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Revista dos Pneus 61

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SERVIÇO Evitar erros na montagem<br />

MARCAS 150 anos da BF Goodrich<br />

A revista n.º 1<br />

<strong>dos</strong> profissionais<br />

revista<strong>dos</strong>pneus.com<br />

<strong>61</strong><br />

Dezembro 2020<br />

ANO IX | 5 euros<br />

Periodicidade: Trimestral<br />

Entrevista Pedro Carreira<br />

Presidente do conselho de<br />

administração da Continental Mabor<br />

Condução<br />

no Inverno<br />

Antecipar o imprevisto


Editorial<br />

DIRETOR<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL<br />

Mário Carmo<br />

mario.carmo@apcomunicacao.com<br />

GESTOR DE CLIENTES<br />

Paulo Franco<br />

paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

WEBMASTER<br />

António Valente<br />

antonio.valente@apcomunicacao.com<br />

ARTE<br />

Hélio Falcão<br />

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS<br />

E CONTABILIDADE<br />

financeiro@apcomunicacao.com<br />

Preparar<br />

o futuro<br />

JOÃO VIEIRA, Diretor<br />

PERIODICIDADE<br />

Trimestral<br />

Assinaturas<br />

assinaturas@apcomunicacao.com<br />

© Copyright<br />

Nos termos legais em vigor, é totalmente<br />

interdita a utilização ou a reprodução desta<br />

publicação, no seu todo ou em parte, sem a<br />

autorização prévia e por escrito da <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong><br />

<strong>Pneus</strong><br />

IMPRESSÃO<br />

Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A.<br />

Estrada Consiglieri Pedroso, 90<br />

2730 - 053 Barcarena<br />

Tel.: 214 345 400<br />

TIRAGEM<br />

5.000 exemplares<br />

N.º de Registo na ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

EDIÇÃO<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

PROPRIEDADE<br />

JOÃO VIEIRA<br />

SEDE<br />

BELA VISTA OFFICE<br />

ESTRADA DE PAÇO DE ARCOS, 66<br />

2735 - 336 CACÉM<br />

TEL. +351 219 288 052<br />

GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.<strong>61</strong>”W<br />

PRINCIPAL ACIONISTA JOÃO VIEIRA (100%)<br />

TEL. +351 219 288 052<br />

Email GERAL@APCOMUNICACAO.COM<br />

CONSULTE O ESTATUTO EDITORIAL NO SITE:<br />

WWW.REVISTA DOS PNEUS.COM<br />

O<br />

mercado <strong>dos</strong> pneus tem necessariamente<br />

de evoluir para<br />

responder às tendências de<br />

consumo <strong>dos</strong> clientes, que<br />

têm vindo a mudar muito nos<br />

últimos anos, e também à forma como estes<br />

se relacionam com o próprio automóvel.<br />

É muito importante que os operadores do<br />

setor <strong>dos</strong> pneus se consciencializem para a<br />

mudança profunda e vertiginosa na forma<br />

de fazer negócio e na maneira como os consumidores<br />

olham para o automóvel e para o<br />

processo de compra.<br />

A procura será cada vez mais específica, bem<br />

como a resposta <strong>dos</strong> produtores de pneus e será<br />

interessante ver como o desafio irá prosseguir.<br />

É um momento importante para o mercado,<br />

e isto é positivo porque estimula a pesquisa, a<br />

evolução e a criação de novas soluções.<br />

Há alguns segmentos que parecem mais dinâmicos<br />

do que outros e cabe afirmar que o<br />

mercado <strong>dos</strong> pneus depende de um número<br />

muito amplo de fatores.<br />

O próprio canal de vendas é muito diferente,<br />

bem como os produtos, as necessidades<br />

<strong>dos</strong> utilizadores e os pedi<strong>dos</strong>. A revolução<br />

que está a acontecer no mundo <strong>dos</strong> pneus,<br />

é transversal aos setores e às aplicações. Falamos<br />

das tendências tecnológicas que estão a<br />

orientar o mercado, como os veículos autónomos<br />

conduzi<strong>dos</strong> por sensores, e o desafio da<br />

produtividade sustentável. O futuro vai ser o<br />

resultado da evolução de vários aspetos, entre<br />

os quais o serviço. Distribuidores e retalhistas<br />

têm de responder não só às exigências atuais<br />

de rapidez e eficiência, como saber estar ainda<br />

mais próximos <strong>dos</strong> clientes. Este fator é muito<br />

importante, porque o produto pneu torna-se<br />

cada vez mais complexo e o papel da casa de<br />

pneus é absolutamente fundamental e chave<br />

não só na escolha do pneu, mas também na<br />

sua manutenção.<br />

Nada irá parar, mas muitas coisas irão mudar<br />

e as empresas do comércio de pneus têm necessariamente<br />

de procurar prever mudanças<br />

e fornecer respostas que não só se adaptarão<br />

ao futuro, mas irão traçar novas dinâmicas.<br />

Falta fazer mais em Portugal para que o consumidor<br />

seja mais consciente e exigente com<br />

aquilo que lhe é efetuado num produto tão<br />

importante como o pneu. Falta ao consumidor<br />

não ser apenas exigente com o preço a<br />

que compra, mas também exigente com a<br />

qualidade que leva, quer seja no produto<br />

como no serviço.<br />

Há ainda que melhorar no conhecimento que<br />

se tem do produto, das suas caraterísticas, nos<br />

seus argumentos e aplicação. Nem to<strong>dos</strong> os<br />

pneus funcionam da mesma forma e nem<br />

to<strong>dos</strong> são para serem aplica<strong>dos</strong> no mesmo<br />

tipo de automóvel.<br />

A grave situação económica que o país vive,<br />

motivada pela pandemia da Covid-19, não<br />

pode levar os condutores e descurarem qualidade<br />

<strong>dos</strong> pneus que montam nos seus veículos,<br />

porque são eles que colocam o automóvel<br />

em contato com a estrada.<br />

A experiência de compra é fundamental para<br />

a fidelização do consumidor. O espaço físico,<br />

a qualidade do atendimento, o apoio técnico<br />

e a presença omnicanal são fulcrais.<br />

Cada vez é mais importante a gestão profissional,<br />

o conselho, o serviço, a especialização,<br />

a profissionalidade e a atualização.<br />

É necessário adaptarmo-nos a todas estas<br />

mudanças de forma natural e progressiva, sem<br />

nos distrairmos do dia a dia, e preparando-nos<br />

para o futuro. ♦<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 03


Produto estrela<br />

Michelin e.Primacy<br />

Eco-responsável<br />

A Michelin apresenta a nova gama Michelin e.Primacy, um pneu eco-responsável<br />

que reduz o consumo de combustível e as emissões de CO 2 graças às tecnologias<br />

aplicadas para oferecer o melhor desempenho em resistência ao rolamento<br />

A<br />

redução do impacto ambiental<br />

foi o centro principal da estratégia<br />

de inovação da Michelin<br />

ao longo <strong>dos</strong> últimos 30 anos.<br />

Já em 1992, o Grupo desenvolveu o primeiro<br />

pneu “verde”, cuja baixa resistência<br />

ao rolamento contribuía para a redução<br />

do consumo de combustível (os pneus representam<br />

entre 20% e 30% do consumo<br />

de combustível de um veículo) e das suas<br />

emissões de CO 2). Em 2021, a Michelin inicia<br />

uma nova etapa com a comercialização do<br />

e.Primacy, o pneu com menor resistência ao<br />

rolamento da sua categoria, mas não só...<br />

Graças ao seu desempenho na resistência<br />

ao rolamento, o Michelin e.Primacy tem a<br />

etiqueta A em termos de eficiência energética,<br />

e B em aderência sobre piso molhado.<br />

Com estas referências, é um <strong>dos</strong> melhores<br />

pneus do mercado. De facto, menos de 1%<br />

<strong>dos</strong> pneu combina de forma simultânea<br />

uma etiquetagem A em resistência ao rolamento,<br />

e A ou B em aderência.<br />

A baixa resistência ao rolamento <strong>dos</strong> pneus<br />

Michelin e.Primacy permite ao condutor<br />

reduzir o consumo de combustível em<br />

torno de 0,21 litros por cada 100 quilómetros<br />

percorri<strong>dos</strong>, o que representa uma<br />

poupança de cerca de 80 euros durante a<br />

vida útil do pneu.<br />

Uma redução do consumo de combustível<br />

também representa uma diminuição das<br />

emissões de CO 2. Estima-se que o benefício<br />

para o planeta, durante a vida do pneu (7),<br />

seja de 174 kg, equivalente às emissões<br />

de CO 2 de um veículo ao percorrer uma<br />

distância de mais de 1600 km(8).<br />

O Michelin e.Primacy também fomenta<br />

a transição para a mobilidade elétrica ou<br />

híbrida. As suas prestações em termos de<br />

resistência ao rolamento, no mercado <strong>dos</strong><br />

pneus premium de substituição, permitem<br />

aos condutores de veículos elétricos consumir<br />

menos energia e, como tal, aumentar a<br />

autonomia. A melhoria estimada é próxima<br />

<strong>dos</strong> 7%, o que representa cerca de 30 km<br />

para um veículo com uma autonomia de<br />

400 km.<br />

Fiel à reputação <strong>dos</strong> pneus Michelin, o<br />

novo e.Primacy mantém o seu alto nível<br />

de performance desde o primeiro ao último<br />

quilómetro. De facto, mesmo depois de<br />

percorrer 30.000 km, as suas performances<br />

permitem-lhe superar o teste de homologação<br />

europeu R117 de travagem sobre<br />

asfalto molhado(9).<br />

Disponível em 56 referências, para jantes<br />

de 15 a 20 polegadas, o Michelin e.Primacy<br />

poderá equipar os veículos com motores<br />

térmicos e de propulsão elétrica mais populares<br />

do mercado a partir da primavera<br />

de 2021. Concebido para automóveis urbanos,<br />

berlinas e SUV compactos, o pneu<br />

Michelin e.Primacy é fabricado na Europa<br />

Ocidental, isto é, o mais próximo possível<br />

<strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> em que será comercializado.<br />

Para alcançar os seus objetivos em matéria<br />

de eficiência, sem comprometer outras<br />

prestações, o Michelin e.Primacy incorpora<br />

as mais recentes tecnologias desenvolvidas<br />

pelos engenheiros do Centro de Investigação<br />

e Desenvolvimento do Grupo em<br />

Ladoux (França), designadamente: Flancos<br />

CoolRunning; Canais em forma de U; Construção<br />

Maxtouch; Energy AirShield; Composto<br />

de energia passiva e Slim belts. ♦<br />

04 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Equipamento do mês<br />

Hunter Revolution TCR1 WalkAway<br />

Mais<br />

eficiência<br />

e segurança<br />

A Hunter Revolution TCR1 WalkAway,<br />

comercializada pela Cometil, é uma<br />

desmontadora / montadora de pneus<br />

totalmente automática que aumenta<br />

a segurança do operador, uma vez<br />

que mantém as suas mãos e o corpo<br />

longe da máquina<br />

Nas operações de desmontagem<br />

e montagem de pneus os técnicos<br />

têm uma preocupação<br />

constante para não danificarem<br />

a roda, a jante, o pneu ou o sensor TPMS.<br />

Com a Hunter Revolution TCR1, o técnico<br />

trabalha em segurança, com mais rapidez<br />

(15% mais rápido que as máquinas tradicionais)<br />

e sem o perigo de danificar a roda<br />

ou o sensor TPMS, uma vez que a máquina<br />

monitoriza constantemente a localização<br />

do TPMS. O equipamento lida com to<strong>dos</strong><br />

os pneus e o processo de desmontagem<br />

e montagem demora o mesmo tempo,<br />

seja qual for o tipo de pneu. Oferece mais<br />

melhorias de eficiência e benefícios de<br />

segurança para as oficinas, graças a uma<br />

nova atualização. A Hunter estima que o<br />

processo de troca e equilibragem de um<br />

conjunto completo de quatro rodas e<br />

pneus idênticos é 25% mais rápido do que<br />

os méto<strong>dos</strong> tradicionais.<br />

Características<br />

Hunter Revolution<br />

TCR1 WalkAway<br />

• Gestão e programação precisa do trabalho<br />

uma vez que o tempo para cada<br />

(des)montagem é o mesmo 2:22<br />

• Sistema de fixação da roda evita danos<br />

à jante e às mãos do operador<br />

• TPMS – o equipamento controla a posição<br />

do sensor de pressão de modo a que este<br />

esteja sempre numa posição protegida<br />

• Estação de insuflação automática<br />

• (Des)monta sem recorrer a ferros<br />

de desmontar<br />

• Comando “GO” pedal para controlar<br />

o progresso da operação<br />

• Elevador de rodas incorporado que permite<br />

uma economia de espaço pois tem<br />

incorporado o sistema de fixação da roda<br />

• Vídeos para formação <strong>dos</strong> operadores<br />

no próprio equipamento<br />

• Videoteca de procedimentos especiais<br />

• Processo de destalonamento e desmontagem<br />

em 1:20<br />

• Braços auxiliares automáticos dispensam<br />

a utilização de ferros de Desmontar<br />

• Conhecimento técnico do operador deixa de<br />

ser uma necessidade para o manuseamento<br />

deste equipamento pois a aprendizagem <strong>dos</strong><br />

procedimentos da operação num conjunto<br />

pneu/jante é idêntica para qualquer conjunto.<br />

SISTEMA WALKAWAY<br />

Depois de examinar cuida<strong>dos</strong>amente cada<br />

elemento do procedimento geral de substituição<br />

de pneus, os engenheiros da<br />

Hunter introduziram o sistema WalkAway,<br />

que permite que os técnicos realizem vários<br />

processos simultaneamente usando<br />

a capacidade de desmontagem automática.<br />

Ao fazer isso, uma quantidade considerável<br />

de tempo pode ser economizada<br />

trocando cada conjunto de rodas, ajudando<br />

não apenas a melhorar a eficiência<br />

e a rentabilidade da oficina, mas também<br />

a experiência do cliente.<br />

O novo Revolution WalkAway é ideal para<br />

oficinas que efetuam um elevado número<br />

de troca de pneus em conjuntos de quatro<br />

ou dois conjuntos de rodas e pneus<br />

do mesmo tamanho. Para desmontar um<br />

pneu com a tecnologia WalkAway, os técnicos<br />

simplesmente precisam carregar o<br />

conjunto do pneu, orientar o TPMS e ativar<br />

o WalkAway e, finalmente, desmontar<br />

o pneu velho. Um sistema indicador de<br />

‘semáforo’ mostra quando a máquina está<br />

em operação, parada ou requer intervenção<br />

do operador. Os operadores precisam<br />

apenas tomar quatro decisões críticas<br />

durante a operação, em comparação com<br />

17 para desmontadoras de pneus convencionais,<br />

agilizando o processo e facilitando<br />

a utilização.<br />

Essencialmente, esta nova opção WalkAway<br />

oferece às oficinas uma grande oportunidade<br />

para rentabilizar os serviços. Não<br />

apenas mais trabalhos podem ser concluí<strong>dos</strong><br />

num dia pelo mesmo número de técnicos,<br />

mas os clientes podem receber um<br />

serviço ainda mais rápido. ♦<br />

06 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


3lu_Pneurama_portekizce_A4_ilan2.pdf 1 10.11.2020 15:17<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Largura<br />

Índice de Código de<br />

Séries Jante<br />

do rasto<br />

carga velocidade<br />

XL<br />

245 75 17.5 134/132 M - E A 2 72<br />

235 75 17.5 132/130 M - E A 2 73<br />

225 75 17.5 129/127 M - D B 2 73<br />

215 75 17.5 126/124 M - E B 1 69<br />

Largura<br />

Índice de Código de<br />

Séries Jante<br />

do rasto<br />

carga velocidade<br />

XL<br />

235 75 17.5 132/130 M - D A 1 73<br />

225 75 17.5 129/127 M - D A 1 73<br />

215 75 17.5 126/124 M - D B 1 73<br />

245 70 17.5 129/127 M - D B 1 73


Mercado<br />

Retoma continua<br />

No mês de outubro de 2020, o mercado de pneus novos de substituição em Portugal<br />

continuou a dar sinais de alguma retoma, depois da queda abrupta nos meses de<br />

março, abril e maio. No acumulado <strong>dos</strong> dez primeiros meses deste ano, a descida do<br />

segmento Consumer situa-se agora nos 14,6%<br />

Segundo da<strong>dos</strong> da Europool, em outubro<br />

de 2020, no que ao mercado<br />

de pneus novos de substituição<br />

disse respeito, venderam-se em<br />

Portugal, no segmento Consumer (ligeiros<br />

de passageiros, comerciais ligeiros e 4x4)<br />

257.044 unidades, ou seja, mais 17.700<br />

unidades comparativamente ao período<br />

homólogo do ano passado. O que na prática,<br />

traduziu-se num aumento de +7,4%.<br />

Quanto ao acumulado <strong>dos</strong> dez meses de<br />

2020, registou-se um decréscimo de -14,6%<br />

(2.119.679 unidades contra 2.482.065 transacionadas<br />

em 2019).<br />

Na divisão por categorias, em outubro de<br />

2020, venderam-se no mercado nacional<br />

221.249 pneus para veículos ligeiros de passageiros<br />

(+9,3% do que em outubro de 2019,<br />

que registou vendas de 202.441 unidades),<br />

19.844 pneus radiais para veículos comerciais<br />

ligeiros (-4,9% do que em outubro de<br />

2019, que registou 20.864) e 15.951 pneus<br />

4x4 (-0,5% do que em outubro de 2019, que<br />

registou 16.039 unidades vendidas).<br />

SEGMENTOS<br />

Analisando os segmentos, no mês de outubro<br />

deste ano, a maior fatia de vendas<br />

pertenceu aos pneus premium, com 127.003<br />

(+13,7%, ou seja, mais 15.273 unidades do<br />

que em igual período do ano transacto).<br />

Seguindo-se os pneus budget com 68.549<br />

(+17,0%, ou seja mais 9.945 unidades do que<br />

no mês de outubro do ano passado) e os<br />

pneus mid, com <strong>61</strong>.206 unidades (+2,8%, ou<br />

seja, mais 1.688 unidades do que em igual<br />

período do ano transacto).<br />

TIPOLOGIA<br />

Quanto à Tipologia, em outubro de 2020,<br />

foram comercializa<strong>dos</strong> 88.116 pneus HRD,<br />

ou seja, destina<strong>dos</strong> a jantes de 17” para cima<br />

(+41,9%, já que no mesmo mês de 2019<br />

foram vendidas 62.089 unidades), 15.918<br />

pneus SUV/4x4 (+20,1%, já que no mesmo<br />

mês de 2019 foram vendidas 13.257 unidades),<br />

16.894 pneus RTF (+99,4%, já que no<br />

mês de outubro de 2019 foram vendidas<br />

8.471 unidades) e 1.990 pneus All Season<br />

(+86,5%, já que no mesmo mês de 2019<br />

foram vendidas 1.067 unidades).<br />

DIÂMETRO DAS JANTES<br />

No que diz respeito ao diâmetro das jantes,<br />

a maior fatia pertenceu às de 16” (75.304<br />

unidades em outubro de 2020 contra 68.686<br />

em outubro de 2019), seguindo-se as de 15”<br />

(62.230 unidades contra 65.845 em outubro<br />

de 2019), as de 17” (51.896 unidades em<br />

outubro de 2020 contra 36.631 em outubro<br />

de 2019), as de 14” (23.821 unidades em<br />

outubro de 2020, contra 27.564 em outubro<br />

de 2019). ♦<br />

08 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Europool<br />

UNIDADES OUTUBRO 2019 OUTUBRO 2020 VARIAÇÃO<br />

TOTAL 239.344 257.044 +7,4%<br />

Passageiros 202.441 221.249 +9,3%<br />

Comerciais 20.864 19.844 -4,9%<br />

4x4 16.039 15.951 -0,5%<br />

All Season 2.020 1.990 -1,5%<br />

HRD 62.089 88.116 +41,9%<br />

RFT 8.471 16.894 +99,4%<br />

SUV/4x4 13.257 15.918 +20,1%<br />

Budget 58.604 68.549 -17,0%<br />

Mid 59.518 <strong>61</strong>.206 +2,8%<br />

Premium 111.730 127.003 +13,7%<br />

12” - - -<br />

13” 9.113 7.232 -20,6%<br />

14” 27.564 23.821 -13,6%<br />

15” 65.845 62.230 -5,5%<br />

16” 68.686 75.304 +9,6%<br />

17” 36.631 51.896 +41,7%<br />

18” 16.457 25.029 +52,1%<br />

19” 5.831 6.863 +17,7%<br />

20” 2.197 2.791 -27,0%<br />

21” 718 1.146 +59,6%<br />

22” 255 384 +50,6%<br />

23” 0 7 -<br />

UNIDADES JAN./OUT. 2019 JAN./OUT.2020 VARIAÇÃO<br />

TOTAL 2.482.065 2.119.679 -14,6%<br />

Passageiros 2.127.943 1.803.256 -15,3%<br />

Comerciais 203.465 171.546 -15,7%<br />

4x4 150.657 144.877 -3,8%<br />

All Season 16.980 14.079 -17,1%<br />

HRD 702.0<strong>61</strong> 699.381 -0,4%<br />

RFT 116.131 136.698 +17,7%<br />

SUV/4x4 147.875 144.674 -2,2%<br />

Budget 696.678 589.304 -15,4%<br />

Mid 590.962 452.018 -23.5%<br />

Premium 1.176.064 1.071.749 -8,9%<br />

12” 109 112 +2,8%<br />

13” 91.368 59.788 -34,6%<br />

14” 305.360 221.651 -27,4%<br />

15” 669.375 533.768 -20,3%<br />

16” 698.<strong>61</strong>6 587.740 -14,4%<br />

17” 424.025 388.190 -8,5%<br />

18” 179.738 195.655 +8,9%<br />

19” 60.165 68.028 +13,1%<br />

20” 21.892 31.0<strong>61</strong> +20,0%<br />

21” 9.805 12.662 +29,1%<br />

22” 2.380 3.643 +53,1%<br />

23” 56 142 +153,6%


Destaque


Condução no Inverno<br />

Atenção<br />

aos pneus!<br />

As condições de inverno podem ser especialmente difíceis para os condutores.<br />

As temperaturas gélidas, a baixa visibilidade e as condições de piso escorregadio<br />

na estrada aumentam o risco de perda de controlo do veículo e o risco de acidente.<br />

Os pneus são o único ponto de contacto com a estrada e o componente mais<br />

importante na segurança do veículo<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 11


Destaque<br />

Condução no Inverno<br />

Quando chega o tempo da chuva<br />

e neve, é essencial o condutor<br />

tomar as devidas precauções,<br />

para si e para o seu veículo.<br />

Além disso, a adoção de uma abordagem<br />

diferente no seu estilo de condução ajudá-<br />

-lo-á a evitar situações complicadas. Em<br />

primeiro lugar, deve ter atenção aos pneus,<br />

verificando regularmente o desgaste do<br />

piso e substituindo-os se necessário. Uma<br />

profundidade do piso adequada é essencial<br />

para evitar o aquaplaning em tempo chuvoso.<br />

Na maior parte <strong>dos</strong> países, o limite<br />

estabelecido por lei para a profundidade<br />

do piso <strong>dos</strong> pneus é de 1,6 mm, mas os<br />

especialistas aconselham um mínimo de<br />

3 mm para uma segurança ideal nos pneus<br />

de verão e de 4 mm nos pneus de inverno.<br />

indicadores de desgaste do piso nos sulcos<br />

do pneu alertá-lo-ão quando chegar a<br />

altura de uma substituição. Verificar se os<br />

pneus estão com a pressão correta também<br />

melhorará a manobralidade e a eficiência<br />

de combustível do seu carro.<br />

Outro elemento a ter em conta é o Sistema<br />

de Monitorização da Pressão <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong><br />

