Historiar ed. julho, agosto e setembro 2020
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ANO XXII EDIÇÃO JULHO| AGOSTO | SETEMBRO <strong>2020</strong><br />
QUARENTENA COM A VIVA : O NOVO NORMAL<br />
SÃO PAULO|SP<br />
Domingueiras online<br />
BRASÍLIA|DF<br />
Teia Viva e Sarau de poesias<br />
MARÍLIA|SP<br />
Palestra: Morte e Perdas<br />
PORTO ALEGRE|RS<br />
Teia Viva com magia e<br />
Start na 1° Domingueira<br />
RECIFE|PE<br />
Domingueira Dia dos Pais e<br />
Dia do Voluntariado<br />
RIO DE JANEIRO|RJ<br />
Livro, um ingr<strong>ed</strong>iente para a<br />
“Cesta Básica” e Encontro Literário<br />
SALVADOR|BA<br />
Curso de Formação e<br />
1° Domingueira Virtual
PALAVRA DO FUNDADOR<br />
Caro(a) leitor (a)<br />
Foto: Jefferson Coppola<br />
Espero que você esteja bem e se protegendo contra o vírus Crocovid<br />
19. Ops, não me enganei, não. É o Crocovid 19, mesmo, que está<br />
na nova versão do livro Viva Futebol Clube – O time das mãos<br />
limpas. Inicialmente lançado em outubro de 2019, no Museu do<br />
Futebol - s<strong>ed</strong>iado no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho,<br />
o Pacaembu - o livro foi atualizado para se adequar aos tempos de<br />
Valdir Cimino<br />
Fundador da Associação<br />
Viva e Deixe Viver<br />
pandemia. Apresentamos para a soci<strong>ed</strong>ade em 15 de outubro <strong>2020</strong>, no<br />
Dia Mundial da Lavagem das mãos – Global Handwashing Day.<br />
Na nova versão, conhecemos o técnico do Moléstia Futebol Clube,<br />
o implacável Crocovid19, representando vírus e fungos. E o técnico<br />
do Viva Futebol Clube, o doutor Emílio Ribas, especialista em combater esses perigos e promover<br />
a necessidade de se proteger com ações básicas, como: lavar as mãos, aplicar álcool em gel, usar<br />
máscara e não frequentar lugares com muita gente.<br />
Duas coincidências: o Pacaembu se transformou em hospital nos meses mais graves da pandemia; e<br />
o Museu do Futebol reabriu suas portas no mesmo dia do relançamento de nosso livro.<br />
Disponível em: https://www.yumpu.com/pt/document/read/62936611/viva-futebol-clube
Nessa <strong>ed</strong>ição do <strong>Historiar</strong>, você saberá sobre as inúmeras ações que a s<strong>ed</strong>e e as afiliadas desenvolveram<br />
a despeito da pandemia. Para acompanhar essa nova realidade, todos os nossos projetos, cursos,<br />
atendimento e eventos se adaptaram à tecnologia. Temos consciência que esse será o novo normal.<br />
Quanto à nossa atuação presencial, voltamos em alguns poucos hospitais seguindo as orientações da<br />
Organização Mundial da Saúde e das próprias instituições de saúde parceiras.<br />
Temos que cuidar de quem cuida, lê e brinca e, por precaução, nossa recomendação para os voluntários<br />
é que fiquem em casa. Isso porque a maioria de nossos voluntários são mulheres casadas, cuja faixa<br />
etária média está entre 40 e 60 anos.<br />
Como diz o ditado popular: “quem viver, verá.” E nós todos estamos vivendo uma história de mergulho<br />
no conhecimento e nos relacionamentos via meios digitais. Quando eu era criança, adorava assistir<br />
aos Flintstones, moradores da cidade pré-histórica de B<strong>ed</strong>rock. Ao mesmo tempo, sonhava em viver<br />
em Orbit City, onde residia a família Jetsons. As cenas desses dois desenhos animados são realidade<br />
há tempo e a Associação Viva tem colocado em prática com muita empatia e humanização.<br />
A leitura e o brincar são os antídotos para um mundo em crise, em que é preciso salvar a sanidade<br />
mental, a imaginação e a criatividade. Estas abrem as portas para muitas outras atividades culturais,<br />
<strong>ed</strong>ucacionais e comunicacionais fortalecendo valores humanos através da telinha e telona.<br />
O isolamento social tem nos proporcionado a possibilidade de reinventar nossos comportamentos e<br />
atitudes, e a Viva ampliou seu empenho em relação à difusão da leitura e do brincar.<br />
Quero deixar registrado aqui o grande apreço que tenho pelo trabalho de nossos líderes, que se<br />
mobilizam para motivar e promover a nossa causa: “Uma soci<strong>ed</strong>ade construída com base em relações<br />
humanizadas”.<br />
Você, voluntário cr<strong>ed</strong>enciado, participe da contação a distância pela VIVA ON. E você, admirador do<br />
nosso trabalho, está convidado a visitar nossos cursos, workshops, fóruns na área da VIVAEDUQUE e<br />
o site de conteúdo www.bisbilhotecaviva.org.br, onde encontrará livros e coleções, jogo Eu Conto e<br />
doação de histórias. Na nossa biblioteca Mabel Velloso, todos têm acesso às referências bibliográficas<br />
em contação de histórias, fornecidas pelos nossos voluntários. E no site da Viva você encontrará o<br />
VIVA PERSONAS - projeto em que artistas, atores, escritores e esportistas narram lindas histórias. No<br />
Youtube disponibilizamos todo este conteúdo. Aproveite! Divulgue!<br />
Tenha uma excelente leitura!<br />
Valdir Cimino<br />
Fundador
QUEM FAZ O HISTORIAR<br />
DIRETORIA<br />
Fundador<br />
Valdir Cimino<br />
Diretora Executiva<br />
Luciana Bernardo<br />
Diretor Executivo<br />
Rogério Sautner<br />
AFILIADAS DA<br />
ASSOCIAÇÃO VIVA<br />
Baixada Santista|SP<br />
Alexandre Camilo<br />
Brasília|DF<br />
L<strong>ed</strong>a Dal Magro de Meneses<br />
Litoral Norte|SP<br />
Violeta Dib Cimino<br />
Marília|SP<br />
Luiza Guerreiro<br />
Porto Alegre|RS<br />
Idione Rosa<br />
Recife|PE<br />
Ana Inês<br />
Rio de Janeiro|RJ<br />
Regina Porto<br />
Salvador|BA<br />
Claudia Guimarães<br />
Jornalista responsável<br />
Lucia Faria<br />
MTB 16.218<br />
Colunistas<br />
Margareth Nardi e Monik Lelis<br />
EXPEDIENTE<br />
Edição e revisão de textos<br />
Suzana Mara de Carvalho Vernalha<br />
Assistentes<br />
Isabela Gimenez e Luan Deters<br />
PATROCINADORES<br />
Design e Diagramação<br />
Colors Publicidade
ÍNDICE<br />
QUARENTENA COM A VIVA<br />
06<br />
SÃO PAULO|SP<br />
19<br />
BRASÍLIA|DF<br />
23<br />
MARÍLIA|SP<br />
24<br />
PORTO ALEGRE|RS<br />
RECIFE|PE<br />
RIO DE JANEIRO|RJ<br />
28<br />
33<br />
SALVADOR|BA<br />
53<br />
COLUNAS<br />
41
QUARENTENA COM A VIVA<br />
A quarentena decorrente da pandemia Covid-19 tem sido animada na Associação Viva.<br />
Todas as terças e quintas feiras têm histórias para levar entretenimento virtual para crianças<br />
e adolescentes de todo o Brasil pelos canais digitais: Instagram @vivavdv, youtube.com/<br />
associacaoviva e viva<strong>ed</strong>eixeviver.org.br/bisbilhotecaviva.<br />
Os voluntários contadores de todas as praças prepararam suas histórias, gravaram e<br />
permitiram a postagem, como por exemplo: O gato xadrez, história contada pela voluntária<br />
Marlucia Santos, de Brasília/DF; M<strong>ed</strong>o do escuro, apresentada pela voluntária Morena, do<br />
Rio de Janeiro/RJ; e A descoberta da Joaninha, que a voluntária Lúcia, de Marília/SP escolheu<br />
para contar. Um sucesso! Só em <strong>julho</strong> foram 15 histórias postadas que receberam cerca de<br />
2.000 visualizações.<br />
Marlúcia Lúcia Morena<br />
PROJETO VIVA PERSONAS<br />
O projeto Viva Personas continua a todo vapor. Muitas personalidades escolheram belas<br />
histórias para contar, exibidas pelos canais digitais da Viva todas as segundas, quartas e<br />
sextas feiras. As histórias relacionadas a seguir tiveram mais de 5 mil visualizações:<br />
06
QUARENTENA COM A VIVA<br />
Antonio Fagundes – O tigre que queria voar, de P<strong>ed</strong>ro Coutinho Neto<br />
Duda Reis – A princesa e o anel, das autoras Vania Benatti, Ana Lúcia Cerialle, Ligia Montagnani<br />
e Alice Barboza<br />
Emicida – Amoras, de Emicida<br />
Giovanna Antonelli – O pé guloso, de Sofia Nogueira<br />
Jarbas Homem de Mello – O livro do futuro, de Liz Garton Scanlon<br />
Lilian Blanc – A galinha ruiva, de Antônio Torrado<br />
Marcos Pitombo – Um balão na Terra, de Ana Carolina de Morais<br />
Matheus Abreu – Fábula urbana, de Rezende Júnior Rezende Jr. e Rogério Coelho<br />
Nadja Haddad – O cãozinho Bugs, de P<strong>ed</strong>ro Del Monte Brandão<br />
Paulo Tadeu- Proibido para maiores – as melhores piadas para crianças, de Paulo Tadeu<br />
Priscila Camargo – A lenda do amor, de autor desconhecido<br />
Rachel Sheherazade – O milhinho amarelinho, de Rachel Sheherazade<br />
Sandra Oakh – O mundo inteiro, de Liz Garton Scanlon<br />
O Viva Personas é um projeto de doação de histórias em vídeo, gravadas por personalidades<br />
de várias áreas. Os vídeos são postados nas mídias digitais da Viva com o intuito de chegar<br />
às crianças e aos adolescentes hospitalizados. O Viva Personas colabora na captação de<br />
doações, pois fortalece a imagem e a reputação da Associação ao divulgar o trabalho da Viva<br />
e do BISBILHOTECAVIVA.<br />
Pela Viva participam deste projeto: Rogério Sautner, Luana Mesquita, Luan Ricardo e Rafaela<br />
Duarte com a parceira da LF Assessoria.<br />
Para acessar o Viva Personas escolha uma das opções abaixo:<br />
instagram@vivavdv<br />
youtube.com@associacaoviva<br />
viva<strong>ed</strong>eixeviver.org.br/bisbilhotecaviva<br />
07
VIVA PERSONAS<br />
DOE HISTÓRIAS<br />
Eles contam,<br />
você conta!<br />
ANTÔNIO FAGUNDES<br />
EMICIDA<br />
PAULINHO SERRA<br />
ALEXANDRA RICHTER<br />
PAULO TADEU<br />
CLÁUDIA RAIA<br />
Faça como eles. Atue nesta causa,<br />
doando seu tempo e seu amor.<br />
Siga nossas r<strong>ed</strong>es sociais<br />
www.bisbilhotecaviva.org.br<br />
@VIVAVDV @VIVAEDEIXEVIVER @ASSOCIACAOVIVA<br />
08
QUARENTENA COM A VIVA<br />
DOMINGUEIRA BRASIL<br />
Uma Domingueira online pra lá de especial ocorreu em 23 de <strong>agosto</strong> com a participação de<br />
todas as praças, reunidas em uma manhã de contação de histórias, em comemoração aos 23<br />
anos da Associação Viva e Deixe Viver.<br />
