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SERVIÇO Evitar erros na montagem<br />
MARCAS 150 anos da BF Goodrich<br />
A revista n.º 1<br />
<strong>dos</strong> profissionais<br />
revista<strong>dos</strong>pneus.com<br />
<strong>61</strong><br />
Dezembro 2020<br />
ANO IX | 5 euros<br />
Periodicidade: Trimestral<br />
Entrevista Pedro Carreira<br />
Presidente do conselho de<br />
administração da Continental Mabor<br />
Condução<br />
no Inverno<br />
Antecipar o imprevisto
Editorial<br />
DIRETOR<br />
João Vieira<br />
joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
DIRETOR COMERCIAL<br />
Mário Carmo<br />
mario.carmo@apcomunicacao.com<br />
GESTOR DE CLIENTES<br />
Paulo Franco<br />
paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
WEBMASTER<br />
António Valente<br />
antonio.valente@apcomunicacao.com<br />
ARTE<br />
Hélio Falcão<br />
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS<br />
E CONTABILIDADE<br />
financeiro@apcomunicacao.com<br />
Preparar<br />
o futuro<br />
JOÃO VIEIRA, Diretor<br />
PERIODICIDADE<br />
Trimestral<br />
Assinaturas<br />
assinaturas@apcomunicacao.com<br />
© Copyright<br />
Nos termos legais em vigor, é totalmente<br />
interdita a utilização ou a reprodução desta<br />
publicação, no seu todo ou em parte, sem a<br />
autorização prévia e por escrito da <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong><br />
<strong>Pneus</strong><br />
IMPRESSÃO<br />
Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A.<br />
Estrada Consiglieri Pedroso, 90<br />
2730 - 053 Barcarena<br />
Tel.: 214 345 400<br />
TIRAGEM<br />
5.000 exemplares<br />
N.º de Registo na ERC: 124.782<br />
Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />
EDIÇÃO<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
PROPRIEDADE<br />
JOÃO VIEIRA<br />
SEDE<br />
BELA VISTA OFFICE<br />
ESTRADA DE PAÇO DE ARCOS, 66<br />
2735 - 336 CACÉM<br />
TEL. +351 219 288 052<br />
GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.<strong>61</strong>”W<br />
PRINCIPAL ACIONISTA JOÃO VIEIRA (100%)<br />
TEL. +351 219 288 052<br />
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CONSULTE O ESTATUTO EDITORIAL NO SITE:<br />
WWW.REVISTA DOS PNEUS.COM<br />
O<br />
mercado <strong>dos</strong> pneus tem necessariamente<br />
de evoluir para<br />
responder às tendências de<br />
consumo <strong>dos</strong> clientes, que<br />
têm vindo a mudar muito nos<br />
últimos anos, e também à forma como estes<br />
se relacionam com o próprio automóvel.<br />
É muito importante que os operadores do<br />
setor <strong>dos</strong> pneus se consciencializem para a<br />
mudança profunda e vertiginosa na forma<br />
de fazer negócio e na maneira como os consumidores<br />
olham para o automóvel e para o<br />
processo de compra.<br />
A procura será cada vez mais específica, bem<br />
como a resposta <strong>dos</strong> produtores de pneus e será<br />
interessante ver como o desafio irá prosseguir.<br />
É um momento importante para o mercado,<br />
e isto é positivo porque estimula a pesquisa, a<br />
evolução e a criação de novas soluções.<br />
Há alguns segmentos que parecem mais dinâmicos<br />
do que outros e cabe afirmar que o<br />
mercado <strong>dos</strong> pneus depende de um número<br />
muito amplo de fatores.<br />
O próprio canal de vendas é muito diferente,<br />
bem como os produtos, as necessidades<br />
<strong>dos</strong> utilizadores e os pedi<strong>dos</strong>. A revolução<br />
que está a acontecer no mundo <strong>dos</strong> pneus,<br />
é transversal aos setores e às aplicações. Falamos<br />
das tendências tecnológicas que estão a<br />
orientar o mercado, como os veículos autónomos<br />
conduzi<strong>dos</strong> por sensores, e o desafio da<br />
produtividade sustentável. O futuro vai ser o<br />
resultado da evolução de vários aspetos, entre<br />
os quais o serviço. Distribuidores e retalhistas<br />
têm de responder não só às exigências atuais<br />
de rapidez e eficiência, como saber estar ainda<br />
mais próximos <strong>dos</strong> clientes. Este fator é muito<br />
importante, porque o produto pneu torna-se<br />
cada vez mais complexo e o papel da casa de<br />
pneus é absolutamente fundamental e chave<br />
não só na escolha do pneu, mas também na<br />
sua manutenção.<br />
Nada irá parar, mas muitas coisas irão mudar<br />
e as empresas do comércio de pneus têm necessariamente<br />
de procurar prever mudanças<br />
e fornecer respostas que não só se adaptarão<br />
ao futuro, mas irão traçar novas dinâmicas.<br />
Falta fazer mais em Portugal para que o consumidor<br />
seja mais consciente e exigente com<br />
aquilo que lhe é efetuado num produto tão<br />
importante como o pneu. Falta ao consumidor<br />
não ser apenas exigente com o preço a<br />
que compra, mas também exigente com a<br />
qualidade que leva, quer seja no produto<br />
como no serviço.<br />
Há ainda que melhorar no conhecimento que<br />
se tem do produto, das suas caraterísticas, nos<br />
seus argumentos e aplicação. Nem to<strong>dos</strong> os<br />
pneus funcionam da mesma forma e nem<br />
to<strong>dos</strong> são para serem aplica<strong>dos</strong> no mesmo<br />
tipo de automóvel.<br />
A grave situação económica que o país vive,<br />
motivada pela pandemia da Covid-19, não<br />
pode levar os condutores e descurarem qualidade<br />
<strong>dos</strong> pneus que montam nos seus veículos,<br />
porque são eles que colocam o automóvel<br />
em contato com a estrada.<br />
A experiência de compra é fundamental para<br />
a fidelização do consumidor. O espaço físico,<br />
a qualidade do atendimento, o apoio técnico<br />
e a presença omnicanal são fulcrais.<br />
Cada vez é mais importante a gestão profissional,<br />
o conselho, o serviço, a especialização,<br />
a profissionalidade e a atualização.<br />
É necessário adaptarmo-nos a todas estas<br />
mudanças de forma natural e progressiva, sem<br />
nos distrairmos do dia a dia, e preparando-nos<br />
para o futuro. ♦<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 03
Produto estrela<br />
Michelin e.Primacy<br />
Eco-responsável<br />
A Michelin apresenta a nova gama Michelin e.Primacy, um pneu eco-responsável<br />
que reduz o consumo de combustível e as emissões de CO 2 graças às tecnologias<br />
aplicadas para oferecer o melhor desempenho em resistência ao rolamento<br />
A<br />
redução do impacto ambiental<br />
foi o centro principal da estratégia<br />
de inovação da Michelin<br />
ao longo <strong>dos</strong> últimos 30 anos.<br />
Já em 1992, o Grupo desenvolveu o primeiro<br />
pneu “verde”, cuja baixa resistência<br />
ao rolamento contribuía para a redução<br />
do consumo de combustível (os pneus representam<br />
entre 20% e 30% do consumo<br />
de combustível de um veículo) e das suas<br />
emissões de CO 2). Em 2021, a Michelin inicia<br />
uma nova etapa com a comercialização do<br />
e.Primacy, o pneu com menor resistência ao<br />
rolamento da sua categoria, mas não só...<br />
Graças ao seu desempenho na resistência<br />
ao rolamento, o Michelin e.Primacy tem a<br />
etiqueta A em termos de eficiência energética,<br />
e B em aderência sobre piso molhado.<br />
Com estas referências, é um <strong>dos</strong> melhores<br />
pneus do mercado. De facto, menos de 1%<br />
<strong>dos</strong> pneu combina de forma simultânea<br />
uma etiquetagem A em resistência ao rolamento,<br />
e A ou B em aderência.<br />
A baixa resistência ao rolamento <strong>dos</strong> pneus<br />
Michelin e.Primacy permite ao condutor<br />
reduzir o consumo de combustível em<br />
torno de 0,21 litros por cada 100 quilómetros<br />
percorri<strong>dos</strong>, o que representa uma<br />
poupança de cerca de 80 euros durante a<br />
vida útil do pneu.<br />
Uma redução do consumo de combustível<br />
também representa uma diminuição das<br />
emissões de CO 2. Estima-se que o benefício<br />
para o planeta, durante a vida do pneu (7),<br />
seja de 174 kg, equivalente às emissões<br />
de CO 2 de um veículo ao percorrer uma<br />
distância de mais de 1600 km(8).<br />
O Michelin e.Primacy também fomenta<br />
a transição para a mobilidade elétrica ou<br />
híbrida. As suas prestações em termos de<br />
resistência ao rolamento, no mercado <strong>dos</strong><br />
pneus premium de substituição, permitem<br />
aos condutores de veículos elétricos consumir<br />
menos energia e, como tal, aumentar a<br />
autonomia. A melhoria estimada é próxima<br />
<strong>dos</strong> 7%, o que representa cerca de 30 km<br />
para um veículo com uma autonomia de<br />
400 km.<br />
Fiel à reputação <strong>dos</strong> pneus Michelin, o<br />
novo e.Primacy mantém o seu alto nível<br />
de performance desde o primeiro ao último<br />
quilómetro. De facto, mesmo depois de<br />
percorrer 30.000 km, as suas performances<br />
permitem-lhe superar o teste de homologação<br />
europeu R117 de travagem sobre<br />
asfalto molhado(9).<br />
Disponível em 56 referências, para jantes<br />
de 15 a 20 polegadas, o Michelin e.Primacy<br />
poderá equipar os veículos com motores<br />
térmicos e de propulsão elétrica mais populares<br />
do mercado a partir da primavera<br />
de 2021. Concebido para automóveis urbanos,<br />
berlinas e SUV compactos, o pneu<br />
Michelin e.Primacy é fabricado na Europa<br />
Ocidental, isto é, o mais próximo possível<br />
<strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> em que será comercializado.<br />
Para alcançar os seus objetivos em matéria<br />
de eficiência, sem comprometer outras<br />
prestações, o Michelin e.Primacy incorpora<br />
as mais recentes tecnologias desenvolvidas<br />
pelos engenheiros do Centro de Investigação<br />
e Desenvolvimento do Grupo em<br />
Ladoux (França), designadamente: Flancos<br />
CoolRunning; Canais em forma de U; Construção<br />
Maxtouch; Energy AirShield; Composto<br />
de energia passiva e Slim belts. ♦<br />
04 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Equipamento do mês<br />
Hunter Revolution TCR1 WalkAway<br />
Mais<br />
eficiência<br />
e segurança<br />
A Hunter Revolution TCR1 WalkAway,<br />
comercializada pela Cometil, é uma<br />
desmontadora / montadora de pneus<br />
totalmente automática que aumenta<br />
a segurança do operador, uma vez<br />
que mantém as suas mãos e o corpo<br />
longe da máquina<br />
Nas operações de desmontagem<br />
e montagem de pneus os técnicos<br />
têm uma preocupação<br />
constante para não danificarem<br />
a roda, a jante, o pneu ou o sensor TPMS.<br />
Com a Hunter Revolution TCR1, o técnico<br />
trabalha em segurança, com mais rapidez<br />
(15% mais rápido que as máquinas tradicionais)<br />
e sem o perigo de danificar a roda<br />
ou o sensor TPMS, uma vez que a máquina<br />
monitoriza constantemente a localização<br />
do TPMS. O equipamento lida com to<strong>dos</strong><br />
os pneus e o processo de desmontagem<br />
e montagem demora o mesmo tempo,<br />
seja qual for o tipo de pneu. Oferece mais<br />
melhorias de eficiência e benefícios de<br />
segurança para as oficinas, graças a uma<br />
nova atualização. A Hunter estima que o<br />
processo de troca e equilibragem de um<br />
conjunto completo de quatro rodas e<br />
pneus idênticos é 25% mais rápido do que<br />
os méto<strong>dos</strong> tradicionais.<br />
Características<br />
Hunter Revolution<br />
TCR1 WalkAway<br />
• Gestão e programação precisa do trabalho<br />
uma vez que o tempo para cada<br />
(des)montagem é o mesmo 2:22<br />
• Sistema de fixação da roda evita danos<br />
à jante e às mãos do operador<br />
• TPMS – o equipamento controla a posição<br />
do sensor de pressão de modo a que este<br />
esteja sempre numa posição protegida<br />
• Estação de insuflação automática<br />
• (Des)monta sem recorrer a ferros<br />
de desmontar<br />
• Comando “GO” pedal para controlar<br />
o progresso da operação<br />
• Elevador de rodas incorporado que permite<br />
uma economia de espaço pois tem<br />
incorporado o sistema de fixação da roda<br />
• Vídeos para formação <strong>dos</strong> operadores<br />
no próprio equipamento<br />
• Videoteca de procedimentos especiais<br />
• Processo de destalonamento e desmontagem<br />
em 1:20<br />
• Braços auxiliares automáticos dispensam<br />
a utilização de ferros de Desmontar<br />
• Conhecimento técnico do operador deixa de<br />
ser uma necessidade para o manuseamento<br />
deste equipamento pois a aprendizagem <strong>dos</strong><br />
procedimentos da operação num conjunto<br />
pneu/jante é idêntica para qualquer conjunto.<br />
SISTEMA WALKAWAY<br />
Depois de examinar cuida<strong>dos</strong>amente cada<br />
elemento do procedimento geral de substituição<br />
de pneus, os engenheiros da<br />
Hunter introduziram o sistema WalkAway,<br />
que permite que os técnicos realizem vários<br />
processos simultaneamente usando<br />
a capacidade de desmontagem automática.<br />
Ao fazer isso, uma quantidade considerável<br />
de tempo pode ser economizada<br />
trocando cada conjunto de rodas, ajudando<br />
não apenas a melhorar a eficiência<br />
e a rentabilidade da oficina, mas também<br />
a experiência do cliente.<br />
O novo Revolution WalkAway é ideal para<br />
oficinas que efetuam um elevado número<br />
de troca de pneus em conjuntos de quatro<br />
ou dois conjuntos de rodas e pneus<br />
do mesmo tamanho. Para desmontar um<br />
pneu com a tecnologia WalkAway, os técnicos<br />
simplesmente precisam carregar o<br />
conjunto do pneu, orientar o TPMS e ativar<br />
o WalkAway e, finalmente, desmontar<br />
o pneu velho. Um sistema indicador de<br />
‘semáforo’ mostra quando a máquina está<br />
em operação, parada ou requer intervenção<br />
do operador. Os operadores precisam<br />
apenas tomar quatro decisões críticas<br />
durante a operação, em comparação com<br />
17 para desmontadoras de pneus convencionais,<br />
agilizando o processo e facilitando<br />
a utilização.<br />
Essencialmente, esta nova opção WalkAway<br />
oferece às oficinas uma grande oportunidade<br />
para rentabilizar os serviços. Não<br />
apenas mais trabalhos podem ser concluí<strong>dos</strong><br />
num dia pelo mesmo número de técnicos,<br />
mas os clientes podem receber um<br />
serviço ainda mais rápido. ♦<br />
06 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
3lu_Pneurama_portekizce_A4_ilan2.pdf 1 10.11.2020 15:17<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Largura<br />
Índice de Código de<br />
Séries Jante<br />
do rasto<br />
carga velocidade<br />
XL<br />
245 75 17.5 134/132 M - E A 2 72<br />
235 75 17.5 132/130 M - E A 2 73<br />
225 75 17.5 129/127 M - D B 2 73<br />
215 75 17.5 126/124 M - E B 1 69<br />
Largura<br />
Índice de Código de<br />
Séries Jante<br />
do rasto<br />
carga velocidade<br />
XL<br />
235 75 17.5 132/130 M - D A 1 73<br />
225 75 17.5 129/127 M - D A 1 73<br />
215 75 17.5 126/124 M - D B 1 73<br />
245 70 17.5 129/127 M - D B 1 73
Mercado<br />
Retoma continua<br />
No mês de outubro de 2020, o mercado de pneus novos de substituição em Portugal<br />
continuou a dar sinais de alguma retoma, depois da queda abrupta nos meses de<br />
março, abril e maio. No acumulado <strong>dos</strong> dez primeiros meses deste ano, a descida do<br />
segmento Consumer situa-se agora nos 14,6%<br />
Segundo da<strong>dos</strong> da Europool, em outubro<br />
de 2020, no que ao mercado<br />
de pneus novos de substituição<br />
disse respeito, venderam-se em<br />
Portugal, no segmento Consumer (ligeiros<br />
de passageiros, comerciais ligeiros e 4x4)<br />
257.044 unidades, ou seja, mais 17.700<br />
unidades comparativamente ao período<br />
homólogo do ano passado. O que na prática,<br />
traduziu-se num aumento de +7,4%.<br />
Quanto ao acumulado <strong>dos</strong> dez meses de<br />
2020, registou-se um decréscimo de -14,6%<br />
(2.119.679 unidades contra 2.482.065 transacionadas<br />
em 2019).<br />
Na divisão por categorias, em outubro de<br />
2020, venderam-se no mercado nacional<br />
221.249 pneus para veículos ligeiros de passageiros<br />
(+9,3% do que em outubro de 2019,<br />
que registou vendas de 202.441 unidades),<br />
19.844 pneus radiais para veículos comerciais<br />
ligeiros (-4,9% do que em outubro de<br />
2019, que registou 20.864) e 15.951 pneus<br />
4x4 (-0,5% do que em outubro de 2019, que<br />
registou 16.039 unidades vendidas).<br />
SEGMENTOS<br />
Analisando os segmentos, no mês de outubro<br />
deste ano, a maior fatia de vendas<br />
pertenceu aos pneus premium, com 127.003<br />
(+13,7%, ou seja, mais 15.273 unidades do<br />
que em igual período do ano transacto).<br />
Seguindo-se os pneus budget com 68.549<br />
(+17,0%, ou seja mais 9.945 unidades do que<br />
no mês de outubro do ano passado) e os<br />
pneus mid, com <strong>61</strong>.206 unidades (+2,8%, ou<br />
seja, mais 1.688 unidades do que em igual<br />
período do ano transacto).<br />
TIPOLOGIA<br />
Quanto à Tipologia, em outubro de 2020,<br />
foram comercializa<strong>dos</strong> 88.116 pneus HRD,<br />
ou seja, destina<strong>dos</strong> a jantes de 17” para cima<br />
(+41,9%, já que no mesmo mês de 2019<br />
foram vendidas 62.089 unidades), 15.918<br />
pneus SUV/4x4 (+20,1%, já que no mesmo<br />
mês de 2019 foram vendidas 13.257 unidades),<br />
16.894 pneus RTF (+99,4%, já que no<br />
mês de outubro de 2019 foram vendidas<br />
8.471 unidades) e 1.990 pneus All Season<br />
(+86,5%, já que no mesmo mês de 2019<br />
foram vendidas 1.067 unidades).<br />
DIÂMETRO DAS JANTES<br />
No que diz respeito ao diâmetro das jantes,<br />
a maior fatia pertenceu às de 16” (75.304<br />
unidades em outubro de 2020 contra 68.686<br />
em outubro de 2019), seguindo-se as de 15”<br />
(62.230 unidades contra 65.845 em outubro<br />
de 2019), as de 17” (51.896 unidades em<br />
outubro de 2020 contra 36.631 em outubro<br />
de 2019), as de 14” (23.821 unidades em<br />
outubro de 2020, contra 27.564 em outubro<br />
de 2019). ♦<br />
08 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Europool<br />
UNIDADES OUTUBRO 2019 OUTUBRO 2020 VARIAÇÃO<br />
TOTAL 239.344 257.044 +7,4%<br />
Passageiros 202.441 221.249 +9,3%<br />
Comerciais 20.864 19.844 -4,9%<br />
4x4 16.039 15.951 -0,5%<br />
All Season 2.020 1.990 -1,5%<br />
HRD 62.089 88.116 +41,9%<br />
RFT 8.471 16.894 +99,4%<br />
SUV/4x4 13.257 15.918 +20,1%<br />
Budget 58.604 68.549 -17,0%<br />
Mid 59.518 <strong>61</strong>.206 +2,8%<br />
Premium 111.730 127.003 +13,7%<br />
12” - - -<br />
13” 9.113 7.232 -20,6%<br />
14” 27.564 23.821 -13,6%<br />
15” 65.845 62.230 -5,5%<br />
16” 68.686 75.304 +9,6%<br />
17” 36.631 51.896 +41,7%<br />
18” 16.457 25.029 +52,1%<br />
19” 5.831 6.863 +17,7%<br />
20” 2.197 2.791 -27,0%<br />
21” 718 1.146 +59,6%<br />
22” 255 384 +50,6%<br />
23” 0 7 -<br />
UNIDADES JAN./OUT. 2019 JAN./OUT.2020 VARIAÇÃO<br />
TOTAL 2.482.065 2.119.679 -14,6%<br />
Passageiros 2.127.943 1.803.256 -15,3%<br />
Comerciais 203.465 171.546 -15,7%<br />
4x4 150.657 144.877 -3,8%<br />
All Season 16.980 14.079 -17,1%<br />
HRD 702.0<strong>61</strong> 699.381 -0,4%<br />
RFT 116.131 136.698 +17,7%<br />
SUV/4x4 147.875 144.674 -2,2%<br />
Budget 696.678 589.304 -15,4%<br />
Mid 590.962 452.018 -23.5%<br />
Premium 1.176.064 1.071.749 -8,9%<br />
12” 109 112 +2,8%<br />
13” 91.368 59.788 -34,6%<br />
14” 305.360 221.651 -27,4%<br />
15” 669.375 533.768 -20,3%<br />
16” 698.<strong>61</strong>6 587.740 -14,4%<br />
17” 424.025 388.190 -8,5%<br />
18” 179.738 195.655 +8,9%<br />
19” 60.165 68.028 +13,1%<br />
20” 21.892 31.0<strong>61</strong> +20,0%<br />
21” 9.805 12.662 +29,1%<br />
22” 2.380 3.643 +53,1%<br />
23” 56 142 +153,6%
Destaque
Condução no Inverno<br />
Atenção<br />
aos pneus!<br />
As condições de inverno podem ser especialmente difíceis para os condutores.<br />
As temperaturas gélidas, a baixa visibilidade e as condições de piso escorregadio<br />
na estrada aumentam o risco de perda de controlo do veículo e o risco de acidente.<br />
Os pneus são o único ponto de contacto com a estrada e o componente mais<br />
importante na segurança do veículo<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 11
Destaque<br />
Condução no Inverno<br />
Quando chega o tempo da chuva<br />
e neve, é essencial o condutor<br />
tomar as devidas precauções,<br />
para si e para o seu veículo.<br />
Além disso, a adoção de uma abordagem<br />
diferente no seu estilo de condução ajudá-<br />
-lo-á a evitar situações complicadas. Em<br />
primeiro lugar, deve ter atenção aos pneus,<br />
verificando regularmente o desgaste do<br />
piso e substituindo-os se necessário. Uma<br />
profundidade do piso adequada é essencial<br />
para evitar o aquaplaning em tempo chuvoso.<br />
Na maior parte <strong>dos</strong> países, o limite<br />
estabelecido por lei para a profundidade<br />
do piso <strong>dos</strong> pneus é de 1,6 mm, mas os<br />
especialistas aconselham um mínimo de<br />
3 mm para uma segurança ideal nos pneus<br />
de verão e de 4 mm nos pneus de inverno.<br />
indicadores de desgaste do piso nos sulcos<br />
do pneu alertá-lo-ão quando chegar a<br />
altura de uma substituição. Verificar se os<br />
pneus estão com a pressão correta também<br />
melhorará a manobralidade e a eficiência<br />
de combustível do seu carro.<br />
Outro elemento a ter em conta é o Sistema<br />
de Monitorização da Pressão <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong><br />
(TPMS) que faz parte do equipamento de<br />
série nos carros mais recentes. O TPMS<br />
emitirá um aviso se a pressão descer 25<br />
por cento abaixo da pressão recomendada<br />
pelo fabricante do veículo. Na maior parte<br />
<strong>dos</strong> casos, uma descida ligeira da pressão<br />
não ativa uma luz de alerta, pelo que a<br />
perda de poupança de combustível não<br />
será imediatamente detetada. Também por<br />
isso, os condutores devem verificar por si<br />
mesmos a pressão <strong>dos</strong> pneus a cada duas<br />
a quatro semanas.<br />
Deve também ponderar se instala pneus de<br />
inverno ou pneus para todas as estações no<br />
seu carro. Os pneus de inverno possuem um<br />
padrão do piso exclusivo para uma melhor<br />
tração na neve e no gelo e utilizam um<br />
composto de borracha único que mantém a<br />
flexibilidade em condições frias e molhadas.<br />
Deve adquirir os pneus certifica<strong>dos</strong> com um<br />
símbolo de floco de neve com três picos<br />
de montanha na parede lateral.<br />
ANTES DE CONDUZIR<br />
Antes de começar uma viagem mais longa,<br />
estude o percurso que vai fazer e demore o<br />
tempo que for necessário a chegar ao seu<br />
destino. Verifique as previsões meteorológicas<br />
locais e as atualizações de trânsito para<br />
antecipar eventuais perturbações. Planeie o<br />
seu percurso escolhendo estradas principais,<br />
uma vez que é muito mais provável que nessas<br />
estradas tenha sido efetuada a remoção<br />
de neve e colocação de sal de degelo.<br />
Antes de partir, retire toda a neve ou gelo<br />
das janelas, <strong>dos</strong> espelhos, das luzes e do<br />
tejadilho do seu carro. Encha o reservatório<br />
para o líquido limpa-para-brisas com uma<br />
concentração elevada de anticongelante<br />
para que o líquido não congele no vidro. O<br />
interior do para-brisas também precisará de<br />
ser desembaciado. É proibido conduzir sem<br />
