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N.º<strong>31</strong><br />
DEZEMBRO 2020 / JANEIRO 2021<br />
2€ PERIODICIDADE BIMESTRAL<br />
www.posvenda.pt<br />
EDIÇÃO<br />
DE ANIVERSÁRIO<br />
5 ANOS<br />
f revistaposvenda<br />
i company/revista-pós-venda<br />
l RevistaPOS<strong>VENDA</strong><br />
PUBLICIDADE<br />
DESTAQUE<br />
A Galucho é uma empresa de<br />
referência no seu setor de atividade<br />
que este ano comemorou 100 anos<br />
de existência<br />
MERCADO<br />
A Globalfiltros, especialistas em<br />
filtros, acrescentou novos produtos<br />
e novas representações ao seu<br />
portfólio<br />
PNEUS<br />
Alguns grossistas de pneus<br />
fizeram o balanço de 2020, focando<br />
a importância do digital na sua<br />
atividade<br />
Semirreboques<br />
O pós-venda associado ao negócio dos semirreboques é cada vez<br />
mais importante e decisivo num mercado onde a oferta é grande<br />
JÁ DISPONÍVEL<br />
EDIÇÃO 2020/21<br />
Lubrificantes<br />
e aditivos<br />
alemães<br />
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COM OS SERVIÇOS DIGITAIS<br />
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Simplesmente engenhoso –<br />
engenhosamente simples.<br />
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3<br />
PROPRIETÁRIA E EDITORA<br />
ORMP Pós-Venda Media, Lda<br />
Estrada de Polima<br />
Centro Industrial da Abóboda nº 1007<br />
2º andar, Escritório I<br />
2785-543 São Domingos de Rana<br />
Nº Contribuinte: 513 634 398<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />
Paulo Homem<br />
Anabela Machado<br />
CAPITAL SOCIAL DA ORMP<br />
Bettencourt & Mendes, Lda - 50%<br />
Paulofimedia Unipessoal, Lda - 50%<br />
CONTACTOS<br />
Telefone: +351 218 068 949<br />
Telemóvel: +351 939 995 128<br />
E.mail: geral@posvenda.pt<br />
www.posvenda.pt<br />
f facebook.com/revistaposvenda<br />
i linkedin.com/company/<br />
revista-pós-venda<br />
DIRETOR<br />
Paulo Homem<br />
paulo.homem@posvenda.pt<br />
REDAÇÃO<br />
Nádia Conceição<br />
nadia.conceicao@posvenda.pt<br />
COLABORADOR TÉCNICO<br />
Jorge Pereira<br />
DIRETORA COMERCIAL<br />
Anabela Machado<br />
anabela.machado@posvenda.pt<br />
ADMINISTRATIVA<br />
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anabela.rodrigues@posvenda.pt<br />
PAGINAÇÃO<br />
Ricardo Santos<br />
geral@posvenda.pt<br />
SEDE DE REDAÇÃO<br />
Estrada de Polima<br />
Centro Industrial da Abóboda nº 1007<br />
2º andar, Escritório I<br />
2785-543 São Domingos de Rana<br />
TIRAGEM<br />
5.000 Exemplares<br />
Nº REGISTO ERC<br />
126723<br />
DE<strong>PÓS</strong>ITO LEGAL<br />
40<strong>31</strong>62/15<br />
PERIODICIDADE<br />
Bimestral<br />
IMPRESSÃO<br />
DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta<br />
do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva<br />
Cacém – Tel: 214337000<br />
ESTATUTO EDITORIAL<br />
Disponível em www.posvenda.pt<br />
Sumário<br />
S<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong><br />
N.º<strong>31</strong><br />
DEZEMBRO 2020/<br />
JANEIRO 2021<br />
www.posvenda.pt<br />
6<br />
Destaque<br />
100 anos Galucho............................................................................................................................................P.6<br />
8<br />
Notícias.............................................................................................................................................................P.8<br />
14<br />
Atualidade<br />
Grossistas de pneus......................................................................................................................................P.14<br />
18<br />
Mercado<br />
Globalfiltros........................................................................................................................................................P.18<br />
DGA.........................................................................................................................................................................P.20<br />
22<br />
Oficina<br />
ValdemarSol.......................................................................................................................................................P.22<br />
24<br />
OficinaFrota<br />
Transmaia.............................................................................................................................................................P.24<br />
28<br />
Personalidade<br />
Silvestre Carvalho – RETA ......................................................................................................................P.28<br />
34<br />
Dossier<br />
Semirreboques..................................................................................................................................................P.34<br />
42<br />
Camiões / Autocarros<br />
Novidades............................................................................................................................................................P.42<br />
48<br />
Técnica<br />
Sistemas ADAS (Cesvimap).....................................................................................................................P.48
4<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
Editorial<br />
E<br />
PAULO HOMEM<br />
DIRETOR<br />
paulo.homem@posvenda.pt<br />
Cinco anos<br />
de compromisso<br />
A<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong><br />
chega aos cinco anos de edição<br />
contínua e ininterrupta.<br />
É um momento importante<br />
para nós, pois conseguimos<br />
consolidar um projeto que parecia inicialmente<br />
difícil, com uma orientação<br />
muito bem definida: o setor da reparação<br />
e manutenção de pesados.<br />
Por isso, a primeira palavra de agradecimento<br />
terá que ir para todas as empresas<br />
que nos apoiaram comercialmente ao<br />
longo destes cinco anos e que sem esses<br />
apoios não teria sido possível editar uma<br />
única revista... e já lá vão 30!!! Obrigado<br />
a todos e esperamos que a aposta que fizeram<br />
na revista <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong><br />
se mantenha e reforce, pois contamos<br />
com todos para o futuro.<br />
Porém, confesso que não posso estar<br />
100% satisfeito com os cinco anos que<br />
a revista <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> agora<br />
comemora.<br />
Sendo a única publicação, repito, a união<br />
publicação dedicada ao setor da reparação<br />
e manutenção de veículos pesados,<br />
com distribuição exclusiva e dedicada<br />
para este setor (oficinas de pesados e<br />
de semirreboques, frotas com oficinas<br />
próprias, oficinas municipais, oficinas<br />
oficiais das marcas de pesados, etc.) e<br />
que faz a ponte de ligação entre os fornecedores<br />
oficinais (quem vende peças,<br />
lubrificantes, diagnóstico, etc.) e as referidas<br />
oficinas, não se compreende,<br />
apesar da nossa insistência, que alguns<br />
desses fornecedores (alguns de grande<br />
dimensão e que se gabam de volumes<br />
de faturação elevados) não olhem para<br />
a <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> como um<br />
parceiro estratégico para os seus investimentos<br />
publicitários, provendo os seus<br />
produtos e serviços.<br />
A <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> e os fornecedores<br />
oficinais trabalham exatamente<br />
para o mesmo público alvo que são<br />
precisamente as oficinas (quaisquer que<br />
elas sejam) que fazem a manutenção e<br />
reparação de veículos pesados.<br />
Não existe neste setor, nem no digital<br />
(Facebook, Linkedin, etc.), nenhuma<br />
ferramenta de comunicação tão bem segmentada<br />
como a revista <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong><br />
<strong>PESADOS</strong>, sendo por isso um meio<br />
super privilegiado para fazer chegar ao<br />
“nosso” público alvo todo e qualquer tipo<br />
de mensagem, informação ou conteúdo,<br />
seja por via comercial (publicidade) seja<br />
editorial (reportagens, notícias, etc.).<br />
Para além do trabalho que desenvolvemos<br />
com a <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong>,<br />
temos ainda mais elementos de comunicação<br />
muito importantes e que também<br />
estão ao dispor dos fornecedores, que é<br />
o caso do site www.posvenda.pt, o mais<br />
visto do setor do pós-venda Portugal (três<br />
vezes mais em média que o concorrente<br />
direto) e ainda as newsletter´s, com<br />
destaque para a newsletter dedicada ao<br />
setor do pós-venda de pesados que enviamos<br />
quinzenalmente, sem esquecer<br />
naturalmente as partilhas que fazemos<br />
nas redes sociais.<br />
O volume de investimento publicitário<br />
mínimo que cada empresa poderá fazer<br />
na revista <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> terá<br />
sempre um retorno enorme, não só porque<br />
a distribuição da publicação assim o<br />
garante mas porque estamos a comunicar<br />
com o público alvo que nos interessa a<br />
todos. Esperamos por todos em 2021.<br />
Desejo a todos Boas Festas e um Feliz<br />
Natal 2020, sempre com pensamento<br />
positivo para 2021.<br />
Não existe neste<br />
setor, nem no digital<br />
(Facebook, Linkedin,<br />
etc), nenhuma<br />
ferramenta de<br />
comunicação tão bem<br />
segmentada como a<br />
revista <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong><br />
<strong>PESADOS</strong>
6<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
Destaque<br />
D<br />
SEMI-REBOQUES<br />
100 ANOS GALUCHO<br />
Aposta na<br />
qualidade e no<br />
serviço pós-venda<br />
No ano de celebração do 100.º aniversário, a Galucho está a<br />
implementar novas estratégias tecnológicas e de serviço pósvenda,<br />
para otimizar a produção e melhorar o acompanhamento<br />
aos clientes<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
Não é comum uma empresa<br />
fazer 100 anos, sempre com<br />
a família fundadora aos comandos.<br />
A Galucho celebra,<br />
por isso, o caminho evolutivo,<br />
que tornou a empresa uma referência<br />
na produção de equipamentos para a<br />
área agrícola e dos transportes. “Os 100<br />
anos são um motivo de orgulho para nós.<br />
Acreditamos que temos um longo caminho<br />
pela frente, porque a resiliência da<br />
família proprietária da Galucho ajuda-nos<br />
a chegar a novos patamares, sempre com<br />
respeito pela história e tradição. Estamos a<br />
preparar a empresa, desejavelmente, para<br />
os próximos 100 anos”, explica Nuno<br />
Gama Lobo, diretor de operações, gestão,<br />
negócios e finanças da Galucho. Para<br />
isso, a empresa está a implementar um<br />
conjunto de restruturações. “Nesta fase,<br />
estamos a otimizar os nossos métodos de<br />
trabalho e as nossas linhas de produção,<br />
através do investimento na nossa equipa de<br />
inovação e desenvolvimento, e na equipa<br />
de engenharia, para preparar a empresa<br />
para as inovações tecnológicas que vamos
7<br />
implementar. Temos apostado também,<br />
desde meados deste ano, em criar linhas<br />
de robotização na fábrica, otimizando<br />
os equipamentos que já existiam, para<br />
depois numa segunda fase fazermos um<br />
investimento em novos equipamentos de<br />
robotização”, explica. Com isto, a Galucho<br />
pretende melhorar a produtividade da<br />
empresa, produzindo mais rapidamente,<br />
mantendo a qualidade. “É também uma<br />
necessidade que o mercado impõe, porque<br />
nos últimos anos, todos os agentes do<br />
mercado têm tido dificuldade em aceder<br />
a mão-de-obra qualificada”.<br />
TRAINING CENTER<br />
Outra das formas de contornar a falta de<br />
recursos humanos foi a abertura de um<br />
centro de formação próprio nas instalações<br />
da Galucho em São João das Lampas,<br />
Sintra. “Decidimos apostar na formação<br />
profissional, com a criação do Training<br />
Center, em 2019, devido à necessidade<br />
que temos de mão-de-obra qualificada.<br />
Por isso, em parceria com o IEFP, criámos<br />
uma escola profissional para serralheiros<br />
e soldadores. Este projeto foi pensado,<br />
não só para formarmos pessoas para virem<br />
integrar os quadros da Galucho,<br />
mas também para formação interna dos<br />
nossos colaboradores e também para dar<br />
formação técnico/comercial à nossa rede<br />
comercial, tanto na área de negócio agrícola<br />
como dos transportes. Nos transportes,<br />
trabalhamos no mercado nacional diretamente<br />
com os nossos clientes finais na<br />
maioria das vezes, mas, nos mercados de<br />
exportação, trabalhamos com distribuidores<br />
a quem queremos dar formação, tanto<br />
às equipas comerciais, como às equipas<br />
de pós-venda, para poderem assegurar a<br />
habitual qualidade do serviço da Galucho<br />
nesses países” indica Nuno Gama Lobo.<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong><br />
O pós-venda é uma preocupação cada vez<br />
mais presente na Galucho. “Os nossos<br />
custos de reparações em garantias em<br />
comparação com as vendas são um valor<br />
muito baixo e residual. Isto demonstra a<br />
qualidade dos nossos equipamentos e a<br />
sua capacidade e a robustez. Apesar disso,<br />
queremos dar cada vez mais e melhor<br />
serviço, no âmbito da nova dinâmica<br />
de marca que queremos implementar.<br />
E esse serviço engloba as assistências em<br />
garantia, mas também as necessárias fora<br />
do período da garantia, e ao longo da vida<br />
do equipamento. Também pretendemos<br />
melhorar o aconselhamento técnico, para<br />
que o cliente compre o equipamento<br />
mais adequado para as suas necessidades.<br />
É esta aposta numa filosofia de serviço<br />
global ao cliente que queremos cada vez<br />
mais implementar e, para isso, fizemos<br />
também algumas mudanças na nossa<br />
equipa comercial. No seguimento desta<br />
estratégia, a Galucho tem prevista também<br />
a abertura, no decorrer do ano de<br />
2021, de uma oficina própria, nas suas<br />
instalações, para prestar assistência aos<br />
clientes da marca.”<br />
DINAMIZAÇÃO DA MARCA<br />
O objetivo para 2021 em termos de dinamização<br />
de marca Galucho “vai ser<br />
uma maior proximidade na nossa relação<br />
com os nossos clientes, com um foco<br />
cada vez maior na qualidade de serviço<br />
que queremos prestar aos nossos clientes,<br />
tanto no mercado nacional, como também<br />
nos mercados de exportação. Temos<br />
criado uma nova dinâmica em termos de<br />
comunicação, com, por exemplo, com a<br />
série especial “Black Edition”, que celebra<br />
o nosso centenário e que transmite, em<br />
termos de imagem e dinamismo, aquilo<br />
que se está a passar na Galucho. Apesar<br />
da pandemia, temos mantido a confiança<br />
dos nossos clientes e assistido a um crescimento<br />
significativo das nossas vendas<br />
no mercado nacional de transportes. Por<br />
isso, neste momento temos ambição de<br />
dinamizar cada vez mais o mercado, com<br />
o lançamento de novos produtos já em<br />
2021, onde queremos fazer mais e melhor,<br />
mas sempre com a prudência que<br />
o momento que vivemos na sociedade<br />
nos impõe”, indica Nuno Gama Lobo.<br />
Nuno Gama Lobo<br />
DIRETOR DE OPERAÇÕES, GESTÃO, NEGÓCIOS<br />
E FINANÇAS DA GALUCHO<br />
Quais os momentos mais<br />
marcantes destes 100 anos?<br />
Houve três momentos importantes:<br />
nos anos 50/60, quando a empresa<br />
apostou na industrialização da<br />
produção a uma escala muito maior<br />
do que se fazia até então; o apostar<br />
na inovação, com o desenvolvimento<br />
de novos produtos e a entrada na<br />
área dos transportes; e a dinamização<br />
da exportação, nos anos 70/80.<br />
Vendemos para mais de 90 países, e<br />
um dos objetivos para os próximos<br />
anos é o aumento da exportação.<br />
Neste momento o foco da exportação<br />
na área dos transportes são os<br />
mercados de Espanha e França. A<br />
exportação representa cerca de 30%<br />
do volume de negócios da Galucho,<br />
e o objetivo para os próximos anos<br />
é de termos um crescimento das<br />
exportações que nos permita, sem<br />
diminuir as vendas no mercado<br />
nacional, uma repartição de 50/50<br />
entre vendas no mercado nacional e<br />
nos mercados de exportação.<br />
A Galucho é reconhecida<br />
pela durabilidade dos<br />
produtos...<br />
A qualidade dos nossos produtos, dos<br />
processos de fabrico e do produto<br />
final é algo que queremos cada vez<br />
mais consolidar. Temos uma equipa de<br />
qualidade reforçada, o que nos permite<br />
fazer um controlo de qualidade ao<br />
longo de todo o processo de fabrico e<br />
também uma inspeção final a todos<br />
os equipamentos. A partir deste<br />
ano, implementámos mais um novo<br />
processo interno de Qualidade, que<br />
garante uma profunda e criteriosa<br />
inspeção final a todos os produtos<br />
que produzimos, antes de qualquer<br />
produto ser expedido para os clientes.<br />
Que novos equipamentos<br />
irão começar a produzir?<br />
Temos duas novas grandes gamas<br />
de produto na área dos transportes,<br />
mas que ainda estão numa fase<br />
embrionária. Além do permanente<br />
desenvolvimento interno que vamos<br />
fazendo aos nossos produtos,<br />
queremos também, através de<br />
parcerias, juntar-nos aos melhores<br />
players de outros setores para que,<br />
em conjunto, possamos desenvolver<br />
novos produtos que nos permitam<br />
alargar a nossa oferta tradicional.
8<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
Notícias<br />
N<br />
LIQUI MOLY E DIESEL TECHNIC<br />
Parceiros<br />
nos pesados<br />
A Liqui Moly e a Diesel<br />
Thecnic dinamizaram uma<br />
parceria para o mercado<br />
ibérico num acordo de<br />
colaboração entre ambas que<br />
visa oferecer aos clientes<br />
uma oferta diferenciadora<br />
A<br />
Liqui Moly, empresa da área<br />
dos lubrificantes e aditivos, e a<br />
Diesel Technic, que comercializa<br />
as peças DT Spare Parts e<br />
Siegel Automotive, ambas de<br />
origem alemã, decidiram ter uma estratégia<br />
comum de aftermarket, para o desenvolvimento<br />
conjunto do negócio de<br />
óleos, aditivos e produtos químicos para<br />
veículos pesados no mercado ibérico. Para<br />
a Liqui Moly, é um setor onde a marca<br />
tem uma oferta muito ampla, com forte<br />
potencial de evolução, enquanto que para<br />
a Diesel Technic Group é uma oportunidade<br />
de oferecer novas gamas de produto<br />
aos seus clientes, complementares ao seu<br />
abrangente negócio de peças para pesados,<br />
trabalhando em Portugal com muitos<br />
distribuidores.<br />
“Para a Liqui Moly Iberia esta associação<br />
é muito importante, já que reforça a nossa<br />
presença no mercado ibérico, sempre<br />
muito atento à qualidade e onde, com<br />
toda a certeza, teremos muito a contribuir.<br />
E, acima de tudo, abre-nos portas<br />
no segmento dos veículos pesados, onde<br />
temos um caminho muito longo e proveitoso<br />
a percorrer, seja em lubrificantes,<br />
em aditivos, em produtos de serviço ou<br />
nas muitas ferramentas químicas disponíveis”,<br />
explica Sadhna Monteiro, Diretora<br />
Comercial e de Marketing da Liqui Moly<br />
Iberia, acrescentando: “Procurávamos um<br />
parceiro especializado, com uma ampla<br />
rede de distribuição e que partilhasse os<br />
nossos valores de qualidade, serviço e diferenciação<br />
no mercado. E encontrámo-lo”.<br />
Joaquín Benito, Coordenador de<br />
Marketing/RP da Diesel Technic Iberia<br />
não tem dúvidas sobre a valia desta parceria,<br />
afirmando: “a excecional semelhança<br />
da filosofia de ambas as empresas, a amplitude<br />
da sua gama de produtos, a vocação<br />
para satisfazer todas as necessidades<br />
que possam surgir aos seus clientes, o seu<br />
compromisso com a qualidade e a sua<br />
dedicação ao serviço, a sua paixão pelo<br />
que fazem… as semelhanças são muitas.<br />
Acreditamos que adicionar uma ampla<br />
gama de aditivos, lubrificantes e produtos<br />
de manutenção ao nosso portfólio é um<br />
complemento perfeito para a nossa oferta<br />
de peças de reposição e acessórios. Desta<br />
forma, iremos prestar um melhor serviço<br />
aos nossos distribuidores e seus clientes,<br />
que não terão que recorrer a terceiros,<br />
multiplicando consultas, encomendas e<br />
expedições”, frisa Joaquín Benito.<br />
Refira-se que no âmbito desta parceria, a<br />
Liqui Moly irá apoiar todos os distribuidores<br />
da Diesel Technic com todo o suporte<br />
comercial, técnico e de marketing.<br />
Todas as informações sobre os produtos<br />
Liqui Moly já podem ser encontradas no<br />
Partner Portal da Diesel Technic e também<br />
no guia de óleos online (disponível<br />
em versão web em www.liqui-moly.pt e<br />
na aplicação móvel gratuita).<br />
Ambas as empresas alemãs trabalharam<br />
nos últimos meses nos bastidores partilhando<br />
toda a informação necessária,<br />
análise de stocks e gamas de produtos,<br />
além de ações de formação exaustivas<br />
para os funcionários da Diesel Technic<br />
Iberia. Desta forma, atualmente, têm já<br />
conhecimento para aconselhar o produto<br />
Liqui Moly mais adequado para cada<br />
necessidade. “Começamos cedo para poder<br />
oferecer um serviço eficiente à rede<br />
de distribuição da Diesel Technic desde<br />
o início”, conclui Sadhna Monteiro, da<br />
Liqui Moly Iberia.