A Domingueira começou com o jogo Eu Conto. Por meio das cartas, os contadores Maira<br />
Matsui, Luiz Forti e Mario Stoppa apresentaram um texto escrito por Valdir Cimino que valoriza<br />
a atuação dos contadores de histórias em hospitais.<br />
Após, o anfitrião Carlos Sereno chamou um a um os contadores,<br />
ressaltando a praça de atuação. A contação de histórias<br />
aconteceu na sequência abaixo:<br />
De São Paulo, Alexsandra Mauro do Instituto da Criança do<br />
Hospital das Clinicas, contou a história O menino dos 8 óculos,<br />
de Maria Tereza Mendonça Barros.<br />
https://www.yumpu.com/pt/document/read/63171457/o-menino-de-oito-oculos<br />
Direto do Rio de Janeiro, Renata Moerbeck, do Hospital Prontobaby<br />
Tijuca, apresentou a história Piquenique, de sua própria autoria.<br />
Dulcinéa Carvalho da cidade de Salvador, que atua no hospital Obras<br />
Assistenciais de Irmã Dulce, trouxe A menina de cabeça quadrada,<br />
de Emília Nunes. A gaucha Anita Costa, contadora do Hospital da<br />
Criança Santo Antonio, em Porto Alegre, optou pelo livro O mistério<br />
da bruxa costureira, de autoria de seu filho Bernardo Campos da<br />
Costa, de 9 anos.<br />
https://www.yumpu.com/xx/document/read/63175042/o-misterio-da-bruxa-costureira<br />
De Recife, Ana Maria, do Hospital de M<strong>ed</strong>icina Integral Professor<br />
Fernando Fiugueira, escolheu Juju no hospital, de Priscila Castelo<br />
Branco.<br />
https://www.yumpu.com/pt/document/read/62852153/juju<br />
09
QUARENTENA COM A VIVA<br />
Direto de Ubatuba/SP, a preparadora de voluntários Luciana Beloli,<br />
apresentou A pessoa estrela, de Ricardo Valverde e Valdir Cimino.<br />
https://www.yumpu.com/pt/document/read/63041813/apessoa-estrela<br />
L<strong>ed</strong>a Dal Magro de Meneses, de Brasília, contadora no Hospital<br />
Regional de Ceilândia, escolheu a história Eu sou o mais forte,<br />
de Mário Ramos. Do interior de São Paulo, da cidade de Marília, a<br />
contadora Maria Lúcia de Oliveira, que atua no Hospital Materno<br />
Infantil, trouxe a versão da história O pé de feijão nem dava tanto<br />
m<strong>ed</strong>o assim, de Ricardo Valverde.<br />
https://www.yumpu.com/pt/document/read/63041813/a-pessoa-estrela<br />
Santos Camilo Alexandre, da Baixada Santista/SP, contador no Hospital Eduardo Furkini,<br />
escolheu O menino que cresceu, de sua própria autoria.<br />
Santos Camilo ficou para o final por um bom motivo: encerrou a Domingueira Brasil com uma<br />
homenagem a Valdir Cimino que há 23 anos forma e motiva contadores de histórias.<br />
Nos intervalos das histórias a dupla Luiz Forti e Maira Matsui brincaram e comentaram sobre<br />
a apresentação dos contadores, sempre com muito bom humor. Ao final, Andrea Coltelli<br />
sorteou o jogo Eu Conto entre os participantes da live, e todos cantaram Parabéns a Você<br />
para a Associação Viva e Deixe Viver.<br />
A festa online foi maravilhosa com muitos comentários, likes e alegria estampada no rosto<br />
de cada contador. “A distância encurta quando há a vontade de estar juntos”, declarou a<br />
contadora de histórias de SP Maira Matsui que acrescentou: “gratidão aos contadores,<br />
diretoria, colaboradores e em especial ao fundador da Viva que foi o criador e paizão deste<br />
projeto, Valdir Cimino”.<br />
Agradecimento à equipe da Viva responsável pelo acompanhamento e divulgação das<br />
Domingueiras: Andrea, Rafaela e Rafael.<br />
10
QUARENTENA COM A VIVA<br />
CRIANÇAS NA QUARENTENA<br />
Em 24 de <strong>agosto</strong>, às 19h30, a Associação<br />
Viva transmitiu pelo Youtube um bate<br />
papo sobre atividades, livros, músicas<br />
e criatividade. Valdir Cimino convidou<br />
o garoto de 9 anos Bernardo Campos<br />
da Costa para essa conversa em<br />
homenagem ao Dia da Infância.<br />
Bernardo, que já publicou o livro de<br />
sua autoria O mistério da bruxa costureira (disponível na nossa Bisbilhoteca Viva), é filho da<br />
voluntária contadora de histórias Anita Costa, da praça de Porto Alegre.<br />
O simpático e esperto Bernardo falou sobre a obra que escreveu e sua relação com a leitura, deu<br />
dicas de livros, contou como as histórias estão presentes na sua vida, principalmente durante a<br />
quarentena, descreveu o céu, falou dos avós e pais e até cantou e tocou piano!<br />
A live alcançou a marca de 460 visualizações. Os objetivos foram: mostrar a importância da<br />
leitura na infância e os benefícios que o incentivo dos pais à leitura pode proporcionar para as<br />
crianças.<br />
O evento teve o apoio nos bastidores de Andrea Coltelli, Luana Mesquita e Rafaela Duarte com<br />
a parceria da Transformers Digital.<br />
11
QUARENTENA COM A VIVA<br />
CAPTAÇÃO DE RECURSOS<br />
Os diretores executivos da Associação Viva Luciana Bernardo e Rogério Sautner promoveram<br />
uma reunião virtual no dia 22 de <strong>setembro</strong> com o objetivo de detalharem estratégias para<br />
captação de recursos para a Associação. A live no Google Meet contou com a presença de<br />
Valdir Cimino, representantes de outras praças, conselheiros e associados da Viva, além de<br />
convidados da diretoria, totalizando 25 participantes.<br />
Na ocasião, os diretores apresentaram a plataforma Simbiose, ferramenta de busca de<br />
empresas que aportam verbas em projetos sociais, sendo estes incentivados ou não. Ou seja,<br />
a ferramenta tem por meta aproximar<br />
patrocinadores de proponentes.<br />
O encontro teve o apoio de Janiele Silva,<br />
coordenadora do Administrativo Financeiro<br />
e Isabela Gimenez, coordenadora de<br />
Marketing da Associação.<br />
12
13
SÃO PAULO|SP<br />
DOMINGUEIRAS DE HISTÓRIAS ONLINE<br />
Sucesso de público, de likes e de comentários incentivadores, as Domingueiras continuam<br />
acontecendo coordenadas pelo quarteto de contadores de histórias da Viva e artistas Carlos<br />
Sereno, Luiz Arlindo Forte, Maira Matsui e Mario Stoppa, que encantam com suas brincadeiras<br />
e mensagens.<br />
Todas as Domingueiras têm o apoio de Andrea Coltelli e Rafael Alves (tecnologia) que ficam<br />
nos bastidores resolvendo o que for necessário para que tudo saia a contento, e de Rafaella<br />
que apresenta a Viva nas páginas sociais. Antes de terminar cada evento, Andrea sorteia um<br />
Jogo Eu Conto entre os participantes.<br />
Neste trimestre ocorreram quatro Domingueiras como segue:<br />
1. JULHO, DIA 26<br />
Essa Domingueira teve como tema os animais e pássaros que estão sempre presentes no<br />
parque Trianon, onde as Domingueiras presenciais eram realizadas até o início da pandemia<br />
de Covid-19, e a comemoração do Dia dos Avós.<br />
Mario Stoppa abriu o evento com a leitura do poema As Borboletas, de Vinicius de Moraes.<br />
Maira Matsui contou a história Dois Pássaros, da Editora Pulo do Gato. Após, Carlos Sereno,<br />
apresentador oficial das domingueiras de São Paulo, chamou os voluntários contadores de<br />
histórias, que foram se apresentando um a um:<br />
Vilma Cezar, do Instituto da Criança, contou Estrelas em greve, de João Azanello Carrascoza;<br />
Mayara de Castro, ou Maria das histórias como gosta de ser chamada, apresentou A baleia<br />
resmungona, de Susan Perrow; Mariana Borges, do Instituto da Criança, apresentou Carona<br />
na vassoura, tradução de Gilda de Aquino; do Hospital Cruz Azul, João Bernardes da Silva<br />
contou Mumu, a vaquinha jururu, dos autores Jeanne Willis e Tonny Ross; do hospital<br />
Barueri, chegaram a contadora Wanderleya Morais e seu bebê Luís Antônio, ainda por nascer,<br />
para apresentar o Macaco Danado, de Julia Donaldson; e Renata P<strong>ed</strong>reno, também em dupla<br />
com o seu bebê Otto, que contou Santiago, o sonhador entre as estrelas, de Ricky Martin.<br />
Nos intervalos, Luiz Arlindo Forti e Maira Matsui apresentaram a História das Minhocas, com<br />
uso de “lenços mágicos” que viraram personagens, O Sapo e o Gato e A Baratinha e o Rato.<br />
14
SÃO PAULO|SP<br />
2. AGOSTO – DIA 9<br />
No Dia dos Pais, a Domingueira foi em homenagem aquele que protege, ama e é o verdadeiro<br />
herói dos filhos. A abertura empolgada de Maira Matsui e Luiz Forti estabeleceu o ritmo aos<br />
contadores de histórias:<br />
Michele Moreno Folha, do Hospital Barueri Francisco Mourão, iniciou a sequência de histórias<br />
com Me dá um abraço, de Clara Gavilan; Elaine Cristina Sanches, contadora em treinamento,<br />
escolheu Conversa para pai dormir, autoria Ilan Brenman; Cristina Helena de Souza Aparecida,<br />
do Hospital Geral Grajaú, escolheu O homem que amava caixas, de Stephen Michael King;<br />
Iria Cristina da Costa, do Hospital Barueri Francisco Mourão contou O urso rabugento, de<br />
Nick Blanc; Geny Rodrigues da Silva, que atua no Hospital Geral Grajaú, escolheu Advinha<br />
quanto eu te amo, de Sam McBratney; e Marco Túlio, do Hospital Sírio Libanês, encerrou as<br />
contações com O Menino Maluquinho, de Ziraldo.<br />
Não faltaram os alegres comentários de Carlos Sereno, Maira Matsui, Luiz Forti e Mário<br />
Stoppa, nem a animação e o engajamento dos contadores de histórias da Viva.<br />
15
SÃO PAULO|SP<br />
3. AGOSTO – DIA 30<br />
Essa Domingueira celebrou o Dia Nacional do Voluntário e o Dia do Folclore, datas<br />
que foram lembradas na abertura feita por Mário Stoppa. A dupla de “detetives” Luiz<br />
Forti e Maira Matsui alegrou com comentários hilários feitos após a apresentação dos<br />
contadores. Carlos Sereno apresentou os contadores de histórias. Foram eles:<br />
Dora Bueno Estevez, do hospital Sírio Libanês, contou O caso do espelho, uma<br />
versão popular de Ricardo Azev<strong>ed</strong>o; Nilza Solange de Souza, contadora em processo<br />
de formação, escolheu a história O que eu vou ser quando crescer, de Dulce<br />
Rangel; Renata Razera, do hospital Alvorada, trouxe a lenda da etnia Tupi Como a<br />