ter visibilidade total em to<strong>dos</strong> os vidros do<br />
seu carro. O depósito deve estar totalmente<br />
abastecido, pelo que deve passar pelo posto<br />
de abastecimento mais próximo antes de<br />
iniciar a viagem. Deve ter por perto um par<br />
de óculos de sol de qualidade, que poderão<br />
reduzir o encandeamento provocado pelo<br />
brilho do sol baixo de inverno na neve. E<br />
mantenha o seu telemóvel totalmente carregado,<br />
com o número de um serviço de<br />
assistência, para poder ligar imediatamente<br />
caso precise de ajuda.<br />
Para se preparar para uma potencial avaria<br />
na berma da estrada, prepare um kit de<br />
emergência com comida, bebidas, uma lanterna<br />
e guarde-o na bagageira. Também é<br />
útil ter um colete de elevada visibilidade,<br />
um triângulo de pré-sinalização e um es-<br />
os pneus são o único ponto de contacto do carro com<br />
a estrada e o seu estado tem uma influência decisiva no<br />
comportamento do veículo<br />
12 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
C<br />
toyo_revista<strong>dos</strong>pneus_12-comfort.pdf 1 30/11/2020 15:43:15<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K
Destaque<br />
tojo de primeiros socorros. Quando estiver<br />
pronto para conduzir, certifique-se de que<br />
está a usar calçado seco e confortável.<br />
TENHA CUIDADO COM A CHUVA<br />
A primeira chuva depois de um período seco<br />
pode causar algumas das condições mais<br />
perigosas para a condução. Porquê? A chuva<br />
mistura-se com o óleo e com a sujidade da<br />
estrada, deixando a superfície da estrada<br />
especialmente escorregadia. Nestes casos,<br />
correrá um risco maior de perder o controlo.<br />
Em condições molhadas, os seus travões<br />
não reagirão tão rapidamente como em<br />
condições secas. Tente ver a estrada até<br />
onde a vista alcançar e abrande retirando<br />
o pé do acelerador – em vez de recorrer<br />
aos travões. Evite usar os travões a não ser<br />
que seja mesmo necessário. Uma travagem<br />
repentina numa estrada molhada pode fazer<br />
deslizar o seu carro. Desligue o controlo de<br />
cruzeiro quando estiver tempo de chuva.<br />
Precisará de ter o controlo total do seu carro.<br />
Quando chega o tempo de chuva intensa,<br />
as condições da condução podem mudar<br />
bastante. Conduzir com chuva é muito mais<br />
difícil do que conduzir com bom tempo. A<br />
chuva intensa dificulta a visibilidade e ainda<br />
mais as travagens. Envolve também outros<br />
riscos – tais como a aquaplanagem. <strong>Pneus</strong><br />
novos, ou pneus com uma boa manutenção<br />
e a profundidade ideal do piso contribuirão<br />
para uma condução mais segura em dias de<br />
chuva. O resto dependerá de uma condução<br />
cuida<strong>dos</strong>a e conscienciosa.<br />
Para evitar uma derrapagem numa curva,<br />
deve pressionar suavemente o travão antes<br />
de entrar na curva e girar gradualmente o<br />
Conduzir no Inverno - Antecipar o imprevisto<br />
Durante o inverno deve proceder<br />
à correta manutenção do veículo<br />
devido às condições meteorológicas<br />
adversas e horário reduzido de luz. As<br />
condições meteorológicas são muito<br />
variáveis, por isso o cuidado deve ser<br />
aumentado na estrada, estar atento<br />
em to<strong>dos</strong> os momentos para<br />
antecipar o inesperado, sempre<br />
viajando a uma velocidade moderada<br />
e seguindo estas dicas:<br />
1. Antes de sair para a estrada, o<br />
mais importante é saber qual será o<br />
seu estado e, para isso, é essencial<br />
conhecer a previsão do tempo.<br />
Desta forma, podemos antecipar<br />
possíveis situações adversas, já que<br />
não é o mesmo conduzir com chuva,<br />
gelo ou neve.<br />
2. Uma vez na estrada, monitorize<br />
as condições da estrada, pois as<br />
condições climáticas adversas<br />
dificultam a condução e a mudança<br />
de clima pode trazer riscos.<br />
3. Adapte a sua condução ao estado<br />
da estrada, pois, dependendo de<br />
estar seca, molhada, com neve ou<br />
gelo, a distância de travagem varia.<br />
4. Na estrada, mantenha sempre<br />
uma maior distância de segurança e<br />
utilize sempre as luzes de presença<br />
para aumentar a visibilidade do<br />
veículo.<br />
5. No nevoeiro, não use os máximos,<br />
pois podem causar uma visão pior.<br />
6. Com neve, aproveite os rastos<br />
feitos por outros veículos. Se forem<br />
muito profun<strong>dos</strong>, devem ser<br />
evita<strong>dos</strong>, pois existe o risco de<br />
danos graves.<br />
7. Cuidado extremo com gelo, pois é<br />
difícil detetá-lo na estrada; portanto,<br />
preste atenção especial e aumente o<br />
seu cuidado em: Pontes ou viadutos,<br />
nas estradas próximas a rios, em<br />
túneis ou áreas muito sombrias.<br />
8. Nas cuwrvas, diminua a<br />
velocidade e reduza a velocidade<br />
antes de começar a virar, porque as<br />
placas de gelo também podem<br />
aparecer no interior das curvas.<br />
9. Verifique periodicamente o estado<br />
<strong>dos</strong> seus pneus. Não se deve<br />
esquecer que eles são o único ponto<br />
de contato com a estrada e que o<br />
seu estado tem uma influência<br />
decisiva no comportamento do<br />
carro.<br />
10. Nesta época do ano, as<br />
temperaturas podem ficar abaixo de<br />
7º C, sendo recomendável montar<br />
pneus de inverno pois são mais<br />
resistentes ao frio, reduzem o<br />
aquaplanning e permitem uma<br />
melhor aderência do que os pneus<br />
comuns<br />
14 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Condução no Inverno<br />
volante. Lembre-se que enquanto realiza<br />
a curva não deve travar nem acelerar. Se o<br />
carro derrapar, mantenha a calma, mantenha<br />
os pés afasta<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> pedais e vire o carro<br />
na direção em que o carro está a derrapar.<br />
Por exemplo, se você estiver a deslizar para<br />
a esquerda, gire suavemente o volante para<br />
a esquerda, para anular o deslize.<br />
Pela incerteza da profundidade das “poças<br />
de água” deve evitar atravessar este tipo de<br />
zonas. Mas se tiver que acontecer, conduza<br />
com uma mudança inferior para ganhar<br />
mais tração, e deve evitar realizar travagens<br />
durante estes momentos para que a viatura<br />
não entre em derrapagem. Se a profundidade<br />
for mais elevada, a água pode ser<br />
sugada para a válvula de admissão de ar e,<br />
em seguida, o motor poderá parar. Depois<br />
de atravessar estas zonas, deve pressionar<br />
o travão abruptamente, para criar fricção<br />
e calor, o que poderá ajudar a secá-lo. Verifique<br />
através <strong>dos</strong> retrovisores, antes de<br />
pressionar o travão, se pode fazê-lo!<br />
As nossas três principais regras para uma<br />
<strong>Pneus</strong> de Inverno<br />
são a melhor opção<br />
Devido à sua composição com uma<br />
percentagem maior de borracha<br />
natural, estes pneus não<br />
endurecem em condições<br />
adversas, mas mantêm a sua flexibilidade,<br />
conseguindo maior aderência à estrada em<br />
baixas temperaturas. Estes pneus têm<br />
características especiais para as condições<br />
climáticas do inverno. O padrão do piso tem<br />
um número maior de ranhuras (lamelas),<br />
para obter uma melhor evacuação da água.<br />
Os sulcos dessas ranhuras, mais profun<strong>dos</strong><br />
do que o habitual, também são projeta<strong>dos</strong><br />
para atingir esse objetivo.<br />
Com pneus de inverno, o automóvel cola-se<br />
literalmente à estrada, mesmo a baixas<br />
temperaturas, já que o composto de borracha<br />
permanece flexível nestas condições,<br />
enquanto os pneus de verão endurecem. Se<br />
utilizar pneus de inverno no verão, estes<br />
podem sofrer danos significativos, pois a<br />
temperatura é demasiado elevada para eles,<br />
daí a importância de mudar para os pneus<br />
corretos.<br />
Assim que a temperatura descer abaixo <strong>dos</strong><br />
7 ºC, é aconselhável a montagem de pneus<br />
de inverno. São essenciais em estradas frias<br />
e com gelo, têm um desempenho melhor<br />
quando chove e reduzem o risco de<br />
aquaplanning. Graças ao design especial e<br />
mais profundo das ranhuras do piso, repelem<br />
eficazmente a água da estrada. Também têm<br />
uma maior capacidade de tração, por<br />
exemplo na neve, do que os pneus de verão.<br />
É uma questão de segurança: quando a<br />
temperatura desce abaixo de zero, o risco de<br />
acidentes multiplica-se por seis. Em apenas<br />
dois anos, a legislação alemã relativa aos<br />
pneus de inverno reduziu para metade o<br />
número de acidentes verifica<strong>dos</strong> em estradas<br />
escorregadias.<br />
Os pneus de inverno têm sulcos especiais<br />
que asseguram:<br />
l Uma maior capacidade de tração: agarram<br />
melhor à estrada;<br />
l Melhor aderência: o seu composto<br />
mantém-se suave e flexível, mesmo com<br />
frio intenso;<br />
l Melhor remoção da água e da neve: graças<br />
ao padrão e ao design do piso<br />
Comprar pneus de inverno é um bom<br />
investimento, já que, embora os pneus de<br />
inverno sejam aproximadamente 10% mais<br />
caros, este custo adicional é compensado<br />
pela não utilização <strong>dos</strong> pneus de verão<br />
durante cerca de seis meses por ano, pelo<br />
que duram mais.<br />
Outra vantagem <strong>dos</strong> pneus de inverno: se<br />
estiver numa zona onde a utilização de<br />
correntes seja obrigatória e o seu veículo<br />
estiver equipado com pneus de inverno, não<br />
precisa de colocar as correntes.<br />
condução segura com chuva intensa são:<br />
l Abrande. Não é complicado. Mantenha-se<br />
abaixo do limite de velocidade. Quanto mais<br />
devagar for, maior será o controlo que terá<br />
sobre o seu veículo – e mais fácil será travar.<br />
l Ligue os faróis. Mantenha os faróis liga<strong>dos</strong><br />
para aumentar a sua visibilidade e<br />
certifique-se de que as luzes de travagem<br />
estão funcionais. Em muitos países é exigido<br />
por lei que se liguem os faróis quando<br />
chove. Para uma segurança ideal na chuva,<br />
ligue os seus.<br />
l Aumente a distância relativamente aos<br />
outros veículos. Dê mais espaço aos outros<br />
condutores, duplique a distância entre o seu<br />
veículo e o que está à sua frente. As distâncias<br />
de travagem aumentam em condições<br />
molhadas. Isto também o ajudará a evitar os<br />
jatos de água causa<strong>dos</strong> por outros veículos<br />
(especialmente os de grande dimensão),<br />
que também podem diminuir a visibilidade.<br />
Estas três grandes regras são essenciais para<br />
a segurança em condições molhadas. u<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 15
16 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Outubro 2016
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Entrevista<br />
Somos uma das fábricas<br />
mais eficientes do Grupo<br />
Continental<br />
Este ano, a fábrica de pneus da Continental em Lousado, está a comemorar<br />
o seu 30º aniversário. Em entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, Pedro Carreira faz<br />
o balanço destas três décadas de atividade de continua<strong>dos</strong> sucessos.<br />
Até à data saíram das linhas de produção quase 350 milhões de pneus “Made<br />
in Lousado” e a empresa é a 5ª maior exportadora nacional<br />
A<br />
fábrica de produção de pneus<br />
da Continental em Portugal é<br />
uma história de sucesso. Em<br />
várias etapas, a fábrica foi ampliada<br />
em cerca de sete vezes em relação<br />
à sua área inicial, o número de postos de<br />
trabalho aumentou duas vezes e meia e um<br />
grande número de novas linhas de pneus<br />
tem vindo a ser introduzido. Atualmente<br />
a fábrica de Lousado é uma das unidades<br />
mais importantes da Continental no mundo<br />
<strong>dos</strong> pneus. Melhor do que as palavras, estes<br />
números falam por si: desde o seu arranque,<br />
foram vulcaniza<strong>dos</strong> cerca de 350 milhões<br />
de pneus para carros, 52.000 pneus para<br />
uso agrícola e cerca de 4.000 pneus para<br />
portos e minas.<br />
Que balanço faz destas três décadas<br />
de atividade da fábrica Continental<br />
Mabor?<br />
Nestas três décadas de atividade fazemos<br />
um balanço muito positivo, pois consideramos<br />
que na globalidade foram 30 anos de<br />
continua<strong>dos</strong> sucessos. A par da produção<br />
de pneus com especificações cada vez mais<br />
exigentes, a fábrica de Lousado continua a<br />
ser uma das mais eficientes do Grupo. De<br />
realçar que nós começamos por produzir<br />
pneus de dimensões pequenas e atualmente<br />
estamos com um mix de produtos<br />
com processos mais exigentes e com mais<br />
elevado nível de complexidade. Naturalmente<br />
não podemos deixar de referir as<br />
recentes adições de novos produtos ao<br />
nosso portfólio e que motivou a instalação<br />
de uma nova unidade de produção na nossa<br />
fábrica. E se me permite referir, somos a 5ª<br />
maior exportadora nacional.<br />
18 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Pedro Carreira, Presidente Conselho de Administração da Continental Mabor<br />
Quais os marcos mais importantes da<br />
história da Continental Mabor?<br />
Felizmente nós temos muitos marcos históricos,<br />
mas se me pede para destacar alguns,<br />
apontaria para além do nosso arranque industrial<br />
que ocorreu em 2 de julho de 1990,<br />
o final do ano de 1994 em que concluímos<br />
o projeto de reestruturação; o ano de 2002<br />
em que construímos o armazém de pneus<br />
um pouco afastado da nave industrial e que<br />
permitiu continuarmos com a expansão da<br />
unidade de pneus ligeiros; em 2005 arrancamos<br />
com um novo projeto para equipar a<br />
unidade industrial com o equipamento adequado<br />
para podermos produzir pneus para<br />
os SUV´s; em 2009 introduzimos em Lousado<br />
a tecnologia de pneus ContiSeal; em 2013<br />
avançamos para a preparação da fábrica para<br />
a produção de pneus UHP – pneus de alta performance;<br />
em 2014, com a construção de um<br />
edifico para armazenagem de pneus a cerca<br />
de 1 km de distância da unidade industrial<br />
foi possível continuarmos com mais projetos<br />
de expansão. Já em 2017 arrancamos com a<br />
produção de pneus agrícolas e a instalação<br />
de um setor de pesquisa e desenvolvimento<br />
para este segmento de pneus e que incluiu<br />
um centro de avaliação e testes. Ultimamente<br />
estamos concentra<strong>dos</strong> na continuação do<br />
crescimento da unidade de pneus ligeiros,<br />
da unidade de pneus comerciais especiais<br />
que inclui para além <strong>dos</strong> pneus agrícolas,<br />
os pneus fora de estrada (portos, minas e<br />
movimentações de terras).<br />
No início, que tipo de pneus eram<br />
fabrica<strong>dos</strong> na Continental Mabor?<br />
Nos primeiros anos - 1990 e 1991 - ainda se<br />
produziram pneus da tecnologia General Tire<br />
e essencialmente marca Mabor que incluíam<br />
alguns pneus pesa<strong>dos</strong>, scooters e outros. De<br />
salientar que os primeiros pneus da marca<br />
Continental e as novas tecnologias foram<br />
introduzi<strong>dos</strong> na fábrica de Lousado em<br />
mea<strong>dos</strong> de 1991. Mas estes dois primeiros<br />
anos em termos de produção, foram essencialmente<br />
para dar resposta às encomendas<br />
que já tinham sido coloca<strong>dos</strong> por alguns<br />
clientes e para a remoção a pouco e pouco<br />
<strong>dos</strong> equipamentos antigos com a passagem<br />
gradual para as novas tecnologias Continental<br />
de construção de pneus. O projeto inicial<br />
apontava para uma produção em finais de<br />
1994 de cerca de 90% de pneus simples, de<br />
jantes 13” a 15” - três medidas de pneus de<br />
jante 15” destinavam-se à Ford/Volkswagen<br />
(Autoeuropa). Mas nos primeiros três anos<br />
mais de 20% da nossa produção foram ainda<br />
pneus de jantes de 10” e 12”.<br />
Como evoluiu a produção de pneus na<br />
fábrica? Foram sempre aumentando o<br />
número de unidades produzidas?<br />
Em 1990, produzimos um total de quase 500<br />
mil pneus, em 2000, produzimos mais de 10<br />
milhões de pneus e em 2019 produzimos<br />
mais de 18 milhões de pneus ligeiros e mais<br />
de 25 mil pneus agrícolas. De realçar que<br />
os números de pneus ligeiros se referem<br />
ao tipo de pneus que produzimos naquelas<br />
ocasiões ou seja, o tipo de produtos que<br />
hoje temos em produção nada tem a ver<br />
com o portfólio das décadas de 1990 ou<br />
de 2000. Por ocasião da crise do setor automóvel,<br />
em 2008 e 2009, registamos uma<br />
quebra nos números, mas a partir de 2010<br />
continuamos com o crescimento no número<br />
de pneus produzi<strong>dos</strong>. E naturalmente que<br />
os números de 2020 vão ser inferiores aos<br />
regista<strong>dos</strong> em 2019.<br />
E atualmente que tipo de pneus são<br />
produzi<strong>dos</strong> na Continental Mabor?<br />
Atualmente estamos a produzir pneus para<br />
viaturas de passageiros – jantes 14” a 22”,<br />
para SUV’s, para viaturas comerciais ligeiras,<br />
pneus UHP e UUHP (alta performance) pneus<br />
ContiSeal e ContiSilent, bem como pneus<br />
agrícolas e para aplicações fora da estrada<br />
– portos, movimentações de terras e minas.<br />
Incluímos já no nosso portfolio de equipamento<br />
de origem importantes OEM´s, como<br />
a AMG, Porsche, Mercedes, Land Rover, Rolls<br />
Royce, Tesla – clientes de pneus ligeiros – e<br />
John Deere, Valtra e Liebherr – clientes de<br />
pneus CST - só para referir alguns.<br />
Em 2017 iniciaram a produção de<br />
pneus para tratores e máquinas de<br />
ceifar, e em 2019 a produção de pneus<br />
OTR (fora da estrada) para aplicações<br />
especiais em diversas máquinas<br />
portuárias e movimentações de terras.<br />
Porque decidiram apostar na<br />
diversificação de produto?<br />
É o seguimento da nossa estratégia de continuar<br />
a crescer, diversificar a nossa linha<br />
de produtos, com cada vez mais produtos<br />
de valor acrescentado. Como já referi a par<br />
de novos pneus, temos também apostado<br />
nas áreas de desenvolvimento de novas<br />
tecnologias para a nossa indústria e cujas<br />
soluções estão a ser replicadas para outras<br />
unidades do Grupo.<br />
O Grupo Continental produz nas suas<br />
fábricas várias dezenas de linhas<br />
brancas. Esta fábrica de Lousado<br />
também produz pneus de linha<br />
branca? Que marcas?<br />
Sim. Dentro de uma estratégia delineada<br />
pela casa mãe também produzimos algumas<br />
marcas que consideramos “privadas” e<br />
se destinam a nichos de clientes, que têm<br />
volume expressivo para ser produzido de<br />
forma independente.<br />
Nesta fábrica de Lousado é feita apenas<br />
produção, ou também existe I&D?<br />
Na parte de pneus ligeiros não existe investigação,<br />
apenas industrialização de novos<br />
produtos. Na parte de pneus agrícolas, sim<br />
temos uma área de pesquisa e desenvolvimento<br />
local.<br />
Qual a importância da fábrica<br />
Continental Mabor para o grupo<br />
Continental?<br />
Nós consideramos ser importantes para o<br />
Grupo Continental, pois somos uma das fábricas<br />
mais eficientes do Grupo. Contudo<br />
o Grupo tem mais 22 fábricas deste setor<br />
espalhadas pelo mundo e temos de estar<br />
prepara<strong>dos</strong> não só para a concorrência externa,<br />
mas também a concorrência interna<br />
do Grupo.<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 19
Entrevista<br />
Quantos pneus foram produzi<strong>dos</strong> pela<br />
Continental Mabor no último ano e<br />
qual o volume de faturação alcançado?<br />
Como já mencionado, produzimos mais<br />
de 18 milhões de pneus ligeiros e mais de<br />
25 mil pneus agrícolas em 2019 e o nosso<br />
volume de faturação ascendeu a mais de<br />
893 milhões de euros. Do volume total de<br />
vendas, 99% foi para a exportação.<br />
Dos pneus produzi<strong>dos</strong> em 2019,<br />
qual a percentagem destinada<br />
a primeiro equipamento e ao mercado<br />
de reposição?<br />
Em relação aos valores de 2019, 32% destinaram-se<br />
às linhas de montagem da indústria<br />
automóvel e os restantes 68% ao mercado<br />
de substituição.<br />
Quais os principais merca<strong>dos</strong><br />
de exportação?<br />
Alemanha 23%, EUA 16%, Espanha 10%,<br />
Reino Unido 7% e França 5%, são os primeiros<br />
de uma lista de 68 merca<strong>dos</strong> de<br />
exportação.<br />
O aumento constante <strong>dos</strong> preços das<br />
matérias primas tem afetado a<br />
rentabilidade da Continental Mabor?<br />
Sim, qualquer variação nos preços das matérias-primas,<br />
afeta-nos de forma considerável.<br />
Nós trabalhamos com várias matérias-primas,<br />
por exemplo, borracha natural, que<br />
como to<strong>dos</strong> sabemos está sujeita a grandes<br />
oscilações de preços nos merca<strong>dos</strong>.<br />
Os pneus Premium (altas prestações)<br />
têm tido uma procura crescente no<br />
mercado. A que se deve esta situação?<br />
Cada vez mais os clientes estão conscientes<br />
da importância <strong>dos</strong> pneus que têm no seu<br />
carro. Se há uns anos, o perfil <strong>dos</strong> clientes<br />
se situava na questão do preço <strong>dos</strong> pneus,<br />
agora dão mais atenção à segurança, ao<br />
ruído, à resistência ao rolamento, ao conforto<br />
e à pegada ecológica, por exemplo.<br />
De que forma a pandemia de Covid-19<br />
tem condicionado a atividade da<br />
Continental Mabor?<br />
Nós estivemos para<strong>dos</strong> de março a abril,<br />
três semanas, e essa produção perdida não<br />
a vamos conseguir recuperar. Claro que implementamos<br />
todas as medidas propostas<br />
pela DGS e pela nossa casa-mãe, e estas medidas<br />
afetam to<strong>dos</strong> os setores da economia,<br />
sejam da cadeia de distribuição, produção<br />
ou vendas.<br />
O que mudou na atividade da<br />
Continental Mabor com a pandemia?<br />
A proteção e saúde <strong>dos</strong> nossos colaboradores<br />
está em primeiro lugar. E por isso<br />
implementamos todas as medidas recomendadas.<br />
Durante um período de tempo<br />
não trabalhamos ao fim de semana, e os<br />
colaboradores destas equipas foram distribuí<strong>dos</strong><br />
pelos três turnos da semana.<br />
Todas as áreas da empresa tiveram de se<br />
adaptar e naturalmente a nossa Logística<br />
alterou bastante a forma de trabalhar. Em<br />
Lousado, colocamos a limitação de lugares,<br />
por exemplo nas zonas de lazer: centros de<br />
comunicação, áreas de fumo...<br />
As viagens por motivos de trabalho foram<br />
quase todas canceladas, e fazemos praticamente<br />
todas reuniões com o uso das<br />
novas tecnologias. Interrompemos as ações<br />
de formação presencial. Enfim, passamos<br />
a evitar as relações de proximidade, para<br />
podermos continuar a manter a empresa<br />
a trabalhar dentro das contingências que<br />
são conhecidas.<br />
Que boas práticas estão a ser<br />
implementadas pela Continental<br />
Mabor para conseguir manter a<br />
atividade em segurança?<br />
Na área produtiva, implementamos o uso<br />
de máscara, colocação de dispensadores e<br />
desinfetantes para a higienização <strong>dos</strong> postos<br />
