Guia da 3ª Idade #52
Como nos vemos. Como nos veem. Como somos Ao não se reconhecer numa foto uma pessoa pode - eventualmente - estar se afastando da realidade, além da imagem fotográfica poder ter sido adulterada de alguma forma. Para melhor ou para pior, as muitas interferências em uma fotografia são tão antigas quanto a arte de fotografar. O mesmo acontece com algumas interpretações sobre o envelhecimento. Viver com vontade, usufruir ao máximo a aventura de viver, é uma atitude que deve nos estimular a abandonar preconceitos e cultivar novos hábitos. Entretanto, o conceito de finitude como incapacidade, que é impossível viver o terceiro ato efetivamente dentro das próprias possibilidades, está presente. “Mudaria o Natal ou mudei eu?” escreveu Machado de Assis, em um belo poema sob os diferentes pontos de vista da verdade. Em “Assim é se lhe parece”, Luigi Pirandello, prêmio Nobel de Literatura, mostra que o que existe não é uma só verdade, mas pontos de vista diversos, muito longe da verdade absoluta. Rever nossas perspectivas, enfrentar o grandioso desafio de se conhecer, mostrar as incoerências com relação à maturidade, um grande desafio a responder.
Como nos vemos. Como nos veem. Como somos
Ao não se reconhecer numa foto uma pessoa pode - eventualmente - estar se afastando da realidade, além da imagem fotográfica poder ter sido adulterada de alguma forma. Para melhor ou para pior, as muitas interferências em uma fotografia são tão antigas quanto a arte de fotografar.
O mesmo acontece com algumas interpretações sobre o envelhecimento.
Viver com vontade, usufruir ao máximo a aventura de viver, é uma atitude que deve nos estimular a abandonar preconceitos e cultivar novos hábitos.
Entretanto, o conceito de finitude como incapacidade, que é impossível viver o terceiro ato efetivamente dentro das próprias possibilidades, está presente.
“Mudaria o Natal ou mudei eu?” escreveu Machado de Assis, em um belo poema sob os diferentes pontos de vista da verdade.
Em “Assim é se lhe parece”, Luigi Pirandello, prêmio Nobel de Literatura, mostra que o que existe não é uma só verdade, mas pontos de vista diversos, muito longe da verdade absoluta.
Rever nossas perspectivas, enfrentar o grandioso desafio de se conhecer, mostrar as incoerências com relação à maturidade, um grande desafio a responder.
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SAÚDE | CORAÇÃO
Uma pesquisa recente mostra que 44,4% dos brasileiros
com mais de 60 anos cuidam de algum membro da família,
amigo ou conhecido 5 . Além disso, um em cada três (33%)
brasileiros com mais de 60 anos são regularmente ativos
no voluntariado para caridade, treinamento de esportes ou
ensino; ou trabalhando para sua comunidade local5.
“Nossa população idosa é um fator chave, embora subestimado,
para o funcionamento eficaz de nossas comunidades,
famílias e economia6, portanto, melhorar a conscientização,
o diagnóstico e o tratamento da doença valvar
irá beneficiar a todos nós”, disse o Dr. Fábio Gaiotto, Cirurgião
Cardíaco Chefe da Beneficência Portuguesa e Hospital
Israelita Albert Einstein, São Paulo.
Doença das válvulas cardíacas é o nome dado a qualquer
disfunção ou anormalidade de uma ou mais das quatro válvulas
cardíacas, afetando o fluxo sanguíneo através do coração.
É uma condição comum, séria, mas tratável, que está
particularmente associada ao envelhecimento. Geralmente
é causada por doença, desgaste ou dano à válvula cardíaca7.
Muitas pessoas que vivem com doença da válvula cardíaca
não apresentam sintomas graves ou perceptíveis, ou
simplesmente atribuem seus sintomas ao envelhecimento,
o que torna o diagnóstico desafiador e significa que a doença
é frequentemente sub diagnosticada. Os principais
sintomas incluem aperto / dor no peito, batimentos cardíacos
anormais e falta de ar8.
Guia da 3ª Idade | 28