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A História de
FLORIANÓPOLIS
A Parte que Muitos Ainda Não
Conhecem Sobre A Ilha dA Magia
Florianópolis, também conhecida como a Ilha da Magia, é
um ponto turístico muito famoso nacionalmente e
internacionalmente por suas belezas naturais, como as
praias, e também pelo seu povo educado e hospitaleiro.
Além disso, tem uma rica diversidade cultural, o povo
acredita que bruxas, fadas e até lobisomens já habitaram a
nossa cidade.
Uma matéria escrita por: Pietra de Mendonça, Laura P. Albano,
Lara Heartd, Manuela Zanatta.
Floripa desde o começo:
❖
❖
❖
Muito antes de Floripa se tornar a magnífica cidade que conhecemos,
índios tupis-guaranis viviam aqui. Para sobreviver, eles praticavam a
agricultura, a pesca e a coleta de moluscos. Os únicos registros que
temos da passagem desses povos por aqui estão em sambaquis e
sítios arqueológicos que aparentam ter aproximadamente 6.820 anos.
No século XVI, embarcações que passavam pela Bacia do Prata
pararam na antiga Ilha de Nossa Senhora do Desterro para
abastecerem-se de água e comida, foi quando, por volta de 1675, a
família do bandeirante Francisco Dias Velho e seus agregados
iniciaram o povoamento da ilha.
No século XIX, Desterro virou uma cidade e, em 1823, tornou-se a Capital
da Província de Santa Catarina. Depois de um tempo, em homenagem
ao ex-Presidente Floriano Peixoto, em 1894, a cidade de Nossa Senhora
do Desterro teve seu nome mudado para Florianópolis. Anos depois, sob
o governo de Hercílio Luz, a ilha foi conectada ao continente por meio
de uma ponte, chamada Ponte Hercílio Luz. .
Você
sabia?
➔A Ponte Hercílio Luz começou a ser construída
em 1920 e foi inaugurada em 13 de maio 1926.
➔O Governador Hercílio Luz conseguiu ver a ponte começar a ser construída,
mas não a viu pronta, pois ele faleceu antes.
➔Ela tem 820 metros de altura.
➔A ponte ficou fechada por 28 anos em reforma, ela só foi reaberta em 2020.
Você já parou para pensar na
influência que lendas e mitos da
nossa ilha têm em certos lugares,
comidas, músicas e paisagens? Então
continue lendo para saber mais sobre
o assunto!
Uma lenda muito famosa, por
exemplo, é a das grandes pedras que
ficam na Beira-Mar e no bairro de
Coqueiros. Diz a lenda passada por
gerações por meio dos pescadores e
benzedeiras que nesses lugares não
existem apenas pedras e sim bruxas
petrificadas pelo diabo.
Outra lenda local, que é muito
famosa, é a do Boi de Mamão. Você
sabe o porquê de celebrarmos o boi
de mamão, elemento tão conhecido
no folclore catarinense? Porque
senão, a bernunça vem nos buscar…
Juntamente, até, com o boitatá.
As belezas naturais de
FLORIPA
Você sabia que Floripa está
cheia de belezas naturais? Já parou
para pensar em quais são e como
chegar a elas?
Confira, neste artigo, todos esses
assuntos e curiosidades incríveis.
ANA BEATRIZ PAPALEO, BEATRIZ TEIXEIRA, PAOLA GARCIA E PIETRA ADEGAS
Piscinas Naturais da
Barra da Lagoa
As piscinas naturais da Barra da
Lagoa ainda não é um lugar muito
conhecido, mas é imperdível! Um ótimo
lugar para visitar em Florianópolis,
especialmente no verão. É um verdadeiro
paraíso localizado entre a Prainha da
Barra e a Galheta.
Para chegar lá, é bem
simples, você só tem que passar
por uma trilha, que é bem
tranquila, atravessar uma ponte
azul sobre o canal e seguir o
caminho por uma ruazinha
estreita, que vai subindo o morro,
passando por albergues e casas.
Não tem como errar. Assim,
durante o percurso, que se faz em
cerca de 15 minutos, é possível
avistar toda a praia do
Moçambique, além de costear o
mar rumo à praia da Galheta.
É recomendado que leve
seu próprio lanche, pois, no local,
há apenas um restaurante. É um
lugar para pessoas de todas as
idades, bebês, crianças, adultos e
até idosos. Não tem como errar na
escolha de ir para lá.
Lagoinha do Leste
A Lagoinha do Leste é uma praia onde ainda se respeita e preserva a natureza.
Conhecida por sua beleza natural e seu turismo ecológico, geralmente é frequentada por
trilheiros, surfistas, por quem tem interesse em acampar e contemplar a natureza.
É uma praia muita selvagem, onde o mar costuma ser bem agitado e com
temperaturas geladas. Se o mar estiver muito perigoso, os salva vidas recomendam que as
pessoas não entrem. Caso isso aconteça, existe uma outra opção para quem quer se
refrescar, uma lagoa apropriada para banho. Lá também há algumas barracas com comidas
e bebidas.
Para chegar à praia, você terá que ir de barco ou a pé, pois não há outra forma.