de trabalho, abrimos as portas etc. Fizemos<br />
e continuamos a fazer campanhas sobre as<br />
boas práticas, uso de máscara, lavagem frequente<br />
das mãos, afastamento social etc.<br />
Colocamos diversos painéis informativos e<br />
mascotes, limitamos o número de participantes<br />
nas reuniões, em função da dimensão<br />
da sala - a maioria das reuniões locais estão<br />
a ser efetuadas por plataformas eletrónicas;<br />
o nosso restaurante tem as marcações <strong>dos</strong><br />
lugares que podem ou não ser usa<strong>dos</strong>. Também<br />
as rotinas de limpeza e higienização<br />
receberam um incremento significativo. E<br />
entre muitas outras medidas, implementamos<br />
a colocação de separadores em alguns<br />
postos de trabalho.<br />
Como tem conseguido motivar e dirigir<br />
os mais de 2.300 trabalhadores da<br />
fábrica Continental Mabor?<br />
Nós oferecemos aos nossos colaboradores<br />
um pacote de benefícios e regalias muito<br />
atrativo. Mas mais do que isso, comunica-<br />
20 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Pedro Carreira<br />
mos de forma regular, temos newsletters<br />
que semanalmente são emitidas dando<br />
conhecimento aos colaboradores do que<br />
se está a passar na empresa, para além de<br />
muitas outras ferramentas que usamos. E,<br />
não menos importantes, são a política de reconhecimento<br />
que temos implementada ou<br />
o sistema de sugestões, para referir apenas<br />
alguns exemplos. A realização de eventos<br />
como Festas de Aniversário da Empresa,<br />
Festa de Natal das crianças, Páscoa, almoços<br />
de reforma<strong>dos</strong>, visitas ao espaço produtivo<br />
para toda a família, entrega de lembranças,<br />
na nossa opinião, geram sentimentos de<br />
envolvimento e motivação. Infelizmente os<br />
eventos acima este ano não se realizaram,<br />
mas não deixam de ser práticas que são<br />
muito apreciadas por to<strong>dos</strong>.<br />
Quais são as regras principais para a<br />
fábrica funcionar de forma tão eficaz e<br />
rentável?<br />
O fator diferenciador são as pessoas, o seu<br />
compromisso para com a empresa e a vivência<br />
no dia a dia <strong>dos</strong> valores. Nós costumamos<br />
dizer que o trabalho de equipa<br />
faz toda a diferença. E isto leva-nos a um<br />
outro fator que é a formação profissional.<br />
Ao longo <strong>dos</strong> anos to<strong>dos</strong> os colaboradores<br />
tiveram e têm oportunidade de continuar<br />
a sua qualificação através da formação em<br />
diversas temáticas. Ainda dentro do que<br />
atrás referimos, nós divulgamos e partilhamos<br />
os sucessos e o facto de termos tido<br />
muitos desafios e projetos e comunicarmos<br />
o seu ponto da situação, envolvemos toda<br />
a equipa e por isso temos aquele espírito<br />
e forma de estar que costumamos chamar<br />
de “a la Lousado”.<br />
Breve História<br />
da Continental Mabor<br />
A<br />
Continental Mabor foi registada a<br />
31 de dezembro de 1989 como<br />
resultado da joint-venture entre a<br />
empresa nacional Mabor - Manufactura<br />
Nacional da Borracha, S.A. e a Continental<br />
AG, sediada em Hannover. Em 2 de julho de<br />
1990 deu-se o arranque industrial e<br />
começou o projeto de reestruturação, que<br />
tinha por objetivo a produção apenas de<br />
pneus para viaturas de passageiros e<br />
comerciais ligeiros, atingir até final de 1994<br />
uma média diária de 18.000 pneus por dia<br />
e a exportação de uma grande maioria<br />
destes pneus. Em 1993 por aquisição da<br />
participação da Mabor, o Grupo Continental<br />
passou a deter 100% da unidade de<br />
Lousado. Em termos económicos, a<br />
Continental Mabor é uma empresa muito<br />
relevante para a comunidade local e<br />
nacional; está inserida no concelho de Vila<br />
Nova de Famalicão, um <strong>dos</strong> maiores<br />
concelhos exportadores em Portugal.<br />
O programa de reestruturação da unidade<br />
de pneus ligeiros (PLT) teve início em 1990,<br />
momento em que se deu início à instalação<br />
de novos equipamentos, à introdução de<br />
novas tecnologias, de novos méto<strong>dos</strong> e de<br />
novos processos. Este investimento<br />
acabaria por transformar profundamente<br />
esta unidade e dar origem a uma fábrica<br />
praticamente nova e a novos produtos. As<br />
pessoas, o investimento na sua formação e<br />
também na mudança de mentalidades,<br />
serviu como estímulo e como base ao<br />
progresso e crescimento da fábrica. Em<br />
1992, ainda durante a reestruturação, a<br />
produção conseguiu atingir o volume de<br />
mais de 1.300 mil pneus, em 1997 registou<br />
os 6.5 milhões e em 2000 ultrapassou os<br />
10 milhões de pneus.<br />
Os projetos de investimento para<br />
proporcionar o aumento da fábrica e das<br />
condições de trabalho continuaram: em<br />
2000 o Expro2002; em 2005 o SUV Project;<br />
em 2009 surge o ContiSeal; em 2011 o<br />
Route 17-20; em 2013 o Projeto de<br />
expansão UHP. Resultado de um<br />
investimento contínuo em ativos fixos e no<br />
aumento <strong>dos</strong> níveis de produtividade, em<br />
2017 a fábrica ultrapassou os 18 milhões de<br />
pneus produzi<strong>dos</strong> num ano. Na unidade PLT<br />
de Lousado produzem-se pneus para<br />
automóveis, para veículos comerciais<br />
ligeiros, para SUV’s (Sport Utility Vehicles),<br />
pneus ContiSeal e pneus de Ultra Alta<br />
Performance; em diferentes medidas, tipos<br />
e marcas. Para além da unidade PLT, a<br />
fábrica de Lousado iniciou a produção de<br />
pneus na área de CST: agrícolas em 2017 e<br />
OTR (Off the Road) em 2020. O edifício<br />
existente foi ampliado e foram construí<strong>dos</strong><br />
os espaços necessários para receber os<br />
enormes equipamentos. Mas também, foram<br />
cumpri<strong>dos</strong> os desafios e as necessidades<br />
ergonómicas que a produção de pneus de<br />
grandes dimensões trouxe para Lousado.<br />
Continental Mabor No dia 5 de setembro de<br />
2017 esta unidade foi inaugurada e deu-se<br />
início à produção de pneus agrícolas da<br />
marca Continental, em Lousado, Portugal.<br />
Aliando o crescimento deste mercado e os<br />
resulta<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong> na fábrica de Lousado<br />
surgiu, em 2020, a oportunidade da unidade<br />
CST iniciar também a produção de pneus<br />
OTR (Off the Road). Este novo investimento<br />
do Grupo Continental – projeto BRiLo -<br />
demonstra não a confiança que o Grupo<br />
deposita na equipa de Lousado. u<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 21
Entrevista<br />
Como caracteriza a vossa engenharia<br />
de produção e os vossos produtos?<br />
Considero excelentes e ao nível do que<br />
melhor se faz no mundo. Nós temos uma<br />
expressão de que muito nos orgulhamos “Engineered<br />
in Germany – Portuguese Quality”.<br />
Que objetivos e metas defende, em geral,<br />
e qual o patamar que pretende alcançar?<br />
No momento atual que vivemos é difícil<br />
avançar com objetivos ou previsões. O<br />
amanhã é uma grande incógnita pelo que<br />
preferimos não adiantar mais nada.<br />
Quais os grandes desenvolvimentos<br />
que estão a acontecer na produção de<br />
pneus, nomeadamente a nível de<br />
novas matérias primas e compostos?<br />
Entre vários outros, podemos referir o projeto<br />
da utilização da planta Dente de Leão<br />
(Taraxagum) e o Cokoon que está relacionado<br />
com as telas.<br />
Que novos modelos de negócio podem<br />
surgir no mercado <strong>dos</strong> pneus?<br />
To<strong>dos</strong> aqueles que a imagem e o engenho<br />
o permitir. Até aqui vendiam-se pneus, mas<br />
cada vez mais nos encaminhamos para fornecer<br />
também serviços, as designadas soluções<br />
integradas. Ou seja, não vendemos só o<br />
produto. O Grupo Continental tem diversas<br />
áreas de atuação e negócios e por isso passamos<br />
a oferecer cada vez mais soluções.<br />
Qual a previsão que faz para 2020, no<br />
que diz respeito a vendas e novos<br />
investimentos na Continental Mabor?<br />
Considera que vai ser um ano positivo<br />
para a empresa, apesar da pandemia?<br />
Como estamos num período de calamidade<br />
e não sabemos como vamos estar daqui a<br />
alguns dias, não podemos avançar previsões<br />
para 2020. Mas como já dissemos, o<br />
que perdemos não vamos recuperar, pelo<br />
que 2020 ficará aquém <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> <strong>dos</strong><br />
últimos anos. Naturalmente, registamos uma<br />
contenção nos investimentos em curso, e<br />
alguns outros que estão em discussão podemos<br />
não reunir as condições adequadas<br />
de infraestruturas para os levar a cabo. u<br />
O nosso sucesso está intrinsecamente<br />
ligado ao sucesso <strong>dos</strong> nossos clientes<br />
Pedro Teixeira, diretor geral da Continental <strong>Pneus</strong><br />
Em Portugal e na Europa, a redução das<br />
margens está a dificultar o negócio das<br />
casas de pneus. Pedro Teixeira, diretor<br />
geral da Continental <strong>Pneus</strong> diz que “A<br />
Continental está consciente desse fenómeno e<br />
tenta junto <strong>dos</strong> seus parceiros ajudá-los o<br />
mais possível a ultrapassar essa dificuldade.<br />
Obviamente não podemos influenciar a política<br />
de preços “sell-out” <strong>dos</strong> nossos clientes mas<br />
tentamos muni-los de condições o mais<br />
competitivas possível para poder garantir-lhes<br />
uma rentabilidade interessante.<br />
Adicionalmente disponibilizamos um portfólio<br />
de marcas bastante abrangente cobrindo<br />
to<strong>dos</strong> os segmentos de mercado o que<br />
permite aos nossos clientes poder servir um<br />
leque mais alargado de clientes diversificando<br />
assim a sua oferta. Por último mencionar<br />
ainda que nos casos <strong>dos</strong> nossos parceiros<br />
mais próximos pertencentes à rede<br />
ContiService, trabalhamos lado a lado,<br />
tentando melhorar o nível de eficiência <strong>dos</strong><br />
seus pontos de venda seja através<br />
de aconselhamento específico na área de<br />
gestão de negócio seja através de ações de<br />
formação de cariz mais técnico, de gestão ou<br />
até mesmo comportamental. Sabemos que o<br />
nosso sucesso está intrinsecamente ligado ao<br />
sucesso <strong>dos</strong> nossos clientes e como tal somos<br />
os primeiros interessa<strong>dos</strong> em garantir que os<br />
nossos parceiros têm um presente e um futuro<br />
economicamente sustentável.”<br />
Sobre a ofensiva <strong>dos</strong> principais fabricantes com<br />
o aumento das suas redes oficinais e<br />
plataformas de vendas online ao cliente final,<br />
Pedro Teixeira afirma “Não podendo falar pela<br />
nossa concorrência, no caso da Continental não<br />
vemos a situação atual numa perspetiva de<br />
ataque por parte <strong>dos</strong> fabricantes. É natural que<br />
queiramos estar próximo <strong>dos</strong> consumidores/<br />
utilizadores para melhor percebermos as suas<br />
necessidades e expectativas mas é igualmente<br />
verdade que para o fazer contamos com to<strong>dos</strong><br />
os nossos clientes – distribuidores, grandes ou<br />
pequenos, oficinas independentes ou em rede,<br />
autocenters, concessionários, etc. Temos uma<br />
estratégia transversal que tenta respeitar e<br />
reconhecer o espaço e a competitividade de<br />
cada “player” do mercado. Naturalmente, com<br />
aqueles parceiros que pretendam estar mais<br />
próximos de nós e aderirem ao nosso conceito<br />
ContiService, teremos disponível um conjunto<br />
de ferramentas e de mais valias preferenciais<br />
que cremos serem potenciadoras da criação de<br />
valor para os seus negócios mantendo ainda<br />
assim a sua autonomia própria.<br />
NEGÓCIO ONLINE VEIO PARA FICAR<br />
“Acredito que o negócio online,<br />
independentemente da área de negócio em<br />
questão, veio para ficar. Adicionalmente, fruto<br />
do momento atual que atravessamos em<br />
consequência da pandemia, verificamos que o<br />
seu ritmo de crescimento acentuou-se de<br />
sobremaneira. Relativamente à área específica<br />
<strong>dos</strong> pneus, é clara para nós a tendência de mais<br />
e mais utilizadores procurarem informação<br />
online antes de decidirem e efetuarem a sua<br />
compra. Contudo, no tocante especificamente a<br />
efetivarem essa compra, o crescimento em<br />
concreto não é tão evidente e representa uma<br />
fatia ainda residual do mercado. Ainda assim<br />
acreditamos que este tipo de venda possa vir a<br />
crescer em peso relativo, tal como aconteceu<br />
noutros países europeus, sendo que pensamos<br />
que a prevalência irá mais para uma oferta<br />
multicanal em que o consumidor possa aceder<br />
de maneira indistinta às ofertas tanto online<br />
como offline. Tal como aconteceu noutras áreas<br />
de negócio, a “democratização” do acesso à<br />
informação por parte do consumidor, traduz-se<br />
numa maior transparência das ofertas levando a<br />
uma maior concorrência e, consequentemente a<br />
uma maior pressão sobre os níveis de preço<br />
pratica<strong>dos</strong> e margens libertadas”, refere Pedro<br />
Teixeira.<br />
ESPECIALIZAÇÃO OU DIVERSIFICAÇÃO?<br />
“Do nosso ponto de vista, face às necessidades<br />
e expectativas <strong>dos</strong> consumidores e utilizadores<br />
<strong>dos</strong> dias de hoje, em que o tempo, a facilidade e<br />
simplicidade de aceder aos produtos e serviços<br />
são fatores cada vez mais preferenciais; face ao<br />
já anteriormente referido decréscimo das<br />
margens libertadas, pensamos que o caminho<br />
mais acertado passa pela diversificação <strong>dos</strong><br />
serviços mais do que por uma especialização<br />
apenas em pneus. O nível de diversificação/<br />
especialização deve contudo ser sempre<br />
ajustada à realidade local onde se insere o<br />
ponto de venda em concreto – tendencialmente<br />
um posto de venda num grande centro urbano<br />
terá à partida mais necessidade de diversificar<br />
os seus serviços do que um num meio mais<br />
pequeno.” u<br />
22 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Nalal 2020.pdf 1 27/11/2020 18:00<br />
JORNAL DAS OFICINAS | REVISTA DOS PNEUS | REVISTA TOP 100<br />
GALA TOP 100 | MELHOR MECATRÓNICO | CHALLENGE OFICINAS | PLATEAU TV<br />
WWW.APCOMUNICACAO.COM<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
FELIZ NATAL<br />
E UM ANO DE 2021 EM SEGURANÇA<br />
A TODOS OS NOSSOS PARCEIROS, FORNECEDORES E AMIGOS<br />
MERRY CHRISTMAS AND A SAFETY YEAR 2021 TO ALL OUR PARTNERS, SUPPLIERS AND FRIENDS
Entrevista<br />
Promessa<br />
cumprida<br />
A Nex Tyres cumpriu durante estes cinco anos de existência em Portugal com a sua<br />
promessa de estar ao lado <strong>dos</strong> clientes e consolidou o estatuto de um <strong>dos</strong> maiores<br />
distribuidores de pneus do mercado português e ibérico<br />
O<br />
seu crescimento apenas foi possível<br />
graças à confiança depositada<br />
por parte <strong>dos</strong> seus clientes<br />
e parceiros num modelo de<br />
negócio que procura uma distribuição de<br />
valor acrescentado e que contribui para a<br />
rentabilidade e sustentabilidade do negócio<br />
das oficinas. O objetivo da Nex é converter-<br />
-se num verdadeiro parceiro da oficina do<br />
seu cliente, oferecendo o serviço, disponibilidade,<br />
produtos de referência e marcas<br />
exclusivas sempre com foco no preço e na<br />
atenção que o cliente necessita.<br />
Em entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, Aldo<br />
Machado faz o balanço destes cinco anos<br />
de atividade da empresa.<br />
Como caracteriza o modelo de negócio<br />
da Nex em Portugal?<br />
É um modelo de apoio e máxima proximidade<br />
com o cliente e com as suas necessidades.<br />
A estratégia da Nex passa por apoiar<br />
o negócio <strong>dos</strong> seus clientes em todas as vertentes<br />
possíveis, daí o portfolio alargado, a<br />
rede comercial experiente e a proximidade<br />
das nossas plataformas ao cliente desde o<br />
primeiro dia.<br />
O que destaca de mais inovador<br />
no funcionamento da Nex Portugal?<br />
Recordo que em Novembro de 2015 iniciava<br />
a sua atividade em Portugal o primeiro distribuidor<br />
que realizava 4 entregas diárias na<br />
grande Lisboa e grande Porto, e esse distribuidor<br />
era a Nex Tyres. Temos 4 gestores de<br />
conta (re)conheci<strong>dos</strong> pelo mercado como<br />
sendo <strong>dos</strong> mais experientes e tecnicamente<br />
dota<strong>dos</strong>. Neste momento, e sem qualquer<br />
tipo de presunção, a Nex é o distribuidor que<br />
no território nacional possui maior abrangência<br />
de gamas e segmentos de produto<br />
desde ligeiros a moto, passando por camião,<br />
agricultura e pneus industriais com ofertas<br />
multimarca/multissegmento em to<strong>dos</strong> eles.<br />
Quais as etapas mais importantes<br />
na história da Nex em Portugal?<br />
Desde a implantação que temos vindo a<br />
promover o aumento do portfolio e a apresentar<br />
soluções distintas para os clientes,<br />
nomeadamente com o apoio de marcas<br />
exclusivas como a Kleber e a Avon, com<br />
as quais desenvolvemos os projetos KSC e<br />
CarExpert respetivamente. Por outro lado, o<br />
aumento da capacidade logística teve também<br />
um papel importante quando há cerca<br />
de dois anos e meio mudamos de instalações<br />
na plataforma de Lisboa.<br />
Como têm evoluído as redes CarExpert<br />
e KSC?<br />
A evolução é bastante positiva, apesar da<br />
natural saturação do mercado com as mais<br />
diversas formas de fidelização. São dois projetos<br />
onde o nível de cumprimento por parte<br />
<strong>dos</strong> aderentes é extremamente elevado, algo<br />
que devemos agradecer aos clientes que<br />
acreditam que esta é uma solução vantajosa<br />
para o seu negócio.<br />
Que benefícios e vantagens têm<br />
as oficinas aderentes a estas redes?<br />
As duas redes possuem diversas vantagens<br />
ao nível de condições comerciais (exclusivas<br />
e com nível de proteção elevado face a<br />
eventuais concorrentes) e também proporcionamos<br />
diversas campanhas ao longo do<br />
ano para melhor divulgação da marca. Para<br />
além dessas benesses ainda é proporcionado<br />
algo com valor acrescentado aos aderentes,<br />
onde no caso da Kleber/KSC temos um fator<br />
diferenciador ao nível de incentivo (uma<br />
viagem anual “de sonho”) e no caso da CarExpert<br />
os nossos agentes trabalham com a<br />
marca Avon que disponibiliza uma solução<br />
quality para viaturas ligeiras e, em simultâneo,<br />
uma solução premium para a gama<br />
de 2 rodas e onde incide uma estratégia de<br />
valor tecnológico interessante.<br />
Quais as principais marcas<br />
que comercializa? Está previsto<br />
aumentar o portfólio com novas<br />
marcas de pneus?<br />
Torna-se difícil enumerar, são de facto várias<br />
marcas de referência. Ainda assim destaco<br />
as marcas mais reconhecidas que comercializamos<br />
em regime de exclusividade: em<br />
pneus ligeiros a Kleber e a Avon, em camião<br />
a Kumho, na agricultura a Goodyear e nas<br />
2 rodas a Avon novamente. Uma palavra<br />
também para a marca Blacklion, uma marca<br />
asiática que se tornou uma referência em<br />
pneus ligeiros e, em especial, na gama de<br />
camião. Relativamente ao aumento do portfolio<br />
somente será equacionado se for uma<br />
verdadeira mais-valia para os nossos clientes.<br />
Neste ano e em pleno contexto pandémico<br />
resolvemos dotar o nosso portfólio em ligeiros<br />
e pesa<strong>dos</strong> com duas marcas exclusivas de<br />
posicionamento low-budget (a Royablack e<br />
a Bison, respetivamente) por forma a dotar<br />
os nossos clientes de soluções que se deverão<br />
adaptar à crise que se avizinha. Durante<br />
4 anos e num período de crescimento<br />
económico não fazia tanto sentido apostar<br />
em produtos tão económicos, mas as atuais<br />
24 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Aldo Machado, Country Manager Nex Tyres Portugal
Entrevista<br />
Aldo Machado<br />
circunstâncias obrigaram-nos a encontrar<br />
estas soluções para que os nossos clientes<br />
possam enfrentar este período difícil com<br />
mais e melhores argumentos.<br />
Durante o período de confinamento<br />
lançaram um programa de formações<br />
online denominado Campus Nex.<br />
De que tipo de formação se tratou?<br />
Foi uma solução de formação online de<br />
contexto oficinal e de gestão do negócio,<br />
algo que se adequa a clientes que gostam<br />
de renovar e adquirir novos conhecimentos.<br />
Ainda hoje o Campus Nex se encontra online<br />
para os nossos clientes porque obtivemos um<br />
feedback positivo e achamos que faz sentido<br />
não o retirar apenas porque o confinamento<br />
tinha terminado; a formação contínua não<br />
depende da pandemia, e também para isso<br />
os nossos clientes podem contar com a Nex.<br />
De que forma a pandemia de Covid-19<br />
tem condicionado a atividade da Nex?<br />
Infelizmente está a fazer parte do nosso quotidiano,<br />
inclusive acaba de “travar” a nossa<br />
comemoração interna do 5º aniversário.<br />
Em termos administrativos regressamos<br />
em Outubro ao teletrabalho para permitir<br />
que a logística disponha de condições para<br />
executar o seu trabalho com máxima segurança,<br />
as nossas visitas comerciais também<br />
são menos periódicas de forma a proteger<br />
a saúde <strong>dos</strong> nossos clientes mas com a garantia<br />
que os servimos a 100%. Gostava de<br />
aproveitar esta oportunidade para louvar o<br />
incansável trabalho do sector de distribuição<br />
grossista de pneus em Portugal onde<br />
nenhum operador interrompeu a sua atividade<br />
e, pela especificidade do negócio e<br />
das dificuldades de abastecimento, é factual<br />
que contribuiu significativamente para a<br />
manutenção e recuperação da atividade<br />
<strong>dos</strong> clientes durante e após o confinamento!<br />
O que pode um distribuidor<br />
como a Nex fazer para apoiar<br />
o desenvolvimento presente e<br />
futuro das casas de pneus?<br />
No presente, em estarmos ao lado <strong>dos</strong><br />
clientes e disponibilizarmos produtos para<br />
abranger todas as suas necessidades com<br />
serviço e preço adequado. No futuro, queremos<br />
manter a proximidade com os clientes<br />
e parceiros de negócio, atualizando e/ou<br />
promovendo novos projetos, ferramentas<br />
e implementando novas soluções para fazer<br />
face a um contexto difícil que se avizinha,<br />
sempre com perspetiva positiva, de geração<br />
de valor para um futuro sustentável.<br />
A Rodi decidiu estar também<br />
presente em Portugal com a sua rede<br />
de oficinas Rodi Motor Service.<br />
Que importância tem esta rede para<br />
o desenvolvimento da Nex Tyres<br />
em Portugal?<br />
Apesar da Rodi ser um <strong>dos</strong> acionistas da Nex<br />
Tyres, o seu ramo de negócio restringe-se ao<br />
retalho e a aquisição de uma participação<br />
maioritária na empresa Covipneus é algo<br />
que, na óptica da Nex, não possui qualquer<br />
influência na sua estratégia ou no seu desenvolvimento<br />
por se tratarem de estruturas<br />
autónomas. Ainda assim, penso que é<br />
muito importante para o nosso mercado que<br />
