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Ano A - Romaria Aparecida - 28.11.20

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suas forças esgotadas, ainda tem ânimo

para consolar as mulheres que, chorando,

lamentavam o sofrimento dele.

L2. “A organização das sociedades em

todo o mundo ainda está longe de refletir

com clareza que as mulheres têm

exatamente a mesma dignidade e idênticos

direitos que os homens. As palavras

dizem uma coisa, mas as decisões

e a realidade gritam outra. Com efeito,

‘duplamente pobres são as mulheres que

padecem situações de exclusão, maus-

-tratos e violência, porque frequentemente

têm menores possibilidades de

defender os seus direitos.’” (Fratelli Tutti

– Papa Francisco)

Pai nosso… Ave Maria… Glória ao

Pai...

8. Das mulheres que choravam,

que fiéis o acompanhavam, é Jesus

consolador.

Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão

piedosa, perdoai-me, meu Jesus.

9 a Estação

Jesus cai pela terceira vez

D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos

bendizemos.

T. Porque, pela vossa santa Cruz,

remistes o mundo.

L1. Jesus já não suporta o cansaço e a

dor, por isso cai pela terceira vez sob o

peso da cruz. Quiseram dar-lhe vinho

misturado com fel para aliviar a dor,

mas ele não quis beber.

L2. “Persistem hoje no mundo inúmeras

formas de injustiça, alimentadas por

visões antropológicas redutivas e por um

modelo econômico fundado no lucro,

que não hesita em explorar, descartar e

até matar o homem. Enquanto uma parte

da humanidade vive na opulência, outra

parte vê a própria dignidade não reconhecida,

desprezada ou espezinhada e

os seus direitos fundamentais ignorados

ou violados’. Que diz isto a respeito da

igualdade de direitos fundada na mesma

dignidade humana?” (Fratelli Tutti –

Papa Francisco)

Pai nosso… Ave Maria… Glória ao Pai...

9. Cai terceira vez prostrado, pelo peso

redobrado, dos pecados e da cruz.

Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão

piedosa, perdoai-me, meu Jesus.

10 a Estação

Jesus é despojado de suas vestes

D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos

bendizemos.

T. Porque, pela vossa santa Cruz,

remistes o mundo.

L1. Os soldados tomaram as roupas de

Jesus e fizeram um sorteio, para ver a

parte que cabia a cada um. Assim se

cumpre a profecia: “Repartiram entre si

minhas vestes e lançaram sorte sobre a

minha túnica”.

L2. “A difusão altissonante de fatos e

reivindicações nos media, na realidade

o que faz muitas vezes é obstruir

as possibilidades do diálogo, pois permite

a cada um manter, intactas e sem

variantes, as próprias ideias, interesses

e opções, desculpando-se com os erros

alheios. Predomina o costume de denegrir

rapidamente o adversário, aplicando-lhe

atributos humilhantes, em vez

de se enfrentarem num diálogo aberto

e respeitoso, onde se procure alcançar

uma síntese que vá mais além.” (Fratelli

Tutti – Papa Francisco)

Pai nosso… Ave Maria… Glória ao

Pai...

10. De suas vestes despojado, por

verdugos maltratado, eu vos vejo, meu

Jesus.

Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão

piedosa, perdoai-me, meu Jesus.

11 a Estação

Jesus é pregado na cruz

D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos

bendizemos.

T. Porque, pela vossa santa Cruz,

remistes o mundo.

L1. Jesus é crucificado. São cravados

pregos de ferro que lhe rasgam a carne,

dilacerando mãos e pés. A cruz é erguida,

Jesus fica suspenso entre o céu e a terra.

Agora é o fim, ele está definitivamente

condenado.

L2. “O individualismo consumista provoca

muitos abusos. Os outros tornam-

-se meros obstáculos para a agradável

tranquilidade própria e, assim, acaba-

-se por tratá-los como incômodos; e a

agressividade aumenta. Isto acentua-se

e atinge níveis exasperantes em períodos

de crise, situações catastróficas, momentos

difíceis, quando aflora o espírito do

‘salve-se quem puder’. Contudo, ainda

é possível optar pelo cultivo da amabilidade;

há pessoas que o conseguem,

tornando-se estrelas no meio da escuridão.”

(Fratelli Tutti – Papa Francisco)

Pai nosso… Ave Maria… Glória ao

Pai...

11. Sois por mim na cruz pregado,

insultado, blasfemado, com cegueira

e com furor.

Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão

piedosa, perdoai-me, meu Jesus.

12 a Estação

Jesus morre na cruz

D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos

bendizemos.

T. Porque, pela vossa santa Cruz,

remistes o mundo.

L1. Depois de longa agonia, Jesus lança

seu último grito do alto da cruz: “Pai, em

tuas mãos entrego o meu espírito”. Em

seguida, inclinou a cabeça e entregou o

espírito a Deus.

L2. “Com efeito, a verdade é uma companheira

inseparável da justiça e da misericórdia.

Se, por um lado, são essenciais

– as três todas juntas – para construir

a paz, por outro, cada uma delas impede

que as restantes sejam adulteradas

(...). De facto, a verdade não deve levar à

vingança, mas antes à reconciliação e ao

perdão. A verdade é contar às famílias

dilaceradas pela dor o que aconteceu aos

seus parentes desaparecidos. A verdade

é confessar o que aconteceu aos menores

recrutados pelos agentes de violência. A

verdade é reconhecer o sofrimento das

mulheres vítimas de violência e de abusos.

(...) Cada ato de violência cometido

contra um ser humano é uma ferida

na carne da humanidade; cada morte

violenta ‘diminui-nos’ como pessoas.

(...) A violência gera mais violência, o

ódio gera mais ódio, e a morte mais

morte. Temos de quebrar esta corrente

que aparece como inelutável.” (Fratelli

Tutti – Papa Francisco)

Pai nosso… Ave Maria… Glória ao

Pai...

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