noite apareceu; Nancy Aparecida Salles de Camargo, do hospital Geral do Grajaú,<br />
contou a história João P<strong>ed</strong>ro e o Saci, de Mariane Bigio Cordel; Suely Marino e Fatine<br />
Chanin Siqueira, do hospital São Paulo, escolheram, de Maurício de Souza, as histórias<br />
Brincando de folclore – pirarucu e A lenda da vitória régia.<br />
4. SETEMBRO – DIA 27<br />
Em <strong>setembro</strong>, a Domingueira “exalou” perfume de flores lembrando a primavera e o<br />
Parque Trianon, ainda inacessível aos contadores da Viva devido à pandemia.<br />
O evento começou com a história escrita por Ziraldo As flores da primavera, contada<br />
por Mário Stoppa. Seguiu-se a apresentação conduzida pelo anfitrião Carlos Sereno<br />
com a intervenção da dupla Maira Matsui e Luiz Forti, que dão um toque todo<br />
especial ao evento com suas brincadeiras e piadas. Dessa vez, eles representaram os<br />
personagens Aninha e P<strong>ed</strong>rinho, dois alunos em busca de conhecimento que trocaram<br />
informações sobre conscientização ambiental e sustentabilidade e interagiram com<br />
os participantes e contadores. Esses foram os seguintes:<br />
16
SÃO PAULO|SP<br />
Geny Rodrigues da Silva, do Hospital Geral do Grajaú, contou a história A Primavera da<br />
Lagarta, de Ruth Rocha; Iria Cristina da Costa e Michele Moreno Folha, ambas do Hospital<br />
Municipal de Barueri Dr. Francisco Moran, escolheram Eca! Ele não é um monstro, de Alison<br />
Edgson e Minha amiga terra, de Patrícia Maclachlan; Adilson Matias de França, do Hospital<br />
Municipal da Criança e do Adolescente (HMCA), optou por contar Papai só falava em aves,<br />
de sua autoria; Marco Túlio, do Hospital Sírio Libanês, trouxe A Árvore Generosa, de Shel<br />
Silverstein, adaptada por Fenando Sabino.<br />
Agradecimento à contadora Elaine Cristina Sanches que infelizmente não pode trazer suas<br />
histórias, mas torceu para que a Domingueira fosse um sucesso, como de fato foi.<br />
VIVA E INSTITUTO HELENA FLORISBAL<br />
Em 24 de <strong>setembro</strong>, das 16 às 17h30, a Associação Viva realizou uma live-oficina, transmitida<br />
ao vivo pelo Google Meet, com o tema “A importância da consciência e do autoconhecimento<br />
no mundo pós pandemia”. A psicóloga Lucélia Paiva, doutora pela USP em psicologia escolar<br />
e desenvolvimento humano, comandou a conversa dirigida a uma audiência composta por<br />
30 voluntários do Instituto Helena Florisbal. A coordenação do evento ficou com Isabela<br />
Gimenez, da Viva.<br />
17
SÃO PAULO|SP<br />
Os assuntos abordados foram:<br />
• Reflexão sobre nossos hábitos durante<br />
o isolamento social, causado pela pandemia<br />
da Covid-19, que podem afetar positiva ou<br />
negativamente a saúde mental.<br />
• O que é possível aprender com o isolamento.<br />
• O que levar para o resto da vida.<br />
• Que atitudes podem ser tomadas individual<br />
ou coletivamente para ajudar neste momento.<br />
• A importância do autoconhecimento para<br />
superar o isolamento sem grandes perdas em<br />
relação à própria saúde mental e de quem está<br />
próximo.<br />
18
BRASÍLIA|DF<br />
TEIA VIVA DE AGOSTO<br />
O tema do evento virtual de capacitação ocorrido em 15 de <strong>agosto</strong> foi: “A mais bela história é<br />
a sua: a estética e a poética do contar” apresentado por Andrea Sousa. A palestrante mostrou<br />
várias formas de narrativas e destacou a importância de conhecer a sua história e se apossar<br />
dela. Na conclusão, ressaltou que o contador de histórias é um “instrumento terapêutico” e<br />
que a “Associação Viva é um celeiro de contadores de histórias bem preparados”.<br />
Algumas histórias que foram contadas durante o evento: o conto Fátima, a fiandeira, extraído<br />
de Histórias dos Dervixes, de Idries Shah; Lendas do deserto, de Malba Tahan; literatura de<br />
cordel.<br />
Estiveram presentes 37 pessoas. O chat encheu-se de mensagens positivas como: “Estou<br />
encantada! Não acr<strong>ed</strong>ito que eu não conhecia Andrea ainda! Olha tudo que perdi”, escreveu<br />
Maria Marquis Dornelas Batista. “A Andrea hipnotiza”, afirmou Claudete Tavares Cristino;<br />
“Quanta coisa para aprender...meu pai”, exclamou Marlúcia Santos; “Excelentes colocações”,<br />
disse Ana Inês Pina; “Estou chorando, grata”, emocionou-se Yaya Gois.<br />
Além do pessoal da Viva Brasília, contadores e convidados de outras praças prestigiaram a<br />
Teia Viva de <strong>agosto</strong>.<br />
19
BRASÍLIA|DF<br />
SARAU DE POESIAS<br />
Com o objetivo de levar poesia para a vida das pessoas, os voluntários da Viva Brasília<br />
declamaram poemas de diversos poetas em um sarau virtual ocorrido em 3 de <strong>setembro</strong>,<br />
pela plataforma Meet, com abertura de Gilberto Alves. Contadores participantes:<br />
Fátima Tavares optou pelo poema O Sentido da Vida, de Cora Coralina; Juçara Franco<br />
declamou Flores para o Papai, autor desconhecido; Kiúsa Ribeiro escolheu A Canção do<br />
exílio, de Antonio Gonçalves Dias; Gercini Siqueira declamou Meus oito anos, de Casimiro<br />
de Abreu; Leila Salgado optou pelo poema Arquitetura do Tempo, de Fátima Miguez;<br />
Robertha Paparlado escolheu Leilão de Jardim, de Cecília Meireles; Vanessa Silveira trouxe<br />
o poema Vai já pra dentro menino, de P<strong>ed</strong>ro Bandeira; Marlúcia Santos optou por Não<br />
Espere, de Bráulio Bessa; Florismar Gasparotto declamou O Restaurante Sobrenatural, de<br />
Jonas Worcman de Matos; e Gilberto Alves escolheu o escritor Pablo Neruda.<br />
O evento teve 179 visualizações. Agradecimento à Kiúsa Maria Ribeiro, ex-voluntária da Viva<br />
de São Luís que fez questão de participar. E a Isabela e ao Rafael da Viva São Paulo que deram<br />
o apoio técnico.<br />
20
BRASÍLIA|DF<br />
TEIA VIVA DE SETEMBRO<br />
“A Arte de contar histórias na brinqu<strong>ed</strong>oteca hospitalar ou em situação de restrição de leito”<br />
foi o tema do evento virtual de capacitação Teia Viva, no dia 12, apresentado pela escritora<br />
e contadora de histórias Ivani Magalhães. A palestrante salientou que “somos seres da<br />
narrativa” e que há três contextos na arte de contar histórias: porque contar, o que contar e<br />
como contar. Para ela, “histórias são janelas abertas de par em par”.<br />
Três histórias foram contadas: A Minhoca Dondoca e Saracuteia, cantos e contos para os<br />
pequenos, ambas de autoria de Ivani Magalhães; e Olha pra mim, de Ed Frank.<br />
Cerca de 40 pessoas estiveram presentes incluindo voluntários de Brasília e de outras<br />
praças da Viva.<br />
DOMINGUEIRA DE HISTÓRIAS<br />
A Domingueira de 13 de <strong>setembro</strong> foi em homenagem à escritora brasiliense Giulieny Matos<br />
que esteve presente no evento. Todas as histórias escolhidas para a Domingueira foram da<br />
autoria dessa escritora, conforme segue:<br />
Giulieny Matos optou por Mãe Nota 100 e Marlúcia Santos escolheu A lagarta Vitória, ambos<br />
os livros da Editora Também Quero Ler. Em seguida, Suzana Prado optou pela história A<br />
Menina Derretida e Claudete Cristino contou A Menina Tagarela, livros <strong>ed</strong>itados pela RHJ;<br />
Margarete Neres selecionou A Família dos Carneirinhos Coloridos, da Ed. Também Quero<br />
Ler; Ivete Valente contou a história O Cardápio Maluco, livro <strong>ed</strong>itado pela Franco; e Gilberto<br />
Alves finalizou a domingueira com a história Dr. Akazo, Ed. Também Quero Ler.<br />
21
BRASÍLIA|DF<br />
Pela plataforma Meet, 70 pessoas estiveram online assistindo à apresentação, incluindo<br />
voluntários de Recife, Uberlândia, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Nos bastidores,<br />
esteve Rafael da Viva SP.<br />
Uma manhã divertida que atingiu o objetivo de promover o entretenimento por meio da<br />
contação de histórias em plataforma virtual. Em agradecimento, a escritora Giulieny Matos<br />
deixou a seguinte mensagem:<br />
“Obrigada pela homenagem! Impressionante a desenvoltura, o carinho e a d<strong>ed</strong>icação de<br />
toda a Equipe Viva e Deixe Viver! Sou apaixonada pela criatividade e missão de cada um de<br />
vocês. Todos foram maravilhosos: Gilberto, Leila, L<strong>ed</strong>a, Rafael, Marlúcia, Claudete, Margareth,<br />
Suzana e Ivete.”<br />
Para quem quiser conhecer e/ou adquirir a obra da escritora acesse: giulienymatos.blogspot.<br />
com<br />
22
MARÍLIA|SP<br />
PALESTRA MORTE E PERDAS<br />
Os novos voluntários da cidade de Marília<br />
participaram, em 28 de <strong>setembro</strong>, de uma palestra<br />
sobre “Morte e Perdas”. As responsáveis pelo tema<br />
foram Simone Lima e Luiza Guerreiro que, com<br />
delicadeza, abordaram o tema considerado tabu<br />
para os 18 participantes.<br />
Simone comentou que foi um encontro envolvente e profundo e que a plateia ficou<br />
concentrada e atenta. “As dúvidas foram poucas, talvez pelo tema ter algo de misterioso”,<br />
completou Simone que contou a história O Homem que enganou a morte, do livro Novas<br />
histórias antigas de Rosane Pamplona e Dino Bernardi Junior.<br />
Luiza Guerreiro, por sua vez, revelou que o assunto é importante para a formação dos novos<br />
voluntários e que completou a programação do treinamento EAD. Luiza afirmou que “por mais<br />
difícil que seja a abordagem, o tema é atrativo tanto para os novos como para os veteranos.<br />
23
PORTO ALEGRE|RS<br />
TEIA VIVA<br />
O mês de <strong>julho</strong> em Porto Alegre foi premiado com dois eventos Teia Viva online, que<br />
objetivaram trazer elementos de capacitação para os contadores de histórias que atuam no<br />
Sul, para tornarem as contações ainda mais atrativas. Foram eles:<br />
TEIA VIVA COM MAGIA<br />
No dia 4, o mágico e ventríloquo Rodrigo Lima, que comandou a oficina, trouxe a magia dos<br />
fantoches que encantam as crianças e abordou as técnicas de ventriloquia e mágica. Os 54<br />