empresas de referência como a Rodi Motor<br />
Services se interessem por Portugal no âmbito<br />
da sua estratégia de desenvolvimento.<br />
Qual a previsão que faz para 2020,<br />
relativamente ao volume de vendas?<br />
Considera que vai ser um ano positivo<br />
para a empresa, apesar da pandemia?<br />
Estamos agora a entrar num novo estado de<br />
emergência, o que vem criar bastante incerteza<br />
face ao encerramento deste exercício.<br />
Tendo em conta o abrandamento da procura<br />
de pneus ligeiros nas últimas semanas penso<br />
que se tornará difícil atingir o volume de<br />
negócios de 2019 (um pouco acima <strong>dos</strong> 18<br />
milhões de euros) e deste modo atualizamos<br />
no final de Outubro a nossa previsão de encerramento<br />
para uma quebra a rondar os<br />
5% face ao período homólogo. u<br />
26 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Opinião<br />
Ralph Bernfeld, ex-diretor geral da Bridgestone Sucursal Portugal<br />
Tempos<br />
turbulentos<br />
Nesta fase complicada que estamos a atravessar devemos parar e refletir.<br />
O mundo <strong>dos</strong> pneus e a concorrência diária sempre passou por momentos<br />
de turbulência. O que mudou radicalmente hoje é o tipo de turbulência.<br />
O<br />
que nos reserva o futuro próximo?<br />
Estamos prepara<strong>dos</strong> como<br />
pessoas e como empresas para<br />
lidar com a rápida mudança do mercado?<br />
Sabemos reconhecer e adaptar-nos às novas<br />
tecnologias e tendências?<br />
Nos pouco mais de 30 anos que estive à<br />
frente <strong>dos</strong> destinos da Bridgestone em Portugal<br />
muita coisa mudou. Passamos de estar<br />
num mercado com poucos concorrentes,<br />
para um mercado mais aberto com a aparição<br />
de muitas marcas, tanto europeias<br />
como de outros continentes. Passamos a<br />
ter um mercado paralelo. Passamos a ter<br />
concorrência desleal. Muitas outras coisas<br />
mudaram.<br />
Mas o mercado e as empresas souberam<br />
adaptar-se. As instalações físicas de muitas<br />
empresas melhoraram tremendamente.<br />
As novas gerações que hoje assumem as<br />
gerências das empresas fundadas e geridas<br />
pelos pais, felizmente tiveram a oportunidade<br />
de receber um nível de educação que<br />
muitos das gerações anteriores não tiveram.<br />
Isto permite-lhes mais facilmente entender<br />
e acompanhar as mudanças tecnológicas<br />
no mercado. Apareceram as redes apoiadas<br />
pelas principais marcas e assim surgiu a<br />
oportunidade para quem decidiu alinhar<br />
a sua empresa numa destas redes, poder<br />
aproveitar o conhecimento do mercado e<br />
marketing que as grandes multinacionais<br />
possuem. Muito mudou e vai continuar a<br />
mudar.<br />
O tempo atual é de grande incerteza. To<strong>dos</strong><br />
as empresas de pneus, independente da<br />
sua dimensão, andam preocupadas. Que<br />
irá acontecer? Poderá a minha empresa<br />
sobreviver. Poderei manter os meus emprega<strong>dos</strong>?<br />
A resposta não é fácil, mas a<br />
mensagem que quero passar é de esperança<br />
e otimismo.<br />
Os veículos automóveis não vão desaparecer,<br />
mas o tipo de veículo, o tipo de<br />
proprietário, e a sua utilização diária, irá<br />
mudar. Se tomamos consciência disto, e<br />
nos adaptamos a estas novas mudanças<br />
de mobilidade, poderemos respirar um<br />
pouco mais tranquilos no futuro.<br />
Em to<strong>dos</strong> estes anos que andei a percorrer<br />
este maravilhoso país que me adotou,<br />
nunca deixei de chamar a atenção a to<strong>dos</strong><br />
os meus clientes da necessidade de modernizar<br />
as suas instalações, de aceitar todo<br />
tipo de formação para os seus emprega<strong>dos</strong>,<br />
e sempre insisti que diversificassem o seu<br />
negócio para oferecer muito mais que somente<br />
pneus. Poderão ter passado muitos<br />
anos, mas estas premissas mantêm-se e são<br />
fundamentais para que os vossos negócios<br />
continuem a crescer.<br />
O mercado poderá vir a consumir menos<br />
pneus no total, mas cada vez se vendem<br />
pneus maiores que oferecem a oportunidade<br />
de melhorar as margens . E como<br />
este tipo de produto, pelas suas características<br />
de segurança, tem<br />
uma vida quilométrica menor, o<br />
cliente irá aparecer mais vezes<br />
nas vossas oficinas. Aparecem assim novas<br />
oportunidades de negócio que as casas que<br />
diversificaram poderão aproveitar. Está nas<br />
vossas mãos aproveitar as oportunidades<br />
que o mercado oferece.<br />
Hoje, é fundamental tomar a iniciativa e<br />
não esperar que a rede a que possa pertencer<br />
faça o trabalho por si. As redes e os<br />
fabricantes continuarão a apoiar as vossas<br />
empresas, mas só chegará a vencer nestes<br />
tempos difíceis, quem aproveitar as armas<br />
postas ao vosso dispor mediante uma postura<br />
proativa.<br />
Desejo-lhes bons negócios! ♦<br />
Hoje, é fundamental<br />
tomar a iniciativa e não<br />
esperar que a rede a que<br />
possa pertencer faça o<br />
trabalho por si
Empresa<br />
Excelência do serviço<br />
faz a diferença<br />
Fundada em 1997, a Ok<strong>Pneus</strong> é um exemplo de uma empresa de sucesso,<br />
que soube conquistar um lugar firme no mercado e que continua a surpreender<br />
pelo otimismo <strong>dos</strong> responsáveis
Ok<strong>Pneus</strong><br />
Com 23 anos celebra<strong>dos</strong> em<br />
setembro, a Ok<strong>Pneus</strong> foi fundada<br />
a 20 de setembro de<br />
1997. Na época chamava-se<br />
Rectopneus devido à localização,<br />
na reta de Mateus,<br />
em Vila Real. O negócio foi<br />
crescendo e, passa<strong>dos</strong> três anos, o espaço já era<br />
pequeno para todas as solicitações e foi preciso<br />
encontrar um maior, precisamente aquele que ocupam<br />
atualmente. Pedro Carvalho, sócio-gerente da<br />
empresa, em conjunto com o pai, José Carvalho,<br />
e com o sócio Henrique Nóbrega, falou com a <strong>Revista</strong><br />
<strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> sobre o êxito da Ok<strong>Pneus</strong> e como<br />
esta cresceu desde a fundação até aos nossos dias.<br />
A história de sucesso da Ok<strong>Pneus</strong> está intrinsecamente<br />
ligada ao atual presidente do Sport Lisboa e<br />
Benfica. Luís Filipe Vieira foi sócio de José Carvalho<br />
durante 25 anos e foi exatamente nessa sociedade,<br />
a Hiper <strong>Pneus</strong>, que Pedro Carvalho ganhou a paixão<br />
pelos pneumáticos. “O meu pai era líder em termos<br />
de pneus de pesa<strong>dos</strong>, enquanto comercial vendia<br />
para as maiores empresas, corria o país todo. E<br />
eu e o filho do Luís Filipe Vieira, desde os 14 anos<br />
trabalhávamos pelo menos um mês durante as<br />
férias na oficina. Estávamos com os funcionários<br />
e fazíamos montagem de pneus, não fazíamos o<br />
alinhamento, mas o meu pai habituou-nos logo<br />
a perceber a mística <strong>dos</strong> pneus. E foi assim até<br />
aos 18 anos, a ganhar ritmo de trabalho”, frisou.<br />
Entretanto, José Carvalho e Luís Filipe Vieira venderam<br />
a empresa. O primeiro regressou à terra natal,<br />
no norte do país e fundou Ok<strong>Pneus</strong>. O segundo<br />
foi para o Sport Lisboa e Benfica. Terminou uma<br />
parceria de sucesso, mas começou uma empresa<br />
que soube crescer e criar o seu espaço no setor <strong>dos</strong><br />
pneus em Portugal.<br />
MAIS DO QUE UMA CASA DE PNEUS<br />
Mas afinal o que é a Ok<strong>Pneus</strong>? Para Pedro Carvalho,<br />
a Ok<strong>Pneus</strong> é a sua casa. É o local para onde vai to<strong>dos</strong><br />
os dias e garante que os colegas de trabalho são<br />
família, até porque passa mais tempo com eles do<br />
que em casa. Faz gosto em saber que há harmonia<br />
entre to<strong>dos</strong>, sem instabilidade no local de trabalho,<br />
um ambiente ideal para que também os clientes<br />
se sintam bem na oficina. É esse o grande objetivo.<br />
O preço competitivo é importante, mas qualquer<br />
um o pode fazer, já o bem-estar do cliente e a qualidade<br />
é o que considera que os evidencia face à<br />
concorrência.<br />
Mesmo com estatuto e grande reconhecimento<br />
na região norte do país, é preciso chegar a cada<br />
vez mais clientes e é nesse sentido que surgem as<br />
redes sociais. E qual é a importância deste suporte<br />
para a OK <strong>Pneus</strong>? Pedro Carvalho entende que<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 29
Empresa<br />
Num mercado onde a concorrência é forte, Pedro<br />
Carvalho revela que o segredo para o sucesso está<br />
na forma de trabalhar e servir bem quem os procura<br />
“cada vez têm um peso mais importante<br />
porque há uma nova geração de clientes<br />
que só vive ligada às redes sociais. Isto tem<br />
uma influência cada vez maior no volume de<br />
negócio da empresa. A informação é uma<br />
arma poderosíssima em termos de marketing,<br />
não só para trabalhar, mas também<br />
para evidenciar o produto e influenciar cada<br />
vez mais este setor”. Pedro Carvalho volta a<br />
reforçar o peso desta ferramenta e revela que<br />
“cada vez mais respondo a e-mails através<br />
de mensagens privadas das redes sociais e<br />
ainda há o consumidor final que comunica<br />
através de mensagens para o site ou para as<br />
redes. É tudo rápido e prático. Recebemos<br />
a mensagem e respondemos. Passado uma<br />
hora o cliente está aqui a mudar os pneus.<br />
Por vezes nem telefonam, mandam mensagens<br />
no chat. É rápido e fica registado, logo<br />
a possibilidade de distorcer a informação é<br />
mínima. Perguntam pela disponibilidade<br />
de produto e pelo preço e nós temos 3.000<br />
pneus em stock de várias marcas, com principal<br />
enfoque na Yokohama. Só como nota,<br />
no ano passado vendemos 11 mil pneus<br />
nesta loja, sendo que 4.000 mil eram Yokohama”,<br />
concluiu.<br />
Contudo, para que o negócio seja de sucesso<br />
é necessário que a equipa esteja à<br />
altura <strong>dos</strong> desafios. Na Ok<strong>Pneus</strong> trabalham<br />
cinco pessoas a contar com Pedro Carvalho.<br />
O sócio, Henrique Nóbrega, está com ele<br />
desde o início. Há um colaborador com 15<br />
anos de casa e outros dois cada qual com<br />
um par de anos na Ok<strong>Pneus</strong>. A equipa está<br />
montada e é produtiva, mas o responsável<br />
conta que é frequente receberem candidaturas<br />
com currículos para trabalhar na<br />
empresa, que entende como um sinal da<br />
imagem sólida, de responsabilidade e de<br />
harmonia que transmitem. “A OK <strong>Pneus</strong> já<br />
é uma marca com história e bem vista no<br />
mercado”, reforça Pedro Carvalho.<br />
SERVIÇOS DE MECÂNICA EM CRESCIMENTO<br />
A excelência do serviço prestado assenta<br />
também na qualidade <strong>dos</strong> equipamentos<br />
com que trabalham na montagem e no<br />
alinhamento. “E agora alargámos o leque<br />
de opções. Desde há cerca de um mês passámos<br />
a poder trocar pneus a motociclos,<br />
solução que não tínhamos. Para este serviço<br />
adquirimos uma máquina de equilibragem<br />
de rodas de última geração, pois<br />
a equilibragem de rodas de uma mota é<br />
uma operação necessária ao desmontar e<br />
montar os pneus, melhora a sua condução<br />
e evita que se dê um desgaste diferente de<br />
pneu para pneu. Trabalhamos ainda com<br />
pesa<strong>dos</strong>. Costumo dizer que só não vêm cá<br />
os aviões montar pneus porque não aterram<br />
aqui, senão também o faríamos”, conclui o<br />
mesmo responsável.<br />
Aos pneus, aliam os trabalhos de mecânica,<br />
que já têm um peso notório na faturação:<br />
“Não é o core business, mas na verdade<br />
fazemos muita mecânica, to<strong>dos</strong> os dias.<br />
Por exemplo, mudamos imensos calços de<br />
travão e na hora, e posso dizer-lhes que, só<br />
de mecânica faturamos anualmente mais<br />
de quarenta mil euros”.<br />
A empresa não está sozinha neste negócio.<br />
A parceria com a Mega Mundi tem sido bem-<br />
-sucedida. Aliás, são o sócio número 5 e as<br />
mais-valias são inúmeras. A mais importante<br />
é a representação de marcas sem ser preciso<br />
negociar com todas anualmente. É o grupo<br />
Mega Mundi que faz esse trabalho e liberta<br />
a Ok<strong>Pneus</strong> para se focar noutros aspetos. Há<br />
uma central de compras que concentra todas<br />
as faturas de um só fornecedor, o que representa<br />
um enorme auxílio na parte administrativa.<br />
Pedro Carvalho faz ainda questão de<br />
mencionar Álvaro Cerqueira, presidente da<br />
Mega Mundi, “é o meu padrinho de casamento<br />
e é um homem fantástico que tem<br />
ajudado a Ok<strong>Pneus</strong> a seguir em frente. Devo-<br />
-lhe muito e a empresa também”, concluiu.<br />
Quanto às marcas comercializadas, reforçam<br />
a aposta na Kormoran, distribuída pela São<br />
José <strong>Pneus</strong>, Yokohama e ainda uma marca<br />
branca da Powertrac. Têm uma ligação comercial<br />
muito forte com Luís Aniceto, sendo<br />
que compram 400 mil euros em pneus por<br />
ano à São José <strong>Pneus</strong>, há mais de uma década.<br />
O forte de vendas é o pneu para ligeiros,<br />
Ok<strong>Pneus</strong><br />
Gerente Pedro Carvalho | Morada Zona Industrial, Lote 37; 5000-082 Constantim – Vila Real | Telefone 259 302 450<br />
Email geral@okpneus.eu | Facebook facebook.com/okpneusvilareal | Site www.okpneus.eu<br />
30 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
OK<strong>Pneus</strong><br />
comerciais e 4x4. “Não vendemos pneus<br />
usa<strong>dos</strong>”, esclarece. Nesta questão delicada,<br />
Pedro Carvalho é da opinião de que não há<br />
garantia nos produtos usa<strong>dos</strong> e acrescenta<br />
que este tipo de pneus se degrada com maior<br />
facilidade. “É um assunto muito complexo e<br />
injusto, porque quem paga por pneus novos,<br />
pode «levar» com o carro de alguém que comprou<br />
pneus usa<strong>dos</strong>, logo menos seguros, e<br />
o facto de ter comprado pneus novos não o<br />
impediu de ter um acidente”, analisa.<br />
E quanto a pneus recauchuta<strong>dos</strong>? A opinião<br />
é a mesma da maioria <strong>dos</strong> especialistas. Só<br />
faz sentido no segmento <strong>dos</strong> pesa<strong>dos</strong>, nos<br />
ligeiros não justifica, até porque há hoje em<br />
dia pneus de gama intermédia com preços<br />
muito competitivos.<br />
Quanto a medidas de pneus, as mais pedidas<br />
são a 205/55 R16 que é uma das mais<br />
vendáveis, mas tem disponíveis todas as que<br />
são mais solicitadas no mercado. Devido à<br />
crise, Pedro Carvalho nota que cada vez mais<br />
clientes abdicam das marcas premium e a<br />
Kormoran, enquanto produto intermédio,<br />
tem «roubado» uma quota parte aos pneus<br />
de gama mais alta, principalmente nesta<br />
altura. “A marca tem uma excelente qualidade<br />
e o preço reduz 30 a 40% às vezes por<br />
comparação com marcas premium”, afirma.<br />
Continuam a trabalhar com pneus de gama<br />
média e alta, todavia quem estava no limbo<br />
entre um e outro, acaba por escolher o mais<br />
barato. “Os carros de valor comercial entre os<br />
25 e os 30 mil euros montam pneus de gama<br />
média. Só carros mais potentes acabam por<br />
ficar pela gama alta, até pela questão da<br />
segurança”, sublinha Pedro Carvalho.<br />
RAPIDEZ NO SERVIÇO<br />
Outra das vantagens da empresa face à<br />
concorrência é a rapidez no serviço. To<strong>dos</strong><br />
os funcionários têm capacidade para<br />
trabalhar to<strong>dos</strong> os aspetos do pneu. Se<br />
for preciso, até o próprio Pedro Carvalho<br />
ajuda na receção, na montagem e no que<br />
quer que seja necessário, “Não tenho qualquer<br />
problema em ajudar na montagem<br />
de pneus. O cliente não gosta de esperar<br />
e quer ser logo atendido, então agora de<br />
máscara muito menos. Quem tiver pneus na<br />
hora tem uma grande vantagem”, finalizou.<br />
Questionado sobre o mercado, Pedro Carvalho<br />
referiu que, globalmente, caiu 24%<br />
até julho enquanto a Ok<strong>Pneus</strong> caiu 15%.<br />
“Temos um resultado caricato. Em termos<br />
de consumidor final só caímos 5%, nas empresas<br />
é que as quebras foram maiores.<br />
Para além de terem estado fechadas, muitas<br />
entraram em contenção de despesas. Eu<br />
fiz um exercício muito particular. Retirei<br />
ao ano os três meses de confinamento, de<br />
15 de março a 15 de junho, e assim ainda<br />
crescemos 1,5%”, rematou.<br />
Quanto ao futuro, Pedro Carvalho está otimista,<br />
mas com algumas reticências. Como<br />
se trata de um negócio muito dinâmico e<br />
inconstante, com a pandemia torna-se difícil<br />
projetar os próximos tempos. “Em termos<br />
pessoais, as coisas estão altamente organizadas,<br />
tanto da tesouraria como da gestão,<br />
e a continuarmos assim não teremos problemas<br />
e alcançaremos o sucesso, mas tudo<br />
depende do mercado. Tento construir objetivos<br />
pessoais, mensais, objetivos meus e da<br />
empresa e até sinto que estamos a crescer,<br />
mas o mercado está a cair. Para já estamos<br />
motiva<strong>dos</strong> porque estamos a atravessar a<br />
pandemia sem problemas de maior, mas<br />
não sabemos o que vem aí”, frisou.<br />
Para Pedro Carvalho, o que distingue esta<br />
empresa de sucesso das restantes é a confiança<br />
que os clientes ali depositam. O preço é<br />
importante, mas a qualidade, o atendimento<br />
e a excelência do serviço fazem a diferença. u<br />
Yokohama<br />
é a marca de eleição<br />
A<br />
parceria com a marca Yokohama arrancou<br />
em 2012 e foram de imediato<br />
evidentes os resulta<strong>dos</strong> no consumidor<br />
final. A forma como a marca trabalha acabou por<br />
ser um <strong>dos</strong> motivos para a celebração do acordo.<br />
Segundo Pedro Carvalho, têm um estilo de venda<br />
mais humanizado. Só com um telefonema é<br />
possível desbloquear situações que às vezes com<br />
outras marcas premium são muito mais complicadas<br />
de resolver. “O senhor Vítor Gonçalves, o<br />
nosso representante aqui em Vila Real, resolve<br />
tudo de forma célere e só com um telefonema”,<br />
conclui Pedro Carvalho.<br />
A Yokohama é uma marca associada ao Chelsea<br />
e ao WTCR, o que também ajuda. Pedro<br />
Carvalho revela que os carros do WTCR e do<br />
TCR Ibérico utilizam estes pneus, o que é<br />
obviamente garantia de qualidade e<br />
segurança. “São oito anos em que<br />
representamos esta marca, e temos tido um<br />
feedback muito positivo <strong>dos</strong> clientes, que<br />
optam por colocar sempre pneus Yokohama.<br />
Não passa um dia sem vender pneus<br />
Yokohama, seja para ligeiros como para<br />
pesa<strong>dos</strong>”, confirma.<br />
Em stock têm entre 1.500 a 2.000 pneus<br />
Yokohama nas medidas principais e, como o<br />
armazém é no Porto, facilmente os pneus<br />
chegam à loja. São ainda uma marca que faz<br />
várias campanhas de marketing, o que ajuda a<br />
vender, até porque estas campanhas são<br />
fomentadas pela Ok<strong>Pneus</strong>.<br />
O cliente Yokohama é fiel. Utiliza os pneus uma<br />
vez e já não quer mudar, porque se trata de<br />
uma marca com enorme variedade em termos<br />
de modelos e de dimensões. Tornam-se,<br />
assim, pneus fáceis de vender, porque quem<br />
vai à procura já sabe o que quer. Quanto aos<br />
números de vendas para particulares e<br />
empresas, Pedro Carvalho diz que acaba por<br />
ser bastante equilibrado.<br />
A Yokohama é uma marca muito presente na imagem<br />
da Ok<strong>Pneus</strong> e ajuda a empresa em vários<br />
aspetos. Para 2020, a ideia é continuar a fomentar<br />
a marca e dar a conhecer os seus produtos e<br />
novidades. u<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 31
Empresa<br />
Mudança<br />
de paradigma<br />
A S. José <strong>Pneus</strong> comemorou, a 5 de Outubro, o 1º aniversário da inauguração das<br />
novas instalações. Esta evolução foi um acontecimento fulcral e uma mudança<br />
de paradigma para a empresa, fruto da visão <strong>dos</strong> gerentes Helena, José e Luís<br />
Aniceto e do crescimento sustentado da S. José <strong>Pneus</strong> ao longo <strong>dos</strong> últimos anos
S. José Logística de <strong>Pneus</strong><br />
A<br />
empresa tem agora toda a sua<br />
operação logística concentrada<br />
nas novas e modernas instalações<br />
que, com a sua elevada capacidade<br />
de armazenagem, suportou o grande<br />
aumento de stock efetuado. As novas instalações<br />
estão inseridas num terreno com<br />
54.000m2 de área, que incluem o armazém<br />
com 20.000m2 com cerca de 6.000 racks e<br />
17 cais de carga/descarga. Com o novo armazém<br />
e com os anteriores, dispõe de uma<br />
capacidade de armazenamento superior a<br />
28.000m2. Os departamentos administrativos<br />
e operacionais encontram-se agora<br />
num único espaço, aumentando a eficiência<br />
e produtividade, tornando mais rápida<br />
a resposta a to<strong>dos</strong> os pedi<strong>dos</strong>.<br />
Dispondo de uma maior área de armazenamento,<br />
a S. José <strong>Pneus</strong> está agora em melhores<br />
condições para poder aceitar novos<br />
desafios de distribuição, como o que recentemente<br />
foi iniciado com a marca Kormoran,<br />
continuando a distribuir uma gama diversificada<br />
multi-marca onde se destacam as<br />
marcas BKT, Semperit, Goodride e Powertrac.<br />
A nível de ações de marketing, para além<br />
das habituais campanhas de produto, a S.<br />
José <strong>Pneus</strong> iniciou a decoração de diversos<br />
postos de pneus com a imagem das marcas<br />
que comercializa em exclusivo. “O principal<br />
mais curto espaço de tempo. Em termos de<br />
gestão foi uma mudança radical, dado que<br />
to<strong>dos</strong> os departamentos se encontram no<br />
mesmo espaço físico, aumentando bastante<br />
a produtividade e tornando a comunicação<br />
interdepartamental muito mais fluída.<br />
Relativamente à operação aumentámos o<br />
José <strong>Pneus</strong> aumentou ainda mais as suas<br />
vantagens competitivas, onde se destacam<br />
o elevado nível de stock, a diversidade da<br />
oferta e a gama alargada. “Orgulhamo-nos<br />
de poder continuar a dizer que ‘o pneu que<br />
procura, a S. José <strong>Pneus</strong> tem’. Os clientes<br />
valorizam a confiança e a ética que sempre<br />
assegurámos nos negócios e nós valorizamos<br />
a boa relação pessoal com cada cliente.<br />
Com uma equipa comercial alargada, comprometida<br />
e com elevadas competências<br />
técnicas, o nosso objetivo é responder de<br />
forma completa e rápida às necessidades<br />
<strong>dos</strong> clientes”, refere Luís Aniceto.<br />
objetivo deste investimento é estarmos ao<br />
lado <strong>dos</strong> clientes, mostrar que os apoiamos<br />
e reforçar o valor das marcas. Esta será uma<br />
aposta de futuro”, refere Luís Aniceto, administrador<br />
da empresa.<br />
Para este responsável, “O balanço do 1º ano<br />
de atividade da S. José <strong>Pneus</strong> nas novas instalações<br />
é extremamente positivo. Permitiram-nos<br />
suportar o significativo aumento<br />
de stock e criar novas condições logísticas<br />
para satisfazermos os nossos clientes no<br />
stock disponível, quer em medidas quer em<br />