10<br />
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N<br />
NOTÍCIAS<br />
Wolf disponibiliza óleo para Iveco Euro 6<br />
A<br />
Wolf Lubricants lançou um novo<br />
óleo de motor para os camiões<br />
Iveco Stralis com motores Cursor<br />
EURO 6 e equipados com o pacote Fuel<br />
Economy (FEP1). O Wolf OfficialTech<br />
0W20 UHPD Extra FE será um dos<br />
primeiros óleos de motor no mercado<br />
projetado especificamente para cumprir<br />
as exigências dos motores da série Cursor,<br />
incluindo os veículos Stralis (pesados) e<br />
New Daily (comerciais leves).<br />
Os novos motores Cursor apresentam atrito<br />
significativamente reduzido, conseguido<br />
redesenhando componentes internos,<br />
incluindo pistões com perfil atualizado<br />
e novos anéis do pistão com uma carga<br />
tangencial mais reduzida. Estas mudanças<br />
no motor significam que este exige uma<br />
melhor gestão térmica do óleo para evitar<br />
o sobreaquecimento e ineficiência.<br />
Novo papel<br />
para tacógrafo<br />
com a marca Rosete<br />
A<br />
Rosete acaba de lançar para o mercado<br />
dos veículos pesados, um novo<br />
papel para tacógrafos<br />
digitais, com marca própria,<br />
que cumpre o regulamento<br />
europeu.<br />
Especializa na área dos tacógrafos,<br />
a Rosete tem vindo<br />
Coperol dinamiza<br />
embraiagens<br />
para pesados Rymec<br />
A<br />
Coperol está a desenvolver uma<br />
campanha de dinamização das embraiagens<br />
da marca Rymec, da qual<br />
é distribuir único em Portugal.<br />
A gama Rymec (pertencente ao Tibbets<br />
group – TGL) apresenta uma oferta muito<br />
completa de kits de embraiagem para co-<br />
O Wolf OfficialTech 0W20 UHPD Extra<br />
FE consiste em óleo de base totalmente sintética<br />
e aditivos específicos para atender aos<br />
elevados padrões da especificação TVL-LS<br />
DE CLASSE 18-1804 da Iveco. Projetado<br />
para melhorar a limpeza interna do motor<br />
e proporcionar proteção duradoura, o novo<br />
óleo também apresenta uma poupança de<br />
combustível excecional – um fator crucial<br />
para os gestores de frota.<br />
a desenvolver a sua atividade neste setor,<br />
propondo diversos serviços e produtos para<br />
os transportadores.<br />
Uma das mais recentes novidades que<br />
introduziu no mercado, foi o papel para<br />
tacógrafos digitais, sendo o mesmo certificado<br />
de acordo com o regulamento<br />
europeu 2016/799.<br />
Trata-se também da única<br />
marca portuguesa que comercializa<br />
este tipo de papel.<br />
Mais informações em www.<br />
rosete.pt<br />
merciais ligeiros e pesados, desenvolvida<br />
e testada com base nas especificações do<br />
equipamento original. É uma gama competitiva,<br />
fiável e que se enquadra na oferta de<br />
peças que disponibiliza, alicerçada nos 35<br />
anos de experiência que a empresa possui<br />
em produtos de embraiagem.<br />
Os Kits de embraiagem Rymec são construídos<br />
com peças 100% novas (não têm<br />
material remanufaturado), que cumprem<br />
todos as características de NHV (ruído,<br />
vibração e conforto).<br />
Ansell apresenta luvas<br />
para mecânicos<br />
A Ansell está a dinamizar para o<br />
mercado das oficinas a novíssima<br />
HyFlex, umas luvas de trabalho<br />
especificamente desenvolvidas para<br />
o serviço de reparação e manutenção<br />
de veículos. Para as testar pode<br />
pedir um par grátis em www.ansell.<br />
com/pt.<br />
A nossívima HyFlex 11-849 oferece<br />
uma solução duradoura graças à<br />
conceção inovadora do produto e aos<br />
materiais avançados da tecnologia<br />
Fortix (um tipo de revestimento<br />
fino em espuma de nitrilo que<br />
proporciona o máximo conforto e<br />
durabilidade prolongada).<br />
Este tipo de luva possui uma<br />
conceção única para fornecer<br />
conforto integral e proteção contra<br />
arranhões, fios puxados e sujidade.<br />
A HyFlex 11-849 possui ainda a<br />
tecnologia Ansell Grip, para uma<br />
aderência segura.<br />
Peças e equipamentos<br />
VDO passam a ser<br />
Continental<br />
A Continental anunciou que a<br />
marca de produtos VDO irá passar<br />
a Continental, no mercado de peças<br />
de reposição e equipamentos de<br />
diagnóstico para veículos ligeiros.<br />
A VDO continuará a ser a marca de<br />
transporte em tacógrafos e soluções<br />
de gestão de frotas. A mudança de<br />
marca afetará também a imagem e<br />
o conceito oficinal da marca VDO,<br />
os Diesel Repair Service (DRS),<br />
que serão Continental, bem como<br />
as embalagens, os catálogos e o<br />
site, estes últimos já com a marca<br />
e design Continental, enquanto<br />
a embalagem será convertida<br />
e gradualmente recebida pelos<br />
clientes.<br />
Num minuto...<br />
A RPL Clima acaba de lançar<br />
um novo website, disponível em<br />
www.rplclima.com, com uma<br />
apresentação mais moderna e<br />
uma navegação mais intuitiva.<br />
A JMCS apresenta o Biocheckin,<br />
um equipamento 2 em 1<br />
(dispensador de gel e medidor de<br />
temperatura) para combater a<br />
propagação da Covid19.<br />
O Grupo FUCHS comprou a<br />
PolySi Technologies Incorporated,<br />
uma empresa americana líder e<br />
inovadora na área de formulação<br />
e produção de lubrificantes de<br />
silicone de alta performance.<br />
A TAB Spain, especialista em<br />
soluções de baterias, acaba de<br />
lançar no mercado ibérico o seu<br />
novo testador de baterias: o<br />
TAB800 5G.
IPQ alvo de uma<br />
providência cautelar<br />
Cerca de 100 empresas de todo o<br />
território nacional que se dedicam à<br />
reparação, instalação e verificação de<br />
tacógrafos (aparelho de controlo dos<br />
tempos de trabalho dos motoristas<br />
nos veículos de transporte de<br />
passageiros e mercadorias) e<br />
taxímetros (aparelho para medir a<br />
distância percorrida por um táxi,<br />
registando o preço do serviço),<br />
apresentaram, providência cautelar<br />
contra o Instituto de Português e<br />
Qualidade, I.P. (IPQ) para suspender<br />
a intenção de retirar autorização<br />
para exercerem esta atividade, o que<br />
causa graves danos nestas pequenas<br />
empresas e no setor dos transportes.<br />
Em causa está a decisão do Instituto<br />
Português de Qualidade, I.P. (IPQ)<br />
de obrigar estas empresas a<br />
integrarem-se como Organismo de<br />
Verificação Metrológica (OVM), para<br />
poderem continuar a desempenhar<br />
aquelas funções a partir de 2021, não<br />
acautelando:<br />
1 – clara definição sobre o<br />
procedimento a adotar e os requisitos<br />
a cumprir por parte das empresas;<br />
2 – obrigação de informação às<br />
empresas sobre o enquadramento da<br />
sua atividade;<br />
3 – existência de período transitório<br />
de forma a assegurar a adequada<br />
adaptação destas empresas,<br />
E ainda, que o IPQ pretende<br />
implementar um procedimento que<br />
viola normas legais nacionais e<br />
comunitárias.<br />
A conduta do IPQ, se não for<br />
suspensa pelo Tribunal, pode causar<br />
que, em 01 de janeiro de 2021, não<br />
existam empresas com autorização<br />
para verificar tacógrafos e taxímetros<br />
e daí ocorrer a impossibilidade de<br />
circulação de veículos de transporte<br />
de passageiros e mercadorias, com<br />
consequências gravíssimas para a<br />
economia local e nacional e lesão do<br />
interesse público.<br />
A BPN, reconhecido operador<br />
de peças para pesados, está<br />
de parabéns, ao comemorar os<br />
seus 28 anos de existência.<br />
Iveco ON é a nova<br />
marca de serviços<br />
da Iveco<br />
A<br />
Iveco ON é a designação genérica<br />
de um conceito que permite aceder<br />
ao extenso portfólio de recursos e<br />
serviços digitais da marca, com o objectivo<br />
de melhorar o tempo de atividade do veículo<br />
e a eficiência e produtividade da frota,<br />
reduzindo, simultaneamente, o Custo Total<br />
de Propriedade (TCO), além de cuidar da<br />
segurança e conforto do motorista a bordo.<br />
Os serviços oferecidos no âmbito da Iveco<br />
ON, continuamente em expansão em número<br />
e abrangência, estão organizados em<br />
cinco grupos:<br />
>> Fleet: para uma eficiente gestão da frota<br />
através do consumo de combustível e monitorização<br />
dos motoristas, planeamento das<br />
missões, optimização de rotas e expedição<br />
de encomendas.<br />
>> Uptime: para manter o veículo na estrada,<br />
evitando avarias imprevistos e prestando<br />
assistência em viagem.<br />
>> Care: atenção ao proprietário, ao motorista<br />
e ao veículo enquanto estão na estrada<br />
através da monitorização e relatório<br />
de veículos.<br />
>> Maintenance and Repair: uma assistência<br />
especializada, com diversas opções de<br />
contratos de serviços à medida. O serviço<br />
“Elements” oferece pacotes de serviço personalizáveis<br />
que melhor se adaptam às suas<br />
necessidades.<br />
>> Parts: O serviço de peças completa a<br />
oferta Iveco ON com peças e acessórios<br />
originais Iveco. Os clientes podem melhorar<br />
o seu veículo com Acessórios originais e<br />
adquirir Peças novas das gamas Genuine<br />
Parts, Reman e Nexpro.<br />
Com esta gama de serviços em rápido crescimento,<br />
a Iveco ON oferece uma oferta<br />
flexível que pode ser personalizada de forma<br />
a corresponder às exigências específicas da<br />
actividade de cada cliente.<br />
A Bahco acaba de apresentar a<br />
mais recente gama de alicates<br />
profissionais da Bahco<br />
A RM Oil distribuidor dos<br />
lubrificantes Olipes na região<br />
norte de Portugal, mudou<br />
para um novo armazém,<br />
localizado em Vila do Conde.<br />
ADEUS À FRICÇÃO<br />
NO MOTOR<br />
O desgaste é um inimigo natural<br />
do motor. Quando há contacto<br />
de metal com metal, o motor<br />
desgasta-se mais rapidamente,<br />
especialmente em veículos<br />
pesados, que fazem muitos<br />
quilómetros. O resultado é a<br />
redução da sua vida útil e os<br />
custos de reparação disparam. Com a LIQUI MOLY é<br />
possível proteger o motor e prolongar a sua vida útil, de<br />
forma eficaz, através da aditivação do óleo.<br />
Este aditivo desenvolvido pela LIQUI MOLY contém<br />
MoS2, um lubrificante sólido semelhante à grafite,<br />
que protege as superfícies metálicas e deslizantes<br />
do motor, evitando o seu contacto direto. Isto ganha<br />
especial relevância logo no arranque, quando o óleo<br />
não atingiu ainda todas as partes do motor e se gera<br />
muito desgaste. O aditivo Pro-Line Anti-Fricção<br />
com MoS2 (Ref. 5197), melhora as capacidades<br />
de funcionamento de emergência, protegendo o<br />
motor. Deste modo, reduz-se o atrito, garante-se um<br />
funcionamento mais suave e a melhor performance<br />
do motor, reduzindo também o consumo de óleo e<br />
combustível. Muito importante é o facto deste aditivo<br />
não apresentar qualquer deposição e poder ser usado<br />
com qualquer óleo à venda no mercado. Está testado<br />
para veículos com e sem filtros de partículas e também<br />
com turbos e catalisadores.<br />
O conteúdo da lata (1l) é suficiente para até 25 l de óleo<br />
de motor e pode ser adicionado a qualquer altura ao<br />
óleo, ainda que seja sempre recomendado adicionar em<br />
cada mudança de óleo. Para um resultado perfeito, a<br />
LIQUI MOLY recomenda sempre uma limpeza do motor<br />
(Ref. 2425), a mudança de óleo e filtro(Guia de Óleos<br />
disponível em www.liqui-moly.pt) e aplicação deste<br />
aditivo anti-fricção.<br />
www.liqui-moly.pt
12<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
N<br />
NOTÍCIAS<br />
Atwoo disponibiliza novo produto de proteção<br />
das caixas das carrinhas abertas<br />
A<br />
Atwoo apresentou o Kit Guard<br />
Truck Bed Liner, da sua representada<br />
Chamäleon, que se insere na proteção<br />
da carroçaria, na repintura e<br />
reparação automóvel.<br />
Este produto é uma proteção com<br />
uma excelente aderência aos mais<br />
variados materiais: pode ser aplicado<br />
em metal, madeira, plástico,<br />
betão, pedra, fibra de vidro, entre<br />
muitos outros.<br />
Exide EMEA & Asia-Pacific é agora<br />
uma empresa independente<br />
A<br />
antiga empresa Exide Technologies<br />
EMEA & Ásia-Pacífico, opera desde<br />
o final do mês de outubro como<br />
uma empresa independente com novos<br />
proprietários.<br />
O fabricante de baterias anunciou, a 28<br />
de outubro, o ‘encerramento do negócio’,<br />
concluindo com sucesso a sua separação da<br />
Exide Holdings, Inc., nos Estados Unidos e a<br />
transferência de todo o seu negócio para um<br />
FUCHS apresenta novo catálogo<br />
para frotas de veículos pesados<br />
A<br />
Fuchs acaba de lançar o seu novo catálogo<br />
para frotas de veículos pesados,<br />
no qual reúne num só documento<br />
toda a oferta disponível para esta tipologia<br />
de clientes.<br />
O novo catálogo especializado da Fuchs<br />
reúne todos os produtos de que os camiões<br />
precisam: óleos de motor,<br />
de engrenagens, ATF (fluidos<br />
de transmissão automática) e<br />
massas lubrificantes. As formulações<br />
específicas fortalecem a<br />
frota, aumentam a sua fiabilidade<br />
e reduzem os custos de operação.<br />
Estes benefícios resultam da tecnologia<br />
XTL da Fuchs que reduz<br />
Desenvolvido para proteção de caixas de<br />
carrinhas abertas, o Kit Guard Truck Bed<br />
Liner irá formar uma superfície poderosa<br />
e resistente a danos, arranhões,<br />
ferrugem, altas temperaturas e<br />
outros danos mecânicos.<br />
Por outro lado, dada sua alta flexibilidade,<br />
estes produtos ainda<br />
fornecem um bom isolamento<br />
acústico, o que reduz vibrações<br />
e ruídos.<br />
grupo de accionistas de longo prazo, sob a<br />
batuta da US Energy Technologies Holdings<br />
LLC. Como parte dessa transação, a empresa<br />
recebeu mais fundos multimilionários dos<br />
novos investidores.<br />
A nova Exide, com sede perto de Paris,<br />
França, é o principal fornecedor líder de<br />
soluções avançadas de armazenamento<br />
de energia para o mercado automóvel e<br />
industrial.<br />
o consumo de óleo em 18% e o consumo<br />
de combustível em 1%.<br />
A tecnologia XTL também contribui, de<br />
forma notável, para o bem-estar dos veículos<br />
pesados. Ajuda a proteger o turbo e tem um<br />
papel principal na limpeza das câmaras de<br />
combustão.<br />
Os lubrificantes para veículos<br />
pesados da Fuchs cumprem e<br />
até superam os requisitos das especificações<br />
ACEA e API e têm<br />
muitas aprovações OEM.<br />
O novo catálogo da Fuchs para<br />
frotas de veículos pesados está disponível<br />
para download: https://<br />
www.fuchs.com/pt.<br />
Knorr fornece soluções<br />
de travagem<br />
e controlo de chassi<br />
à Schmitz<br />
A Knorr-Bremse e Schmitz<br />
Cargobull assinaram um acordo<br />
para o fornecimento de soluções<br />
de travagem de reboques e<br />
controlo de chassi.<br />
Este acordo cobre os novos<br />
reboques EBS e HMI (interface<br />
homem-máquina). No futuro, a<br />
Knorr-Bremse também fornecerá<br />
funcionalidades premium,<br />
como suspensão pneumática<br />
eletropneumática e controle de<br />
distância de rampa RDC.<br />
O contrato de fornecimento<br />
plurianual também inclui a<br />
conversão da versão atual da<br />
válvula de estacionamento e<br />
manobra POS para a válvula<br />
de nova geração (POM) com<br />
funcionalidade de subida / descida,<br />
assim como o novo controlo de<br />
suspensão modular (CSM).<br />
Também estão incluídos neste<br />
acordo de fornecimento uma<br />
variedade de subcomponentes<br />
para funcionalidades no segmento<br />
de travões de reboque e controlo<br />
de chassi, assim como sensores<br />
ABS, cabeçotes de engate e<br />
válvulas.<br />
Num minuto...<br />
A Michelin atualizou a sua<br />
aplicação TruckFly, que<br />
permite aos transportadores<br />
aceder a vários tipos de<br />
informação útil para a sua<br />
atividade.<br />
Decorreu nas instalações da<br />
Armuna Trucks, em Viseu,<br />
mais uma formação técnica<br />
para alguns dos aderentes à<br />
rede de oficinas Alltrucks.<br />
A Maxam adicionou à sua gama<br />
de produtos para veículos de<br />
mineração e OTR o novo MS412<br />
27.00R49.<br />
A Fersa começou a fornecer os<br />
primeiros rolamentos F200004<br />
de eixo AV132 para aplicações de<br />
autocarros da ZF Alemanha.