participantes ganharam a oportunidade de enriquecer a atuação nos hospitais com essas<br />
técnicas.<br />
A participante Silvia Carniel resumiu o sentimento de todos: “Foi maravilhoso participar da<br />
oficina com Rodrigo Lima. Fiquei encantada com a possibilidade de dar vida a fantoches de<br />
uma forma natural, como se eles estivessem realmente vivos. Quero mais oficinas com esse<br />
contador de histórias!<br />
Agradecimento especial à Viva Recife que indicou Rodrigo Lima<br />
24
PORTO ALEGRE|RS<br />
TEIA VIVA COM HISTÓRIAS<br />
A escritora Léia Cassol trouxe a magia da contação de histórias para os 68 participantes do<br />
Teia Viva, em 25 de <strong>julho</strong>. A oficina ofereceu informações úteis para os presentes, e Leila<br />
mostrou na prática suas técnicas de contação com dois livros de sua autoria: Bronco, o bicho<br />
papão e O chá das maravilhas.<br />
O depoimento de Dominique Nunes representa o sucesso desse evento: “Foi uma oficina<br />
muito rica em vários aspectos, principalmente de envolvimento, de entrega e de emoção.<br />
Foi muito interessante ver a autora contando a sua história e gostei de ver a forma como<br />
Leila Cassol trabalha a movimentação corporal e a forma como ela introduz a música na<br />
contação. Para mim, motivou muito, sobretudo nesse momento em que estamos vivenciando<br />
o isolamento.”<br />
25
PORTO ALEGRE|RS<br />
START PARA A PRIMEIRA DOMINGUEIRA DO SUL<br />
Uma explosão de ideias foi a marca da reunião online de 6 de <strong>julho</strong>, com 14 participantes,<br />
com o objetivo de organizar a 1ª Domingueira virtual de Porto Alegre.<br />
Houve troca de sugestões e de livros de acordo com o tema escolhido.<br />
Renata Carine registrou sua opinião: “Uma expectativa cheia de alegria...uma ansi<strong>ed</strong>ade<br />
sadia...esperando para levar uma mensagem de esperança e ludicidade”.<br />
VETERANOS E NOVOS CONTADORES JUNTOS<br />
Uma troca de experiências bastante<br />
positiva ocorreu no evento online de<br />
21 de <strong>julho</strong>, realizado pela Viva Porto<br />
Alegre, que reuniu 21 participantes. O<br />
encontro representou a oportunidade<br />
de os contadores de histórias mais<br />
antigos acolherem os novos que, devido<br />
à pandemia, não puderam ter contato<br />
presencial até o momento. Na ocasião, além da conversa produtiva, houve sugestão de livros.<br />
Silvana Salvi, uma das participantes, deu um depoimento sobre o evento: “Foi maravilhoso o<br />
nosso encontro! Os contadores veteranos trouxeram muita alegria, o que contagiou a todos.<br />
A conversa foi enriquec<strong>ed</strong>ora, pois eles contaram sobre a atuação nos hospitais e a história de<br />
cada um. O acolhimento, o carinho e a atenção da Viva aos seus contadores são fantásticos.<br />
Gratidão.”<br />
26
27
RECIFE|PE<br />
TEIA VIVA DE JULHO<br />
Com o tema “O encantamento das fábulas e dos contos clássicos e a importância dessas<br />
mensagens no contexto atual”, o 2º evento Teia Viva do ano foi um sucesso. No dia 18 de<br />
<strong>julho</strong>, das 10 às 11h30, os participantes navegaram por Charles Perrault, irmãos Grimm, Hans<br />
Andersen, Monteiro Lobato e La Fontaine. Rosa Costa conduziu a live e trouxe os contos e os<br />
contextos das histórias para o contemporâneo. Além de atuar como contadora de histórias no<br />
IMIP- Instituto de M<strong>ed</strong>icina Integral Professor Fernando Figueira, Rosa é mestra em Ciências<br />
da Linguagem pela UNICAP, pós-graduada em Recursos Humanos em Educação pela UFPE e<br />
em Psicop<strong>ed</strong>agogia pela FAFIRE, além de graduada em P<strong>ed</strong>agogia pela UFPE.<br />
Com estes títulos e trabalhos na área <strong>ed</strong>ucacional, Rosa ainda é escritora de literatura infantil.<br />
Algumas de suas obras: O reino dos contos e recontos, Lili e o seu amor pela arte, O<br />
pato rimão, Matheus e o pé de feijão e Sapos, sapinhos, sapões e pererecas, os cinco<br />
publicados pela Editora Prazer de Ler.<br />
O tema agradou a todos e a manhã foi rica em informação. O evento Teia Viva visa aperfeiçoar<br />
a capacitação dos voluntários e é organizado pela coordenadora da Viva Recife Ana Inês Pina.<br />
Rosa Costa, palestrante<br />
Ana Inês Pina, coordenadora Viva Recife<br />
28
RECIFE|PE<br />
TEIA VIVA DE AGOSTO<br />
O 3º evento Teia Viva virtual aconteceu em 22 de <strong>agosto</strong>, às 10h e envolveu voluntários de<br />
outras praças e os participantes do curso de formação de novos voluntários por EAD.<br />
Esse Teia Viva foi conduzido por Renata Conceição, licenciada e mestranda em música e<br />
<strong>ed</strong>ucação pela UFPE, com especialização em metodologia do ensino da música, com formação<br />
em contação de história e que atua como docente em Educação Musical e Ludicidade.<br />
Durante o evento, Renata mostrou a ludicidade das mãos e dos d<strong>ed</strong>os como recursos para<br />
contação das histórias infantis e conectou os participantes por meio da troca de afeto,<br />
diversão, aprendizado e alegria. Na oficina, apresentou um repertório de histórias contadas e<br />
cantadas com uso de poucos recursos, mas que ampliam as possibilidades de apresentação<br />
de narrativas com expressividade e encantamento. Todo material foi disponibilizado aos<br />
participantes, de forma que terão elementos para treinar, liberar a criatividade e desenvolver<br />
habilidades.<br />
29
RECIFE|PE<br />
DOMINGUEIRA DO DIA DOS PAIS<br />
O Dia dos Pais foi celebrado com muita emoção e contação de histórias na live da Viva Recife,<br />
transmitida ao vivo pelo canal do YouTube. Teve trava-línguas, lendas, cantigas de viola, contos<br />
e muitas histórias com Vinicius Viramundos, que valorizou a cultura regional do Nordeste. A<br />
apresentação ficou a cargo da coordenadora Ana Inês Pina.<br />
https://www.volvocars.com/br<br />
https://www.pfizer.com.br/<br />
http://www.br.mahle.com/pt/<br />
30
RECIFE|PE<br />
DIA NACIONAL DO VOLUNTARIADO<br />
Para marcar o dia 28 de <strong>agosto</strong>, a Viva Recife produziu um vídeo com 32 voluntários para<br />
transmitir o que representa ser contador de histórias em hospitais e como a atividade impacta<br />
tantas vidas. O material foi publicado no Facebook e Instagram e a repercussão foi grande e<br />
positiva.<br />
Às 20 horas desse dia comemorativo, grande parte do time de voluntários da Viva Recife<br />
participou de uma live através do Google Meet, quando todos puderam trocar mensagens<br />
afetivas, compartilhar o anseio por retornar às atuações em hospitais, transmitir o significado<br />
afetivo da atividade e mostrar o quanto a contação de histórias contribui para melhorar a<br />
vida das crianças em tratamento de saúde e do próprio voluntário.<br />
Um clipe do grupo Jota Quest encerrou a comemoração e provocou uma reflexão sobre a vida.<br />
Muitos abraços virtuais comprovou que a equipe continua unida e fortalecida, a despeito da<br />
distância.<br />
31
RECIFE|PE<br />
DOMINGUEIRA EM HOMENAGEM AO FREVO<br />
A 3ª Domingueira<br />
da Viva Recife<br />
foi realizada em<br />
13 de <strong>setembro</strong><br />
e teve como tema O Dia Nacional do Frevo,<br />
que é comemorado no dia 14. Por ser uma<br />
expressão cultural bastante importante<br />
no estado de Pernambuco, a Domingueira<br />
foi especial. Homenageou-se a cantora e<br />
compositora Nena Queiroga que presenteou<br />
a Viva com a paródia do hino do Galo da<br />
Madrugada, transformada na marchinha de<br />
carnaval oficial da Viva. Houve muita alegria<br />
e vibração com as histórias contadas por Ana<br />
Maria, que atua no IMIP, Cristhiane Teixeira,<br />
contadora do HUOC, Rafaela Ramirez, que<br />
atua no HUOC, Magna Ferreira contadora no<br />
IMIP e Adenilza Calado da AACD. Curiosidades<br />
sobre o frevo e a leitura dos poemas As<br />
borboletas, de Vinicius de Moraes, e A lua<br />
no cinema, de Paulo Leminsk, completaram<br />
o evento.<br />
Algumas informações sobre o frevo:<br />
• Em meados do século XIX, em<br />
Pernambuco, surgiram as primeiras bandas de<br />
músicas marciais que executavam dobrados,<br />
marchas e polcas. Esses agrupamentos<br />
marchinhas carnavalescas, do maxixe e da<br />
capoeira.<br />
• A palavra frevo deriva, por corruptela,<br />
de frever, que passou a designar:<br />
“efervescência, agitação, confusão, rebuliço;<br />
apertão nas reuniões de grande massa<br />
popular no seu vai-e-vem em direções<br />
opostas, como o Carnaval”, de acordo com<br />
o Vocabulário Pernambucano, de Pereira<br />
da Costa. Frevo vem de ferver, ebulição de<br />
alegria.<br />
• O frevo se divide em 3 ritmos: frevo de<br />
bloco - orquestra de pau e corda; frevo de<br />
rua - ritmo instrumental e frenético; e o frevo<br />
canção - que lembra as marchinhas cariocas.<br />
• Símbolo do frevo, a pequena sombrinha<br />
de cores amarelo, verde, vermelho e azul<br />
surgiu originalmente como arma de defesa<br />
dos capoeiristas. No início, era o guardachuva<br />
comum.<br />
• O frevo possui mais de 120 passos<br />
catalogados. Alguns deles: tesoura, ferrolho,<br />
Saci Pererê, pernada etc.<br />
• No ano de 2012, em um anúncio<br />
feito em Paris, o frevo foi incluído na lista<br />
representativa do Patrimônio Cultural<br />
Imaterial da Humanidade.<br />
E viva o frevo!<br />
musicais militares eram acompanhados por<br />
grupos de capoeiristas.<br />
• O frevo é a mistura de elementos das<br />
32
RECIFE|PE<br />
ANIVERSÁRIO<br />
A Viva Recife e o IMIP-Instituto de M<strong>ed</strong>icina Integral Professor Fernando Figueira, comemoraram<br />
6 anos de parceria. A humanização na saúde e o voluntariado consciente, comprometido e<br />
de presença constante sempre estiveram e estarão presentes na atuação dos contadores de<br />