tipos e homologações diferentes, no sentido<br />
de poder oferecer aos clientes a gama mais<br />
diversificada do mercado. No armazém implementámos<br />
um novo WMS (Warehouse<br />
Management System), software que tornou<br />
todo o serviço mais rápido e eficiente,<br />
sempre a pensar na melhor forma de mais<br />
rapidamente satisfazer to<strong>dos</strong> os pedi<strong>dos</strong><br />
<strong>dos</strong> clientes.”<br />
Com o investimento no novo espaço, a S.<br />
PANDEMIA EVIDENCIA<br />
IMPORTÂNCIA DOS DISTRIBUIDORES<br />
Questionado sobre a reação da empresa aos<br />
constrangimentos que a pandemia da Covid<br />
19 está a provocar aos negócios e à economia<br />
em geral, Luís Aniceto afirma “Na perspetiva<br />
do grossista de pneus é fundamental<br />
repor todo o stock para poder continuar a<br />
fornecer ininterruptamente os nossos clientes,<br />
à semelhança do que aconteceu anteriormente.<br />
Paralelamente, renovámos o site,<br />
criámos conteú<strong>dos</strong> e tornámo-lo ainda mais<br />
apelativo. Relativamente à nossa plataforma<br />
B2B continuamos a introduzir melhorias,<br />
com o objetivo contínuo de a tornar mais<br />
user friendly. Dada a situação epidemiológica<br />
poderemos ter novas restrições e temos<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 33
Empresa<br />
S. José Logística de <strong>Pneus</strong><br />
de estar alerta e agir preventivamente. No<br />
âmbito do plano de contingência fizemos<br />
algumas alterações na disposição <strong>dos</strong> lugares<br />
<strong>dos</strong> colaboradores com o objetivo de<br />
manter a operação em segurança e mitigar<br />
a possível propagação do vírus. A S. José<br />
<strong>Pneus</strong> adaptou-se rapidamente a todas as<br />
alterações através da implementação de um<br />
plano de contingência que visa manter todas<br />
A S. José pneus<br />
é o novo<br />
distribuidor <strong>dos</strong><br />
pneus kormoran,<br />
a marca europeia<br />
com maior<br />
cobertura de<br />
dimensões nas<br />
gamas ligeiros,<br />
suv e comerciais<br />
as atividades, reforçando a segurança e a<br />
saúde <strong>dos</strong> nossos colaboradores.”<br />
Para Luís Aniceto, “Esta pandemia evidenciou<br />
a importância <strong>dos</strong> distribuidores de<br />
pneus no mercado, ao terem assegurado a<br />
continuidade ininterrupta de fornecimento,<br />
mesmo quando as marcas tiveram problemas<br />
de abastecimento. Reforçámos, assim,<br />
a nossa missão como um <strong>dos</strong> 3 pilares entre<br />
a produção e o retalho. Podemos dizer que<br />
2020 vai ser um ano positivo em termos de<br />
volume de faturação. Continuamos a reforçar<br />
a nossa equipa comercial, no sentido<br />
de poder acompanhar melhor os clientes,<br />
como seus parceiros, e com apoio técnico-<br />
-comercial especializado, fomentando uma<br />
relação de proximidade.” u<br />
S. José <strong>Pneus</strong> nomeado<br />
distribuidor estratégico Kormoran em Portugal<br />
A<br />
S. José <strong>Pneus</strong> é o novo distribuidor<br />
exclusivo <strong>dos</strong> pneus Kormoran<br />
desde o passado mês de outubro.<br />
A nomeação de distribuidor estratégico<br />
da Kormoran em Portugal consolida e reforça<br />
a presença da empresa no mercado.<br />
A escolha da S. José <strong>Pneus</strong> para estabelecer<br />
esta parceria é um enorme prestígio e resulta<br />
da forte imagem e presença no mercado,<br />
apoiada na extraordinária capacidade<br />
logística que a empresa atualmente dispõe.<br />
A Kormoran é uma marca de fabricação<br />
europeia que pertence ao fabricante francês<br />
líder do mercado europeu. A sua fábrica<br />
na Sérvia tem uma capacidade de produção<br />
superior a 12 milhões de pneus/ano, com<br />
qualidade garantida pelos standards<br />
de qualidade do grupo francês. Atualmente<br />
a Kormoran é, no seu segmento, a marca<br />
europeia com maior cobertura de dimensões<br />
nas gamas de ligeiros, SUV, comerciais, verão<br />
e também all season, com uma reconhecida<br />
relação qualidade - preço, comprovada no<br />
constante crescimento da marca no mercado<br />
português e espanhol. Das principais<br />
vantagens competitivas destaque para<br />
o elevado nível de stock e o serviço<br />
de entregas diárias e bi-diárias.<br />
HISTÓRIA DA MARCA KORMORAN<br />
Os pneus Kormoran são bem conheci<strong>dos</strong><br />
pelos automobilistas que gostam de associar<br />
bom preço, qualidade e ótimo desempenho. A<br />
seguir vamos ficar a conhecer tudo sobre os<br />
pneus Kormoran, a sua história, as principais<br />
características e sucessos e de que se forma<br />
esta marca se distingue da concorrência.<br />
A marca Kormoran é uma marca de pneus<br />
polaca. A sua história principia em 19<strong>61</strong>,<br />
com o lançamento da fábrica Olsztyn Car Tire<br />
Plant, em Olsztyn, na Polónia. Esta primeira<br />
fábrica começou a produzir pneus em 1967<br />
e foi privatizada em 1992. No ano de 1994,<br />
a sociedade Stomil Olsztyn lança a marca de<br />
pneus Kormoran (o nome Kormoran é alusivo<br />
a uma ave com o mesmo nome, que habita<br />
na região de Warmia e Masuria, aonde<br />
a fábrica se situava). A marca de pneus<br />
Kormoran continua a tradição da Olsztyn Car<br />
Tire Plant, que desde cedo ficou associada<br />
em particular à confiabilidade e aos preços<br />
razoáveis que praticava.<br />
A ENTRADA EM CENA DA MICHELIN<br />
Quando a Michelin, em 1995, adquiriu<br />
a marca de pneus Kormoran chegou<br />
a equacionar mudar-lhe o nome para algo<br />
mais sonante aos ouvi<strong>dos</strong> europeus e<br />
americanos. Nomes como Cavalier, Medalist,<br />
Amplor ou Warrior, estiveram em cima da<br />
mesa, mas a decisão final manteve o nome<br />
e o logótipo de Kormoran, tão familiar aos<br />
habitantes polacos e visto já com a tradição<br />
da marca. Até aos nossos dias, a fábrica<br />
de Olsztyn produziu já mais de 100 milhões<br />
de pneus, sendo um <strong>dos</strong> principais produtores<br />
de pneus Kormoran, uma das maiores<br />
instalações da Michelin, e a maior de todas<br />
as fábricas de pneus na Polónia. A marca tem<br />
mais de 2.400 pontos de venda na Europa.<br />
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS<br />
DOS PNEUS KORMORAN<br />
Os pneus de marca Kormoran caracterizamse<br />
essencialmente pelo seu design moderno,<br />
bons preços, variada gama de pneus de verão<br />
e de inverno, oferta de pneus para veículos<br />
de passageiros (incluindo SUVs), camiões<br />
e carrinhas comerciais ligeiras. Com<br />
excelente desempenho em condições de neve<br />
e de lama, com baixos índices de ruído<br />
de rolamento, boa aderência, indutores para<br />
a poupança no consumo de combustível,<br />
suavidade e conforto na condução, e<br />
qualidade comparável à <strong>dos</strong> fabricantes<br />
de pneus mais caros, a Kormoran conquista<br />
cada vez mais consumidores no mercado<br />
<strong>dos</strong> pneus de baixo preço. Considera<strong>dos</strong> por<br />
muitos como a marca branca da Michelin,<br />
ou os pneus Michelin para os mais pobres, os<br />
pneus Kormoran não deixam os seus créditos<br />
por mãos alheias. Quem experimentou<br />
os pneus Kormoran, afirma que encontrou<br />
poucas diferenças comparando com<br />
anteriores experiências com marcas<br />
mais conceituadas. O justo equilíbrio entre<br />
a qualidade final de produto, a segurança,<br />
performance e durabilidade parecem ser<br />
os fatores decisivos para quem opta por<br />
estes pneus. “Melhores do que os outros<br />
mais baratos, tão bons quanto alguns <strong>dos</strong><br />
mais caros, excelentes, os pneus Kormoran<br />
surpreendem pela positiva”, são algumas<br />
das opiniões entre os utilizadores <strong>dos</strong> pneus<br />
Kormoran. u<br />
34 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Pagina_Domingos&morgado.pdf 1 01/12/2020 18:24<br />
NOVA MÁQUINA DE ALINHAR DIREÇÕES<br />
COM CÂMARAS DE VÍDEO<br />
V2260 V2280 V2380<br />
01<br />
06<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
02<br />
07<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
03<br />
08<br />
04<br />
09<br />
05<br />
10<br />
01 Garras em magnésio de fixação aos pneus (opção: fixação à jante) 02 Kit de mobilidade para receção ativa (opção) 03 Câmaras de Vídeo de Alta Velocidade (60fps) e Qualidade<br />
(5Mp) 04 Sistema AUDIT (receção ativa) identifica em 15 segun<strong>dos</strong> a necessidade de ajuste no alinhamento 05 Identifica rapidamente danos por colisão através das medidas totais da<br />
viatura: distâncias entre eixos, entre rodas, cruzamento de eixos e alturas <strong>dos</strong> pneus 06 Medição rápida do rolamento sem paragens 07 Alvo para medição de altura (TIP)<br />
08 Conetividade via Wi-Fi, atualização da base de da<strong>dos</strong> automática e ligação a impressora em rede 09 Auto-Tracking, subida e descida das câmaras automática 10 Avisos/ Alertas,<br />
informa operador do estado da viatura de situações muito grave – grave – menos grave<br />
Via Central de Milheirós, 360 - 4475-330 Milheirós - Maia - Portugal<br />
Email: comercial@domingos-morgado.pt<br />
Telef.: +351 229 <strong>61</strong>8 910<br />
Fax: +351 229 <strong>61</strong>8 919<br />
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www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 35
MáquinadoTempo<br />
<strong>Pneus</strong> de<br />
cirurgião<br />
São poucos os fabricantes de pneus que se podem gabar de atingir século<br />
e meio de atividade. A BF Goodrich alcançou esse feito em 2020.<br />
Inserida no universo da Michelin, a marca americana de pneus tem sabido<br />
sobreviver ao passar <strong>dos</strong> anos reinventando-se e reinventando o pneu<br />
36 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
150 anos da BF Goodrich<br />
Sinónimo de qualidade, fiabilidade e constante<br />
inovação, a BF Goodrich é uma marca<br />
de pneus com uma história incrível, não<br />
só pelo início, mas também pelas várias<br />
invenções que surgiram nos seus laboratórios<br />
e que a transformaram numa das mais<br />
conceituadas marcas de pneus do mercado.<br />
A história remonta a 1870, quando foi<br />
fundada pelo médico-cirurgião norte-<br />
-americano Benjamin Franklin Goodrich.<br />
Este visionário edificou, em Akron (Ohio),<br />
a primeira fábrica de pneus <strong>dos</strong> EUA, com<br />
o apoio de investidores locais, a então<br />
chamada “Goodrich Tew & Co”. Dez anos<br />
depois, em 1880, Goodrich desfez a sociedade<br />
com o parceiro Tew e a fábrica de<br />
pneus passou a chamar-se “BF Goodrich<br />
Company”. Nisto, depois de presenciar<br />
um incêndio na casa de um amigo, onde<br />
percebeu que as mangueiras que os bombeiros<br />
utilizavam já estavam ressequidas, o<br />
médico-cirurgião parece ter-se interessado<br />
por borrachas e materiais mais resistentes.<br />
Assim, começou a produzir mangueiras<br />
para jardim e pneus para bicicletas na<br />
sua fábrica, ainda que o negócio não tenha<br />
corrido bem logo desde o início.<br />
Benjamin morre em 1888, aos 46 anos, e é<br />
o filho, Charles Gross Goodrich quem pega<br />
nos negócios e os coloca no caminho do<br />
sucesso. Desde aí a marca foi crescendo,<br />
pouco a pouco, e os pneus BF Goodrich<br />
foram ganhando nome e fãs um pouco<br />
por todo o mundo. Foi a BF Goodrich, por<br />
exemplo, a empresa que produziu os pneus<br />
para o Ford Model A, em 1903.<br />
A marca também marcou presença nos<br />
primórdios da indústria aeronáutica. Foi<br />
em 1909 que a BF Goodrich estabeleceu<br />
o recorde de velocidade de 75 km/h, num<br />
avião da Curtiss Aeroplane Corporation, durante<br />
a corrida aeronáutica internacional que<br />
decorreu em Reims, França. O estatuto de<br />
lenda estava apenas a alguns anos de distância,<br />
mais concretamente em 1927, quando<br />
a marca viajou com Charles Lindbergh e o<br />
seu Spirit of Saint Louis durante o primeiro<br />
voo transatlântico. Mais tarde, em 1977, os<br />
pneus foram ao espaço no vaivém Columbia.<br />
Em 1988, a BF Goodrich passou a chamar-se<br />
Goodrich Corporation e abraçou projetos<br />
para os merca<strong>dos</strong> aeroespaciais, da defesa<br />
e da segurança interna. A empresa transformou-se<br />
num <strong>dos</strong> principais fornecedores<br />
para este mercado. Em 1990, a Michelin, poderoso<br />
grupo fabricante de pneus, compra<br />
o negócio de pneus Uniroyal-BF Goodrich,<br />
e o nome da marca BF Goodrich começa<br />
a aparecer em pneus feitos pela Michelin.<br />
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS<br />
DOS PNEUS BFGOODRICH<br />
Os pneus da BF Goodrich desde sempre se<br />
caraterizaram pelas inovações apresentadas.<br />
São sinónimo de qualidade e de modernidade.<br />
Destacam-se pela excelência<br />
<strong>dos</strong> materiais de que são produzi<strong>dos</strong> e pelo<br />
bom desempenho que conseguem alcançar<br />
em estrada e fora dela. A diversidade<br />
na oferta e a enorme disponibilidade para<br />
se manterem sempre atuais num mercado<br />
muito competitivo, são outras das características<br />
<strong>dos</strong> pneus BF Goodrich. Começaram<br />
por fabricar mangueiras de jardim e pneus<br />
para bicicletas. Passaram pelos automóveis,<br />
aviões, carros de corrida e até vaivéns<br />
espaciais. Nunca desanimaram e mantêm<br />
até hoje a chama acesa que lhes permitiu<br />
chegar ao mais alto nível no mundo <strong>dos</strong><br />
fabricantes de pneus. Únicos e diferentes,<br />
são pneus que vieram para ficar.<br />
HERANÇA DAS CORRIDAS<br />
A BF Goodrich teve desde sempre uma<br />
relação muito próxima com o desporto<br />
automóvel. Há mais de um século que a<br />
qualidade e versatilidade <strong>dos</strong> pneus da<br />
marca frequentam os circuitos de competição<br />
e os desertos de todo o mundo.<br />
Nos primórdios do desporto automóvel<br />
conquistaram as lendárias 500 milhas de<br />
Indianápolis duas vezes consecutivas, em<br />
1914 e 1915. Continuaram a somar vitórias<br />
em competições de diversos tipos: Um <strong>dos</strong><br />
pontos altos foi em 1994, quando o neozelandês<br />
Rod Millen ganhou em Pikes Peak a<br />
prova de rampa mais dura e mais famosa<br />
do mundo, com um Toyota Celica.<br />
Em 1972, ganharam a Baja 1000 e conquistaram<br />
troféus na SCORE Baja 500 em<br />
1983 e 1988, com Corky e Scott McMillin<br />
ao volante. Já no Rally Raid World Cup, o<br />
primeiro sucesso aconteceu em 1999. Entre<br />
1986 e 2007, os pneus de competição<br />
da BF Goodrich conquistaram 21 vitórias<br />
consecutivas na Baja 1000, tornando-se na<br />
referência no mundo da competição todo<br />
o terreno americana. De seguida, os pneus<br />
BF Goodrich conquistaram o título de campeão<br />
na FIA Cross Country Rally World Cup<br />
e também no Safari Australásio em 2011 e<br />
2012. A primeira vitória no Dakar aconteceu<br />
em 1999, com Jean-Louis Schlesser.<br />
Desde então voltaram a África várias vezes e,<br />
em 2017, apesar das más condições meteo-<br />
rológicas e de condução, conquistaram a 13.ª<br />
vitória com a equipa Peugeot. Competiram<br />
no Campeonato do Mundo de Ralis entre<br />
2006 e 2010, onde os pneus mostraram excelente<br />
desempenho, conquistando to<strong>dos</strong><br />
os títulos de pilotos e construtores. Subiram<br />
ao pódio com as equipas da Citroën e da<br />
Ford e com Sebastien Loeb, que chegou em<br />
primeiro lugar cinco vezes consecutivas. Em<br />
2007 participaram no Intercontinental Rally<br />
Challenge, onde obtiveram a vitória logo no<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 37
Entrevista<br />
BF Goodrich<br />
Os pneus BF Goodrich desde sempre<br />
se caraterizaram pelas inovações<br />
apresentadas. São sinónimo de<br />
qualidade e de modernidade<br />
primeiro ano com a Peugeot. Mais recentemente,<br />
e pelo segundo ano consecutivo,<br />
ganharam com Cyril Despres e a Peugeot no<br />
Rali Rota da Seda em julho de 2017.<br />
A BF GOODRICH NO CINEMA<br />
Em complemento à indústria <strong>dos</strong> pneus<br />
norte-americana e não só, a BF Goodrich<br />
também teve uma quota parte de participação<br />
na indústria cinematográfica das<br />
«Terras do Tio Sam» ao equipar alguns <strong>dos</strong><br />
mais icónicos veículos de filmes e séries de<br />
grande sucesso, como o furgão <strong>dos</strong> Solda<strong>dos</strong><br />
da Fortuna (A-Team), o DMC De Lorean<br />
do Regresso ao Futuro, o Batmobile, os Jeep<br />
do Jurassic Park ou o Dodge Charger <strong>dos</strong><br />
sau<strong>dos</strong>a série <strong>dos</strong> Três Duques, só para<br />
nomear algumas.<br />
OFERTA RENOVADA<br />
Em ano de comemorações, a BF Goodrich<br />
regressa à estrada com a gama BF Goodrich<br />
Advantage, desenvolvida para ligeiros e com<br />
gama Advantage SUV, específica para cross-<br />
-overs. Só para ligeiros, passam a ser 99 as<br />
referências disponíveis. Enquanto referência<br />
ao nível do mercado 4x4, esta será uma área<br />
que a marca não descura, estando previsto<br />
o lançamento de seis novas referências no<br />
All Terrain e três novas referências no Mud<br />
Terrain. Tanto os All Terrain, como o Mud<br />
Terrain, são produtos BF Goodrich topo da<br />
gama. Ficaram conheci<strong>dos</strong> por causa do design<br />
único da banda de rolamento e das letras<br />
brancas em relevo na parede lateral do pneu.<br />
Desta forma, consolidou uma base de clientes<br />
leais, especialmente entre os entusiastas do<br />
todo-o-terreno. Para os mais exigentes em<br />
todo-o-terreno, a marca comercializa os Baja<br />
T/A. Já para veículos industriais, duas grandes<br />
novidades: a renovação da gama para camião,<br />
com a chegada do BF Goodrich CrossControl<br />
2 ao segmento de utilização mista/construção<br />
e o BF Goodrich CraneControl para o segmento<br />
de gruas. u<br />
Cronologia<br />
1870<br />
Benjamin Franklin Goodrich funda em<br />
Akron, no Ohio, a primeira fábrica de<br />
pneus norte-americana, então chamada<br />
de “Goodrich Tew & Co”.<br />
1903<br />
Destaca-se da concorrência ao fabricar<br />
os pneus para o Ford Model A, o primeiro<br />
automóvel a fazer a travessia <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong><br />
Uni<strong>dos</strong> de Este a Oeste.<br />
1909<br />
Desperta para o mercado da aeronáutica.<br />
A BF Goodrich equipa o avião da Curtiss<br />
Aeroplane Corporation, vencedor da<br />
primeira corrida aeronáutica internacional<br />
organizada em Reims. O avião «calçado»<br />
pela BF Goodrich alcançou a velocidade<br />
recorde de 75 km/h.<br />
1910<br />
A BFG inventa pneus de longa vida,<br />
através da adição de carbono à mistura da<br />
borracha.1914/1915- Torna-se o primeiro<br />
fabricante de pneus a ganhar por duas<br />
vezes consecutivas a corrida mítica de<br />
500 milhas de Indianápolis, no campo da<br />
competição automóvel.<br />
1926<br />
Os químicos da BFG inventaram o<br />
cloreto de polivinilo (PVC). W. Semon,<br />
investigador da Goodrich descobriu que<br />
misturando PVC com tricresil fosfato ou<br />
dibutil ftalato (conheci<strong>dos</strong> hoje como<br />
plastificantes), era possível processar o<br />
PVC e torná-lo altamente flexível, com<br />
aspeto borrachoso.<br />
1927<br />
A BFG equipou o “Spirit of Sant-Louis”, o<br />
avião no qual Charles Lindbergh realizou<br />
o primeiro voo transatlântico do Atlântico<br />
sem escalas, aterrando em perfeitas<br />
condições em Paris.<br />
1937<br />
A fábrica da Goodrich inventa o primeiro<br />
pneu de borracha sintética, feita com<br />
uma substância patenteada, de nome<br />
«Chemigum».<br />
1947<br />
Desenvolve o primeiro pneu sem câmarade-ar<br />
para os automóveis americanos.<br />
1965<br />
A BF Goodrich cria o primeiro pneu radial<br />
americano, o «lifesaver».<br />
1967<br />
Invenção do primeiro pneu capaz de rodar<br />
sem ar.<br />
1972<br />
Introdução nos EUA <strong>dos</strong> pneus de<br />
carcaça radial, inovadores em relação à<br />
concorrência, que desenvolvia ainda os<br />
pneus diagonais.<br />
1990<br />
Michelin compra o negócio de pneus<br />
Uniroyal-BF Goodrich e o nome da marca<br />
começa a aparecer em pneus feitos pelo<br />
gigante <strong>dos</strong> pneumáticos.<br />
1999<br />
A BFG constrói o primeiro pneu com faixa<br />
de rodagem a cores, o «Scorcher T/A».<br />
2002<br />
Lançamento do pneu de 24 polegadas<br />
para 4X4. A partir de 2002, a BFG ganha<br />
8 vezes o Rally Dakar, em pleno deserto<br />
africano.<br />
2020<br />
150 anos de histórias para contar<br />
38 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 39
Reportagem<br />
A nossa experiência<br />
em Portugal<br />
está a ser um êxito<br />
As palavras são de Luís Miguel Muñoz, diretor geral adjunto da Rodi Motor Services,<br />
que falou à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> sobre o momento positivo que o grupo atravessa,<br />
com um crescimento sólido e sustentado<br />
40 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Rodi Motor Services<br />
Em Portugal, onde está desde 2015,<br />
através da filial NEX Tyres, e desde<br />
2019, pela aquisição da maioria do<br />
capital da Covipneus, a rede pretende<br />
enraizar-se e chegar à liderança do<br />
mercado. A presença da marca no nosso<br />
país não poderia deixar o responsável mais<br />
satisfeito. A Rodi Motor Services está a ter<br />
a aceitação desejada e Muñoz garante que<br />
a “Rodi entrou em Portugal com vontade<br />
de continuar a crescer sempre que surjam<br />
oportunidades”.<br />
A expansão internacional era o passo óbvio<br />
para uma rede como esta. Nascida há<br />
trinta anos, em Lérida, na região espanhola<br />
da Catalunha, a Rodi Motor Services surgiu<br />
exclusivamente dedicada ao negócio <strong>dos</strong><br />
pneus, fruto da fusão de duas empresas, a<br />
Neumáticos Segur e a Serveis Germans Esteve,<br />
que fundaram, em 1990, a sociedade<br />
Lleidatana del Pneumàtic. Só três anos depois<br />
se passaria a chamar Rodi e, vinte anos<br />
mais tarde, em 2013, dá uma reviravolta na<br />
estratégia, diversificando a atuação no sentido<br />
da manutenção integral de veículos e<br />
redesenhando a marca, que se começa, a<br />
partir de então, a chamar Rodi Motor Services.<br />
De oficina de pneus a parceiro integral<br />
de mobilidade, o grupo é hoje detido em<br />
20% pela Michelin, conta com 147 oficinas<br />
em Espanha e três em Portugal, no Fundão,<br />
Castelo Branco e Guarda.<br />
SERVIÇO E RENOVAÇÃO INTEGRAL<br />
A necessidade de se reinventar ao longo<br />
de três décadas fez com que o trabalho da<br />
Rodi Motor Services se fosse adaptando ao<br />
mercado. “A montagem de pneus é ainda um<br />
<strong>dos</strong> principais serviços nas nossas oficinas,<br />
mas hoje estamos prepara<strong>dos</strong> para oferecer<br />
serviços de manutenção e reparação para<br />
todo o tipo de veículos: motos, carros, comerciais,<br />
4x4, camiões, autocarros e veículos<br />
agrícolas e industriais”, confirma o diretor,<br />
que destaca os serviços orienta<strong>dos</strong> para a<br />
gestão de frotas, “onde a Rodi facilita a otimização<br />
operativa e económica das frotas,<br />
enquanto pioneiros no desenvolvimento e<br />