(TPMS) que faz parte do equipamento de<br />

série nos carros mais recentes. O TPMS<br />

emitirá um aviso se a pressão descer 25<br />

por cento abaixo da pressão recomendada<br />

pelo fabricante do veículo. Na maior parte<br />

<strong>dos</strong> casos, uma descida ligeira da pressão<br />

não ativa uma luz de alerta, pelo que a<br />

perda de poupança de combustível não<br />

será imediatamente detetada. Também por<br />

isso, os condutores devem verificar por si<br />

mesmos a pressão <strong>dos</strong> pneus a cada duas<br />

a quatro semanas.<br />

Deve também ponderar se instala pneus de<br />

inverno ou pneus para todas as estações no<br />

seu carro. Os pneus de inverno possuem um<br />

padrão do piso exclusivo para uma melhor<br />

tração na neve e no gelo e utilizam um<br />

composto de borracha único que mantém a<br />

flexibilidade em condições frias e molhadas.<br />

Deve adquirir os pneus certifica<strong>dos</strong> com um<br />

símbolo de floco de neve com três picos<br />

de montanha na parede lateral.<br />

ANTES DE CONDUZIR<br />

Antes de começar uma viagem mais longa,<br />

estude o percurso que vai fazer e demore o<br />

tempo que for necessário a chegar ao seu<br />

destino. Verifique as previsões meteorológicas<br />

locais e as atualizações de trânsito para<br />

antecipar eventuais perturbações. Planeie o<br />

seu percurso escolhendo estradas principais,<br />

uma vez que é muito mais provável que nessas<br />

estradas tenha sido efetuada a remoção<br />

de neve e colocação de sal de degelo.<br />

Antes de partir, retire toda a neve ou gelo<br />

das janelas, <strong>dos</strong> espelhos, das luzes e do<br />

tejadilho do seu carro. Encha o reservatório<br />

para o líquido limpa-para-brisas com uma<br />

concentração elevada de anticongelante<br />

para que o líquido não congele no vidro. O<br />

interior do para-brisas também precisará de<br />

ser desembaciado. É proibido conduzir sem<br />

ter visibilidade total em to<strong>dos</strong> os vidros do<br />

seu carro. O depósito deve estar totalmente<br />

abastecido, pelo que deve passar pelo posto<br />

de abastecimento mais próximo antes de<br />

iniciar a viagem. Deve ter por perto um par<br />

de óculos de sol de qualidade, que poderão<br />

reduzir o encandeamento provocado pelo<br />

brilho do sol baixo de inverno na neve. E<br />

mantenha o seu telemóvel totalmente carregado,<br />

com o número de um serviço de<br />

assistência, para poder ligar imediatamente<br />

caso precise de ajuda.<br />

Para se preparar para uma potencial avaria<br />

na berma da estrada, prepare um kit de<br />

emergência com comida, bebidas, uma lanterna<br />

e guarde-o na bagageira. Também é<br />

útil ter um colete de elevada visibilidade,<br />

um triângulo de pré-sinalização e um es-<br />

os pneus são o único ponto de contacto do carro com<br />

a estrada e o seu estado tem uma influência decisiva no<br />

comportamento do veículo<br />

12 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


C<br />

toyo_revista<strong>dos</strong>pneus_12-comfort.pdf 1 30/11/2020 15:43:15<br />

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Destaque<br />

tojo de primeiros socorros. Quando estiver<br />

pronto para conduzir, certifique-se de que<br />

está a usar calçado seco e confortável.<br />

TENHA CUIDADO COM A CHUVA<br />

A primeira chuva depois de um período seco<br />

pode causar algumas das condições mais<br />

perigosas para a condução. Porquê? A chuva<br />

mistura-se com o óleo e com a sujidade da<br />

estrada, deixando a superfície da estrada<br />

especialmente escorregadia. Nestes casos,<br />

correrá um risco maior de perder o controlo.<br />

Em condições molhadas, os seus travões<br />

não reagirão tão rapidamente como em<br />

condições secas. Tente ver a estrada até<br />

onde a vista alcançar e abrande retirando<br />

o pé do acelerador – em vez de recorrer<br />

aos travões. Evite usar os travões a não ser<br />

que seja mesmo necessário. Uma travagem<br />

repentina numa estrada molhada pode fazer<br />

deslizar o seu carro. Desligue o controlo de<br />

cruzeiro quando estiver tempo de chuva.<br />

Precisará de ter o controlo total do seu carro.<br />

Quando chega o tempo de chuva intensa,<br />

as condições da condução podem mudar<br />

bastante. Conduzir com chuva é muito mais<br />

difícil do que conduzir com bom tempo. A<br />

chuva intensa dificulta a visibilidade e ainda<br />

mais as travagens. Envolve também outros<br />

riscos – tais como a aquaplanagem. <strong>Pneus</strong><br />

novos, ou pneus com uma boa manutenção<br />

e a profundidade ideal do piso contribuirão<br />

para uma condução mais segura em dias de<br />

chuva. O resto dependerá de uma condução<br />

cuida<strong>dos</strong>a e conscienciosa.<br />

Para evitar uma derrapagem numa curva,<br />

deve pressionar suavemente o travão antes<br />

de entrar na curva e girar gradualmente o<br />

Conduzir no Inverno - Antecipar o imprevisto<br />

Durante o inverno deve proceder<br />

à correta manutenção do veículo<br />

devido às condições meteorológicas<br />

adversas e horário reduzido de luz. As<br />

condições meteorológicas são muito<br />

variáveis, por isso o cuidado deve ser<br />

aumentado na estrada, estar atento<br />

em to<strong>dos</strong> os momentos para<br />

antecipar o inesperado, sempre<br />

viajando a uma velocidade moderada<br />

e seguindo estas dicas:<br />

1. Antes de sair para a estrada, o<br />

mais importante é saber qual será o<br />

seu estado e, para isso, é essencial<br />

conhecer a previsão do tempo.<br />

Desta forma, podemos antecipar<br />

possíveis situações adversas, já que<br />

não é o mesmo conduzir com chuva,<br />

gelo ou neve.<br />

2. Uma vez na estrada, monitorize<br />

as condições da estrada, pois as<br />

condições climáticas adversas<br />

dificultam a condução e a mudança<br />

de clima pode trazer riscos.<br />

3. Adapte a sua condução ao estado<br />

da estrada, pois, dependendo de<br />

estar seca, molhada, com neve ou<br />

gelo, a distância de travagem varia.<br />

4. Na estrada, mantenha sempre<br />

uma maior distância de segurança e<br />

utilize sempre as luzes de presença<br />

para aumentar a visibilidade do<br />

veículo.<br />

5. No nevoeiro, não use os máximos,<br />

pois podem causar uma visão pior.<br />

6. Com neve, aproveite os rastos<br />

feitos por outros veículos. Se forem<br />

muito profun<strong>dos</strong>, devem ser<br />

evita<strong>dos</strong>, pois existe o risco de<br />

danos graves.<br />

7. Cuidado extremo com gelo, pois é<br />

difícil detetá-lo na estrada; portanto,<br />

preste atenção especial e aumente o<br />

seu cuidado em: Pontes ou viadutos,<br />

nas estradas próximas a rios, em<br />

túneis ou áreas muito sombrias.<br />

8. Nas cuwrvas, diminua a<br />

velocidade e reduza a velocidade<br />

antes de começar a virar, porque as<br />

placas de gelo também podem<br />

aparecer no interior das curvas.<br />

9. Verifique periodicamente o estado<br />

<strong>dos</strong> seus pneus. Não se deve<br />

esquecer que eles são o único ponto<br />

de contato com a estrada e que o<br />

seu estado tem uma influência<br />

decisiva no comportamento do<br />

carro.<br />

10. Nesta época do ano, as<br />

temperaturas podem ficar abaixo de<br />

7º C, sendo recomendável montar<br />

pneus de inverno pois são mais<br />

resistentes ao frio, reduzem o<br />

aquaplanning e permitem uma<br />

melhor aderência do que os pneus<br />

comuns<br />

14 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Condução no Inverno<br />

volante. Lembre-se que enquanto realiza<br />

a curva não deve travar nem acelerar. Se o<br />

carro derrapar, mantenha a calma, mantenha<br />

os pés afasta<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> pedais e vire o carro<br />

na direção em que o carro está a derrapar.<br />

Por exemplo, se você estiver a deslizar para<br />

a esquerda, gire suavemente o volante para<br />

a esquerda, para anular o deslize.<br />

Pela incerteza da profundidade das “poças<br />

de água” deve evitar atravessar este tipo de<br />

zonas. Mas se tiver que acontecer, conduza<br />

com uma mudança inferior para ganhar<br />

mais tração, e deve evitar realizar travagens<br />

durante estes momentos para que a viatura<br />

não entre em derrapagem. Se a profundidade<br />

for mais elevada, a água pode ser<br />

sugada para a válvula de admissão de ar e,<br />

em seguida, o motor poderá parar. Depois<br />

de atravessar estas zonas, deve pressionar<br />

o travão abruptamente, para criar fricção<br />

e calor, o que poderá ajudar a secá-lo. Verifique<br />

através <strong>dos</strong> retrovisores, antes de<br />

pressionar o travão, se pode fazê-lo!<br />

As nossas três principais regras para uma<br />

<strong>Pneus</strong> de Inverno<br />

são a melhor opção<br />

Devido à sua composição com uma<br />

percentagem maior de borracha<br />

natural, estes pneus não<br />

endurecem em condições<br />

adversas, mas mantêm a sua flexibilidade,<br />

conseguindo maior aderência à estrada em<br />

baixas temperaturas. Estes pneus têm<br />

características especiais para as condições<br />

climáticas do inverno. O padrão do piso tem<br />

um número maior de ranhuras (lamelas),<br />

para obter uma melhor evacuação da água.<br />

Os sulcos dessas ranhuras, mais profun<strong>dos</strong><br />

do que o habitual, também são projeta<strong>dos</strong><br />

para atingir esse objetivo.<br />

Com pneus de inverno, o automóvel cola-se<br />

literalmente à estrada, mesmo a baixas<br />

temperaturas, já que o composto de borracha<br />

permanece flexível nestas condições,<br />

enquanto os pneus de verão endurecem. Se<br />

utilizar pneus de inverno no verão, estes<br />

podem sofrer danos significativos, pois a<br />

temperatura é demasiado elevada para eles,<br />

daí a importância de mudar para os pneus<br />

corretos.<br />

Assim que a temperatura descer abaixo <strong>dos</strong><br />

7 ºC, é aconselhável a montagem de pneus<br />

de inverno. São essenciais em estradas frias<br />

e com gelo, têm um desempenho melhor<br />

quando chove e reduzem o risco de<br />

aquaplanning. Graças ao design especial e<br />

mais profundo das ranhuras do piso, repelem<br />

eficazmente a água da estrada. Também têm<br />

uma maior capacidade de tração, por<br />

exemplo na neve, do que os pneus de verão.<br />

É uma questão de segurança: quando a<br />

temperatura desce abaixo de zero, o risco de<br />

acidentes multiplica-se por seis. Em apenas<br />

dois anos, a legislação alemã relativa aos<br />

pneus de inverno reduziu para metade o<br />

número de acidentes verifica<strong>dos</strong> em estradas<br />

escorregadias.<br />

Os pneus de inverno têm sulcos especiais<br />

que asseguram:<br />

l Uma maior capacidade de tração: agarram<br />

melhor à estrada;<br />

l Melhor aderência: o seu composto<br />

mantém-se suave e flexível, mesmo com<br />

frio intenso;<br />

l Melhor remoção da água e da neve: graças<br />

ao padrão e ao design do piso<br />

Comprar pneus de inverno é um bom<br />

investimento, já que, embora os pneus de<br />

inverno sejam aproximadamente 10% mais<br />

caros, este custo adicional é compensado<br />

pela não utilização <strong>dos</strong> pneus de verão<br />

durante cerca de seis meses por ano, pelo<br />

que duram mais.<br />

Outra vantagem <strong>dos</strong> pneus de inverno: se<br />

estiver numa zona onde a utilização de<br />

correntes seja obrigatória e o seu veículo<br />

estiver equipado com pneus de inverno, não<br />

precisa de colocar as correntes.<br />

condução segura com chuva intensa são:<br />

l Abrande. Não é complicado. Mantenha-se<br />

abaixo do limite de velocidade. Quanto mais<br />

devagar for, maior será o controlo que terá<br />

sobre o seu veículo – e mais fácil será travar.<br />

l Ligue os faróis. Mantenha os faróis liga<strong>dos</strong><br />

para aumentar a sua visibilidade e<br />

certifique-se de que as luzes de travagem<br />

estão funcionais. Em muitos países é exigido<br />

por lei que se liguem os faróis quando<br />

chove. Para uma segurança ideal na chuva,<br />

ligue os seus.<br />

l Aumente a distância relativamente aos<br />

outros veículos. Dê mais espaço aos outros<br />

condutores, duplique a distância entre o seu<br />

veículo e o que está à sua frente. As distâncias<br />

de travagem aumentam em condições<br />

molhadas. Isto também o ajudará a evitar os<br />

jatos de água causa<strong>dos</strong> por outros veículos<br />

(especialmente os de grande dimensão),<br />

que também podem diminuir a visibilidade.<br />

Estas três grandes regras são essenciais para<br />

a segurança em condições molhadas. u<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 15


16 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Outubro 2016


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Entrevista<br />

Somos uma das fábricas<br />

mais eficientes do Grupo<br />

Continental<br />

Este ano, a fábrica de pneus da Continental em Lousado, está a comemorar<br />

o seu 30º aniversário. Em entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, Pedro Carreira faz<br />

o balanço destas três décadas de atividade de continua<strong>dos</strong> sucessos.<br />

Até à data saíram das linhas de produção quase 350 milhões de pneus “Made<br />

in Lousado” e a empresa é a 5ª maior exportadora nacional<br />

A<br />

fábrica de produção de pneus<br />

da Continental em Portugal é<br />

uma história de sucesso. Em<br />

várias etapas, a fábrica foi ampliada<br />

em cerca de sete vezes em relação<br />

à sua área inicial, o número de postos de<br />

trabalho aumentou duas vezes e meia e um<br />

grande número de novas linhas de pneus<br />

tem vindo a ser introduzido. Atualmente<br />

a fábrica de Lousado é uma das unidades<br />

mais importantes da Continental no mundo<br />

<strong>dos</strong> pneus. Melhor do que as palavras, estes<br />

números falam por si: desde o seu arranque,<br />

foram vulcaniza<strong>dos</strong> cerca de 350 milhões<br />

de pneus para carros, 52.000 pneus para<br />

uso agrícola e cerca de 4.000 pneus para<br />

portos e minas.<br />

Que balanço faz destas três décadas<br />

de atividade da fábrica Continental<br />

Mabor?<br />

Nestas três décadas de atividade fazemos<br />

um balanço muito positivo, pois consideramos<br />

que na globalidade foram 30 anos de<br />

continua<strong>dos</strong> sucessos. A par da produção<br />

de pneus com especificações cada vez mais<br />

exigentes, a fábrica de Lousado continua a<br />

ser uma das mais eficientes do Grupo. De<br />

realçar que nós começamos por produzir<br />

pneus de dimensões pequenas e atualmente<br />

estamos com um mix de produtos<br />

com processos mais exigentes e com mais<br />

elevado nível de complexidade. Naturalmente<br />

não podemos deixar de referir as<br />

recentes adições de novos produtos ao<br />

nosso portfólio e que motivou a instalação<br />

de uma nova unidade de produção na nossa<br />

fábrica. E se me permite referir, somos a 5ª<br />

maior exportadora nacional.<br />

18 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Pedro Carreira, Presidente Conselho de Administração da Continental Mabor<br />

