Guia da 3ª Idade #52
Como nos vemos. Como nos veem. Como somos Ao não se reconhecer numa foto uma pessoa pode - eventualmente - estar se afastando da realidade, além da imagem fotográfica poder ter sido adulterada de alguma forma. Para melhor ou para pior, as muitas interferências em uma fotografia são tão antigas quanto a arte de fotografar. O mesmo acontece com algumas interpretações sobre o envelhecimento. Viver com vontade, usufruir ao máximo a aventura de viver, é uma atitude que deve nos estimular a abandonar preconceitos e cultivar novos hábitos. Entretanto, o conceito de finitude como incapacidade, que é impossível viver o terceiro ato efetivamente dentro das próprias possibilidades, está presente. “Mudaria o Natal ou mudei eu?” escreveu Machado de Assis, em um belo poema sob os diferentes pontos de vista da verdade. Em “Assim é se lhe parece”, Luigi Pirandello, prêmio Nobel de Literatura, mostra que o que existe não é uma só verdade, mas pontos de vista diversos, muito longe da verdade absoluta. Rever nossas perspectivas, enfrentar o grandioso desafio de se conhecer, mostrar as incoerências com relação à maturidade, um grande desafio a responder.
Como nos vemos. Como nos veem. Como somos
Ao não se reconhecer numa foto uma pessoa pode - eventualmente - estar se afastando da realidade, além da imagem fotográfica poder ter sido adulterada de alguma forma. Para melhor ou para pior, as muitas interferências em uma fotografia são tão antigas quanto a arte de fotografar.
O mesmo acontece com algumas interpretações sobre o envelhecimento.
Viver com vontade, usufruir ao máximo a aventura de viver, é uma atitude que deve nos estimular a abandonar preconceitos e cultivar novos hábitos.
Entretanto, o conceito de finitude como incapacidade, que é impossível viver o terceiro ato efetivamente dentro das próprias possibilidades, está presente.
“Mudaria o Natal ou mudei eu?” escreveu Machado de Assis, em um belo poema sob os diferentes pontos de vista da verdade.
Em “Assim é se lhe parece”, Luigi Pirandello, prêmio Nobel de Literatura, mostra que o que existe não é uma só verdade, mas pontos de vista diversos, muito longe da verdade absoluta.
Rever nossas perspectivas, enfrentar o grandioso desafio de se conhecer, mostrar as incoerências com relação à maturidade, um grande desafio a responder.
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NUTRIÇÃO | TRADIÇÃO
Mas, como os velhos hábitos e costumes nunca se perdem,
estas delícias foram resgatadas em 2015, por meio do
projeto “Primórdios da Culinária Mineira”, do Santuário do
Caraça, em parceria com Senac MG, que tem o objetivo
de resgatar e dar novos usos a hábitos, técnicas e produtos
alimentares dos primeiros habitantes de Minas Gerais, com
foco no desenvolvimento regional.
Em dias de festa, o Brocojó era assado com uma fava de
feijão dentro, e então, usado para fazer um sorteio entre os
oito alunos que dividiam cada “quadrado” da mesa coletiva.
O aluno que saía com a fava se tornava o “rei do quadrado”
e ganhava algumas vantagens com isso, como poder ser o
primeiro a servir primeiro a refeição e até se sentar à mesa
dos padres e professores.
Além do Brocojó, o Santuário do Caraça também oferece
aos seus visitantes outras receitas tradicionais e originais
da casa como o Pudim de Gabinete, Pão de Ora-pro-nobis,
além dos doces diversos, queijos e fermentados, incluindo
o histórico Hidromel.
O complexo funciona todos os dias da semana, das 8h
às 17h para visitação e 24 horas para hospedagens previamente
agendadas.
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