utilização de ferramentas digitais. Temos um<br />
serviço de assistência de 24h e uma fábrica<br />
de recauchutagem”.<br />
Os elementos diferenciadores da Rodi face<br />
à concorrência são, segundo Luís Miguel<br />
Muñoz, quatro: A qualidade do serviço ao<br />
cliente, fruto do investimento em capital humano,<br />
em oficinas com infraestruturas de<br />
primeiro nível e em maquinaria de última<br />
geração; a digitalização do negócio, com<br />
potentes ferramentas de e-commerce em<br />
B2C e B2B, o que os converte em parceiros<br />
diferencia<strong>dos</strong> de gestão de frotas; a cultura<br />
de trabalho e esforço orientado para a satisfação<br />
do cliente com uma constante inovação,<br />
assim como uma equipa com um nível de<br />
compromisso e profissionalismo inigualável.<br />
O caminho de constante expansão da rede<br />
tem sido trilhado pela aquisição de oficinas<br />
que partilhem a filosofia da Rodi e os requisitos<br />
são tão simples quanto exigentes:<br />
“infraestruturas excelentes e vocação para a<br />
liderança nos serviços de mobilidade do presente<br />
e do futuro”, explica Muñoz. Se há coisa<br />
que, no entanto, não mudou, mesmo com as<br />
inúmeras marcas absorvidas pela rede, foi “o<br />
espírito com que nascemos: excelência no<br />
serviço integral ao cliente, a proximidade,<br />
confiança e o preço competitivo. Em suma,<br />
a satisfação <strong>dos</strong> nossos clientes”.<br />
Em 2005, firmam uma parceria com os irmãos<br />
Álex e Marc Marques, pilotos do Moto<br />
GP, com os quais partilham “valores como a<br />
constância, o profissionalismo e o esforço.<br />
Estamos muito orgulhosos de poder contar<br />
com eles e com a sua imagem nas nossas<br />
lojas, com o slogan «A confiança não se<br />
compra nem se vende, ganha-se»”.<br />
Das onze oficinas originais, a rede alavancou-<br />
-se inicialmente na zona nordeste de Espanha,<br />
nas regiões da Catalunha e Aragão com várias<br />
aquisições, dando o primeiro salto quantitativo<br />
em 2006, graças à compra da Speedy Autoservicios<br />
España (49 centros) e da Central del<br />
Neumático (20 oficinas). O segundo salto, em<br />
plena crise, foi em 2011, quando as famílias<br />
Esteve, LLopis e Llovera, proprietárias da em-<br />
Rodi Motor Services<br />
30 anos de história<br />
Fundada em 1990 em Lérida, Espanha,<br />
a Rodi é atualmente uma cadeia de<br />
centros de mecânica integral líder no<br />
setor automóvel nas regiões da Catalunha,<br />
Aragão e nas ilhas Canárias. Tem cerca<br />
de 1350 colaboradores, 150 centros e<br />
mais de 100 veículos de assistência nas<br />
estradas, atendendo mais de 400 mil<br />
clientes. Está desde este ano a funcionar<br />
em pleno em Portugal, no Fundão, Guarda<br />
e Castelo Branco, depois de ter adquirido<br />
65% do capital da Covipneus, um retalhista<br />
presente no mercado desde 1976, que<br />
em 2019 faturou 9,5 milhões de euros.<br />
É patrocinadora <strong>dos</strong> irmãos Álex e Marc<br />
Marquez desde o início da sua carreira<br />
enquanto pilotos e apoia os mais diversos<br />
desportos, dando nome à Maratona de<br />
Lérida (Rodi Mitja Marató de Lleida) desde<br />
2014, tendo sido patrocinador da 30.ª Liga<br />
Feminina de Basquetebol da Catalunha<br />
e ainda da equipa de voleibol local Rodi<br />
Motor Services Balàfia desde 2017.<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 41
Reportagem<br />
a necessidade de se reinventar ao longo de três<br />
décadas fez com que o trabalho da rodi motor serviceS<br />
se fosse adaptando ao mercado<br />
presa, abriram as portas da sociedade ao grupo<br />
francês Michelin, numa parcela de 20%. Nos<br />
anos que se seguiram, a expansão continuou<br />
e estendeu-se às ilhas Canárias, onde a Rodi<br />
Motor Services comprou a sociedade El Paso<br />
2000, líder do setor no arquipélago, com mais<br />
de 120 colaboradores e 15 centros de serviço.<br />
A CHEGADA A TERRAS LUSAS<br />
Em 2015, juntamente com a Euromaster, a<br />
Rodi criou a NEX Tyres, empresa portuguesa<br />
de distribuição de pneus multimarcas e multissegmentos,<br />
que é hoje o terceiro maior<br />
distribuidor de pneus na Península Ibérica,<br />
com vendas que ascenderam aos 110 mil milhões<br />
de euros em 2019. Uma experiência<br />
que o diretor-geral adjunto resume numa<br />
palavra: “Êxito. Em muito pouco tempo a<br />
nossa empresa de distribuição em Portugal<br />
conseguiu a confiança de centenas de clientes<br />
profissionais o que faz com que hoje a NEX<br />
seja um <strong>dos</strong> grossistas líderes nesse mercado”.<br />
A 20 de setembro de 2019 é a vez da rede<br />
Rodi Motor Services atravessar pela primeira<br />
vez a fronteira, com a aquisição de 65% do<br />
capital da Covipneus, “um líder local na<br />
atividade, que tinha as características que<br />
consideramos adequadas, como a orientação<br />
para o particular e para o profissional,<br />
multiproduto e uma clara cultura de serviço<br />
e profissionalismo”, descreve.<br />
As três lojas – Fundão, Castelo Branco e<br />
Guarda – funcionaram em pleno até 2 de<br />
março de 2020, data em que, efetivamente, se<br />
integraram na imagem, sistemas e metodologias<br />
da rede. A adaptação, essa, continuará<br />
nos próximos meses. “Foi feito um grande<br />
trabalho da parte de todas as equipas para<br />
que a integração fosse um êxito, é um processo<br />
de mudança que exige adaptação e<br />
a equipa da Covipneus conta com o total<br />
apoio <strong>dos</strong> colegas da Rodi. As dificuldades<br />
que surgiram foram geridas com a melhor<br />
atitude, sempre com vontade de assegurar<br />
que os nossos clientes recebem o melhor tratamento<br />
e serviço, como sempre”, diz Muñoz.<br />
A grande mudança foi a melhoria nas instalações,<br />
com um forte investimento na<br />
atualização da imagem e infraestruturas<br />
<strong>dos</strong> centros, assim como em maquinaria<br />
de última geração. A Rodi Motor Services<br />
aposta no desenvolvimento da experiência<br />
de compra, com uma área de receção dedicada<br />
exclusivamente ao cliente, serviço de<br />
wi-fi gratuito, café e outras comodidades.<br />
A chegada a Portugal fica marcada também<br />
pela abertura da página rodimotor.pt<br />
e das diferentes redes sociais. Através da<br />
plataforma digital de e-commerce, o cliente<br />
poderá não só adquirir pneus, como também<br />
estar a par da informação mais atualizada<br />
sobre serviços e promoções para a manutenção<br />
do carro ou a revisão. A preocupação<br />
do diretor-geral adjunto prende-se agora<br />
com a proximidade ao cliente, pelo que está<br />
previsto que “nos próximos meses desenvolvamos<br />
iniciativas” nesse sentido.<br />
TEMPO DE DESAFIOS<br />
A pandemia trouxe tempos desafiantes para<br />
to<strong>dos</strong> e a Rodi não foi exceção e, por isso, a<br />
evolução da marca em Portugal a curto prazo<br />
dependerá <strong>dos</strong> próximos desenvolvimentos<br />
relativos à crise pandémica, uma vez que<br />
é fulcral garantir a prestação <strong>dos</strong> serviços<br />
em condições de segurança para to<strong>dos</strong> os<br />
clientes. Em Portugal, como em Espanha,<br />
a rede adaptou-se à nova «normalidade».<br />
Durante o primeiro confinamento, as oficinas<br />
ocuparam-se <strong>dos</strong> serviços de manutenção e<br />
reparação de ambulâncias, táxis, camiões e<br />
veículos das forças de segurança, tal como <strong>dos</strong><br />
carros daqueles que continuaram a ter de se<br />
deslocar para trabalhar. Os pontos de venda<br />
voltaram a abrir em maio, seguindo uma série<br />
de normas de segurança para colaboradores<br />
e clientes e, no verão, os níveis de atividade já<br />
eram semelhantes aos pré pandemia.<br />
Entre as boas práticas adotadas no sentido<br />
da contenção do risco de contágio do novo<br />
coronavírus dentro das lojas Rodi Motor Services,<br />
Luís Miguel Muñoz elenca a desinfeção<br />
<strong>dos</strong> objetos (como as chaves, antes de serem<br />
devolvidas ao cliente), o uso de máscaras e<br />
luvas por parte de funcionários e clientes, a<br />
proteção do veículo enquanto está dentro<br />
da oficina (volante, punho da caixa e assento<br />
forra<strong>dos</strong>) e ainda a limpeza e ventilação diária<br />
<strong>dos</strong> espaços. Foram colocadas divwisórias<br />
de acrílico, dispensadores de álcool gel nas<br />
zonas comuns e casas de banho e é sempre<br />
mantida a distância de segurança mínima de<br />
1,5 m entre pessoas. Aos clientes é recomendada<br />
a utilização de luvas durante o período<br />
em que estão na loja, é proibida a entrada<br />
nas zonas de trabalho e é solicitado, sempre<br />
que possível, o pagamento com cartão ou<br />
através do telemóvel.<br />
A IMPORTÂNCIA<br />
DO MARKETING E DA FORMAÇÃO<br />
A vasta experiência no setor faz com que<br />
a Rodi leve muito a sério as campanhas de<br />
marketing. Muñoz revela que realizam ações<br />
42 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Rodi Motor Services<br />
“constantemente, para que o consumidor<br />
venha às nossas lojas, sejam ações de fidelização<br />
entre clientes habituais, alertas de<br />
tempo ou quilómetros decorri<strong>dos</strong> para fazer<br />
os serviços de que o veículo necessita ou<br />
até descontos pontuais em produtos e serviços.<br />
Promovemos ainda promoções com<br />
campanhas desenhadas pelos (ou com) os<br />
principais fabricantes de pneumáticos, lubrificantes<br />
e peças de reposição. A nossa<br />
empresa é omnicanal e a nossa estratégia<br />
promocional é online e offline”.<br />
As ações de publicidade e comunicação são<br />
feitas de forma local, nas diferentes zonas do<br />
território onde operam, de modo a aumentar<br />
a notoriedade da marca e a proximidade<br />
aos clientes.<br />
Para a Rodi Motor Services, é importante<br />
estar presente nas redes sociais, mas a aposta<br />
na digitalização tem lugar primordial no<br />
plano de ação da marca. No final do ano<br />
passado lançaram uma plataforma digital<br />
e-commerce em Espanha e, com a pandemia<br />
a criar uma nova realidade e a abrir novos<br />
horizontes competitivos, não hesitaram em<br />
investir, em maio, num novo e-commerce<br />
para as Canárias. Em 2021, os planos passam<br />
por fazer o mesmo em Portugal.<br />
Como já foi referido, a Rodi considera o<br />
profissionalismo do capital humano uma<br />
das suas grandes mais-valias, pelo que “os<br />
colaboradores recebem uma formação<br />
técnica profunda. Esta formação inclui um<br />
itinerário de quatro níveis, um por cada ano.<br />
Assim, alguém que inicie o ciclo formativo<br />
da Rodi Motor Services, começa pelo curso<br />
de nível «médio» da nossa formação técnica.<br />
Nos anos seguintes entrará nos níveis «alto»<br />
e «pré-top» e terminará no nível de maior<br />
complexidade, o nível «top». Este último<br />
vai-se renovando a cada ano, em termos<br />
de conteúdo, para se adaptar às alterações<br />
tecnológicas do setor, de maneira que determinadas<br />
pessoas-chave da empresa fazem<br />
a formação ano após ano neste nível para se<br />
manterem atualizadas no que diz respeito a<br />
conhecimentos técnicos e assim poder satisfazer<br />
as necessidades <strong>dos</strong> nossos clientes”.<br />
A entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> termina<br />
com Luís Miguel Muñoz a explicar que a<br />
Rodi é uma empresa que tem vocação para<br />
liderar. No entanto, é a forma como atua<br />
que lhe permite obter resulta<strong>dos</strong> positivos<br />
nas regiões onde a rede está inserida:<br />
“Somos humildes e trabalhadores, acreditamos<br />
no trabalho bem feito e em ganhar<br />
a confiança do cliente dia após dia. Com<br />
esta filosofia temos conseguido crescer e<br />
ser líderes nos merca<strong>dos</strong> onde estamos<br />
implementa<strong>dos</strong>. Essa é a liderança que<br />
nos importa: ter a confiança <strong>dos</strong> nossos<br />
funcionários, parceiros e clientes”. u<br />
RODI MOTOR SERVICES FUNDÃO<br />
Responsável | José Maceiras | Morada Zona Industrial do Fundão, Lote 4<br />
6230-483 Fundão | Telefone 275 249 512 | Site www.rodimotor.pt<br />
RODI MOTOR SERVICES GUARDA<br />
Responsável Carlos Leitão | Morada Av. S. Miguel, Nº 13-A<br />
6300-000 Guarda | Telefone 271 237 992 | Site www.rodimotor.pt<br />
RODI MOTOR SERVICES CASTELO BRANCO<br />
Responsável Eliseu Duarte | Morada Zona Industrial de Castelo Branco,<br />
Lote I | 6000-459 Castelo Branco | Telefone 272 010 153<br />
Site www.rodimotor.pt<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 43
Notícias<br />
Empresas<br />
<strong>Pneus</strong> FALKEN<br />
com cinco anos de garantia<br />
Alves Bandeira Tyres oferece<br />
mais de 4.000€ ao Banco Alimentar<br />
No âmbito de uma campanha desenvolvida pela Alves Bandeira Tyres, em parceria<br />
com a Continental <strong>Pneus</strong> Portugal, foi o Banco Alimentar que saiu como o grande<br />
vencedor, ao receber um donativo de 4.258,00€. Por cada pneu comercializado da<br />
marca Mabor, a Alves Bandeira Tyres e a Continental <strong>Pneus</strong> Portugal, detentora da<br />
marca em campanha, ofereceram um donativo de 1€, o que significa que foram comercializa<strong>dos</strong><br />
mais de 8.000 pneus durante toda a campanha. Para Filipe Bandeira,<br />
Administrador da Alves Bandeira Tyres, “a responsabilidade social é efetivamente<br />
um <strong>dos</strong> pilares estratégicos da nossa empresa e de todo o Grupo Alves Bandeira.<br />
Anualmente apoiamos centenas de instituições locais e nacionais, <strong>dos</strong> mais diversos<br />
setores, através de um conjunto de ações promovidas pelas diversas empresas do<br />
Grupo. Especificamente para esta campanha, e tendo em conta o momento de crise<br />
económica e social que se vive no país, escolhemos o Banco Alimentar como nosso<br />
parceiro, uma vez que os pedi<strong>dos</strong> de ajuda e auxílio junto desta Instituição têm sido<br />
cada vez maiores.”<br />
A Falken Tire Europe, a subsidiária europeia da Sumitomo<br />
Rubber-Industries Ltd., o quinto maior fabricante<br />
de pneus do mundo, lançou um novo serviço de garantia<br />
em que to<strong>dos</strong> os seus pneus serão cobertos por<br />
cinco anos contra possíveis defeitos. A garantia, que<br />
cobre to<strong>dos</strong> os pneus FALKEN vendi<strong>dos</strong> através de um<br />
revendedor autorizado ou monta<strong>dos</strong> de fábrica como<br />
equipamento original, começa a valer a partir da data<br />
de compra ou fabricação, na ausência de nota fiscal de<br />
compra, e estende-se por um período de cinco anos.<br />
Esta cobertura não será eficaz para pneus com mais<br />
de oito anos ou se a profundidade do piso for inferior<br />
a 2 mm. Se um pneu tiver um incidente coberto pela<br />
garantia, a FALKEN fará uma indemnização através do<br />
pagamento de uma percentagem no concessionário<br />
com base na profundidade restante do piso. Quando<br />
essa profundidade for de no mínimo 90%, o consumidor<br />
pode trocar o seu pneu FALKEN por um novo.<br />
General Tire reforça presença<br />
no mercado português<br />
<strong>Pneus</strong> do WRC 2021 têm a marca Pirelli<br />
Um total de oito compostos identifica<strong>dos</strong> por famílias - P Zero e Cinturato (asfalto), Scorpion<br />
(terra) e Sottozero (neve e gelo) - compõem a linha de pneus para o WRC da marca Pirelli. O<br />
shakedown do rally da Sardenha deu o tiro de partida para o regresso da Pirelli como fornecedor<br />
exclusivo de pneus do WRC (World Rally Championship), a partir da próxima temporada.<br />
A empresa italiana trabalha há meses para desenvolver os novos pneus para terra, asfalto,<br />
neve e gelo, com o objetivo de oferecer durabilidade, bons níveis de performance e facilitar a<br />
adaptação <strong>dos</strong> pilotos e das equipas aos compostos. O responsável Pirelli pelos ralis, Terenzio<br />
Testoni, comentou a este respeito: “Depois de um intenso programa de testes, estamos muito<br />
satisfeitos por apresentar os nossos novos pneus na Sardenha e por darmos aos jornalistas<br />
especializa<strong>dos</strong> a oportunidade de descobri-los a partir de uma posição privilegiada, no assento<br />
do copiloto. No final do fim de semana, to<strong>dos</strong> poderão vê-los em ação, quando Petter<br />
Solberg assumir o volante do carro de testes da Pirelli, na fase final da competição. A próxima<br />
vez estes pneus voltarem à atividade competitiva será já no rali de Monte Carlo de 2021, no<br />
qual a Pirelli assumirá a posição de fornecedor exclusivo.”<br />
A General Tire, marca distribuída em exclusivo pelo<br />
Grupo Andrés, na Península Ibérica, continua a reforçar<br />
a sua posição em Portugal com o desenvolvimento<br />
de novas ações de marca, entre as quais se destaca o<br />
novo site corporativo em português, bem como novas<br />
ações comerciais. A marca chegou a Portugal graças<br />
à sua aliança com o Grupo Andrés Neumáticos, que<br />
agora consolida a sua presença no mercado português<br />
com o novo site www.generaltire.pt disponibilizando<br />
informação completa sobre os seus produtos em língua<br />
nacional e potenciando assim a atuação da marca na<br />
zona. A marca General Tire, integrada à multinacional<br />
alemã Continental, é uma empresa centenária com sede<br />
na Carolina do Sul (EUA) que trabalha com tecnologia<br />
de ponta na fabricação de pneus para to<strong>dos</strong> os tipos<br />
de veículos automotores e é referência no setor automotivo<br />
internacional. Atualmente, atua mundialmente<br />
com pneus para automóveis, veículos agrícolas e pneus<br />
especiais para 4x4.<br />
44 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Milestone aumenta gama pneus de Verão<br />
Os pneus Milestone expandiram recentemente a sua gama de pneus com os novos modelos<br />
Green Sport, Green Weight e Eco Stone, tendo agora disponível uma vasta escolha em to<strong>dos</strong> os<br />
segmentos. Milestone é uma marca exclusiva da Inter-Sprint Banden BV, o maior distribuidor de<br />
pneus da Europa. A Inter-Sprint Banden B.V. comercializa apenas através de revendedores oficiais.<br />
Os pneus Milestone são completamente desenvolvi<strong>dos</strong> com a mais recentemente tecnologia<br />
e são produzi<strong>dos</strong> em linhas de produção de última geração, resultando num produto de alta<br />
tecnologia que atende a to<strong>dos</strong> os requisitos importantes de segurança de um pneu moderno.<br />
A construção do pneu, o composto de borracha e a construção do perfil garantem um ótimo<br />
desempenho em todas as condições climáticas. Graças ao método de produção moderno, a<br />
Milestone também conseguiu reduzir o impacto ambiental, que é um objetivo importante<br />
da marca. Além disso, a redução da resistência à estrada <strong>dos</strong> pneus Milestone tem um efeito<br />
positivo no consumo de combustível.<br />
BKT lança nova TV digital<br />
para reduzir distâncias<br />
O BKT Network, arrancou com o primeiro episódio,<br />
um novo formato de TV digital, uma “janela” sobre<br />
o universo BKT. Todas as semanas este canal digital<br />
apresentará novos episódios abrangendo a mais<br />
vasta gama de temas relaciona<strong>dos</strong> com a BKT com<br />
uma oferta interessante em termos de conteúdo<br />
novo e exclusivo. De formação técnica até informação<br />
sobre a empresa e os seus pneus - incluindo testes,<br />
Histórias da BKT com relatos na primeira pessoa<br />
de utilizadores de todo o mundo, os bastidores de<br />
patrocínios desportivos, feiras comerciais, atividades<br />
CSR e muito mais, tanto em direto como em diferido.<br />
O BKT Network reflete a estratégia de marketing bem<br />
sucedida do Grupo indiano especializado em pneus<br />
fora de estrada, i.e. uma combinação de conteú<strong>dos</strong><br />
(sempre disponíveis em todo o mundo) que deixam<br />
o utilizador Descobrir, Aprender, Divertir-se.<br />
Goodyear lança<br />
responsabilidade Better Future<br />
A Goodyear lançou, em 2019, o seu plano estratégico de responsabilidade corporativa Better<br />
Future, destacando as suas principais prioridades: abastecimento sustentável, operações responsáveis,<br />
mobilidade avançada e uma cultura inspiradora. A empresa conhece bem o seu caminho<br />
quando em estrada aberta, e está a efetuar uma viagem muito própria para incrementar o seu<br />
contributo para um futuro mais sustentável. O plano Better Future foi estruturado em torno <strong>dos</strong><br />
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDN, na sua sigla em inglês) das Nações Unidas. Boa<br />
saúde e bem-estarA criação de pneus inteligentes e conecta<strong>dos</strong>, para frotas, veículos elétricos e<br />
veículos autónomos, ajuda a que as nossas estradas sejam mais seguras para to<strong>dos</strong> os utilizadores.<br />
Estes pneus têm a capacidade de alertar para problemas como a falta de pressão e o desgaste,<br />
e podem reduzir em 30% a distância de travagem perdida entre um pneu novo e um usado.<br />
S. José <strong>Pneus</strong>, Mabor e<br />
Acreditar juntas em campanha<br />
solidária<br />
A Mabor, histórica marca de pneus portuguesa,<br />
atenta ao período difícil que o país atravessa, promoveu<br />
uma campanha solidária sob o mote “Vamos<br />
pôr Portugal a Andar”. De realçar que esta iniciativa<br />
decorreu em parceria com um conjunto de distribuidores<br />
e a S. José <strong>Pneus</strong> escolheu a Acreditar –<br />
Associação de pais e amigos de crianças com cancro.<br />
No decorrer da campanha e por cada dois pneus<br />
Mabor vendi<strong>dos</strong>, 1€ reverteu para a Acreditar. O valor<br />
angariado, 2.783€, foi entregue hoje à associação e<br />
estiveram presentes Nuno Rebelo, diretor de marketing<br />
da Continental, Helena Aniceto, sócio-gerente<br />
da empresa S. José <strong>Pneus</strong>, Tânia Caldeira, responsável<br />
de marketing da S. José <strong>Pneus</strong> e Telma de Sousa,<br />
gestora da Acreditar da região centro.<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 45
Notícias<br />
Empresas<br />
Montblanc e Pirelli<br />
recriam nova mala de viagem<br />
A Montblanc e a Pirelli estão de volta com uma nova edição limitada de malas de<br />
viagem, que conta com quatro minipneus Pirelli que recriam os pneus P ZEROTM,<br />
criada para quem quer viajar com estilo sem renunciar aos mais altos níveis de<br />
desempenho.<br />
O fantástico design desta mala leve, com uma carcaça exterior em policarbonato<br />
preta e com detalhes em couro vermelho, é complementado com rodas de alto desempenho,<br />
especialmente desenvolvidas pelos engenheiros da Pirelli. Seguindo a<br />
tradição de mobilidade e velocidade, mantida pela Pirelli desde 1872, este composto<br />
de borracha garante durabilidade e silêncio no seu manuseio. Além disso, O design<br />
da roda reflete a banda de rodagem <strong>dos</strong> pneus Pirelli P ZEROTM de altas prestações.<br />
Continental aposta<br />
em novos talentos<br />
Ciente do forte impacto que a crise pandémica está a ter<br />
no setor artístico nacional, a Continental <strong>Pneus</strong> Portugal<br />
convidou to<strong>dos</strong> os artistas (profissionais e amadores) a<br />