Quais os marcos mais importantes da<br />

história da Continental Mabor?<br />

Felizmente nós temos muitos marcos históricos,<br />

mas se me pede para destacar alguns,<br />

apontaria para além do nosso arranque industrial<br />

que ocorreu em 2 de julho de 1990,<br />

o final do ano de 1994 em que concluímos<br />

o projeto de reestruturação; o ano de 2002<br />

em que construímos o armazém de pneus<br />

um pouco afastado da nave industrial e que<br />

permitiu continuarmos com a expansão da<br />

unidade de pneus ligeiros; em 2005 arrancamos<br />

com um novo projeto para equipar a<br />

unidade industrial com o equipamento adequado<br />

para podermos produzir pneus para<br />

os SUV´s; em 2009 introduzimos em Lousado<br />

a tecnologia de pneus ContiSeal; em 2013<br />

avançamos para a preparação da fábrica para<br />

a produção de pneus UHP – pneus de alta performance;<br />

em 2014, com a construção de um<br />

edifico para armazenagem de pneus a cerca<br />

de 1 km de distância da unidade industrial<br />

foi possível continuarmos com mais projetos<br />

de expansão. Já em 2017 arrancamos com a<br />

produção de pneus agrícolas e a instalação<br />

de um setor de pesquisa e desenvolvimento<br />

para este segmento de pneus e que incluiu<br />

um centro de avaliação e testes. Ultimamente<br />

estamos concentra<strong>dos</strong> na continuação do<br />

crescimento da unidade de pneus ligeiros,<br />

da unidade de pneus comerciais especiais<br />

que inclui para além <strong>dos</strong> pneus agrícolas,<br />

os pneus fora de estrada (portos, minas e<br />

movimentações de terras).<br />

No início, que tipo de pneus eram<br />

fabrica<strong>dos</strong> na Continental Mabor?<br />

Nos primeiros anos - 1990 e 1991 - ainda se<br />

produziram pneus da tecnologia General Tire<br />

e essencialmente marca Mabor que incluíam<br />

alguns pneus pesa<strong>dos</strong>, scooters e outros. De<br />

salientar que os primeiros pneus da marca<br />

Continental e as novas tecnologias foram<br />

introduzi<strong>dos</strong> na fábrica de Lousado em<br />

mea<strong>dos</strong> de 1991. Mas estes dois primeiros<br />

anos em termos de produção, foram essencialmente<br />

para dar resposta às encomendas<br />

que já tinham sido coloca<strong>dos</strong> por alguns<br />

clientes e para a remoção a pouco e pouco<br />

<strong>dos</strong> equipamentos antigos com a passagem<br />

gradual para as novas tecnologias Continental<br />

de construção de pneus. O projeto inicial<br />

apontava para uma produção em finais de<br />

1994 de cerca de 90% de pneus simples, de<br />

jantes 13” a 15” - três medidas de pneus de<br />

jante 15” destinavam-se à Ford/Volkswagen<br />

(Autoeuropa). Mas nos primeiros três anos<br />

mais de 20% da nossa produção foram ainda<br />

pneus de jantes de 10” e 12”.<br />

Como evoluiu a produção de pneus na<br />

fábrica? Foram sempre aumentando o<br />

número de unidades produzidas?<br />

Em 1990, produzimos um total de quase 500<br />

mil pneus, em 2000, produzimos mais de 10<br />

milhões de pneus e em 2019 produzimos<br />

mais de 18 milhões de pneus ligeiros e mais<br />

de 25 mil pneus agrícolas. De realçar que<br />

os números de pneus ligeiros se referem<br />

ao tipo de pneus que produzimos naquelas<br />

ocasiões ou seja, o tipo de produtos que<br />

hoje temos em produção nada tem a ver<br />

com o portfólio das décadas de 1990 ou<br />

de 2000. Por ocasião da crise do setor automóvel,<br />

em 2008 e 2009, registamos uma<br />

quebra nos números, mas a partir de 2010<br />

continuamos com o crescimento no número<br />

de pneus produzi<strong>dos</strong>. E naturalmente que<br />

os números de 2020 vão ser inferiores aos<br />

regista<strong>dos</strong> em 2019.<br />

E atualmente que tipo de pneus são<br />

produzi<strong>dos</strong> na Continental Mabor?<br />

Atualmente estamos a produzir pneus para<br />

viaturas de passageiros – jantes 14” a 22”,<br />

para SUV’s, para viaturas comerciais ligeiras,<br />

pneus UHP e UUHP (alta performance) pneus<br />

ContiSeal e ContiSilent, bem como pneus<br />

agrícolas e para aplicações fora da estrada<br />

– portos, movimentações de terras e minas.<br />

Incluímos já no nosso portfolio de equipamento<br />

de origem importantes OEM´s, como<br />

a AMG, Porsche, Mercedes, Land Rover, Rolls<br />

Royce, Tesla – clientes de pneus ligeiros – e<br />

John Deere, Valtra e Liebherr – clientes de<br />

pneus CST - só para referir alguns.<br />

Em 2017 iniciaram a produção de<br />

pneus para tratores e máquinas de<br />

ceifar, e em 2019 a produção de pneus<br />

OTR (fora da estrada) para aplicações<br />

especiais em diversas máquinas<br />

portuárias e movimentações de terras.<br />

Porque decidiram apostar na<br />

diversificação de produto?<br />

É o seguimento da nossa estratégia de continuar<br />

a crescer, diversificar a nossa linha<br />

de produtos, com cada vez mais produtos<br />

de valor acrescentado. Como já referi a par<br />

de novos pneus, temos também apostado<br />

nas áreas de desenvolvimento de novas<br />

tecnologias para a nossa indústria e cujas<br />

soluções estão a ser replicadas para outras<br />

unidades do Grupo.<br />

O Grupo Continental produz nas suas<br />

fábricas várias dezenas de linhas<br />

brancas. Esta fábrica de Lousado<br />

também produz pneus de linha<br />

branca? Que marcas?<br />

Sim. Dentro de uma estratégia delineada<br />

pela casa mãe também produzimos algumas<br />

marcas que consideramos “privadas” e<br />

se destinam a nichos de clientes, que têm<br />

volume expressivo para ser produzido de<br />

forma independente.<br />

Nesta fábrica de Lousado é feita apenas<br />

produção, ou também existe I&D?<br />

Na parte de pneus ligeiros não existe investigação,<br />

apenas industrialização de novos<br />

produtos. Na parte de pneus agrícolas, sim<br />

temos uma área de pesquisa e desenvolvimento<br />

local.<br />

Qual a importância da fábrica<br />

Continental Mabor para o grupo<br />

Continental?<br />

Nós consideramos ser importantes para o<br />

Grupo Continental, pois somos uma das fábricas<br />

mais eficientes do Grupo. Contudo<br />

o Grupo tem mais 22 fábricas deste setor<br />

espalhadas pelo mundo e temos de estar<br />

prepara<strong>dos</strong> não só para a concorrência externa,<br />

mas também a concorrência interna<br />

do Grupo.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 19


Entrevista<br />

Quantos pneus foram produzi<strong>dos</strong> pela<br />

Continental Mabor no último ano e<br />

qual o volume de faturação alcançado?<br />

Como já mencionado, produzimos mais<br />

de 18 milhões de pneus ligeiros e mais de<br />

25 mil pneus agrícolas em 2019 e o nosso<br />

volume de faturação ascendeu a mais de<br />

893 milhões de euros. Do volume total de<br />

vendas, 99% foi para a exportação.<br />

Dos pneus produzi<strong>dos</strong> em 2019,<br />

qual a percentagem destinada<br />

a primeiro equipamento e ao mercado<br />

de reposição?<br />

Em relação aos valores de 2019, 32% destinaram-se<br />

às linhas de montagem da indústria<br />

automóvel e os restantes 68% ao mercado<br />

de substituição.<br />

Quais os principais merca<strong>dos</strong><br />

de exportação?<br />

Alemanha 23%, EUA 16%, Espanha 10%,<br />

Reino Unido 7% e França 5%, são os primeiros<br />

de uma lista de 68 merca<strong>dos</strong> de<br />

exportação.<br />

O aumento constante <strong>dos</strong> preços das<br />

matérias primas tem afetado a<br />

rentabilidade da Continental Mabor?<br />

Sim, qualquer variação nos preços das matérias-primas,<br />

afeta-nos de forma considerável.<br />

Nós trabalhamos com várias matérias-primas,<br />

por exemplo, borracha natural, que<br />

como to<strong>dos</strong> sabemos está sujeita a grandes<br />

oscilações de preços nos merca<strong>dos</strong>.<br />

Os pneus Premium (altas prestações)<br />

têm tido uma procura crescente no<br />

mercado. A que se deve esta situação?<br />

Cada vez mais os clientes estão conscientes<br />

da importância <strong>dos</strong> pneus que têm no seu<br />

carro. Se há uns anos, o perfil <strong>dos</strong> clientes<br />

se situava na questão do preço <strong>dos</strong> pneus,<br />

agora dão mais atenção à segurança, ao<br />

ruído, à resistência ao rolamento, ao conforto<br />

e à pegada ecológica, por exemplo.<br />

De que forma a pandemia de Covid-19<br />

tem condicionado a atividade da<br />

Continental Mabor?<br />

Nós estivemos para<strong>dos</strong> de março a abril,<br />

três semanas, e essa produção perdida não<br />

a vamos conseguir recuperar. Claro que implementamos<br />

todas as medidas propostas<br />

pela DGS e pela nossa casa-mãe, e estas medidas<br />

afetam to<strong>dos</strong> os setores da economia,<br />

sejam da cadeia de distribuição, produção<br />

ou vendas.<br />

O que mudou na atividade da<br />

Continental Mabor com a pandemia?<br />

A proteção e saúde <strong>dos</strong> nossos colaboradores<br />

está em primeiro lugar. E por isso<br />

implementamos todas as medidas recomendadas.<br />

Durante um período de tempo<br />

não trabalhamos ao fim de semana, e os<br />

colaboradores destas equipas foram distribuí<strong>dos</strong><br />

pelos três turnos da semana.<br />

Todas as áreas da empresa tiveram de se<br />

adaptar e naturalmente a nossa Logística<br />

alterou bastante a forma de trabalhar. Em<br />

Lousado, colocamos a limitação de lugares,<br />

por exemplo nas zonas de lazer: centros de<br />

comunicação, áreas de fumo...<br />

As viagens por motivos de trabalho foram<br />

quase todas canceladas, e fazemos praticamente<br />

todas reuniões com o uso das<br />

novas tecnologias. Interrompemos as ações<br />

de formação presencial. Enfim, passamos<br />

a evitar as relações de proximidade, para<br />

podermos continuar a manter a empresa<br />

a trabalhar dentro das contingências que<br />

são conhecidas.<br />

Que boas práticas estão a ser<br />

implementadas pela Continental<br />

Mabor para conseguir manter a<br />

atividade em segurança?<br />

Na área produtiva, implementamos o uso<br />

de máscara, colocação de dispensadores e<br />

desinfetantes para a higienização <strong>dos</strong> postos<br />

de trabalho, abrimos as portas etc. Fizemos<br />

e continuamos a fazer campanhas sobre as<br />

boas práticas, uso de máscara, lavagem frequente<br />

das mãos, afastamento social etc.<br />

Colocamos diversos painéis informativos e<br />

mascotes, limitamos o número de participantes<br />

nas reuniões, em função da dimensão<br />

da sala - a maioria das reuniões locais estão<br />

a ser efetuadas por plataformas eletrónicas;<br />

o nosso restaurante tem as marcações <strong>dos</strong><br />

lugares que podem ou não ser usa<strong>dos</strong>. Também<br />

as rotinas de limpeza e higienização<br />

receberam um incremento significativo. E<br />

entre muitas outras medidas, implementamos<br />

a colocação de separadores em alguns<br />

postos de trabalho.<br />

Como tem conseguido motivar e dirigir<br />

os mais de 2.300 trabalhadores da<br />

fábrica Continental Mabor?<br />

Nós oferecemos aos nossos colaboradores<br />

um pacote de benefícios e regalias muito<br />

atrativo. Mas mais do que isso, comunica-<br />

20 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Pedro Carreira<br />

mos de forma regular, temos newsletters<br />

que semanalmente são emitidas dando<br />

conhecimento aos colaboradores do que<br />

se está a passar na empresa, para além de<br />

muitas outras ferramentas que usamos. E,<br />

não menos importantes, são a política de reconhecimento<br />

que temos implementada ou<br />

o sistema de sugestões, para referir apenas<br />

alguns exemplos. A realização de eventos<br />

como Festas de Aniversário da Empresa,<br />

Festa de Natal das crianças, Páscoa, almoços<br />

de reforma<strong>dos</strong>, visitas ao espaço produtivo<br />

para toda a família, entrega de lembranças,<br />

na nossa opinião, geram sentimentos de<br />

envolvimento e motivação. Infelizmente os<br />

eventos acima este ano não se realizaram,<br />

mas não deixam de ser práticas que são<br />

muito apreciadas por to<strong>dos</strong>.<br />

Quais são as regras principais para a<br />

fábrica funcionar de forma tão eficaz e<br />

rentável?<br />

O fator diferenciador são as pessoas, o seu<br />

compromisso para com a empresa e a vivência<br />

no dia a dia <strong>dos</strong> valores. Nós costumamos<br />

dizer que o trabalho de equipa<br />

faz toda a diferença. E isto leva-nos a um<br />

outro fator que é a formação profissional.<br />

Ao longo <strong>dos</strong> anos to<strong>dos</strong> os colaboradores<br />

tiveram e têm oportunidade de continuar<br />

a sua qualificação através da formação em<br />

diversas temáticas. Ainda dentro do que<br />

atrás referimos, nós divulgamos e partilhamos<br />

os sucessos e o facto de termos tido<br />

muitos desafios e projetos e comunicarmos<br />

o seu ponto da situação, envolvemos toda<br />

a equipa e por isso temos aquele espírito<br />

e forma de estar que costumamos chamar<br />

de “a la Lousado”.<br />

Breve História<br />

da Continental Mabor<br />

A<br />

Continental Mabor foi registada a<br />

31 de dezembro de 1989 como<br />

resultado da joint-venture entre a<br />

empresa nacional Mabor - Manufactura<br />

Nacional da Borracha, S.A. e a Continental<br />

AG, sediada em Hannover. Em 2 de julho de<br />

1990 deu-se o arranque industrial e<br />

começou o projeto de reestruturação, que<br />

tinha por objetivo a produção apenas de<br />

pneus para viaturas de passageiros e<br />

comerciais ligeiros, atingir até final de 1994<br />

uma média diária de 18.000 pneus por dia<br />

e a exportação de uma grande maioria<br />

destes pneus. Em 1993 por aquisição da<br />

participação da Mabor, o Grupo Continental<br />

passou a deter 100% da unidade de<br />

Lousado. Em termos económicos, a<br />

Continental Mabor é uma empresa muito<br />

relevante para a comunidade local e<br />

nacional; está inserida no concelho de Vila<br />

Nova de Famalicão, um <strong>dos</strong> maiores<br />

concelhos exportadores em Portugal.<br />

O programa de reestruturação da unidade<br />

de pneus ligeiros (PLT) teve início em 1990,<br />

momento em que se deu início à instalação<br />

de novos equipamentos, à introdução de<br />

novas tecnologias, de novos méto<strong>dos</strong> e de<br />

novos processos. Este investimento<br />

acabaria por transformar profundamente<br />

esta unidade e dar origem a uma fábrica<br />

praticamente nova e a novos produtos. As<br />

pessoas, o investimento na sua formação e<br />

também na mudança de mentalidades,<br />

serviu como estímulo e como base ao<br />

progresso e crescimento da fábrica. Em<br />

1992, ainda durante a reestruturação, a<br />

produção conseguiu atingir o volume de<br />

mais de 1.300 mil pneus, em 1997 registou<br />

os 6.5 milhões e em 2000 ultrapassou os<br />

10 milhões de pneus.<br />

Os projetos de investimento para<br />

proporcionar o aumento da fábrica e das<br />

condições de trabalho continuaram: em<br />

2000 o Expro2002; em 2005 o SUV Project;<br />

em 2009 surge o ContiSeal; em 2011 o<br />

Route 17-20; em 2013 o Projeto de<br />

expansão UHP. Resultado de um<br />

investimento contínuo em ativos fixos e no<br />

aumento <strong>dos</strong> níveis de produtividade, em<br />

2017 a fábrica ultrapassou os 18 milhões de<br />

pneus produzi<strong>dos</strong> num ano. Na unidade PLT<br />

de Lousado produzem-se pneus para<br />

automóveis, para veículos comerciais<br />

ligeiros, para SUV’s (Sport Utility Vehicles),<br />

pneus ContiSeal e pneus de Ultra Alta<br />

Performance; em diferentes medidas, tipos<br />

e marcas. Para além da unidade PLT, a<br />

fábrica de Lousado iniciou a produção de<br />

pneus na área de CST: agrícolas em 2017 e<br />

OTR (Off the Road) em 2020. O edifício<br />

existente foi ampliado e foram construí<strong>dos</strong><br />

os espaços necessários para receber os<br />

enormes equipamentos. Mas também, foram<br />

cumpri<strong>dos</strong> os desafios e as necessidades<br />

ergonómicas que a produção de pneus de<br />

grandes dimensões trouxe para Lousado.<br />

Continental Mabor No dia 5 de setembro de<br />

2017 esta unidade foi inaugurada e deu-se<br />

início à produção de pneus agrícolas da<br />

marca Continental, em Lousado, Portugal.<br />

Aliando o crescimento deste mercado e os<br />

resulta<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong> na fábrica de Lousado<br />

surgiu, em 2020, a oportunidade da unidade<br />

CST iniciar também a produção de pneus<br />

OTR (Off the Road). Este novo investimento<br />

do Grupo Continental – projeto BRiLo -<br />

demonstra não a confiança que o Grupo<br />

deposita na equipa de Lousado. u<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 21


Entrevista<br />

Como caracteriza a vossa engenharia<br />

de produção e os vossos produtos?<br />

Considero excelentes e ao nível do que<br />

melhor se faz no mundo. Nós temos uma<br />

expressão de que muito nos orgulhamos “Engineered<br />

in Germany – Portuguese Quality”.<br />

Que objetivos e metas defende, em geral,<br />

e qual o patamar que pretende alcançar?<br />

No momento atual que vivemos é difícil<br />

avançar com objetivos ou previsões. O<br />

amanhã é uma grande incógnita pelo que<br />

preferimos não adiantar mais nada.<br />

Quais os grandes desenvolvimentos<br />

que estão a acontecer na produção de<br />

pneus, nomeadamente a nível de<br />

novas matérias primas e compostos?<br />

Entre vários outros, podemos referir o projeto<br />

da utilização da planta Dente de Leão<br />

(Taraxagum) e o Cokoon que está relacionado<br />

com as telas.<br />

Que novos modelos de negócio podem<br />

surgir no mercado <strong>dos</strong> pneus?<br />

To<strong>dos</strong> aqueles que a imagem e o engenho<br />

o permitir. Até aqui vendiam-se pneus, mas<br />

cada vez mais nos encaminhamos para fornecer<br />

também serviços, as designadas soluções<br />

integradas. Ou seja, não vendemos só o<br />

produto. O Grupo Continental tem diversas<br />

áreas de atuação e negócios e por isso passamos<br />

a oferecer cada vez mais soluções.<br />

Qual a previsão que faz para 2020, no<br />

que diz respeito a vendas e novos<br />

investimentos na Continental Mabor?<br />

Considera que vai ser um ano positivo<br />

para a empresa, apesar da pandemia?<br />

Como estamos num período de calamidade<br />

e não sabemos como vamos estar daqui a<br />

alguns dias, não podemos avançar previsões<br />

para 2020. Mas como já dissemos, o<br />

que perdemos não vamos recuperar, pelo<br />

que 2020 ficará aquém <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> <strong>dos</strong><br />

últimos anos. Naturalmente, registamos uma<br />

contenção nos investimentos em curso, e<br />

alguns outros que estão em discussão podemos<br />

não reunir as condições adequadas<br />

de infraestruturas para os levar a cabo. u<br />

O nosso sucesso está intrinsecamente<br />

ligado ao sucesso <strong>dos</strong> nossos clientes<br />

Pedro Teixeira, diretor geral da Continental <strong>Pneus</strong><br />

Em Portugal e na Europa, a redução das<br />

margens está a dificultar o negócio das<br />

casas de pneus. Pedro Teixeira, diretor<br />

geral da Continental <strong>Pneus</strong> diz que “A<br />

Continental está consciente desse fenómeno e<br />

tenta junto <strong>dos</strong> seus parceiros ajudá-los o<br />

mais possível a ultrapassar essa dificuldade.<br />

Obviamente não podemos influenciar a política<br />

de preços “sell-out” <strong>dos</strong> nossos clientes mas<br />

tentamos muni-los de condições o mais<br />

competitivas possível para poder garantir-lhes<br />

uma rentabilidade interessante.<br />

Adicionalmente disponibilizamos um portfólio<br />

de marcas bastante abrangente cobrindo<br />

to<strong>dos</strong> os segmentos de mercado o que<br />

permite aos nossos clientes poder servir um<br />

leque mais alargado de clientes diversificando<br />

assim a sua oferta. Por último mencionar<br />

ainda que nos casos <strong>dos</strong> nossos parceiros<br />

mais próximos pertencentes à rede<br />

ContiService, trabalhamos lado a lado,<br />

tentando melhorar o nível de eficiência <strong>dos</strong><br />

seus pontos de venda seja através<br />

de aconselhamento específico na área de<br />

gestão de negócio seja através de ações de<br />

formação de cariz mais técnico, de gestão ou<br />

até mesmo comportamental. Sabemos que o<br />

nosso sucesso está intrinsecamente ligado ao<br />

sucesso <strong>dos</strong> nossos clientes e como tal somos<br />

os primeiros interessa<strong>dos</strong> em garantir que os<br />

nossos parceiros têm um presente e um futuro<br />

economicamente sustentável.”<br />

Sobre a ofensiva <strong>dos</strong> principais fabricantes com<br />

o aumento das suas redes oficinais e<br />

plataformas de vendas online ao cliente final,<br />

Pedro Teixeira afirma “Não podendo falar pela<br />

nossa concorrência, no caso da Continental não<br />

vemos a situação atual numa perspetiva de<br />

ataque por parte <strong>dos</strong> fabricantes. É natural que<br />

queiramos estar próximo <strong>dos</strong> consumidores/<br />

utilizadores para melhor percebermos as suas<br />

necessidades e expectativas mas é igualmente<br />

verdade que para o fazer contamos com to<strong>dos</strong><br />

os nossos clientes – distribuidores, grandes ou<br />

pequenos, oficinas independentes ou em rede,<br />

autocenters, concessionários, etc. Temos uma<br />

estratégia transversal que tenta respeitar e<br />

reconhecer o espaço e a competitividade de<br />

cada “player” do mercado. Naturalmente, com<br />

aqueles parceiros que pretendam estar mais<br />

próximos de nós e aderirem ao nosso conceito<br />

ContiService, teremos disponível um conjunto<br />

de ferramentas e de mais valias preferenciais<br />

que cremos serem potenciadoras da criação de<br />

valor para os seus negócios mantendo ainda<br />

assim a sua autonomia própria.<br />

NEGÓCIO ONLINE VEIO PARA FICAR<br />

“Acredito que o negócio online,<br />

independentemente da área de negócio em<br />

questão, veio para ficar. Adicionalmente, fruto<br />

do momento atual que atravessamos em<br />

consequência da pandemia, verificamos que o<br />

seu ritmo de crescimento acentuou-se de<br />

sobremaneira. Relativamente à área específica<br />

<strong>dos</strong> pneus, é clara para nós a tendência de mais<br />

e mais utilizadores procurarem informação<br />

online antes de decidirem e efetuarem a sua<br />

compra. Contudo, no tocante especificamente a<br />

efetivarem essa compra, o crescimento em<br />

concreto não é tão evidente e representa uma<br />

fatia ainda residual do mercado. Ainda assim<br />

acreditamos que este tipo de venda possa vir a<br />

crescer em peso relativo, tal como aconteceu<br />

noutros países europeus, sendo que pensamos<br />

que a prevalência irá mais para uma oferta<br />

multicanal em que o consumidor possa aceder<br />

de maneira indistinta às ofertas tanto online<br />

como offline. Tal como aconteceu noutras áreas<br />

de negócio, a “democratização” do acesso à<br />

informação por parte do consumidor, traduz-se<br />

numa maior transparência das ofertas levando a<br />

uma maior concorrência e, consequentemente a<br />

uma maior pressão sobre os níveis de preço<br />

pratica<strong>dos</strong> e margens libertadas”, refere Pedro<br />

Teixeira.<br />

ESPECIALIZAÇÃO OU DIVERSIFICAÇÃO?<br />

“Do nosso ponto de vista, face às necessidades<br />

e expectativas <strong>dos</strong> consumidores e utilizadores<br />

<strong>dos</strong> dias de hoje, em que o tempo, a facilidade e<br />

simplicidade de aceder aos produtos e serviços<br />

são fatores cada vez mais preferenciais; face ao<br />

já anteriormente referido decréscimo das<br />

margens libertadas, pensamos que o caminho<br />

mais acertado passa pela diversificação <strong>dos</strong><br />

serviços mais do que por uma especialização<br />

apenas em pneus. O nível de diversificação/<br />

especialização deve contudo ser sempre<br />

ajustada à realidade local onde se insere o<br />

ponto de venda em concreto – tendencialmente<br />

um posto de venda num grande centro urbano<br />

terá à partida mais necessidade de diversificar<br />

os seus serviços do que um num meio mais<br />

pequeno.” u<br />

22 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Nalal 2020.pdf 1 27/11/2020 18:00<br />

JORNAL DAS OFICINAS | REVISTA DOS PNEUS | REVISTA TOP 100<br />

GALA TOP 100 | MELHOR MECATRÓNICO | CHALLENGE OFICINAS | PLATEAU TV<br />

WWW.APCOMUNICACAO.COM<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

FELIZ NATAL<br />

E UM ANO DE 2021 EM SEGURANÇA<br />

A TODOS OS NOSSOS PARCEIROS, FORNECEDORES E AMIGOS<br />

MERRY CHRISTMAS AND A SAFETY YEAR 2021 TO ALL OUR PARTNERS, SUPPLIERS AND FRIENDS


Entrevista<br />

Promessa<br />

cumprida<br />

A Nex Tyres cumpriu durante estes cinco anos de existência em Portugal com a sua<br />

promessa de estar ao lado <strong>dos</strong> clientes e consolidou o estatuto de um <strong>dos</strong> maiores<br />

distribuidores de pneus do mercado português e ibérico<br />

O<br />

seu crescimento apenas foi possível<br />

graças à confiança depositada<br />

por parte <strong>dos</strong> seus clientes<br />

e parceiros num modelo de<br />

negócio que procura uma distribuição de<br />

valor acrescentado e que contribui para a<br />

rentabilidade e sustentabilidade do negócio<br />

das oficinas. O objetivo da Nex é converter-<br />

-se num verdadeiro parceiro da oficina do<br />

seu cliente, oferecendo o serviço, disponibilidade,<br />

produtos de referência e marcas<br />

exclusivas sempre com foco no preço e na<br />

atenção que o cliente necessita.<br />

Em entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, Aldo<br />

Machado faz o balanço destes cinco anos<br />

de atividade da empresa.<br />

Como caracteriza o modelo de negócio<br />

da Nex em Portugal?<br />

É um modelo de apoio e máxima proximidade<br />

com o cliente e com as suas necessidades.<br />

A estratégia da Nex passa por apoiar<br />

o negócio <strong>dos</strong> seus clientes em todas as vertentes<br />

possíveis, daí o portfolio alargado, a<br />

rede comercial experiente e a proximidade<br />

das nossas plataformas ao cliente desde o<br />

primeiro dia.<br />

O que destaca de mais inovador<br />

no funcionamento da Nex Portugal?<br />

Recordo que em Novembro de 2015 iniciava<br />

a sua atividade em Portugal o primeiro distribuidor<br />

que realizava 4 entregas diárias na<br />

grande Lisboa e grande Porto, e esse distribuidor<br />

era a Nex Tyres. Temos 4 gestores de<br />

conta (re)conheci<strong>dos</strong> pelo mercado como<br />

sendo <strong>dos</strong> mais experientes e tecnicamente<br />

dota<strong>dos</strong>. Neste momento, e sem qualquer<br />

tipo de presunção, a Nex é o distribuidor que<br />

no território nacional possui maior abrangência<br />

de gamas e segmentos de produto<br />

desde ligeiros a moto, passando por camião,<br />

agricultura e pneus industriais com ofertas<br />

multimarca/multissegmento em to<strong>dos</strong> eles.<br />

Quais as etapas mais importantes<br />

na história da Nex em Portugal?<br />

Desde a implantação que temos vindo a<br />

promover o aumento do portfolio e a apresentar<br />

soluções distintas para os clientes,<br />

nomeadamente com o apoio de marcas<br />

exclusivas como a Kleber e a Avon, com<br />

as quais desenvolvemos os projetos KSC e<br />

CarExpert respetivamente. Por outro lado, o<br />

aumento da capacidade logística teve também<br />

um papel importante quando há cerca<br />

de dois anos e meio mudamos de instalações<br />

na plataforma de Lisboa.<br />

Como têm evoluído as redes CarExpert<br />

e KSC?<br />

A evolução é bastante positiva, apesar da<br />

natural saturação do mercado com as mais<br />

diversas formas de fidelização. São dois projetos<br />

onde o nível de cumprimento por parte<br />

<strong>dos</strong> aderentes é extremamente elevado, algo<br />

que devemos agradecer aos clientes que<br />

acreditam que esta é uma solução vantajosa<br />

para o seu negócio.<br />

Que benefícios e vantagens têm<br />

as oficinas aderentes a estas redes?<br />

As duas redes possuem diversas vantagens<br />

ao nível de condições comerciais (exclusivas<br />

e com nível de proteção elevado face a<br />

eventuais concorrentes) e também proporcionamos<br />

diversas campanhas ao longo do<br />

ano para melhor divulgação da marca. Para<br />

além dessas benesses ainda é proporcionado<br />

algo com valor acrescentado aos aderentes,<br />

onde no caso da Kleber/KSC temos um fator<br />

diferenciador ao nível de incentivo (uma<br />

viagem anual “de sonho”) e no caso da CarExpert<br />

os nossos agentes trabalham com a<br />

marca Avon que disponibiliza uma solução<br />

quality para viaturas ligeiras e, em simultâneo,<br />

uma solução premium para a gama<br />

de 2 rodas e onde incide uma estratégia de<br />

valor tecnológico interessante.<br />

Quais as principais marcas<br />

que comercializa? Está previsto<br />

aumentar o portfólio com novas<br />

marcas de pneus?<br />

Torna-se difícil enumerar, são de facto várias<br />

marcas de referência. Ainda assim destaco<br />

as marcas mais reconhecidas que comercializamos<br />

em regime de exclusividade: em<br />

pneus ligeiros a Kleber e a Avon, em camião<br />

a Kumho, na agricultura a Goodyear e nas<br />

2 rodas a Avon novamente. Uma palavra<br />

também para a marca Blacklion, uma marca<br />

asiática que se tornou uma referência em<br />

pneus ligeiros e, em especial, na gama de<br />

camião. Relativamente ao aumento do portfolio<br />

somente será equacionado se for uma<br />

verdadeira mais-valia para os nossos clientes.<br />

Neste ano e em pleno contexto pandémico<br />

resolvemos dotar o nosso portfólio em ligeiros<br />

e pesa<strong>dos</strong> com duas marcas exclusivas de<br />

posicionamento low-budget (a Royablack e<br />

a Bison, respetivamente) por forma a dotar<br />

os nossos clientes de soluções que se deverão<br />

adaptar à crise que se avizinha. Durante<br />

4 anos e num período de crescimento<br />

económico não fazia tanto sentido apostar<br />

em produtos tão económicos, mas as atuais<br />

24 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Aldo Machado, Country Manager Nex Tyres Portugal


