Revista acadêmica
Para apresentação de um trabalho na faculdade.
Para apresentação de um trabalho na faculdade.
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Índice
03 - Editorial
04 - Demência no Idoso
06 - Doença de Alzheimer
08 - Demência Vascular
10 - Demência por Corpos de Levy
16 - Notas do Editor
11 - Doença de Parkinson
13 - Doença de Pick
14 - Doença Semântica
17 - Referências
UNIME - PARALELA
3º SEMESTRE DE PSICOLOGIA - NOTURNO
DESENVOLVIMENTO HUMANO II
DOCENTE: LUCIENE FIGUEIREDO
DISCENTES: ILANA SANTOS DE JESUS, JULIANA SANTANA PIRES SOARES, LARISSA
SANTANA, LAURA COSTA, MURIELLI PEREIRA, NAIARA SILVA SANTOS.
EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO DA REVISTA: ILANA SANTOS DE JESUS.
Foto: Fernando Mola
Editorial
Por: Ilana Santos
Caros leitores,
Nesta primeira Edição da nova revista NeuroPsi, traz informações relevantes
e dinâmicas sobre as demências nos idosos, abrangendo seus aspectos
neuropsicológicos e englobando tipos demenciais não reversíveis mais comuns,
dentre eles, o Alzheimer, Demência Vascular e Parkinson. Demência é um
termo que choca maioria das pessoas leigas que chegam a associar a ideia
de loucura. Porém, a demência tem um significado diferente. Esse termo é
empregado para definir quadros que se caracterizam por deficiência cognitiva
que é persistente e progressiva. Isso no caso das demências irreversíveis,
que é justamente a que iremos abordar no decorrer das próximas páginas.
As demências irreversíveis ainda não tem cura, mas tem tratamento que pode
retardar a evolução do processo.
Esperamos que vocês, caros leitores, tenham uma visão mais aprofundada das
seguintes doenças que estão listadas em cada página dessa pequena revista.
Uma boa leitura!
03
Pesquisa: Ilana Santos
Demência no Idoso
Segundo o Dicionário
Online de Português Aurélio,
ENVELHECER significa:
Tornar velho. E
VELHO significa: Que tem
idade avançada; idoso:
homem velho.Que existe
há muito tempo; antigo:
uma velha rixa.
Segundo a Organização
Mundial de Saúde é considerada
idosa qualquer
pessoa a partir de 60
anos de idade, sendo que
segundo a OMS, esse envelhecimento
se dá por
alterações fisiológicas
que ocorrem ao longo da
vida do ser humano não
impedindo que o indivíduo
seja social e ativo.
O envelhecimento revela
mudanças no indivíduo
(em seus aspectos psicológicos,
sociais, físicos
e neuropsicológicos)
e no ambiente que o
cerca. Tendo alta incidência
no idoso, a depressão
e as demências,
04
podem trazer déficits
de cognição, de
memória, linguagem,
funções executivas,
interferindo
na
autonomia, no desempenho
social ou profissional do
indivíduo.
À medida que a população
mundial envelhece,
espera-se que o número
de pessoas que vivem com
demência triplique –
de 50 milhões para 152
milhões até 2050. “Quase
10 milhões de pessoas
desenvolvem demência a
cada ano, seis milhões
delas em países de
baixa e média renda”,
afirma Tedros Adhanom
Ghebreyesus, diretorgeral
da Organização
Mundial da Saúde (OMS).
O custo anual estimado
para a demência é de US$
818 bilhões, o equivalente
a mais de 1% do
produto interno bruto
global. O valor total
inclui custos médicos
diretos, assistência
social e cuidados informais
(perda de renda dos
cuidadores). Até 2030,
espera-se que esse valor
mais que dobre.
“O sofrimento em consequência
disso é enorme.
É um alerta: devemos
prestar mais atenção
a este desafio crescente
e garantir que todas as
pessoas que vivem com
demência, onde quer que
estejam, tenham o cuidado
que precisam”, complementa
o diretor-geral.
A demência é um “termo
guarda-chuva” que inclui
diversas doenças,
que são principalmente
progressivas. Interfere
muito na capacidade
de uma pessoa manter as
atividades cotidianas.
As mulheres são mais
frequentemente afetadas
do que os homens.
Aspectos
Neuropsicológicos
Drª Rachel Schlindwein Zanini.
O ingresso na faixa
etária considerada
idosa
traz muitas
mudanças ao
ser humano. No caso
do cérebro,
ocorrem modificações
morfológicas.
O
O cérebro do indivíduo
idoso, em média, é menor
e tem menos peso do que o
de uma pessoa jovem. Alguns
giros são mais finos
e separados por sulcos
mais profundos e abertos,
resultando menor
espessura das regiões
corticais. Nota-se diminuição
do número de
neurônios e sinapses,
além da existência de
sintomas psicológicos e
físicos como os lapsos
de memória, menor velocidade
de raciocínio,
episódios passageiros
de confusão, tremor, dificuldade
de locomoção,
insônia noturna com sonolência
diurna e falta
de equilíbrio.
