You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Maria Condado nasceu em Lisboa em1981.
Maria Condado was born in Lisbon 1981,
A artista têm apresentado amplamente o seu trabalho no contexto nacional
destacando-se a sua presença nas exposições Ano Zero-Bienal de Coimbra
(comissariada por Agnaldo Farias, Lígia Afonso, Nuno de Brito Rocha,
Coimbra, 2019) A Play of Boundaries (Galeria Carlos Carvalho, Lisboa,
2018), Uma loja, cinco casas, uma escola (Casa Bernardo, Caldas da Rainha,
2016), Ensaios sobre a (in)flexibilidade do natural – parte 2 (Ministério do
Ambiente, Lisboa, 2014), Onde é a China?, (Museu do Oriente, Lisboa,
2016), 16º Programa de Exposições (Carpe Diem Arte e Pesquisa 2009),
Hangart 7 (Salzburg, Áustria, 2009), Vestígio (Pavilhão 28, Hospital Júlio de
Matos, Lisboa, 2005), Selecionados II Prémio de Pintura do Banco Rothschild
– Palácio das Galveias, Lisboa (cat). Está presente em diversas colecções tais
como Fundação PLMJ, Lisboa Grupo RAR, Porto e coleções privadas em
Portugal, França e Áustria.“Hortus” é o seu livro de artista editado em 2016
pela Stollen Books Editora, Lisboa. Como refere Rita Santos (2007) no
trabalho de Maria Condado “a exploração de paisagens em que pontua o
abandono de estruturas circunscritas pela natureza constitui o cerne desta
sua pesquisa, assente numa dupla perspectiva: a tela revela quase sempre a
escolha de um cenário que não é por completo urbano nem campestre, ele
paira no limite de ambos e, simultaneamente, vive por si só nesse
irreconhecimento. Por um lado, a irrealidade dos lugares questiona a sua
existência, mas por outro, no domínio da nossa percepção algo persiste na
lembrança de um imaginário comum. Através da criação da dúvida e da
imprevisibilidade dos acontecimentos gera-se uma luta de forças, na qual o
humano e o natural - sendo que o primeiro é evidenciado pela sua
decadência e o segundo pelo seu progresso - encontram finalmente a
oportunidade de coexistirem num momento que, não obstante, é também
de anunciada mutabilidade. No que respeita ao processo formal, Maria
Condado assume os escorridos de tinta como um elemento significativo do
seu trabalho pictórico o que propõe ainda, a par dos títulos das obras,
determinadas pistas para a observação e entendimento da dinâmica
conceptual.”
The artist has exhibited widely in group and in solo exhibitions throughout
the country namely Ano Zero-Bienal de Coimbra (curated by Agnaldo
Farias, Lígia Afonso, Nuno de Brito Rocha, Coimbra, 2019), A Play of
Boundaries (Carlos Carvalho, Lisbon, 2018), Uma loja, cinco casas, uma
escola (Casa Bernardo, Caldas da Rainha, 2016), Ensaios sobre a
(in)flexibilidade do natural – parte 2 (Ministério do Ambiente, Lisboa,
2014), Onde é a China?, (Museu do Oriente, Lisboa, 2016), 16º Programa
de Exposições (Carpe Diem Arte e Pesquisa 2009), Hangart 7, (Salzburg,
Áustria, 2009), Vestígio (Pavilhão 28, Hospital Júlio de Matos, Lisboa, 2005)
and II Rothschild Bank Painting Prize Finalists Exhibition – Palácio das
Galveias, Lisbon. Her works are held in numerous public and private
collections such as PLMJ Foundation, Lisbon, Grupo RAR, Porto.“Hortus” is
the name of her artist book edited in 2016 by Stollen Books, Lisbon. As
stated by Rita Santos (2007), in Maria Condado’s work “the exploration of
landscape as a subject, specifically the abandonment of structures
circumscribed by nature, is the core of the artist research and it’s based on
a double perspective: the canvas always reveals the choice of a scenario
that is not completely urban or rural, it hovers at the limit of both, existing in
this ambiguity. On one hand, the unreality of places questions their
existence, but on the other, in the domain of our perception something
persists in the memory of a common imagination. Through the creation of
doubt and the unpredictability that lay in these works an energy is
generated. The human, being evidenced by its decay, and the
natural,being evidenced by its progress, find the opportunity to coexist in a
mutable way. Regarding the formal process, Maria Condado takes the
draining of paint as a significant element of her pictorial work, which also
proposes, along with the titles of the works, certain clues for the
observation and understanding of conceptual dynamics.