Entrevista<br />

Aldo Machado<br />

circunstâncias obrigaram-nos a encontrar<br />

estas soluções para que os nossos clientes<br />

possam enfrentar este período difícil com<br />

mais e melhores argumentos.<br />

Durante o período de confinamento<br />

lançaram um programa de formações<br />

online denominado Campus Nex.<br />

De que tipo de formação se tratou?<br />

Foi uma solução de formação online de<br />

contexto oficinal e de gestão do negócio,<br />

algo que se adequa a clientes que gostam<br />

de renovar e adquirir novos conhecimentos.<br />

Ainda hoje o Campus Nex se encontra online<br />

para os nossos clientes porque obtivemos um<br />

feedback positivo e achamos que faz sentido<br />

não o retirar apenas porque o confinamento<br />

tinha terminado; a formação contínua não<br />

depende da pandemia, e também para isso<br />

os nossos clientes podem contar com a Nex.<br />

De que forma a pandemia de Covid-19<br />

tem condicionado a atividade da Nex?<br />

Infelizmente está a fazer parte do nosso quotidiano,<br />

inclusive acaba de “travar” a nossa<br />

comemoração interna do 5º aniversário.<br />

Em termos administrativos regressamos<br />

em Outubro ao teletrabalho para permitir<br />

que a logística disponha de condições para<br />

executar o seu trabalho com máxima segurança,<br />

as nossas visitas comerciais também<br />

são menos periódicas de forma a proteger<br />

a saúde <strong>dos</strong> nossos clientes mas com a garantia<br />

que os servimos a 100%. Gostava de<br />

aproveitar esta oportunidade para louvar o<br />

incansável trabalho do sector de distribuição<br />

grossista de pneus em Portugal onde<br />

nenhum operador interrompeu a sua atividade<br />

e, pela especificidade do negócio e<br />

das dificuldades de abastecimento, é factual<br />

que contribuiu significativamente para a<br />

manutenção e recuperação da atividade<br />

<strong>dos</strong> clientes durante e após o confinamento!<br />

O que pode um distribuidor<br />

como a Nex fazer para apoiar<br />

o desenvolvimento presente e<br />

futuro das casas de pneus?<br />

No presente, em estarmos ao lado <strong>dos</strong><br />

clientes e disponibilizarmos produtos para<br />

abranger todas as suas necessidades com<br />

serviço e preço adequado. No futuro, queremos<br />

manter a proximidade com os clientes<br />

e parceiros de negócio, atualizando e/ou<br />

promovendo novos projetos, ferramentas<br />

e implementando novas soluções para fazer<br />

face a um contexto difícil que se avizinha,<br />

sempre com perspetiva positiva, de geração<br />

de valor para um futuro sustentável.<br />

A Rodi decidiu estar também<br />

presente em Portugal com a sua rede<br />

de oficinas Rodi Motor Service.<br />

Que importância tem esta rede para<br />

o desenvolvimento da Nex Tyres<br />

em Portugal?<br />

Apesar da Rodi ser um <strong>dos</strong> acionistas da Nex<br />

Tyres, o seu ramo de negócio restringe-se ao<br />

retalho e a aquisição de uma participação<br />

maioritária na empresa Covipneus é algo<br />

que, na óptica da Nex, não possui qualquer<br />

influência na sua estratégia ou no seu desenvolvimento<br />

por se tratarem de estruturas<br />

autónomas. Ainda assim, penso que é<br />

muito importante para o nosso mercado que<br />

empresas de referência como a Rodi Motor<br />

Services se interessem por Portugal no âmbito<br />

da sua estratégia de desenvolvimento.<br />

Qual a previsão que faz para 2020,<br />

relativamente ao volume de vendas?<br />

Considera que vai ser um ano positivo<br />

para a empresa, apesar da pandemia?<br />

Estamos agora a entrar num novo estado de<br />

emergência, o que vem criar bastante incerteza<br />

face ao encerramento deste exercício.<br />

Tendo em conta o abrandamento da procura<br />

de pneus ligeiros nas últimas semanas penso<br />

que se tornará difícil atingir o volume de<br />

negócios de 2019 (um pouco acima <strong>dos</strong> 18<br />

milhões de euros) e deste modo atualizamos<br />

no final de Outubro a nossa previsão de encerramento<br />

para uma quebra a rondar os<br />

5% face ao período homólogo. u<br />

26 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Opinião<br />

Ralph Bernfeld, ex-diretor geral da Bridgestone Sucursal Portugal<br />

Tempos<br />

turbulentos<br />

Nesta fase complicada que estamos a atravessar devemos parar e refletir.<br />

O mundo <strong>dos</strong> pneus e a concorrência diária sempre passou por momentos<br />

de turbulência. O que mudou radicalmente hoje é o tipo de turbulência.<br />

O<br />

que nos reserva o futuro próximo?<br />

Estamos prepara<strong>dos</strong> como<br />

pessoas e como empresas para<br />

lidar com a rápida mudança do mercado?<br />

Sabemos reconhecer e adaptar-nos às novas<br />

tecnologias e tendências?<br />

Nos pouco mais de 30 anos que estive à<br />

frente <strong>dos</strong> destinos da Bridgestone em Portugal<br />

muita coisa mudou. Passamos de estar<br />

num mercado com poucos concorrentes,<br />

para um mercado mais aberto com a aparição<br />

de muitas marcas, tanto europeias<br />

como de outros continentes. Passamos a<br />

ter um mercado paralelo. Passamos a ter<br />

concorrência desleal. Muitas outras coisas<br />

mudaram.<br />

Mas o mercado e as empresas souberam<br />

adaptar-se. As instalações físicas de muitas<br />

empresas melhoraram tremendamente.<br />

As novas gerações que hoje assumem as<br />

gerências das empresas fundadas e geridas<br />

pelos pais, felizmente tiveram a oportunidade<br />

de receber um nível de educação que<br />

muitos das gerações anteriores não tiveram.<br />

Isto permite-lhes mais facilmente entender<br />

e acompanhar as mudanças tecnológicas<br />

no mercado. Apareceram as redes apoiadas<br />

pelas principais marcas e assim surgiu a<br />

oportunidade para quem decidiu alinhar<br />

a sua empresa numa destas redes, poder<br />

aproveitar o conhecimento do mercado e<br />

marketing que as grandes multinacionais<br />

possuem. Muito mudou e vai continuar a<br />

mudar.<br />

O tempo atual é de grande incerteza. To<strong>dos</strong><br />

as empresas de pneus, independente da<br />

sua dimensão, andam preocupadas. Que<br />

irá acontecer? Poderá a minha empresa<br />

sobreviver. Poderei manter os meus emprega<strong>dos</strong>?<br />

A resposta não é fácil, mas a<br />

mensagem que quero passar é de esperança<br />

e otimismo.<br />

Os veículos automóveis não vão desaparecer,<br />

mas o tipo de veículo, o tipo de<br />

proprietário, e a sua utilização diária, irá<br />

mudar. Se tomamos consciência disto, e<br />

nos adaptamos a estas novas mudanças<br />

de mobilidade, poderemos respirar um<br />

pouco mais tranquilos no futuro.<br />

Em to<strong>dos</strong> estes anos que andei a percorrer<br />

este maravilhoso país que me adotou,<br />

nunca deixei de chamar a atenção a to<strong>dos</strong><br />

os meus clientes da necessidade de modernizar<br />

as suas instalações, de aceitar todo<br />

tipo de formação para os seus emprega<strong>dos</strong>,<br />

e sempre insisti que diversificassem o seu<br />

negócio para oferecer muito mais que somente<br />

pneus. Poderão ter passado muitos<br />

anos, mas estas premissas mantêm-se e são<br />

fundamentais para que os vossos negócios<br />

continuem a crescer.<br />

O mercado poderá vir a consumir menos<br />

pneus no total, mas cada vez se vendem<br />

pneus maiores que oferecem a oportunidade<br />

de melhorar as margens . E como<br />

este tipo de produto, pelas suas características<br />

de segurança, tem<br />

uma vida quilométrica menor, o<br />

cliente irá aparecer mais vezes<br />

nas vossas oficinas. Aparecem assim novas<br />

oportunidades de negócio que as casas que<br />

diversificaram poderão aproveitar. Está nas<br />

vossas mãos aproveitar as oportunidades<br />

que o mercado oferece.<br />

Hoje, é fundamental tomar a iniciativa e<br />

não esperar que a rede a que possa pertencer<br />

faça o trabalho por si. As redes e os<br />

fabricantes continuarão a apoiar as vossas<br />

empresas, mas só chegará a vencer nestes<br />

tempos difíceis, quem aproveitar as armas<br />

postas ao vosso dispor mediante uma postura<br />

proativa.<br />

Desejo-lhes bons negócios! ♦<br />

Hoje, é fundamental<br />

tomar a iniciativa e não<br />

esperar que a rede a que<br />

possa pertencer faça o<br />

trabalho por si


Empresa<br />

Excelência do serviço<br />

faz a diferença<br />

Fundada em 1997, a Ok<strong>Pneus</strong> é um exemplo de uma empresa de sucesso,<br />

que soube conquistar um lugar firme no mercado e que continua a surpreender<br />

pelo otimismo <strong>dos</strong> responsáveis


Ok<strong>Pneus</strong><br />

Com 23 anos celebra<strong>dos</strong> em<br />

setembro, a Ok<strong>Pneus</strong> foi fundada<br />

a 20 de setembro de<br />

1997. Na época chamava-se<br />

Rectopneus devido à localização,<br />

na reta de Mateus,<br />

em Vila Real. O negócio foi<br />

crescendo e, passa<strong>dos</strong> três anos, o espaço já era<br />

pequeno para todas as solicitações e foi preciso<br />

encontrar um maior, precisamente aquele que ocupam<br />

atualmente. Pedro Carvalho, sócio-gerente da<br />

empresa, em conjunto com o pai, José Carvalho,<br />

e com o sócio Henrique Nóbrega, falou com a <strong>Revista</strong><br />

<strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> sobre o êxito da Ok<strong>Pneus</strong> e como<br />

esta cresceu desde a fundação até aos nossos dias.<br />

A história de sucesso da Ok<strong>Pneus</strong> está intrinsecamente<br />

ligada ao atual presidente do Sport Lisboa e<br />

Benfica. Luís Filipe Vieira foi sócio de José Carvalho<br />

durante 25 anos e foi exatamente nessa sociedade,<br />

a Hiper <strong>Pneus</strong>, que Pedro Carvalho ganhou a paixão<br />

pelos pneumáticos. “O meu pai era líder em termos<br />

de pneus de pesa<strong>dos</strong>, enquanto comercial vendia<br />

para as maiores empresas, corria o país todo. E<br />

eu e o filho do Luís Filipe Vieira, desde os 14 anos<br />

trabalhávamos pelo menos um mês durante as<br />

férias na oficina. Estávamos com os funcionários<br />

e fazíamos montagem de pneus, não fazíamos o<br />

alinhamento, mas o meu pai habituou-nos logo<br />

a perceber a mística <strong>dos</strong> pneus. E foi assim até<br />

aos 18 anos, a ganhar ritmo de trabalho”, frisou.<br />

Entretanto, José Carvalho e Luís Filipe Vieira venderam<br />

a empresa. O primeiro regressou à terra natal,<br />

no norte do país e fundou Ok<strong>Pneus</strong>. O segundo<br />

foi para o Sport Lisboa e Benfica. Terminou uma<br />

parceria de sucesso, mas começou uma empresa<br />

que soube crescer e criar o seu espaço no setor <strong>dos</strong><br />

pneus em Portugal.<br />

MAIS DO QUE UMA CASA DE PNEUS<br />

Mas afinal o que é a Ok<strong>Pneus</strong>? Para Pedro Carvalho,<br />

a Ok<strong>Pneus</strong> é a sua casa. É o local para onde vai to<strong>dos</strong><br />

os dias e garante que os colegas de trabalho são<br />

família, até porque passa mais tempo com eles do<br />

que em casa. Faz gosto em saber que há harmonia<br />

entre to<strong>dos</strong>, sem instabilidade no local de trabalho,<br />

um ambiente ideal para que também os clientes<br />

se sintam bem na oficina. É esse o grande objetivo.<br />

O preço competitivo é importante, mas qualquer<br />

um o pode fazer, já o bem-estar do cliente e a qualidade<br />

é o que considera que os evidencia face à<br />

concorrência.<br />

Mesmo com estatuto e grande reconhecimento<br />

na região norte do país, é preciso chegar a cada<br />

vez mais clientes e é nesse sentido que surgem as<br />

redes sociais. E qual é a importância deste suporte<br />

para a OK <strong>Pneus</strong>? Pedro Carvalho entende que<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 29


Empresa<br />

Num mercado onde a concorrência é forte, Pedro<br />

Carvalho revela que o segredo para o sucesso está<br />

na forma de trabalhar e servir bem quem os procura<br />

“cada vez têm um peso mais importante<br />

porque há uma nova geração de clientes<br />

que só vive ligada às redes sociais. Isto tem<br />

uma influência cada vez maior no volume de<br />

negócio da empresa. A informação é uma<br />

arma poderosíssima em termos de marketing,<br />

não só para trabalhar, mas também<br />

para evidenciar o produto e influenciar cada<br />

vez mais este setor”. Pedro Carvalho volta a<br />

reforçar o peso desta ferramenta e revela que<br />

“cada vez mais respondo a e-mails através<br />

de mensagens privadas das redes sociais e<br />

ainda há o consumidor final que comunica<br />

através de mensagens para o site ou para as<br />

redes. É tudo rápido e prático. Recebemos<br />

a mensagem e respondemos. Passado uma<br />

hora o cliente está aqui a mudar os pneus.<br />

Por vezes nem telefonam, mandam mensagens<br />

no chat. É rápido e fica registado, logo<br />

a possibilidade de distorcer a informação é<br />

mínima. Perguntam pela disponibilidade<br />

de produto e pelo preço e nós temos 3.000<br />

pneus em stock de várias marcas, com principal<br />

enfoque na Yokohama. Só como nota,<br />

no ano passado vendemos 11 mil pneus<br />

nesta loja, sendo que 4.000 mil eram Yokohama”,<br />

concluiu.<br />

Contudo, para que o negócio seja de sucesso<br />

é necessário que a equipa esteja à<br />

altura <strong>dos</strong> desafios. Na Ok<strong>Pneus</strong> trabalham<br />

cinco pessoas a contar com Pedro Carvalho.<br />

O sócio, Henrique Nóbrega, está com ele<br />

desde o início. Há um colaborador com 15<br />

anos de casa e outros dois cada qual com<br />

um par de anos na Ok<strong>Pneus</strong>. A equipa está<br />

montada e é produtiva, mas o responsável<br />

conta que é frequente receberem candidaturas<br />

com currículos para trabalhar na<br />

empresa, que entende como um sinal da<br />

imagem sólida, de responsabilidade e de<br />

harmonia que transmitem. “A OK <strong>Pneus</strong> já<br />

é uma marca com história e bem vista no<br />

mercado”, reforça Pedro Carvalho.<br />

SERVIÇOS DE MECÂNICA EM CRESCIMENTO<br />

A excelência do serviço prestado assenta<br />

também na qualidade <strong>dos</strong> equipamentos<br />

com que trabalham na montagem e no<br />

alinhamento. “E agora alargámos o leque<br />

de opções. Desde há cerca de um mês passámos<br />

a poder trocar pneus a motociclos,<br />

solução que não tínhamos. Para este serviço<br />

adquirimos uma máquina de equilibragem<br />

de rodas de última geração, pois<br />

a equilibragem de rodas de uma mota é<br />

uma operação necessária ao desmontar e<br />

montar os pneus, melhora a sua condução<br />

e evita que se dê um desgaste diferente de<br />

pneu para pneu. Trabalhamos ainda com<br />

pesa<strong>dos</strong>. Costumo dizer que só não vêm cá<br />

os aviões montar pneus porque não aterram<br />

aqui, senão também o faríamos”, conclui o<br />

mesmo responsável.<br />

Aos pneus, aliam os trabalhos de mecânica,<br />

que já têm um peso notório na faturação:<br />

“Não é o core business, mas na verdade<br />

fazemos muita mecânica, to<strong>dos</strong> os dias.<br />

Por exemplo, mudamos imensos calços de<br />

travão e na hora, e posso dizer-lhes que, só<br />

de mecânica faturamos anualmente mais<br />

de quarenta mil euros”.<br />

A empresa não está sozinha neste negócio.<br />

A parceria com a Mega Mundi tem sido bem-<br />

-sucedida. Aliás, são o sócio número 5 e as<br />

mais-valias são inúmeras. A mais importante<br />

é a representação de marcas sem ser preciso<br />

negociar com todas anualmente. É o grupo<br />

Mega Mundi que faz esse trabalho e liberta<br />

a Ok<strong>Pneus</strong> para se focar noutros aspetos. Há<br />

uma central de compras que concentra todas<br />

as faturas de um só fornecedor, o que representa<br />

um enorme auxílio na parte administrativa.<br />

Pedro Carvalho faz ainda questão de<br />

mencionar Álvaro Cerqueira, presidente da<br />

Mega Mundi, “é o meu padrinho de casamento<br />

e é um homem fantástico que tem<br />

ajudado a Ok<strong>Pneus</strong> a seguir em frente. Devo-<br />

-lhe muito e a empresa também”, concluiu.<br />

Quanto às marcas comercializadas, reforçam<br />

a aposta na Kormoran, distribuída pela São<br />

José <strong>Pneus</strong>, Yokohama e ainda uma marca<br />

branca da Powertrac. Têm uma ligação comercial<br />

muito forte com Luís Aniceto, sendo<br />

que compram 400 mil euros em pneus por<br />

ano à São José <strong>Pneus</strong>, há mais de uma década.<br />

O forte de vendas é o pneu para ligeiros,<br />

Ok<strong>Pneus</strong><br />

Gerente Pedro Carvalho | Morada Zona Industrial, Lote 37; 5000-082 Constantim – Vila Real | Telefone 259 302 450<br />

Email geral@okpneus.eu | Facebook facebook.com/okpneusvilareal | Site www.okpneus.eu<br />

30 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


OK<strong>Pneus</strong><br />

comerciais e 4x4. “Não vendemos pneus<br />

usa<strong>dos</strong>”, esclarece. Nesta questão delicada,<br />

Pedro Carvalho é da opinião de que não há<br />

garantia nos produtos usa<strong>dos</strong> e acrescenta<br />

que este tipo de pneus se degrada com maior<br />

facilidade. “É um assunto muito complexo e<br />

injusto, porque quem paga por pneus novos,<br />

pode «levar» com o carro de alguém que comprou<br />

pneus usa<strong>dos</strong>, logo menos seguros, e<br />

o facto de ter comprado pneus novos não o<br />

impediu de ter um acidente”, analisa.<br />

E quanto a pneus recauchuta<strong>dos</strong>? A opinião<br />

é a mesma da maioria <strong>dos</strong> especialistas. Só<br />

faz sentido no segmento <strong>dos</strong> pesa<strong>dos</strong>, nos<br />

ligeiros não justifica, até porque há hoje em<br />

dia pneus de gama intermédia com preços<br />

muito competitivos.<br />

Quanto a medidas de pneus, as mais pedidas<br />

são a 205/55 R16 que é uma das mais<br />

vendáveis, mas tem disponíveis todas as que<br />

são mais solicitadas no mercado. Devido à<br />

crise, Pedro Carvalho nota que cada vez mais<br />

clientes abdicam das marcas premium e a<br />

Kormoran, enquanto produto intermédio,<br />

tem «roubado» uma quota parte aos pneus<br />

de gama mais alta, principalmente nesta<br />

altura. “A marca tem uma excelente qualidade<br />

e o preço reduz 30 a 40% às vezes por<br />

comparação com marcas premium”, afirma.<br />

Continuam a trabalhar com pneus de gama<br />

média e alta, todavia quem estava no limbo<br />

entre um e outro, acaba por escolher o mais<br />

barato. “Os carros de valor comercial entre os<br />

25 e os 30 mil euros montam pneus de gama<br />

média. Só carros mais potentes acabam por<br />

ficar pela gama alta, até pela questão da<br />

segurança”, sublinha Pedro Carvalho.<br />

RAPIDEZ NO SERVIÇO<br />

Outra das vantagens da empresa face à<br />

concorrência é a rapidez no serviço. To<strong>dos</strong><br />

os funcionários têm capacidade para<br />

trabalhar to<strong>dos</strong> os aspetos do pneu. Se<br />

for preciso, até o próprio Pedro Carvalho<br />

ajuda na receção, na montagem e no que<br />

quer que seja necessário, “Não tenho qualquer<br />

problema em ajudar na montagem<br />

de pneus. O cliente não gosta de esperar<br />

e quer ser logo atendido, então agora de<br />

máscara muito menos. Quem tiver pneus na<br />

hora tem uma grande vantagem”, finalizou.<br />

Questionado sobre o mercado, Pedro Carvalho<br />

referiu que, globalmente, caiu 24%<br />

até julho enquanto a Ok<strong>Pneus</strong> caiu 15%.<br />

“Temos um resultado caricato. Em termos<br />

de consumidor final só caímos 5%, nas empresas<br />

é que as quebras foram maiores.<br />

Para além de terem estado fechadas, muitas<br />

entraram em contenção de despesas. Eu<br />

fiz um exercício muito particular. Retirei<br />

ao ano os três meses de confinamento, de<br />

15 de março a 15 de junho, e assim ainda<br />

crescemos 1,5%”, rematou.<br />

Quanto ao futuro, Pedro Carvalho está otimista,<br />

mas com algumas reticências. Como<br />

se trata de um negócio muito dinâmico e<br />

inconstante, com a pandemia torna-se difícil<br />

projetar os próximos tempos. “Em termos<br />

pessoais, as coisas estão altamente organizadas,<br />

tanto da tesouraria como da gestão,<br />

e a continuarmos assim não teremos problemas<br />

e alcançaremos o sucesso, mas tudo<br />

depende do mercado. Tento construir objetivos<br />

pessoais, mensais, objetivos meus e da<br />

empresa e até sinto que estamos a crescer,<br />

mas o mercado está a cair. Para já estamos<br />

motiva<strong>dos</strong> porque estamos a atravessar a<br />

pandemia sem problemas de maior, mas<br />

não sabemos o que vem aí”, frisou.<br />

Para Pedro Carvalho, o que distingue esta<br />

empresa de sucesso das restantes é a confiança<br />

que os clientes ali depositam. O preço é<br />

importante, mas a qualidade, o atendimento<br />

e a excelência do serviço fazem a diferença. u<br />

Yokohama<br />

é a marca de eleição<br />

A<br />

parceria com a marca Yokohama arrancou<br />

em 2012 e foram de imediato<br />

evidentes os resulta<strong>dos</strong> no consumidor<br />

final. A forma como a marca trabalha acabou por<br />

ser um <strong>dos</strong> motivos para a celebração do acordo.<br />

Segundo Pedro Carvalho, têm um estilo de venda<br />

mais humanizado. Só com um telefonema é<br />

possível desbloquear situações que às vezes com<br />

outras marcas premium são muito mais complicadas<br />

de resolver. “O senhor Vítor Gonçalves, o<br />

nosso representante aqui em Vila Real, resolve<br />

tudo de forma célere e só com um telefonema”,<br />

conclui Pedro Carvalho.<br />

A Yokohama é uma marca associada ao Chelsea<br />

e ao WTCR, o que também ajuda. Pedro<br />

Carvalho revela que os carros do WTCR e do<br />

TCR Ibérico utilizam estes pneus, o que é<br />

obviamente garantia de qualidade e<br />

segurança. “São oito anos em que<br />

representamos esta marca, e temos tido um<br />

feedback muito positivo <strong>dos</strong> clientes, que<br />

optam por colocar sempre pneus Yokohama.<br />

Não passa um dia sem vender pneus<br />

Yokohama, seja para ligeiros como para<br />

pesa<strong>dos</strong>”, confirma.<br />

Em stock têm entre 1.500 a 2.000 pneus<br />

Yokohama nas medidas principais e, como o<br />

armazém é no Porto, facilmente os pneus<br />

chegam à loja. São ainda uma marca que faz<br />

várias campanhas de marketing, o que ajuda a<br />

vender, até porque estas campanhas são<br />

fomentadas pela Ok<strong>Pneus</strong>.<br />

O cliente Yokohama é fiel. Utiliza os pneus uma<br />

vez e já não quer mudar, porque se trata de<br />

uma marca com enorme variedade em termos<br />

de modelos e de dimensões. Tornam-se,<br />

assim, pneus fáceis de vender, porque quem<br />

vai à procura já sabe o que quer. Quanto aos<br />

números de vendas para particulares e<br />

empresas, Pedro Carvalho diz que acaba por<br />

ser bastante equilibrado.<br />

A Yokohama é uma marca muito presente na imagem<br />

da Ok<strong>Pneus</strong> e ajuda a empresa em vários<br />

aspetos. Para 2020, a ideia é continuar a fomentar<br />

a marca e dar a conhecer os seus produtos e<br />

novidades. u<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 31


Empresa<br />

Mudança<br />

de paradigma<br />

A S. José <strong>Pneus</strong> comemorou, a 5 de Outubro, o 1º aniversário da inauguração das<br />

novas instalações. Esta evolução foi um acontecimento fulcral e uma mudança<br />

de paradigma para a empresa, fruto da visão <strong>dos</strong> gerentes Helena, José e Luís<br />

Aniceto e do crescimento sustentado da S. José <strong>Pneus</strong> ao longo <strong>dos</strong> últimos anos


S. José Logística de <strong>Pneus</strong><br />

A<br />

empresa tem agora toda a sua<br />

operação logística concentrada<br />

nas novas e modernas instalações<br />

que, com a sua elevada capacidade<br />

de armazenagem, suportou o grande<br />

aumento de stock efetuado. As novas instalações<br />

estão inseridas num terreno com<br />

54.000m2 de área, que incluem o armazém<br />

com 20.000m2 com cerca de 6.000 racks e<br />

17 cais de carga/descarga. Com o novo armazém<br />

e com os anteriores, dispõe de uma<br />

capacidade de armazenamento superior a<br />

28.000m2. Os departamentos administrativos<br />

e operacionais encontram-se agora<br />

num único espaço, aumentando a eficiência<br />

e produtividade, tornando mais rápida<br />

a resposta a to<strong>dos</strong> os pedi<strong>dos</strong>.<br />

Dispondo de uma maior área de armazenamento,<br />

a S. José <strong>Pneus</strong> está agora em melhores<br />

condições para poder aceitar novos<br />

desafios de distribuição, como o que recentemente<br />

foi iniciado com a marca Kormoran,<br />

continuando a distribuir uma gama diversificada<br />

multi-marca onde se destacam as<br />

marcas BKT, Semperit, Goodride e Powertrac.<br />

A nível de ações de marketing, para além<br />

das habituais campanhas de produto, a S.<br />

José <strong>Pneus</strong> iniciou a decoração de diversos<br />

postos de pneus com a imagem das marcas<br />

que comercializa em exclusivo. “O principal<br />

mais curto espaço de tempo. Em termos de<br />

gestão foi uma mudança radical, dado que<br />

to<strong>dos</strong> os departamentos se encontram no<br />

mesmo espaço físico, aumentando bastante<br />

a produtividade e tornando a comunicação<br />

interdepartamental muito mais fluída.<br />

Relativamente à operação aumentámos o<br />

José <strong>Pneus</strong> aumentou ainda mais as suas<br />

vantagens competitivas, onde se destacam<br />

o elevado nível de stock, a diversidade da<br />

oferta e a gama alargada. “Orgulhamo-nos<br />

de poder continuar a dizer que ‘o pneu que<br />

procura, a S. José <strong>Pneus</strong> tem’. Os clientes<br />

valorizam a confiança e a ética que sempre<br />

assegurámos nos negócios e nós valorizamos<br />

a boa relação pessoal com cada cliente.<br />

Com uma equipa comercial alargada, comprometida<br />

e com elevadas competências<br />

técnicas, o nosso objetivo é responder de<br />

forma completa e rápida às necessidades<br />

<strong>dos</strong> clientes”, refere Luís Aniceto.<br />

objetivo deste investimento é estarmos ao<br />

lado <strong>dos</strong> clientes, mostrar que os apoiamos<br />

e reforçar o valor das marcas. Esta será uma<br />

aposta de futuro”, refere Luís Aniceto, administrador<br />

da empresa.<br />

Para este responsável, “O balanço do 1º ano<br />

de atividade da S. José <strong>Pneus</strong> nas novas instalações<br />

é extremamente positivo. Permitiram-nos<br />

suportar o significativo aumento<br />

de stock e criar novas condições logísticas<br />

para satisfazermos os nossos clientes no<br />

stock disponível, quer em medidas quer em<br />

tipos e homologações diferentes, no sentido<br />

de poder oferecer aos clientes a gama mais<br />

diversificada do mercado. No armazém implementámos<br />

um novo WMS (Warehouse<br />

Management System), software que tornou<br />

todo o serviço mais rápido e eficiente,<br />

sempre a pensar na melhor forma de mais<br />

rapidamente satisfazer to<strong>dos</strong> os pedi<strong>dos</strong><br />

<strong>dos</strong> clientes.”<br />

Com o investimento no novo espaço, a S.<br />

PANDEMIA EVIDENCIA<br />

IMPORTÂNCIA DOS DISTRIBUIDORES<br />

Questionado sobre a reação da empresa aos<br />

constrangimentos que a pandemia da Covid<br />

19 está a provocar aos negócios e à economia<br />

em geral, Luís Aniceto afirma “Na perspetiva<br />

do grossista de pneus é fundamental<br />

repor todo o stock para poder continuar a<br />

fornecer ininterruptamente os nossos clientes,<br />

à semelhança do que aconteceu anteriormente.<br />

Paralelamente, renovámos o site,<br />

criámos conteú<strong>dos</strong> e tornámo-lo ainda mais<br />

apelativo. Relativamente à nossa plataforma<br />

B2B continuamos a introduzir melhorias,<br />

com o objetivo contínuo de a tornar mais<br />

user friendly. Dada a situação epidemiológica<br />

poderemos ter novas restrições e temos<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 33