As definições amplamente
aceitas da demência
nos idosos abrangem
déficits no âmbito social,
ocupacional, em
funções cognitivas e em
atividades instrumentais
da vida diária. Há
várias causas de demência,
cujo diagnóstico
específico depende
de conhecimento das
diferentes manifestações
clínicas e de uma
sequência específica e
obrigatória de exames
complementares.
HU-UFSC
Avaliação Neuropsicológica
do Idoso
O diagnóstico etiológico
da demência é baseado
em exames laboratoriais
e de neuroimagem, além
da constatação de perfil
neuropsicológico característico.
Esse aspecto
é particularmente importante
para o diagnóstico
diferencial das demências
degenerativas.
A avaliação neuropsicológica
detalhada é recomendada
especialmente
nos estágios iniciais de
demência em que os testes
breves podem ser normais
ou apresentar resultado
limítrofe. Além
disso, este procedimento
fornece
dados
relativos ao perfil das
alterações cognitivas,
especialmente úteis
para o diagnóstico
diferencial de algumas
formas de demência.
Outro importante fator a
ser considerado na avaliação
psicológica/neuropsicológica
é a possível
interferência de
algumas variáveis no
critério diagnóstico,
como a idade do paciente,
o gênero e a escolaridade,
que parece ser
influenciada tanto pela
idade com que o indivíduo
começou a estudar
quanto pela frequência à
escola e número de anos.
Também há outros fatores
associados, a serem
considerados, ao risco
maior ou menor, como os
genéticos, traumatismo
de crânio e doença vascular.
O diagnóstico de demência
exige a constatação
de deterioração ou declínio
intelectual em
relação à condição prévia
do indivíduo. A comprovação
do diagnóstico
de demência depende
de avaliação objetiva
das funções cognitivas.
A princípio, um
exame abreviado e global
é utilizado e, caso
for detectado alguma
alteração,
testes
mais específicos
para cada habilidade
cognitiva são empregados.
Uma das vantagens da avaliação
cognitiva breve,
é que ela permite
uma diferenciação
sindrômica
entre
depressão e demência em
pacientes idosos psiquiátricos
ambulatoriais
que apresentam
queixas de memória,
proporcionando dados
para a organização de um
protocolo simples, racional
e de baixo custo
para o atendimento
da população em serviços
de saúde pública.
05
O que é?
Quais os sintomas?
Quais são os estágios?
Tratamento e cuidados.
Diagnóstico.
Pesquisa: Ilana Santos
A Doença de Alzheimer
foto stock: 300489368
A doença de Alzheimer é
a patologia neurodegenerativa
mais frequente
associada à idade, cujas
manifestações cognitivas
e neuropsiquiátricas
resultam em deficiência
progressica e incapacitação.
A doença afeta
aproximadamente 10%
dos indivíduos com idade
superior a 65 anos e
40% acima de 80 anos.
Estima-se que, em 2050,
mais de 25% da população
mundial será idosa,
aumentando, assim, a
prevalência da doença.
Se manifesta pela deterioração
cognitiva
e da memória, comprometimento
progressivo
das atividades de vida
diária e uma variedade
de sintomas neuropsiquiátricos
e de alterações
comportamentais.
A doença instala-se
quando o processamento
de certas proteínas do
sistema nervoso central
começa a dar errado.
06
Quais os Sintomas
o sintoma inicial da
doença é caracterizado
pela perda progressiva
da memória recente.
Com a evolução, outras
alterações ocorrem na
memória e na cognição,
entre elas as deficiências
de linguagem e nas
funções visuo-espaciais.
Esses sintomas são
frequentemente
a c o m p a n h a d o s
por
distúrbios
comportamentais,
incluindo agressividade,
depressão e alucinação.
Quais são os
estágios?
A doença de Alzheimer
costuma evoluir para
vários estágios de forma
lenta e enexorável,
ou seja, não há o que
ser feito para barrar
o avanço da doença. A
partit do diagnóstico,
a sobrevida média das
pessoas acometidas por
alzheimer oscila entre 8 e
10 anos. O quadro clínico
costuma ser dividido
em quatro estágios:
Estágio 1 (forma inicial):
alterações na
memória, na personalidade
e nas habilidades
visuais e espaciais.
Estágio 2 (forma moderada):
dificuldade
para falar, realizar
tarefas simples e
coordenar movimentos.
Agitação e insônia.
Estágio 3 (forma grave):
resistência à execução
de tarefas diárias. Incontinência
urinária
e fecal. Dificuldade
para comer. Deficiência
motora progressiva.
Estágio 4 (terminal):
restrição ao
leito. Mutismo. Dor
à deglutição. Infecções
intercorrentes.