Existem duas trilhas com acesso à praia, a Trilha do Matadeiro e a Trilha do Pântano do
Sul. Ao usar a primeira, o trilheiro leva um tempo de mais ou menos duas horas, é uma
trilha bem longa! Pela segunda, o trilheiro leva aproximadamente uma hora. A Trilha do
Pântano do Sul contém um caminho que leva até uma pedra onde a maioria das pessoas
tira foto, pois possui uma vista espetacular para a praia e, como havia sido mencionado, a
beleza do lugar é muito grande. Porém, é possível chegar à pedra por uma trilha mais
íngreme e que tem o seu acesso pela praia.
Trilha de
NAUFRAGADOS
Em Floripa, os trilheiros são recompensados
com lindas vistas e acesso às praias desertas e
lindas, uma delas é a Trilha dos Naufragados.
A Trilha de Naufragados tem ligação com a
praia de Naufragados. O trajeto leva cerca de 45
minutos. O caminho passa por um túnel e, um pouco
mais adiante, você se encontra com um riacho para
se refrescar e tomar água. Ao chegar na praia, há dois
restaurantes de pescadores que servem refeições
caseiras. Não existem hotéis e comércios por ali,
porque a praia está em área de preservação, no
Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. Por essas
características, é procurada por quem gosta de
acampamentos rústicos.
Ela está localizada a 40 quilômetros do
centro de Florianópolis, no extremo sul da Ilha, onde
está a praia Caieira da Barra do Sul, ponto de partida
para a trilha. No local, existe um estacionamento
pago e mais informações sobre o acesso ao início da
caminhada, mas é tudo bem próximo e não tem como
errar o caminho. Você terá a opção de ir ou voltar de
barco, comprando o passe no mesmo lugar. Vale
observar que, em uma certa altura, existem duas
direções partindo desta trilha principal. Indo pela
direita, você chegará primeiro ao Forte Naufragados;
já pela esquerda, chega-se primeiro à praia, onde
existe uma pequena comunidade de pescadores,
restaurantes e área para acampar. Desta forma, você
pode ir por uma e voltar por outra
Assim como a praia de Naufragados, que é
rodeada por naturezas exuberantes por todos os
lados, tem a praia do Campeche, que é tão linda
quanto as outras tantas que formam essa ilha
encantadora.
Praia do
CAM
PE
CHE
Floripa tem as melhores praias. Uma delas é o
Campeche e tem muito o que fazer por lá. O lugar propicia
diversão aos visitantes, também é muito movimentada,
principalmente quando recebem jovens em busca de esportes
náuticos e outras opções de práticas esportivas, como vôlei
de praia, e outras atrações.
Além disso, a praia é uma das mais limpas, com águas
cristalinas e tranquilas. A região conta com uma boa
infraestrutura, perfeita para relaxar, comer, aproveitar o mar e
fazer trilhas. Está em umas das comunidades mais
desenvolvidas do Sul de Florianópolis, mas, apesar disso,
ainda é um lugar tranquilo.
Uma das características da praia é ter uma área
gigante de areia e uma ilha em frente, chamada de Ilha do
Campeche, que oferece também uma variedade paisagens
incríveis.
Foto aérea Praia do Campeche
Atrações &
curiosidades:
Florianópolis tem mais de 42 praias com diferentes características e oportunidades.
Em muitas praias nós podemos ver o famoso navio pirata, o banana boat e stand up paddle, que
são programas tanto para jovens quanto para famílias.
Navios Piratas
As praias de Jurerê Internacional, Canasvieiras,
Praia do Forte e Daniela oferecem o passeio no navio
pirata, com vistas panorâmicas do Forte São José da
Ponta Grossa, Ilha do Francês, praias da Cachoeira e
Ponta das Canas. Esse é um programa mais para adultos
e crianças oferecendo fantasias e apresentações de
danças muito divertidas.
Banana Boat
A praia dos Ingleses tem uma atração
muito visitada, que é o banana boat, um barco
inflável feito para pessoas que gostam de
aventuras. Segundo especialistas, o passeio é
recomendado para jovens acima de 12 anos,
caso o visitante tenha idade inferior a essa,
terá que ir acompanhado de um adulto.
Stand Up Paddle
O Stand Up Paddle (SUP) é um esporte que vem se
popularizando com o tempo, em Floripa, existem várias
praias onde pode-se praticá-lo, as mais recomendadas são
Lagoa da Conceição, Jurerê Internacional, Sambaqui, Barra
da Lagoa e Lagoa do Peri. Segundo os professores que
auxiliam no processo, existem alunos de todas idades, que
podem ser de oito a setenta e cinco anos. Um dos
aspectos mais importantes é que os praticantes precisam
ter força nos membros inferiores e superiores para
conseguir ficar sobre a prancha e remar.
De
Floripa
para o
Mundo
A história por trás dos
atletas que representaram
Florianópolis nas mais
diversas modalidades
esportivas
Por: Gabriel Assunção, Miguel Moritz,
Isaac Senter e José Puel
Atletas de
Florianópolis
Florianópolis é a cidade natal de vários atletas considerados famosos,
como estes que vamos citar nesta seção da revista JJS: Guga Kuerten, Pedro
Barros e Jaqueline Silva. É uma ilha repleta de atletas profissionais de alta
qualidade, mas nós decidimos falar sobre os que chegaram mais longe.