Empresa<br />

S. José Logística de <strong>Pneus</strong><br />

de estar alerta e agir preventivamente. No<br />

âmbito do plano de contingência fizemos<br />

algumas alterações na disposição <strong>dos</strong> lugares<br />

<strong>dos</strong> colaboradores com o objetivo de<br />

manter a operação em segurança e mitigar<br />

a possível propagação do vírus. A S. José<br />

<strong>Pneus</strong> adaptou-se rapidamente a todas as<br />

alterações através da implementação de um<br />

plano de contingência que visa manter todas<br />

A S. José pneus<br />

é o novo<br />

distribuidor <strong>dos</strong><br />

pneus kormoran,<br />

a marca europeia<br />

com maior<br />

cobertura de<br />

dimensões nas<br />

gamas ligeiros,<br />

suv e comerciais<br />

as atividades, reforçando a segurança e a<br />

saúde <strong>dos</strong> nossos colaboradores.”<br />

Para Luís Aniceto, “Esta pandemia evidenciou<br />

a importância <strong>dos</strong> distribuidores de<br />

pneus no mercado, ao terem assegurado a<br />

continuidade ininterrupta de fornecimento,<br />

mesmo quando as marcas tiveram problemas<br />

de abastecimento. Reforçámos, assim,<br />

a nossa missão como um <strong>dos</strong> 3 pilares entre<br />

a produção e o retalho. Podemos dizer que<br />

2020 vai ser um ano positivo em termos de<br />

volume de faturação. Continuamos a reforçar<br />

a nossa equipa comercial, no sentido<br />

de poder acompanhar melhor os clientes,<br />

como seus parceiros, e com apoio técnico-<br />

-comercial especializado, fomentando uma<br />

relação de proximidade.” u<br />

S. José <strong>Pneus</strong> nomeado<br />

distribuidor estratégico Kormoran em Portugal<br />

A<br />

S. José <strong>Pneus</strong> é o novo distribuidor<br />

exclusivo <strong>dos</strong> pneus Kormoran<br />

desde o passado mês de outubro.<br />

A nomeação de distribuidor estratégico<br />

da Kormoran em Portugal consolida e reforça<br />

a presença da empresa no mercado.<br />

A escolha da S. José <strong>Pneus</strong> para estabelecer<br />

esta parceria é um enorme prestígio e resulta<br />

da forte imagem e presença no mercado,<br />

apoiada na extraordinária capacidade<br />

logística que a empresa atualmente dispõe.<br />

A Kormoran é uma marca de fabricação<br />

europeia que pertence ao fabricante francês<br />

líder do mercado europeu. A sua fábrica<br />

na Sérvia tem uma capacidade de produção<br />

superior a 12 milhões de pneus/ano, com<br />

qualidade garantida pelos standards<br />

de qualidade do grupo francês. Atualmente<br />

a Kormoran é, no seu segmento, a marca<br />

europeia com maior cobertura de dimensões<br />

nas gamas de ligeiros, SUV, comerciais, verão<br />

e também all season, com uma reconhecida<br />

relação qualidade - preço, comprovada no<br />

constante crescimento da marca no mercado<br />

português e espanhol. Das principais<br />

vantagens competitivas destaque para<br />

o elevado nível de stock e o serviço<br />

de entregas diárias e bi-diárias.<br />

HISTÓRIA DA MARCA KORMORAN<br />

Os pneus Kormoran são bem conheci<strong>dos</strong><br />

pelos automobilistas que gostam de associar<br />

bom preço, qualidade e ótimo desempenho. A<br />

seguir vamos ficar a conhecer tudo sobre os<br />

pneus Kormoran, a sua história, as principais<br />

características e sucessos e de que se forma<br />

esta marca se distingue da concorrência.<br />

A marca Kormoran é uma marca de pneus<br />

polaca. A sua história principia em 19<strong>61</strong>,<br />

com o lançamento da fábrica Olsztyn Car Tire<br />

Plant, em Olsztyn, na Polónia. Esta primeira<br />

fábrica começou a produzir pneus em 1967<br />

e foi privatizada em 1992. No ano de 1994,<br />

a sociedade Stomil Olsztyn lança a marca de<br />

pneus Kormoran (o nome Kormoran é alusivo<br />

a uma ave com o mesmo nome, que habita<br />

na região de Warmia e Masuria, aonde<br />

a fábrica se situava). A marca de pneus<br />

Kormoran continua a tradição da Olsztyn Car<br />

Tire Plant, que desde cedo ficou associada<br />

em particular à confiabilidade e aos preços<br />

razoáveis que praticava.<br />

A ENTRADA EM CENA DA MICHELIN<br />

Quando a Michelin, em 1995, adquiriu<br />

a marca de pneus Kormoran chegou<br />

a equacionar mudar-lhe o nome para algo<br />

mais sonante aos ouvi<strong>dos</strong> europeus e<br />

americanos. Nomes como Cavalier, Medalist,<br />

Amplor ou Warrior, estiveram em cima da<br />

mesa, mas a decisão final manteve o nome<br />

e o logótipo de Kormoran, tão familiar aos<br />

habitantes polacos e visto já com a tradição<br />

da marca. Até aos nossos dias, a fábrica<br />

de Olsztyn produziu já mais de 100 milhões<br />

de pneus, sendo um <strong>dos</strong> principais produtores<br />

de pneus Kormoran, uma das maiores<br />

instalações da Michelin, e a maior de todas<br />

as fábricas de pneus na Polónia. A marca tem<br />

mais de 2.400 pontos de venda na Europa.<br />

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS<br />

DOS PNEUS KORMORAN<br />

Os pneus de marca Kormoran caracterizamse<br />

essencialmente pelo seu design moderno,<br />

bons preços, variada gama de pneus de verão<br />

e de inverno, oferta de pneus para veículos<br />

de passageiros (incluindo SUVs), camiões<br />

e carrinhas comerciais ligeiras. Com<br />

excelente desempenho em condições de neve<br />

e de lama, com baixos índices de ruído<br />

de rolamento, boa aderência, indutores para<br />

a poupança no consumo de combustível,<br />

suavidade e conforto na condução, e<br />

qualidade comparável à <strong>dos</strong> fabricantes<br />

de pneus mais caros, a Kormoran conquista<br />

cada vez mais consumidores no mercado<br />

<strong>dos</strong> pneus de baixo preço. Considera<strong>dos</strong> por<br />

muitos como a marca branca da Michelin,<br />

ou os pneus Michelin para os mais pobres, os<br />

pneus Kormoran não deixam os seus créditos<br />

por mãos alheias. Quem experimentou<br />

os pneus Kormoran, afirma que encontrou<br />

poucas diferenças comparando com<br />

anteriores experiências com marcas<br />

mais conceituadas. O justo equilíbrio entre<br />

a qualidade final de produto, a segurança,<br />

performance e durabilidade parecem ser<br />

os fatores decisivos para quem opta por<br />

estes pneus. “Melhores do que os outros<br />

mais baratos, tão bons quanto alguns <strong>dos</strong><br />

mais caros, excelentes, os pneus Kormoran<br />

surpreendem pela positiva”, são algumas<br />

das opiniões entre os utilizadores <strong>dos</strong> pneus<br />

Kormoran. u<br />

34 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Pagina_Domingos&morgado.pdf 1 01/12/2020 18:24<br />

NOVA MÁQUINA DE ALINHAR DIREÇÕES<br />

COM CÂMARAS DE VÍDEO<br />

V2260 V2280 V2380<br />

01<br />

06<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

02<br />

07<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

03<br />

08<br />

04<br />

09<br />

05<br />

10<br />

01 Garras em magnésio de fixação aos pneus (opção: fixação à jante) 02 Kit de mobilidade para receção ativa (opção) 03 Câmaras de Vídeo de Alta Velocidade (60fps) e Qualidade<br />

(5Mp) 04 Sistema AUDIT (receção ativa) identifica em 15 segun<strong>dos</strong> a necessidade de ajuste no alinhamento 05 Identifica rapidamente danos por colisão através das medidas totais da<br />

viatura: distâncias entre eixos, entre rodas, cruzamento de eixos e alturas <strong>dos</strong> pneus 06 Medição rápida do rolamento sem paragens 07 Alvo para medição de altura (TIP)<br />

08 Conetividade via Wi-Fi, atualização da base de da<strong>dos</strong> automática e ligação a impressora em rede 09 Auto-Tracking, subida e descida das câmaras automática 10 Avisos/ Alertas,<br />

informa operador do estado da viatura de situações muito grave – grave – menos grave<br />

Via Central de Milheirós, 360 - 4475-330 Milheirós - Maia - Portugal<br />

Email: comercial@domingos-morgado.pt<br />

Telef.: +351 229 <strong>61</strong>8 910<br />

Fax: +351 229 <strong>61</strong>8 919<br />

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www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 35


MáquinadoTempo<br />

<strong>Pneus</strong> de<br />

cirurgião<br />

São poucos os fabricantes de pneus que se podem gabar de atingir século<br />

e meio de atividade. A BF Goodrich alcançou esse feito em 2020.<br />

Inserida no universo da Michelin, a marca americana de pneus tem sabido<br />

sobreviver ao passar <strong>dos</strong> anos reinventando-se e reinventando o pneu<br />

36 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


150 anos da BF Goodrich<br />

Sinónimo de qualidade, fiabilidade e constante<br />

inovação, a BF Goodrich é uma marca<br />

de pneus com uma história incrível, não<br />

só pelo início, mas também pelas várias<br />

invenções que surgiram nos seus laboratórios<br />

e que a transformaram numa das mais<br />

conceituadas marcas de pneus do mercado.<br />

A história remonta a 1870, quando foi<br />

fundada pelo médico-cirurgião norte-<br />

-americano Benjamin Franklin Goodrich.<br />

Este visionário edificou, em Akron (Ohio),<br />

a primeira fábrica de pneus <strong>dos</strong> EUA, com<br />

o apoio de investidores locais, a então<br />

chamada “Goodrich Tew & Co”. Dez anos<br />

depois, em 1880, Goodrich desfez a sociedade<br />

com o parceiro Tew e a fábrica de<br />

pneus passou a chamar-se “BF Goodrich<br />

Company”. Nisto, depois de presenciar<br />

um incêndio na casa de um amigo, onde<br />

percebeu que as mangueiras que os bombeiros<br />

utilizavam já estavam ressequidas, o<br />

médico-cirurgião parece ter-se interessado<br />

por borrachas e materiais mais resistentes.<br />

Assim, começou a produzir mangueiras<br />

para jardim e pneus para bicicletas na<br />

sua fábrica, ainda que o negócio não tenha<br />

corrido bem logo desde o início.<br />

Benjamin morre em 1888, aos 46 anos, e é<br />

o filho, Charles Gross Goodrich quem pega<br />

nos negócios e os coloca no caminho do<br />

sucesso. Desde aí a marca foi crescendo,<br />

pouco a pouco, e os pneus BF Goodrich<br />

foram ganhando nome e fãs um pouco<br />

por todo o mundo. Foi a BF Goodrich, por<br />

exemplo, a empresa que produziu os pneus<br />

para o Ford Model A, em 1903.<br />

A marca também marcou presença nos<br />

primórdios da indústria aeronáutica. Foi<br />

em 1909 que a BF Goodrich estabeleceu<br />

o recorde de velocidade de 75 km/h, num<br />

avião da Curtiss Aeroplane Corporation, durante<br />

a corrida aeronáutica internacional que<br />

decorreu em Reims, França. O estatuto de<br />

lenda estava apenas a alguns anos de distância,<br />

mais concretamente em 1927, quando<br />

a marca viajou com Charles Lindbergh e o<br />

seu Spirit of Saint Louis durante o primeiro<br />

voo transatlântico. Mais tarde, em 1977, os<br />

pneus foram ao espaço no vaivém Columbia.<br />

Em 1988, a BF Goodrich passou a chamar-se<br />

Goodrich Corporation e abraçou projetos<br />

para os merca<strong>dos</strong> aeroespaciais, da defesa<br />

e da segurança interna. A empresa transformou-se<br />

num <strong>dos</strong> principais fornecedores<br />

para este mercado. Em 1990, a Michelin, poderoso<br />

grupo fabricante de pneus, compra<br />

o negócio de pneus Uniroyal-BF Goodrich,<br />

e o nome da marca BF Goodrich começa<br />

a aparecer em pneus feitos pela Michelin.<br />

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS<br />

DOS PNEUS BFGOODRICH<br />

Os pneus da BF Goodrich desde sempre se<br />

caraterizaram pelas inovações apresentadas.<br />

São sinónimo de qualidade e de modernidade.<br />

Destacam-se pela excelência<br />

<strong>dos</strong> materiais de que são produzi<strong>dos</strong> e pelo<br />

bom desempenho que conseguem alcançar<br />

em estrada e fora dela. A diversidade<br />

na oferta e a enorme disponibilidade para<br />

se manterem sempre atuais num mercado<br />

muito competitivo, são outras das características<br />

<strong>dos</strong> pneus BF Goodrich. Começaram<br />

por fabricar mangueiras de jardim e pneus<br />

para bicicletas. Passaram pelos automóveis,<br />

aviões, carros de corrida e até vaivéns<br />

espaciais. Nunca desanimaram e mantêm<br />

até hoje a chama acesa que lhes permitiu<br />

chegar ao mais alto nível no mundo <strong>dos</strong><br />

fabricantes de pneus. Únicos e diferentes,<br />

são pneus que vieram para ficar.<br />

HERANÇA DAS CORRIDAS<br />

A BF Goodrich teve desde sempre uma<br />

relação muito próxima com o desporto<br />

automóvel. Há mais de um século que a<br />

qualidade e versatilidade <strong>dos</strong> pneus da<br />

marca frequentam os circuitos de competição<br />

e os desertos de todo o mundo.<br />

Nos primórdios do desporto automóvel<br />

conquistaram as lendárias 500 milhas de<br />

Indianápolis duas vezes consecutivas, em<br />

1914 e 1915. Continuaram a somar vitórias<br />

em competições de diversos tipos: Um <strong>dos</strong><br />

pontos altos foi em 1994, quando o neozelandês<br />

Rod Millen ganhou em Pikes Peak a<br />

prova de rampa mais dura e mais famosa<br />

do mundo, com um Toyota Celica.<br />

Em 1972, ganharam a Baja 1000 e conquistaram<br />

troféus na SCORE Baja 500 em<br />

1983 e 1988, com Corky e Scott McMillin<br />

ao volante. Já no Rally Raid World Cup, o<br />

primeiro sucesso aconteceu em 1999. Entre<br />

1986 e 2007, os pneus de competição<br />

da BF Goodrich conquistaram 21 vitórias<br />

consecutivas na Baja 1000, tornando-se na<br />

referência no mundo da competição todo<br />

o terreno americana. De seguida, os pneus<br />

BF Goodrich conquistaram o título de campeão<br />

na FIA Cross Country Rally World Cup<br />

e também no Safari Australásio em 2011 e<br />

2012. A primeira vitória no Dakar aconteceu<br />

em 1999, com Jean-Louis Schlesser.<br />

Desde então voltaram a África várias vezes e,<br />

em 2017, apesar das más condições meteo-<br />

rológicas e de condução, conquistaram a 13.ª<br />

vitória com a equipa Peugeot. Competiram<br />

no Campeonato do Mundo de Ralis entre<br />

2006 e 2010, onde os pneus mostraram excelente<br />

desempenho, conquistando to<strong>dos</strong><br />

os títulos de pilotos e construtores. Subiram<br />

ao pódio com as equipas da Citroën e da<br />

Ford e com Sebastien Loeb, que chegou em<br />

primeiro lugar cinco vezes consecutivas. Em<br />

2007 participaram no Intercontinental Rally<br />

Challenge, onde obtiveram a vitória logo no<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 37


Entrevista<br />

BF Goodrich<br />

Os pneus BF Goodrich desde sempre<br />

se caraterizaram pelas inovações<br />

apresentadas. São sinónimo de<br />

qualidade e de modernidade<br />

primeiro ano com a Peugeot. Mais recentemente,<br />

e pelo segundo ano consecutivo,<br />

ganharam com Cyril Despres e a Peugeot no<br />

Rali Rota da Seda em julho de 2017.<br />

A BF GOODRICH NO CINEMA<br />

Em complemento à indústria <strong>dos</strong> pneus<br />

norte-americana e não só, a BF Goodrich<br />

também teve uma quota parte de participação<br />

na indústria cinematográfica das<br />

«Terras do Tio Sam» ao equipar alguns <strong>dos</strong><br />

mais icónicos veículos de filmes e séries de<br />

grande sucesso, como o furgão <strong>dos</strong> Solda<strong>dos</strong><br />

da Fortuna (A-Team), o DMC De Lorean<br />

do Regresso ao Futuro, o Batmobile, os Jeep<br />

do Jurassic Park ou o Dodge Charger <strong>dos</strong><br />

sau<strong>dos</strong>a série <strong>dos</strong> Três Duques, só para<br />

nomear algumas.<br />

OFERTA RENOVADA<br />

Em ano de comemorações, a BF Goodrich<br />

regressa à estrada com a gama BF Goodrich<br />

Advantage, desenvolvida para ligeiros e com<br />

gama Advantage SUV, específica para cross-<br />

-overs. Só para ligeiros, passam a ser 99 as<br />

referências disponíveis. Enquanto referência<br />

ao nível do mercado 4x4, esta será uma área<br />

que a marca não descura, estando previsto<br />

o lançamento de seis novas referências no<br />

All Terrain e três novas referências no Mud<br />

Terrain. Tanto os All Terrain, como o Mud<br />

Terrain, são produtos BF Goodrich topo da<br />

gama. Ficaram conheci<strong>dos</strong> por causa do design<br />

único da banda de rolamento e das letras<br />

brancas em relevo na parede lateral do pneu.<br />

Desta forma, consolidou uma base de clientes<br />

leais, especialmente entre os entusiastas do<br />

todo-o-terreno. Para os mais exigentes em<br />

todo-o-terreno, a marca comercializa os Baja<br />

T/A. Já para veículos industriais, duas grandes<br />

novidades: a renovação da gama para camião,<br />

com a chegada do BF Goodrich CrossControl<br />

2 ao segmento de utilização mista/construção<br />

e o BF Goodrich CraneControl para o segmento<br />

de gruas. u<br />

Cronologia<br />

1870<br />

Benjamin Franklin Goodrich funda em<br />

Akron, no Ohio, a primeira fábrica de<br />

pneus norte-americana, então chamada<br />

de “Goodrich Tew & Co”.<br />

1903<br />

Destaca-se da concorrência ao fabricar<br />

os pneus para o Ford Model A, o primeiro<br />

automóvel a fazer a travessia <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong><br />

Uni<strong>dos</strong> de Este a Oeste.<br />

1909<br />

Desperta para o mercado da aeronáutica.<br />

A BF Goodrich equipa o avião da Curtiss<br />

Aeroplane Corporation, vencedor da<br />

primeira corrida aeronáutica internacional<br />

organizada em Reims. O avião «calçado»<br />

pela BF Goodrich alcançou a velocidade<br />

recorde de 75 km/h.<br />

1910<br />

A BFG inventa pneus de longa vida,<br />

através da adição de carbono à mistura da<br />

borracha.1914/1915- Torna-se o primeiro<br />

fabricante de pneus a ganhar por duas<br />

vezes consecutivas a corrida mítica de<br />

500 milhas de Indianápolis, no campo da<br />

competição automóvel.<br />

1926<br />

Os químicos da BFG inventaram o<br />

cloreto de polivinilo (PVC). W. Semon,<br />

investigador da Goodrich descobriu que<br />

misturando PVC com tricresil fosfato ou<br />

dibutil ftalato (conheci<strong>dos</strong> hoje como<br />

plastificantes), era possível processar o<br />

PVC e torná-lo altamente flexível, com<br />

aspeto borrachoso.<br />

1927<br />

A BFG equipou o “Spirit of Sant-Louis”, o<br />

avião no qual Charles Lindbergh realizou<br />

o primeiro voo transatlântico do Atlântico<br />

sem escalas, aterrando em perfeitas<br />

condições em Paris.<br />

1937<br />

A fábrica da Goodrich inventa o primeiro<br />

pneu de borracha sintética, feita com<br />

uma substância patenteada, de nome<br />

«Chemigum».<br />

1947<br />

Desenvolve o primeiro pneu sem câmarade-ar<br />

para os automóveis americanos.<br />

1965<br />

A BF Goodrich cria o primeiro pneu radial<br />

americano, o «lifesaver».<br />

1967<br />

Invenção do primeiro pneu capaz de rodar<br />

sem ar.<br />

1972<br />

Introdução nos EUA <strong>dos</strong> pneus de<br />

carcaça radial, inovadores em relação à<br />

concorrência, que desenvolvia ainda os<br />

pneus diagonais.<br />

1990<br />

Michelin compra o negócio de pneus<br />

Uniroyal-BF Goodrich e o nome da marca<br />

começa a aparecer em pneus feitos pelo<br />

gigante <strong>dos</strong> pneumáticos.<br />

1999<br />

A BFG constrói o primeiro pneu com faixa<br />

de rodagem a cores, o «Scorcher T/A».<br />

2002<br />

Lançamento do pneu de 24 polegadas<br />

para 4X4. A partir de 2002, a BFG ganha<br />

8 vezes o Rally Dakar, em pleno deserto<br />

africano.<br />

2020<br />

150 anos de histórias para contar<br />

38 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 39


Reportagem<br />

A nossa experiência<br />

em Portugal<br />

está a ser um êxito<br />

As palavras são de Luís Miguel Muñoz, diretor geral adjunto da Rodi Motor Services,<br />

que falou à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> sobre o momento positivo que o grupo atravessa,<br />

com um crescimento sólido e sustentado<br />

40 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Rodi Motor Services<br />