Tratamento e Cuidados
com os pacientes e
cuidadores
A doença de Alzheimer é
incurável. Dessa forma,
o objetivo do tratamento
é retardar a evolução
dos sintomas e preservar
pelo maior tempo possível
as funções intelectuais
da pessoa. Os melhores
resultados são obtidos
quando o tratamento é
iniciado nas fases mais
precoces da doença.
Faz-se necessário
diversos tipos de
acompanhamento
e
intervenções, dentre
eles, a Psicologia.
Uma vez iniciado, o
tratamento precisa ser
reavaliado pelo médico
ao completar um mês,
mas deve ser mantido
obrigatoriamente por um
período mínimo de 3 a 6
meses, para que se possa
ter ideia da eficácia do
tratamento. Enquanto a
resposta for favorável,
o medicamento, indicado
conforme cada caso,
não deve ser suspenso,
sendo fundamental a
tomada diária nas
doses e observar os
intervalos prescritos. A
administração irregular
compromete o resultado
final.
A Psicologia, dentro
dos seus vários olhares
sobre o ser humano,
atuará dentro deste
contexto de mudanças
biopsicossociais, em
dois parâmetros de
atendimento: Atendimento
ao paciente com
Alzheimer e atendimento
ao familiar e cuidador.
Com o paciente, no
momento inicial da
doença, o psicólogo
ajudará a atribuir
significados para este
momento de sua vida,
trabalhará com seus medos
e outros sentimentos
que surgirão frente à
doença e ajudará a resignificar
as histórias
do paciente, realizando
a manutenção de sua
identidade.
Já com os familiares e
cuidadores, deve-se trabalhar
com psicoterapia
e orientação. O primeiro
passo é a aceitação
de que essa doença não
tem cura, e que existem
alternativas para retardar
sua progressão e
trazer maior bem estar e
qualidade de vida para o
paciente.
O segundo passo é tornar
esse momento de conversa,
uma troca de experiências,
de divisão
de angústias, medos e
receios como também da
realização de orientações
acerca do diaa-dia
do idoso, o que
fazer, como fazer, o
profissional dará dicas
de tarefas diárias que
possam facilitar o manejo
desse paciente.
É importante deixar
claro que a psicoterapia
somente é indicada
para a fase inicial da
doença, recomendando-se
ainda que as sessões
tenham uma maior frequência
para que o paciente
não se esqueça
do psicólogo e para que
o laço terapêutico seja
estabelecido.
Pode-se ainda estimular
as habilidades cognitivas
preservadas,
incentivar o convívio
social e atividades de
lazer, tão importantes
não só para o paciente
como também para aqueles
que são responsáveis
pelo seu cuidado.
Diagnóstico
O diagnóstico da Doença
de Alzheimer é por exclusão.
O rastreamento
inicial deve incluir
avaliação de depressão e
exames de laboratório. O
diagnóstico no paciente
que apresenta problemas
de memória é baseado
na identificação das
modificações cognitivas
específicas. Exames físicos
e neurológicos
cuidadosos acompanhados
de avaliação do estado
mental para identificar
os déficits de memória,
de linguagem, além de
visoespaciais, que é a
percepção de espaço.
IMPORTANTE: Quanto maior
for a estimulação cerebral
da pessoa, maior
será o número de conexões
criadas entre as
células nervosas, chamadas
neurônios. Esses
novos caminhos criados
ampliam a possibilidade
de contornar as lesões
cerebrais, sendo necessária
uma maior perda
de neurônios para que
os sintomas de demência
comecem a aparecer.
Por isso, uma maneira de
retardar o processo da
doença é a estimulação
cognitiva constante e
diversificada ao longo da
vida.
07
Hunor Kristo - Fotolia
Pesquisa: Naiara Silva
Demência Vascular
A demência vascular é a
perda da função mental
devido à destruição
do tecido cerebral,
pois seu suprimento de
sangue está reduzido ou
bloqueado. Geralmente
a causa são acidentes
vasculares cerebrais,
sejam poucos derrames
grandes ou muitos
pequenos.
• As doenças que
danificam os vasos
sanguíneos no cérebro,
geralmente acidentes
vasculares cerebrais,
podem causar demência.
• A demência em
pessoas que apresentam
fatores de risco ou
sintomas de um acidente
vascular cerebral
é frequentemente a
demência vascular.
A demência vascular é
a segunda causa mais
comum de demência entre
os idosos. A demência é
uma diminuição, lenta e
progressiva, da função
mental, que afeta a
memória, o pensamento, o
08
juízo e a capacidade
para aprender.
Sintomas
Ao contrário da
demência causada pela
doença de Alzheimer, a
demência vascular pode
progredir em etapas.