Orçamentação Online<br />
é o novo serviço<br />
da Reta<br />
A Reta acaba de anunciar a<br />
disponibilização do novo serviço de<br />
“Orçamentação Online” que simplifica<br />
o processo da preparação e elaboração<br />
de orçamentos, e ao mesmo tempo<br />
evita deslocações desnecessárias dos<br />
clientes às instalações físicas.<br />
Com esta nova oferta, a empresa<br />
faculta aos clientes orçamentos de<br />
manutenção e reparação através<br />
de uma videochamada com o<br />
cliente, utilizando o Whatsapp. O<br />
orçamentista da Reta dá as indicações<br />
para que o cliente mostre, durante a<br />
videochamada, os danos a reparar,<br />
faz as perguntas necessárias e<br />
consegue, assim, elaborar e enviar-lhe<br />
o orçamento em poucas horas. Com<br />
este novo serviço, o cliente evita<br />
a deslocação das suas viaturas às<br />
instalações da Reta, poupando tempo<br />
e combustível.<br />
Novos catálogos de<br />
peças para pesados<br />
e iluminação da Ryme<br />
A Ryme Automotive acaba de<br />
apresentar os seus catálogos de<br />
novidades de peças de reposição para<br />
veículos pesados e industriais e de<br />
iluminação profissional.<br />
Quanto ao catálogo de novidades<br />
para veículos pesados e industriais,<br />
destaque para a ampliação das<br />
gamas de sensores NOx, depósitos<br />
de expansão e uma linha completa<br />
no segmento de calipers novos sem a<br />
necessidade de intercâmbio.<br />
Também destaque para um novo<br />
catálogo com novidades em<br />
iluminação profissional, rotativos de<br />
sinalização, novas lanternas Ryme<br />
Automotive, uma gama completa de<br />
iluminação profissional para carroçaria<br />
e focos para trabalhos profissionais.<br />
O Portal de Gestão de Frota da<br />
Scania e os Serviços Tacográficos<br />
da Scania receberam o prestigiado<br />
Prémio Alemão Telematik na<br />
categoria “Melhor Sistema de<br />
Gestão de Frota”.<br />
João Martins é o novo<br />
responsável da<br />
Alltrucks em Portugal<br />
A<br />
rede de oficinas Alltrucks passou<br />
a contar em Portugal com um<br />
novo responsável. João Martins<br />
assume agora a responsabilidade da rede<br />
em Portugal, substituindo Paulo Filipe.<br />
Profissional com quase três décadas de experiência<br />
no setor dos pesados, a grande<br />
maioria dos quais (23 anos) em funções<br />
no pós-venda ligado à Renault Trucks,<br />
João Martins é agora o responsável pelo<br />
desenvolvimento do negócio Alltrucks.<br />
“O meu objetivo é dar continuidade ao<br />
excelente trabalho desenvolvido até agora<br />
pelo Paulo Filipe, que permitiu chegar<br />
ao patamar de 15 oficinas Alltrucks em<br />
Portugal”, refere João Martins.<br />
HBC disponibiliza<br />
diagnóstico dos sinais<br />
elétricos do reboque<br />
A<br />
HBC, empresa especializada em peças<br />
para camiões e equipamentos,<br />
tem disponível um equipamento<br />
de diagnóstico para ler os sinais elétricos<br />
no reboque. Este equipamento da Jaltest,<br />
denominado PTE, é um dispositivo portátil,<br />
com bateria interna que permite<br />
fazer um diagnóstico automático, rápido<br />
e eficaz dos sinais elétricos do reboque.<br />
Uma das vantagens deste equipamento<br />
é a poupança do tempo de diagnóstico<br />
do reboque, já que não é necessário que<br />
o trator (o camião) esteja presente fisicamente.<br />
Outra funcionalidade deste equipamento<br />
é que tem a capacidade de detetar avarias<br />
nas serpentinas elétricas de forma<br />
automática.<br />
Este equipamento que simula os sinais<br />
elétricos entre o trator e o reboque, utiliza<br />
conectores ISO 7638 (7 pinos) e<br />
ISO 12098 (15 pinos) lê os sinais de<br />
alimentação dos módulos de travagem<br />
e os sinais elétricos dos diversos farolins.<br />
Originalmente agendada para<br />
os primeiros meses de 2021, a<br />
Exposalão acaba de anunciar o<br />
adiamento da Expotransporte para<br />
outubro do próximo ano.<br />
Nova gama<br />
DDC<br />
Embraiagem<br />
Dupla<br />
Seco
14<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
Atualidade<br />
A<br />
GROSSISTAS DE PNEUS NUM ANO DE PANDEMIA<br />
Novos desafios<br />
a mesma dinâmica<br />
Não se pode dizer que tenha<br />
sido um mau ano para os<br />
grossistas de pneus em<br />
Portugal após tudo aquilo<br />
que temos vindo a atravessar<br />
com a pandemia e com a<br />
deterioração da economia<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
O<br />
setor dos grossistas de pneus,<br />
nomeadamente aqueles que<br />
trabalham com pneus de<br />
pesados, tiveram um papel<br />
fundamental durante todo<br />
este ano de 2020. Defendem alguns que<br />
praticamente não houve quebras no fornecimento<br />
de pneus (refira-se que muitas<br />
fábricas chegaram a fechar e não produziram<br />
pneus) e isso se deve, especialmente,<br />
à atividade dos grossistas independentes,<br />
que foram garantindo a disponibilidade<br />
de produto, fruto dos investimentos que<br />
fizeram em stock e na disponibilidade<br />
de pneus para o mercado, através, por
15<br />
exemplo, das casas de pneus ou mesmo<br />
abastecendo diretamente as frotas.<br />
Refere Aldo Machado, da Nex Tyres que<br />
“na perspetiva do grossista a pseudo-recuperação<br />
já está em marcha desde o passado<br />
mês de Junho e decorre da instabilidade<br />
da cadeia de fornecimento a qual, para o<br />
nosso setor, tem produzido um impacto<br />
extremamente positivo. No entanto, este<br />
fenómeno tem tendência a (gradualmente)<br />
ser corrigido em baixa, pelo que nos próximos<br />
meses o foco estará em indicadores<br />
relacionados com a rotação de existências e<br />
com os previsíveis aumentos de prazos de<br />
recebimento após o final das moratórias<br />
bancárias”.<br />
Num momento em que todas as empresas<br />
já tomaram medidas para minimizar os<br />
custos do impacto da pandemia, José<br />
Saraiva, da Rodrigues Tyres, diz que “paralelamente<br />
a uma otimização de todos<br />
os custos, duma forma geral todos estão<br />
preocupados em melhorar o serviço e a<br />
A digitalização do negócio,<br />
através de plataformas B2B<br />
(e não só) assume agora uma<br />
importância maior na relação<br />
com o vosso cliente?<br />
Armando Lima Santos<br />
TIRESUR<br />
“Sim, sem dúvida! Apesar de<br />
estarmos a realizar visitas presenciais<br />
através da nossa equipa de gestores<br />
comerciais dedicados, sentimos que o<br />
negócio aumentou bastante através<br />
da nossa página B2B, uma vez que<br />
de forma simples e bastante intuitiva,<br />
o cliente pode realizar pedidos, mas<br />
também consultar stocks, preços,<br />
informação de produto, etc. As visitas<br />
presenciais, tendo em conta o cenário<br />
que vivemos, apesar de se estarem a<br />
realizar, são menos frequentes do que<br />
há uns meses atrás. Além do B2B,<br />
tem-se privilegiado o contato por<br />
telefone e também por email”.<br />
Aldo Machado<br />
NEX TYRES<br />
“Acabamos por notar poucas<br />
diferenças em relação ao período<br />
pré-Covid, afinal de contas este setor<br />
de mercado era já uma referência<br />
na utilização de forma exemplar das<br />
plataformas B2B. No caso da NEX<br />
Tyres voltamos desde logo a enfocar a<br />
atenção personalizada que prestamos<br />
aos nossos clientes nos primeiros dias<br />
do fim do estado de emergência, o que<br />
acaba por ajudar nessa estabilidade”.<br />
José Saraiva<br />
RODRIGUES TYRES<br />
“Sem dúvida embora desde o<br />
início do nosso projeto demos uma<br />
grande importância em termos de<br />
investimento tecnológico e pessoal ao<br />
nosso B2B. Agora isso ainda é mais<br />
latente e temos na nossa plataforma a<br />
principal ferramenta de vendas”.<br />
Rui Miguel Chorado<br />
DISPNAL<br />
“Sim. A era digital tem vindo a<br />
demarcar muito os últimos anos, e,<br />
temos vindo a acompanhar sempre<br />
essa evolução através da atualização/<br />
desenvolvimento constante do nosso<br />
B2B, newsletters e notícias junto<br />
das revistas da especialidade. Com<br />
a pandemia foi criada a necessidade,<br />
aqueles que ainda resistiam a usar<br />
estes meios, e como todos, temos<br />
aproveitado essa “onda” para motivar<br />
o consumidor a utilizar mais os meios<br />
digitais”.<br />
Filipe Bandeira<br />
AB TYRES<br />
“Sim é um facto, é algo que foi<br />
substancialmente desenvolvido e<br />
bastante implementado, por todas as<br />
áreas de negócio, nesta fase de “crise<br />
pandémica”, e que de alguma forma,<br />
se traduziu numa ajuda fundamental,<br />
para que o negócio não tivesse<br />
quebras ainda mais acentuadas.<br />
Resumindo, diria que é algo que veio<br />
para ficar, e que de forma natural, irá<br />
ter, cada vez mais preponderância, nas<br />
diversas áreas de negócio nós estamos<br />
muito atentos a essa vertente, tanto<br />
no nosso portal como em poder ajudar<br />
os nossos clientes com algumas<br />
ferramentas”.<br />
Luís Aniceto<br />
S, JOSÉ PNEUS<br />
“A digitalização sempre foi um tema<br />
muito importante para a empresa.<br />
Renovámos o site, criámos conteúdos<br />
e tornámo-lo ainda mais apelativo.<br />
Relativamente à nossa plataforma<br />
B2B continuamos a introduzir<br />
melhorias, com o objetivo contínuo de<br />
a tornar mais “user friendly”.
16<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
A<br />
GROSSISTAS DE PNEUS NUM ANO DE PANDEMIA<br />
Se o mercado entrar<br />
numa guerra de preços,<br />
muito provavelmente<br />
alguns operadores não<br />
sobreviverão<br />
Armando Lima Santos TIRESUR<br />
Os custos de produção<br />
e logísticos deverão<br />
produzir uma tendência<br />
de subida de preços nos<br />
pneus à qual ninguém<br />
conseguirá escapar<br />
Aldo Machado NEX TYRES<br />
Em tempos de crise com<br />
a lei da sobrevivência a<br />
concorrência torna-se<br />
mais feroz deixando de<br />
haver consciência ou<br />
ética profissional<br />
Rui Miguel Chorado DISPNAL<br />
Com a evolução do<br />
negócio em Portugal<br />
muitos distribuidores,<br />
casas de pneus e<br />
oficinas podem ser<br />
afetados negativamente,<br />
se não conseguirem<br />
adaptar-se ao futuro do<br />
negócio<br />
Filipe Bandeira AB TYRES<br />
qualidade da sua oferta que inevitavelmente<br />
sofreram algumas alterações”.<br />
É necessário, por isso, estar atentos a um<br />
conjunto de vários fatores e indicadores.<br />
Na opinião de Armando Lima Santos, da<br />
Tiresur, existem alguns que são realmente<br />
fundamentais: “volume de vendas; capacidade<br />
de cumprimento dos prazos de<br />
pagamento; gestão eficaz dos recebimentos;<br />
aplicação das medidas sanitárias e de<br />
segurança preconizadas pelas autoridades,<br />
nomeadamente a DGS; eventuais novos<br />
serviços e iniciativas entretanto criadas<br />
por forma a destacarmo-nos dos nossos<br />
concorrentes diretos”.<br />
Para um grossista, na opinião de Rui<br />
Miguel Chorado, da Dispnal “possuir<br />
um stock que contemple as mais variadas<br />
medidas e marcas e que ao mesmo tempo<br />
acompanhe a evolução e necessidades<br />
dos consumidores diariamente são os<br />
fatores mais importantes a ter em conta<br />
nos tempos que se avizinham”.<br />
MEDIDAS DE APOIO AO MERCADO<br />
Os grossistas de pneus revelaram, na sua<br />
generalidade, uma grande capacidade de<br />
resposta às adversidades que se perspetivavam<br />
neste negócio. Dessa foram, poucos<br />
foram os que não reagiram, tomando uma<br />
série de medidas, muito importantes para<br />
a dinamização do negócio, mesmo sendo<br />
um mercado já muito maduro.<br />
Diz Luís Aniceto, da S. José Pneus, que<br />
para além de terem aumentado o stock<br />
disponível, quer em medidas quer em<br />
tipos e homologações diferentes, a empresa<br />
reforçou “a equipa comercial, no<br />
sentido de poder acompanhar melhor os<br />
clientes, com apoio técnico-comercial<br />
especializado, fomentando uma relação<br />
de proximidade. No armazém implementámos<br />
um novo WMS (Warehouse<br />
Management System), software que tornou<br />
todo o serviço mais rápido e eficiente,<br />
sempre a pensar na melhor forma de mais<br />
rapidamente satisfazer todos os pedidos<br />
dos clientes”.<br />
No caso da Dispnal, para além de terem<br />
apostado também na quantidade e<br />
na variedade de produtos em stock, Rui<br />
Miguel Chorado, afirmar que “temos<br />
intensificado as ofertas/campanhas através<br />
do nosso B2B bem como através do<br />
contato comercial/cliente”.<br />
Para Filipe Bandeira o momento foi aproveitado<br />
para continuar com a estratégia<br />
que já estava delineada e que passa por<br />
“dar continuidade a alguns projetos, nomeadamente<br />
ao “Clube AB Tyres”, o qual<br />
tínhamos iniciado, antes desta fase de<br />
pandemia e agora (Junho) aproveitámos<br />
para fazer o seu relançamento”.<br />
No entender de Armando Lima Santos,
17<br />
os seus níveis de atividade, por exemplo,<br />
que tinham no ano de 2019. Porém, o<br />
otimismo é grande quanto à recuperação<br />
rápida do setor.<br />
Rui Miguel Chorado, da Dispnal, diz que<br />
“como se prevê que a pandemia Covid-19<br />
dure aproximadamente dois anos, apontamos<br />
melhorar os níveis de faturação<br />
em 2022”.<br />
Tendo em conta o momento que ainda<br />
estamos a atravessar, “torna-se ainda muito<br />
difícil, fazer algum tipo de “futurologia”,<br />
no entanto, arriscaria a dizer que eventualmente<br />
só no ano 2022, possamos ter as<br />
condições reunidas, que nos permitam ter<br />
resultados similares aos de 2019. Do lado<br />
da AB Tyres, já conseguimos ultrapassar<br />
felizmente!”, refere Filipe Bandeira.<br />
Para Armando Lima Santos, da Tiresur,<br />
“há segmentos em que não se sentiu ou<br />
ainda não se sente um impacto tao forte<br />
da pandemia, como é o caso por exemplo<br />
de alguns produtos técnicos”.<br />
Ao nível do “sell out”, refere Luís Aniceto,<br />
da S. José Pneus, “esperamos que 2021<br />
seja o ano que complete a retoma para os<br />
níveis anteriores”.<br />
De acordo com Aldo Machado, da Nex<br />
Tyres, “em 2020 estaremos em melhores<br />
condições de nos aproximarmos desse<br />
volume de negócios do que em 2021, já<br />
que antevemos um período de elevado<br />
nível de desemprego e de dificuldades financeiras<br />
em setores que estão atualmente<br />
a ser apoiados pelo Estado. Olhando com<br />
muita atenção para o fim das moratórias e<br />
dos apoios estatais aos cidadãos e conjugando-os<br />
com um regresso à normalidade<br />
a nível de cadeias de fornecimento (que<br />
tendencialmente prejudicará a quota de<br />
mercado detida pelo setor grossista) pensamos<br />
que só em 2022 existirão condições<br />
para um regresso a volumes de 2019,<br />
mas qualquer projeção que foi feita neste<br />
artigo é absolutamente volátil num clima<br />
de total incerteza sanitária e económica”.<br />
Para terminar, José Saraiva, da Rodrigues<br />
Tyres, diz que “fazer previsões é sempre<br />
difícil, mas creio não errar muito<br />
se considerar que os próximos 3 anos<br />
serão difíceis. De qualquer forma será<br />
sempre variável entre zonas, segmentos<br />
de mercado e classes de produto dentro<br />
do nosso negócio”.<br />
PUBLICIDADE<br />
o momento pandémico foi aproveitado<br />
para a empresa também se focar em alguns<br />
aspetos que considera fundamentais, nomeadamente<br />
no apoio aos retalhistas de<br />
pneus. Para além das questões comerciais<br />
(campanhas, etc), a Tiresur dinamizou,<br />
em especial nos meses de abril e maio, em<br />
parceria com a ACM (do Dário Afonso),<br />
“um conjunto de papers de apoio à gestão<br />
em momento de crise, no sentido de<br />
dar conselhos e sugestões práticas nas<br />
mais variadas áreas de atuação da empresa<br />
(gestão oficinal, gestão de crédito e<br />
tesouraria, gestão de recursos humanos,<br />
comunicação, etc). O nosso objetivo de<br />
fundo, foi permitir aos nossos associados<br />
ter uma espécie de guia ou pelo menos<br />
de ajuda nestes momentos que se viveram<br />
(e ainda continuam a viver) de grande<br />
incerteza”, refere o responsável da Tiresur.<br />
Já Aldo Machado, da Nex Tyres, é mais<br />
pragmático na sua análise: “O negócio da<br />
distribuição grossista de pneus está alicerçado<br />
na disponibilidade e acessibilidade de<br />
stock de forma rápida e financeiramente<br />
competitiva, mantendo-se essa filosofia<br />
em prática nesta fase”.<br />
A RETOMA DO NEGÓCIO<br />
VICAUTO<br />
PEÇAS PARA VIATURAS PESADAS, LDA.<br />
Mantemos o seu negócio em movimento!<br />
Centralidade<br />
Top<br />
16 ‘ 19<br />
Marcas Top<br />
Gama Top<br />
Equipamento Top<br />
Fabricantes Top<br />
Fornecedor Top<br />
Ninguém neste setor pretende assegurar<br />
o momento em que o setor vai retomar
18<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
M<br />
??<br />
Mercado<br />
M<br />
GLOBALFILTROS<br />
Alargar o leque<br />
de representações<br />
Historicamente especializada em filtros para camiões,<br />
autocarros, tratores agrícolas, empilhadores e máquinas<br />
industriais, a Globalfiltros prossegue a sua política de<br />
diversificação de marcas e produtos, embora mantendo<br />
a complementaridade da oferta. A mais recente novidade<br />
são os lubrificantes da Sash<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Depois de uma década de total<br />
especialização na área dos filtros<br />
para todo o tipo de aplicações<br />
em veículos pesados (camiões,<br />
tratores agrícolas, empilhadores,<br />
máquinas industriais, etc.), através<br />
da representação de marcas como a WIX,<br />
Parker Racor e Fleetguard, que ainda hoje<br />
trabalha, a Globalfiltros teve nos últimos<br />
anos uma enorme expansão da sua atividade,<br />
que a leva nesta altura a procurar<br />
um novo armazém.<br />
Em 2017 foi a expansão para as baterias,<br />
com a representação da Tudor, depois seguiram-se<br />
os lubrificantes com destaque<br />
para a Ingralub, marca 100% portuguesa,<br />
que segundo Sérgio Vieira, gerente<br />
da Globalfiltros “tem um enorme potencial<br />
embora esteja um pouco limitada em<br />
termos de amplitude de gama”. Por isso<br />
Globalfiltros<br />
Maia<br />
Sérgio Vieira / Gualter Vieira<br />
224 108 120<br />
geral@globalfiltros.pt<br />
www.globalfiltros.pt<br />
mesmo, a empresa decidiu recentemente<br />
apresentar mais uma novidade, neste caso<br />
com a representação dos lubrificantes espanhóis<br />
da Sash.<br />
“Sentimos que existe uma desinformação<br />
gritante ao nível dos lubrificantes e um<br />
reduzido conhecimento técnico. O nosso<br />
papel é importante na identificação técnica<br />
correta do lubrificante e das suas aplicações.<br />
Temos que aprofundar ainda mais<br />
este tema, para que o mercado tenha mais<br />
conhecimento”, revela o mesmo respon-
19<br />
sável, justificando dessa forma o investimento<br />
que a empresa tem feito nesta área.<br />
RUTOL<br />
A experiência ganha com os lubrificantes,<br />
trouxe ainda a identificação de novas<br />
necessidades, neste caso ao nível dos anticongelantes.<br />
“Havia uma lacuna neste tipo<br />
de produto para o setor em que nós operamos.<br />
Os anticongelantes vêm por acréscimo<br />
aos lubrificantes e dentro da mesma<br />
ideia de podermos potenciar a venda com<br />
informação técnica relevante para os nossos<br />
distribuidores”, refere Sérgio Vieira.<br />
Desta forma a Globalfiltros lançou a sua<br />
marca própria Rutol, que para além de<br />
anticongelantes têm ainda AdBlue, massa<br />
lava mãos, detergente, desincrustante<br />
radiadores, etc. “Trata-se de um produto<br />
nacional, desenvolvido com uma gama e<br />
com as especificações que nós entendemos<br />
como necessárias para o setor que trabalhamos”,<br />
explica o gerente da Globalfiltros.<br />
CX80<br />
Apesar de trabalhar há quase um ano com<br />
esta marca, a Globalfiltros “estabeleceu”<br />
recentemente um acordo de distribuição<br />
(desde julho) com a marca polaca de produtos<br />
CX80. Trata-se de uma marca que<br />
abrange produtos de limpeza, manutenção<br />
(muito baseado em colas e silicones)<br />
e lubrificação de aplicação profissional.<br />
“Visitámos a fábrica e ficámos a conhecer<br />
a mais-valia que os seus produtos podem<br />
representar para o nosso setor, sendo um<br />
produtor que fabrica também para algumas<br />
marcas de automóveis”, explica Sérgio<br />
Vieira, dizendo que “se trata também, tal<br />
como os anticongelantes, de uma tipologia<br />
de produtos, com muita qualidade e<br />
abrangente, que é complementar à nossa<br />
oferta”.<br />
Outro dos projetos que correu em paralelo<br />
com o aumento do número de representações<br />
e do tipo de produtos foi o reforço<br />
da presença comercial da Globalfiltros<br />
no terreno, passando a empresa a ter uma<br />
presença efetiva em todo o território nacional.<br />
Rui Alves assumiu o cargo de gestor<br />
nacional de vendas, coordenando uma<br />
equipa comercial, divida por zonas, embora<br />
a política comercial da empresa se tenha<br />
mantido. “Mantemo-nos fiéis aos nossos<br />
princípios, trabalhando unicamente com<br />
a distribuição e não com o cliente final.<br />
A diferença é que temos agora o apoio de<br />
um gestor de área a essa distribuição”, refere<br />
Sérgio Vieira. A Globalfiltros têm o<br />
país comercialmente dividido em seis áreas<br />
(trabalhando também Açores e Madeira),<br />
cada uma com o seu gestor de negócios,<br />
que trabalham diretamente com a distribuição<br />
de modo a dar-lhes todo o suporte<br />
que lhes permita fazer crescer o negócio.<br />
“A diferenciação é feita pela componente<br />
técnica e não apenas pela componente comercial.<br />
A formação dos nossos gestores de<br />
negócio naquilo que temos que oferecer e<br />
onde somos especialistas é muito importante<br />
para que possam formar os nossos<br />
clientes distribuidores e assim estarem<br />
mais aptos a ajudar o cliente deles”, refere<br />
o mesmo responsável, dizendo que “a<br />
nossa diferenciação passa exatamente por<br />
este aspeto, assumindo deste forma um<br />
compromisso e acompanhamento do nosso<br />
cliente que é diferenciador, gerando relações<br />
mais duradoras e de maior confiança”.<br />
Refira-se que, entretanto, a Globalfiltros<br />
incluiu ainda as marcas de filtros da Mann<br />
Filter e da UFI na sua oferta, sendo “marcas<br />
que trazem um claro valor acrescentado<br />
dentro de uma área em que somos especialistas<br />
há muitos anos”, conclui Sérgio<br />
Vieira.<br />
Globalfiltros<br />
representa Sash<br />
Desde o passado mês de novembro<br />
que a Globalfitros passou a<br />
representar em Portugal a marca<br />
de lubrificantes da Sash. De origem<br />
espanhola, a Sash é uma marca que<br />
“nos surpreendeu bastante quando<br />
visitamos as suas instalações, não<br />
só pela capacidade de produção,<br />
pela logística e pela qualidade<br />
dos produtos, mas também pela<br />
capacidade de responder às<br />
necessidades que temos e de<br />
implementação de novos produtos”,<br />
refere Sérgio Vieira, dizendo que<br />
“todos os produtos são testados nos<br />
laboratórios da empresa e existem<br />
padrões de qualidade que são<br />
respeitados”.<br />
O catálogo de produtos Sash, dentro<br />
do setor Heavy Duty (camiões,<br />
empilhadores e máquinas industriais)<br />
e dos tratores agrícolas é muito<br />
extenso e vasto, que para além dos<br />
lubrificantes tem ainda as massas,<br />
e “possui uma imagem muito<br />
interessante e apelativa”, explica o<br />
responsável da Globalfiltros.