histórias, que merecem os parabéns por contribuírem com essa história de amor e doação.<br />
Toda a equipe está temporariamente afastada por conta da quarentena, mas saudosa e<br />
preparada para retomar dentro do protocolo exigido.<br />
33
RIO DE JANEIRO|RJ<br />
LIVRO COMO INGREDIENTE DA CESTA BÁSICA<br />
A fundadora do Instituto Rio de Histórias Regina Porto<br />
doou 120 livros ao Projeto Meninos de Luz, localizado na<br />
comunidade Pavão/Pavãozinho, no bairro de Copacabana,<br />
para que fossem inseridos nas cestas básicas oferecidas<br />
aos moradores dessa região. A entrega se deu no dia 21<br />
de <strong>julho</strong> à escritora Anna Claudia Ramos, que é voluntária<br />
no projeto Solar dos Meninos de Luz. Em agradecimento,<br />
Anna Claudia publicou o seguinte texto:<br />
“Hoje é dia de agradecer. Conseguimos garantir mais um<br />
mês de livros nas cestas básicas do Solar dos Meninos de<br />
Luz graças às queridas Simone Mota, Regina Porto e Associação Viva e Deixe Viver... Graças a<br />
essa corrente de amor e confiança, todos os alunos do berçário ao ensino médio irão ganhar<br />
um livro. São três meses seguidos de cestas básicas com alimento para o corpo e para a<br />
alma...”<br />
TEMPO REI COM CECILIA GÖPFERT<br />
EDIÇÃO DE 3 DE AGOSTO<br />
Nesse dia, a escritora Cecília Göpfert<br />
discorreu sobre o tema “Arte Narrativa<br />
para o Público Adulto”. A palestrante<br />
apresentou técnicas da arte de contação<br />
de histórias e foram trabalhados textos<br />
dirigidos a adultos, enviados previamente<br />
aos voluntários.<br />
Participaram 85 voluntários em treinamento<br />
e veteranos, inclusive de outras praças<br />
como Porto Alegre, Recife e Salvador. Os que não puderam assistir ao vivo, receberam a<br />
gravação do evento, como foi caso dos 198 voluntários do Rio de Janeiro e outros das praças<br />
convidadas. Todos receberam o livreto Tempo Rei, elaborado pela escritora Cecília Göpfert.<br />
Regina Porto e a ouvidora Ana Duek acompanharam todo o evento, bem como os posteriores.<br />
34
RIO DE JANEIRO|RJ<br />
EDIÇÃO DE 10 DE AGOSTO<br />
A escritora Cecília Göpfert continuou o tema anterior,<br />
desta vez para 80 participantes durante a transmissão,<br />
além dos que assistiram posteriormente.<br />
EDIÇÃO DE 17 DE AGOSTO<br />
Mais de 70 voluntários participaram do último<br />
encontro do Tempo Rei com a escritora Cecília<br />
Göpfert sobre o tema “Arte Narrativa para o Público<br />
Adulto”. Da mesma forma que nas duas <strong>ed</strong>ições de<br />
<strong>agosto</strong> anteriores a essa, a apresentação de Cecília<br />
foi um sucesso.<br />
Voluntários de outras praças também prestigiaram.<br />
TEMPO REI COM CRISTIANE FURTADO<br />
No dia 29 de <strong>agosto</strong> foi a vez da palestrante<br />
Cristiane Furtado participar do treinamento dos<br />
novos voluntários e da reciclagem dos veteranos<br />
com o tema “Sensibilização, escuta e desinibição na<br />
contação de histórias”.<br />
Durante a transmissão, 74 pessoas puderam<br />
exercitar na prática as técnicas explicadas por<br />
Cristiane Furtado. Tiveram essa oportunidade voluntários em treinamento e veteranos, além<br />
de voluntários convidados das praças de Porto Alegre, Recife e Salvador. Posteriormente,<br />
muitos outros puderam assistir à gravação da palestra.<br />
35
RIO DE JANEIRO|RJ<br />
A ARTE DE CONTAR 1<br />
A escritora e ilustradora Sandra Ronca foi convidada<br />
a dar uma palestra online para os voluntários<br />
do Instituto Rio de Histórias/Viva e Deixe Viver,<br />
transmitido pelo Zoom em 4 de <strong>agosto</strong>. O tema<br />
“Curiosidades, origens e histórias por trás das<br />
histórias” fez parte do programa de treinamento dos<br />
novos voluntários <strong>2020</strong> e serviu como reciclagem<br />
para os veteranos.<br />
Durante a transmissão, 72 pessoas estiveram presentes, incluindo Regina Porto, Ana<br />
Duek e supervisores do Instituto Rio de Histórias, que também participaram de todos as<br />
demais palestras de capacitação. Posteriormente, a gravação foi disponibilizada para os 198<br />
voluntários do Rio de Janeiro e para as praças da Viva em Porto Alegre, Recife e Salvador.<br />
A ARTE DE CONTAR 2<br />
Em 11 de <strong>agosto</strong> foi a vez de Sonia Rosa falar para<br />
os voluntários em treinamento e os veteranos<br />
sobre “Literatura Afro-Brasileira”. Como nos eventos<br />
anteriores, estiveram presentes voluntários de Porto<br />
Alegre, Recife e Salvador.<br />
Na transmissão ao vivo, 74 pessoas foram<br />
impactadas. Porém esse número aumenta - e muito<br />
- se considerarmos os voluntários que assistiram a palestra posteriormente.<br />
A ARTE DE CONTAR 3<br />
A 3ª <strong>ed</strong>ição do evento em <strong>agosto</strong> contou com Andréa<br />
Taubman que tratou do tema “Literatura Infantil: uma<br />
ponte de afeto, inclusão e proteção”. A transmissão<br />
ao vivo pelo Zoom ocorreu no dia 19 de <strong>agosto</strong> e<br />
estiveram conectados 60 voluntários entre novos,<br />
antigos e das praças de Porto Alegre, Recife e Salvador. A gravação foi disponibilizada a todos<br />
que não puderam assistir ao vivo.<br />
36
RIO DE JANEIRO|RJ<br />
ARTE DE CONTAR 4<br />
O tema da 4ª palestra de capacitação foi “Dona<br />
Morte e suas assombrações na Literatura”, exposto<br />
pela escritora Ninfa Parreiras no dia 21 de <strong>agosto</strong>. Na<br />
transmissão ao vivo, participaram 71 voluntários do<br />
Rio de Janeiro e das praças da Viva em Porto Alegre,<br />
Recife e Salvador. O número cresce exponencialmente quando se considera os que assistiram<br />
à gravação nos dias subsequentes.<br />
PSICOTERAPEUTA FALA SOBRE ALMA<br />
No mesmo dia 21, outra oportunidade para os voluntários foi assistir pelo Zoom a palestra da<br />
psicoterapeuta Analu Nadaz que falou sobre “Alma”. A palestrante abordou as emoções que<br />
as pessoas estão experimentando por causa da pandemia de Covid-19 e suas decorrências.<br />
Além dos voluntários do Rio de Janeiro, outros de Porto Alegre, Recife e Salvador também<br />
participaram, totalizando 64 pessoas, sem contar com os que assistiram posteriormente.<br />
Como sempre, Regina Porto, Ana Duek e supervisores prestigiaram.<br />
REUNIÃO COM OS SUPERVISORES<br />
A reunião virtual do mês de <strong>agosto</strong> com os supervisores ocorreu no dia 13 e teve como objetivo<br />
discutir as ações a serem implementadas como: contação de histórias virtual, atualização<br />
do cadastro de voluntários, captação de recursos e preenchimento do diário do contador<br />
durante a pandemia.<br />
Coordenados pela fundadora do Instituto Rio de Histórias Regina Porto e pela ouvidora Ana<br />
Duek, 16 supervisores estiveram conectados a essa reunião.<br />
37
RIO DE JANEIRO|RJ<br />
DOMINGUEIRA DE HISTÓRIAS ESPECIAL<br />
Em 23 de <strong>agosto</strong>, em que se celebra o aniversário da Associação Viva e Deixe Viver, a praça<br />
do Rio de Janeiro participou da Domingueira virtual que reuniu voluntários de todo o Brasil.<br />
A escritora e contadora Renata Moerbeck, que atua no Hospital Prontobaby, no bairro Tijuca,<br />
apresentou a história Piquenique de sua autoria. A narrativa fala sobre uma menina que se<br />
recupera de um longo período doente fazendo piqueniques no parque com sua mãe, onde<br />
leem histórias juntas e brincam com as imagens das nuvens. Momentos que se mostram um<br />
potente e eficiente remédio para sua cura.<br />
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS COM FRANCISCO GREGÓRIO<br />
No mês de <strong>setembro</strong>, o treinamento para os novos voluntários e a reciclagem para os antigos<br />
contadores continuou a todo vapor. No dia 2, o escritor Francisco Gregório trouxe o tema “Ler<br />
e Contar, Contar e Ler”.<br />
Como em <strong>agosto</strong>, as praças de Porto Alegre, Recife e Salvador foram convidadas a participar.<br />
A transmissão ao vivo resultou em 65 presentes acompanhados por Regina Porto, Ana Duek<br />
e supervisores. Muitos outros interessados puderam assistir a palestra gravada.<br />
38
RIO DE JANEIRO|RJ<br />
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS COM NINFA PARREIRAS<br />
Em 11 de <strong>setembro</strong>, a escritora Ninfa<br />
Parreiras voltou para tratar do tema “Uma<br />
leitura que rola: livros para adolescentes”.<br />
A transmissão pelo Zoom recebeu 50<br />
voluntários. Posteriormente, muitos outros<br />
puderam acompanhar os ensinamentos de<br />
Ninfa Parreiras na gravação.<br />
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS COM GIOVANA OLIVIERI<br />
Em 16 de <strong>setembro</strong> foi a vez da arte-<strong>ed</strong>ucadora<br />
e contadora de histórias Giovana Olivieri<br />
participar do treinamento dos voluntários,<br />
abordando o tema “Contando histórias para<br />
bebês”. Na oportunidade estiveram presentes<br />
na live 73 voluntários.<br />
TEMPO REI EDIÇÃO DE SETEMBRO<br />
No dia 14 a escritora Cecília Göpfert tratou do<br />
tema “Filósofos Cantores: saberes filosóficos<br />
musicais” em live na qual participaram 58<br />
voluntários, incluindo convidados de Porto<br />
Alegre, Recife e Salvador.<br />
No evento online, Cecília trabalhou técnicas<br />
de contação de histórias utilizando músicas<br />
dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso. Como sempre, estiveram presentes Regina<br />
Porto, Ana Duek e supervisores do Instituto Rio de Histórias/Viva.<br />
39
RIO DE JANEIRO|RJ<br />
TEIA VIVA<br />
Os voluntários novos e veteranos receberam Cristiane<br />
Furtado no dia 28 de <strong>setembro</strong> que apresentou online<br />
a palestra Contos e Poemas Balsâmicos, oferecendo<br />
mais uma técnica de contação de histórias. Cristiane<br />
fez exercícios com os presentes que puderam usar a<br />
técnica na prática. Dessa feita, 70 voluntários estiveram<br />
