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Andréa Gadelha crê que
os festivais “não deixam
o samba morrer”
Os cantores sambistas são suas
influências musicais
por: Rita Lutfi
Andréa Gadelha, graduada em artes
visuais e educação ambiental, teve
seu início na música desde pequena,
época em que frequentava a quadra
da escola de samba Império Lapeano.
Em sua casa a boa música estava
sempre presente, recorda-se de
cantores, tais como, Beth Carvalho,
Lupicínio Rodrigues, Martinho da
Vila, Clara Nunes, Maísa, Dalva de
Oliveira.
Quando questionada a respeito da
pandemia, nos diz, que a pandemia é
uma situação nova, que teremos que
conviver, talvez, para sempre. Em
relação ao mundo do samba, para
ela, assim como demais setores,
foram e ainda serão afetados.
O músico Renan Siqueira, declara que o festival é uma excelente
inciativa
O trabalho social faz parte do grupo “Segunda Sem Lei”
por: Kathelin Malafaia
Renan Farias Siqueira, 35 anos, integrante do ‘’Segunda sem-lei’’ um dos dirigentes do pagode SSL.
Atualmente, o grupo tem 6 anos de existência e o pagode do SSL começou em 2014 e vem fazendo
um trabalho de solidariedade e samba, uma vez por mês arrecada em média uma tonelada de
alimento com o projeto pagode solidário, para ajudar o próximo.
Siqueira, toca desde os seus 14 anos de idade, começou tocando repique em rodas de samba entre
amigos e logo após passou por alguns grupos até montar o projeto SSL. O grupo já tem um DVD ,
quatro músicas gravadas e já tem feito participações fora da cidade de São Paulo, tais como Porto
Alegre, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Campinas, Jundiaí, Sorocaba.
Siqueira, impactado sobre a pandemia do novo coronavírus, diz acreditar, que Deus de alguma forma
paralisou a população para que pudessem dar mais atenção às pequenas coisas ao nosso redor, para
que só assim pudéssemos enxergar a vida de outras maneiras, com outros olhos. Pensativo, ele faz
uma reflexão: ‘’Precisamos sair desse momento, dessa pandemia melhor do que no inicio quando
nós entramos. É importante analisar, são tempos para que possamos evoluir, corrigir os nossos erros
e ser cauteloso para que voltemos todos com saúde e mais consciência.’’
Na visão do cantor, o festival além de ser uma excelente iniciativa é, também, uma grande oportunidade
para realização de sonhos de tantos outros artistas que vivem pela música.
O festival virtual é definido, pela
jurada, como uma maneira de não
deixar o samba morrer e também
apresentar novos talentos, que estejam
trilhando um caminho longo,
para serem conhecidos.