Os sintomas podem se
agravar de forma súbita,
em seguida, estagnar ou
diminuir um pouco. Podem
então piorar meses ou
anos mais tarde, quando
ocorre um outro acidente
vascular cerebral. A
demência que resulta
de muitos pequenos
acidentes vasculares
cerebrais geralmente
progride mais lentamente
do que aquela devido
a alguns acidentes
vasculares cerebrais
grandes. Os pequenos
acidentes vasculares
cerebrais podem ser tão
sutis que a demência pode
parecer se desenvolver
gradualmente e de forma
contínua, em vez de
ocorrer em etapas. Os
sintomas de demência
vascular (perda de
memória, dificuldade de
planejamento e iniciar
ações ou tarefas,
raciocínio lento, e uma
tendência a vagar) são
semelhantes aos de outras
demências. No entanto,
em comparação com a
doença de Alzheimer, a
demência vascular tende
a causar perda de memória
mais tarde e afetar
menos o julgamento e
a personalidade. As
pessoas com demência
vascular podem ter uma
dificuldade particular
de planejar e iniciar
ações, e seu pensamento
pode ser visivelmente
lento.
Diagnóstico
os médicos suspeitam
da demência vascular em
pessoas que apresentam
fatores de risco ou
sintomas de um acidente
vascular cerebral. Os
médicos, então, fazem
uma avaliação completa
para verificar se ocorreu
um acidente vascular
cerebral. TC ou IRM são
realizadas para verificar
evidências de acidente
vascular cerebral.
Os resultados desses
testes podem apoiar o
diagnóstico, mas não são
definitivos.
Tratamento e Cuidados
O tratamento de demência
vascular envolve medidas
gerais para fornecer
segurança e apoio,
assim como para todas as
demências.
Geralmente, o ambiente
deve ser iluminado, alegre,
seguro, e estável e
projetado de tal forma
que ajude com a orientação.
Alguns estímulos,
como rádio ou televisão,
são úteis, mas estímulos
excessivos devem ser
evitados.
O tratamento de doenças
que aumentam o risco de
demência vascular —cataporadiabetes,
pressão
sanguínea alta e dos níveis
elevados de colesterol
— podem ajudar a
prevenir e retardar ou
parar a progressão da
demência vascular. Também
é recomendado parar
de fumar. Para ajudar a
evitar um futuro acidente
vascular cerebral, os
médicos recomendam medidas
para controlar os
fatores de risco para
acidente vascular cerebral
(pressão arterial
elevada, diabetes,
tabagismo, níveis
elevados
de
colesterol, obesidade
e inatividade). Os
médicos podem prescrever
um medicamento que faz
com que os coágulos
fiquem menos propensos
a se formarem. Não há
tratamento específico
para a demência
vascular. Por vezes
são dados inibidores
de
colinesterase
(como rivastigmina) e
memantina — medicamentos
utilizados para a
doença de Alzheimer —
pois algumas pessoas
com demência vascular
também têm a doença de
Alzheimer.
Cuidado dos cuidadores
Cuidar de pessoas com
demência é estressante e
exigente, e os cuidadores
podem ficar deprimidos e
exaustos, muitas vezes
negligenciando a própria
saúde física e mental. As
seguintes medidas podem
ajudar os cuidadores (
Cuidar dos cuidadores):
• Aprender como
atender com eficácia
as necessidades das
pessoas com demência e
o que esperar delas: Os
cuidadores podem obter
esta informação de
enfermeiros, assistentes
sociais, organizações e
materiais publicados e
on-line.
• Procurar ajuda
quando for necessário:
os cuidadores podem
falar com os assistentes
sociais (incluindo
aqueles do hospital da
comunidade local) sobre
fontes apropriadas de
ajuda, como programas de
Cuidado dos cuidadores
Cuidar de pessoas com
demência é estressante e
exigente, e os cuidadores
podem ficar deprimidos e
exaustos, muitas vezes
negligenciando a própria
saúde física e mental. As
seguintes medidas podem
ajudar os cuidadores (
Cuidar dos cuidadores):
• Aprender como
atender com eficácia
as necessidades das
pessoas com demência e
o que esperar delas: Os
cuidadores podem obter
esta informação de
enfermeiros, assistentes
sociais, organizações e
materiais publicados e
on-line.
• Procurar ajuda
quando for necessário:
os cuidadores podem
falar com os assistentes
sociais (incluindo
aqueles do hospital da
comunidade local) sobre
fontes apropriadas de
ajuda, como programas
de auxílio, visitas de
enfermeiros em casa,
assistência de manutenção
da casa em tempo
integral ou parcial e a
assistência residente.
Aconselhamento e grupos
de apoio também podem
ajudar.
• Cuidar de si mesmo:
Os cuidadores precisam
lembrar que devem cuidar
de si mesmos. Não devem
esquecer seus amigos nem
deixar de praticar seus
hobbies e atividades.
09
Sem filtro de licença
Demência por Corpos de
Lewy
Descrita originalmente
em 1961, ademência com
corpos de Lewy (DCL) é
reconhecida como uma
importante causadora
das demências, fazendo
parte de um espectro
clínico de doenças com
inclusões neuronais
denominadas corpos de
Lewy, que inclui a doença
de Parkinson.