ao vivo, incluindo os de outras praças.<br />
ENCONTRO LITERÁRIO 1<br />
Poemas de Cora Coralina, declamados por Cristiane<br />
Furtado e Tânia Pessanha Paula, encheram de<br />
encantamento a live de 8 de <strong>setembro</strong> organizada<br />
pelo Instituto Rio de Histórias/Viva. Cristiane e Tânia<br />
ainda conversaram sobre a vida e a obra dessa poetisa<br />
e contista considerada uma das mais importantes<br />
escritoras brasileiras. Mais de 70 voluntários e convidados tiveram o privilégio de participar<br />
ao vivo do encontro e muitos outros tiveram acesso à gravação do evento.<br />
ENCONTRO LITERÁRIO 2<br />
Fernando Pessoa foi o escritor escolhido para o 2º Encontro com as declamadoras Cristiane<br />
Furtado e Tânia Pessanha Paula, ocorrido virtualmente em 29 de <strong>setembro</strong>. Além dos poemas,<br />
os 83 participantes voluntários do Rio de Janeiro e convidados presentes no dia souberam<br />
detalhes da vida e da obra de Pessoa. Como nos eventos anteriores, Regina Porto, Ana Duek<br />
e alguns supervisores do Instituto Rio de Histórias/Viva prestigiaram.<br />
40
SALVADOR|BA<br />
CURSO DE FORMAÇÃO<br />
A 3ª reunião do curso de formação de<br />
voluntários ocorreu em 8 de <strong>julho</strong> e teve<br />
a participação de Andrea Coltelli, que<br />
esclareceu dúvidas sobre a conclusão do<br />
treinamento e as notas finais. Aproveitouse<br />
o encontro para comunicar sobre os<br />
próximos eventos do Teia Viva e a 1ª Domingueira de Salvador e para solicitar a todos que<br />
divulgassem e compartilhassem estas informações com familiares e amigos. O objetivo era<br />
alcançar um grande público porque, afinal, ‘baiano não nasce, baiano estreia”.<br />
TEIA VIVA COM ROSEMARY LAPA DE OLIVEIRA<br />
Em 11 de <strong>julho</strong> a convidada do Teia Viva, Rosemary Lapa de Oliveira, abordou o tema<br />
“Percorrendo os caminhos da narrativa”. A proposta foi trazer o conceito da Jornada do Herói<br />
(*), assunto no qual a palestrante é doutora. Como apoio, Rosemary Lapa utilizou as 22<br />
cartas de tarot e fez a correlação com os arquétipos, baseados na psicanálise de Carl Jung e<br />
com os personagens das histórias infantis.<br />
Após a exposição, a professora sugeriu uma atividade prática que consistiu na criação de uma<br />
narrativa seguindo o roteiro que ela forneceu. O resultado será apresentado em 1º de <strong>agosto</strong>.<br />
O livro citado como complementação foi: O Tarô da Criança Interior, de Isha e Mark Lerner.<br />
Participaram 18 voluntários, sendo 10 da turma de <strong>2020</strong>.<br />
(*) A Jornada do Herói é um conceito de trajetória de vida que se repete em histórias de mitos<br />
e de heróis observado pelo antropólogo e mitólogo Joseph Campbell em seu livro O Herói de<br />
Mil Faces.<br />
41
SALVADOR|BA<br />
TEIA VIVA COM MARIANA FREIRE<br />
A “Fala genuína na<br />
que ser realizadas por vídeo sem <strong>ed</strong>ição. Os<br />
três ciclos foram:<br />
contação de histórias”<br />
foi o tema abordado<br />
por Mariana Freire,<br />
no dia 18 de <strong>julho</strong><br />
no Teia Viva. Como<br />
a palestrante havia<br />
• Contação de uma história da infância<br />
usando os suportes criativos de canção,<br />
objeto, foto, imagem etc. A ênfase será no<br />
“Eu Genuíno”: corpo memória, ativação da<br />
criança sagrada, criativa e sensível.<br />
programado atividades, limitou-se o número<br />
de participantes em 20. As propostas de<br />
assuntos e vivências foram divididas em duas<br />
etapas:<br />
• Estudo da história clássica Patinho Feio<br />
para gravação de um vídeo utilizando-se de<br />
Elementos da Fala como: intensidade vocal,<br />
caixas de ressonância, variações de ritmo,<br />
1° Momento (tempo de 1h + 30min<br />
de perguntas do grupo) - Explanação das<br />
bases do projeto A Arte de Falar, dentro<br />
de três conceitos centrais: Comunicação<br />
Humanizada, Criativa e Fala Genuína.<br />
Tratou-se do conceito de Fala Genuína<br />
com exemplificações e como isso se dá na<br />
comunicação pessoal e profissional. Depois,<br />
Mariana Freire propôs uma oficina prática<br />
tonalidades expressivas. O “Eu Genuíno”<br />
está no modo como cada um narra e quais<br />
suportes utiliza para incrementar a narrativa.<br />
• A partir de uma reflexão crítica da<br />
história do Patinho Feio e usando-a como<br />
suporte, traçar um paralelo entre o Eu<br />
Genuíno + História Clássica + Reflexão crítica<br />
na relação com a soci<strong>ed</strong>ade e criar uma<br />
narrativa criativa.<br />
por um período de 7 dias.<br />
Os relatos positivos referentes a essas<br />
2° Momento (7 dias) - Execução através<br />
do WhatsApp de três ciclos de atividades<br />
criativas com contação de histórias por vídeo,<br />
a ser compartilhado no grupo com tempos<br />
pré-estabelecidos. A cada ciclo de 36h para<br />
execução da atividade será dado um Love<br />
Back dos vídeos. Essas atividades tiveram<br />
vivências foram unânimes. Os participantes<br />
tiveram a oportunidade de experienciarem<br />
a técnica de “falar sobre nós”, de<br />
correlacionarem as histórias pessoais com<br />
personagens clássicos infantis e de criarem<br />
vídeos nos celulares ob<strong>ed</strong>ecendo um tempo<br />
pré-determinado.<br />
42
SALVADOR|BA<br />
ASSOCIAÇÃO VIVA NO HOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOS<br />
Cláudia Guimarães entrou em contato com a coordenadora das terapeutas Marilvia Claudino<br />
do HGRS, em 22 de <strong>julho</strong>, a fim de apresentar os projetos Bisbilhoteca Viva e Persona. A ideia<br />
de compartilhar as histórias com as crianças e acompanhantes foi muito bem recebida por<br />
Marilvia, especialmente por ela já conhecer e se dizer fã desses projetos que assiste com<br />
sua filha. Entusiasmada, a coordenadora convidou sua equipe para participar, formada pelas<br />
terapeutas: Leila Fernanda Cabral, Carina Vieira e Camila Coelho de Souza.<br />
A ação da Terapia Ocupacional consiste em transformar a brinqu<strong>ed</strong>oteca em uma atividade<br />
itinerante, passando por todos os quartos, onde a equipe fará o trabalho terapêutico com<br />
as crianças. As terapeutas levarão o canal da Viva em celulares, tablets ou TVs (onde houver)<br />
para as crianças e acompanhantes assistirem as histórias.<br />
43
SALVADOR|BA<br />
Os vídeos foram gravados no hospital com as voluntárias Zilma Rocha e Gabriela Carvalho, que<br />
compartilharam histórias e falaram da saudade que sentiam nesse período de isolamento. A<br />
matéria foi divulgada pela assessoria de comunicação e a Viva Bahia recebeu fotos.<br />
O próximo passo já foi marcado: a voluntária Sandra Morais, que é servidora do hospital,<br />
fará a entrega de máscaras com o logotipo da Viva, que serão doadas para todas as crianças<br />
hospitalizadas no momento em que a brinqu<strong>ed</strong>oteca itinerante estiver compartilhando as<br />
histórias pelo nosso canal. Impactadas 20 crianças e acompanhantes.<br />
PRIMEIRA DOMINGUEIRA VIRTUAL DA BAHIA<br />
No período de 13 a 17 de <strong>julho</strong>, a equipe da Viva Bahia realizou reuniões diárias visando se<br />
preparar para a 1ª Domingueira que ocorreu no dia 27 de <strong>julho</strong>.<br />
A coordenadora Claudia Guimarães relatou com muito orgulho o sucesso dessa 1ª Domingueira:<br />
44
SALVADOR|BA<br />
“Foi um trabalho muito gratificante, mas que exigiu de todos um empenho para fazer os<br />
vídeos e, muitas vezes, ter que repeti-los. Nosso auxiliar de produção, maestro, produtor<br />
musical e fotógrafo Giovanni Goulart foi o verdadeiro criador de tudo. Ele nos provou que<br />
os vídeos gravados e <strong>ed</strong>itados por ele manteriam melhor qualidade e não apresentariam<br />
instabilidade de imagem ocasionadas pela internet. Ele nos orientou na gravação, recebeu<br />
alguns de nós em seu estúdio, uniu tudo e acrescentou a participação do ator que interagiu<br />
com os contadores e deixou alguns na dúvida se realmente era gravação. Ficamos muitos<br />
satisfeitos com o resultado”.<br />
De acordo ainda com Claudia, a Viva Bahia irá manter<br />
as demais domingueiras com esse mesmo padrão e<br />
contará com Giovani Goulart que acompanha o grupo<br />
desde o ano passado. “Registramos aqui a gratidão e<br />
o reconhecimento pelo trabalho de Giovani Goulart<br />
nessa parceria que nos traz garantia de qualidade e<br />
amor pelo que faz”, concluiu ela.<br />
TEIA VIVA COM ROSEMARY LAPA DE OLIVEIRA – PARTE 2<br />
O mês de <strong>agosto</strong> iniciou com o evento Teia Viva sob<br />
o comando da professora e doutora em Contação de<br />
Histórias Rosemary Lapa de Oliveira, que propôs aos<br />
participantes a criação de uma narrativa seguindo as<br />
etapas da Jornada do Herói, tema da sua capacitação<br />
no mês de <strong>julho</strong> (11). Nem todos se propuseram a<br />
compartilhar a própria história, mas os textos lidos<br />
tiveram um fe<strong>ed</strong>back bastante positivo ao ponto da equipe cogitar em publicá-los.<br />
45
SALVADOR|BA<br />
VÍDEOS COM QUALIDADE<br />
O processo de <strong>ed</strong>ição e gravação de histórias utilizando o celular tem sido um desafio para<br />
os contadores de histórias. Pensando nisso, a coordenação da Viva Bahia promoveu, em 8 de<br />
<strong>agosto</strong>, uma aula de orientação oferecida por Giovanni Goulart, a fim de que todos possam<br />
utilizar melhor os recursos disponíveis no equipamento. Os primeiros beneficiados pelas<br />
dicas do profissional foram 14 voluntários em treinamento.<br />
MÁSCARAS PERSONALIZADAS<br />
A voluntária Sandra Morais, que atua no Hospital Geral Roberto Santos em Salvador, esteve<br />
no hospital em 12 de <strong>agosto</strong> para entregar às crianças internadas as máscaras com o logo<br />
da Associação Viva, que haviam sido prometidas no encontro anterior. A entrega foi feita em<br />