Em Portugal, onde está desde 2015,<br />

através da filial NEX Tyres, e desde<br />

2019, pela aquisição da maioria do<br />

capital da Covipneus, a rede pretende<br />

enraizar-se e chegar à liderança do<br />

mercado. A presença da marca no nosso<br />

país não poderia deixar o responsável mais<br />

satisfeito. A Rodi Motor Services está a ter<br />

a aceitação desejada e Muñoz garante que<br />

a “Rodi entrou em Portugal com vontade<br />

de continuar a crescer sempre que surjam<br />

oportunidades”.<br />

A expansão internacional era o passo óbvio<br />

para uma rede como esta. Nascida há<br />

trinta anos, em Lérida, na região espanhola<br />

da Catalunha, a Rodi Motor Services surgiu<br />

exclusivamente dedicada ao negócio <strong>dos</strong><br />

pneus, fruto da fusão de duas empresas, a<br />

Neumáticos Segur e a Serveis Germans Esteve,<br />

que fundaram, em 1990, a sociedade<br />

Lleidatana del Pneumàtic. Só três anos depois<br />

se passaria a chamar Rodi e, vinte anos<br />

mais tarde, em 2013, dá uma reviravolta na<br />

estratégia, diversificando a atuação no sentido<br />

da manutenção integral de veículos e<br />

redesenhando a marca, que se começa, a<br />

partir de então, a chamar Rodi Motor Services.<br />

De oficina de pneus a parceiro integral<br />

de mobilidade, o grupo é hoje detido em<br />

20% pela Michelin, conta com 147 oficinas<br />

em Espanha e três em Portugal, no Fundão,<br />

Castelo Branco e Guarda.<br />

SERVIÇO E RENOVAÇÃO INTEGRAL<br />

A necessidade de se reinventar ao longo<br />

de três décadas fez com que o trabalho da<br />

Rodi Motor Services se fosse adaptando ao<br />

mercado. “A montagem de pneus é ainda um<br />

<strong>dos</strong> principais serviços nas nossas oficinas,<br />

mas hoje estamos prepara<strong>dos</strong> para oferecer<br />

serviços de manutenção e reparação para<br />

todo o tipo de veículos: motos, carros, comerciais,<br />

4x4, camiões, autocarros e veículos<br />

agrícolas e industriais”, confirma o diretor,<br />

que destaca os serviços orienta<strong>dos</strong> para a<br />

gestão de frotas, “onde a Rodi facilita a otimização<br />

operativa e económica das frotas,<br />

enquanto pioneiros no desenvolvimento e<br />

utilização de ferramentas digitais. Temos um<br />

serviço de assistência de 24h e uma fábrica<br />

de recauchutagem”.<br />

Os elementos diferenciadores da Rodi face<br />

à concorrência são, segundo Luís Miguel<br />

Muñoz, quatro: A qualidade do serviço ao<br />

cliente, fruto do investimento em capital humano,<br />

em oficinas com infraestruturas de<br />

primeiro nível e em maquinaria de última<br />

geração; a digitalização do negócio, com<br />

potentes ferramentas de e-commerce em<br />

B2C e B2B, o que os converte em parceiros<br />

diferencia<strong>dos</strong> de gestão de frotas; a cultura<br />

de trabalho e esforço orientado para a satisfação<br />

do cliente com uma constante inovação,<br />

assim como uma equipa com um nível de<br />

compromisso e profissionalismo inigualável.<br />

O caminho de constante expansão da rede<br />

tem sido trilhado pela aquisição de oficinas<br />

que partilhem a filosofia da Rodi e os requisitos<br />

são tão simples quanto exigentes:<br />

“infraestruturas excelentes e vocação para a<br />

liderança nos serviços de mobilidade do presente<br />

e do futuro”, explica Muñoz. Se há coisa<br />

que, no entanto, não mudou, mesmo com as<br />

inúmeras marcas absorvidas pela rede, foi “o<br />

espírito com que nascemos: excelência no<br />

serviço integral ao cliente, a proximidade,<br />

confiança e o preço competitivo. Em suma,<br />

a satisfação <strong>dos</strong> nossos clientes”.<br />

Em 2005, firmam uma parceria com os irmãos<br />

Álex e Marc Marques, pilotos do Moto<br />

GP, com os quais partilham “valores como a<br />

constância, o profissionalismo e o esforço.<br />

Estamos muito orgulhosos de poder contar<br />

com eles e com a sua imagem nas nossas<br />

lojas, com o slogan «A confiança não se<br />

compra nem se vende, ganha-se»”.<br />

Das onze oficinas originais, a rede alavancou-<br />

-se inicialmente na zona nordeste de Espanha,<br />

nas regiões da Catalunha e Aragão com várias<br />

aquisições, dando o primeiro salto quantitativo<br />

em 2006, graças à compra da Speedy Autoservicios<br />

España (49 centros) e da Central del<br />

Neumático (20 oficinas). O segundo salto, em<br />

plena crise, foi em 2011, quando as famílias<br />

Esteve, LLopis e Llovera, proprietárias da em-<br />

Rodi Motor Services<br />

30 anos de história<br />

Fundada em 1990 em Lérida, Espanha,<br />

a Rodi é atualmente uma cadeia de<br />

centros de mecânica integral líder no<br />

setor automóvel nas regiões da Catalunha,<br />

Aragão e nas ilhas Canárias. Tem cerca<br />

de 1350 colaboradores, 150 centros e<br />

mais de 100 veículos de assistência nas<br />

estradas, atendendo mais de 400 mil<br />

clientes. Está desde este ano a funcionar<br />

em pleno em Portugal, no Fundão, Guarda<br />

e Castelo Branco, depois de ter adquirido<br />

65% do capital da Covipneus, um retalhista<br />

presente no mercado desde 1976, que<br />

em 2019 faturou 9,5 milhões de euros.<br />

É patrocinadora <strong>dos</strong> irmãos Álex e Marc<br />

Marquez desde o início da sua carreira<br />

enquanto pilotos e apoia os mais diversos<br />

desportos, dando nome à Maratona de<br />

Lérida (Rodi Mitja Marató de Lleida) desde<br />

2014, tendo sido patrocinador da 30.ª Liga<br />

Feminina de Basquetebol da Catalunha<br />

e ainda da equipa de voleibol local Rodi<br />

Motor Services Balàfia desde 2017.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 41


Reportagem<br />

a necessidade de se reinventar ao longo de três<br />

décadas fez com que o trabalho da rodi motor serviceS<br />

se fosse adaptando ao mercado<br />

presa, abriram as portas da sociedade ao grupo<br />

francês Michelin, numa parcela de 20%. Nos<br />

anos que se seguiram, a expansão continuou<br />

e estendeu-se às ilhas Canárias, onde a Rodi<br />

Motor Services comprou a sociedade El Paso<br />

2000, líder do setor no arquipélago, com mais<br />

de 120 colaboradores e 15 centros de serviço.<br />

A CHEGADA A TERRAS LUSAS<br />

Em 2015, juntamente com a Euromaster, a<br />

Rodi criou a NEX Tyres, empresa portuguesa<br />

de distribuição de pneus multimarcas e multissegmentos,<br />

que é hoje o terceiro maior<br />

distribuidor de pneus na Península Ibérica,<br />

com vendas que ascenderam aos 110 mil milhões<br />

de euros em 2019. Uma experiência<br />

que o diretor-geral adjunto resume numa<br />

palavra: “Êxito. Em muito pouco tempo a<br />

nossa empresa de distribuição em Portugal<br />

conseguiu a confiança de centenas de clientes<br />

profissionais o que faz com que hoje a NEX<br />

seja um <strong>dos</strong> grossistas líderes nesse mercado”.<br />

A 20 de setembro de 2019 é a vez da rede<br />

Rodi Motor Services atravessar pela primeira<br />

vez a fronteira, com a aquisição de 65% do<br />

capital da Covipneus, “um líder local na<br />

atividade, que tinha as características que<br />

consideramos adequadas, como a orientação<br />

para o particular e para o profissional,<br />

multiproduto e uma clara cultura de serviço<br />

e profissionalismo”, descreve.<br />

As três lojas – Fundão, Castelo Branco e<br />

Guarda – funcionaram em pleno até 2 de<br />

março de 2020, data em que, efetivamente, se<br />

integraram na imagem, sistemas e metodologias<br />

da rede. A adaptação, essa, continuará<br />

nos próximos meses. “Foi feito um grande<br />

trabalho da parte de todas as equipas para<br />

que a integração fosse um êxito, é um processo<br />

de mudança que exige adaptação e<br />

a equipa da Covipneus conta com o total<br />

apoio <strong>dos</strong> colegas da Rodi. As dificuldades<br />

que surgiram foram geridas com a melhor<br />

atitude, sempre com vontade de assegurar<br />

que os nossos clientes recebem o melhor tratamento<br />

e serviço, como sempre”, diz Muñoz.<br />

A grande mudança foi a melhoria nas instalações,<br />

com um forte investimento na<br />

atualização da imagem e infraestruturas<br />

<strong>dos</strong> centros, assim como em maquinaria<br />

de última geração. A Rodi Motor Services<br />

aposta no desenvolvimento da experiência<br />

de compra, com uma área de receção dedicada<br />

exclusivamente ao cliente, serviço de<br />

wi-fi gratuito, café e outras comodidades.<br />

A chegada a Portugal fica marcada também<br />

pela abertura da página rodimotor.pt<br />

e das diferentes redes sociais. Através da<br />

plataforma digital de e-commerce, o cliente<br />

poderá não só adquirir pneus, como também<br />

estar a par da informação mais atualizada<br />

sobre serviços e promoções para a manutenção<br />

do carro ou a revisão. A preocupação<br />

do diretor-geral adjunto prende-se agora<br />

com a proximidade ao cliente, pelo que está<br />

previsto que “nos próximos meses desenvolvamos<br />

iniciativas” nesse sentido.<br />

TEMPO DE DESAFIOS<br />

A pandemia trouxe tempos desafiantes para<br />

to<strong>dos</strong> e a Rodi não foi exceção e, por isso, a<br />

evolução da marca em Portugal a curto prazo<br />

dependerá <strong>dos</strong> próximos desenvolvimentos<br />

relativos à crise pandémica, uma vez que<br />

é fulcral garantir a prestação <strong>dos</strong> serviços<br />

em condições de segurança para to<strong>dos</strong> os<br />

clientes. Em Portugal, como em Espanha,<br />

a rede adaptou-se à nova «normalidade».<br />

Durante o primeiro confinamento, as oficinas<br />

ocuparam-se <strong>dos</strong> serviços de manutenção e<br />

reparação de ambulâncias, táxis, camiões e<br />

veículos das forças de segurança, tal como <strong>dos</strong><br />

carros daqueles que continuaram a ter de se<br />

deslocar para trabalhar. Os pontos de venda<br />

voltaram a abrir em maio, seguindo uma série<br />

de normas de segurança para colaboradores<br />

e clientes e, no verão, os níveis de atividade já<br />

eram semelhantes aos pré pandemia.<br />

Entre as boas práticas adotadas no sentido<br />

da contenção do risco de contágio do novo<br />

coronavírus dentro das lojas Rodi Motor Services,<br />

Luís Miguel Muñoz elenca a desinfeção<br />

<strong>dos</strong> objetos (como as chaves, antes de serem<br />

devolvidas ao cliente), o uso de máscaras e<br />

luvas por parte de funcionários e clientes, a<br />

proteção do veículo enquanto está dentro<br />

da oficina (volante, punho da caixa e assento<br />

forra<strong>dos</strong>) e ainda a limpeza e ventilação diária<br />

<strong>dos</strong> espaços. Foram colocadas divwisórias<br />

de acrílico, dispensadores de álcool gel nas<br />

zonas comuns e casas de banho e é sempre<br />

mantida a distância de segurança mínima de<br />

1,5 m entre pessoas. Aos clientes é recomendada<br />

a utilização de luvas durante o período<br />

em que estão na loja, é proibida a entrada<br />

nas zonas de trabalho e é solicitado, sempre<br />

que possível, o pagamento com cartão ou<br />

através do telemóvel.<br />

A IMPORTÂNCIA<br />

DO MARKETING E DA FORMAÇÃO<br />

A vasta experiência no setor faz com que<br />

a Rodi leve muito a sério as campanhas de<br />

marketing. Muñoz revela que realizam ações<br />

42 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Rodi Motor Services<br />

“constantemente, para que o consumidor<br />

venha às nossas lojas, sejam ações de fidelização<br />

entre clientes habituais, alertas de<br />

tempo ou quilómetros decorri<strong>dos</strong> para fazer<br />

os serviços de que o veículo necessita ou<br />

até descontos pontuais em produtos e serviços.<br />

Promovemos ainda promoções com<br />

campanhas desenhadas pelos (ou com) os<br />

principais fabricantes de pneumáticos, lubrificantes<br />

e peças de reposição. A nossa<br />

empresa é omnicanal e a nossa estratégia<br />

promocional é online e offline”.<br />

As ações de publicidade e comunicação são<br />

feitas de forma local, nas diferentes zonas do<br />

território onde operam, de modo a aumentar<br />

a notoriedade da marca e a proximidade<br />

aos clientes.<br />

Para a Rodi Motor Services, é importante<br />

estar presente nas redes sociais, mas a aposta<br />

na digitalização tem lugar primordial no<br />

plano de ação da marca. No final do ano<br />

passado lançaram uma plataforma digital<br />

e-commerce em Espanha e, com a pandemia<br />

a criar uma nova realidade e a abrir novos<br />

horizontes competitivos, não hesitaram em<br />

investir, em maio, num novo e-commerce<br />

para as Canárias. Em 2021, os planos passam<br />

por fazer o mesmo em Portugal.<br />

Como já foi referido, a Rodi considera o<br />

profissionalismo do capital humano uma<br />

das suas grandes mais-valias, pelo que “os<br />

colaboradores recebem uma formação<br />

técnica profunda. Esta formação inclui um<br />

itinerário de quatro níveis, um por cada ano.<br />

Assim, alguém que inicie o ciclo formativo<br />

da Rodi Motor Services, começa pelo curso<br />

de nível «médio» da nossa formação técnica.<br />

Nos anos seguintes entrará nos níveis «alto»<br />

e «pré-top» e terminará no nível de maior<br />

complexidade, o nível «top». Este último<br />

vai-se renovando a cada ano, em termos<br />

de conteúdo, para se adaptar às alterações<br />

tecnológicas do setor, de maneira que determinadas<br />

pessoas-chave da empresa fazem<br />

a formação ano após ano neste nível para se<br />

manterem atualizadas no que diz respeito a<br />

conhecimentos técnicos e assim poder satisfazer<br />

as necessidades <strong>dos</strong> nossos clientes”.<br />

A entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> termina<br />

com Luís Miguel Muñoz a explicar que a<br />

Rodi é uma empresa que tem vocação para<br />

liderar. No entanto, é a forma como atua<br />

que lhe permite obter resulta<strong>dos</strong> positivos<br />

nas regiões onde a rede está inserida:<br />

“Somos humildes e trabalhadores, acreditamos<br />

no trabalho bem feito e em ganhar<br />

a confiança do cliente dia após dia. Com<br />

esta filosofia temos conseguido crescer e<br />

ser líderes nos merca<strong>dos</strong> onde estamos<br />

implementa<strong>dos</strong>. Essa é a liderança que<br />

nos importa: ter a confiança <strong>dos</strong> nossos<br />

funcionários, parceiros e clientes”. u<br />

RODI MOTOR SERVICES FUNDÃO<br />

Responsável | José Maceiras | Morada Zona Industrial do Fundão, Lote 4<br />

6230-483 Fundão | Telefone 275 249 512 | Site www.rodimotor.pt<br />

RODI MOTOR SERVICES GUARDA<br />

Responsável Carlos Leitão | Morada Av. S. Miguel, Nº 13-A<br />

6300-000 Guarda | Telefone 271 237 992 | Site www.rodimotor.pt<br />

RODI MOTOR SERVICES CASTELO BRANCO<br />

Responsável Eliseu Duarte | Morada Zona Industrial de Castelo Branco,<br />

Lote I | 6000-459 Castelo Branco | Telefone 272 010 153<br />

Site www.rodimotor.pt<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 43


Notícias<br />

Empresas<br />

<strong>Pneus</strong> FALKEN<br />

com cinco anos de garantia<br />

Alves Bandeira Tyres oferece<br />

mais de 4.000€ ao Banco Alimentar<br />

No âmbito de uma campanha desenvolvida pela Alves Bandeira Tyres, em parceria<br />

com a Continental <strong>Pneus</strong> Portugal, foi o Banco Alimentar que saiu como o grande<br />

vencedor, ao receber um donativo de 4.258,00€. Por cada pneu comercializado da<br />

marca Mabor, a Alves Bandeira Tyres e a Continental <strong>Pneus</strong> Portugal, detentora da<br />

marca em campanha, ofereceram um donativo de 1€, o que significa que foram comercializa<strong>dos</strong><br />

mais de 8.000 pneus durante toda a campanha. Para Filipe Bandeira,<br />

Administrador da Alves Bandeira Tyres, “a responsabilidade social é efetivamente<br />

um <strong>dos</strong> pilares estratégicos da nossa empresa e de todo o Grupo Alves Bandeira.<br />

Anualmente apoiamos centenas de instituições locais e nacionais, <strong>dos</strong> mais diversos<br />

setores, através de um conjunto de ações promovidas pelas diversas empresas do<br />

Grupo. Especificamente para esta campanha, e tendo em conta o momento de crise<br />

económica e social que se vive no país, escolhemos o Banco Alimentar como nosso<br />

parceiro, uma vez que os pedi<strong>dos</strong> de ajuda e auxílio junto desta Instituição têm sido<br />

cada vez maiores.”<br />

A Falken Tire Europe, a subsidiária europeia da Sumitomo<br />

Rubber-Industries Ltd., o quinto maior fabricante<br />

de pneus do mundo, lançou um novo serviço de garantia<br />

em que to<strong>dos</strong> os seus pneus serão cobertos por<br />

cinco anos contra possíveis defeitos. A garantia, que<br />

cobre to<strong>dos</strong> os pneus FALKEN vendi<strong>dos</strong> através de um<br />

revendedor autorizado ou monta<strong>dos</strong> de fábrica como<br />

equipamento original, começa a valer a partir da data<br />

de compra ou fabricação, na ausência de nota fiscal de<br />

compra, e estende-se por um período de cinco anos.<br />

Esta cobertura não será eficaz para pneus com mais<br />

de oito anos ou se a profundidade do piso for inferior<br />

a 2 mm. Se um pneu tiver um incidente coberto pela<br />

garantia, a FALKEN fará uma indemnização através do<br />

pagamento de uma percentagem no concessionário<br />

com base na profundidade restante do piso. Quando<br />

essa profundidade for de no mínimo 90%, o consumidor<br />

pode trocar o seu pneu FALKEN por um novo.<br />

General Tire reforça presença<br />

no mercado português<br />

<strong>Pneus</strong> do WRC 2021 têm a marca Pirelli<br />

Um total de oito compostos identifica<strong>dos</strong> por famílias - P Zero e Cinturato (asfalto), Scorpion<br />

(terra) e Sottozero (neve e gelo) - compõem a linha de pneus para o WRC da marca Pirelli. O<br />

shakedown do rally da Sardenha deu o tiro de partida para o regresso da Pirelli como fornecedor<br />

exclusivo de pneus do WRC (World Rally Championship), a partir da próxima temporada.<br />

A empresa italiana trabalha há meses para desenvolver os novos pneus para terra, asfalto,<br />

neve e gelo, com o objetivo de oferecer durabilidade, bons níveis de performance e facilitar a<br />

adaptação <strong>dos</strong> pilotos e das equipas aos compostos. O responsável Pirelli pelos ralis, Terenzio<br />

Testoni, comentou a este respeito: “Depois de um intenso programa de testes, estamos muito<br />

satisfeitos por apresentar os nossos novos pneus na Sardenha e por darmos aos jornalistas<br />

especializa<strong>dos</strong> a oportunidade de descobri-los a partir de uma posição privilegiada, no assento<br />

do copiloto. No final do fim de semana, to<strong>dos</strong> poderão vê-los em ação, quando Petter<br />

Solberg assumir o volante do carro de testes da Pirelli, na fase final da competição. A próxima<br />

vez estes pneus voltarem à atividade competitiva será já no rali de Monte Carlo de 2021, no<br />

qual a Pirelli assumirá a posição de fornecedor exclusivo.”<br />

A General Tire, marca distribuída em exclusivo pelo<br />

Grupo Andrés, na Península Ibérica, continua a reforçar<br />

a sua posição em Portugal com o desenvolvimento<br />

de novas ações de marca, entre as quais se destaca o<br />

novo site corporativo em português, bem como novas<br />

ações comerciais. A marca chegou a Portugal graças<br />

à sua aliança com o Grupo Andrés Neumáticos, que<br />

agora consolida a sua presença no mercado português<br />

com o novo site www.generaltire.pt disponibilizando<br />

informação completa sobre os seus produtos em língua<br />

nacional e potenciando assim a atuação da marca na<br />

zona. A marca General Tire, integrada à multinacional<br />

alemã Continental, é uma empresa centenária com sede<br />

na Carolina do Sul (EUA) que trabalha com tecnologia<br />

de ponta na fabricação de pneus para to<strong>dos</strong> os tipos<br />

de veículos automotores e é referência no setor automotivo<br />

internacional. Atualmente, atua mundialmente<br />

com pneus para automóveis, veículos agrícolas e pneus<br />

especiais para 4x4.<br />

44 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Milestone aumenta gama pneus de Verão<br />

Os pneus Milestone expandiram recentemente a sua gama de pneus com os novos modelos<br />

Green Sport, Green Weight e Eco Stone, tendo agora disponível uma vasta escolha em to<strong>dos</strong> os<br />

segmentos. Milestone é uma marca exclusiva da Inter-Sprint Banden BV, o maior distribuidor de<br />

pneus da Europa. A Inter-Sprint Banden B.V. comercializa apenas através de revendedores oficiais.<br />

Os pneus Milestone são completamente desenvolvi<strong>dos</strong> com a mais recentemente tecnologia<br />

e são produzi<strong>dos</strong> em linhas de produção de última geração, resultando num produto de alta<br />

tecnologia que atende a to<strong>dos</strong> os requisitos importantes de segurança de um pneu moderno.<br />

A construção do pneu, o composto de borracha e a construção do perfil garantem um ótimo<br />

desempenho em todas as condições climáticas. Graças ao método de produção moderno, a<br />

Milestone também conseguiu reduzir o impacto ambiental, que é um objetivo importante<br />

da marca. Além disso, a redução da resistência à estrada <strong>dos</strong> pneus Milestone tem um efeito<br />

positivo no consumo de combustível.<br />

BKT lança nova TV digital<br />

para reduzir distâncias<br />

O BKT Network, arrancou com o primeiro episódio,<br />

um novo formato de TV digital, uma “janela” sobre<br />

o universo BKT. Todas as semanas este canal digital<br />

apresentará novos episódios abrangendo a mais<br />

vasta gama de temas relaciona<strong>dos</strong> com a BKT com<br />

uma oferta interessante em termos de conteúdo<br />

novo e exclusivo. De formação técnica até informação<br />

sobre a empresa e os seus pneus - incluindo testes,<br />

Histórias da BKT com relatos na primeira pessoa<br />

de utilizadores de todo o mundo, os bastidores de<br />

patrocínios desportivos, feiras comerciais, atividades<br />

CSR e muito mais, tanto em direto como em diferido.<br />

O BKT Network reflete a estratégia de marketing bem<br />

sucedida do Grupo indiano especializado em pneus<br />

fora de estrada, i.e. uma combinação de conteú<strong>dos</strong><br />

(sempre disponíveis em todo o mundo) que deixam<br />

o utilizador Descobrir, Aprender, Divertir-se.<br />

Goodyear lança<br />

responsabilidade Better Future<br />

A Goodyear lançou, em 2019, o seu plano estratégico de responsabilidade corporativa Better<br />

Future, destacando as suas principais prioridades: abastecimento sustentável, operações responsáveis,<br />

mobilidade avançada e uma cultura inspiradora. A empresa conhece bem o seu caminho<br />

quando em estrada aberta, e está a efetuar uma viagem muito própria para incrementar o seu<br />

contributo para um futuro mais sustentável. O plano Better Future foi estruturado em torno <strong>dos</strong><br />

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDN, na sua sigla em inglês) das Nações Unidas. Boa<br />

saúde e bem-estarA criação de pneus inteligentes e conecta<strong>dos</strong>, para frotas, veículos elétricos e<br />

veículos autónomos, ajuda a que as nossas estradas sejam mais seguras para to<strong>dos</strong> os utilizadores.<br />

Estes pneus têm a capacidade de alertar para problemas como a falta de pressão e o desgaste,<br />

e podem reduzir em 30% a distância de travagem perdida entre um pneu novo e um usado.<br />

S. José <strong>Pneus</strong>, Mabor e<br />

Acreditar juntas em campanha<br />

solidária<br />

A Mabor, histórica marca de pneus portuguesa,<br />

atenta ao período difícil que o país atravessa, promoveu<br />

uma campanha solidária sob o mote “Vamos<br />

pôr Portugal a Andar”. De realçar que esta iniciativa<br />

decorreu em parceria com um conjunto de distribuidores<br />

e a S. José <strong>Pneus</strong> escolheu a Acreditar –<br />

Associação de pais e amigos de crianças com cancro.<br />

No decorrer da campanha e por cada dois pneus<br />

Mabor vendi<strong>dos</strong>, 1€ reverteu para a Acreditar. O valor<br />

angariado, 2.783€, foi entregue hoje à associação e<br />

estiveram presentes Nuno Rebelo, diretor de marketing<br />

da Continental, Helena Aniceto, sócio-gerente<br />

da empresa S. José <strong>Pneus</strong>, Tânia Caldeira, responsável<br />

de marketing da S. José <strong>Pneus</strong> e Telma de Sousa,<br />

gestora da Acreditar da região centro.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 45


Notícias<br />

Empresas<br />

Montblanc e Pirelli<br />

recriam nova mala de viagem<br />

A Montblanc e a Pirelli estão de volta com uma nova edição limitada de malas de<br />

viagem, que conta com quatro minipneus Pirelli que recriam os pneus P ZEROTM,<br />

criada para quem quer viajar com estilo sem renunciar aos mais altos níveis de<br />

desempenho.<br />

O fantástico design desta mala leve, com uma carcaça exterior em policarbonato<br />

preta e com detalhes em couro vermelho, é complementado com rodas de alto desempenho,<br />

especialmente desenvolvidas pelos engenheiros da Pirelli. Seguindo a<br />

tradição de mobilidade e velocidade, mantida pela Pirelli desde 1872, este composto<br />

de borracha garante durabilidade e silêncio no seu manuseio. Além disso, O design<br />

da roda reflete a banda de rodagem <strong>dos</strong> pneus Pirelli P ZEROTM de altas prestações.<br />