Caracteristicamente,
a DCL é uma demência,
que por definição exige
a presença de declínio
cognitivo suficiente
para interferir no
funcionamento sócio
ocupacional do indivíduo,
marcada pela presença
de
parkinsonismo
espontâneo, alucinações
visuais recorrentes e
flutuação das funções
cognitivas. Rigidez e
bradicinesia são os
sinais parkinsonianos
mais frequentes, sendo
incomum a ocorrência de
10
tremor de repouso,
sobretudo nos pacientes
mais idosos.
A característica fundamental
da DCL é o declínio
cognitivo de intensidade
suficiente para
interferir no funcionamento
social e ocupacional
do paciente. Comprometimento
grave ou
persistente da memória
não ocorre necessariamente
nas fases iniciais
da DCL, mas se torna
evidente com a evolução
na maioria dos casos.
Déficits de atenção, de
habilidades fronto-subcorticais
e vísuo-espaciais
podem ser especialmente
proeminentes.
O diagnóstico
O Diagnóstico é feito a
partir de exames laboratoriais
e de neuroimagens
(tomografias compu-
Pesquisa: Laura Costa
tadorizadas e ressonância
magnética do crânio)
além da observação do
perfil neuropsicológico
característico(de
suporte) que corroboram
para a identificação
como: Quedas repetidas,
perdas transitórias
da
consciência,
sensibilidade aos
neurolépticos, ilusões
sistematizadas,
transtornos
do
comportamento associado
ao sono REM e depressão..
No caso das demências
degenerativas, os exames
laboratoriais são
normais, e os de neuroimagem
estrutural revelam
atrofia cortical,
que, embora constitua
alteração inespecífica,
pode eventualmente
apresentar distribuição
topográfica sugestiva.
ca, o emprego de
inibidores
de
colinesterase segundo
pesquisas são eficazes
e seguros apesar de
inicialmente terem
sido desenvolvidos para
DA, objetivam atenuar
os déficits cognitivos
e as alterações
comportamentais. O
emprego dessas medicações
na DCL baseia-se na
identificação de déficit
Tratamento/
Intervenção
O tratamento baseia-se
em etapas distintas,o
diagnóstico preciso,
a identificação de
sintomas alvo (sinais de
parkinsonismo, déficits
cognitivos, e sintomas
psiquiátricos), a
intervenção
nãofarmacológica
e a
intervenção farmacológicolinérgico
no cérebro
desses
pacientes
superior ao observado
na DA. Devendo ser
evitado face à grande
sensibilidade desses
pacientes aos mesmos.
Pesquisa: Murielli Pereira
Doença de Parkinson
A doença de Parkinson
é uma das doenças
neurodegenerativas mais
comuns, caracterizada
tanto por manifestações
motoras como não
motoras, que acomete
principalmente idosos,
mas que também pode
surgir em pacientes mais
jovens. ”
A incapacidade produzida
pelos sintomas motores
da doença caracteriza-se
pelos principais sinais
da doença, que são:
tremores de repouso
(especialmente nas
mãos), disfunção erétil,
constipação, pressão
baixa.
Os casos de demência são
comumente observados em
pacientes com DP avançada,
principalmente em
idosos, embora tal fato
não seja inteiramente
compreendido. E ainda:
uma proporção considerável
de casos, podendo
chegar a 40%, apresenta
depressão em graus
variados, que se manifesta
nos pacientes por uma
queda na motivação para
exercícios físicos e
atividades associativas
e na iniciativa para
inovações. Além disso,
podem apresentar sintomas
como melancolia, perda
de apetite, fadiga,
distúrbios do sono,
perda da autoestima e
ansiedade.
11
CAUSAS E FATORES DE
RISCO
A doença de Parkinson é
causada pela degeneração
de uma pequena parte do
cérebro chamada substância
negra. Conforme
morrem os neurônios na
substância nigra, o cérebro
torna-se privado
do químico dopamina.
A dopamina permite que
as células do cérebro
envolvidas no controle
de movimento se comuniquem
e a redução dos
níveis de dopamina leva
aos sintomas da doença
de Parkinson. De acordo
com a National Parkinson
Foundation, 60-80%
da produção de dopamina
células são perdidas,
mesmo antes de aparecerem
os sintomas motores
da doença de Parkinson.
A doença de Parkinson
torna-se cada vez mais
incapacitante ao longo
do tempo. Se você sofre
da doença de Parkinson,
você pode ter problemas
ao realizar atividades
diárias como levantar de
uma cadeira ou mover-se
pela sala. Conforme a
doença progride, algumas
pessoas precisam
usar uma cadeira de rodas
ou ficar de cama permanentemente.
Tratamento/ cuidados
Quanto ao tratamento,
ainda não se encontram
medicamentos capazes de
curar a doença nem de
evitá-la, os existentes
pretendem o controle dos
sintomas com o objetivo
12
de manter o portador com
autonomia, independência
e equilíbrio psicológico,
o que se obtém com a
reposição de dopamina
estriatal.