parceria com as terapeutas ocupacionais Marilvia Claudino e Camila Coelho.<br />
Sandra Morais, que também é servidora da unidade de saúde, divertiu os pacientes com<br />
as histórias do site Bisbilhoteca Viva e também com as histórias gravadas pelas demais<br />
voluntárias da Viva Bahia.<br />
“O despertar para a humanização faz com que a pessoa se sinta mais confortável, acolhida<br />
e segura” explica Claudia Guimarães, coordenadora da Viva Bahia. “Quando o paciente é<br />
tratado com dignidade, humanidade e empatia, a aceitação dos m<strong>ed</strong>icamentos é facilitada”,<br />
completa ela. Confira as fotos devidamente autorizadas pelas famílias:<br />
46
SALVADOR|BA<br />
DOMINGUEIRA DE AGOSTO<br />
A 2a Domingueira virtual, ocorrida em 16 de <strong>agosto</strong>, teve um<br />
detalhe muito especial: escritoras baianas foram convidadas a<br />
contar histórias de seus próprios livros. Foram elas:<br />
• Raissa Martins, com seu livro Laleska<br />
• Renata Fernandes, com a história Uma ideia amalucada<br />
• Emília Nuñez, que escolheu A Ursinha que não queria<br />
dormir sozinha<br />
• Carla Chastinet, que também é voluntária e atua no HGE, contou de sua autoria<br />
Caofissões de um gato.<br />
Sucesso garantido, a Domingueira teve ainda a participação de Loide Bonina com toda sua<br />
simpatia e vocação musical.<br />
CELEBRAÇÃO DOS 23 ANOS DA VIVA<br />
A coordenadora da Viva Bahia Cláudia Guimarães recebeu um<br />
agradável convite da Profa. Dra. Celeste Ramos para participar<br />
de uma live no canal Fórum de Classe Hospitalar, no dia 21 de<br />
<strong>agosto</strong>. Os assuntos tratados foram: a atuação da Associação Viva<br />
por mais de duas décadas e a divulgação das ações virtuais que<br />
estão sendo desenvolvidas durante a pandemia<br />
A entrevista completa está no link: https://www.youtube.com/watch?v=pSdCHzBYsIg<br />
TEIA VIVA E O FOLCLORE<br />
Folclore reúne as manifestações da cultura popular que formam a identidade social de um<br />
povo. Em homenagem ao dia do folclore, a Teia Viva de <strong>agosto</strong> ocorreu no dia 22 com uma<br />
convidada especial: a escritora, compositora e pesquisadora do assunto Nairzinha Spinelli<br />
Lauria.<br />
Com uma vida d<strong>ed</strong>icada à memória da brincadeira, ao folclore brasileiro e às cantigas de<br />
roda, Nairzinha compartilhou seus conhecimentos com os voluntários da Viva. Participaram<br />
25 pessoas.<br />
47
SALVADOR|BA<br />
VISITA ÀS OBRAS SOCIAIS IRMÃ DULCE – HOSPITAL DA CRIANÇA<br />
Em 25 de <strong>agosto</strong>, dando continuidade às ações de doação de máscaras e livros e divulgação do<br />
canal de histórias www.bisbilhotecaviva.org.br, a coordenadora Claudia Guimarães esteve no<br />
Hospital da Criança, onde foi recebida por Leonardo Costa, líder do hospital, e Fabiana Souza,<br />
psicóloga e coordenadora do voluntariado. Ambos ficaram encantados com a proposta do<br />
site, e Claudia mostrou a eles como acessar as atividades virtuais da Associação.<br />
O encontro foi registrado pelo fotógrafo Alan. Logo após, Claudia recebeu o convite para uma<br />
entrevista com Cássia, da Ascom, que fará uma matéria sobre o momento atual, em que o<br />
mundo vivencia uma pandemia sem prec<strong>ed</strong>entes.<br />
48
SALVADOR|BA<br />
DOAÇÃO NO HGE<br />
No mesmo dia 25, as doações continuaram. O fisioterapeuta e contador de histórias da<br />
Viva Edvaldo Alcântara levou as máscaras e os livros para o HGE para compartilhar com as<br />
crianças presentes na brinqu<strong>ed</strong>oteca. A contação de histórias foi transmitida pela TV. A Viva<br />
Bahia registra o agradecimento à equipe multidisciplinar do hospital e do GTH, em especial<br />
à Ariane Aguiar, Renata Matos e Lilian Chaves, que desenvolvem atividades tendo em vista a<br />
construção da cultura humanizada e a excelência no atendimento.<br />
PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO<br />
A 5ª reunião com os novos voluntários para falar sobre a programação de <strong>setembro</strong> ocorreu<br />
no dia 29 com oito participantes. Na ocasião, definiu-se como tarefa a gravação de histórias<br />
como forma de estimular e dominar os recursos tecnológicos. As histórias serão analisadas<br />
pela equipe da Viva Bahia: Cláudia Guimarães, Loide Bonina e Edvaldo Alcântara, com o apoio<br />
de Giovani Goulart, da produção. O objetivo é que as gravações sirvam de estímulo para os<br />
treinandos, já que as melhores serão divulgadas nas r<strong>ed</strong>es.<br />
Nessa reunião se avaliou como produtivas as participações nas capacitações de outras praças<br />
da Viva, já que ampliaram o conhecimento em literatura. A equipe sugeriu a participação<br />
nas salas online de contação de histórias como atividade de troca de experiências e ficou<br />
responsável pelo encaminhamento do link.<br />
ANDREA COLTELLI ESCLARECE DÚVIDAS<br />
No último dia do mês, os novos voluntários tiveram a oportunidade de sanar suas dúvidas<br />
com Andrea Coltelli, que se reuniu virtualmente com 11 participantes do EAD. Andrea se<br />
prontificou a enviar as notas de cada aluno.<br />
Após, a equipe da Viva Bahia aproveitou o encontro para informar sobre a finalização da<br />
tarefa da Teia Viva e o projeto de explicação online sobre tecnologia, para orientar quanto à<br />
utilização do celular e outros equipamentos auxiliares na contação de histórias.<br />
49
DOMINGUEIRA DE SETEMBRO<br />
SALVADOR|BA<br />
A 3a Domingueira da Bahia foi idealizada em homenagem à <strong>ed</strong>ucadora, escritora e cordelista<br />
Mabel Velloso, a madrinha da Viva Bahia. O evento ocorreu em 13 de <strong>setembro</strong> e mostrou o<br />
carinho pela parceria e disponibilidade que Mabel tem com o grupo e a própria Associação.<br />
Houve a participação de integrantes da família Velloso que entregaram exemplares de livros<br />
que não estão mais à venda.<br />
Os voluntários se identificaram com as histórias desses livros e criou-se um calendário de<br />
participação nas gravações, que aconteceram em estúdio da produtora Portugal, onde fomos<br />
recebidas e orientadas por Giovani Goulart, responsável por todo projeto de mídias da Viva<br />
Bahia. O resultado ficou maravilhoso e criou uma verdadeira disputa para as próximas<br />
Domingueiras.<br />
Posteriormente, a neta de Mabel Velloso mostrou à equipe fotos da avó acompanhando pelo<br />
celular a homenagem feita a ela na Domingueira. O sucesso foi tão grande que outras pessoas<br />
mandaram fotos comprovando a participação de pessoas de todas as idades.<br />
As contadoras de histórias que atuaram na Domingueira receberam, posteriormente, um<br />
fe<strong>ed</strong>back da equipe de coordenação da Viva Bahia, que destacou os aspectos positivos,<br />
sobretudo a descoberta de uma forma nova de contação de histórias.<br />
50
SALVADOR|BA<br />
PLANEJAMENTO PARA OUTUBRO A DEZEMBRO<br />
Claudia Guimarães, Loide Bonina, Edvaldo Alcântara e Giovani Goulart reuniram-se para traçar<br />
as ações que deverão acontecer até o final de <strong>2020</strong>. Na oportunidade, Claudia destacou de<br />
forma poética:<br />
“Ganhamos muito nesse tempo de pandemia com as trocas de informações entre as praças<br />
e as oportunidades de participar de palestras, Teias Viva e encontros poéticos. Gratidão à<br />
Regina Porto, do Rio de Janeiro, que nos convida a navegar por esse Rio de Histórias onde as<br />
palavras são lançadas, onde a pesca não é proibida e de onde retiramos o alimento que nutre<br />
nossa alma. O Rio corre para o mar e juntos navegamos nessa porção de água que banha<br />
nossos sonhos”.<br />
De fato, a participação da Viva Bahia nos eventos ocorridos em <strong>setembro</strong> organizados<br />
por Regina Porto do Instituto Rio de História/Viva e Deixe Viver, foi bastante significativa e<br />
produtiva. A equipe teve o privilégio de assistir aos seguintes eventos:<br />
08/09 com Cris Furtado e Tânia Pessanha (RJ)<br />
14/09 com Cecília Gopfert (RJ)<br />
16/09 com Giovana Olivieri (RJ)<br />
28/09 Teia Viva com Cristiane Furtado (RJ)<br />
29/09 com Cris Furtado e Tania Pessanha (RJ)<br />
Destaque também da participação da Viva Bahia no evento Teia Viva de Porto Alegre, com<br />
Danusa Cunha, ocorrido em 19 de <strong>setembro</strong>.<br />
FÓRUM ESTADUAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL E PROTEÇÃO DO<br />
ADOLESCENTE DA BAHIA<br />
No dia 30 de <strong>setembro</strong>, Claudia Guimarães participou como convidada do Fórum Fetipa/Ba<br />
que tratou do tema “Enfrentamento ao Trabalho Infantil”. No encontro virtual, Claudia pôde<br />
mostrar na prática o processo de contação de histórias e a m<strong>ed</strong>iação da leitura. O evento<br />
continua em outubro em três municípios do Estado da Bahia, conforme a programação a<br />
seguir:<br />
51
SALVADOR|BA<br />
06/10, das 15h30 às 16h30 - contação de histórias com estudantes da r<strong>ed</strong>e municipal de<br />
<strong>ed</strong>ucação de Salvador e de Feira de Santana<br />
09/10, das 16 às 17h - contação de histórias em Camaçari<br />
Interessados podem acessar a sala virtual pela na plataforma Meet, no link:<br />
https://meet.google.com/bmo-kjra-dip<br />
52
COLUNAS<br />
VARAL LITERÁRIO POR MARGA<br />
“Os seres humanos precisam narrar não para se distrair, não<br />
como uma forma lúdica de relacionamento, mas para alimentar<br />
e estruturar o espírito, assim como a comida alimenta e estrutura<br />
o corpo”<br />
A frase exemplar é da escritora Marina Colasanti, a homenageada<br />
de nossa coluna. Neste <strong>Historiar</strong> convido vocês a fazerem comigo<br />
uma visita ao mundo das histórias maravilhosas dessa escritora,<br />
cujo trabalho me apaixonei desde que li o conto de sua autoria A<br />
Moça Tecelã.<br />