mostrarem o seu talento no desafio “Talento em Movimento”.<br />
Os concorrentes, habilitam-se a ganhar um<br />
prémio monetário que pode ir até aos 5.000 €. Esta<br />
iniciativa, que decorre entre 18 de novembro e 15 de<br />
dezembro, visa criar uma mostra do talento português<br />
(profissional e amador) e premiar os 10 artistas que mais<br />
votos conquistem com as suas obras nas categorias de<br />
Teatro, Fotografia, Artes Plásticas, Dança, Magia, Literatura<br />
e Música, com o tema central “A tua segurança é a<br />
tua liberdade”. Para participar, os concorrentes deverão<br />
preencher o formulário que se encontra disponível na<br />
página www.talentoemmovimento.pt submetendo os<br />
seus da<strong>dos</strong> pessoais e a respetiva obra (JPG, PDF ou vídeo<br />
link do YouTube/Vimeo), bem como as informações da<br />
mesma, até às 23h59, do dia 15 de dezembro de 2020.<br />
Publireportagem<br />
MINUTO VERDE VALORPNEU<br />
VALORPNEU ANUNCIA 5 DISTRITOS COM NOVOS CR<br />
B<br />
ragança, Coimbra, Faro, Porto e Viana do Castelo foram os distritos abrangi<strong>dos</strong> pelo concurso<br />
lançado pela Valorpneu para seleção de novos Centros de Receção (CR) para reforçar ou<br />
mesmo substituir a rede atual. No mês de dezembro entrarão em funcionamento dois novos<br />
Centro de Receção que em 2021 substituirão a ALGAR no Algarve: Ambigroup Resíduos, S.A. em Faro e a<br />
Renascimento - Gestão e Reciclagem de Resíduos, Lda. em Algoz. O distrito de Bragança também contará<br />
em breve com novo Centro de Receção que substituirá a Mirapapel em Mirandela.<br />
No distrito de Coimbra abriu portas mais um Centro de Receção, a Valorizarpneu – Recolha e Triagem de<br />
pneus. Lda., em Condeixa-a-Nova, assim como sucederá no distrito de Viana do Castelo que contará em<br />
novembro com a Reciclomais - Gestão de Resíduos, Lda.. O distrito do Porto terá também em breve a<br />
rede de recolha de pneus usa<strong>dos</strong> reforçada com três novos centros. A importância de reforçar a rede de CR<br />
da entidade gestora tem como base os resulta<strong>dos</strong> de um estudo promovido pela Valorpneu, resultante<br />
da iniciativa “Circuito de Portugal”, que decorreu durante em 2019. De relembrar que este estudo revelou<br />
que embora 94% <strong>dos</strong> detentores de pneus usa<strong>dos</strong> se considerem satisfeitos ou plenamente satisfeitos<br />
com o sistema, como principal necessidade, a maioria identificou um aumento no número de centros de<br />
receção.<br />
Atualmente, a rede de recolha da Valorpneu é constituída por 40 Centros de Receção no Continente, oito<br />
Centros de Receção na R. A. <strong>dos</strong> Açores e um Centro de Receção na R. A. da Madeira.<br />
46 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Michelin aposta na Reciclagem<br />
de Resíduos Plásticos<br />
A Michelin e a Pyrowave chegaram a um acordo de colaboração<br />
para industrializar uma inovadora tecnologia para a reciclagem<br />
de resíduos plásticos. O acordo permitirá aplicar novas<br />
cadeias de valor na economia circular <strong>dos</strong> materiais plásticos,<br />
o que não só tornará possível utilizar estes materiais recicla<strong>dos</strong><br />
no fabrico de pneus novos, como os mesmos poderão<br />
ser empregues noutros sectores. A tecnologia desenvolvida<br />
pela Pyrowave, empresa canadiana pioneira na eletrificação<br />
de processos químicos e na reciclagem de plásticos, permite<br />
obter estireno reciclado a partir de plástico proveniente de<br />
embalagens, painéis de isolamento ou eletrodomésticos, por<br />
exemplo. O estireno é um importante monómero utilizado na<br />
produção de poliestireno, assim como na produção da borracha<br />
sintética utilizada no fabrico de pneus e num elevado número<br />
de produtos de consumo.<br />
Mercedes AMG - GT Black Series<br />
o mais rápido de Nürburgring<br />
Equipado com <strong>Pneus</strong> Michelin Pilot Sport Cup 2 R, o Mercedes AMG- GT Black<br />
Series, estabeleceu um novo recorde da volta mais rápida para automóveis<br />
de produção no circuito de Nürburgring. A Michelin é o fornecedor exclusivo<br />
de pneus para o Mercedes-AMG GT Black Series, o mais potente automóvel<br />
de produção produzido pelo fabricante alemão. Animado por um motor V8<br />
com 730 cv de potência, e equipado com pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 R,<br />
o Mercedes AMG-GT Black Series estabeleceu no famoso traçado com 20,832<br />
km do Nordschleife, em Nürburgring, um novo recorde da volta mais rápida<br />
para um automóvel de produção, com um tempo de 6m48,047s. O pneu Michelin<br />
Pilot Sport Cup 2 R com o composto mais macio oferece um elevado<br />
nível de performance, permitindo aos condutores desfrutar da emoção <strong>dos</strong><br />
track days. A versão de composto mais duro proporciona ainda maior estabilidade<br />
numa condução em circuito e com temperaturas mais elevadas, o que se<br />
traduz numa performance consistente, volta após volta.<br />
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Notícias<br />
Produto<br />
Laufenn lança pneus<br />
todas as estações<br />
Bridgestone Battlax Sport<br />
Touring T32 já está disponível<br />
Bridgestone acaba de lançar uma nova referência na categoria de motos<br />
desportivas de turismo: o novo pneu Battlax Sport Touring T32. O T32, juntamente<br />
com a linha T32GT dedicada para motos de peso médio e mais<br />
pesadas, reúne tudo o que os motociclistas de veículos Sport Touring precisam<br />
em termos de desempenho, confiança e sensação de contato em<br />
todas as condições climatéricas. Desempenho de última geração em clima<br />
húmidoUm <strong>dos</strong> principais benefícios do Battlax Sport Touring T32 é o seu<br />
desempenho geral melhorado em piso molhado em comparação com seu<br />
antecessor, o Battlax Sport Touring T31. Isso deve-se a vários recursos novos<br />
e inovadores no design do pneu e na tecnologia <strong>dos</strong> compostos. O pneu<br />
aplica a tecnologia de ponta Pulse Groove Pattern da Bridgestone, que combina<br />
ranhuras em forma de pulso com pequenos defletores centrais para<br />
igualar o fluxo de água em comparação com uma ranhura reta e otimizar a<br />
velocidade do fluxo de água.<br />
O fabricante de pneus Hankook adicionou um modelo para todas<br />
as estações para SUVs de pequeno e médio porte e automóveis<br />
de passageiros ao seu portfólio de pneus da marca Laufenn. Essa<br />
adição é parte da expansão global contínua da Hankook com<br />
sua segunda marca Laufenn, lançada em 2015. O novo Laufenn<br />
G FIT 4S estará inicialmente disponível no mercado europeu nos<br />
tamanhos mais comuns de 13 a 18 polegadas. O Laufenn G FIT<br />
4S apresenta ranhuras alargadas e um composto de sílica de<br />
alta aderência para garantir uma pilotagem estável nas várias<br />
faixas de temperatura regularmente encontradas na Europa.<br />
Com a sua segunda marca, Laufenn, a Hankook Tire oferece aos<br />
consumidores uma gama de pneus modernos para automóveis<br />
e SUVs que se adaptam a diferentes estilos de vida e oferecem<br />
uma relação qualidade / preço atractiva.<br />
Tyfoon apresenta três novos modelos<br />
Goodyear apresenta<br />
pneu para mercadorias pesadas<br />
A Goodyear Tire & Rubber Company anuncia a mais recente incorporação na sua linha<br />
de produtos de transporte pesado para fora de estrada, o RH-4A+, concebido para<br />
oferecer um menor custo de operação por hora e uma superior produtividade em<br />
condições de terreno com pedra dura. Este pneu apresenta uma banda de rolamento<br />
com uma profundidade E-4+, com um elevado coeficiente de rolamento líquido a<br />
bruto, e cuja pressão do piso foi otimizada para uma longa durabilidade antes de<br />
ser substituído. Já disponível, o pneu Goodyear RH-4A+ é uma importante adição<br />
à família Goodyear Total Solution de produtos, serviços e ferramentas de gestão de<br />
frotas, tudo fornecido por uma rede global.<br />
A oferta da nossa marca própria Tyfoon foi alargada em nada<br />
menos que três novos modelos. Os pneus de Verão designa<strong>dos</strong><br />
Heavy Duty 3, Successor 6 e Connexion 3 já estão disponíveis.<br />
O Tyfoon Successor 6 é um pneu de verão de alto desempenho<br />
para carros de turismo nos segmentos médio e alto. O Successor<br />
6 é o pneu ideal para condutores desportivos e ativos. Este<br />
pneu de verão combina velocidade, controlo, condução fiável e<br />
conforto. Em manobras repentinas (evasivas), o carro permanece<br />
em controlo, mesmo em estradas molhadas. O Tyfoon Connexion<br />
3 é um pneu de Verão sólido para carros pequenos e familiares<br />
no segmento de gama média. Ótima aderência à estrada<br />
e excelente desempenho em superfícies secas e molhadas; o<br />
Connexion 3 significa segurança e fiabilidade. O Tyfoon Heavy<br />
Duty 3 é um pneu de Verão robusto para carrinhas. Graças ao<br />
desenho avançado da banda de rodagem, construção do pneu<br />
e ombros robustos, este pneu comercial oferece desempenho<br />
fiável. Devido à alta capacidade de carga, este pneu destaca-se<br />
mesmo perante cargas mais pesadas.<br />
48 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Setembro 2020
Falken EUROALL SEASON AS210<br />
o pneu de todas as estações<br />
Desempenho versátil com boas características de manuseio em todas as condições<br />
climáticas, comportamento de direção equilibrado e distâncias curtas de neve. Estes<br />
são alguns <strong>dos</strong> pontos fortes que os testes independentes da revista AUTO BILD<br />
Allrad destacaram sobre o pneu Falken EUROALL SEASON AS210. Nesta ocasião,<br />
onze pneus para todas as estações na dimensão 215 / 60R16, monta<strong>dos</strong> num Volkswagen<br />
T-Roc, foram testa<strong>dos</strong>. Como resultado, o pneu Falken foi classificado como<br />
“Bom”. O Falken EUROALL SEASON AS210 mostrou grande força no piso molhado,<br />
ficando em segundo lugar no teste de resistência de aquaplanagem e superando<br />
assim velocidade do vencedor geral do teste em 4,2 km / h. Na travagem em piso<br />
molhado a partir de 100 km / h, o pneu Falken para todas as estações superou o<br />
pneu de inverno de referência, ficando 4,5 m atrás do vencedor do teste.<br />
Dunlop alarga gama pneus All Season<br />
A Dunlop está a completar o seu portfólio de produtos com o<br />
lançamento do Dunlop Sport All Season. O primeiro pneu para<br />
todas as estações da marca, está otimizado para uma ampla gama<br />
de temperaturas e oferece uma travagem excecional em pisos molha<strong>dos</strong><br />
e escorregadios. “O Dunlop Sport All Season é um produto<br />
concebido para oferecer uma performance superior em climas de<br />
inverno modera<strong>dos</strong>”, refere Mike Rytokoski, diretor de marketing para<br />
a Europa da Goodyear. “Com uma certificação de inverno 3PMSF,<br />
o Sport All Season poderá lidar com todas as condições climatéricas:<br />
piso seco, molhado e com neve”. Ao fazer parte do portfólio<br />
de marcas da Goodyear, a Dunlop beneficiou do conhecimento<br />
do líder na indústria para a sua entrada no segmento de todas as<br />
estações. Inventora do pneu para todas as estações, a Goodyear<br />
lançou recentemente o Vector 4Seasons Gen-3, digno sucessor do<br />
Vector 4Seasons Gen-2, um pneu para todas as estações que conta<br />
com mais prémios do que qualquer outra marca.<br />
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Notícias<br />
Produto<br />
E-CUBE apresentado<br />
em veículo de demonstração<br />
Mesmo com a situação do vírus COVID 19 a dificultar<br />
os procedimentos normais de negócios, o<br />
fabricante com base na Holanda - Technomarketing<br />
Group (TMG Group) continua a desenvolver o seu<br />
sistema de assistência móvel a pneus E-CUBE. Este<br />
equipamento compacto inovador já é visto como<br />
um produto totalmente essencial para técnicos de<br />
pneus e a TMG está constantemente a avaliar e a<br />
melhorar ainda mais o desempenho deste equipamento.<br />
Tendo recentemente lançado um novo<br />
design de veículo comercial e layout para o produto<br />
que efetivamente torna o E-CUBE mais seguro ergonómico<br />
de ser instalado num comercial ligeiro. Além<br />
disso, uma nova brochura foi lançada para explicar<br />
porque o E-CUBE é tão eficaz em procedimentos<br />
de montagem de pneus fora da oficina. O E-CUBE<br />
agora também oferece uma bateria e um cartucho<br />
de carregamento / BMS (sistema de monitorização<br />
de bateria) que simplesmente desliza para dentro<br />
e para fora da estrutura para oferecer uma série de<br />
vantagens adicionais.<br />
ADVAN Sport V107 equipa de origem<br />
Mercedes-AMG GLE 63<br />
A Yokohama acaba de anunciar que a Mercedes-AMG selecionou os seus pneus “ADVAN<br />
Sport V107” como equipamento original para dois modelos da nova serie GLE 63 do<br />
fabricante de automóveis: o GLE 63 4MATIC + e o GLE 63 4matic + Coupé, que foram<br />
lança<strong>dos</strong> na Europa em março de 2020. Os novos modelos vêm equipa<strong>dos</strong> com pneus<br />
dianteiros da medida 285/40ZR22 110Y e pneus traseiros da medida 325/35ZR22 114Y<br />
ou pneus da medida 275/50ZR20 113Y tanto para a parte frontal como para a traseira.<br />
O “ADVAN Sport V107” é um pneu de alto desempenho desenvolvido pela Yokohama<br />
Rubber, principalmente para o seu uso em automóveis premium de alta potência. O “AD-<br />
VAN Sport V107” melhora o já excelente desempenho de condução necessário para os<br />
automóveis premium, fornecido pelo seu antecessor, o “ADVAN Sport V105”, enquanto<br />
mantem a comodidade e segurança superiores do V105.<br />
Marangoni lança pneu<br />
RINGTREAD Blackline ICE202<br />
O novo modelo da Marangoni veio para satisfazer o<br />
mercado automóvel. Carateriza-se por ser um pneu<br />
de longa duração com capacidade para conciliar a<br />
tração e a quilometragem. Um <strong>dos</strong> fatores essenciais<br />
para uma gama de inverno bem-sucedida<br />
é a variedade de designs e misturas, capazes de<br />
responder às mais diversas e extremas exigências<br />
de utilização. Portanto, durante o estado de emergência<br />
devido ao Coronavírus, a Marangoni não<br />
parou de trabalhar no desenvolvimento de novos<br />
produtos e continuou a investir em novas pesquisas<br />
de mix e desenvolvimento de banda de rodagem.<br />
Por este motivo, a já vasta gama de anéis e bandas<br />
pré-estampa<strong>dos</strong> Marangoni é agora enriquecida<br />
com um novo produto para o mercado europeu:<br />
o anel Blackline ICE202.<br />
Gama 4x4/SUV da Tiresur é das mais completas do mercado<br />
O portfolio 4x4/SUV da Tiresur, não só é um <strong>dos</strong> mais completos do mercado, como também está<br />
em contínuo crescimento, com constantes lançamentos de novos modelos e medidas. Além de<br />
marcas premium, a gama 4x4/SUV da Tiresur abarca uma cuidada seleção de marcas de distribuição<br />
exclusiva, em que a excelente relação Qualidade preço, proporciona às oficinas de pneus,<br />
uma clara vantagem competitiva. Esta variável torna-se fundamental nos días de hoje, já que o<br />
cliente final dá bastante importancia ao preço, tentando poupar mas sem renunciar à Qualidade.<br />
Marcas como GT Radial ou Triangle e Ovation, distribuidas exclusivamente pela Tiresur em España<br />
e Portugal, proporcionam prestações fantásticas em veículos 4x4/SUV, além de possuirem gamas<br />
muito completas. Tratam-se de fabricantes cujo forte investimento em I&D, permite-lhes lançar<br />
to<strong>dos</strong> os anos, novos modelos e medidas que enriquecem a sua gama, tal como aconteceu neste<br />
Verão, com a chegada de novos modelos na Triangle e na Ovation, que se juntam ao produto<br />
estrela da GT Radial para veículos Crossover e SUV, o SportActive SUV.
Novo Lamborghini Huracán STO<br />
com pneus Bridgestone<br />
A Lamborghini escolheu a Bridgestone como fornecedora de pneus<br />
para o Lamborghini Huracán STO, um novo carro superdesportivo<br />
previsto para ser lançado em 2021.A Bridgestone desenvolveu um<br />
pneu Potenza feito sob medida para o Huracán STO. A empresa<br />
projetou um pneu de alto desempenho capaz de maximizar a tração,<br />
manuseabilidade, controlo e desempenho geral extremo do Huracán<br />
STO.A fusão perfeita de tecnologia e designOs pneus Potenza<br />
da Bridgestone desenvolvi<strong>dos</strong> especificamente para o supercarro<br />
Lamborghini Huracán STO são o resultado de uma nova colaboração<br />
entre dois líderes da indústria. Tal como o Lamborghini Huracán<br />
STO, os pneus Bridgestone Potenza feitos sob medida são a fusão<br />
perfeita de tecnologia e design.<br />
BKT fabrica o maior pneus de sempre,<br />
o EARTHMAX SR 468<br />
A vasta gama de pneus especializa<strong>dos</strong> Off-highway da BKT dá as boas-vindas a<br />
um produto novo e verdadeiramente gigante.<br />
Apresentamos o EARTHMAX SR 468, destinado à utilização em camiões basculantes<br />
rígi<strong>dos</strong>. Até este momento, o protótipo foi produzido no tamanho 40.00 R 57 e está<br />
pronto para os testes a realizar pelos engenheiros da BKT nos próximos meses. A<br />
história do EARTHMAX SR 468 é singular, uma vez que as máquinas para o fabrico<br />
deste pneu enorme chegaram à fábrica indiana em Bhuj em janeiro, mesmo<br />
antes do confinamento que também afetou o continente asiático. Inicialmente,<br />
devido à situação de emergência causada pela pandemia COVID-19, as máquinas<br />
não foram instaladas de imediato. Só depois do encerramento temporário das<br />
instalações de fabrico da BKT é que as operações foram totalmente retomadas.<br />
Incluindo a instalação das novas máquinas para o pneu gigante de 57’’, instaladas<br />
com a ajuda online do fabricante e o trabalho <strong>dos</strong> técnicos da BKT no local.<br />
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Notícias<br />
Produto<br />
Porsche Taycan<br />
roda com pneus Elect da Pirelli<br />
Os engenheiros da Pirelli desenvolveram um P Zero Elect específico para o Porsche Taycan,<br />
pneu que é capaz de capitalizar o desempenho do carro. Este pneu foi desenvolvido<br />
em linha com a filosofia “Perfect Fit” da Pirelli, com um composto, construção e desenho<br />
da banda de rodagem criado especificamente para o Taycan. Estas características oferecem<br />
uma baixa resistência ao rolamento, para maximizar a autonomia do carro; redução<br />
do ruído, para aumentar o conforto no habitáculo; e aderência imediata, mesmo<br />
quando se trata da potência impressionante do Taycan. Tudo isto para garantir a melhor<br />
experiência de condução e sempre com o máximo de segurança. Graças ao Pirelli Elect,<br />
qualquer pessoa que escolha um Porsche Taycan terá a certeza de estar a conduzir um<br />
carro com pneus desenvolvido especificamente para aquele veículo totalmente elétrico.<br />
Maxam melhora gama<br />
de pneus florestais<br />
A MAXAM Tire tem uma forte reputação de líder de<br />
mercado em qualidade, fiabilidade e valor acrescentado.<br />
A base de organização está centrada em<br />
práticas de engenharia de classe mundial e nas<br />
plataformas de fabrico mais avançadas, garantindo<br />
a qualidade superior do produto. Recentemente<br />
lançou a sua gama de produtos para serviços florestais,<br />
com o lançamento do novo pneu MS930.<br />
O novo e versátil MAXAM MS930 LOGXTRA foi<br />
desenvolvido especificamente para múltiplas<br />
aplicações florestais, apresentando uma banda<br />
de rodagem profunda e larga que é reforçada com<br />
um pacote de correia quebradora de aço para máxima<br />
resistência. Fornecendo proteção máxima<br />
contra cortes, impactos e perfurações, o MS930 é<br />
resistente para a aplicação. Oferecendo soluções<br />
de valor agregado para locais em todo o mundo,<br />
o MS930 é construído com a assinatura LOGXTRA<br />
de alta resistência, construção estabilizada por<br />
correia. Oferecido a um preço agressivo, o MS930<br />
é uma solução de valor agregado para a indústria.<br />
Bridgestone lança Weather Control A005 EVO<br />
A Bridgestone lançou o Weather Control A005 EVO, a segunda geração do pneu de turismo da<br />
empresa para todas as estações.<br />
Tal como o seu antecessor, o Weather Control A005, o Bridgestone Weather Control A005 EVO<br />
foi projetado para oferecer controlo, segurança e versatilidade durante todo o ano – mas foi<br />
redesenhado para oferecer benefícios adicionais de desempenho. Tranquilidade, não importa a<br />
época do ano Desde a condução urbana até às estradas em direção às zonas mais rurais, o novo<br />
pneu Bridgestone Weather Control A005 EVO foi projetado para atender às necessidades e expectativas<br />
<strong>dos</strong> condutores europeus em relação a um pneu para todas as estações e enfrentar os<br />
desafios quotidianos em diferentes condições climatéricas. O Bridgestone Weather Control A005<br />
EVO foi construído usando a avançada tecnologia de composto NanoPro-tech da Bridgestone.<br />
Goodyear equipa de origem<br />
Volkswagem ID.3<br />
A Volkswagen apresentou o novo ID.3, primeiro veículo<br />
da marca desenvolvido exclusivamente para<br />
a mobilidade totalmente elétrica. Um automóvel<br />
que, segundo o próprio fabricante, “assinala o início<br />
de uma nova era, marcada pela eletromobilidade”.<br />
O ID.3 tem por base a plataforma modular MEB,<br />
a nova arquitetura 100% elétrica do Grupo Volkswagen,<br />
que dará lugar a outros modelos num<br />
futuro muito próximo. “Estamos orgulhosos de<br />
que a Volkswagen tenha escolhido equipar com<br />
pneus Goodyear um modelo tão pioneiro”, referiu<br />
Hans Vrijsen, Managing Director OE da Goodyear<br />
EMEA. “A Goodyear está comprometida com o desenvolvimento<br />
de produtos que proporcionem o<br />
desempenho que os veículos elétricos requerem.<br />
Estamos a trabalhar com to<strong>dos</strong> os principais fabricantes<br />
de equipamento original na mobilidade<br />
elétrica e híbrida, e metade do nosso desenvolvimento<br />
de pneus para equipamento de origem na<br />
Europa destina-se a automóveis elétricos e híbri<strong>dos</strong>”.<br />
52 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Continental lança pneu<br />
para autocarros elétricos<br />
Os autocarros elétricos são, em geral,<br />
mais pesa<strong>dos</strong> do que os seus congéneres<br />
a diesel devido ao peso das baterias.<br />
Para responder a esta necessidade, é necessário<br />
combinar aderência, robustez e<br />
capacidade de carga superior à de um<br />
pneu convencional.A Continental, empresa<br />
tecnológica e fabricante de pneus<br />
premium, dá resposta a esta necessidade<br />
com os novos pneus Conti Urban<br />
HA3 315/60 R22.5 154/148J (156/150F).<br />
Estes pneus, para to<strong>dos</strong> os eixos, direciona<strong>dos</strong><br />
para o transporte urbano de<br />
passageiros, apresentam uma aderência<br />
excelente e uma capacidade de carga<br />
Mini John Cooper Works<br />
equipado com pneus Hankook<br />
O novo automóvel MINI John Cooper Works GP com uma produção de 3.000 carros em todo<br />
o mundo, está exclusivamente equipado com os novos pneus de verão Ventus S1 Evo Z da<br />
Hankook, de ultra alto desempenho (UUHP). Para os que desejam testar o desempenho do MINI<br />