A doença ocorre no mundo
todo, afetando pessoas
de ambos os sexos,
independente de raça ou
classe social. Mais frequente
em pessoas idosas,
com início do quadro
clínico geralmente
entre os 50 e 70 anos de
idade, embora não seja
rara a ocorrência precoce.
Dados de prevalência
muito alta: no mundo
inteiro são mais de dez
milhões de pacientes.
No Brasil, o número de
portadores deve beirar
os trezentos mil indivíduos.
Diante desses dados,
cuja tendência é crescer,
a necessidade de
Sem filtro de licença
apoio ao doente se
torna evidente. Os
grupos de ajuda mútua,
organizações formais
e auto gerenciadas,
geralmente integradas
por pessoas com os
mesmos interesses
ou que partilham
semelhantes problemas
de vida, representam
indispensável recurso
a ser estimulado nos
serviços de saúde. A
prática tem demonstrado,
pelas muitas experiências
positivas de grupos de
ajuda mútua que prestam
apoio psicossocial às
pessoas que passam por
eventos traumáticos e
estressantes, que esse
tipo de organização
grupal é recurso valioso
e pouco oneroso na
preservação da saúde
mental da coletividade
que vivencia eventos
de vida de difícil
enfrentamento.
Por isso a Organização
Mundial de Saúde(5-7) tem
aconselhado e estimulado
a incorporação dessa
modalidade de prática
nos programas de educação
para o cuidado da saúde,
com vistas a ajudar
pessoas a enfrentarem
seus
problemas
desestruturadores do
bem-estar e da qualidade
de vida(5,8-9), sem sair
de sua comunidade.
Contudo, ainda carecemos
de estudos sistemáticos
que identifiquem o
conteúdo específico
subsidiador de formulação
de tecnologias, não só
as instrumentais, mas,
sobretudo as tecnologias
assistivas leves,
aquelas que são os atos
de cuidar do usuário com
suas reais necessidades
de saúde, acolhendo-o
integralmente, com suas
aflições,
medos,
dúvidas, ambiguidades,
desconhecimentos acerca
de sua saúde, até o
querer ou o desejo/
expectativa de estar/
sentir-se melhor.
Be healthy
Pesquisa: Larissa Santana
Doença de Pick
Também conhecida como
demência frototemporal,
à doença de Pick é degenerativa
caracterizada
por compro-meter os lobos
frontais e temporais do
cérebro. A doença de
Pick não possui remédios
para ser combatida e
erradi-cada e com isso
progride ao ponto de
levar os pacientes a
óbito em média entre 6
a 10 anos de evolução,
atin-gindo a pessoas
com faixa etária de
50 a 60 anos de idade
também po-dendo atingir
pessoas com idades mais
avançadas.
Sintomas
Pacientes com este tipo
de doença apresentam
alterações
de
personalidade,
inicialmente marcadas
por mudanças de
comportamento, além
de um declínio na
capacidade de falar de
forma compreensível e
estes sinais e sintomas
podem muitas vezes serem
confundidos, nas fases
iniciais com depressão
ou doença de Alzheimer.
Diagnóstico e
Tratamento
O tratamento deve incluir
também o apoio emocional
e material para o
cuidador principalmente
se for um familiar, pois
a degeneração mental faz
com que muitos familiares
não reconheçam seu ente
querido com a evolução
da doença.
O terapeuta e fonoaudiólogo
tem um importante
papel na terapêutica
deste indivíduo, pois
exercícios propostos
podem melhorar a comunicação
e movimento.
Antidepressivos conhecidos
como inibidores
seletivos da recaptação
de serotonina (INRS)
podem oferecer algum
alívio de apatia e depressão
e ajudar a reduzir
os desejos de comida,
perda de controle
13
dos impulsos e atividade
compulsiva.
O conhecimento sobre a
doença na fase inicial
da doença irá ajudar o
paciente a controlar os
sintomas e reconhecer
as alterações que se
apresentam na evolução
do quadro clínico.
Reduzir o estresse, pois
estresse e ansiedade podem
fazer exacerbar muitos
sintomas de demência e
aumentar problemas de
comportamento. O uso de
diferentes técnicas
de relaxamento como
a
musicoterapia,
meditação e exercícios
de respiração profunda,
a pet terapia, envolvendo
visitas de animais
especialmente treinados,
também pode ajudar a
aliviar o estresse e
melhorar o humor. A
depressão pode ser
comum entre aqueles com
diagnóstico de demência
frontotemporal. Tratar
a depressão pode tornar
mais fácil para lidar
com os outros desafios da
doença. A modificação
do
comportamento
pode ser útil para
que algumas pessoas
consigam controlar
condutas inaceitáveis
ou perigosas. Esta
modificação consiste
em recompensar os
comportamentos positivos
ou apropriados e
ignorar os inadequados.