Nesses momentos de incertezas e mudanças de paradigmas, nada mais reconfortante do que<br />
ler ou ouvir a voz calma e relaxante nas inúmeras entrevistas que Marina Colasanti já deu.<br />
Em 28 de <strong>setembro</strong> passado, assisti pelo Youtube sua palestra intitulada “Três vezes traídos,<br />
os Contos de Fadas mantêm seu poder”, promovida pelo Instituto Quindim. Tive vontade de<br />
aplaudi-la de pé!<br />
Neste artigo, quero compartilhar um pouco sobre a vida e a obra dessa escritora com vocês e<br />
com todos os que adoram conhecer mais a fundo os contos de fadas. Venham comigo:<br />
Marina Colasanti nasceu em 1937 na cidade de Asmara, capital da Eritreia. Residiu<br />
posteriormente em Trípoli, na Líbia, mudou-se para Itália e, em 1948, transferiu-se com a<br />
família para o Brasil, onde vive até hoje na cidade do Rio de Janeiro. É casada com o também<br />
escritor Affonso Romano de Sant’Anna e tem duas filhas: Fabiana e Alessandra Colasanti.<br />
Com formação em artes plásticas, ingressou no Jornal do Brasil, dando início à sua carreira<br />
de jornalista. Desenvolveu atividades em televisão, <strong>ed</strong>itando e apresentando programas<br />
culturais. Foi publicitária e tradutora.<br />
53
COLUNAS<br />
O primeiro livro de Marina data de 1968. Atualmente, tem mais de 50 títulos publicados no<br />
Brasil e no exterior, entre os quais livros de poesia, contos, crônicas, livros para crianças<br />
e jovens e ensaios sobre os temas: a literatura, o feminino, a arte, os problemas sociais e<br />
o amor. Por meio da literatura, teve a oportunidade de retomar sua atividade de artista<br />
plástica, tornando-se sua própria ilustradora. Sua obra tem sido tema de numerosas teses<br />
universitárias.<br />
Uma das mais premiadas escritoras brasileiras, Marina recebeu entre outros prêmios: Jabuti,<br />
Grande Prêmio da Crítica da APCA, Melhor Livro do Ano da Câmara Brasileira do Livro e<br />
Biblioteca Nacional para poesia. Recebeu ainda condecorações internacionais e tornou-se<br />
hors-concours da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), após ter sido várias<br />
vezes premiada.<br />
Marina Colasanti participa ativamente de congressos, simpósios, cursos e feiras literárias<br />
no Brasil e em outros países e mantém atualizado seu site pessoal com crônicas que são<br />
postadas todas as quintas feiras.<br />
Algumas obras de Marina Colasanti: Eu Sozinha (1968) Nada de Manga (1975), A Morada do<br />
Ser (1978), A Menina Arco-Íris (1984), O Lobo e o Carneiro no Sonho da Menina (1985), O<br />
Menino Que Achou Uma Estrela (1988), Cada Bicho Seu Capricho (1992), Hora de Alimentar<br />
Serpentes (2013), Mais de Cem Histórias Maravilhosas (2015), Tudo Tem Princípio e Fim<br />
(2017) e tantas outras.<br />
Para completar as informações sobre Marina Colasanti, selecionei trechos de entrevistas nas<br />
quais Marina nos fala um pouco sobre sua obra e da importância da literatura:<br />
Li muito na infância, na guerra, e ficou essa impossibilidade de viver sem livro. Não sei viver<br />
sem ler e, possivelmente, não sei viver sem escrever porque tenho diário desde os 9 anos. A<br />
minha relação com a vida é através da escrita.<br />
54
COLUNAS<br />
O que quero é emocionar, fazer pensar,<br />
deixar coisas em aberto, surpreender.<br />
Não quero dar o que querem porque isso<br />
não vai acrescentar nada: vai ser o que já<br />
conhecem. Quero dar literatura, ou seja,<br />
a palavra em vários níveis, contos com<br />
várias possibilidades de interpretação.<br />
Um livro é a casa das palavras e o ofício<br />
de um escritor é cuidar dessa casa, varrela,<br />
fazer a cama das palavras, providenciar<br />
sua comida, vesti-las com harmonia.<br />
alimenta os indivíduos, dialoga com eles e<br />
os ajuda a dialogarem consigo mesmo. E<br />
indivíduos se juntam e fazem um partido,<br />
se juntam e impõem uma ditadura, fazem<br />
uma guerra. Há uma territorialidade e<br />
uma prepotência no ser humano, e a s<strong>ed</strong>e<br />
de poder, o egoísmo, a ferocidade e o<br />
sentimento de territorialidade conduzem<br />
o mundo mais do que sentimentos<br />
profundos individuais – os mais pessoais,<br />
íntimos, de ternura, de afeto, de projetos,<br />
de desejos, de irmandade e caridade.<br />
Um livro é a bola de cristal onde tentamos<br />
prever o futuro. Que antecipamos sempre<br />
Eles acabam sendo sempre vencidos na<br />
história da humanidade.<br />
mais problemático e assustador que o<br />
presente, porque o desconhecido – ao<br />
confundir-se simbolicamente com a morte<br />
– nos enche de m<strong>ed</strong>o. Ao mesmo tempo,<br />
espelho da realidade e ponte que nos<br />
liga aos sonhos. Crítica e fantasia. Palavra<br />
e música, prosa e poesia. Luz e sombra.<br />
Metáfora da vida e dos sentimentos.<br />
Lugar de preservação do alheio e ponto<br />
de encontro com nosso núcleo mais<br />
profundo. Onde muitas portas estão<br />
disponíveis, para que cada um possa abrir<br />
a sua.<br />
Na modernidade, os autores costumam<br />
se acercar dos contos de fada através da<br />
paráfrase ou através da paródia. Nenhum<br />
dos dois gêneros me interessou. Optei<br />
em fazer contos maravilhosos (nome<br />
técnico que se dá aos contos de fada)<br />
absolutamente autorais: narrativas fora<br />
do tempo cronológico e fora do espaço da<br />
realidade; de conteúdo denso permitindo<br />
múltiplos níveis de leitura; e destinados<br />
a qualquer idade. Recentemente reuni<br />
todos em um único volume, o livro “Mais<br />
de 100 Histórias Maravilhosas”.<br />
Não acr<strong>ed</strong>ito que a literatura mude a<br />
ordem das coisas. Ela muda os indivíduos,<br />
55
COLUNAS<br />
São textos ligados à essência do ser humano, ligados aos sentimentos mais profundos como<br />
o amor, o ciúme, a inveja, o m<strong>ed</strong>o e a morte. É o diálogo do hoje e do ontem. Do hoje e do<br />
amanhã. Do hoje aqui e em todo lugar. São contos de muitos significados e para qualquer<br />
idade, como devem ser os contos de fada.<br />
Dicas:<br />
• Pesquise no Youtube os vídeos do Grupo Editorial Global com entrevistas como as que<br />
foram aqui incluídas.<br />
• Leia o material rico sobre a escritora e acompanhe suas crônicas semanais em www.<br />
marinacolasanti.com<br />
• Acesse a palestra citada acima promovida pelo Instituto Quindim pelo link: https://<br />
www.facebook.com/watch/?v=422177508754243<br />
56
COLUNAS<br />
PALAVRA DO CONTADOR POR MONIK LELIS<br />
Contagiante<br />
Por Lilian Barbuda, voluntária do Hospital Irmã Dulce, Salvador/BA<br />
As crianças foram tão receptivas neste dia!<br />
Tocando os instrumentos e cantando, nos<br />
levaram a outra ala para contação de novas<br />
histórias. Foi contagiante!<br />
Histórias para adultos<br />
Por Soraia Chaves Nunes, voluntária do Hospital Materno Infantil de Brasília/DF<br />
Os adultos que estavam na espera da Emergência<br />
acompanhando seus filhos ouviram minhas<br />
histórias e p<strong>ed</strong>iram mais! Foi bem legal contar<br />
histórias para os adultos e vê-los tão interessados.<br />
Música que acalma<br />
Por Jenny Chiappori Rocha Souza, voluntária do Hospital Infantil Maria Lucinda, Recife/ PE<br />
Hoje eu atendi o Pietro, de 6 meses, choroso e<br />
incomodado com o proc<strong>ed</strong>imento de nebulização.<br />
Cantei e toquei uma caixa de música para ele,<br />
o que fez com que se acalmasse e parasse de<br />
chorar. Percebi a mudança de olhar da mãe que<br />
demonstrava cansaço e ficou aliviada com a minha<br />
ajuda.<br />
57
COLUNAS<br />
História especial para um menino especial<br />
Por Sonia Regina Cataldo, voluntária do Prontobaby - Hospital da Criança, Tijuca/RJ<br />
Hoje, usei pela primeira vez o livrinho É uma Rã? com um menino de<br />
5 anos. É um livro criativo, no qual um bichinho vai se transformando<br />
em outros cada vez maiores. Não tem texto,<br />
é uma brincadeira que agradou ao menino.<br />
Ele não queria que a brincadeira acabasse e<br />
a mãe adorou o livro! E eu, claro, fiquei bem<br />
feliz.<br />
Interação que deu certo<br />
Por Giovane André Chies, voluntário do Hospital da Criança Santo Antônio, Porto Alegre/RS<br />
No instante em que entrei no quarto, avistei<br />
um menino apático e sem reação às histórias<br />
que minha parceira contava. Fiz uma<br />
brincadeira de charadas com o pai. Em pouco<br />
tempo estávamos todos rindo e participando,<br />
inclusive o menino.<br />
Jogo Eu Conto: sucesso garantido<br />
Por Rogerio Edson Sautner, voluntário do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo/SP<br />
Hoje, o jogo Eu Conto fez a diferença! A Nicole é uma garota de 12<br />
anos que não demonstrou interesse em ouvir histórias, mas ficou<br />
curiosa quando eu mostrei o jogo Eu Conto. Iniciamos uma rodada de<br />
aquecimento com ela e a mãe para entenderem a<br />
dinâmica. Logo na primeira história rimos muito,<br />
pois ficou bem engraçada. A partir daí o jogo fez toda<br />
a diferença, pois a cada rodada ficamos mais afiados<br />
no jogo e as histórias cada vez mais divertidas. Foi lindo arrancar sorrisos<br />
e risadas destas duas guerreiras, mãe e filha, que, juntas, enfrentam as<br />
complicações da doença. Ganhei meu dia!<br />
58
COLUNAS<br />
Muita interação e diversão<br />
Por Marilice Merchan Giaxa, voluntária da Santa Casa de Marília, Marília/SP<br />
Um dia especial hoje. Na P<strong>ed</strong>iatria, a criança atendida foi muito<br />
comunicativa, interagiu com a história e se divertiu muito. As crianças da<br />
UTQ adoraram os livros sonoros, os brinqu<strong>ed</strong>os e as bolinhas de sabão.<br />
Saí dessa contação me sentindo realizada.<br />
MENSAGEM DA MONIK LELIS<br />
O que você tem feito hoje para que seu eu de amanhã<br />
tenha orgulho de você?<br />
Beijos da Monik.<br />
59