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N.º<strong>62</strong><br />
NOVEMBRO 2020 - 2€<br />
PERIODICIDADE MENSAL<br />
PUBLIREPORTAGEM<br />
SOC. COM.<br />
C. SANTOS<br />
PÁG. 8<br />
www.posvenda.pt<br />
f revistaposvenda<br />
i company/revista-pos-venda<br />
l RevistaPOS<strong>VENDA</strong><br />
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Grossistas<br />
de pneus<br />
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As empresas grossistas de pneus foram das que<br />
melhor resistiram ao impacto do Covid-19, estando<br />
um passo à frente na digitalização do negócio<br />
DESTAQUE<br />
A Neovalue é detentora de<br />
uma longa experiência na<br />
área ambiental ligada ao<br />
setor automóvel dispondo<br />
agora de uma oferta total<br />
DOSSIER<br />
Toda a gente vende<br />
baterias no setor do pósvenda<br />
num mercado que<br />
está muito atomizado e<br />
carregado de marcas<br />
PERSONALIDADE<br />
A Indasa tem vindo<br />
a apostar num melhor<br />
acompanhamento dos<br />
clientes da repintura<br />
automóvel, numa estratégia<br />
explicada por Rafael Dias<br />
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Centro Industrial da Abóboda nº 1007<br />
2º andar, Escritório I<br />
2785-543 São Domingos de Rana<br />
Nº Contribuinte: 513 634 398<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />
Paulo Homem<br />
Anabela Machado<br />
CAPITAL SOCIAL DA ORMP<br />
Bettencourt & Mendes, Lda - 50%<br />
Paulofimedia Unipessoal, Lda - 50%<br />
CONTACTOS<br />
Telefone: +351 218 068 949<br />
Telemóvel: +351 939 995 128<br />
E.mail: geral@posvenda.pt<br />
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revista-pós-venda<br />
DIRETOR<br />
Paulo Homem<br />
paulo.homem@posvenda.pt<br />
REDAÇÃO<br />
Nádia Conceição<br />
nadia.conceicao@posvenda.pt<br />
COLABORADOR TÉCNICO<br />
Jorge Pereira<br />
DIRETORA COMERCIAL<br />
Anabela Machado<br />
anabela.machado@posvenda.pt<br />
ADMINISTRATIVA<br />
Anabela Rodrigues<br />
anabela.rodrigues@posvenda.pt<br />
FOTOGRAFIA<br />
Micaela Neto<br />
PAGINAÇÃO<br />
Ricardo Santos<br />
SEDE DE REDAÇÃO<br />
Estrada de Polima<br />
Centro Industrial da Abóboda nº 1007<br />
2º andar, Escritório I<br />
2785-543 São Domingos de Rana<br />
TIRAGEM<br />
10.000 Exemplares<br />
ISSN<br />
2183-6647<br />
Nº REGISTO ERC<br />
126724<br />
DE<strong>PÓS</strong>ITO LEGAL<br />
399246/15<br />
PERIODICIDADE<br />
Mensal<br />
IMPRESSÃO<br />
DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta<br />
do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva<br />
Cacém – Tel: 214337000<br />
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ESTATUTO EDITORIAL<br />
Disponível em www.posvenda.pt<br />
Sumário<br />
S<br />
N.º<strong>62</strong><br />
NOVEMBRO 2020<br />
www.posvenda.pt<br />
4<br />
EDITORIAL.....................................................................................................................................................P.4<br />
6<br />
DESTAQUE<br />
Neovalue (Grupo Carmona)..................................................................................................................P.6<br />
10<br />
NOTÍCIAS........................................................................................................................................................P.10<br />
20<br />
ESPECIAL<br />
Grossistas de pneus em tempos de Covid-19.............................................................................P.20<br />
28<br />
MERCADO<br />
Grupo Agostinho.........................................................................................................................................P.28<br />
Hojer...................................................................................................................................................................P.30<br />
Xpert Service.................................................................................................................................................P.32<br />
34<br />
INTERNACIONAL<br />
Cautex...............................................................................................................................................................P.34<br />
36<br />
OFICINA<br />