Gustavo
Kuerten
Gustavo Kuerten é um dos
maiores nomes do tênis do Brasil, já
venceu três Roland-Garros. Ele faz
parte do grupo de apenas 5 atletas
que jogaram no mínimo uma vez na
final de todos os quatros Masters
Series ATP jogados na América do
Norte não sendo americanos. Uma
de suas conquistas é ser o único
jogador do mundo a derrotar Pete
Sampras e Andre Agassi em uma
única competição. Atualmente ele
tem 43 anos e mora em
Florianópolis com a sua família.
Sua carreira começou em 1995
e, em 1997, conquistou o Grand Slam
de Roland Garros, na França, sendo
assim o primeiro brasileiro a vencer
esse torneio. Quando conquistou o
título, Guga estava apenas na
posição 66 do mundo e, após a
conquista, passou para 14º. Durante
sua carreira, Guga ganhou títulos
em 13 países: Alemanha, Argentina,
Brasil, Chile, Espanha, Estados
Unidos, França, Itália, México,
Mônaco, Nova Zelândia, Portugal e
Rússia. Em 2000, ele conseguiu o
bicampeonato do Grand Slam,
chegando ao posto de 1º lugar do
mundo, por 43 semanas. Nesse
mesmo ano, Guga venceu o ATP
World Championship, derrotando os
gigantes: Pete Sampras e Andre
Agassi. Durante toda a sua carreira,
ele conquistou 29 títulos.
Lesões
Durante toda a sua trajetória, o
tenista brasileiro sofreu de um
problema médico chamado "Síndrome
do Impacto no Quadril", problema
causado pelo impacto excessivo no
quadril durante a sua carreira. Por
causa disso, em 2002, fez uma cirurgia
no quadril direito, em Nashville, EUA.
Em 2004, fez de novo a mesma cirurgia,
mas, dessa vez, em Pittsburgh, EUA. Sua
carreira foi muito encurtada por causa
de seus problemas físicos e, por isso,
em 2008, Guga se despediu oficialmente
das quadras. Após se aposentar, Guga
ganhou diversas condecorações, entre
elas a Cruz de Mérito Esportivo,
concedida pelo Ministério do Esporte, e
o Troféu Philippe Chatrier, concedido
pela federação internacional de tênis.
Em 2012, Guga entrou oficialmente para
o Hall da Fama do Tênis Internacional.
Em 2014, lançou sua autobiografia,
chamada "Guga- Um Brasileiro".
Atividades Sociais
Logo após sua segunda vitória
no Grand Slam, Guga abriu o Instituto
Guga Kuerten, que tem como objetivo
garantir a inclusão social para
crianças, adolescentes e pessoas com
deficiência. O IGK desenvolve
iniciativas esportivas, educacionais e
sociais.
Guga também criou a Escola de
Tênis Guga. A JJS falou com o Miguel
Moritz, um dos mais de três mil alunos
que participam desse projeto:
“Eu estudo na escola de tênis do
Guga, e acho que a escola é uma
franquia muito legal e divertida.
Algumas vezes até encontrava Guga
Kuerten andando por lá, pois sua filha,
Maria Augusta, estudava com os
mesmos professores que eu estudo e,
às vezes, em alguns eventos, até pude
jogar com ele.”
Pedro Barros
Aqui em Florianópolis, estão
muitos dos maiores skatistas do
mundo, como Pedro Barros, que tem 25
anos, e é considerado um dos
melhores, com cerca de 20 medalhas
de ouro até hoje. Uma de suas
principais conquistas é ser bicampeão
mundial em uma das pistas mais
famosas do planeta, chamada "Combi
Pool", na Califórnia - EUA.
Pedro Barros é um brasileiro
apontado por muitos como o sucessor
de Sandro Dias e Bob Burnquist, é o
principal representante do país na
modalidade Bowl e tem como seu time
do coração o Avaí Futebol Clube.
Influenciado por grandes nomes
da modalidade, como Sandro Dias e
Bob Burnquist, Pedro Barros começou
a despontar no cenário global no final
da década passada, quando, com
apenas 14 anos, ficou em terceiro lugar
no X Games de Los Angeles, em 2009. A
partir daí, foi empilhando conquistas
importantes no skate internacional.
Em 2013, comemorou o
tetracampeonato mundial de bowl e,
no ano seguinte, festejou outro tetra,
dessa vez do Red Bull Skate Generation
e segue batendo recordes incríveis até
hoje.
Jaqueline Silva
Jacqueline Silva, uma grande
surfista, natural de Florianópolis,
começou a surfar aos 9 anos e seus
grandes influenciadores foram seu
irmão mais velho e seu irmão gêmeo.
"Eu morava e moro a 100 metros da
praia, então eu acho que esse foi um
dos motivos que me levou para
dentro da água, porque eu
costumava sempre ir para a praia
com meus irmãos depois do colégio" e
logo começou a participar dos
campeonatos de base da Barra da
Lagoa.
Além de surfista profissional, é
uma grande incentivadora do esporte e
professora de surf. Junto à Tina Villela,
lideram a frente das surf trips para
destinos como Costa Rica, Peru e El
Salvador, levando pessoas de diversos
níveis de surf para os lugares mais
incríveis para a prática do esporte.
Foi por meio dela que o surf
competitivo feminino ganhou voz na
ilha.
Linha do Tempo
● 1991: começou a surfar o
Circuito Brasileiro de Surf
Amador, desde de então não
parou de competir.
● 1997: entrou para o circuito
mundial e, no mesmo ano de
estreia, foi eleita a surfista
revelação do ano.