20<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
M<br />
COMPONENTES E ACESSÓRIOS<br />
DGA<br />
No reino dos<br />
Auto-Paraventos<br />
O Auto-Paravento é um acessório automóvel com larga penetração nos veículos ligeiros, mas<br />
ainda de aplicação residual nos veículos pesados, sobretudo em camiões. A DGA possui uma<br />
oferta alargada para este segmento de mercado.<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Desde 1990 que a DGA, uma<br />
empresa portuguesa com<br />
sede no Porto, fabrica Auto-<br />
Paraventos, que comercializa<br />
não só em Portugal, mas também<br />
em muitos países.<br />
Na sua unidade de produção, a DGA<br />
produz este acessório em escala, dispondo<br />
de uma oferta de cerca de 1.400 moldes<br />
(quase 1.800 versões), tendo uma produção<br />
de quase 100 novos moldes por ano<br />
(este ano foi exceção), já que o ciclo de<br />
vida dos veículos automóveis (ligeiros e<br />
pesados) é cada vez mais curto e existem<br />
cada vez mais novos modelos de automóveis.<br />
Por isso, a amplitude de gama é<br />
muito grande nos Auto-Paraventos, com<br />
a DGA a ter uma oferta disponível para<br />
DGA<br />
Luís Araújo<br />
225 088 386<br />
info@dga.pt<br />
www.dga.pt<br />
modelos desde os anos 80 até veículos<br />
já lançados em 2020.<br />
Curiosamente, “dentro do “top10” das<br />
referências de Auto-Paraventos que comercializamos<br />
estão algumas que se referem<br />
a aplicações em camiões”, refere<br />
Luís Araújo, responsável comercial da<br />
DGA, explicando que isso se deve, sobretudo<br />
ao trabalho desenvolvido pelo<br />
distribuidor na Alemanha. Em Portugal,<br />
diz o mesmo responsável, “o mercado de<br />
Auto-Paraventos ainda é um mercado residual,<br />
mas consideramos que existe um<br />
grande potencial para desenvolver este<br />
setor dos camiões e é nisso que queremos<br />
apostar também”.<br />
Através do catálogo de Auto-Paraventos,<br />
disponível no site oficial da DGA, é possível<br />
verificar a oferta que este operador<br />
tem para o mercado de veículos pesados,<br />
dizendo Luís Araújo que “não são muitas<br />
referências, mas temos uma oferta que<br />
cobre quase todas as aplicações para este<br />
tipo de veículo”.<br />
Neste mesmo catálogo está também disponível<br />
uma oferta de Auto-Paraventos<br />
que inclui veículos comerciais ligeiros<br />
e furgões.<br />
Mas do leque de componentes e acessó-
21<br />
rios que esta empresa tem no seu portfólio,<br />
alguns deles têm também aplicações<br />
para o setor dos veículos pesados. Um<br />
desses produtos, que Luís Araújo destaca,<br />
são os “sensores de estacionamento para<br />
os tratores como para os semirreboques.<br />
Para além das vantagens da utilização<br />
deste tipo de equipamento nos pesados,<br />
do ponto de vista da montagem existe<br />
um outro argumento importante, que<br />
é a instalação rápida”.<br />
MERCADO<br />
Quase totalmente presente no mercado<br />
B2B, quer em Portugal, quer no estrangeiro,<br />
a DGA possui uma componente de<br />
exportação muito forte, que representa<br />
já entre 50 e 60% das vendas de Auto-<br />
Paraventos que produz. “Temos vindo a<br />
crescer muito a componente da exportação<br />
de ano para ano, embora as vendas<br />
em Portugal também tenham vindo a<br />
subir”, comenta Luís Araújo, que revela<br />
que a empresa vende para Espanha,<br />
França, Reino Unido, Alemanha, Sérvia,<br />
entre outros países.<br />
No entender deste responsável da DGA,<br />
uma boa parte do sucesso dos Auto-<br />
Paraventos que esta empresa portuen-<br />
se produz, está não só na qualidade do<br />
produto mas sim na sua fixação nos veículos.<br />
“Não usamos clipes de metal nem<br />
de plástico para fixar o Auto-Paravento,<br />
mas apenas a sua tensão e uma cola dupla<br />
que permite uma fixação perfeita na<br />
calha do vidro. Por outro lado, o acrílico<br />
que usamos é adquirido ao maior fabricante<br />
do mundo, que nos garante o máximo<br />
de qualidade”, explica Luís Araújo.<br />
Sendo a própria DGA a construir e produzir<br />
os moldes existe também uma<br />
grande preocupação com o design dos<br />
Auto-Paraventos, para que os mesmos<br />
que enquadrem de uma forma harmoniosa<br />
nos veículos aos quais se destinam,<br />
incluindo os mais recentes, segundo explica<br />
o mesmo responsável da DGA.<br />
OFERTA ALARGARDA<br />
A presença da DGA em feiras internacionais<br />
levou a empresa a prolongar o<br />
seu negócio para diversos mercados internacionais,<br />
impondo a marca DGA,<br />
mas também fez com que a empresa<br />
alargasse o seu portfólio de produtos (a<br />
componentes e acessórios auto) para o<br />
mercado português. Para alguns desses<br />
produtos foi criada uma nova marca, a<br />
Car Sense (produtos para a área elétrica),<br />
enquanto em outros produtos (led´s,<br />
lâmpadas, sensores de estacionamento,<br />
escovas limpa-vidros, faróis, sensores<br />
TPMS, alarmes, car video, chaves &<br />
capas, tapetes, etc) a empresa do Porto<br />
passou a representar marcas como a<br />
Lampa, Steel Mate, Narva e Rubber Mat.<br />
“Temos diversas gamas de produto que<br />
estão dentro daquilo que o mercado<br />
nos pede, mas procurando dar sempre<br />
a melhor qualidade possível, pois o objetivo<br />
é fidelizar clientes e procurar novos”,<br />
explica Luís Araújo, que diz que<br />
“é muito raro que alguns destes produtos<br />
tenham problemas. A garantia que<br />
damos em alguns destes produtos, que<br />
pode ser de dois anos para o utilizador,<br />
revela a confiança que temos naquilo<br />
que propomos ao mercado. Aliás, todos<br />
os produtos são previamente testados<br />
por nós, antes de serem introduzidos<br />
no mercado”.<br />
Como novidades a DGA está para lançar<br />
um site para a marca Car Sense, com<br />
uma plataforma B2C, sendo que o back<br />
office deste site servirá para dinamizar<br />
um B2B dentro do site da DGA, que<br />
estará orientado para os profissionais.
22<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
Oficina<br />
O<br />
GARAGEM VALDEMAR SOL<br />
De profissional<br />
para profissional<br />
Entre as oficinas de repintura a Garagem Valdemar Sol assume-se<br />
como uma das mais especializadas ao nível dos veículos pesados.<br />
Mesmo não estando perto dos grandes centros logísticos, a<br />
fidelização dos clientes é conseguida por via do serviço<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Garagem Valdemar Sol<br />
Fornos, Santa Maria da Feira<br />
Luís Reis<br />
256 362 928<br />
garagemvaldemarsol@sapo.pt<br />
Apesar de não parecer pela fachada<br />
do edifício, são muitos<br />
os metros quadrados de<br />
oficina (2.250 m2) que estão<br />
disponíveis para dinamizar<br />
um forte negócio de repintura, atividade<br />
à qual a Garagem Valdemar Sol se dedica<br />
quase em exclusivo.<br />
Este negócio familiar, iniciado há mais de<br />
40 anos, até começou apenas por trabalhar<br />
o veículo ligeiro, mas progressivamente foi<br />
conquistando clientes nos pesados, ocupando<br />
deste 1979 o espaço oficinal onde<br />
ainda atualmente se encontra.<br />
“Neste momento, mais de 65% da nossa<br />
faturação depende do setor dos pesados.<br />
Temos muitos clientes nesta área o que nos<br />
permite ter a oficina sempre com serviço”,<br />
começa por referir Luís Reis, atual gerente<br />
da Garagem Valdemar Sol, dizendo que<br />
“o setor dos ligeiros é muito sazonal e, por<br />
isso, apostamos mais no setor da repintura<br />
de pesados, até como forma de nos<br />
podermos diferenciar da concorrência, já<br />
que são poucas as oficinas que trabalham<br />
com veículos pesados”.<br />
Entre os clientes estão comerciantes de camiões<br />
usados, corporações de bombeiros,<br />
transportadores, frotistas, etc., que trazem<br />
não só camiões, mas também outro tipo<br />
de veículos, equipamentos e máquinas<br />
pesadas. “Atualmente temos uma especialização<br />
muito grande em todo o tipo de<br />
veículos pesados e normalmente quando<br />
um cliente experimenta os nossos serviços<br />
de repintura, acaba por se fidelizar à<br />
nossa casa”, revela Luís Reis, que diz que
23<br />
na Garagem Valdemar Sol os serviços de<br />
eletricidade e mecânica (quando necessários)<br />
acabam por ser feitos por parceiros<br />
oficinais com os quais a empresa trabalha.<br />
Ao contrário da estratégia de outras oficinas,<br />
a Garagem Valdemar Sol não tem<br />
quaisquer tipo de acordos com seguradoras.<br />
Diz Luís Reis que tal não acontece<br />
porque não é necessário face ao volume<br />
de serviço que a empresa tem e, por isso,<br />
de não ter neste momento mais capacidade<br />
de resposta. Por outro lado, as exigências<br />
das seguradoras obriga a outros<br />
compromissos que a Garagem Valdemar<br />
Sol não pretende assumir (carro de substituição,<br />
descontos em peças, etc.), já que<br />
“queremos, como disse antes, assumir a<br />
nossa especialização e diferenciação em<br />
veículos pesados, trabalhando muito com<br />
empresas”.<br />
Para garantir a qualidade do serviço que<br />
faz, fidelizando dessa forma a sua clientela,<br />
o responsável da Garagem Valdemar<br />
Sol assume que “trabalhar com produtos<br />
de qualidade é muito importante pela<br />
garantia que nos dão. Nós verificamos<br />
isso nos carros dos nossos clientes, três,<br />
quatro ou cinco anos depois de fazermos<br />
um serviço”.<br />
O facto de comprar produto em quantidade<br />
para stock, permite que a Garagem<br />
Valdemar Sol seja muito competitiva nos<br />
preços que pratica, face a concorrentes que<br />
apresentam orçamentos mais baixos mas<br />
que utilizam também produtos de baixa<br />
qualidade. “Não abdicamos de trabalhar<br />
com produtos de qualidade, pois são aqueles<br />
que de facto permitem fazer trabalhos<br />
com mais qualidade, mais duradouros e<br />
que acabam por ser mais rentáveis para<br />
nós e para o cliente. Também já experimentamos<br />
produtos de fraca qualidade<br />
e sabemos bem do que estamos a falar”,<br />
assume Luís Reis, revelando que utiliza<br />
tintas Glasurit na sua oficina, fornecidas<br />
pela Lovistin, empresa de Viseu “que nos<br />
dá também todo o apoio técnico que necessitamos<br />
para determinado tipo de trabalhos,<br />
bem como formação”.<br />
Estando num setor que tem vindo a conhecer<br />
um forte incremento tecnológico<br />
ao nível do processo de repintura, Luís<br />
Reis explica que o valor da reparação está<br />
muito indexado ao número de horas que é<br />
necessário para pintar uma viatura pesada:<br />
“logicamente que temos um grande consumo<br />
de tinta, mas a mão-de-obra é muito<br />
importante, sendo este o aspeto em que<br />
nos poderemos diferenciar ainda mais da<br />
concorrência. Daí ser muito importante<br />
e fundamental todo o acompanhamento<br />
que o nosso fornecedor nos garante em<br />
termos de formação e informação técnica”.<br />
Quanto a fornecedores de material de colisão<br />
para pesados, a Garagem Valdemar<br />
Sol trabalha um pouco com todo o tipo<br />
de operadores, desde as marcas, a comerciantes<br />
de peças usadas e também fornecedores<br />
de aftermarket (com especial incidência<br />
na HBC).<br />
Das 18 pessoas que trabalham na Garagem<br />
Valdemar Sol, 15 são técnicos de pintura<br />
nas suas mais diversas vertentes. Se os<br />
chapeiros fazem o serviço de pesados e<br />
de ligeiros, já na parte de pintura propriamente<br />
dita a Garagem Valdemar Sol<br />
possui equipas especializadas também<br />
para cada um dos segmentos. Mesmo estando<br />
fora de uma zona industrial, Luís<br />
Reis diz que “não fazemos qualquer tipo<br />
de serviço fora das nossas instalações. Os<br />
clientes já estão habituados a vir às nossas<br />
instalações”.<br />
Quanto ao futuro da atividade de repintura,<br />
o gerente da Garagem Valdemar Sol<br />
assume que “não vejo esta atividade a quebrar.<br />
Aliás, nós temos vindo a ganhar cada<br />
vez mais clientes e como fazemos todo o<br />
tipo de serviços na repintura e trabalhamos<br />
muito com empresas, acabamos por<br />
ter muito serviço. Sinceramente não estou<br />
pessimista, pelo menos com a minha<br />
atividade, mas sinto que isso também tem<br />
a ver com a qualidade do trabalho que fazemos.<br />
Contudo, estaria mais preocupado<br />
se estivesse no setor da mecânica!!!”.<br />
Mesmo assim, para terminar, Luís Reis,<br />
diz que o maior problema deste setor “são<br />
os recursos humanos, existindo cada vez<br />
mais dificuldade em arranjar profissionais<br />
para a repintura”.