Zema Diesel...................................................................................................................................................P.36<br />
38<br />
PERSONALIDADE<br />
Rafael Dias, Indasa....................................................................................................................................P.38<br />
44<br />
DOSSIER<br />
Baterias Auto................................................................................................................................................P.44<br />
<strong>62</strong><br />
TÉCNICA<br />
Motores de combustão interna – Downsizing...........................................................................P.<strong>62</strong><br />
66<br />
FORMAÇÃO<br />
Car Academy – Arquitetura de redes..............................................................................................P.66
4<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
Editorial<br />
E<br />
PAULO HOMEM<br />
DIRETOR<br />
paulo.homem@posvenda.pt<br />
A “nova”<br />
transição digital<br />
Todos já ouvimos falar na transição<br />
digital e nos benefícios<br />
que a mesma pode trazer, mas<br />
poucos ou nenhuns falam das<br />
dificuldades inerentes a essa<br />
transição e dos custos envolvidos.<br />
Apesar de quase todos termos um smartphone<br />
nas mãos isso não implica necessariamente<br />
que estamos aptos para a dita<br />
transição digital, embora essa já seja uma<br />
boa ferramenta.<br />
Um dos grandes problemas que a transição<br />
digital vai enfrentar é a iliteracia<br />
digital de uma boa parte da população,<br />
algo que devia ser combatido com a formação<br />
das crianças, em idade escolar, de<br />
modo a poderem lidar desde cedo com<br />
as reais vantagens da era digital, que vão<br />
muito além dos jogos, das redes sociais<br />
e das apps.<br />
No setor do pós-venda automóvel a transição<br />
digital já está em curso há muito<br />
tempo. Nenhuma oficina de automóveis<br />
hoje consegue trabalhar na reparação ou<br />
manutenção de um automóvel sem recorrer<br />
a uma máquina de diagnóstico<br />
Nesta fase, em muitas<br />
oficinas, a digitalização<br />
ainda é vista como algo<br />
complexo, falível<br />
e pouco seguro, através<br />
da qual se perde muito<br />
tempo e que não traz<br />
uma rentabilidade direta<br />
e óbvia em primeira<br />
análise<br />
eletrónico, muitas delas já ligadas remotamente.<br />
Para aceder a informação técnica<br />
também já não o consegue fazer sem<br />
recorrer a uma das diversas plataformas<br />
de dados técnicos existentes no mercado.<br />
Nas oficinas de colisão, por exemplo, as<br />
vídeo peritagens são uma realidade crescente<br />
que acelerou processos e trouxe<br />
mais rentabilidade para as oficinas que<br />
se preparam realmente para isso.<br />
Mas a transição digital vai muito além<br />
disso e é muito mais abrangente do que<br />
isso. A forma como nos estamos a relacionar<br />
com os clientes e com os fornecedores,<br />
passa também já pela vertente digital,<br />
não exclusivamente, mas de uma forma<br />
que permite acelerar processos, torná-los<br />
mais seguros, cómodos e mais rentáveis<br />
em muitas áreas da nossa atividade. E é<br />
precisamente este aspeto que teremos que<br />
avaliar na transição digital, isto é, se poderemos<br />
ser mais rentáveis ao optar por<br />
novos processos digitais.<br />
Nesta fase, em muitas oficinas, a digitalização<br />
ainda é vista como algo complexo,<br />
falível e pouco seguro, através do qual se<br />
perde muito tempo e que não traz uma<br />
rentabilidade direta e óbvia em primeira<br />
análise. Na realidade isso só acontece<br />
porque a questão principal para se entrar<br />
num processo digital tem muito a ver<br />
com a organização interna da empresa.<br />
Dificilmente uma empresa que não tenha<br />
os seus processos organizados, estruturados,<br />
sistematizados, coerentes e<br />
simplificados, conseguirá seguir pela via<br />
da digitalização.<br />
A verdade é que a digitalização é inevitável<br />
e com o Covid-19 acabamos todos<br />
por ser “obrigados” a utilizar mais meios<br />
digitais que há seis meses nem sequer conhecíamos<br />
nem tínhamos ouvido falar.<br />
Muita saúde para todos e não se esqueçam<br />
do distanciamento físico e de usarem<br />
a máscara sempre que seja obrigatório!!!