Continental aposta<br />

em novos talentos<br />

Ciente do forte impacto que a crise pandémica está a ter<br />

no setor artístico nacional, a Continental <strong>Pneus</strong> Portugal<br />

convidou to<strong>dos</strong> os artistas (profissionais e amadores) a<br />

mostrarem o seu talento no desafio “Talento em Movimento”.<br />

Os concorrentes, habilitam-se a ganhar um<br />

prémio monetário que pode ir até aos 5.000 €. Esta<br />

iniciativa, que decorre entre 18 de novembro e 15 de<br />

dezembro, visa criar uma mostra do talento português<br />

(profissional e amador) e premiar os 10 artistas que mais<br />

votos conquistem com as suas obras nas categorias de<br />

Teatro, Fotografia, Artes Plásticas, Dança, Magia, Literatura<br />

e Música, com o tema central “A tua segurança é a<br />

tua liberdade”. Para participar, os concorrentes deverão<br />

preencher o formulário que se encontra disponível na<br />

página www.talentoemmovimento.pt submetendo os<br />

seus da<strong>dos</strong> pessoais e a respetiva obra (JPG, PDF ou vídeo<br />

link do YouTube/Vimeo), bem como as informações da<br />

mesma, até às 23h59, do dia 15 de dezembro de 2020.<br />

Publireportagem<br />

MINUTO VERDE VALORPNEU<br />

VALORPNEU ANUNCIA 5 DISTRITOS COM NOVOS CR<br />

B<br />

ragança, Coimbra, Faro, Porto e Viana do Castelo foram os distritos abrangi<strong>dos</strong> pelo concurso<br />

lançado pela Valorpneu para seleção de novos Centros de Receção (CR) para reforçar ou<br />

mesmo substituir a rede atual. No mês de dezembro entrarão em funcionamento dois novos<br />

Centro de Receção que em 2021 substituirão a ALGAR no Algarve: Ambigroup Resíduos, S.A. em Faro e a<br />

Renascimento - Gestão e Reciclagem de Resíduos, Lda. em Algoz. O distrito de Bragança também contará<br />

em breve com novo Centro de Receção que substituirá a Mirapapel em Mirandela.<br />

No distrito de Coimbra abriu portas mais um Centro de Receção, a Valorizarpneu – Recolha e Triagem de<br />

pneus. Lda., em Condeixa-a-Nova, assim como sucederá no distrito de Viana do Castelo que contará em<br />

novembro com a Reciclomais - Gestão de Resíduos, Lda.. O distrito do Porto terá também em breve a<br />

rede de recolha de pneus usa<strong>dos</strong> reforçada com três novos centros. A importância de reforçar a rede de CR<br />

da entidade gestora tem como base os resulta<strong>dos</strong> de um estudo promovido pela Valorpneu, resultante<br />

da iniciativa “Circuito de Portugal”, que decorreu durante em 2019. De relembrar que este estudo revelou<br />

que embora 94% <strong>dos</strong> detentores de pneus usa<strong>dos</strong> se considerem satisfeitos ou plenamente satisfeitos<br />

com o sistema, como principal necessidade, a maioria identificou um aumento no número de centros de<br />

receção.<br />

Atualmente, a rede de recolha da Valorpneu é constituída por 40 Centros de Receção no Continente, oito<br />

Centros de Receção na R. A. <strong>dos</strong> Açores e um Centro de Receção na R. A. da Madeira.<br />

46 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Michelin aposta na Reciclagem<br />

de Resíduos Plásticos<br />

A Michelin e a Pyrowave chegaram a um acordo de colaboração<br />

para industrializar uma inovadora tecnologia para a reciclagem<br />

de resíduos plásticos. O acordo permitirá aplicar novas<br />

cadeias de valor na economia circular <strong>dos</strong> materiais plásticos,<br />

o que não só tornará possível utilizar estes materiais recicla<strong>dos</strong><br />

no fabrico de pneus novos, como os mesmos poderão<br />

ser empregues noutros sectores. A tecnologia desenvolvida<br />

pela Pyrowave, empresa canadiana pioneira na eletrificação<br />

de processos químicos e na reciclagem de plásticos, permite<br />

obter estireno reciclado a partir de plástico proveniente de<br />

embalagens, painéis de isolamento ou eletrodomésticos, por<br />

exemplo. O estireno é um importante monómero utilizado na<br />

produção de poliestireno, assim como na produção da borracha<br />

sintética utilizada no fabrico de pneus e num elevado número<br />

de produtos de consumo.<br />

Mercedes AMG - GT Black Series<br />

o mais rápido de Nürburgring<br />

Equipado com <strong>Pneus</strong> Michelin Pilot Sport Cup 2 R, o Mercedes AMG- GT Black<br />

Series, estabeleceu um novo recorde da volta mais rápida para automóveis<br />

de produção no circuito de Nürburgring. A Michelin é o fornecedor exclusivo<br />

de pneus para o Mercedes-AMG GT Black Series, o mais potente automóvel<br />

de produção produzido pelo fabricante alemão. Animado por um motor V8<br />

com 730 cv de potência, e equipado com pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 R,<br />

o Mercedes AMG-GT Black Series estabeleceu no famoso traçado com 20,832<br />

km do Nordschleife, em Nürburgring, um novo recorde da volta mais rápida<br />

para um automóvel de produção, com um tempo de 6m48,047s. O pneu Michelin<br />

Pilot Sport Cup 2 R com o composto mais macio oferece um elevado<br />

nível de performance, permitindo aos condutores desfrutar da emoção <strong>dos</strong><br />

track days. A versão de composto mais duro proporciona ainda maior estabilidade<br />

numa condução em circuito e com temperaturas mais elevadas, o que se<br />

traduz numa performance consistente, volta após volta.<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

Laufenn lança pneus<br />

todas as estações<br />

Bridgestone Battlax Sport<br />

Touring T32 já está disponível<br />

Bridgestone acaba de lançar uma nova referência na categoria de motos<br />

desportivas de turismo: o novo pneu Battlax Sport Touring T32. O T32, juntamente<br />

com a linha T32GT dedicada para motos de peso médio e mais<br />

pesadas, reúne tudo o que os motociclistas de veículos Sport Touring precisam<br />

em termos de desempenho, confiança e sensação de contato em<br />

todas as condições climatéricas. Desempenho de última geração em clima<br />

húmidoUm <strong>dos</strong> principais benefícios do Battlax Sport Touring T32 é o seu<br />

desempenho geral melhorado em piso molhado em comparação com seu<br />

antecessor, o Battlax Sport Touring T31. Isso deve-se a vários recursos novos<br />

e inovadores no design do pneu e na tecnologia <strong>dos</strong> compostos. O pneu<br />

aplica a tecnologia de ponta Pulse Groove Pattern da Bridgestone, que combina<br />

ranhuras em forma de pulso com pequenos defletores centrais para<br />

igualar o fluxo de água em comparação com uma ranhura reta e otimizar a<br />

velocidade do fluxo de água.<br />

O fabricante de pneus Hankook adicionou um modelo para todas<br />

as estações para SUVs de pequeno e médio porte e automóveis<br />

de passageiros ao seu portfólio de pneus da marca Laufenn. Essa<br />

adição é parte da expansão global contínua da Hankook com<br />

sua segunda marca Laufenn, lançada em 2015. O novo Laufenn<br />

G FIT 4S estará inicialmente disponível no mercado europeu nos<br />

tamanhos mais comuns de 13 a 18 polegadas. O Laufenn G FIT<br />

4S apresenta ranhuras alargadas e um composto de sílica de<br />

alta aderência para garantir uma pilotagem estável nas várias<br />

faixas de temperatura regularmente encontradas na Europa.<br />

Com a sua segunda marca, Laufenn, a Hankook Tire oferece aos<br />

consumidores uma gama de pneus modernos para automóveis<br />

e SUVs que se adaptam a diferentes estilos de vida e oferecem<br />

uma relação qualidade / preço atractiva.<br />

Tyfoon apresenta três novos modelos<br />

Goodyear apresenta<br />

pneu para mercadorias pesadas<br />

A Goodyear Tire & Rubber Company anuncia a mais recente incorporação na sua linha<br />

de produtos de transporte pesado para fora de estrada, o RH-4A+, concebido para<br />

oferecer um menor custo de operação por hora e uma superior produtividade em<br />

condições de terreno com pedra dura. Este pneu apresenta uma banda de rolamento<br />

com uma profundidade E-4+, com um elevado coeficiente de rolamento líquido a<br />

bruto, e cuja pressão do piso foi otimizada para uma longa durabilidade antes de<br />

ser substituído. Já disponível, o pneu Goodyear RH-4A+ é uma importante adição<br />

à família Goodyear Total Solution de produtos, serviços e ferramentas de gestão de<br />

frotas, tudo fornecido por uma rede global.<br />

A oferta da nossa marca própria Tyfoon foi alargada em nada<br />

menos que três novos modelos. Os pneus de Verão designa<strong>dos</strong><br />

Heavy Duty 3, Successor 6 e Connexion 3 já estão disponíveis.<br />

O Tyfoon Successor 6 é um pneu de verão de alto desempenho<br />

para carros de turismo nos segmentos médio e alto. O Successor<br />

6 é o pneu ideal para condutores desportivos e ativos. Este<br />

pneu de verão combina velocidade, controlo, condução fiável e<br />

conforto. Em manobras repentinas (evasivas), o carro permanece<br />

em controlo, mesmo em estradas molhadas. O Tyfoon Connexion<br />

3 é um pneu de Verão sólido para carros pequenos e familiares<br />

no segmento de gama média. Ótima aderência à estrada<br />

e excelente desempenho em superfícies secas e molhadas; o<br />

Connexion 3 significa segurança e fiabilidade. O Tyfoon Heavy<br />

Duty 3 é um pneu de Verão robusto para carrinhas. Graças ao<br />

desenho avançado da banda de rodagem, construção do pneu<br />

e ombros robustos, este pneu comercial oferece desempenho<br />

fiável. Devido à alta capacidade de carga, este pneu destaca-se<br />

mesmo perante cargas mais pesadas.<br />

48 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Setembro 2020


Falken EUROALL SEASON AS210<br />

o pneu de todas as estações<br />

Desempenho versátil com boas características de manuseio em todas as condições<br />

climáticas, comportamento de direção equilibrado e distâncias curtas de neve. Estes<br />

são alguns <strong>dos</strong> pontos fortes que os testes independentes da revista AUTO BILD<br />

Allrad destacaram sobre o pneu Falken EUROALL SEASON AS210. Nesta ocasião,<br />

onze pneus para todas as estações na dimensão 215 / 60R16, monta<strong>dos</strong> num Volkswagen<br />

T-Roc, foram testa<strong>dos</strong>. Como resultado, o pneu Falken foi classificado como<br />

“Bom”. O Falken EUROALL SEASON AS210 mostrou grande força no piso molhado,<br />

ficando em segundo lugar no teste de resistência de aquaplanagem e superando<br />

assim velocidade do vencedor geral do teste em 4,2 km / h. Na travagem em piso<br />

molhado a partir de 100 km / h, o pneu Falken para todas as estações superou o<br />

pneu de inverno de referência, ficando 4,5 m atrás do vencedor do teste.<br />

Dunlop alarga gama pneus All Season<br />

A Dunlop está a completar o seu portfólio de produtos com o<br />

lançamento do Dunlop Sport All Season. O primeiro pneu para<br />

todas as estações da marca, está otimizado para uma ampla gama<br />

de temperaturas e oferece uma travagem excecional em pisos molha<strong>dos</strong><br />

e escorregadios. “O Dunlop Sport All Season é um produto<br />

concebido para oferecer uma performance superior em climas de<br />

inverno modera<strong>dos</strong>”, refere Mike Rytokoski, diretor de marketing para<br />

a Europa da Goodyear. “Com uma certificação de inverno 3PMSF,<br />

o Sport All Season poderá lidar com todas as condições climatéricas:<br />

piso seco, molhado e com neve”. Ao fazer parte do portfólio<br />

de marcas da Goodyear, a Dunlop beneficiou do conhecimento<br />

do líder na indústria para a sua entrada no segmento de todas as<br />

estações. Inventora do pneu para todas as estações, a Goodyear<br />

lançou recentemente o Vector 4Seasons Gen-3, digno sucessor do<br />

Vector 4Seasons Gen-2, um pneu para todas as estações que conta<br />

com mais prémios do que qualquer outra marca.<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

E-CUBE apresentado<br />

em veículo de demonstração<br />

Mesmo com a situação do vírus COVID 19 a dificultar<br />

os procedimentos normais de negócios, o<br />

fabricante com base na Holanda - Technomarketing<br />

Group (TMG Group) continua a desenvolver o seu<br />

sistema de assistência móvel a pneus E-CUBE. Este<br />

equipamento compacto inovador já é visto como<br />

um produto totalmente essencial para técnicos de<br />

pneus e a TMG está constantemente a avaliar e a<br />

melhorar ainda mais o desempenho deste equipamento.<br />

Tendo recentemente lançado um novo<br />

design de veículo comercial e layout para o produto<br />

que efetivamente torna o E-CUBE mais seguro ergonómico<br />

de ser instalado num comercial ligeiro. Além<br />

disso, uma nova brochura foi lançada para explicar<br />

porque o E-CUBE é tão eficaz em procedimentos<br />

de montagem de pneus fora da oficina. O E-CUBE<br />

agora também oferece uma bateria e um cartucho<br />

de carregamento / BMS (sistema de monitorização<br />

de bateria) que simplesmente desliza para dentro<br />

e para fora da estrutura para oferecer uma série de<br />

vantagens adicionais.<br />

ADVAN Sport V107 equipa de origem<br />

Mercedes-AMG GLE 63<br />

A Yokohama acaba de anunciar que a Mercedes-AMG selecionou os seus pneus “ADVAN<br />

Sport V107” como equipamento original para dois modelos da nova serie GLE 63 do<br />

fabricante de automóveis: o GLE 63 4MATIC + e o GLE 63 4matic + Coupé, que foram<br />

lança<strong>dos</strong> na Europa em março de 2020. Os novos modelos vêm equipa<strong>dos</strong> com pneus<br />

dianteiros da medida 285/40ZR22 110Y e pneus traseiros da medida 325/35ZR22 114Y<br />

ou pneus da medida 275/50ZR20 113Y tanto para a parte frontal como para a traseira.<br />

O “ADVAN Sport V107” é um pneu de alto desempenho desenvolvido pela Yokohama<br />

Rubber, principalmente para o seu uso em automóveis premium de alta potência. O “AD-<br />

VAN Sport V107” melhora o já excelente desempenho de condução necessário para os<br />

automóveis premium, fornecido pelo seu antecessor, o “ADVAN Sport V105”, enquanto<br />

mantem a comodidade e segurança superiores do V105.<br />

Marangoni lança pneu<br />

RINGTREAD Blackline ICE202<br />

O novo modelo da Marangoni veio para satisfazer o<br />

mercado automóvel. Carateriza-se por ser um pneu<br />

de longa duração com capacidade para conciliar a<br />

tração e a quilometragem. Um <strong>dos</strong> fatores essenciais<br />

para uma gama de inverno bem-sucedida<br />

é a variedade de designs e misturas, capazes de<br />

responder às mais diversas e extremas exigências<br />

de utilização. Portanto, durante o estado de emergência<br />

devido ao Coronavírus, a Marangoni não<br />

parou de trabalhar no desenvolvimento de novos<br />

produtos e continuou a investir em novas pesquisas<br />

de mix e desenvolvimento de banda de rodagem.<br />

Por este motivo, a já vasta gama de anéis e bandas<br />

pré-estampa<strong>dos</strong> Marangoni é agora enriquecida<br />

com um novo produto para o mercado europeu:<br />

o anel Blackline ICE202.<br />

Gama 4x4/SUV da Tiresur é das mais completas do mercado<br />

O portfolio 4x4/SUV da Tiresur, não só é um <strong>dos</strong> mais completos do mercado, como também está<br />

em contínuo crescimento, com constantes lançamentos de novos modelos e medidas. Além de<br />

marcas premium, a gama 4x4/SUV da Tiresur abarca uma cuidada seleção de marcas de distribuição<br />

exclusiva, em que a excelente relação Qualidade preço, proporciona às oficinas de pneus,<br />

uma clara vantagem competitiva. Esta variável torna-se fundamental nos días de hoje, já que o<br />

cliente final dá bastante importancia ao preço, tentando poupar mas sem renunciar à Qualidade.<br />

Marcas como GT Radial ou Triangle e Ovation, distribuidas exclusivamente pela Tiresur em España<br />

e Portugal, proporcionam prestações fantásticas em veículos 4x4/SUV, além de possuirem gamas<br />

muito completas. Tratam-se de fabricantes cujo forte investimento em I&D, permite-lhes lançar<br />

to<strong>dos</strong> os anos, novos modelos e medidas que enriquecem a sua gama, tal como aconteceu neste<br />

Verão, com a chegada de novos modelos na Triangle e na Ovation, que se juntam ao produto<br />

estrela da GT Radial para veículos Crossover e SUV, o SportActive SUV.


Novo Lamborghini Huracán STO<br />

com pneus Bridgestone<br />

A Lamborghini escolheu a Bridgestone como fornecedora de pneus<br />

para o Lamborghini Huracán STO, um novo carro superdesportivo<br />

previsto para ser lançado em 2021.A Bridgestone desenvolveu um<br />

pneu Potenza feito sob medida para o Huracán STO. A empresa<br />

projetou um pneu de alto desempenho capaz de maximizar a tração,<br />

manuseabilidade, controlo e desempenho geral extremo do Huracán<br />

STO.A fusão perfeita de tecnologia e designOs pneus Potenza<br />

da Bridgestone desenvolvi<strong>dos</strong> especificamente para o supercarro<br />

Lamborghini Huracán STO são o resultado de uma nova colaboração<br />

entre dois líderes da indústria. Tal como o Lamborghini Huracán<br />

STO, os pneus Bridgestone Potenza feitos sob medida são a fusão<br />

perfeita de tecnologia e design.<br />

BKT fabrica o maior pneus de sempre,<br />

o EARTHMAX SR 468<br />

A vasta gama de pneus especializa<strong>dos</strong> Off-highway da BKT dá as boas-vindas a<br />

um produto novo e verdadeiramente gigante.<br />

Apresentamos o EARTHMAX SR 468, destinado à utilização em camiões basculantes<br />

rígi<strong>dos</strong>. Até este momento, o protótipo foi produzido no tamanho 40.00 R 57 e está<br />

pronto para os testes a realizar pelos engenheiros da BKT nos próximos meses. A<br />

história do EARTHMAX SR 468 é singular, uma vez que as máquinas para o fabrico<br />

deste pneu enorme chegaram à fábrica indiana em Bhuj em janeiro, mesmo<br />

antes do confinamento que também afetou o continente asiático. Inicialmente,<br />

devido à situação de emergência causada pela pandemia COVID-19, as máquinas<br />

não foram instaladas de imediato. Só depois do encerramento temporário das<br />

instalações de fabrico da BKT é que as operações foram totalmente retomadas.<br />

Incluindo a instalação das novas máquinas para o pneu gigante de 57’’, instaladas<br />

com a ajuda online do fabricante e o trabalho <strong>dos</strong> técnicos da BKT no local.<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

Porsche Taycan<br />

roda com pneus Elect da Pirelli<br />

Os engenheiros da Pirelli desenvolveram um P Zero Elect específico para o Porsche Taycan,<br />

pneu que é capaz de capitalizar o desempenho do carro. Este pneu foi desenvolvido<br />

em linha com a filosofia “Perfect Fit” da Pirelli, com um composto, construção e desenho<br />

da banda de rodagem criado especificamente para o Taycan. Estas características oferecem<br />

uma baixa resistência ao rolamento, para maximizar a autonomia do carro; redução<br />

do ruído, para aumentar o conforto no habitáculo; e aderência imediata, mesmo<br />

quando se trata da potência impressionante do Taycan. Tudo isto para garantir a melhor<br />

experiência de condução e sempre com o máximo de segurança. Graças ao Pirelli Elect,<br />

qualquer pessoa que escolha um Porsche Taycan terá a certeza de estar a conduzir um<br />

carro com pneus desenvolvido especificamente para aquele veículo totalmente elétrico.<br />

Maxam melhora gama<br />

de pneus florestais<br />

A MAXAM Tire tem uma forte reputação de líder de<br />

mercado em qualidade, fiabilidade e valor acrescentado.<br />

A base de organização está centrada em<br />

práticas de engenharia de classe mundial e nas<br />

plataformas de fabrico mais avançadas, garantindo<br />

a qualidade superior do produto. Recentemente<br />

lançou a sua gama de produtos para serviços florestais,<br />

com o lançamento do novo pneu MS930.<br />

O novo e versátil MAXAM MS930 LOGXTRA foi<br />

desenvolvido especificamente para múltiplas<br />

aplicações florestais, apresentando uma banda<br />

de rodagem profunda e larga que é reforçada com<br />

um pacote de correia quebradora de aço para máxima<br />

resistência. Fornecendo proteção máxima<br />

contra cortes, impactos e perfurações, o MS930 é<br />

resistente para a aplicação. Oferecendo soluções<br />

de valor agregado para locais em todo o mundo,<br />

o MS930 é construído com a assinatura LOGXTRA<br />

de alta resistência, construção estabilizada por<br />

correia. Oferecido a um preço agressivo, o MS930<br />

é uma solução de valor agregado para a indústria.<br />

Bridgestone lança Weather Control A005 EVO<br />

A Bridgestone lançou o Weather Control A005 EVO, a segunda geração do pneu de turismo da<br />

empresa para todas as estações.<br />

Tal como o seu antecessor, o Weather Control A005, o Bridgestone Weather Control A005 EVO<br />

foi projetado para oferecer controlo, segurança e versatilidade durante todo o ano – mas foi<br />

redesenhado para oferecer benefícios adicionais de desempenho. Tranquilidade, não importa a<br />

época do ano Desde a condução urbana até às estradas em direção às zonas mais rurais, o novo<br />

pneu Bridgestone Weather Control A005 EVO foi projetado para atender às necessidades e expectativas<br />

<strong>dos</strong> condutores europeus em relação a um pneu para todas as estações e enfrentar os<br />

desafios quotidianos em diferentes condições climatéricas. O Bridgestone Weather Control A005<br />

EVO foi construído usando a avançada tecnologia de composto NanoPro-tech da Bridgestone.<br />

Goodyear equipa de origem<br />

Volkswagem ID.3<br />

A Volkswagen apresentou o novo ID.3, primeiro veículo<br />

da marca desenvolvido exclusivamente para<br />

a mobilidade totalmente elétrica. Um automóvel<br />

que, segundo o próprio fabricante, “assinala o início<br />

de uma nova era, marcada pela eletromobilidade”.<br />

O ID.3 tem por base a plataforma modular MEB,<br />

a nova arquitetura 100% elétrica do Grupo Volkswagen,<br />

que dará lugar a outros modelos num<br />

futuro muito próximo. “Estamos orgulhosos de<br />

que a Volkswagen tenha escolhido equipar com<br />

pneus Goodyear um modelo tão pioneiro”, referiu<br />

Hans Vrijsen, Managing Director OE da Goodyear<br />

EMEA. “A Goodyear está comprometida com o desenvolvimento<br />

de produtos que proporcionem o<br />

desempenho que os veículos elétricos requerem.<br />

Estamos a trabalhar com to<strong>dos</strong> os principais fabricantes<br />

de equipamento original na mobilidade<br />

elétrica e híbrida, e metade do nosso desenvolvimento<br />

de pneus para equipamento de origem na<br />

Europa destina-se a automóveis elétricos e híbri<strong>dos</strong>”.<br />

52 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Continental lança pneu<br />

para autocarros elétricos<br />

Os autocarros elétricos são, em geral,<br />

mais pesa<strong>dos</strong> do que os seus congéneres<br />

a diesel devido ao peso das baterias.<br />

Para responder a esta necessidade, é necessário<br />

combinar aderência, robustez e<br />

capacidade de carga superior à de um<br />

pneu convencional.A Continental, empresa<br />

tecnológica e fabricante de pneus<br />

premium, dá resposta a esta necessidade<br />

com os novos pneus Conti Urban<br />

HA3 315/60 R22.5 154/148J (156/150F).<br />

Estes pneus, para to<strong>dos</strong> os eixos, direciona<strong>dos</strong><br />

para o transporte urbano de<br />

passageiros, apresentam uma aderência<br />

excelente e uma capacidade de carga<br />

Mini John Cooper Works<br />

equipado com pneus Hankook<br />

O novo automóvel MINI John Cooper Works GP com uma produção de 3.000 carros em todo<br />

o mundo, está exclusivamente equipado com os novos pneus de verão Ventus S1 Evo Z da<br />

Hankook, de ultra alto desempenho (UUHP). Para os que desejam testar o desempenho do MINI<br />