O tratamento formal
de psicoterapia quase
nunca é eficiente, já
que pode sobrecarregar
os recursos cognitivos
limitados.
Psicología y Mente
Pesquisa: Juliana Soares
Doença Semântica
O termo “demência
semântica” (DS) foi
empregado pela primeira
vez em 19891 e se refere
a uma das três síndromes
clínicas possíveis
dentro do espectro das
degenerações lobares
frontotemporais,
categoria que representa
a terceira causa mais
comum de demência
cortical. A DS é
considerada uma forma
de demência pré-senil
14
rara, contribuindo
para 15% dos casos
de degeneração lobar
frontotemporal.
É caracterizada por
prejuízos importantes na
compreensão de palavras
e na nomeação, bem como
no reconhecimento do
significado de perceptos
visuais
(agnosia
associativa),
em
pacientes que apresentam
redução progressiva da
produção verbal,
economia de esforço em
situação de testagem
neuropsicológica tudo
isto num cenário de
preservação da fluência,
da gramática, da
repetição, da leitura
em voz alta e da escrita
ortograficamente correta
de palavras regulares.
Podem ocorrer alterações
de comportamento, porém
são menos exuberante que
aquelas encontradas na
demência frontotemporal
e mais relacionadas
a
apresentações
psicopatológicas
com características
obsessivas e compulsivas
complexas, dificuldades
no
processamento
e m o c i o n a l 1 1 ,
comportamentos estes
diretamente associados
às estruturas temporais
comprometidas na DS.
Causas
A principal causa de
demência semântica é
a degeneração do lobo
frontotemporal (DLFT) ;
sendo uma das três síndromes
clínicas mais associadas
a essa degeneração.
Para esclarecer um pouco
esses termos, as principais
funções do lobo
temporal têm a ver com
a memória, sendo o lobo
temporal dominante aquele
envolvido na memória
de palavras e nomes de
objetos; e o não-dominante
encarregado de
nossa memória visual.
Esta lesão pode ter sua
origem em:
+ Atrofia cerebral;
+ Infartos Múltiplos;
+ Álcool em excesso;
+ Tumores intracranianos;
+ Hidrocefalia normotensa;
+ Envenenamento crônico
por drogas;
+ Esclerose múltipla;
+ Trauma cerebral;
+ AIDS.
Sintomas
A demência semântica é
caracterizada por dois
sintomas principais:
1. Desordem perceptiva:
agnosia associativa e
prosopagnosia
A pessoa que sofre desse
distúrbio é incapaz de
reconhecer ou compreender
estímulos visuais,
especificamente rostos,
objetos ou nomes.
Isso dificulta que o paciente
interaja com os
outros e leve uma vida
normal na sociedade . O
que é um risco adicional
de exclusão social?
Não é difícil entender
a frustração que pode
ser sentida por não ser
capaz de reconhecer as
pessoas ao seu redor;
incluindo, claro, seus
entes queridos.
2. Déficit na linguagem:
linguagem fluida mas vazia
Durante o início do distúrbio,
o paciente manifesta
dificuldades em
encontrar as palavras
corretas para se expressar;
compensando-o
usando outros termos associados.
Por exemplo,
se eu quisesse dizer caneta,
posso dizer tinta
ou caneta.
Conforme a doença progride,
o significado das
palavras mais comuns
também é perdido . Portanto,
não posso mais
usar tinta para me referir
à caneta, mas usaria
palavras mais genéricas,
como utensílio ou
instrumento.
Gradualmente, a linguagem
se tornará muito
mais pobre;
terminando apresentando
um
discurso
incompreensível. Além
disso, todas essas
dificuldades também
serão apresentadas em
linguagem escrita,
para que a comunicação
do paciente com seu
ambiente seja cada vez
mais complicada.
Além disso, a demência
semântica
pode
apresentar muitas outras
características:
+ Anemia;
+ Déficit de atenção;
+ Alterações na memória
episódica e verbal;
+ Dificuldade em combinar
objetos;
+ Alterações no humor e
comportamento social.
Diagnóstico e
prognóstico
Embora não exista
cura para a demência
semântica, um diagnóstico
precoce associado à
terapia farmacológica é
fundamental para o bom
funcionamento do paciente
e, consequentemente,
melhora o prognóstico
do paciente; dando-lhe
uma melhor qualidade de
vida.
Como as doenças
demenciais são difíceis
de diagnosticar, é
essencial levar em
conta os antecedentes da
doença e complementar as
informações do paciente
com entrevistas com
familiares e investigar
cuidadosamente as
mudanças de comportamento
e personalidade.
15
Notas do Editor
Ilana Santos
Nesta primeira edição,
conhecemos com mais
profundidade o conceito
de demências nos
idosos, através de
pesquisas conhecemos
os seus aspectos
neuropsicológicos
através da Drª Rachel
Schlindwein Zanini.