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6<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
Destaque<br />
D<br />
NEOVALUE – GRUPO CARMONA<br />
Fechar o ciclo<br />
ambiental no setor<br />
automóvel<br />
O Grupo Carmona encontra-se numa fase de grande<br />
reestruturação e de investimento. O novíssimo e tecnológico<br />
Polo de Gestão de Resíduos em Setúbal é disso exemplo,<br />
assim como a criação da Neovalue, uma empresa que se<br />
dedica à gestão ambiental no setor automóvel<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Não faltam temas para falar<br />
sobre o Grupo Carmona.<br />
Para além da sua história com<br />
mais de três décadas ligada à<br />
gestão ambiental, tendo também<br />
marcado presença no setor automóvel,<br />
a empresa inaugurou recentemente o<br />
seu novo Polo de Gestão de Resíduos em<br />
Setúbal (no Parque Industrial da Sapec),<br />
num investimento superior a 15 milhões<br />
de euros. Ainda este ano este impressionante<br />
Polo estará em funcionamento na<br />
sua plenitude, para o qual irão transitar<br />
uma série de serviços, como também a<br />
empresa passará a valorizar uma série<br />
de resíduos que antes dava a terceiros.<br />
Muitos dos resíduos (óleos usados, hidrocarbonetos,<br />
solventes, águas de lavagem<br />
das pistolas de repintura, etc) recolhidos<br />
nas oficinas de automóveis um pouco por<br />
todo o país passarão a ter como destino<br />
esta infraestrutura para serem reciclados<br />
e valorizados, sendo que a gestão será<br />
feita maioritariamente pela Neovalue,<br />
uma empresa do Grupo Carmona que,<br />
apesar de usar este nome deste o início<br />
de 2020, tem uma longa história nos<br />
resíduos do setor automóvel.<br />
Na verdade, a Neovalue é a detentora de<br />
todo o know-how da reconhecida José<br />
Maria Ferreira & Filhos, Lda, empresa<br />
também ela com mais de 30 anos nos<br />
resíduos, trabalhando especificamente o<br />
setor automóvel, e que atualmente faz<br />
parte do Grupo Caramona, precisamente<br />
com o nome “comercial” Neovalue.<br />
Na génese da José Maria Ferreira &<br />
Filhos, Lda estava não só a gestão de resí-<br />
AMBIENTE
7<br />
duos, mas numa perspetiva mais ampla,<br />
a gestão ambiental dando assim resposta<br />
aos clientes, neste caso do setor automóvel,<br />
sobre todos as questões relacionadas<br />
com o ambiente que estas empresas têm<br />
que cumprir, numa perspetiva também<br />
de consultoria.<br />
A José Maria Ferreira & Filhos, Lda sempre<br />
apostou em serviços de muita proximidade<br />
e de uma presença constante no<br />
terreno, que agora (já como Neovalue)<br />
alarga o seu âmbito de atuação, propondo<br />
aos clientes (na sua grande maioria<br />
do setor automóvel) uma solução integrada<br />
de serviços e soluções ambientais,<br />
que passa pela recolha de resíduos, pelos<br />
serviços de consultoria ambiental, equipamentos,<br />
etc.<br />
Com todas estas novidades, refere Luís<br />
Semedo, Diretor Geral da Carmona “a<br />
ideia é fecharmos completamente o ciclo<br />
do resíduo, pois vamos buscá-lo, transportamo-lo,<br />
separamos, tratamos, valorizamos<br />
e reencaminhamos. Como temos<br />
todas as soluções, incluindo os serviços<br />
de consultoria, dentro de casa poderemos<br />
ser mais competitivos no mercado”.<br />
Independentemente da tipologia de oficina<br />
(mecânica, repintura, pneus, elétrica,<br />
etc), o cumprimento dos requisitos<br />
legais em termos ambientais são muito<br />
semelhantes. O que pode mudar de<br />