John Cooper Works GP, a Hankook também oferece o Ventus TD (TD significa Track Day), um pneu<br />
desportivo pronto para a estrada projetado para testar as capacidades básicas do carro na pista<br />
de corrida. Para garantir que o novo MINI de última geração possa ser conduzido com segurança<br />
durante a estação fria, o pneu de inverno de alto desempenho UHP I * cept evo 2 da Hankook<br />
foi adicionado à linha de pneus. O novo MINI John Cooper Works GP é o modelo mais rápido da<br />
marca britânica que já foi validado para uso na estrada: o motor de 306 cv acelera de zero a 100<br />
km / h em apenas 5,2 segun<strong>dos</strong>.<br />
até oito toneladas por eixo, ou seja 0,5<br />
toneladas a mais do que o convencional.<br />
O Conti Urban HA3 da Continental é a<br />
solução ideal para autocarros urbanos – e<br />
autocarros elétricos em particular.Com<br />
o seu índice de carga superior, o Conti<br />
Urban HA3 está agora mais capacitado<br />
para responder aos exigentes requisitos<br />
impostos pelas várias tecnologias<br />
de carregamento e pesadas baterias.<br />
Somando a isto, e independentemente<br />
<strong>dos</strong> intervalos de carregamento e do<br />
declive da estrada, este pneu confere<br />
um excelente desempenho quilométrico<br />
e uma condução mais confortável para<br />
os passageiros.<br />
Goodyear desenvolve novo Vector 4Seasons Gen-3<br />
O segmento de pneu para todas as estações está rapidamente a expandir-se, registando um crescimento<br />
anual médio de 26 por cento em toda a Europa nos últimos cinco anos. É, também, um segmento em que<br />
os automobilistas têm grandes expetativas e exigem produto que seja bem equilibrado e possa oferecer<br />
uma elevada performance em todas as condições climatéricas e da estrada.Para os engenheiros de pneus,<br />
desenvolver pneus para todas as estações é, por isso, um <strong>dos</strong> maiores desafios. Alexandre Scharis, Diretor<br />
Técnico de Projetos de Inverno e Todas as Estações EMEA para Turismo, partilha os seus conhecimentos<br />
sobre o desenvolvimento de um pneu para todas as estações.<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 53
Serviço<br />
Como evitar erros na<br />
montagem e equilibragem<br />
O sucesso numa oficina de pneus, como em qualquer local de trabalho, começa<br />
pelo domínio <strong>dos</strong> conceitos básicos. Os problemas mais comuns na montagem<br />
e equilibragem de pneus resultam de erros básicos que, em muitos <strong>dos</strong> casos,<br />
são facilmente remedia<strong>dos</strong><br />
ERROS DE MONTAGEM<br />
DANOS NO TPMS<br />
Os danos no TPMS ocorrem frequentemente<br />
pelo facto de o técnico não prestar<br />
atenção à localização do TPMS antes de<br />
começar a desmontar ou montar o pneu.<br />
Uma simples verificação pode facilmente<br />
ajudar a evitar este problema.<br />
FIXAÇÃO INCORRETA QUE CAUSA<br />
DANOS NAS JANTES<br />
Todas as jantes de alumínio devem ser fixas<br />
externamente, mas o que vemos frequen-<br />
temente é que os técnicos tentam poupar<br />
tempo fixando a jante internamente. Isto<br />
dá origem a riscos no interior das jantes.<br />
Utilizar um trocador de fixação central evitará<br />
este tipo de danos.<br />
NÃO UTILIZAR LUBRIFICANTE<br />
AO DESMONTAR<br />
Quase to<strong>dos</strong> os operadores não utilizam<br />
lubrificante ao desmontar um pneu. Dizem<br />
que demora muito aplicar o lubrificante,<br />
mas depois têm dificuldades para<br />
tirar o pneu da roda, o que lhes faz perder<br />
tempo e pode danificar o pneu. Também<br />
é importante utilizar a quantidade certa<br />
de lubrificante. Quando não utilizamos<br />
suficiente, podemos danificar o pneu e a<br />
jante. Se utilizarmos demasiado, podemos<br />
provocar o deslizamento do pneu na jante<br />
e detetar problemas de vibração”.<br />
TALÃO COLOCADO INCORRETAMENTE<br />
NA CABEÇA DE MONTAGEM<br />
A causa número um de complicações e<br />
danos nos pneus é a colocação incorreta<br />
do talão na cabeça de montagem. Nalguns<br />
casos pode não haver problema em colocar<br />
indiferentemente o pneu na cabeça de<br />
montagem, sendo que esta permitirá tal<br />
situação. Mas na maioria <strong>dos</strong> casos, o pneu<br />
54 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Desmontadoras e equlibradoras de pneus<br />
ficará danificado se um talão muito grosso<br />
ou outras condições evitarem que este suba<br />
para a cabeça de montagem. Nessa altura<br />
podemos retirar o pneu da jante ou da própria<br />
cabeça de montagem. De igual modo,<br />
a montagem do talão superior pode fazer<br />
com que o operador perca a posição de<br />
relógio para o sensor do sistema de monitorização<br />
da pressão <strong>dos</strong> pneus (TPMS)<br />
quando o pneu para e recomeça.<br />
NÃO EMPURRAR O PNEU PARA O CENTRO<br />
Vêm-se frequentemente falhas <strong>dos</strong> operadores<br />
no que diz respeito a empurrar o<br />
pneu para o centro da jante. É incrível o<br />
número de técnicos que não percebem<br />
plenamente qual o objetivo de empurrar<br />
o pneu para o centro. Vemo-los a parar o<br />
pneu e a danificá-lo. Ou a meio da montagem<br />
do talão superior o pneu salta da<br />
cabeça de montagem ou da jante e não se<br />
consegue montar. A falha na execução deste<br />
passo básico também representa um risco<br />
substancial de danos no TPMS. Se o pneu<br />
não for colocado no centro corretamente<br />
pode ficar montado 180 graus atrás de onde<br />
devia e talvez prenda o sistema do TPMS.<br />
Por vezes, os operadores pensam que<br />
poupam tempo ao não utilizar as ajudas<br />
para pressionar, mas se analisarmos quanto<br />
tempo é gasto com a paragem do pneu,<br />
ficando parcialmente montado e tendo que<br />
ser parcialmente desmontado e reiniciado o<br />
processo, o tempo ganho ao não se utilizar<br />
perde-se na totalidade”.<br />
FIXAÇÃO POR DENTRO<br />
DAS JANTES DE LIGA LEVE<br />
Nas desmontadoras de pneus de mesa,<br />
evite utilizar garras de fixação para fixar<br />
jantes de liga leve por dentro, o que danifica<br />
o aro. Fixe sempre por fora as jantes de<br />
liga leve. Os sistemas de pressão de talões<br />
permitem empurrar a jante muito mais facilmente<br />
para baixo com o talão do pneu<br />
solto quando a mesma está fixa por fora.<br />
JANTES INVERTIDAS FIXAS<br />
VIRADAS PARA CIMA<br />
Para evitar danos no pneu e na jante, as<br />
jantes com o centro invertido apenas podem<br />
ser desmontadas e montadas quando<br />
fixas ao contrário, de modo a que o lado do<br />
rebordo do centro esteja o mais próximo<br />
do flange sempre virado para cima. Uma<br />
jante com offset negativo é sempre suspeita.<br />
Olhe para o interior do pneu ao soltar<br />
o talão e encontre o centro ao lubrificar o<br />
pneu utilizando um lubrificante líquido e<br />
preparando a jante para a desmontagem.<br />
LUBRIFICAÇÃO EXCESSIVA OU ESCASSA<br />
Deve-se utilizar um produto de lubrificação<br />
que seja uma pasta vegetal à base de óleo,<br />
com uma durabilidade curta, aplicada com<br />
um pincel. Lubrifique o cilindro da jante,<br />
a aresta do rebordo do centro da jante e<br />
a área da aresta da ponta do talão. Evite<br />
as sedes de talão das jantes e os talões<br />
<strong>dos</strong> pneus. Não utilize demasiada lubrificação<br />
para evitar o deslizamento do pneu.<br />
Indexe o flanco interior do pneu ao rebordo<br />
da jante ao concluir a equilibragem para<br />
que seja possível verificar o deslizamento<br />
do pneu na jante caso o veículo regresse.<br />
Com uma lubrificação escassa, o pneu não<br />
assenta adequadamente, e problemas de<br />
excentricidade podem causar situações de<br />
perturbação ao circular.<br />
FALHA NA IDENTIFICAÇÃO, NO PRÉ-TESTE<br />
E NA REPROGRAMAÇÃO DO TPMS<br />
Caso o sensor do TPMS esteja na válvula,<br />
existe o potencial de estar danificado. Teste<br />
e tome nota de que os sensores do TPMS<br />
estão a funcionar antes da manutenção.<br />
Isto irá proteger-nos contra acusações <strong>dos</strong><br />
clientes de que danificámos o TPMS.<br />
FALHA NA MINIMIZAÇÃO<br />
DA EXCENTRICIDADE RFV DAS RODAS<br />
Para reduzirmos a excentricidade RFV (Radial<br />
Force Vectoring - Vetorização da Força<br />
Radial) e proporcionarmos uma circulação<br />
mais tranquila, devemos utilizar uma técnica<br />
de enchimento rápido <strong>dos</strong> pneus, visto que é<br />
recomendado como boa prática por muitos<br />
fabricantes de pneus. Os três passos são 1)<br />
com o núcleo da válvula removido, execute<br />
uma selagem rápida, um assentamento e<br />
um enchimento, 2) esvazie o pneu, 3) volte<br />
a encher o pneu, instale o núcleo da válvula<br />
e ajuste a pressão do ar de acordo com a<br />
pressão de enchimento indicada.<br />
OMISSÃO DE AJUSTAMENTO<br />
PARA JANTES REVESTIDAS<br />
Embora já não tanto como há cinco anos,<br />
as jantes revestidas ainda se encontram em<br />
muitos veículos. A face plástica da jante<br />
revestida pode tocar no rebordo do pneu.<br />
Todas as interfaces da máquina em que<br />
possa estar a trabalhar na jante quando se<br />
encontra no processo de mudança do pneu<br />
estão em risco. Podem fazer-se ajustes e as<br />
máquinas são perfeitamente capazes de<br />
o permitir. Diversos fabricantes alteraram<br />
a conceção da cabeça de montagem das<br />
máquinas para ser inofensiva para as jantes<br />
revestidas. Mas se não identificarmos<br />
as jantes revestidas, não podemos tomar<br />
medidas.<br />
PRENDER INTERNAMENTE<br />
UMA JANTE PRETA<br />
As desmontadoras de pneus seguram as<br />
jantes de forma rápida e fácil mas deixam<br />
marcas no interior das jantes pretas com<br />
raios abertos. Se deixarmos marcas e provocarmos<br />
dano na pintura preta ou no<br />
revestimento em pó no interior de uma<br />
jante preta com um design de raios abertos,<br />
o proprietário do veículo será capaz<br />
de notar tal facto.<br />
FIXAR PELO INTERIOR<br />
Muitos técnicos fixam as rodas pelo interior,<br />
o que pode fazer com que as garras deixem<br />
marcas no interior das jantes de liga leve e<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 55
Serviço<br />
de aço. As jantes atuais, tanto de liga leve<br />
como de aço, apenas devem ser fixadas<br />
pelo exterior. Isto evita não só que a jante<br />
se desloque ou mova durante a desmontagem,<br />
mas também permite fazer com que<br />
a jante pare de rodar nas garras durante a<br />
montagem do talão superior. Utilizar uma<br />
máquina de pneus com garras para jantes<br />
equipada com uma garra protegida, atenua<br />
este problema.<br />
CONTACTO DE METAL COM METAL<br />
Ao mudar um pneu numa jante com pintura<br />
preta ou revestimento em pó, ter a cabeça<br />
de montagem/desmontagem corretamente<br />
ajustada, bem como utilizar uma cabeça de<br />
plástico em vez de metal é uma excelente<br />
forma de eliminar o contacto de metal com<br />
metal que pode riscar ou deixar marcas nas<br />
jantes revestidas ou pintadas. Este é um<br />
erro muito comum e dispendioso e pode<br />
ser facilmente evitado utilizando a técnica<br />
e os acessórios corretos.<br />
UTILIZAÇÃO INCORRETA<br />
DO LIBERTADOR DE TALÕES<br />
Ao utilizar um libertador de talões montado<br />
na lateral, por uma questão de rapidez, muitos<br />
técnicos colocam a pá lateral demasiado<br />
longe do talão do pneu, o que pode causar<br />
danos no pneu. Os técnicos também podem<br />
colocar a pá demasiado perto de um<br />
sensor do TPMS, provocando danos. Prestar<br />
muita atenção à posição do libertador de<br />
talões em relação ao conjunto da roda é<br />
crucial. Um libertador de talões rigoroso<br />
que é controlado à mão e possui controlo<br />
da força de entrada e saída proporciona<br />
ao utilizador uma excelente capacidade<br />
de controlo ao soltar talões, eliminando<br />
estes tipos de problemas.<br />
ERROS DE EQUILIBRAGEM<br />
fácil neste. Mas por vezes, o técnico coloca<br />
o peso torto ou afastado alguns graus. O<br />
problema é quanto mais esses planos <strong>dos</strong><br />
pesos se aproximam numa jante grande,<br />
mais difícil é obter a solução correta”.<br />
NÃO CENTRAR A RODA NA EQUILIBRADORA<br />
Por vezes, o equipamento ou os cones desgasta<strong>dos</strong><br />
fazem com que um pneu não fique<br />
corretamente centrado na equilibradora.<br />
Mas por norma, a falha na centragem do<br />
pneu deve-se a simplificações e a práticas<br />
incorretas. A colocação de cones na frente<br />
tem grande culpa. A parte de trás de quase<br />
todas as jantes é maquinada para a centragem,<br />
ao passo que a frente da jante será<br />
utilizada para a tampa do centro. Certifique-<br />
-se de que utiliza a parte de trás da jante ao<br />
centrar. As equilibradoras Road Force Elite da<br />
Hunter, que estão equipa<strong>dos</strong> com câmaras,<br />
conseguem detetar muitos problemas de<br />
centragem. Quando temos uma máquina<br />
de gama inferior, basicamente, temos de ser<br />
nós próprios a ver isso ou prestar atenção<br />
a uma solução de pesos que parece não<br />
ser lógica. Muitas das equilibradoras têm<br />
uma versão manual de centragem em que<br />
fixamos, rodamos 180 graus e voltamos a<br />
fixar. Se obtivermos a mesma solução para a<br />
equilibradora, então sabemos que é a roda<br />
que não está redonda. Se obtivermos uma<br />
solução diferente, então sabemos que a<br />
fixação é o problema.<br />
NÃO UTILIZAR A PLACA FLANGEADA<br />
NUMA JANTE REVESTIDA<br />
O risco de danificar uma jante revestida<br />
é maior numa equilibradora de rodas do<br />
que numa máquina de montar pneus. Se<br />
não utilizarmos uma placa flangeada, se apenas<br />
fixarmos à face plástica da jante, vamos<br />
danificá-la, e não vamos conseguir uma boa<br />
fixação, visto que o plástico irá ceder<br />
FALHA NA VALIDAÇÃO<br />
DE QUE A JANTE ESTÁ CENTRADA<br />
Montagem de cone atrás e utilize uma placa<br />
flangeada da frente sempre que possível<br />
para centrar a roda da melhor forma. Algumas<br />
rodas muito grandes e as rodas maiores<br />
COLOCAÇÃO DESCUIDADA DE PESOS<br />
As jantes grandes criam problemas ao<br />
posicionar pesos com mola. Se a jante é<br />
grande, é difícil para o operador perceber<br />
se está a colocar o peso exatamente acima<br />
do eixo. Algumas máquinas de equilibrar<br />
estão equipadas com lasers que indicam<br />
onde colocar um peso. Mas as aplicações<br />
que não são através de mola e que envolvem<br />
pesos adesivos são um desafio extra.<br />
Muitos operadores utilizam a colocação<br />
automática de pesos da equilibradora. Se<br />
estivermos a colocar pesos adesivos no<br />
plano interior, será bem longe em relação<br />
aos raios, mas certos perfis de jantes tornam<br />
isso difícil”. O plano exterior fica mais<br />
próximo do operador e por norma é mais<br />
56 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
Desmontadoras e equlibradoras de pneus<br />
de camiões ligeiros podem necessitar de<br />
espaçadores e de cones maiores para serem<br />
montadas com o cone à frente. Quando em<br />
dúvida, utilize uma verificação de centragem<br />
por repetibilidade para validar que<br />
a roda está centrada. Para validar que a<br />
roda está centrada, o processo é simples,<br />
praticamente desconhecido e raramente<br />
realizado: Fixe a roda e faça uma medição<br />
do equilíbrio. Aponte a localização e o valor<br />
do peso necessário para equilibrar a roda.<br />
Solte a roda, reposicione os adaptadores<br />
e a roda numa posição diferente, e volte a<br />
fixar a roda. Faça uma segunda medição do<br />
equilíbrio. O valor do peso e a localização<br />
devem repetir-se aproximadamente dentro<br />
do menor tamanho adicional arredondado<br />
do peso da roda utilizado.<br />
DESEQUILÍBRIO ESTÁTICO RESIDUAL OCULTO<br />
A maioria das equilibradoras de rodas utilizam<br />
software desatualizado. A melhor<br />
solução é o software de minimização de<br />
desequilíbrio estático, que compensa automaticamente<br />
e elimina o desequilíbrio<br />
estático residual trocando os pesos para reduzir<br />
o desequilíbrio estático para um valor<br />
inferior ao da definição do arredondamento.<br />
A solução correta envolve a utilização de<br />
um terceiro visor de peso residual estático,<br />
se disponível, permitindo que o operador<br />
adicione um terceiro peso ou troque os<br />
pesos. A solução “insatisfatória” é equilibrar<br />
de um “modo preciso” para diminuir mais<br />
do que o aumento de arredondamento<br />
mais baixo.<br />
FALHA NA RESOLUÇÃO<br />
DA EXCENTRICIDADE RFV<br />
Ao utilizar uma equilibradora de rodas com<br />
capacidade de medição de excentricidade<br />
(não uniformidade) RFV, verifique a excentricidade<br />
RFV, minimize se necessário e marque<br />
o ponto alto do conjunto. A não ser que<br />
os pneus sejam novos, antes da medição,<br />
o veículo deve circular cerca de 15 quilómetros<br />
para eliminar quaisquer zonas planas<br />
temporárias. Em veículos sensíveis deve ser<br />
menos do que aproximadamente 0,025 polegadas<br />
R1H (1.º harmónico de excentricidade<br />
radial), em veículos menos sensíveis até<br />
aproximadamente 0,040 polegadas. Se os<br />
limites forem eleva<strong>dos</strong>, remova o conjunto,<br />
solte os talões, lubrifique o pneu, rode 180<br />
graus, volte a encher e volte a medir.<br />
MONTAGEM ALEATÓRIA<br />
DE RODAS NOS CUBOS DO VEÍCULO<br />
Uma vez retirado o conjunto da equilibradora,<br />
colocar o conjunto novamente<br />
no cubo da roda do veículo com o ponto<br />
elevado (excentricidade radial R1H) é outra<br />
oportunidade para melhorar a qualidade<br />
de circulação.<br />
A ideia por detrás da guia do cubo é de<br />
que o ajuste do orifício cubo a cubo supostamente<br />
centra a roda. O facto é que está<br />
frequentemente muito solto e as folgas são<br />
suficientes para permitir que a gravidade<br />
transfira o peso da roda de um modo que<br />
permanece apenas na parte superior do<br />
cubo, criando um espaço na zona inferior.<br />
Mesmo os espaços mais pequenos resultam<br />
num movimento ovalado mediante<br />
a rotação que pode causar erros enormes<br />
de desequilíbrio e acumulação de excentricidade<br />
que causa vibração <strong>dos</strong> pneus<br />
pela força.<br />
A montagem de rodas com os equipamentos<br />
HubMatch da CEMB ajuda a reduzir a<br />
excentricidade subtraindo o ponto elevado<br />
do conjunto da folga do orifício do cubo<br />
da roda para o cubo do eixo.<br />
revista-do-pneu_2020_12_po_latam_10,3x14cm_alta.pdf 1 16/10/20<br />
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Porque as rodas não ficam<br />
equilibradas?<br />
As causas da equilibragem incorreta nas<br />
oficinas de pneus podeM ser as seguintes:<br />
• Centragem incorreta 60%<br />
• Desequilíbrio estático residual 10%<br />
• Utilização incorreta de pesos para rodas 7%<br />
• Vibração do sistema de tração 6%<br />
• Calibragem do equilibrador 5%<br />
• Problema de excentricidade 5%<br />
• Binário incorreto das porcas 4%<br />
• Jante empenada 2%<br />
• Outras 1%<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 57
Serviço<br />
Desmontadoras e equlibradoras de pneus<br />
FALHA NA CENTRAGEM DA RODA<br />
Centrar a roda na equilibradora é o primeiro<br />
passo crucial para se ter sucesso na equilibragem<br />
de rodas. Infelizmente, também é o<br />
passo que habitualmente é mais ignorado.<br />
Recomenda-se pinças em vez de cones. As<br />
rodas devem ser centradas apenas a partir<br />
do centro do orifício do cubo interior, e não<br />
a partir do exterior ou em relação à porca<br />
do cubo. Isto garante que a roda é centrada<br />
da mesma forma que está centrada quando<br />
está no veículo.<br />
NÃO UTILIZAR PLACAS EXTRATORAS<br />
Placas extratoras ou placas flangeadas são<br />
uma necessidade para proteger jantes revestidas<br />
a plástico e para centrar rodas de<br />
camiões pesa<strong>dos</strong>. Uma placa extratora utiliza<br />
os orifícios de aperto da roda para garantir<br />
que é aplicada uma força uniforme em relação<br />
ao exterior da roda na montagem, de<br />
modo a ajudar na centragem. No caso de<br />
rodas pesadas, permite que a roda “suba”<br />
para a pinça uniformemente para que a<br />
centragem na ferramenta seja instantânea.<br />
NÃO CORRIGIR<br />
O DESEQUILÍBRIO RESIDUAL<br />
Ao realizar a equilibragem de determina<strong>dos</strong><br />
conjuntos no modo dinâmico, uma certa<br />
quantidade de forças estáticas residuais<br />
podem ser geradas inadvertidamente. Isto<br />
pode provocar uma vibração ou o regresso<br />
do cliente. Uma equilibradora que consiga<br />
identificar rapidamente este desequilíbrio<br />
residual e alertar o utilizador para o corrigir<br />
antes de o pneu ser novamente montado<br />
no veículo é uma necessidade para os atuais<br />
veículos propensos a vibrações. Compensar<br />
todas as forças estáticas e dinâmicas para<br />
baixo, para um nível tão reduzido quanto<br />
possível é uma necessidade.<br />
MONTAGEM INCORRETA<br />
DA RODA NO EQUILIBRADOR<br />
Com as atuais jantes com revestimento<br />
de plástico e/ou crómio, as oficinas que<br />
utilizam cones para centrar a roda no equilibrador<br />
irão experienciar problemas de<br />
equilibragem. As pinças são uma solução<br />
melhor para a manutenção de jantes OE ou<br />
quando se trabalha com jantes revestidas.<br />
A pinça é mais curta e não entra tão profundamente<br />
no orifício do cubo da roda.<br />
As pinças, juntamente com as placas de<br />
pinos, que substituem o habitual copo de<br />
pressão, ajudam a proporcionar ainda mais<br />
rigor na montagem.<br />
COLOCAÇÃO DE CONES NA FRENTE EM<br />
VEZ DE COLOCAÇÃO DE CONES ATRÁS<br />
Todas as rodas devem levar cones por trás,<br />
ou seja, o cone/pinça deve colocar-se primeiro<br />
no eixo, depois a roda, em seguida,<br />
a placa de pinos ou copo de pressão, e em<br />
seguida a porca de orelhas. A maioria das<br />
jantes de alumínio tem um cone na parte de<br />
trás do orifício do cubo que ajuda a centrar a<br />
jante na pinça. Se um operador colocar cones<br />
na frente, é provável que o automóvel volte<br />
mais frequentemente à oficina com problemas<br />
de equilibragem, visto que a frente da<br />
jante não está concebida para aceitar um<br />
cone ou pinça.<br />
COLOCAÇÃO INCORRETA DE PESOS<br />
A maioria das jantes do mercado de pós-<br />
-venda e muitas jantes OE, atualmente,<br />
necessitam de pesos adesivos para a equilibragem.<br />
Estes pesos têm de ser coloca<strong>dos</strong><br />
no interior da jante na localização adequada.<br />
A utilização de uma equilibradora com uma<br />
linha ou indicador laser para indicar a localização<br />
<strong>dos</strong> pesos pode ajudar o operador<br />
a colocar o peso no local preciso. Basta um<br />
ligeiro erro de cálculo na localização do<br />
peso para fazer com que a equilibradora<br />
seja imprecisa e exija mais peso. Além disso,<br />
muitas das jantes atuais do mercado de pós-<br />
-venda para camiões ligeiros têm um offset<br />
que é tão negativo que o único modo de<br />
equilibragem disponível é o estático que<br />
utiliza apenas um peso, pelo que a colocação<br />
correta do peso é importante. u<br />
58 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2020
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