24<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
Frota<br />
F<br />
TRANSMAIA<br />
Toda a manutenção<br />
dentro de portas<br />
Diferente de quase todos os outros transportadores,<br />
a Transmaia aposta tudo na gestão interna da manutenção<br />
da sua frota, possuindo meios e recursos poucos vistos nas<br />
oficinas em Portugal<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Não há ninguém que já não tenha<br />
visto um camião com as<br />
cores da Transmaia. Isso deve-se,<br />
sobretudo, à ernome<br />
frota com quase 450 veículos,<br />
na sua grande maioria são tratores, com<br />
uma predominância de veículos Volvo,<br />
embora nos veículos mais recentes existam<br />
muitos Mercedes. A frota tem alguns<br />
(poucos) Renault, Scania e Iveco.<br />
A idade média da frota é mais elevada do<br />
que é normal das frotas de pesados de outros<br />
transportes, de cerca de 6 anos, mas<br />
isso explica-se precisamente pela “ausência”<br />
de política de renovação frota, isto é,<br />
assim que um veículo novo é adquirido<br />
o mesmo mantêm-se na frota para sempre!!!<br />
É aqui que entra a rigorosa política<br />
de gestão da reparação e manutenção da<br />
frota da Transmaia, pois todos os veículos<br />
(após a garantia) acabam por ser mantidos<br />
tecnicamente (mecânica, chapa e<br />
pneus) nas instalações da empresa de São<br />
Mamede do Coronado, na Trofa, onde
possui três grandes pavilhões dedicados<br />
exclusivamente a estas operações.<br />
“Nunca abatemos veículos à frota. Os camiões<br />
vão-se mantendo-se na frota e em<br />
função do seu histórico (idade e quilometragem)<br />
vão sendo utilizados noutro tipo<br />
de serviços”, começa por referir Manuel<br />
Martins, responsável pela manutenção<br />
da frota deste operador garantindo que<br />
“acabamos por fazer todo o tipo de serviços<br />
de reparação e manutenção dentro de<br />
casa. E quando digo todo o tipo é mesmo<br />
tod,o o tipo de serviços”.<br />
Se os veículos novos adquiridos pela<br />
Transmaia cumprem a garantia e o contrato<br />
de manutenção (normalmente de 3<br />
anos), após esse período todos os veículos<br />
passam a ser geridos, do ponto de vista da<br />
reparação e manutenção, dentro da empresa,<br />
embora seguindo minuciosamente<br />
o plano de manutenção de cada veículo<br />
e, por vezes, “até antecipando alguns intervenções.<br />
Mesmo as intervenções mais<br />
complexas, como as avarias eletrónicas,<br />
são feitas internamente até porque existe<br />
uma grande disponibilidade de frota<br />
25
26<br />
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M<br />
TRANSMAIA<br />
que nos permite trabalhar com tempo<br />
em cada veículo”.<br />
Apesar da diversidade de veículos existente<br />
em frota, a Transmaia tem vindo a fazer<br />
todos os investimentos necessários, mesmo<br />
ao nível dos equipamentos de diagnóstico,<br />
para dar resposta a qualquer manutenção<br />
ou reparação. “A tecnologia Euro 6 tem<br />
dado um pouco mais de trabalho e é mais<br />
exigente do ponto de vista técnico, mas<br />
tirando um ou outro caso, a experiência<br />
que temos acumulada e os meios técnicos<br />
e humanos que temos disponíveis,<br />
têm nos permitido resolver sempre todos<br />
os problemas”, afirma Manuel Martins.<br />
Com pessoal técnico muito especializado<br />
(trabalham 20 técnicos nos três espaços<br />
oficinais), a formação é constante dentro<br />
da Transmaia (quer internamente,<br />
quer junto das marcas), tendo a empresa<br />
meios materiais de relevo para efetuar<br />
a reparação e manutenção dos pesados,<br />
onde se destacam os diversos equipamentos<br />
de diagnóstico (Volvo, Mercedes e<br />
multimarcas).<br />
Quanto a fornecedores oficinais, existem<br />
também políticas bem definidas dentro<br />
da Transmaia. Nos lubrificantes a opção<br />
é sempre os da marca do camião (ou com<br />
aprovações da marca), sendo que ao nível<br />
das peças a estratégia seguida é a mesma,<br />
embora se possa também recorrer às marcas<br />
que estão presentes no primeiro equipamento.<br />
“Dificilmente entra aqui uma<br />
peça que não seja original ou equiparada”,<br />
revela Manuel Martins, argumentando<br />
que “temos sempre que ter a garantia<br />
que estes componentes funcionam corretamente<br />
até à intervenção programada<br />
seguinte”. Como o volume de compras<br />
de peças é elevado, parte desta estratégia<br />
é sustentada nas compras até porque a<br />
Transmaia não faz qualquer tipo de revenda.<br />
Para além das marcas de peças de<br />
pesados, logicamente que os principais<br />
operadores de peças do mercado são também<br />
fornecedores da Transmaia.<br />
Também a gestão dos pneus é feita totalmente<br />
pela própria Transmaia, que dispõe<br />
de uma outra oficina, mais moderna,<br />
onde é realizada toda a operação de pneus<br />
(troca, alinhamento, pressões, etc), mas<br />
também os serviços rápidos em pesados<br />
(pastilhas, filtros, óleos, etc). “Tal como<br />
nas peças, também nos pneus a nossa opção<br />
vai para marcas premium de pneus,<br />
embora também recorremos a algumas<br />
outras marcas desses construtores”, assegura<br />
Manuel Martins, dizendo que<br />
“depois fazemos também toda a gestão<br />
do ciclo de vida dos pneus”. Apostando<br />
sobretudo na marca Continental, muitos<br />
dos camiões estão equipados com<br />
um monitor, no habitáculo, que alerta<br />
o motorista para uma baixa de pressão<br />
em algum dos pneus. “É uma ferramenta<br />
muito importante para o motorista,<br />
mas também para uma correta manutenção<br />
dos pneus, evitando-se assim os<br />
problemas que, por exemplo, um furo<br />
pode causar”, explica o mesmo responsável,<br />
dizendo que esta solução teve um<br />
grande impacto na gestão dos pneus.<br />
Também diferenciador, sendo das poucas<br />
oficinas de pneus em Portugal que<br />
têm este equipamento, é o alinhamento<br />
3D multi-eixos (Manatec Jumbo 3D<br />
Super), que permite em poucos minutos<br />
alinhar um camião e que pode medir (em<br />
simultâneo) até 6 eixos.<br />
Igualmente gerida pela Transmaia é a<br />
gestão da frota de semirreboques, que<br />
inclui não só a componente mecânica<br />
mas também de metalomecânica. Tal<br />
como os camiões, também os semirreboques<br />
fazem todo o seu ciclo de vida<br />
na empresa, sendo por isso toda a gestão<br />
efetuada internamente de forma efetiva.<br />
Outros dos serviços que a Transmaia tem<br />
internalizado é o da chaparia e repintura<br />
(com estufa), o que permite a esta empresa<br />
da Trofa gerir todo o ciclo de reparação<br />
e da manutenção da sua frota,<br />
sendo também uma forma de manter a<br />
imagem da frota da empresa, um aspeto<br />
que a empresa privilegia bastante.<br />
Para além destas oficinas internas da<br />
Transmaia, Manuel Martins refere ainda<br />
que “temos alguns acordos com oficinas,<br />
em Portugal e no Estrangeiro, que nos<br />
dão o suporte técnico para o caso de algum<br />
problema suceder com alguns dos<br />
nossos veículos quando está em trânsito”.<br />
Desenvolver uma manutenção preventiva<br />
/ preditiva da frota é cada vez mais um<br />
objetivo da Transmaia, que de alguma<br />
forma tem vindo a ser feita. De qualquer<br />
forma, para potenciar o desempenho da<br />
frota, a empresa tem apostado muito<br />
na formação dos motoristas, tendo um<br />
responsável interno para o efeito, o que<br />
acaba por se traduzir numa otimização<br />
da utilização do camião e um “normal”<br />
desgaste dos componentes dos veículos.<br />
“Esta aposta que temos feito tem tido<br />
efeitos muito positivos na rentabilização<br />
da utilização do camião a diferentes níveis”,<br />
assume Manuel Martins.<br />
Para terminar, o responsável de manutenção<br />
da frota da Transmaia diz que a<br />
empresa tem “investido bastante para ter<br />
capacidade de resposta em termos de manutenção<br />
e reparação da nossa frota”.
28<br />
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Personalidade<br />
P<br />
Estamos<br />
a apostar<br />
no segmento<br />
de venda direta<br />
de peças<br />
a clientes<br />
SILVESTRE CARVALHO DIRECTOR DE DESENVOLVIMENTO & PROCESSOS DA RETA<br />
A RETA dinamiza dentro das suas diversas áreas<br />
de atividade a venda de peças. É uma atividade<br />
representativa, consistente e que serve não só para<br />
abastecer as duas oficinas que dispõe, mas também para<br />
potenciar vendas externas<br />
ENT<strong>REVISTA</strong> PAULO HOMEM<br />
Dentro do universo da<br />
RETA e de acordo com<br />
o seu conceito “One<br />
Stop Shop”, o negócio<br />
de peças tem o seu peso<br />
especifico e estratégico,<br />
até porque os serviços<br />
de manutenção e reparação<br />
que disponibiliza aos clientes,<br />
em Vila Nova de Gaia e no Carregado,<br />
são muito importantes na dinâmica comercial<br />
desta empresa que está integrada<br />
dentro do universo da Luís Simões.<br />
Curiosamente, a primeira oficina, embrião<br />
do actual negócio da manutenção<br />
e reparação, surgiu em 1973, tendo<br />
sido criada na empresa Transportes Luís<br />
Simões, sendo que em 1989 aparece a<br />
SOCAR, uma empresa que se focou na<br />
área da montagem e fabricação de caixas<br />
de carga e carroçamento de semirreboques.<br />
Dois anos volvidos nasce a RETA,<br />
que fazia a locação e gestão de frotas<br />
iniciando com o aluguer de carrinhas<br />
comerciais ligeiras derivando posteriormente<br />
para o aluguer de semirreboques.<br />
Estrategicamente foi decidida, em 2006,<br />
a fusão das áreas administrativas e comerciais<br />
destas duas empresas, dando<br />
lugar à RETA & SOCAR, momento
29<br />
que foi aproveitado também para abrir<br />
o primeiro CAT - Centro de Assistência<br />
Técnica multiserviços.<br />
O crescimento da atividade e a necessidade<br />
de agregar mais serviços, de modo<br />
a satisfazer sobretudo as necessidades da<br />
sua vasta carteira de clientes, em 2010<br />
dá-se uma numa alteração na empresa,<br />
com o “nascimento” da RETA – Serviços<br />
Técnicos & Rent-A-Cargo, S.A., com um<br />
conceito único e global de soluções para<br />
equipamentos de transportes, através do<br />
CAT (Centro de Assistência Técnica) no<br />
Carregado.<br />
Como as necessidades da empresa e do<br />
grupo onde está inserida aumentaram,<br />
assim como dos clientes, existia o objetivo<br />
de poder disponibilizar, a norte, uma<br />
oferta semelhante àquela que existia, com<br />
sucesso, no Carregado. Foi assim, que<br />
no ano de 2015, a RETA “replicou” o<br />
seu conceito de negócio, passando a ter<br />
um segundo CAT. Dessa forma, a empresa<br />
passou a ter ainda mais capacidade<br />
de atender os mais de 1.200 clientes<br />
que tinha que, por estarem presentes em<br />
diversos pontos geográficos de Portugal,<br />
tinham agora a possibilidade de recorrer<br />
aos serviços da RETA de uma forma<br />
mais célere e rápida.<br />
Obviamente que o negócio de peças da<br />
RETA passou a ter outra capacidade de<br />
resposta para clientes, que a partir de<br />
2015 passaram a ser servidos pelas instalações<br />
do Carregado e de Vila Nova<br />
de Gaia.<br />
Ao longo de todo este percurso, e falando<br />
especificamente do negócio de<br />
peças da RETA, que é o objetivo desta<br />
entrevista a Silvestre Carvalho, Diretor<br />
de Desenvolvimento & Processos, houve<br />
importantes desenvolvimentos (por<br />
exemplo a associação ao Grupo Urvi,<br />
de Espanha), que permitem que hoje<br />
esta atividade tenha uma representação
30<br />
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P<br />
PERSONALIDADE<br />
de quase 20% no negócio da empresa,<br />
sendo que uma parte seja para venda<br />
externa (em balcão ou através da equipa<br />
comercial).<br />
Sendo uma empresa com um longo<br />
percurso, como é que hoje caracteriza<br />
o negócio RETA?<br />
O negócio da RETA pode ser caracterizado<br />
por quatro valências que se complementam:<br />
o aluguer, a manutenção e<br />
reparação, a venda de veiculos e a venda<br />
de peças. Atuamos para o segmento do<br />
transporte rodoviário de mercadorias e<br />
de passageiros. A tipologia de veículos<br />
é constituida por camiões, tratores, semirreboques<br />
e autocarros. Trabalhamos<br />
para colocar no mercado as melhores soluções<br />
para os nossos clientes.<br />
Quais têm sido os principais marcos<br />
da evolução da RETA em Portugal?<br />
Temos uma longa história, já lá vão 47<br />
anos. Efetivamente, em 1973 iniciámos<br />
a atividade da manutenção e reparação,<br />
volvidos 16 anos, em 1989 trouxemos<br />
para Portugal o conceito de cortinas deslizantes<br />
para as caixas de carga e iniciámos<br />
o negócio do carroçamento de camiões<br />
e semirreboques, dois anos depois, em<br />
1991 iniciamos o negócio do aluguer,<br />
inicialemente de veículos comerciais ligeiras<br />
e mais tarde de veículos pesados.<br />
Do segmento do aluguer surgiu naturalmente<br />
o segmento da venda de veículos<br />
usados, posteriormente passamos à representação<br />
de marcas de semireboques<br />
e respetiva comercialização de veículos<br />
novos. Já mais recentemente iniciámos<br />
a comercialização de peças.<br />
Quais são os argumentos que a RETA<br />
considera atualmente como sendo diferenciadores<br />
na sua atividade neste<br />
mercado?<br />
Somos uma empresa criada e desenvolvida<br />
dentro de grupo cuja actividade<br />
principal é o transporte e a logística.<br />
Por tal facto, conhecemos bem as necessidades<br />
que os nossos clientes (os<br />
transportadores) têm e aquilo que mais<br />
valorizam. Partindo desta premissa, o<br />
que fazemos tem sempre pressuposto o<br />
acrescentar valor ao cliente, oferecer o<br />
que realmente ele precisa. Foi com este<br />
propósito que estruturámos e implementámos<br />
o conceito de CAT (Centros de<br />
Assistência Técnica), um no Carregado<br />
e outro em Gaia, cujo lema é “One Stop<br />
Shop”, onde os nossos clientes têm um<br />
conjunto alargado de serviços concentrados<br />
num único local. Esta concentração<br />
permite ao cliente fazer desde uma simples<br />
lavagem até uma reparação geral da<br />
sua viatura, ou ainda uma transformação<br />
da mesma, sem que tenha que fazer<br />
várias deslocações de fornecedor em<br />
fornecedor. E este modelo, multiserviço<br />
e multimarca, é algo que nos diferencia<br />
neste mercado.<br />
Uma das áreas de negócio da RETA é a<br />
comercialização de peças, tendo vindo<br />
a ganhar expressão nos últimos anos.<br />
Qual é a dimensão do negócio RETA,<br />
ao nível das peças?<br />
Podemos dizer que o negócio de peças,<br />
quer através da incorporação das peças<br />
nas reparações que fazemos nas nossas<br />
oficinas, quer através da venda directa<br />
a clientes, deverá este ano representar<br />
cerca de 20% da faturação da RETA.<br />
Desse total de peças, qual a representatividade<br />
do negócio de peças através<br />
da venda direta a clientes?<br />
Do total do negócio das peças na RETA,<br />
cerca de 65% é para as nossas oficinas<br />
e 35% para venda directa a clientes. A<br />
venda directa a clientes é um segmento<br />
que está a fazer o seu caminho, estamos<br />
a apostar neste segmento e pensamos<br />
que podemos ser um player relevante. O<br />
mercado precisa de mudanças e inovação.<br />
Quais as razões que levaram a RETA a<br />
desenvolver o negócio das peças dentro<br />
da sua estrutura?<br />
A razão de se implementar o negócio<br />
das peças foi o colocar à disposição dos<br />
nossos clientes um segmento que é essencial<br />
para a nossa oferta de manutenção<br />
e reparação. Temos uma estrutura de<br />
compras forte, procuramos bons fornecedores,<br />
e assim estamos em condições<br />
de disponibilizar esta valência ao mercado.<br />
Por outro lado, no segmento do<br />
semirreboque, temos o conhecimento<br />
e uma a oferta diferenciadora, uma vez
<strong>31</strong><br />
que somos especialistas nesta tipologia<br />
de veículos.<br />
Quais são os principais tipos de peças<br />
que a RETA comercializa (camiões, autocarros,<br />
semirreboques, etc.)?<br />
Procuramos sempre a solução para o<br />
cliente, sendo que nos consideramos<br />
ao nível das peças um especialista em<br />
semirreboques. Temos uma estrutura<br />
comercial que faz um acompanhamento<br />
personalizado dos clientes deste segmento,<br />
procurando apresentar sempre<br />
a melhor solução.<br />
Estamos a realizar<br />
uma forte aposta<br />
neste segmento<br />
(peças)<br />
De qualquer forma a oferta de peças<br />
é também extensível a peças para camiões,<br />
sistemas de frio, etc?<br />
Sim, apesar de sermos especialistas em<br />
semirreboques, a nossa oferta em manutenção<br />
e reparação é multisserviço<br />
e multimarca. Para darmos resposta a<br />
esta oferta a nossa área de peças tem de<br />
procurar constantemente no mercado as<br />
melhores soluções para toda a gama de<br />
serviços. Para além desta multiplicidade<br />
de peças que resultam do multisserviços,<br />
somos também multimarca, pelo<br />
que exponencia a diversidade de peças<br />
que trabalhamos. Chegados a este ponto,<br />
a nossa estratégia é colocar toda esta<br />
capacidade de procura e negociação ao<br />
serviços dos clientes que, não precisando<br />
das nossas oficinas, podem ser nossos<br />
clientes no segmento das peças.<br />
Este negócio de peças dentro da RETA<br />
é dinamizado por causa das oficinas<br />
que detém, ou o negócio de peças já<br />
tem a sua própria estratégia?<br />
Os dois canais são complementares e<br />
dinamizam-se reciprocamente, porque<br />
a estratégia principal é claramente servir<br />
o cliente quando e como ele precisa.<br />
O facto de termos oficinas permite<br />
perceber e apoiar melhor os clientes que<br />
queiram apenas comprar peças.<br />
Em 2016 tinham cerca de 4.300 referências<br />
em stock. Atualmente quantas<br />
têm?<br />
Entre os nossos armazéns de peças do<br />
Carregado e de Gaia temos actualmente<br />
à volta de 7.500 referências em stock permanente,<br />
sendo que a nossa capacidade<br />
de arranjar solução para o cliente quando<br />
não temos a peça em stock no momento<br />
é muito grande e bastante rápida.<br />
Atualmente a RETA está associada a<br />
uma central de compras, a URVI. O<br />
que é a URVI e qual a razão que levou<br />
a RETA a associar-se a esta entidade?<br />
A RETA é sócia da URVI já à vários<br />
anos e efectivamente essa associação é<br />
relevante na nossa estratégia ao nível das<br />
peças, isto porque, no mundo atual, a<br />
dimensão é essencial, quer no acesso a<br />
fabricantes de peças, quer na obtenção<br />
de preços competitivos. Ao associarmo-<br />
-nos à URVI ficámos claramente ambos<br />
a ganhar e em última análise os clientes<br />
da RETA também. Mas a nossa capacidade<br />
de comprar peças não se esgota<br />
na URVI, estamos sempre à procura<br />
de outras soluções sempre e quando os<br />
clientes precisam.<br />
O negócio de peças RETA foi alavancado<br />
pela sua associação a esta entidade?<br />
Em que medida?<br />
Claramente que sim. A URVI é uma<br />
central com vários sócios, que tem uma<br />
dimensão relevante e por tal pode aceder<br />
a diversos fabricantes de peças. Só<br />
acedendo aos fabricantes é possível desenvolver<br />
o negócio das peças. Podemos<br />
dizer que sem esta parceria dificilmente<br />
poderíamos estar neste negócio.<br />
Para além da URVI, que outros fornecedores<br />
tem a RETA ao nível das<br />
peças? As marcas de camiões e semirreboques?<br />
As marcas de peças?<br />
Somos representantes da Lecitrailer em<br />
Portugal e desta forma comercializamos
32<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
P<br />
PERSONALIDADE<br />
peças originais deste fabricante, somos<br />
serviço oficial da WABCO, das plataformas<br />
BAR, de fabricantes de eixos, e<br />
várias outras entidades que desta forma<br />
nos colocam como potenciais fornecedores<br />
de peças.<br />
A RETA distribui as peças Truckline<br />
(da URVI). Esta marca de peças, que<br />
tem uma gama muito extensa, é representativa<br />
na vossa atividade?<br />
Sem dúvida que as peças da marca<br />
Truckline by URVI são, quer pela sua<br />
elevada qualidade, quer pela sua ampla<br />
gama, representativas no nosso negócio<br />
de peças.<br />
No fundo a Truckline é uma marca<br />
“branca” da URVI. Como se pode definir<br />
em termos de qualidade as peças<br />
da Truckline? Quais são as linhas de<br />
produto da Truckline que mais comercializam?<br />
A aposta da Truckline foi colocar-se no<br />
segmento premium garantindo desta<br />
forma a qualidade dos seus produtos.<br />
Os produtos desta marca em nada ficam<br />
atrás das peças originais, naturalmente<br />
com preços mais competitivos. No universo<br />
da RETA, quer na nossa frota do<br />
aluguer, quer com alguns clientes já fizemos<br />
várias provas de qualidade e durabilidade<br />
dos produtos Truckline e os<br />
níveis atingidos foram muito satisfatórios.<br />
A gama de produtos tem vindo a<br />
crescer, e nesta altura a oferta atinge cerca<br />
de 1.800 referências. A gama é muito<br />
diversificada e como exemplo poderei<br />
citar os discos, tambores e pastilhas<br />
de travão, bombas de água, bombas de<br />
travão, material para iluminação, discos<br />
A nossa estratégia<br />
é colocar toda<br />
esta capacidade de<br />
procura e negociação<br />
ao serviços dos<br />
clientes<br />
de tacógrafo, filtros de cabine, depósitos,<br />
espelhos, baterias, escovas para limpa-vidros,<br />
lubrificantes, anticongelante,<br />
enfim uma panóplia muito alargada de<br />
produtos para os veículos industriais.<br />
Para além das peças, o que vos trouxe<br />
a associação a esta entidade?<br />
Trouxe-nos também acesso a sistemas<br />
de informação e a formações técnicas,<br />
hoje em dia muito importantes. Sendo<br />
a URVI uma associação de mais de 60<br />
sócios (todos espanhóis), o intercâmbio<br />
entre estes sócios permite a partilha de<br />
conhecimento e experiências que nos<br />
ajudam a melhorar os nossos processos<br />
e a nossa estratégia em geral.<br />
Como é que a RETA dinamiza o negócio<br />
de peças para os seus clientes?<br />
Tem vendedores no terreno? Através<br />
dos balcões de peças?<br />
A RETA acompanha os seus clientes, visitando-os<br />
com regularidade através dos<br />
comerciais das peças ou através dos seus<br />
vendedores de balcão que estão disponíveis<br />
a receber as chamadas dos clientes.<br />
Quanto pessoas estão diretamente envolvidas<br />
no negócio de peças da RETA?<br />
Temos uma equipa constituída por 11<br />
colaboradores integralmente dedicados a<br />
este negócio. Destes 11 colaboradores, 3<br />
desenvolvem acção comercial para venda<br />
a clientes directos e os restantes estão<br />
nas atividades de negociação e compra<br />
e atividades de suporte administrativo<br />
e operacional. Estamos a realizar uma<br />
forte aposta da RETA neste segmento.<br />
Qual a principal tipologia de clientes<br />
de peças da RETA? Transportadores<br />
com oficinas próprias? Oficinas independentes?<br />
Outros, quais?<br />
A RETA está principalmente posicionada<br />
para servir os transportadores, que são os<br />
seus clientes de sempre e para os quais<br />
a RETA tem o maior número possível<br />
de soluções.<br />
Qual é a opinião da RETA sobre o negócio<br />
de peças de pesados em Portugal?<br />
O que hoje faz a diferença neste setor?<br />
Este é um negócio, hoje em dia e cada<br />
vez mais nos últimos anos, altamente<br />
concorrencial, onde algumas vezes inclusive<br />
se fazem algumas “loucuras”.<br />
Numa economia de mercado o normal<br />
é haver operadores a mais, sabemos que<br />
se queremos ter este negócio com volumes<br />
significativos temos de dar um serviço<br />
com um nível elevado. E é nesse<br />
pressuposto que queremos prosseguir,<br />
o que a RETA sempre fez e continuará<br />
a fazer é claramente buscar as melhores<br />
soluções para os seus clientes quando e<br />
como eles precisarem.