● 1997 a 2002: disputou circuitos
catarinenses e brasileiros , onde
conquistou títulos em anos
consecutivos, bem como o
bicampeonato no WQS (World
Qualifying Series, a divisão de
acesso para o circuito mundial),
obtendo a sua glória na
carreira profissional.
● 2002: foi vice-campeã mundial.
● 2015: conquistou o título de
campeã brasileira de surf.
● 2016: ficou em segundo lugar no
mundial WCT.
Ilha da Magia,
Esporte
Ilha do
Floripa é mesmo uma ilha com atletas reconhecidos e
considerados profissionais em escala global, que representaram e
representam a ilha e o país nos mais diversos esportes. Além dessas
três feras citadas aqui na revista, existem muitos outros de altíssimo
nível que que estão representando a ilha mundo afora.
Escotismo em
florianópolis
O Mundo Desconhecido dos Escoteiros
Feito por: Maria Eduarda Oro Cericato Costa
Luiza Franco Nogueira,
Francesca de Moraes Rech e
Laís Vianna de Rezende
o início da sabedoria
Sabemos que você, provavelmente, já sabe o que é um
escoteiro. Mas você realmente sabe o que eles fazem? Nessa
matéria, você vai descobrir como é, de fato, ser um.
O que é
ES
co
Escotismo… Que palavra
interessante!
Escotismo é um movimento
de educação, em que os escoteiros,
que são meninos e meninas que
ajudam a humanidade, praticam
boas ações, como o famoso “ajudar
a velhinha a atravessar a rua”.
Pedimos para o Chefe Tiago
Lacerda Queiroz Carvalho (do
Grupo Escoteiro do Ar Hercílio
Luz) fazer um vídeo explicando o
que é o escotismo, resumidamente.
tis MO?
(clique aqui para assistir!)
Quem criou o escotismo?
O criador dos famosos escoteiros foi
Robert Smith Baden Powell (1857-1941). A
ideia inicial desse ”projeto” era que jovens
pudessem participar de atividades
parecidas com o treinamento militar para
se prepararem melhor para a sobrevivência
em situações de emergência.
O famoso B.P. (apelido dado por
escoteiros) serviu ao exército britânico na
Índia, Afeganistão e ao Sul e Oeste da
África. Seu comando um tanto experto no
cerco de Mafeking, durante a Guerra de
Anglo-Boer (ele espalhou a população da
cidade pelas bordas dando uma impressão
de que a cidade estava com mais soldados
do que realmente tinha, fazendo o inimigo
se render), elevou Baden-Powell para o
status de símbolo imperial, herói solitário
de um império sob ameaça. Ele escreveu
um livro dividido por volumes, chamado:
“Escotismo para Rapazes”. A morte de B.P.
foi em Kenya, 1941, com 83 anos de idade.
qual a função de
um escoteiro?
O Escotismo é um movimento
educacional que, por meio de
atividades variadas e atraentes,
incentiva os jovens a assumirem seu
próprio desenvolvimento, a se
envolverem com a comunidade,
formando verdadeiros líderes.
Quais são os Benefícios do
escotismo hoje em dia?
Caso você se pergunte: quais
são os benefícios de entrar para o
escotismo? Bom, aqui está a resposta!
No escotismo, as atividades
realizadas buscam sempre
alguns benefícios, que são:
● Estimular a concentração e
esforço;
● Praticar ações comunitárias;
● Envolver-se sempre com
lealdade, cortesia e educação;
● Desenvolver a autonomia, a
integração social e o conceito de
cidadania.
ramos
escoteiros
Existem 4 ramos escoteiros: o
lobinho (7-10 anos), o escoteiro (11-14
anos), o sênior (15-17 anos) e o
pioneiro (18-21 anos). O escotismo
fica mais difícil em cada ramo, o que
ajuda no desenvolvimento do
escoteiro de acordo com sua idade.
Confiram o vídeo do Chefe Darlan
Airton Dias (do Grupo Escoteiro do
Ar Hercílio Luz) falando sobre o
cargo de monitor e sub-monitor.
o que faz um
lobinho?
A criança começa a aprender
sobre trabalho em equipe e a descobrir
quais são seus interesses no universo
escoteiro para desenvolver-se como
adulto participante do Movimento
Escoteiro e, assim, aproveitar de forma
mais assertiva suas potencialidades.
São oferecidas diversas
experiências de aprendizagem, que
podem ser escolhidas e organizadas de
maneira a identificar as necessidades a
serem supridas para o bom
desempenho em determinada função.
Eles envolvem o planejamento, a
execução e o acompanhamento de ações
que visam o desenvolvimento de
competências para a boa prática do
Escotismo.
Participação em
grupos escoteiros
FRANCESCA:
“Eu já participei de um grupo de escoteiros,
chamado ‘A Gralha’, ou ‘Tupinambás’, em
Erechim. Os encontros aconteciam na Rua
João Massignan, 04. A gente sempre repetia:
'1, 2, 3, 4, ser lobinho é um barato! 4, 3, 2, 1,
mas não é para qualquer um!’. Esse, ao lado,
era o meu uniforme e eu realizando a
promessa dos lobos.”.
LUIZA FRANCO NOGUEIRA & LAÍS
VIANNA DE REZENDE.
“Nós participamos do GED, que significa
Grupo Escoteiro Desterro. Ele fica dentro da UFSC.
Os turnos ocorrem aos sábados, e vão das 14h até às
17h30min.