John Cooper Works GP, a Hankook também oferece o Ventus TD (TD significa Track Day), um pneu<br />

desportivo pronto para a estrada projetado para testar as capacidades básicas do carro na pista<br />

de corrida. Para garantir que o novo MINI de última geração possa ser conduzido com segurança<br />

durante a estação fria, o pneu de inverno de alto desempenho UHP I * cept evo 2 da Hankook<br />

foi adicionado à linha de pneus. O novo MINI John Cooper Works GP é o modelo mais rápido da<br />

marca britânica que já foi validado para uso na estrada: o motor de 306 cv acelera de zero a 100<br />

km / h em apenas 5,2 segun<strong>dos</strong>.<br />

até oito toneladas por eixo, ou seja 0,5<br />

toneladas a mais do que o convencional.<br />

O Conti Urban HA3 da Continental é a<br />

solução ideal para autocarros urbanos – e<br />

autocarros elétricos em particular.Com<br />

o seu índice de carga superior, o Conti<br />

Urban HA3 está agora mais capacitado<br />

para responder aos exigentes requisitos<br />

impostos pelas várias tecnologias<br />

de carregamento e pesadas baterias.<br />

Somando a isto, e independentemente<br />

<strong>dos</strong> intervalos de carregamento e do<br />

declive da estrada, este pneu confere<br />

um excelente desempenho quilométrico<br />

e uma condução mais confortável para<br />

os passageiros.<br />

Goodyear desenvolve novo Vector 4Seasons Gen-3<br />

O segmento de pneu para todas as estações está rapidamente a expandir-se, registando um crescimento<br />

anual médio de 26 por cento em toda a Europa nos últimos cinco anos. É, também, um segmento em que<br />

os automobilistas têm grandes expetativas e exigem produto que seja bem equilibrado e possa oferecer<br />

uma elevada performance em todas as condições climatéricas e da estrada.Para os engenheiros de pneus,<br />

desenvolver pneus para todas as estações é, por isso, um <strong>dos</strong> maiores desafios. Alexandre Scharis, Diretor<br />

Técnico de Projetos de Inverno e Todas as Estações EMEA para Turismo, partilha os seus conhecimentos<br />

sobre o desenvolvimento de um pneu para todas as estações.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 53


Serviço<br />

Como evitar erros na<br />

montagem e equilibragem<br />

O sucesso numa oficina de pneus, como em qualquer local de trabalho, começa<br />

pelo domínio <strong>dos</strong> conceitos básicos. Os problemas mais comuns na montagem<br />

e equilibragem de pneus resultam de erros básicos que, em muitos <strong>dos</strong> casos,<br />

são facilmente remedia<strong>dos</strong><br />

ERROS DE MONTAGEM<br />

DANOS NO TPMS<br />

Os danos no TPMS ocorrem frequentemente<br />

pelo facto de o técnico não prestar<br />

atenção à localização do TPMS antes de<br />

começar a desmontar ou montar o pneu.<br />

Uma simples verificação pode facilmente<br />

ajudar a evitar este problema.<br />

FIXAÇÃO INCORRETA QUE CAUSA<br />

DANOS NAS JANTES<br />

Todas as jantes de alumínio devem ser fixas<br />

externamente, mas o que vemos frequen-<br />

temente é que os técnicos tentam poupar<br />

tempo fixando a jante internamente. Isto<br />

dá origem a riscos no interior das jantes.<br />

Utilizar um trocador de fixação central evitará<br />

este tipo de danos.<br />

NÃO UTILIZAR LUBRIFICANTE<br />

AO DESMONTAR<br />

Quase to<strong>dos</strong> os operadores não utilizam<br />

lubrificante ao desmontar um pneu. Dizem<br />

que demora muito aplicar o lubrificante,<br />

mas depois têm dificuldades para<br />

tirar o pneu da roda, o que lhes faz perder<br />

tempo e pode danificar o pneu. Também<br />

é importante utilizar a quantidade certa<br />

de lubrificante. Quando não utilizamos<br />

suficiente, podemos danificar o pneu e a<br />

jante. Se utilizarmos demasiado, podemos<br />

provocar o deslizamento do pneu na jante<br />

e detetar problemas de vibração”.<br />

TALÃO COLOCADO INCORRETAMENTE<br />

NA CABEÇA DE MONTAGEM<br />

A causa número um de complicações e<br />

danos nos pneus é a colocação incorreta<br />

do talão na cabeça de montagem. Nalguns<br />

casos pode não haver problema em colocar<br />

indiferentemente o pneu na cabeça de<br />

montagem, sendo que esta permitirá tal<br />

situação. Mas na maioria <strong>dos</strong> casos, o pneu<br />

54 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Desmontadoras e equlibradoras de pneus<br />

ficará danificado se um talão muito grosso<br />

ou outras condições evitarem que este suba<br />

para a cabeça de montagem. Nessa altura<br />

podemos retirar o pneu da jante ou da própria<br />

cabeça de montagem. De igual modo,<br />

a montagem do talão superior pode fazer<br />

com que o operador perca a posição de<br />

relógio para o sensor do sistema de monitorização<br />

da pressão <strong>dos</strong> pneus (TPMS)<br />

quando o pneu para e recomeça.<br />

NÃO EMPURRAR O PNEU PARA O CENTRO<br />

Vêm-se frequentemente falhas <strong>dos</strong> operadores<br />

no que diz respeito a empurrar o<br />

pneu para o centro da jante. É incrível o<br />

número de técnicos que não percebem<br />

plenamente qual o objetivo de empurrar<br />

o pneu para o centro. Vemo-los a parar o<br />

pneu e a danificá-lo. Ou a meio da montagem<br />

do talão superior o pneu salta da<br />

cabeça de montagem ou da jante e não se<br />

consegue montar. A falha na execução deste<br />

passo básico também representa um risco<br />

substancial de danos no TPMS. Se o pneu<br />

não for colocado no centro corretamente<br />

pode ficar montado 180 graus atrás de onde<br />

devia e talvez prenda o sistema do TPMS.<br />

Por vezes, os operadores pensam que<br />

poupam tempo ao não utilizar as ajudas<br />

para pressionar, mas se analisarmos quanto<br />

tempo é gasto com a paragem do pneu,<br />

ficando parcialmente montado e tendo que<br />

ser parcialmente desmontado e reiniciado o<br />

processo, o tempo ganho ao não se utilizar<br />

perde-se na totalidade”.<br />

FIXAÇÃO POR DENTRO<br />

DAS JANTES DE LIGA LEVE<br />

Nas desmontadoras de pneus de mesa,<br />

evite utilizar garras de fixação para fixar<br />

jantes de liga leve por dentro, o que danifica<br />

o aro. Fixe sempre por fora as jantes de<br />

liga leve. Os sistemas de pressão de talões<br />

permitem empurrar a jante muito mais facilmente<br />

para baixo com o talão do pneu<br />

solto quando a mesma está fixa por fora.<br />

JANTES INVERTIDAS FIXAS<br />

VIRADAS PARA CIMA<br />

Para evitar danos no pneu e na jante, as<br />

jantes com o centro invertido apenas podem<br />

ser desmontadas e montadas quando<br />

fixas ao contrário, de modo a que o lado do<br />

rebordo do centro esteja o mais próximo<br />

do flange sempre virado para cima. Uma<br />

jante com offset negativo é sempre suspeita.<br />

Olhe para o interior do pneu ao soltar<br />

o talão e encontre o centro ao lubrificar o<br />

pneu utilizando um lubrificante líquido e<br />

preparando a jante para a desmontagem.<br />

LUBRIFICAÇÃO EXCESSIVA OU ESCASSA<br />

Deve-se utilizar um produto de lubrificação<br />

que seja uma pasta vegetal à base de óleo,<br />

com uma durabilidade curta, aplicada com<br />

um pincel. Lubrifique o cilindro da jante,<br />

a aresta do rebordo do centro da jante e<br />

a área da aresta da ponta do talão. Evite<br />

as sedes de talão das jantes e os talões<br />

<strong>dos</strong> pneus. Não utilize demasiada lubrificação<br />

para evitar o deslizamento do pneu.<br />

Indexe o flanco interior do pneu ao rebordo<br />

da jante ao concluir a equilibragem para<br />

que seja possível verificar o deslizamento<br />

do pneu na jante caso o veículo regresse.<br />

Com uma lubrificação escassa, o pneu não<br />

assenta adequadamente, e problemas de<br />

excentricidade podem causar situações de<br />

perturbação ao circular.<br />

FALHA NA IDENTIFICAÇÃO, NO PRÉ-TESTE<br />

E NA REPROGRAMAÇÃO DO TPMS<br />

Caso o sensor do TPMS esteja na válvula,<br />

existe o potencial de estar danificado. Teste<br />

e tome nota de que os sensores do TPMS<br />

estão a funcionar antes da manutenção.<br />

Isto irá proteger-nos contra acusações <strong>dos</strong><br />

clientes de que danificámos o TPMS.<br />

FALHA NA MINIMIZAÇÃO<br />

DA EXCENTRICIDADE RFV DAS RODAS<br />

Para reduzirmos a excentricidade RFV (Radial<br />

Force Vectoring - Vetorização da Força<br />

Radial) e proporcionarmos uma circulação<br />

mais tranquila, devemos utilizar uma técnica<br />

de enchimento rápido <strong>dos</strong> pneus, visto que é<br />

recomendado como boa prática por muitos<br />

fabricantes de pneus. Os três passos são 1)<br />

com o núcleo da válvula removido, execute<br />

uma selagem rápida, um assentamento e<br />

um enchimento, 2) esvazie o pneu, 3) volte<br />

a encher o pneu, instale o núcleo da válvula<br />

e ajuste a pressão do ar de acordo com a<br />

pressão de enchimento indicada.<br />

OMISSÃO DE AJUSTAMENTO<br />

PARA JANTES REVESTIDAS<br />

Embora já não tanto como há cinco anos,<br />

as jantes revestidas ainda se encontram em<br />

muitos veículos. A face plástica da jante<br />

revestida pode tocar no rebordo do pneu.<br />

Todas as interfaces da máquina em que<br />

possa estar a trabalhar na jante quando se<br />

encontra no processo de mudança do pneu<br />

estão em risco. Podem fazer-se ajustes e as<br />

máquinas são perfeitamente capazes de<br />

o permitir. Diversos fabricantes alteraram<br />

a conceção da cabeça de montagem das<br />

máquinas para ser inofensiva para as jantes<br />

revestidas. Mas se não identificarmos<br />

as jantes revestidas, não podemos tomar<br />

medidas.<br />

PRENDER INTERNAMENTE<br />

UMA JANTE PRETA<br />

As desmontadoras de pneus seguram as<br />

jantes de forma rápida e fácil mas deixam<br />

marcas no interior das jantes pretas com<br />

raios abertos. Se deixarmos marcas e provocarmos<br />

dano na pintura preta ou no<br />

revestimento em pó no interior de uma<br />

jante preta com um design de raios abertos,<br />

o proprietário do veículo será capaz<br />

de notar tal facto.<br />

FIXAR PELO INTERIOR<br />

Muitos técnicos fixam as rodas pelo interior,<br />

o que pode fazer com que as garras deixem<br />

marcas no interior das jantes de liga leve e<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 55


Serviço<br />

de aço. As jantes atuais, tanto de liga leve<br />

como de aço, apenas devem ser fixadas<br />

pelo exterior. Isto evita não só que a jante<br />

se desloque ou mova durante a desmontagem,<br />

mas também permite fazer com que<br />

a jante pare de rodar nas garras durante a<br />

montagem do talão superior. Utilizar uma<br />

máquina de pneus com garras para jantes<br />

equipada com uma garra protegida, atenua<br />

este problema.<br />

CONTACTO DE METAL COM METAL<br />

Ao mudar um pneu numa jante com pintura<br />

preta ou revestimento em pó, ter a cabeça<br />

de montagem/desmontagem corretamente<br />

ajustada, bem como utilizar uma cabeça de<br />

plástico em vez de metal é uma excelente<br />

forma de eliminar o contacto de metal com<br />

metal que pode riscar ou deixar marcas nas<br />

jantes revestidas ou pintadas. Este é um<br />

erro muito comum e dispendioso e pode<br />

ser facilmente evitado utilizando a técnica<br />

e os acessórios corretos.<br />

UTILIZAÇÃO INCORRETA<br />

DO LIBERTADOR DE TALÕES<br />

Ao utilizar um libertador de talões montado<br />

na lateral, por uma questão de rapidez, muitos<br />

técnicos colocam a pá lateral demasiado<br />

longe do talão do pneu, o que pode causar<br />

danos no pneu. Os técnicos também podem<br />

colocar a pá demasiado perto de um<br />

sensor do TPMS, provocando danos. Prestar<br />

muita atenção à posição do libertador de<br />

talões em relação ao conjunto da roda é<br />

crucial. Um libertador de talões rigoroso<br />

que é controlado à mão e possui controlo<br />

da força de entrada e saída proporciona<br />

ao utilizador uma excelente capacidade<br />

de controlo ao soltar talões, eliminando<br />

estes tipos de problemas.<br />

ERROS DE EQUILIBRAGEM<br />

fácil neste. Mas por vezes, o técnico coloca<br />

o peso torto ou afastado alguns graus. O<br />

problema é quanto mais esses planos <strong>dos</strong><br />

pesos se aproximam numa jante grande,<br />

mais difícil é obter a solução correta”.<br />

NÃO CENTRAR A RODA NA EQUILIBRADORA<br />

Por vezes, o equipamento ou os cones desgasta<strong>dos</strong><br />

fazem com que um pneu não fique<br />

corretamente centrado na equilibradora.<br />

Mas por norma, a falha na centragem do<br />

pneu deve-se a simplificações e a práticas<br />

incorretas. A colocação de cones na frente<br />

tem grande culpa. A parte de trás de quase<br />

todas as jantes é maquinada para a centragem,<br />

ao passo que a frente da jante será<br />

utilizada para a tampa do centro. Certifique-<br />

-se de que utiliza a parte de trás da jante ao<br />

centrar. As equilibradoras Road Force Elite da<br />

Hunter, que estão equipa<strong>dos</strong> com câmaras,<br />

conseguem detetar muitos problemas de<br />

centragem. Quando temos uma máquina<br />

de gama inferior, basicamente, temos de ser<br />

nós próprios a ver isso ou prestar atenção<br />

a uma solução de pesos que parece não<br />

ser lógica. Muitas das equilibradoras têm<br />

uma versão manual de centragem em que<br />

fixamos, rodamos 180 graus e voltamos a<br />

fixar. Se obtivermos a mesma solução para a<br />

equilibradora, então sabemos que é a roda<br />

que não está redonda. Se obtivermos uma<br />

solução diferente, então sabemos que a<br />

fixação é o problema.<br />

NÃO UTILIZAR A PLACA FLANGEADA<br />

NUMA JANTE REVESTIDA<br />

O risco de danificar uma jante revestida<br />

é maior numa equilibradora de rodas do<br />

que numa máquina de montar pneus. Se<br />

não utilizarmos uma placa flangeada, se apenas<br />

fixarmos à face plástica da jante, vamos<br />

danificá-la, e não vamos conseguir uma boa<br />

fixação, visto que o plástico irá ceder<br />

FALHA NA VALIDAÇÃO<br />

DE QUE A JANTE ESTÁ CENTRADA<br />

Montagem de cone atrás e utilize uma placa<br />

flangeada da frente sempre que possível<br />

para centrar a roda da melhor forma. Algumas<br />

rodas muito grandes e as rodas maiores<br />

COLOCAÇÃO DESCUIDADA DE PESOS<br />

As jantes grandes criam problemas ao<br />

posicionar pesos com mola. Se a jante é<br />

grande, é difícil para o operador perceber<br />

se está a colocar o peso exatamente acima<br />

do eixo. Algumas máquinas de equilibrar<br />

estão equipadas com lasers que indicam<br />

onde colocar um peso. Mas as aplicações<br />

que não são através de mola e que envolvem<br />

pesos adesivos são um desafio extra.<br />

Muitos operadores utilizam a colocação<br />

automática de pesos da equilibradora. Se<br />

estivermos a colocar pesos adesivos no<br />

plano interior, será bem longe em relação<br />

aos raios, mas certos perfis de jantes tornam<br />

isso difícil”. O plano exterior fica mais<br />

próximo do operador e por norma é mais<br />

56 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


Desmontadoras e equlibradoras de pneus<br />

de camiões ligeiros podem necessitar de<br />

espaçadores e de cones maiores para serem<br />

montadas com o cone à frente. Quando em<br />

dúvida, utilize uma verificação de centragem<br />

por repetibilidade para validar que<br />

a roda está centrada. Para validar que a<br />

roda está centrada, o processo é simples,<br />

praticamente desconhecido e raramente<br />

realizado: Fixe a roda e faça uma medição<br />

do equilíbrio. Aponte a localização e o valor<br />

do peso necessário para equilibrar a roda.<br />

Solte a roda, reposicione os adaptadores<br />

e a roda numa posição diferente, e volte a<br />

fixar a roda. Faça uma segunda medição do<br />

equilíbrio. O valor do peso e a localização<br />

devem repetir-se aproximadamente dentro<br />

do menor tamanho adicional arredondado<br />

do peso da roda utilizado.<br />

DESEQUILÍBRIO ESTÁTICO RESIDUAL OCULTO<br />

A maioria das equilibradoras de rodas utilizam<br />

software desatualizado. A melhor<br />

solução é o software de minimização de<br />

desequilíbrio estático, que compensa automaticamente<br />

e elimina o desequilíbrio<br />

estático residual trocando os pesos para reduzir<br />

o desequilíbrio estático para um valor<br />

inferior ao da definição do arredondamento.<br />

A solução correta envolve a utilização de<br />

um terceiro visor de peso residual estático,<br />

se disponível, permitindo que o operador<br />

adicione um terceiro peso ou troque os<br />

pesos. A solução “insatisfatória” é equilibrar<br />

de um “modo preciso” para diminuir mais<br />

do que o aumento de arredondamento<br />

mais baixo.<br />

FALHA NA RESOLUÇÃO<br />

DA EXCENTRICIDADE RFV<br />

Ao utilizar uma equilibradora de rodas com<br />

capacidade de medição de excentricidade<br />

(não uniformidade) RFV, verifique a excentricidade<br />

RFV, minimize se necessário e marque<br />

o ponto alto do conjunto. A não ser que<br />

os pneus sejam novos, antes da medição,<br />

o veículo deve circular cerca de 15 quilómetros<br />

para eliminar quaisquer zonas planas<br />

temporárias. Em veículos sensíveis deve ser<br />

menos do que aproximadamente 0,025 polegadas<br />

R1H (1.º harmónico de excentricidade<br />

radial), em veículos menos sensíveis até<br />

aproximadamente 0,040 polegadas. Se os<br />

limites forem eleva<strong>dos</strong>, remova o conjunto,<br />

solte os talões, lubrifique o pneu, rode 180<br />

graus, volte a encher e volte a medir.<br />

MONTAGEM ALEATÓRIA<br />

DE RODAS NOS CUBOS DO VEÍCULO<br />

Uma vez retirado o conjunto da equilibradora,<br />

colocar o conjunto novamente<br />

no cubo da roda do veículo com o ponto<br />

elevado (excentricidade radial R1H) é outra<br />

oportunidade para melhorar a qualidade<br />

de circulação.<br />

A ideia por detrás da guia do cubo é de<br />

que o ajuste do orifício cubo a cubo supostamente<br />

centra a roda. O facto é que está<br />

frequentemente muito solto e as folgas são<br />

suficientes para permitir que a gravidade<br />

transfira o peso da roda de um modo que<br />

permanece apenas na parte superior do<br />

cubo, criando um espaço na zona inferior.<br />

Mesmo os espaços mais pequenos resultam<br />

num movimento ovalado mediante<br />

a rotação que pode causar erros enormes<br />

de desequilíbrio e acumulação de excentricidade<br />

que causa vibração <strong>dos</strong> pneus<br />

pela força.<br />

A montagem de rodas com os equipamentos<br />

HubMatch da CEMB ajuda a reduzir a<br />

excentricidade subtraindo o ponto elevado<br />

do conjunto da folga do orifício do cubo<br />

da roda para o cubo do eixo.<br />

revista-do-pneu_2020_12_po_latam_10,3x14cm_alta.pdf 1 16/10/20<br />

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Porque as rodas não ficam<br />

equilibradas?<br />

As causas da equilibragem incorreta nas<br />

oficinas de pneus podeM ser as seguintes:<br />

• Centragem incorreta 60%<br />

• Desequilíbrio estático residual 10%<br />

• Utilização incorreta de pesos para rodas 7%<br />

• Vibração do sistema de tração 6%<br />

• Calibragem do equilibrador 5%<br />

• Problema de excentricidade 5%<br />

• Binário incorreto das porcas 4%<br />

• Jante empenada 2%<br />

• Outras 1%<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 57


Serviço<br />

Desmontadoras e equlibradoras de pneus<br />

FALHA NA CENTRAGEM DA RODA<br />

Centrar a roda na equilibradora é o primeiro<br />

passo crucial para se ter sucesso na equilibragem<br />

de rodas. Infelizmente, também é o<br />

passo que habitualmente é mais ignorado.<br />

Recomenda-se pinças em vez de cones. As<br />

rodas devem ser centradas apenas a partir<br />

do centro do orifício do cubo interior, e não<br />

a partir do exterior ou em relação à porca<br />

do cubo. Isto garante que a roda é centrada<br />

da mesma forma que está centrada quando<br />

está no veículo.<br />

NÃO UTILIZAR PLACAS EXTRATORAS<br />

Placas extratoras ou placas flangeadas são<br />

uma necessidade para proteger jantes revestidas<br />

a plástico e para centrar rodas de<br />

camiões pesa<strong>dos</strong>. Uma placa extratora utiliza<br />

os orifícios de aperto da roda para garantir<br />

que é aplicada uma força uniforme em relação<br />

ao exterior da roda na montagem, de<br />

modo a ajudar na centragem. No caso de<br />

rodas pesadas, permite que a roda “suba”<br />

para a pinça uniformemente para que a<br />

centragem na ferramenta seja instantânea.<br />

NÃO CORRIGIR<br />

O DESEQUILÍBRIO RESIDUAL<br />

Ao realizar a equilibragem de determina<strong>dos</strong><br />

conjuntos no modo dinâmico, uma certa<br />

quantidade de forças estáticas residuais<br />

podem ser geradas inadvertidamente. Isto<br />

pode provocar uma vibração ou o regresso<br />

do cliente. Uma equilibradora que consiga<br />

identificar rapidamente este desequilíbrio<br />

residual e alertar o utilizador para o corrigir<br />

antes de o pneu ser novamente montado<br />

no veículo é uma necessidade para os atuais<br />

veículos propensos a vibrações. Compensar<br />

todas as forças estáticas e dinâmicas para<br />

baixo, para um nível tão reduzido quanto<br />

possível é uma necessidade.<br />

MONTAGEM INCORRETA<br />

DA RODA NO EQUILIBRADOR<br />

Com as atuais jantes com revestimento<br />

de plástico e/ou crómio, as oficinas que<br />

utilizam cones para centrar a roda no equilibrador<br />

irão experienciar problemas de<br />

equilibragem. As pinças são uma solução<br />

melhor para a manutenção de jantes OE ou<br />

quando se trabalha com jantes revestidas.<br />

A pinça é mais curta e não entra tão profundamente<br />

no orifício do cubo da roda.<br />

As pinças, juntamente com as placas de<br />

pinos, que substituem o habitual copo de<br />

pressão, ajudam a proporcionar ainda mais<br />

rigor na montagem.<br />

COLOCAÇÃO DE CONES NA FRENTE EM<br />

VEZ DE COLOCAÇÃO DE CONES ATRÁS<br />

Todas as rodas devem levar cones por trás,<br />

ou seja, o cone/pinça deve colocar-se primeiro<br />

no eixo, depois a roda, em seguida,<br />

a placa de pinos ou copo de pressão, e em<br />

seguida a porca de orelhas. A maioria das<br />

jantes de alumínio tem um cone na parte de<br />

trás do orifício do cubo que ajuda a centrar a<br />

jante na pinça. Se um operador colocar cones<br />

na frente, é provável que o automóvel volte<br />

mais frequentemente à oficina com problemas<br />

de equilibragem, visto que a frente da<br />

jante não está concebida para aceitar um<br />

cone ou pinça.<br />

COLOCAÇÃO INCORRETA DE PESOS<br />

A maioria das jantes do mercado de pós-<br />

-venda e muitas jantes OE, atualmente,<br />

necessitam de pesos adesivos para a equilibragem.<br />

Estes pesos têm de ser coloca<strong>dos</strong><br />

no interior da jante na localização adequada.<br />

A utilização de uma equilibradora com uma<br />

linha ou indicador laser para indicar a localização<br />

<strong>dos</strong> pesos pode ajudar o operador<br />

a colocar o peso no local preciso. Basta um<br />

ligeiro erro de cálculo na localização do<br />

peso para fazer com que a equilibradora<br />

seja imprecisa e exija mais peso. Além disso,<br />

muitas das jantes atuais do mercado de pós-<br />

-venda para camiões ligeiros têm um offset<br />

que é tão negativo que o único modo de<br />

equilibragem disponível é o estático que<br />

utiliza apenas um peso, pelo que a colocação<br />

correta do peso é importante. u<br />

58 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020


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