uma oficina para outra é a sua dimensão<br />
e a frequência com que gera o resíduo.<br />
A Neovalue vai continuar a apostar em<br />
trabalhar com todo o mercado, pois entende<br />
Rui Pucarinho, Coordenador de<br />
Desenvolvimento de Negócio, que “é<br />
esta especialização que queremos cada<br />
vez mais cumprir junto das empresas do<br />
Neovalue<br />
Rui Pucarinho<br />
214 459 420<br />
comercial@jmferreira.pt<br />
grupocarmona.com/neovalue/<br />
setor automóvel, realizando para além da<br />
gestão de resíduos, a consultoria através<br />
do apoio ao preenchimento dos diversos<br />
mapas, ajuda nos licenciamentos, comunicações<br />
às entidades gestoras, formação,<br />
aconselhamento e fornecimento de máquinas<br />
de limpeza de peças e acessórios<br />
de pintura”.<br />
Para as máquinas de limpeza, a Neovalue<br />
pretende flexibilizar a sua utilização nas<br />
oficinas, através de planos comerciais,<br />
que passam por colocar à consignação<br />
com serviços planeados, ou pelo aluguer<br />
da máquina com serviços a pedido ou<br />
simplesmente pela venda da máquina<br />
prestando a Neovalue diversos serviços.<br />
“A nossa estratégia é poder dar uma<br />
solução mais alargada, nomeadamente<br />
aqueles clientes onde já prestamos<br />
serviços e que nos pedem também uma<br />
máquina para determinado fim”, refere<br />
Luís Semedo.<br />
Com esta forma integrada de olhar para<br />
o negócio dos resíduos dentro de uma<br />
unidade pós-venda, podendo a empresa<br />
prestar 100% dos serviços, Luís Semedo<br />
revela que “algo que está na génese da<br />
José Maria Ferreira & Filhos, Lda e que<br />
queremos incrementar ainda mais na<br />
Neovalue é esta noção de proximidade<br />
e de confiança, de modo a que o cliente<br />
sinta que tem da nossa parte um apoio<br />
real para qualquer que seja a sua dificuldade<br />
em matéria ambiental”.<br />
Por outro lado, não menos importante,<br />
de acordo com o Diretor Geral do Grupo<br />
Carmona, é “podermos dizer ao cliente<br />
como se deve fazer bem e mostrar-lhe<br />
que fazer bem traduz-se em poupança<br />
na gestão dos resíduos e num aumento<br />
do retorno nessa gestão”.<br />
O grupo Carmona dispõe de diversas<br />
estruturas pelo país (Setúbal, Avanca,<br />
Azeitão, Abóboda, Ovar, Sines e Barreiro)<br />
pelo que o conceito que está a dinamizar<br />
com a Neovalue pretende ser o mais<br />
abrangente possível em termos geográficos,<br />
isto é, ter uma resposta a nível nacional.<br />
“Trabalharemos com os clientes<br />
em função das suas necessidades ambientais,<br />
por meio de avença ou de serviço a<br />
serviço, pelo que nos podemos adaptar<br />
a qualquer oficina, pois é esse o nosso<br />
foco nesta fase”, explica Rui Pucarinho,<br />
dizendo ainda que “como somos também<br />
um operador logístico de resíduos,<br />
poderemos também prestar serviços de<br />
transporte de certos materiais e peças,<br />
por exemplo baterias, assim como todo<br />
o fluxo de informação e comunicação.<br />
Por isso, a Neovalue é já hoje também<br />
como uma entidade gestora de informação<br />
ambiental, na gestão da logística<br />
reversa, medindo, analisando os indicadores<br />
do serviço e reportando para<br />
os nossos clientes”. Refira-se que o volume<br />
de negócio com o setor automóvel<br />
para a Neovalue ronda os 2,8 milhões<br />
de euros, sendo que dentro do Grupo<br />
Carmona ele ascende a 3,4 milhões, já<br />
que alguns dos serviços serão suportados<br />
pelo próprio Grupo Carmona.