www.posvenda.pt<br />
f facebook.com/revistaposvenda<br />
i linkdin.com/company/revista-pós-venda<br />
Revista Pós-Venda.<br />
Só para profissionais<br />
PARCEIROS NO <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong>
34<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
Dossier<br />
D<br />
SEMIRREBOQUES<br />
Foco no serviço<br />
pós-venda<br />
O contexto económico devido à Covid-19 não impede os grandes<br />
players do setor dos semirreboques de apostarem no aumento da<br />
tecnologia dos produtos que comercializam e num serviço pósvenda<br />
cada vez mais dedicado ao cliente<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
Os últimos anos têm mostrado<br />
uma aposta das empresas em<br />
renovarem as suas frotas, para<br />
usufruírem das novas tecnologias<br />
associadas aos semirreboques,<br />
que se adaptam cada vez melhor às<br />
necessidades dos transportes, e também<br />
para conseguirem uma maior redução dos<br />
custos de operação ao longo da vida útil do<br />
semirreboque. Aliado à tecnologia, está o<br />
foco crescente no serviço pós-venda, tanto<br />
na sua qualidade, como na capilaridade<br />
e rapidez, que tem vindo a ser um dos<br />
principais pontos em que as empresas
35<br />
Questões<br />
1 - Quais as marcas de semirreboques<br />
que comercializam em Portugal?<br />
2 - Quais as mais recentes novidades<br />
introduzidas pela vossa empresa no<br />
mercado ao nível dos semirreboques?<br />
3 - Quais são os principais pontos<br />
fortes ou aspetos diferenciadores da<br />
marca / marcas que representam ao<br />
nível dos semirreboques?<br />
4 - Têm oficinas de reparação / manutenção<br />
próprias? Quantos pontos de<br />
assistência têm em Portugal (próprios<br />
e agentes/parceiros)?<br />
5 - Qual a política de peças que é<br />
seguida pela marca, ao nível do pós-<br />
-venda de semirreboques?<br />
6 - Principais argumentos que têm ao<br />
nível do pós-venda de semirreboques.<br />
KRONE<br />
Keytrailer<br />
Pedro Santos<br />
www.keytrailer.pt<br />
1 - A Keytrailer comercializa em Portugal<br />
a marca de semirreboques Krone.<br />
2 - A Krone é uma empresa que tem<br />
tido sempre presente a inovação e a<br />
melhoria dos seus produtos. No âmbito<br />
das preocupações ambientais, a Krone<br />
desenvolveu um semirreboque frigorífico<br />
PUBLICIDADE<br />
se tentam diferenciar. “Este foi um ano<br />
totalmente atípico, com um início muito<br />
forte e depois a sofrer a partir do mês de<br />
março com o efeito do Covid-19 a penalizar<br />
grandemente as vendas, recuperando com<br />
ajuda de alguns setores específicos relacionados<br />
com a construção e distribuição<br />
alimentar”, afirma José Botelho, do Grupo<br />
ACXXI. Por sua vez, Pedro Santos, da<br />
Keytrailer, indica que “mais do que nunca,<br />
é impossível analisar o mercado em que nos<br />
inserimos. O que se verifica é que, tendo<br />
em vista o contexto, existe uma falta de<br />
confiança que contribui para inibir o investimento”.<br />
A <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong><br />
falou com alguns dos maiores operadores<br />
deste setor que, apesar do momento incerto<br />
que o mercado vive, devido à pandemia,<br />
continuam a focar-se na qualidade dos<br />
produtos e no serviço pós-venda, para<br />
fidelizarem os seus clientes.
36<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
D<br />
SEMIRREBOQUES<br />
com recuperação de energia a partir da<br />
força de travagem, de modo a transferi-la<br />
para o motor de frio. Em conjunto com<br />
a empresa holandesa THT New cool,<br />
apresentou um motor de frio, inteiramente<br />
alimentado pela energia elétrica,<br />
sem recurso a um motor a combustão, o<br />
que permite um transporte de frio isento<br />
de CO2. No âmbito do semirreboque de<br />
lonas, a Krone apresentou um Profiliner<br />
redesenhado, continuando a otimizar o<br />
veículo ao nível da resistência e facilidade<br />
de utilização. O painel frontal e a sua<br />
ligação aos chassis foram reforçados,<br />
aumentando a segurança da carga. O<br />
piso também foi substancialmente otimizado,<br />
cumprindo com a norma EN283,<br />
resistindo a 8 toneladas por rodado de<br />
empilhador. Foi também concebido um<br />
para-choques com um formato que visa<br />
melhorar a segurança rodoviária. Um<br />
estudo realizado pelo Instituto Alemão<br />
de Acidentes Graves (GIDAS) descobriu<br />
que 60% das colisões entre ligeiros e<br />
pesados são mortais. O novo design<br />
permitirá reduzir em 78% a letalidade<br />
das colisões traseiras.<br />
3 – A marca apresenta vários pontos<br />
fortes: a qualidade de construção geral;<br />
a robustez do chassi e da carroçaria; a<br />
facilidade de manuseamento do teto de<br />
elevar; a tara.<br />
4 – Temos uma oficina que presta assistência<br />
e estamos a investir numa nova<br />
unidade, de modo a aumentar a capacidade<br />
de resposta. Fora da nossa área<br />
geográfica, temos vários parceiros que<br />
asseguram essa função.<br />
5 – Houve uma preocupação em integrar<br />
o produto com peças de marca própria,<br />
o que facilitou significativamente a identificação<br />
e aprovisionamento.<br />
6 – Antes de mais, o produto foi concebido<br />
para ter um nível de fiabilidade<br />
que não propicie tempos de paragem. No<br />
âmbito do pós-venda, fazemos tudo para<br />
garantir que o nosso stock em Portugal<br />
tenha capacidade suficiente para responder<br />
prontamente.<br />
SCHMITZ CARGOBULL<br />
José Botas e Bruno Lopes<br />
www.cargobull.com/pt<br />
1 – A Schmitz Cargobull tem sido líder<br />
de mercado em Portugal e na Europa nos<br />
últimos 20 anos, sendo de destacar em<br />
Portugal quotas de mercado globais de<br />
aproximadamente de 30%, em que no<br />
mercado relevante em que mais unidades<br />
comercializamos temos tido quotas de<br />
mercado nos semirreboques de lona de<br />
aproximadamente 30% e de frigoríficos<br />
de aproximadamente 50%, sendo estas<br />
tipologias as que representam, até á<br />
data, um maior volume de negócio para<br />
a Schmitz Cargobull. Não podemos<br />
deixar de referir outras tipologias onde<br />
temos estado presentes e com crescendo<br />
nos últimos anos, tal como os porta<br />
contentores ou as caixas fechadas rígidas<br />
para transporte de equipamentos<br />
de alto valor como sejam porta-fatos,<br />
tabaco, eletrodomésticos, entre outros,<br />
que representam um volume de mercado<br />
mais pequeno.<br />
2 – A Schmitz Cargobull tem-se pautado<br />
desde sempre por desenvolver e<br />
introduzir no mercado Europeu e em<br />
Portugal permanentemente novidades<br />
que sejam absolutas, sejam de melhorias<br />
de produtos já existentes para adaptá-los<br />
cada vez melhor às necessidades atuais<br />
e futuras da logística e dos transportes.<br />
As mais recentes são, por exemplo,<br />
uma versão otimizada do nosso S.CS<br />
Power Curtain, onde se destaca a total<br />
ausência de réguas laterais de alumínio<br />
para sujeição das cargas, com lona<br />
lateral reforçada com “Aramid”, um<br />
material com resistência semelhante ao<br />
kevlar, o qual além de funcionar como<br />
equipamento complementar de anti<br />
furto, permite que os semirreboques<br />
equipados com esta tecnologia estejam<br />
conforme várias certificações europeias<br />
de segurança de carga, como sejam a<br />
EN 12642 XL incluindo transporte de<br />
bebidas e a Daimler 9.5. Este tipo de<br />
equipamento é altamente recomendado<br />
para quem tem elevados ciclos diários de<br />
carga e descarga, como sejam a indústria<br />
automóvel, o transporte de bebidas e<br />
outros, demonstrando igualmente a<br />
sua versatilidade ao poder ser aplicada<br />
esta carroçaria em chassis para porta<br />
bobines, chassis aligeirado (X-Light),<br />
entre outras. O que determinou este<br />
desenvolvimento foi essencialmente a<br />
redução dos custos de operação ao longo<br />
da vida útil do semirreboque, ao ter menos<br />
equipamentos manipuláveis, ser mais<br />
segura para o operador com menores<br />
riscos de acidentes pessoais e ser mais<br />
rápida na operação de carga e descarga<br />
face a veículos sem esta tecnologia.<br />
Na área dos veículos com temperatura<br />
controlada, aqui também foram feitas<br />
consideráveis alterações com o nosso<br />
S.KO Cool Smart, a que chamamos<br />
de V7, desde o chão em alumínio de<br />
fabrico próprio com uma resistência e<br />
duração 35% superior, parede frontal<br />
com melhor isolamento térmico, novos<br />
batentes traseiros para melhor absorção<br />
de impactos nos cais, chassis modular<br />
para uma mais fácil reparação em caso<br />
de sinistro, novos difusores de ar para<br />
melhorar e otimizar o fluxo de ar dentro<br />
da caixa e isto sem esquecer um dos<br />
melhores coeficientes isotérmicos do<br />
mercado com um fator K= 0,33W/m2K.<br />
O nosso semirreboque frigorifico vem<br />
equipado originalmente com sistema<br />
telemático Schmitz Cargobull e pode ter<br />
certificação para transporte de produtos<br />
farmacêuticos (a pedido do cliente). Em<br />
conjunto com esta nova geração, foi<br />
igualmente introduzida a nova geração<br />
da nossa máquina de frio, S.CU V2,<br />
respeitando a diretiva sobre emissões de<br />
gases de efeito de estufa para máquinas<br />
industriais de Nivel V, utilizando um<br />
motor diesel common-rail, com niveis<br />
de consumo de menos 10%, face á anterior<br />
geração, menor nível de ruido,<br />
menor nível de vibrações, longos ciclos<br />
de descongelação, gestão de temperatura<br />
exata através de controlo muito preciso,<br />
longos períodos entre manutenções,<br />
entre outros. Com tudo isto pretende-se<br />
um otimizado custo de operação<br />
durante o ciclo de vida da unidade,<br />
TCO, (Total Cost of Ownership). Na<br />
reta final deste ano seria apresentado<br />
várias novidades para IAA, local onde<br />
normalmente são apresentadas as maiores<br />
e mais diferenciadoras melhorias. Na<br />
impossibilidade devido à pandemia que
38<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
D<br />
SEMIRREBOQUES<br />
se instalou, o grupo Schmitz Cargobull<br />
promoveu ações digitais tendo como<br />
nome os “Smart Trailer Days”. Esta ação<br />
era composta por várias publicações nos<br />
canais digitais mais variados, como redes<br />
sociais, website e também a possibilidade<br />
de fazer apresentações via plataformas<br />
online para os nossos clientes. Todos os<br />
liders de produto a nível internacional<br />
apresentaram em vídeos as inovações e o<br />
seu impacto para o cliente na sua gestão<br />
de frota diariamente. Deixo lhe um breve<br />
resumo das novidades apresentadas entre<br />
3 de setembro e <strong>31</strong> de Outubro: Para<br />
uma gestão eficiente no transporte digital<br />
- TrailerConnect telemática transforma<br />
o semirreboque Smart: Telemática agora<br />
standard no S.CS Smart, semirreboque<br />
lona; TrailerConnect CTU - a nova solução<br />
de telemática especialmente para<br />
lonas e furgões fechados; TrailerConnect<br />
Portal – para monitorizar a sua frota<br />
em tempo real; TrailerConnect Gestão<br />
de Pneus; TrailerConnect Controlo<br />
automatizado de fecho de porta; S.CS<br />
Curtainsider - Novo: A geração inteligente;<br />
O chassi calandrado, aparafusado<br />
e galvanizado, é agora um princípio<br />
consistente para todos os chassis, desde<br />
o novo semirreboque X-Light com peso<br />
otimizado até à versão heavy-duty com<br />
alta capacidade de carga. Apresentando<br />
uma garantia vitalícia contra corrosão<br />
em todas as peças de chassi galvanizadas;<br />
Forte e leve: O novo semirreboque<br />
X-Light, com uma tara a partir de 4.975<br />
kg, combina carga máxima com a robustez<br />
comprovada da Schmitz Cargobull.<br />
O chassi pode ser combinado com várias<br />
variantes de carroçaria, como Mega, Coil<br />
ou Paper; 100% Smart: todos os S.CS<br />
Lonas estão equipados com o nosso sistema<br />
de telemática CTU TrailerConnect<br />
de série. Dando total transparência á sua<br />
frota de semirreboques; Nova lona Power<br />
Curtain, totalmente certificada para o<br />
transporte de pneus e bens não estáveis.<br />
Semirreboque frigorífico Smart S.KO<br />
Cool: Frio e segurança: Novo sistema<br />
robusto de distribuição de ar otimiza o<br />
fluxo de ar no semirreboque. Para um<br />
arrefecimento eficiente e uniforme da<br />
carga; A nossa impressora de temperatura<br />
de última geração pode imprimir<br />
dados de temperatura atuais e históricos<br />
dos últimos 12 meses em 21 idiomas;<br />
Controlo automatizado de fecho de<br />
porta com uso de geofencing: Fecho<br />
e desbloqueio do sistema de fecho de<br />
porta TL3 sem esforço manual para um<br />
rápido desempenho para o motorista.<br />
Economiza tempo e aumenta a segurança;<br />
O S.KOe E-Trailer é perfeito para<br />
zonas de “emissão zero” nas cidades:<br />
A unidade de arrefecimento elétrico<br />
S.CUe usa energia do nosso novo eixo<br />
elétrico do semirreboque, o que significa<br />
que as emissões de NOx e CO2 são<br />
reduzidas a zero. Caixas isotérmicas:<br />
Nova geração de caixas isotérmicas para<br />
camião, M.KO/Z.KO caixa rígida sobre<br />
camião e reboques de lança fixa:<br />
Certificação ATP/ FRC para modelos<br />
M.KO Cool – com um design de caixa<br />
otimizado para um isolamento ainda<br />
melhor; Redução de peso para mais carga<br />
útil e melhores possibilidades de carga<br />
nas configurações de reboque com lança<br />
fixa; Máxima flexibilidade e desempenho<br />
de arrefecimento para operações Multi-<br />
Temperatura, com paredes de partição<br />
permitindo a divisão 1/3 e 2/3 do corpo;<br />
Nova proteção contra colisão lateral,<br />
proteção opcional do canto frontal.<br />
Veículos basculantes: peso para baixo -<br />
flexibilidade para cima: A nova geração<br />
de chassis dos semirreboques basculantes<br />
S.KI oferece até 180 kg a mais de carga<br />
útil com qualidade consistentemente alta<br />
e de melhor proteção contra a corrosão;<br />
De volta à gama: O Z.KI, reboque de<br />
eixos centrais, com caixa basculante<br />
recém-desenvolvido, oferece largura<br />
para paletes como padrão e aproximadamente<br />
60 kg a mais de carga útil; O<br />
Nosso M.KI caixa rígida basculante<br />
para camiões oferece agora isolamento<br />
térmico otimizado para a carga otimizada<br />
para o setor de construção de estradas.<br />
Universalmente aplicável: com 18 m3<br />
de capacidade. O M.KI é ideal para o<br />
transporte de pequenas quantidades<br />
de asfalto e materiais a granel. Serviços<br />
para o transporte diário - sempre com<br />
segurança na estrada: Entre os contratos<br />
de manutenção está o contrato<br />
de entrada ServiceTrailer, que cobre<br />
custos materiais e de mão de obra para<br />
manutenção e desgaste de componentes<br />
de eixo e travagem.<br />
3 – A Schmitz Cargobull iniciou o seu<br />
plano estratégico de diferenciação no<br />
mercado há mais de 20 anos. Objetivo:<br />
ser líder incontestado do mercado europeu<br />
em todas as tipologias de veiculos<br />
que desenvolve e fabrica. Esse plano<br />
incluía a ligação estreita com o cliente<br />
através do conhecimento profundo das<br />
necessidades da cadeia logística, em<br />
primeira mão das necessidades dos operadores<br />
logísticos, das evoluções tecnológicas<br />
emergentes e consequentemente<br />
das necessidades que daqui surgiam aos<br />
transportadores para satisfazer os seus<br />
clientes diretos. A isto acresce a ligação<br />
emocional entre o cliente e a marca,<br />
através da estrutura comercial. Com este<br />
plano estratégico em mente, desenvolveram-se<br />
produtos sempre inovadores,<br />
seja equipamentos, seja serviços de valor<br />
acrescentado, como a financeira da<br />
marca, a Cargobull Finance, o sistema<br />
Telemático para rastreamento e controlo<br />
de frota, os contratos de manutenção<br />
com tudo incluído, as peças de reposição<br />
originais Schmitz Cargobull, a rede de<br />
serviço pós venda e de 24H por toda<br />
a Europa, o parque de veículos usados<br />
disponível através de uma simples consulta<br />
pelo sitio de internet da Schmitz<br />
Cargobull e formaram-se equipas comerciais<br />
de grande valor e profissionalismo<br />
para acompanhar e aconselhar os<br />
clientes e parceiros na melhor decisão<br />
de investimento dentro do portefólio de<br />
produtos e serviços do grupo.<br />
4 – Nas nossas instalações temos uma<br />
oficina oficial da marca que dispõe de<br />
todos os serviços de manutenção e reparação<br />
especializada da própria marca,<br />
com enfoque especializado na mecânica<br />
geral do semirreboque, ferroplast<br />
(estruturas das caixas) e unidades de<br />
frio. Temos vários pontos de assistência<br />
em Portugal apoiados por parceiros de<br />
serviço, igualmente qualificados para<br />
poder satisfazer a necessidade do cliente<br />
com mais proximidade geográfica. Neste<br />
momento dispomos de nove parceiros<br />
de serviços, bem como quatro parceiros<br />
de serviço especializados em grupos de<br />
