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suas forças esgotadas, ainda tem ânimo
para consolar as mulheres que, chorando,
lamentavam o sofrimento dele.
L2. “A organização das sociedades em
todo o mundo ainda está longe de refletir
com clareza que as mulheres têm
exatamente a mesma dignidade e idênticos
direitos que os homens. As palavras
dizem uma coisa, mas as decisões
e a realidade gritam outra. Com efeito,
‘duplamente pobres são as mulheres que
padecem situações de exclusão, maus-
-tratos e violência, porque frequentemente
têm menores possibilidades de
defender os seus direitos.’” (Fratelli Tutti
– Papa Francisco)
Pai nosso… Ave Maria… Glória ao
Pai...
8. Das mulheres que choravam,
que fiéis o acompanhavam, é Jesus
consolador.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
9 a Estação
Jesus cai pela terceira vez
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo.
L1. Jesus já não suporta o cansaço e a
dor, por isso cai pela terceira vez sob o
peso da cruz. Quiseram dar-lhe vinho
misturado com fel para aliviar a dor,
mas ele não quis beber.
L2. “Persistem hoje no mundo inúmeras
formas de injustiça, alimentadas por
visões antropológicas redutivas e por um
modelo econômico fundado no lucro,
que não hesita em explorar, descartar e
até matar o homem. Enquanto uma parte
da humanidade vive na opulência, outra
parte vê a própria dignidade não reconhecida,
desprezada ou espezinhada e
os seus direitos fundamentais ignorados
ou violados’. Que diz isto a respeito da
igualdade de direitos fundada na mesma
dignidade humana?” (Fratelli Tutti –
Papa Francisco)
Pai nosso… Ave Maria… Glória ao Pai...
9. Cai terceira vez prostrado, pelo peso
redobrado, dos pecados e da cruz.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
10 a Estação
Jesus é despojado de suas vestes
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo.
L1. Os soldados tomaram as roupas de
Jesus e fizeram um sorteio, para ver a
parte que cabia a cada um. Assim se
cumpre a profecia: “Repartiram entre si
minhas vestes e lançaram sorte sobre a
minha túnica”.
L2. “A difusão altissonante de fatos e
reivindicações nos media, na realidade
o que faz muitas vezes é obstruir
as possibilidades do diálogo, pois permite
a cada um manter, intactas e sem
variantes, as próprias ideias, interesses
e opções, desculpando-se com os erros
alheios. Predomina o costume de denegrir
rapidamente o adversário, aplicando-lhe
atributos humilhantes, em vez
de se enfrentarem num diálogo aberto
e respeitoso, onde se procure alcançar
uma síntese que vá mais além.” (Fratelli
Tutti – Papa Francisco)
Pai nosso… Ave Maria… Glória ao
Pai...
10. De suas vestes despojado, por
verdugos maltratado, eu vos vejo, meu
Jesus.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
11 a Estação
Jesus é pregado na cruz
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo.
L1. Jesus é crucificado. São cravados
pregos de ferro que lhe rasgam a carne,
dilacerando mãos e pés. A cruz é erguida,
Jesus fica suspenso entre o céu e a terra.
Agora é o fim, ele está definitivamente
condenado.
L2. “O individualismo consumista provoca
muitos abusos. Os outros tornam-
-se meros obstáculos para a agradável
tranquilidade própria e, assim, acaba-
-se por tratá-los como incômodos; e a
agressividade aumenta. Isto acentua-se
e atinge níveis exasperantes em períodos
de crise, situações catastróficas, momentos
difíceis, quando aflora o espírito do
‘salve-se quem puder’. Contudo, ainda
é possível optar pelo cultivo da amabilidade;
há pessoas que o conseguem,
tornando-se estrelas no meio da escuridão.”
(Fratelli Tutti – Papa Francisco)
Pai nosso… Ave Maria… Glória ao
Pai...
11. Sois por mim na cruz pregado,
insultado, blasfemado, com cegueira
e com furor.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
12 a Estação
Jesus morre na cruz
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque, pela vossa santa Cruz,
remistes o mundo.
L1. Depois de longa agonia, Jesus lança
seu último grito do alto da cruz: “Pai, em
tuas mãos entrego o meu espírito”. Em
seguida, inclinou a cabeça e entregou o
espírito a Deus.
L2. “Com efeito, a verdade é uma companheira
inseparável da justiça e da misericórdia.
Se, por um lado, são essenciais
– as três todas juntas – para construir
a paz, por outro, cada uma delas impede
que as restantes sejam adulteradas
(...). De facto, a verdade não deve levar à
vingança, mas antes à reconciliação e ao
perdão. A verdade é contar às famílias
dilaceradas pela dor o que aconteceu aos
seus parentes desaparecidos. A verdade
é confessar o que aconteceu aos menores
recrutados pelos agentes de violência. A
verdade é reconhecer o sofrimento das
mulheres vítimas de violência e de abusos.
(...) Cada ato de violência cometido
contra um ser humano é uma ferida
na carne da humanidade; cada morte
violenta ‘diminui-nos’ como pessoas.
(...) A violência gera mais violência, o
ódio gera mais ódio, e a morte mais
morte. Temos de quebrar esta corrente
que aparece como inelutável.” (Fratelli
Tutti – Papa Francisco)
Pai nosso… Ave Maria… Glória ao
Pai...