O nosso uniforme é composto por um lenço,
uma camiseta, uma camisa, uma calça que vira
bermuda, com um zíper embutido e um boné.
Também tem os bótons, que podemos ganhar a cada
conquista, como, por exemplo, preservação do meio
ambiente, redução de custos, entre outros.”.
MARIA EDUARDA
“O nome do grupo de escoteiro do qual eu
faço parte é GEAHL, que significa Grupo
Escoteiro do Ar Hercílio Luz. Ele fica na rua
Presidente Coutinho, perto do shopping
Beiramar, é um grupo “padrão ouro”
(Classificação dada ao desempenho do grupo,
ouro é o máximo). Nós fazemos a maioria dos
acampamentos na floresta do Rio Vermelho. Os
turnos (dentro da sede) são das 14h às 17h30.
Quais são os grupos
de escoteiros aqui
em Florianópolis?
(e onde encontrá-los?)
Se você quer ser escoteiro, você
deve procurar um grupo. Mas onde
encontrar? E quais são eles? Se você tem
essa dúvida, aqui está a resposta:
● Grupo Escoteiro Desterro 52/SC
(Av. César Seara, 455 - Saco dos
Limões, Florianópolis - SC)
UFSC;
● Grupo Escoteiro Ar Hercílio Luz
22/SC (R. Presidente Coutinho,
603 - Centro, Florianópolis - SC,
88015-231);
● Grupo Escoteiro Anchieta 12/SC (
R. Esteves Júnior, 711 - Centro,
Florianópolis - SC) Colégio
Catarinense;
● GEMIM - Grupo Escoteiro do Mar
Ijurerê Mirim ( Praça José Mauro
da Costa Ortiga - Centro,
Florianópolis - SC, 88010-155);
● Grupo Escoteiro Ebenézer 121/SC
(R. Ten. Silveira, 474 - Centro,
Florianópolis - SC, 88010-30).
Como os grupos
estão lidando
com o COVID-19?
Confira os depoimentos da Maria
Eduarda, Luiza, Laís e Francesca para
saber mais sobre o assunto.
“O meu grupo começou lançando
desafios pelo grupo do WhatsApp,
depois começamos a ter atividades
pelo zoom, agora o GEAHL está tendo
reuniões a cada sábado pelo google
meet devido ao recesso.” (Maria
Eduarda Oro Cericato Costa)
“A partir do dia 16/03/2020, o nosso
grupo GED (Grupo Escoteiro
Desterro) entrou em recesso de suas
atividades escoteiras.” (Luiza Franco
Nogueira e Laís Vianna Rezende)
“Eles se reuniram presencialmente
pela última vez em 14 de março. A
Tropa Sênior do Tupinambás realizou,
no dia 29/08/2020, às 14h, uma
reunião virtual para tratar de um
questionamento: ´Jovens que estão
cursando o Ensino Médio´.”
(Francesca de Moraes Rech)
Finalizando...
Ser escoteiro(a) nos traz muitos
benefícios. Além de nos ensinar a ter
uma vida saudável e entender como
nosso país funciona, também ensina
regras de sobrevivência. Tais como
tipos de nós, primeiros socorros,
culinária, como trabalhar em equipe,
entre outras coisas, que podem te
ajudar quando você ficar perdido em
algum lugar, ou até mesmo se você
estiver em algum lugar com outras
pessoas.
GASTRONOMIA
DE FLORIANÓPOLIS
Lucas Riet Costa
Kayan Gracie
Mateus Amaral Martins
FLORIANÓPOLIS
Florianópolis é uma cidade no leste
de Santa Catarina, que é um estado no
Brasil. Nessa pequena ilha, existem
muitas praias, lagos e muitas outras
atrações. Mas não estamos aqui para
falar de turismo na ilha. Nesse arquivo
da revista “Jeito Jovem de Ser”,
falaremos sobre a gastronomia de
Florianópolis, incluindo
os melhores pratos, a cultura
pesqueira, os melhores restaurantes, a
comida nativa dos manezinhos e a
localização dos restaurantes
mais conhecidos.
CULTURA
PESQUEIRA
Florianópolis possui uma cultura
pesqueira muito forte e comidas
deliciosas! Os pescadores de Floripa
são grandes pescadores de tainha e
cultivadores de ostras. Florianópolis
é a maior produtora de ostras
do Brasil.
GASTRONOMIA
Em Florianópolis, a gastronomia nativa
dos manezinhos, geralmente, envolve
pratos com peixes, ostras, mariscos,
camarões e frutos do mar. Esses pratos
deliciosos fazem parte da culinária típica
da ilha e geralmente são encontrados em
restaurantes em frente ao mar e, perto
desses restaurantes, são encontradas
produções de mariscos e ostras. Em todos
os lugares com mar que você for em
Florianópolis, provavelmente você
encontrará pelo menos uma pessoa
pescando em meio às multidões
nas praias.
Pratos Típicos
Confira três pratos nativos de
Florianópolis bastante conhecidos:
1. Seja um verdadeiro manezinho
da ilha e prove uma tainha
escalada.
Trata-se de uma tainha aberta pela
espinha, salgada e levada a secar no
sol. Após alguns dias, o peixe é
temperado e assado, geralmente na
brasa
2. Revigore suas energias com as
típicas Ostras cultivadas na
região.