frio de norte a sul do país para providenciar<br />
um serviço de rápida eficácia e<br />
excelência.<br />
5 – É uma forte aposta da empresa nos<br />
serviços complementares e de pós-venda<br />
à compra do semirreboque ou manutenção<br />
do mesmo. Estamos focados<br />
em fornecer peças de reposição com o<br />
selo de qualidade Schmitz Cargobull,<br />
colocando-as nas instalações do cliente<br />
com rapidez, assegurando os tempos de<br />
curtos de paragem para manutenção dos<br />
equipamentos. A Schmitz Cargobull<br />
foca-se em ser um parceiro de negócio<br />
do cliente desde o aconselhamento do<br />
melhor produto para o cliente trabalhar,<br />
mas também em prolongar a vida<br />
do semirreboque, garantindo peças de<br />
reposição que irão de encontra a neces-
39<br />
sidade do cliente desde aquisição do seu<br />
equipamento até ao término da vida<br />
útil do mesmo.<br />
6 – Um dos elementos diferenciadores<br />
na tomada de decisão de compra por<br />
parte de um cliente está ligado não só<br />
à qualidade, mas também aos serviços<br />
prestados em pós-venda. A Schmitz<br />
Cargobull olha para esse fator como um<br />
ponto determinante para a satisfação do<br />
cliente, garantindo pontos de assistência<br />
não só em Portugal como em toda a<br />
Europa, sendo um ponto diferenciador<br />
na escolha da Schmitz Cargobull como<br />
parceiro de negócio. Os serviços de valor<br />
acrescentado são uma aposta clara<br />
do grupo na manutenção do cliente e<br />
satisfação do mesmo, permitindo prestar<br />
um serviço de pós-venda com igual<br />
qualidade aos equipamentos que comercializa.<br />
Podemos então concluir que o<br />
cliente ao escolher a Schmitz Cargobull<br />
como parceiro de negócio, escolhe um<br />
equipamento de qualidade, bem como<br />
um acompanhamento profissional para<br />
o seu equipamento.<br />
GALUCHO<br />
Nuno Gama Lobo<br />
http://galucho.pt<br />
1 – Tanto em Portugal como no estrangeiro,<br />
comercializamos exclusivamente<br />
os semirreboques produzidos por nós,<br />
e de marca Galucho.<br />
2 – Destaco um novo equipamento que<br />
foi produzido no decorrer do ano 2020<br />
para celebrar o centenário da empresa,<br />
que foi o Black Edition, que se trata de<br />
uma edição especial numerada e limitada<br />
do nosso produto de maior venda, que é<br />
o reboque basculante de 3 eixos, e que<br />
foi feita com uma qualidade de pintura<br />
e acabamentos ao nível da indústria<br />
automóvel. Foi uma série especial que<br />
vendemos uma quantidade muito limitada<br />
aos nossos clientes mais antigos, e<br />
que serviu para celebrar o centenário<br />
da Galucho que celebrou 100 anos em<br />
2020. Vamos ter bastantes novidades no<br />
ano de 2021, uma vez que decidimos<br />
não libertar estas novidades durante<br />
o ano de 2020 devido à conjuntura<br />
económica que vivemos, e essas novidades<br />
irão passar por uma nova gama de<br />
porta-máquinas e por uma nova gama<br />
de reboques basculantes ligeiros de 3<br />
eixos, esta mais focada para o mercado<br />
espanhol, assim como um re-styling<br />
aos nossos madeireiros. Serão estas as<br />
3 grandes novidades para 2021.<br />
3 – Os aspetos que diferenciam a
40<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
D<br />
SEMIRREBOQUES<br />
Galucho da restante oferta de mercado,<br />
são o facto de que a nossa marca construiu<br />
aquilo que é a base do seu sucesso<br />
e do seu nome com base na qualidade<br />
dos equipamentos e na sua robustez. O<br />
slogan do Centenário é inclusivamente<br />
“Máquinas para a vida” e demonstra bem<br />
aquilo que é grande parte da fama que<br />
os produtos Galucho têm, que é serem<br />
produtos robustos, duráveis, com muita<br />
qualidade e que permitem uma relação<br />
custo/qualidade muito acima da média<br />
daquilo que são os restantes operadores<br />
de mercado nacional.<br />
4 – Neste momento não temos ainda<br />
uma oficina de reparação própria, mas<br />
é algo que também vamos inaugurar no<br />
ano 2021. Será uma oficina na Galucho<br />
e que terá dois pontos de assistência, um<br />
na nossa fábrica de São João das Lampas<br />
e outro na nossa fábrica em Albergaria a<br />
Velha. Com estes dois pontos de assistência<br />
a nível nacional cobrimos tudo<br />
o que é a necessidade de assistência dos<br />
nossos clientes e inclusivamente temos<br />
um serviço de mobilidade que em caso<br />
de necessidade, ou pedido do cliente,<br />
podemos também ir às instalações do<br />
próprio fazer pequenas reparações.<br />
5 – A nossa política de peças e de pós-<br />
-venda é exatamente a mesma que temos<br />
na nossa política comercial. O nosso objetivo<br />
é ter produtos de elevada qualidade<br />
a um preço competitivo. É exatamente<br />
essa política que seguimos, também,<br />
no nosso negócio de peças para o setor<br />
dos transportes. Temos, não só as peças<br />
que fabricamos, componentes de fabrico<br />
próprio da Galucho, como também as<br />
outras peças de reposição e desgaste que<br />
utilizamos nos nossos equipamentos<br />
como os eixos, cilindros, entre outros,<br />
nos quais usamos fornecedores de 1.ª<br />
linha e que temos sempre disponíveis<br />
para venda ao público que necessite de<br />
poder adquirir peças de substituição<br />
ao desgaste dos nossos equipamentos.<br />
6 – Os principais argumentos que temos<br />
ao nível do pós-venda é acima de tudo<br />
uma qualidade de equipamentos que<br />
permite que a robustez e a durabilidade<br />
dos mesmos façam com que a sua vida<br />
útil não tenha grande necessidade de<br />
intervenção ao longo do tempo e não<br />
obstante essa ser a nossa política base,<br />
quando necessitamos de efetivamente<br />
intervir juntos dos clientes no pós-venda,<br />
temos uma disponibilidade e uma capacidade<br />
técnica acima da média no nosso<br />
mercado. Resumindo, a grande política<br />
de pós-venda e os principais argumentos<br />
que temos é a disponibilidade, a rapidez<br />
no serviço e também o facto de que os<br />
nossos equipamentos pela sua robustez e<br />
durabilidade serem projetados para não<br />
terem durante a sua vida útil uma grande<br />
necessidade de assistência por parte<br />
da Galucho, mas quando é necessário<br />
cá estamos disponíveis para podermos<br />
resolver todas as questões que forem<br />
necessárias juntos dos nossos clientes.<br />
FM5 / FLIEGL / SOR IBÉRICA<br />
Grupo ACXXI<br />
José Botelho<br />
www.acxxi.com<br />
1 – O Grupo ACXXI foi nomeado<br />
Distribuidor Oficial para Portugal da<br />
conceituada marca FM5. O Grupo<br />
ACXXI é o Importador Oficial para<br />
Portugal da marca Alemã Fliegl. O<br />
Grupo ACXXI foi nomeado Distribuidor<br />
Oficial para Portugal da SOR Iberica,<br />
prestigiada marca de Semirreboques e<br />
Reboques Frigoríficos.<br />
2 – A introdução no nosso mercado do<br />
conceito Euromodular tanto a nível da<br />
Sor Ibérica como da Fliegl. A consolidação<br />
da assistência a cisternas de Gás<br />
como de combustível. Acordo com a<br />
Wabco Transics na implementação e<br />
montagem de sistema de telemetria.<br />
Acordo com a Marca da Provia para<br />
fornecimento de material de desgaste.<br />
Gestão da manutenção e reparação por<br />
sistema remoto (Telemetria).<br />
3 – Os semirreboques da Fliegl são económicos,<br />
seguros e eficientes. A Fliegl<br />
garante reboques e semirreboques inovadores,<br />
robustos e duráveis que estabelecem<br />
novos padrões. A diferença em<br />
relação aos nossos concorrentes está no<br />
peso do mesmo, em alguns casos quase<br />
menos 900 kg que os restantes o que<br />
permite uma melhor otimização dos<br />
custos operacionais, e menos emissões<br />
de CO2 contribuindo, desta forma,<br />
para um melhor equilíbrio ambiental.<br />
Como especialistas em frigoríficos, desenvolvemos<br />
um chassis exclusivo para<br />
carroçarias SOR. Um chassis com os<br />
reforços e pontos de amarração que as<br />
nossas carroçarias exigem e uma tara<br />
ideal. Os motoristas destacam os nossos<br />
semirreboques pela sua resistência, robustez<br />
e manobrabilidade. O conjunto<br />
caixa + Chassis SOR oferece uma tara<br />
mais otimizada. Com a Sor temos, neste<br />
momento, o semirreboque mais leve do<br />
mercado, com chassis total embutido na<br />
caixa e com um dos melhores coeficientes<br />
isotérmicos. Produzimos cada unidade<br />
de acordo com as necessidades do cliente.<br />
Os semirreboques FM5 atendem aos<br />
mais rigorosos padrões de qualidade,<br />
eficiência e sustentabilidade. A diferença<br />
em relação à concorrência é que<br />
produzimos cada unidade conforme as<br />
necessidades do cliente, integrando os<br />
melhores equipamentos do mercado.<br />
4 – Sim temos cinco oficinas, localizadas<br />
em Turquel, Aveiro, Carregado, Porto<br />
e Sesimbra.<br />
5 – O objetivo é ter stock permanente<br />
disponível nas várias oficinas e praticar<br />
uma política de preços bastante competitivos.<br />
6 – Maior rede própria de Pós-venda em<br />
Portugal para semirreboques colocada<br />
em locais estratégicos. Somos oficina<br />
autorizada das principais marcas de<br />
equipamento para os semirreboques,-<br />
tal como SAF, BPW, JOST, Haldex,<br />
Knorr, Wabco, Transics e Provia. Mais<br />
de 25 técnicos qualificados dispersos<br />
pelo país só para assistência a semirreboques.<br />
Especialistas em vários tipos<br />
de equipamentos tais como cisternas<br />
de combustíveis e gás, sistemas EBS e<br />
todo tipo de eixos como carroçarias.<br />
Todos os tipos de soluções para manutenção<br />
e reparação de semirreboques.<br />
Gestão e monitorização por telemetria<br />
das avarias do semirreboque prevendo<br />
a manutenção. Serviço 24 Horas em<br />
todas as unidades.
A sua ferramenta de trabalho<br />
Produzido pela revista Pós-Venda<br />
2021/22<br />
Faça JÁ<br />
a SUA RESERVA<br />
para a edição<br />
de 2021<br />
NOVA DATA<br />
SETEMBRO<br />
2021<br />
Para mais informações<br />
Anabela Machado<br />
anabela.machado@posvenda.pt<br />
Tel. 96 538 09 09<br />
www.posvenda.pt
42<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
D<br />
SEMIRREBOQUES<br />
Feldbinder<br />
Eduardo de la Fuente<br />
www.feldbinder.com<br />
1 – Em Portugal comercializamos a<br />
marca Feldbinder, com o logo FFB.<br />
2 – A inovação é muito importante<br />
para o grupo Feldbinder. Recentemente,<br />
apresentámos a nova cisterna para cimento<br />
FFB EUT 35, ainda mais leve.<br />
Também introduzimos equipamentos<br />
de segurança para todas as unidades:<br />
cabo de segurança certificado, sistema<br />
anti-tombamento, inclinómetro, sensores<br />
de distância, etc.<br />
3 – A Feldbinder é a marca líder na<br />
Península Ibérica no sector das cisternas<br />
para produtos pulverulentos e destaca-se<br />
pela tara muito ligeira, pelo design otimizado<br />
para cada tipo de trabalho, pela<br />
qualidade dos acabamentos e pela vida<br />
útil da viatura. Depois de muitos anos,<br />
os veículos FFB mantêm um grande<br />
valor de mercado.<br />
4- Em Portugal, a FFB tem o serviço<br />
técnico oficial na Roques, com instalações<br />
em Santarém e Maia.<br />
5- O pós-venda é muito importante<br />
para a Feldbinder. Enviamos peças<br />
sobressalentes para toda a Península<br />
Ibérica a partir do armazém ibérico da<br />
Feldbinder em Madrid. Em 24 horas<br />
os nossos clientes podem receber a peça<br />
que precisam.<br />
6- O pós-venda para a Feldbinder é<br />
baseado em 3 pilares fundamentais: Bom<br />
atendimento ao cliente com suporte eficiente<br />
da fábrica na Alemanha; Serviço<br />
de envio de peças eficiente; Colaboração<br />
com fornecedores líderes que possuem a<br />
sua própria rede de manutenção (Wabco,<br />
Haldex, Jost, SAF, BPW, etc.).<br />
Que oportunidades/<br />
desafios existem neste<br />
setor, nos próximos anos?<br />
Pedro Santos<br />
KEYTRAILER<br />
“O desafio do setor, julgo, será<br />
transversal a todos os setores da<br />
economia, sobreviver a esta crise<br />
inédita. Oportunidades, nesta altura,<br />
lamento, mas não vejo”.<br />
José Botelho<br />
GRUPO ACXXI<br />
“O principal desafio é poder ter várias<br />
soluções com qualidade que se<br />
enquadrem nos diversos setores de<br />
atividade, tal como Transportes de<br />
mercadorias, distribuição alimentar,<br />
construção e agricultura. Em termos<br />
de oportunidade é poder completar<br />
o mercado com outras soluções<br />
diferentes das atuais como aluguer<br />
de curta ou longa duração para<br />
cerealíferos, Basculantes, piso móveis.<br />
Também poder complementar o pôs<br />
venda com a manutenção e reparação<br />
dos semirreboques, alargando o leque<br />
de oferta em relação aos serviços”.<br />
Eduardo de la Fuente<br />
FELDBINDER<br />
“Cada vez mais produtos são<br />
transportados em cisternas com<br />
descarga de pressão pneumática. A<br />
basculante é mais versátil, válida para<br />
todos os produtos e ideal para uma<br />
fácil lavagem. A plana é mais leve e é<br />
a melhor solução para otimizar a tara.<br />
Cada tipo de cisternas tem as suas<br />
vantagens para cada tipo de cliente.<br />
Em Portugal existe a necessidade<br />
de continuar a renovar a frota e os<br />
transportadores portugueses sabem<br />
com que tipo de cisterna podem<br />
aumentar a sua rentabilidade”.<br />
Que novas tecnologias<br />
serão incorporadas aos<br />
semirreboques no futuro?<br />
José Botelho<br />
GRUPO ACXXI<br />
“Um dos conceitos que irão ser
SERVIÇOS DEDICADOS<br />
AOS PROFISSIONAIS<br />
DO TRANSPORTE<br />
É responsável pela<br />
gestão de uma frota<br />
de pesados ou de<br />
ligeiros<br />
Viaja pela Europa<br />
e procura um<br />
dispositivo único<br />
para vários países<br />
Procura uma solução<br />
para poupar no<br />
combustível e outros<br />
tipos de despesas<br />
implementados ao nível do transportes<br />
serão as várias soluções Euromodulares<br />
como o Link trailer e o Duo-trailer, com<br />
a finalidade de reduzir as emissões de<br />
CO2 na ordem dos 30% e baixar os<br />
custos operacionais. Colocação de eixos<br />
com novos sistemas de direção auxiliar<br />
eletro-hidráulico. O eixo de reboque<br />
eletrificado, que recupera energia<br />
durante a travagem. Integração de<br />
sistemas de telemática para gerir todo<br />
o conceito”.<br />
Eduardo de la Fuente<br />
FELDBINDER<br />
“Atualmente, estamos a entregar<br />
veículos com tecnologia digital FFB<br />
SILO 4.0. É um sistema eletrónico que<br />
permite o acionamento digital através<br />
de uma exibição das diferentes funções<br />
da cisterna (carga, descarga, etc.).<br />
Também permite o controlo remoto<br />
do veículo desde as oficinas centrais<br />
(temperatura de descarga, pressão,<br />
possíveis avarias, etc.). Tudo para<br />
maior segurança, conforto, eficiência e<br />
rentabilidade do cliente”.<br />
Pretende recuperar o IVA e<br />
impostos sobre o gasóleo nos<br />
países da União Europeia<br />
Emprega trabalhadores ou<br />
motoristas destacados<br />
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de frota e das suas<br />
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44<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
Mercado<br />
Camiões, Autocarros e VCL<br />
M<br />
Iveco fornece tratores S-Way NP à Arcese<br />
A<br />
Iveco entregou 20 novos tractores<br />
S-Way NP na versão GNL à<br />
italiana Arcese. Os veículos estão<br />
equipados com motores Cursor 13 de 460<br />
CVr, caixas de velocidades Hi-Tronix de<br />
12 relações, GPS preditivo e dois depósitos<br />
de GNL de 440 litros em ambos os<br />
lados. Possuem um sistema de utilização<br />
preditivo e tecnologia para reduzir o consumo<br />
de combustível e as emissões. Foram<br />
concebidos para funcionar com biometano,<br />
um combustível gerado a partir de<br />
fontes renováveis existentes. A autonomia<br />
é de 1600 km na versão com depósito de<br />
Toyota anuncia<br />
eletrificação da nova<br />
Proace City<br />
Após o anúncio dos furgões médios,<br />
Proace Van Electric e Proace Verso<br />
Electric para 2021, a Toyota irá adicionar<br />
também versões 100% elétricas ou<br />
BEV (Battery Electric Vehicle) da Proace<br />
City à sua gama de veículos comerciais.<br />
Esta versão estará disponível com uma<br />
bateria de iões de lítio de 50 kWh, fornecendo<br />
uma potência máxima de 136 cv,<br />
garantindo a circulação em zonas de baixas<br />
emissões. Todas as versões do PROACE<br />
CITY Electric serão equipadas de série<br />
com um carregador monofásico de 7,4<br />
kW e um opcional trifásico de 11 kW<br />
se for necessário um carregamento mais<br />
rápido. A gama irá oferecer duas versões<br />
uma compacta e outra mais longa, da<br />
versão van destinada a carga e Verso para<br />
passageiros indo ao encontro das necessidades<br />
do cliente empresa e particular.<br />
As primeiras entregas da Toyota Proace<br />
City Electric, em alguns países Europeus,<br />
será no outono de 2021. Em Portugal, a<br />
Proace City e Proace City Verso 100%<br />
elétricas estarão disponíveis no final do<br />
primeiro trimestre 2022.