8<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
P<br />
PUBLIREPORTAGEM<br />
ETAPA PORTUGUESA DECORREU NO ALGARVE<br />
SOC. COM. C. SANTOS LEVOU CLIENTES DE<br />
LUBRIFICANTES ÀS EMOÇÕES DA FÓRMULA 1<br />
Emoções ao rubro e muita diversão. A Soc. Com. C. Santos, em parceria com a Petronas, levou,<br />
a 24 e 25 de outubro, um grupo de clientes do negócio de lubrificantes ao Grande Prémio de<br />
Portugal de Fórmula 1, realizado no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão<br />
Vinte e quatro anos depois<br />
do último Grande Prémio<br />
de Portugal de Fórmula<br />
1, a disciplina máxima<br />
do desporto automóvel<br />
mundial voltou a território<br />
nacional, com o<br />
Autódromo Internacional do Algarve,<br />
em Portimão, a servir de palco para<br />
a 13ª ronda da temporada de 2020. A<br />
Soc. Com. C. Santos, em parceria com a<br />
Petronas, associou-se a esta marcante<br />
data ao levar um grupo de 30 clientes<br />
do negócio de lubrificantes à corrida<br />
portuguesa. Foram premiados com a<br />
presença no grande prémio português<br />
os clientes que realizaram encomendas<br />
nos produtos Syntium, Urania e Tutela.<br />
A ação arrancou no sábado (dia 24) e<br />
só terminou no dia seguinte, com um<br />
regresso cheio de boas memórias na<br />
bagagem. O espírito de grupo entre<br />
staff da Soc. Com. C. Santos e parceiros<br />
presentes na iniciativa foi de elevada<br />
diversão, sempre com toda a garantia<br />
de segurança sanitária a que o período<br />
atual obriga.<br />
PARCERIA COM PETRONAS<br />
ARRANCOU EM 2014<br />
A Petronas patrocina a equipa da<br />
Mercedes-Benz na Fórmula 1 (a designação<br />
oficial da escuderia é, aliás,<br />
Mercedes-AMG Petronas F1). Era, portanto,<br />
difícil esta iniciativa carregada
9<br />
em ano de pandemia, e no período<br />
mais crítico, que foi abril e maio,<br />
sentimos muito pouco a queda no<br />
negócio de lubrificantes. Podemos,<br />
de resto, afirmar com satisfação<br />
que já recuperámos os volumes e<br />
estamos em linha com os objetivos<br />
da marca”, refere o diretor de peças e<br />
lubrificantes da Soc. Com. C. Santos,<br />
Manuel Machado Silva.<br />
O diretor comercial da Petronas<br />
Portugal, Narciso Figueiredo, também<br />
destaca a solidez da parceria. “O<br />
sucesso comercial da Petronas em<br />
Portugal baseia-se no excelente<br />
trabalho desenvolvido pelos distribuidores,<br />
com quem temos uma<br />
estreita parceria, lote em que a Soc.<br />
Com. C. Santos está, naturalmente,<br />
incluída”, explica.<br />
NOVAS INICIATIVAS<br />
PROMETIDAS PARA 2021<br />
Equipa de vendas de peças e lubrificantes da Soc. Com. C. Santos<br />
Mais um ano, mais uma ação num programa<br />
recheado de adrenalina automóvel<br />
e a Soc. Com. C. Santos promete<br />
não ficar por aqui. “No ano passado,<br />
estivemos com um grupo de parceiros<br />
no Grande Prémio de Itália,<br />
em Monza, e já estamos a preparar<br />
novas iniciativas para 2021”, adianta<br />
Manuel Machado Silva, guardando natural<br />
surpresa sobre o que pode vir aí.<br />
de adrenalina da Soc. Com. C. Santos<br />
fazer mais sentido.<br />
O administrador-delegado da Soc. Com.<br />
C. Santos, Pinho da Costa, salienta a<br />
importância de iniciativas como esta<br />
para a empresa. “Pautamos desde<br />
sempre a nossa presença no mercado<br />
com relações duradouras com<br />
fornecedores, parceiros e clientes.<br />
Esta presença num momento tão<br />
marcante para o desporto motorizado<br />
português e para marcas com<br />
as quais temos relações históricas<br />
é um excelente exemplo da postura<br />
da Soc. Com. C. Santos”, afirma.<br />
De notar que a ação do Grande Prémio<br />
de Portugal de Fórmula 1 surge numa<br />