Ela possui graduação
em Psicologia e é
Especialista
em
Neuropsicologia pelo
Conselho
Federal
de Psicologia. Drª
Rachel nos explica
sobre a avaliação
neuropsicológica
detalhada nos quadros
demenciais, informa que
este procedimento
fornece dados relativos
ao perfil das alterações
cognitivas que são
úteis principalmente no
diagnóstico diferencial
de algumas formas de
demencias.
As demencias que foram
relatadas no decorrer das
páginas, são demencias
irreversíveis, ou seja,
causadas por procesos
neurodegenerativos
cerebrais progressivos.
Ao contrário das
demencias reversíveis
que são aquelas que,
apesar de causarem danos
ao cérebro, podem ter
seus sintomas revertidos.
As demencias que foram
citadas ao longo dessa
edição foram: A doença
de Alzheimer, demencia
Vascular, demencia por
corpos de Lewy, Doença
de Parkinson, doença de
Pick e demencia semántica.
Muitas novidades
estão por vim nas próximas
edições de NeuroPsi,
então, aguardem!
Experiência Pessoal
Vivendo no labirinto: Uma jornada pelo emaranhado da doença de Alzheimer
por Diana Friel McGowin*
Naquilo que pode ser
o primeiro relato
atobiográfico da doença
de Alzheimer, Diana
Friel McGowin descreve
com franqueza o que
era sua vida quando
tomou conhecimento de
sua doença: “Quando
recebi meu diagnóstico
da doença de Alzheimer,
tranquei-me em um
quarto escuro, não
atendia o telefone nem
a campainha” (p. VIII).
Ela descreve a negação
inicial, a reação de
suas amigas íntimas e de
parentes à piora de seu
estado e como finalmente
reconheceu e ajustouse
à sua capacidade
cognitiva decrescente:
“Sabia que ele era meu
filho, meu queridinho
- mas não conseguia
lembrar o nome dele!”
(p.108). Diana descreve
16
cada estágio da doença
com uma clareza
destemida:
Em casa, alimentos,
panelas, panos de prato
e meus braços estavam
sendo queimados...
Havia emagrecido muito
e estava começando a
sofrer de insônia.
Algumas vezes perdia
i fio do meu raciocínio
no meio da sentença.
Memórias da infância
e ventos ocorridos há
muito tempo eram bem
nítidos, entretanto,
não conseguia lembrar
se havia me alimentado
naquele dia. Em mais
de uma ocasião durante
a visita de meus netos
esqueci que estavam
presentes e os deixei
sozinhos. Nas vezes que
os peguei para brincar
em casa, eles tiveram
que me orientar sobre o
caminho a seguir. (p.64-
65)
Os leitores apreciarão
essa rara perspectiva
do coração e da mente
de alguém sujeito ao
declínio initerrupto
enquanto os olhos
permanecem abertos e
a dignidade, intacta.
[...] Embora admita
sua desesperança, não
desiste de demonstrar
confiança. Citando um
relatório de pesquisa de
1993 - “o sorriso é o
último a desaparecer” -,
McGowin diz com firmeza:
“Não acredito que isso
seja um acidente. Creio
que é algo significativo”
(p.139).
*Extraído de McGowin, D.F.
Living in the labyrinth: a
personal journey through
the maze of Alzheimer’s.
1993 Elder Books. (Livro:
Psicopatologia: uma
abordagem integrada. 4ed.)
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Doença semântica
17
Indicações:
Demências
SINOPSE: Aborda as demências, articulando os
conceitos de tempo, história, memória, projeto
identificatório, desamparo e constituição histórica
do eu, para fornecer o suporte teórico necessário
à fundamentação de uma hipótese psicogênica para
os estados demenciais.
Autor: GOLDFARB, DELIA CATULLO
Edição:2
Ano:2006
Para Sempre Alice
Descrição: A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é
uma renomada professora de linguistica. Aos poucos,
ela começa a esquecer certas palavras e se perder
pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com
Alzheimer. A doença coloca em prova a a força de
sua família. Enquanto a relação de Alice com o
marido, John (Alec Baldwinse), fragiliza, ela e a
filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam.
Direção: Richard Glatzer, Wash Westmoreland
Lançamento: 6 de março de 2015 (Brasil)
O Último Concerto
Passado na cidade de Nova York, conta a história
de um quarteto de músicos reunidos por longos anos
trabalhando juntos. Mas quando o mais velho deles,
Peter(Christopher Walken), é diagnosticado com
Mal de Parkinson, as consequências atingem o grupo
mais profundamente do que se poderia imaginar.
Robert (Philip Seymour Hoffman) e Daniel (Mark
Ivanir), primeiro e segundo violinistas, disputam
o posto principal; o casamento de Robert e Juliette
(Catherine Keener) entra em colapso quando ele a
trai; e a filha do casal embarca em um intenso
relacionamento com Daniel.
Direção: Yaron Zilberman
Lançamento: 26 de abril de 2013 (Brasil)