Existem diversos pratos de ostras
para nos deliciarmos, tais como: in
natura, ao vapor, gratinada.
3. Você que ama camarão
precisa provar essa deliciosa
sequência de camarão.
O prato mais tradicional que
pode ser encontrado em
praticamente todos os
restaurantes à beira mar.
Podendo ser a vapor, ao alho e
óleo e à milanesa.
Restaurantes
Existem vários tipos
de restaurantes em
Florianópolis, confira
algumas
recomendações:
× Ostradamus: Este restaurante se
localiza no Ribeirão da Ilha, onde
eles servem umas das melhores
ostras da cidade, junto com outros
frutos do mar.
× Restaurante Deca: Este
restaurante se localiza no Canto da
Lagoa. Aqui tem uma das melhores
vistas da cidade, junto com a
sequência de camarões deliciosa
× Restaurante Barba Negra:
Este restaurante fica na Lagoa da
Conceição. É um dos lugares mais
confortáveis e com um dos melhores
garçons da cidade, um dos melhores
pastéis de camarão e bacalhau de
Floripa.
× Restaurante Tamarutaca :
Este restaurante fica na Barra da
Lagoa, aqui, tem uns dos melhores
atendimentos da cidade, com ótima
feijoada e ótimos gratinados.
× Pontas das Caranhas:
Este restaurante se localiza na Barra
da Lagoa, é um dos melhores
restaurantes de Floripa, ótima
comida e preços.
Por Trás dos
Contos da Ilha
A história da literatura de nossa
ilha vai te impressionar
Por: Mariana Berba Fantozzi, Pedro Soares Dal
Ponte e João Paulo Alexandre Santana
Você conhece os contos de
Florianópolis? Nossa cidade tem
muitas histórias passadas de geração
em geração. Vamos te deixar por
dentro dos contos dos nossos
antepassados e te mostrar um pouco
da trajetória de dois dos nossos
escritores.
Escritores da Ilha
O poeta que superou a desconfiança e o
preconceito: Cruz e Sousa
João da Cruz e Sousa foi um
poeta que nasceu em 24 de novembro
de 1861, em Florianópolis (SC), e
morreu em 19 de março de 1898, na
localidade de Curral Novo, então
distrito de Barbacena (MG). Era filho
de Guilherme da Cruz,
mestre-pedreiro, e Carolina Eva da
Conceição, ambos ex-escravos.
Após seus pais deixarem de ser
escravos, ele ficou sob os cuidados e
recebeu educação de seu antigo
proprietário, o Marechal Guilherme
Xavier de Sousa, de quem adotou o
sobrenome Sousa. João da Cruz e
Sousa estudou francês, latim e grego.
Desde pequeno, tinha gosto
pela poesia e literatura. De 1871 a
1875, teve aulas no Ateneu Provincial
Catarinense, uma instituição
renomada. Lá, foi aluno do professor
alemão Fritz Müller e, com ele,
aprendeu Matemática e Ciências
Naturais.
Ele se casou com Gavita
Gonçalves com quem teve quatro
filhos. Todos os seus filhos morreram
precocemente de tuberculose e isso
fez sua esposa sofrer de deficiências
mentais que chegaram a refletir até
mesmo nos escritos do poeta.
Cruz e Sousa foi um dos
maiores nomes da literatura de
Florianópolis e está marcado na
literatura nacional como o mais
importante poeta do *simbolismo.
*simbolismo: De acordo com o site Brasil
Escola, o simbolismo foi uma tendência
literária que nasceu na França e floresceu
principalmente na poesia.
Ressalta-se, ainda, uma lista de alguns de seus feitos na literatura:
●
●
●
●
●
●
O poeta criou, junto com Virgílio Várzea e Santos Losada, o jornal semanal
Colombo.
Publicou seu primeiro livro, “Tropos e Fantasias”, em parceria com Virgílio
Várzea, em 1885.
Cruz e Sousa foi diretor do jornal ilustrado “O Moleque”.
Foi colaborador do jornal Tribuna Popular.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1890. Lá contribuiu com muitos veículo de
comunicação, onde publicou artigos-manifesto do simbolismo.
Cruz e Sousa publicou suas obras Missal (poemas em prosa) e Broquéis (poesias)
em 1893.
O autor que mostra a magia da ilha:
Franklin Cascaes
Franklin Joaquim Cascaes nasceu em
16 de outubro de 1908, em Itaguaçu, no
continente de Florianópolis, e faleceu em
15 de março de 1983. Ele foi um
pesquisador da cultura açoriana,
folclorista, ceramista, antropólogo,
gravurista e escritor brasileiro.
Franklin era o mais velho entre 12
irmãos e dominava muitas atividades e
conhecimentos. Ele era descendente de
açorianos e gostava de ouvir histórias
sobre “bruxas”.
Quando adolescente, na Semana
Santa, Franklin foi abordado pelo diretor
da Escola de Aprendizes e Artífices de
Santa Catarina, professor Cid da Rocha
Amaral, que tinha visto as esculturas que
estavam na Praia de Itaguaçu, retratando
a Via Sacra, e quis saber quem tinha feito.
O escritor começou a estudar em
uma sala de aula quando já era maior de
idade, pois seu pai achava que homem
tinha que trabalhar na roça e não estudar.
Em 1941, começou a dar aula na antiga
Escola Industrial de Florianópolis.