45<br />
Volvo Trucks lança gama<br />
de camiões elétricos em 2021<br />
A<br />
Volvo Trucks irá disponibilizar<br />
uma gama completa de camiões<br />
com transmissão elétrica, começando<br />
na Europa, em 2021. A Volvo<br />
Trucks agora está a testar os camiões<br />
elétricos Volvo FH, Volvo FM e Volvo<br />
FMX, que terão um peso bruto de conjunto<br />
de até 44 toneladas e uma autonomia<br />
de até 300 km. A Volvo Trucks<br />
começou a fabricar o Volvo FL Electric<br />
e o Volvo FE Electric em 2019. Esses<br />
são camiões elétricos destinados à distribuição<br />
urbana e operações de recolha<br />
de lixo, principalmente na Europa. Na<br />
América do Norte, as vendas do Volvo<br />
VNR Electric, um camião para transporte<br />
regional, começaram em dezembro.<br />
A empresa pretende começar a vender<br />
camiões elétricos movidos a células de<br />
combustível de hidrogénio na segunda<br />
metade desta década. O objetivo da<br />
Volvo Trucks é que toda a sua linha de<br />
produtos esteja livre de combustíveis<br />
fósseis até 2040.<br />
540 litros. A Connectivity Box mantém<br />
o veículo conectado aos especialistas da<br />
Sala de Controlo da Iveco e os sistemas<br />
Ecofleet, Driving Style Evaluation e Driver<br />
Attention Support contribuem para a<br />
redução do Custo Total de Propriedade.<br />
O pós-venda é assegurado pela empresa<br />
Officine Brennero, concessionário Iveco..<br />
Renault apresenta novos Kangoo e Express<br />
A<br />
Renault apresentou os novos<br />
Kangoo e Express, disponíveis<br />
nas configurações de comercial<br />
ligeiro e de passageiros. Esta gama será<br />
comercializada a partir da primavera de<br />
2021. O Novo Kangoo Van vem equipado<br />
com Easy Side Access, para acesso<br />
mais fácil ao espaço de carga e com o Easy<br />
Inside Rack, uma prateleira amovível. O<br />
Novo Kangoo Van disponibiliza o sistema<br />
multimédia Easy Link e um conjunto<br />
de ajudas à condução: Permanent Rear<br />
View digital, Controle de Estabilidade de<br />
Atrelado e AEBS – Sistema de Travagem<br />
de Emergência Ativa. Estará disponível em<br />
dois comprimentos, com caixa manual e<br />
automática e versões Diesel, a gasolina e<br />
elétrica. A capacidade de carga útil varia<br />
entre os 3.3 e os 3.9 m³ na versão standard<br />
e entre os 4.2 e 4.9 m³ na versão longa. O<br />
Novo Express Van oferece uma capacidade<br />
de carga que varia entre os 3.3 e os 3.7<br />
m³. Integra o sistema multimédia Renault<br />
Easy Link e um conjunto de assistentes<br />
de condução: Sistema de Assistência à<br />
Visão Traseira, Rear View Assist, o Alerta<br />
de Ângulo Morto, Sensores de estacionamento<br />
atrás e à frente, Espelho de ângulo<br />
aumentado. O Novo Renault Express, na<br />
versão de passageiros, disponibiliza 5 lugares<br />
e uma grande capacidade de carga<br />
para utilização mista.
46<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
M<br />
CAMIÕES, AUTOCARROS E VCL<br />
Ford apresenta E-Transit<br />
A<br />
nova E-Transit chega aos clientes<br />
europeus no início de 2022. Com<br />
uma capacidade útil de bateria<br />
de 67 kWh, oferece uma autonomia<br />
estimada de até 350kms no ciclo combinado<br />
WLTP1. O motor elétrico tem<br />
uma potência máxima de 198kW (269<br />
PS) e 430 Nm de binário. Pode ser<br />
carregado tanto em AC como em carregamento<br />
DC rápido. O carregador de<br />
bordo de 11,3 kW do veículo é capaz<br />
de fornecer uma carga de 100% em até<br />
8,2 horas. Utilizando um carregador<br />
rápido DC de alta potência de até 115<br />
kW, a E-Transit pode recarregar a bateria<br />
de 15% a 80% em cerca de 34 minutos.<br />
Possui como opção a Pro Power<br />
Onboard, que permite transformar o<br />
veículo numa fonte de energia móvel.<br />
O FordPass Connect oferece conectividade<br />
para ajudar os clientes a gerir<br />
a eficiência da frota. Apresenta ainda<br />
Cruise Control adaptativo inteligente,<br />
Assistência Pré-Colisão, Sistema de<br />
Informação de Ponto Cego com Aviso<br />
e Ajuda de Mudança de Faixa e uma<br />
câmara de 360 graus com assistência de<br />
travagem em marcha-atrás. Na Europa,<br />
a Ford oferecerá uma escolha de 25<br />
configurações da E-Transit.<br />
MAN apresenta nova geração de caixas<br />
de velocidades EcoLife<br />
Iveco S-Way NP 460<br />
eleito Camião<br />
Sustentável<br />
do Ano 2021<br />
O Iveco S-Way NP 460, na sua<br />
versão GNL, foi eleito Camião<br />
Sustentável do Ano 2021 na<br />
categoria Tractor. O troféu foi criado<br />
pela revista italiana especializada<br />
“Vado e Torno”. Os vencedores são<br />
selecionados por um painel de jurados<br />
formado por jornalistas, com base no<br />
Índice de Sustentabilidade introduzido<br />
pela “Vado e Torno”. O Iveco S-Way<br />
NP conjuga as melhores referências<br />
da Iveco no campo da tração a gás<br />
natural. O design da cabine é centrado<br />
no motorista e todas as funções<br />
podem ser comandadas remotamente<br />
através da app MY IVECO EASY<br />
WAY. A cabine foi reforçada para<br />
garantir uma resistência mecânica<br />
em conformidade com as normas de<br />
colisão ECE R29.03. O eixo dianteiro<br />
foi alterado para reduzir as distâncias<br />
de travagem em 15%. A Connectivity<br />
Box possibilita uma série de recursos<br />
e novos serviços. Mantém o veículo<br />
constantemente conectado com<br />
os especialistas da Iveco na Sala<br />
de Controlo, onde o veículo é<br />
permanentemente monitorizado.<br />
Groupe PSA lança<br />
versões 100% elétricas<br />
da gama de furgões<br />
compactos<br />
A<br />
MAN apresentou a nova geração<br />
de caixas de velocidades automáticas<br />
EcoLife 2, para autocarros<br />
urbanos e interurbanos. A peça central<br />
da nova caixa de velocidades é a nova<br />
lógica de mudança de velocidades, que<br />
se destaca devido às suas características<br />
inteligentes. Graças ao controlador de<br />
software integrado na caixa de velocidades,<br />
o sistema de controlo da caixa<br />
de velocidades foi concebido para uma<br />
longa vida útil. Outro benefício é proporcionado<br />
pelo remodelado retardader<br />
com desempenho de desaceleração<br />
otimizado. A função EfficientRoll é<br />
outra nova característica da variante de<br />
autocarros EcoLife 2, para economia<br />
de combustível. Seguir-se-á uma versão<br />
EcoLife 2 do MAN Lion’s Coach,<br />
Neoplan Tourliner e Neoplan Cityliner.<br />
Após o lançamento, em 2020,<br />
das versões elétricas das gamas<br />
de furgões compactos e furgões<br />
pesados, as marcas do Groupe PSA,<br />
Peugeot, Citroën, Opel e Vauxhall, irão<br />
completar as ofertas em 2021 com<br />
versões 100% elétricas dos furgões<br />
compactos e das suas variantes de<br />
passageiros. Desde 2019 que todos<br />
os novos modelos lançados pelo<br />
Groupe PSA integram um motor 100%<br />
elétrico ou híbrido plug-in. Assente<br />
na plataforma eCMP, a cadeia de<br />
tração irá compor-se de: uma bateria<br />
elétrica de 50 KWh arrefecida a água,<br />
que permite até 100 kW de potência<br />
de recarga, um motor elétrico de 100<br />
kW/136 cv e um carregador integrado<br />
disponível em 2 níveis de potência (7,4<br />
kW monofásico e 11 kW trifásico).
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T<br />
CESVIMAP<br />
ADAS<br />
A tecnologia<br />
ADAS nos camiões<br />
Os Sistemas Avançados de Assistência à Condução (Advanced Driver Assistance Systems,<br />
ADAS) revelam um rápido crescimento entre os veículos. Qualquer marca que se preze inclui<br />
os mesmos como parte do equipamento de série. Os ADAS tornaram-se numa revolução em<br />
matéria de segurança ativa, contribuindo para a prevenção dos sinistros, evitando acidentes ou<br />
atenuando as consequências destes. E isto, não só nos ligeiros<br />
TEXTO ALBERTO BLANCO JIMÉNEZ<br />
Os sistemas ADAS reforçam<br />
a segurança dos veículos e<br />
interagem com o condutor,<br />
controlando o espaço envolvente<br />
para avisar de possíveis<br />
incidentes ou tomar decisões antes do ser<br />
humano, diminuindo assim o número<br />
e a gravidade dos mesmos. Mas não<br />
estão pensados apenas para os ocupantes<br />
do veículo, prestando também atenção<br />
aos restantes utilizadores da via, o que<br />
permite reduzir os acidentes com outros<br />
veículos ou com os peões e ciclistas.<br />
Implicam, então, uma redução do número<br />
de acidentes, considerando que a<br />
maioria ocorre devido a erro humano,<br />
resultante de distrações do condutor,<br />
juntamente com outros fatores (incumprimento<br />
da sinalização rodoviária, velocidade<br />
inadequada, fatores climáticos,<br />
condições da via, etc.). Assim, os sistemas<br />
de ajuda à condução pretendem ser os<br />
corretores dos erros, minimizando-os<br />
e, em função disso, reduzindo as con-<br />
sequências. Para isso, advertem o condutor<br />
com antecedência suficiente para<br />
que reaja perante um perigo, ou atuam<br />
por conta própria, antes que o acidente<br />
ocorra.<br />
Certos sistemas de ajuda à condução<br />
assumem maior relevância em determinados<br />
veículos, como nos autocarros, visto<br />
transportarem um grande número de passageiros,<br />
comparativamente aos camiões,<br />
que transportam apenas o condutor e a<br />
mercadoria (por muito valiosa que seja,
nunca se poderá equiparar a uma vida<br />
humana). Em ambos os casos, os ADAS<br />
têm a mesma responsabilidade em relação<br />
ao condutor e ao espaço envolvente.<br />
Os sistemas ADAS são especialmente<br />
desenvolvidos para proporcionar informação<br />
essencial, automatizar tarefas repetitivas,<br />
facilitar o processo de condução<br />
e tentar manter tanto o veículo como os<br />
respetivos passageiros afastados do perigo.<br />
Entre os mais conhecidos encontram-<br />
-se o sistema de manutenção de faixa,<br />
o controlo da velocidade de cruzeiro, o<br />
reconhecimento de sinais de trânsito, a<br />
deteção de peões, o alerta de cansaço do<br />
condutor, o controlo do ângulo morto,<br />
a travagem de emergência, a deteção de<br />
marcha-atrás, o controlo da pressão dos<br />
pneus, os alcoolímetros antiarranque,<br />
etc. Todos eles evitam ou diminuem as<br />
consequências dos acidentes.<br />
Câmara para sistema ADAS<br />
Partindo desta premissa, os camiões<br />
atuais estão cada vez mais equipados<br />
com estes sistemas, que aumentam significativamente<br />
a segurança ativa e que<br />
representam os primeiros passos para<br />
uma condução autónoma, tendência<br />
crescente para o futuro do transporte por<br />
estrada. Não garantem que o veículo se<br />
vai comportar ou parar como está previsto,<br />
mas continuam a ser indicados para a<br />
maioria das situações comprometedoras<br />
da condução diária.<br />
LONGO CURSO<br />
Outro fator a ter em conta é a tipologia<br />
dos veículos nos quais potenciar as funções<br />
de ajuda à condução. Nos camiões,<br />
sobretudo nos de longo curso, tornam-se<br />
imprescindíveis certos sistemas de ajuda<br />
para controlar, por exemplo, o cansaço<br />
do condutor e as distrações deste, assim<br />
como as situações que ocorrem no exterior<br />
do veículo, que acrescentam uma<br />
quantidade de variáveis muito impor-
50<br />
<strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> <strong>PESADOS</strong> WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 2021<br />
T<br />
CESVIMAP<br />
tantes. Garante-se assim, na medida do<br />
possível, a segurança dos ocupantes do<br />
veículo e de terceiros e bens que possam<br />
ser afetados num acidente.<br />
É por isso que um dos mais importantes,<br />
e que todos os fabricantes já instalam por<br />
lei, é o Alerta de Saída de Faixa (Lane<br />
Departure Warning), eleito como um<br />
dos ADAS imprescindíveis, ao controlar<br />
a marcha do veículo na devida faixa e,<br />
consequentemente, ao permitir a diminuição<br />
de acidentes provocados pela<br />
invasão da faixa contrária ou pela saída<br />
para a berma. Outra ajuda importantíssima<br />
e também obrigatória e exigida<br />
pela União Europeia para os camiões<br />
registados pela primeira vez, desde 1<br />
de novembro de 2015, é a Travagem<br />
Autónoma de Emergência (Autonomous<br />
Emergency Braking), sistema ativo de<br />
segurança para veículos pesados que está<br />
concebido para evitar e/ou mitigar uma<br />
possível colisão.<br />
PROPOSTA DE REGULAMENTO<br />
Embora as exigências normativas a nível<br />
de segurança ainda não sejam muito<br />
elevadas (os restantes sistemas ADAS<br />
não são, neste momento, obrigatórios),<br />
já existe uma Proposta de Regulamento,<br />
2019/0391, para isso. Um dos sistemas<br />
que, ainda não sendo obrigatório, na<br />
maioria dos fabricantes de veículos industriais<br />
já é montado, e que assume<br />
extrema importância tanto para os peões<br />
como para os ciclistas, é a advertência<br />
de pontos cegos (assistente de curva, de<br />
ângulo morto ou assistente de viragem),<br />
que vigia a zona direita do veículo, ao<br />
lado da cabeça tratora e do seu reboque,<br />
advertindo o condutor da presença de<br />
um obstáculo nessa zona.<br />
A diminuição de incidentes graças a<br />
estes sistemas de ajuda será progressiva,<br />
à medida que se vão integrando nos<br />
veículos, e poderão tornar-se populares<br />
consoante a sua eficácia no dia a dia, a<br />
sua fiabilidade e a potência de cálculo que<br />
permita que estes sistemas possam gerir<br />
mais rapidamente todas as suas funções.<br />
Até agora, as ajudas à condução melhoraram<br />
e reduziram as possibilidades de<br />
envolvimento em acidentes de trânsito,<br />
mas implicam um aumento notável dos<br />
custos, tanto do veículo novo como na<br />
sua reparação após um acidente, ao serem<br />
múltiplas as situações nas quais<br />
um camião se pode ver envolvido num<br />
sinistro na estrada e devido à localização<br />
de alguns dos seus componentes (radares,<br />
câmaras, sensores, etc.).<br />
assistência de mudança de faixa e para<br />
a assistência de estacionamento e reconhecimento<br />
de sinais de trânsito. Caso se<br />
substitua um para-brisas, será necessário<br />
desmontar as câmaras e voltar a montá-<br />
-las no para-brisas novo, o que implica<br />
também uma calibragem do sistema para<br />
assegurar que funciona corretamente e<br />
proporciona informações rigorosas. É um<br />
custo adicional à simples substituição do<br />
para-brisas e, portanto, a considerar na<br />
tramitação do sinistro. Todavia, há que<br />
ter em conta que este valor adicional<br />
aumenta a segurança dos ocupantes e<br />
compensa o aspeto económico.<br />
De qualquer forma, convém insistir no<br />
facto de estes sistemas de ajuda à condução<br />
não serem infalíveis, pelo que não se<br />
pode delegar neles toda a responsabilidade.<br />
Estão pensados para supervisionar<br />
a condução e não para nos substituir.<br />
Art. 10. Para serem homologados, os<br />
veículos industriais (categorias M2,<br />
M3, N2 e N3) devem integrar sistemas<br />
autónomos de travagem de emergência<br />
(AEB) e sistemas de advertência de<br />
saída de faixa (LDW), desde 1 de<br />
novembro de 2013, alargando-se<br />
a referida data a 1 de novembro de<br />
2015 para poderem ser matriculados<br />
e vendidos como novos na União<br />
Europeia, obrigatoriedade sobre a qual o<br />
referido Regulamento não se pronuncia<br />
em relação aos ligeiros (Regulamento<br />
661/2009).<br />
Localização do radar<br />
em diferentes fabricantes<br />
Monitor automático de ponto cego de Scania<br />
Basta apresentar como exemplo as câmaras<br />
dos sistemas ADAS, montadas<br />
no para-brisas e utilizadas para a travagem<br />
autónoma de emergência, para a<br />
Art. 9. Estabelecem-se os requisitos<br />
específicos para camiões e autocarros<br />
e, em particular, exige-se que estes<br />
veículos estejam equipados com um<br />
sistema de deteção e advertência para<br />
utilizadores vulneráveis da via pública,<br />
que se encontrem muito próximo das<br />
zonas dianteira e lateral do veículo e<br />
que se concebam e construam de forma<br />
a que seja melhorada a visibilidade dos<br />
utilizadores vulneráveis da via pública<br />
desde o banco do condutor. Proposta de<br />
Regulamento do Parlamento Europeu:<br />
COM (2018) 0286.
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RevistaPOS<strong>VENDA</strong><br />
PUBLIREPORTAGEM<br />
SOC. COM.<br />
C. SANTOS<br />
PÁG. 8<br />
N.º30<br />
OUTUBRO / NOVEMBRO 2020<br />
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de pneus<br />
As empresas grossistas de pneus foram das que<br />
melhor resistiram ao impacto do Covid-19, estando<br />
um passo à frente na digitalização do negócio<br />
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Toda a gente vende<br />
baterias no setor do pósvenda<br />
num mercado que<br />
está muito atomizado e<br />
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PERSONALIDADE<br />
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Apesar de estar há mais anos na<br />
Recambios Barreiro, Paulo Castro fala<br />
dos 20 anos desta empresa de peças<br />
de camiões no nosso país<br />
Travagem<br />
São das peças de maior rotação no setor do pósvenda<br />
ligado aos pesados, com uma oferta para todas<br />
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O QUE PODE MUDAR<br />
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N.º 1 NOVEMBRO 2020<br />
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