Ao longo de 40 anos, Cascaes
pesquisou sobre muitas coisas, sobre as
comunidades pesqueiras e o homem do
litoral catarinense. Suas pesquisas tiveram
muitos resultados, como 42 conjuntos
temáticos com pequenas esculturas,
representando vários objetos. Ele também
deixou mais de 1500 desenhos, várias
colagens, anotações e documentos.
Franklin Cascaes registrou muitas
informações sobres os colonizadores que
habitaram a Ilha. Seu trabalho é muito
importante para a conservação da cultura
de Florianópolis. Foi o autor de várias obras
do folclore de Florianópolis e também
escreveu um livro chamado “O Fantástico
na Ilha de Santa Catarina”.
A coleção com suas pesquisas encontra-se no Museu Universitário Professor
Oswaldo Rodrigues Cabral, da UFSC. Ela recebeu o nome de sua esposa, Professora
Elizabeth Pavan Cascaes. Como uma última homenagem, a Fundação Cultural de
Florianópolis recebeu a denominação de Fundação Cultural de Florianópolis Franklin
Cascaes.
Arte urbana feita pelo artista Thiago
Valdí, em 2017, em homenagem ao
Franklin Cascaes, no centro de
Florianópolis.
Mitologia da Ilha da Magia
Bom, como você já deve ter percebido, Florianópolis contém
várias histórias tradicionais, que são passadas de boca em boca,
envolvendo muita magia, diversão e fantasia. Todos os turistas se
encantam com a ilha e seus contos.
Você conhece algum conto de Floripa? Segue aí dois para vocês
darem uma olhada:
As pedras de Itaguaçu
Há muito tempo, onde agora fica a
praia de Itaguaçu, os elementais, que são
quaisquer espíritos em que as pessoas
creem que existam, se juntaram e fizeram
uma festa.
Convidaram todos: as bruxas,
lobisomens e etc. Porém não convidaram o
diabo, pois ele era muito feio e tinha um
péssimo odor. Quando ele soube que não
foi convidado, enfureceu-se e invadiu a
festa. De tanta raiva, o diabo transformou
todos em pedra!
Por isso, todos que passam pelo
lugar e que veem as pedras, percebem que
têm aspectos diferente (que nos remete a
cada um desses personagens).
Pedras de Itaguaçu
A praia da Joaquina
Uma das lendas diz que Joaquina
era uma jovem moça que era muito linda
e que se apaixonou por um pescador, o
Alberto. Depois que seu avô e sua mãe
faleceram, a jovem resolveu ir até seu
amado e pedir para que não se
aventurasse mais nos mares. Mas
Alberto disse que seria, então, a última
vez em que iria para alto mar,
prometendo para a moça que largaria a
profissão de pescador.
E realmente foi a última vez que
Alberto foi para alto mar, pois ele foi e
nunca mais voltou. Depois do
acontecido, Joaquina andava entre as
dunas, indo e voltando da Lagoa da
Conceição para ficar olhando o mar e
terminou sua vida cuidando de seu pai,
morrendo nas dunas da Praia.
Outra versão desta lenda diz que
Joaquina era uma senhora rendeira,
morava em uma casa à beira-mar desta
praia, era muito amiga dos pescadores e
ensinava as outras mulheres da região a
fazer renda.
Em uma noite, estava sentada nas
pedras à beira do mar fazendo sua renda,
ela se distraiu com o lindo luar que
enfeitava a noite, quando veio uma onda
e a levou para o mar, para sempre.
Essas duas lendas explicam a
origem do nome da praia Joaquina.
Praia da Joaquina
Mais um pouco da história da Ilha
por Aníbal Bragança
O professor doutor da Universidade Federal Fluminense (UFF), da
cadeira de História, Aníbal Bragança, falou sobre a literatura em Florianópolis
para a JSS.
(...) Em meados do século XX, a
ampliação do sistema público de ensino e a
fundação da Universidade Federal de Santa
Catarina foram criando as condições de
desenvolvimento da literatura local, com o
surgimento de movimentos literários,
como o modernista GRUPO SUL, onde
despontaram Salim Miguel, Eglê
Malheiros, dentre outros.
Mais recentemente, despontaram
outros movimentos, como o Catequese
Poética, de Lindolf Bell, que levava a poesia
recitada para as ruas e espaços públicos.
Outros nomes relevantes foram
Werner Zotz, que publicou livros
infanto-juvenis, como “Apenas um
curumim” e “Rio Liberdade”.
“A literatura nasce das lendas e
mitos das culturas antigas transmitidas
oralmente. Em Florianópolis, antes
chamada Nossa Senhora do Desterro e
Desterro, recebeu, no século XVIII,
muitos imigrantes açorianos (vindos do
arquipélago dos Açores, Portugal), que
enriqueceram com sua cultura as
culturas originais da região.
Para que se forme uma literatura
forte é necessário existirem editoras e
bibliotecas, sem elas não se criam autores
nem se formam leitores.
Algumas editoras relevantes de
Florianópolis foram a Lunardelli, a Insular
e a Editora da Universidade Federal de
Santa Catarina, todas publicaram vários
autores regionais.
Outras editoras muito importantes
da cidade são a Noa Noa, do poeta Cleber
Teixeira, já falecido, que foi também
tradutor e tipógrafo, deixando uma obra
gráfica e literária muito importante, hoje
abrigada na Casa Cleber Teixeira, e a
Escritório do Livro, da tradutora Dorothée
du Bruchard.
Dentre as livrarias se destacaram a Lunardelli, que era também editora, e,
antes, a Livraria Rosa.
A Biblioteca Pública de Santa Catarina é uma grande instituição cultural de
Florianópolis, assim como a Academia Catarinense de Letras. Uma iniciativa que
também formou muitos pequenos leitores em Florianópolis foi a Barca dos Livros,
mantida pela Sociedade Amantes da Leitura, na Lagoa da Conceição, coordenada
pela Professora Tânia Piacentini, que infelizmente está sendo encerrada por falta de
recursos, depois de mais de 10 anos de serviços prestados, tendo sido eleita, em
2014, a melhor biblioteca comunitária do Brasil.” (Aníbal Bragança, 2020)
Interessante, não acha? Você gostaria de ler alguma das obras apresentadas
aqui? Saiba que isto é somente um pouco de toda a riqueza literária que aqui
existe.! Você agora entende o quão importante são a cultura e os costumes das
histórias e da leitura da nossa cidade?
Biblioteca Pública de Santa Catarina
Academia Catarinense de Letras
Biodiversidade
em Floripa
por
Victoria, Clara,
Vitor e Lulu.
.
O que é
Biodiversidade
A palavra "biodiversidade" é bastante conhecida, vem do
termo grego "bio" que significa "vida", junto com a palavra
"diversidade" que significa "variedade".
Como o próprio nome indica, biodiversidade trata da
diversidade de vida em todos os ecossistemas existentes,
seja no mais profundo oceano, seja no topo das mais altas
montanhas. Ela é usada em referência não apenas ao
número de organismos existentes, como também à
variedade genética e de funções ecológicas
desempenhadas pelas diferentes espécies.
Biodiversidade
O Brasil é um dos países com
maior biodiversidade de fauna e
flora do mundo. No país, existem
muitos tipos de animais e
plantas. Aqui temos cerca de
104.000 espécies animais e
43.000 espécies vegetais
conhecidas.
Infelizmente, a urbanização vem
tomando conta de muitas áreas.
Árvores estão sendo cada vez
mais derrubadas e queimadas. O
habitat dos animais estão sendo
destruídos. No lugar dessas
árvores, estão sendo construídas
casas, prédios e outros tipos de
obras urbanas, incluindo ruas e
etc...
na ilha
A Mata Atlântica compõe
grande parte do território de
Florianópolis, com uma vasta
variedade de animais silvestres
e espécies de plantas nativas.
Em 10 meses de atividade, o
Fauna Floripa (Projeto social
para preservação do meio
ambiente) já registrou diversos
animais silvestres, como o
cachorro-do-mato,
gavião-pombo-pequeno,
gambás, macacos prego, rãs e
pacas.
fauna & flora
A vegetação de Florianópolis é variada, com zonas de mata
Atlântica, manguezais e restingas. Há grande variedade de
bromélias e orquídeas. A árvore que representa a cidade é o
guarapuvu (ou guapuruvu).
Entre os animais, destacam-se o jacaré-de-papo-amarelo, a
gralha-azul, a garça-moura, lontras, golfinhos e tartarugas
marinhas. Nos meses de agosto e setembro, principalmente, a
ilha recebe a visita de inúmeras baleias.
Projeto LONTRA
O projeto Lontra é um refúgio para
conservação e preservação de lontras,
fundado em 1986, no sul de
Florianópolis. Além disso, também
funciona como centro de pesquisa
sobre esses animais. Em 2013, o projeto
ganhou mais uma base de preservação
e pesquisa em pleno Pantanal, no Mato
Grosso do Sul.
O cuidado com os animais é o
principal objetivo da iniciativa, mas
o Instituto Ekko Brasil, responsável
por gerenciar o projeto, ainda busca
difundir entre os visitantes os
conceitos relacionados ao turismo
de conservação e ambiental. Para
quem gosta do turismo de
conservação, vale ressaltar a
possibilidade de se tornar um
ecovoluntário e ser mais ativo na
preservação do meio ambiente.
Projeto TAMAR
A ideia do projeto TAMAR
surgiu nos anos 70, de um grupo
de estudantes de oceanografia
que viajavam para praias desertas
para realizar pesquisas. Naquela
época, no Atol das Rocas, os
pesquisadores documentaram
pescadores matando
tartarugas-marinhas.
Fotos e alguns relatórios
foram enviados às autoridades,
que estavam querendo iniciar
um programa de conservação marinha
dando início ao programa que se
desdobrou no Projeto Tamar, fundado
em 1980.
O projeto TAMAR atua de
diferentes jeitos, como resgatando
tartarugas em perigo e, no caso delas
se recuperarem para voltar à
natureza, eles realizam a soltura das
tartarugas, mas se elas não se
recuperarem o suficiente, eles
mantêm as tartarugas em cativeiro.
Expediente:
Coordenação do projeto:
Thais Orosco & Juliano
Malinverni
Revisão textual: Thais Orosco
Revisão de Design:
Juliano Malinverni
G7 - 2020
Escola Internacional
Unisociesc
Ana Beatriz Stangler Papáleo De
Souza
Beatriz Ratchitzki Teixeira
Clara Goulart De Moraes
Fernanda Alux Leoni
Francesca De Morais Rech
Gabriel D'avila Assunção
Isaac Sguissardi Senter Corrêa De
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