altura de sucesso para esta área de<br />
negócio da empresa. “Somos distribuidores<br />
da Petronas desde março<br />
de 2014. Cada vez mais, temos<br />
esta parceria solidificada, mesmo<br />
Manuel Machado Silva, diretor de peças e lubrificantes da Soc. Com. C. Santos,<br />
e Narciso Figueiredo, diretor comercial da Petronas Portugal
10<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
Notícias<br />
JMCS<br />
Simplificar<br />
o polimento<br />
N<br />
A JMCS é representante exclusiva em Portugal da linha de produtos<br />
Virtus, da Allchem, com a qual pretende chegar ao segmento<br />
premium de serviços de polimento e detailing auto<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
No passado mês de outubro, a<br />
JMCS, empresa especializada<br />
em produtos e equipamentos<br />
para lavagens auto, realizou<br />
uma apresentação dos produtos<br />
Virtus, destinados a polimento e detailing,<br />
da marca Allchem. Nas instalações<br />
da TR CAR, em Setúbal, estiveram presentes<br />
clientes da JMCS, que ficaram a<br />
conhecer a melhor forma de aplicar estes<br />
produtos. Odelli Massimo, Marketing<br />
& Sales Manager da Allchem orientou a<br />
apresentação, que decorreu no âmbito da<br />
parceria entre a JMCS e a Allchem para<br />
comercialização exclusiva desta gama em<br />
Portugal. “A Allchem evoluiu há alguns<br />
anos para o detailing e desenvolveu a linha<br />
topo de gama Virtus, com produtos de alta<br />
qualidade. Em janeiro, realizámos uma<br />
apresentação aos nossos comerciais e a<br />
alguns clientes, para obtermos feedback.<br />
Devido à pandemia, adiámos esta apresentação,<br />
e mostramos agora aos nossos<br />
clientes de que forma se faz o polimento do<br />
veículo, mostrando todas as mais-valias destes<br />
produtos. Um fator muito importante é<br />
também a disponibilidade total da Allchem<br />
para dar formação”, afirmou João Saraiva,<br />
administrador da JMCS. Odelli Massimo<br />
explicou ainda que, “nos últimos 6 anos a<br />
Allchem começou a fabricar este tipo de<br />
produtos, de alta qualidade, e conseguiu<br />
assim entrar a fabricantes de topo em Itália,<br />
como a Ferrari, Lamborghini e Pagani”.<br />
Depois da lavagem do veículo, Odelli<br />
Massimo exemplificou todos os passos<br />
e produtos a utilizar, começando pela<br />
descontaminação, para retirar a sujidade,<br />
antes de ser realizado o polimento. “A<br />
descontaminação ajuda também a vender<br />
o serviço. Quando o veículo chega,<br />
devemos fazer a descontaminação numa<br />
zona e mostrar a diferença ao cliente. Este<br />
serviço pode ser vendido individualmente,<br />
mesmo que o cliente não pretenda fazer o<br />
polimento. É um tratamento muito rápido,<br />
sem ser preciso muita experiência”, referiu,<br />
passando depois ao polimento, utilizando<br />
produtos da linha Virtus à base de água.<br />
“A vantagem da massa de polir à base de<br />
água é que não é necessário isolar o carro,<br />
porque não é libertado pó para os vidros”.<br />
Em seguida, foi feita a aplicação de extra<br />
brilho, aplicação de dois produtos de proteção<br />
e ainda a utilização de um produto<br />
para proteção de vidros, assim como de<br />
plásticos e pneus. “O conceito desta linha é<br />
ser muito fácil de aplicar. Está direcionada<br />
para o detailing a 100%, com todas as fases<br />
até à aplicação do revestimento cerâmico.<br />
Mas também é uma linha que pode estar<br />
vocacionada para a lavagem de automóveis,<br />
em que o cliente pretenda apenas dar um<br />
realce de brilho ao veículo, por exemplo.<br />
A ideia desta linha é simplificar o método,<br />
para que qualquer profissional possa fazer<br />
um polimento, sem grandes custos e com<br />
um elevado grau de facilidade”, explicou<br />
João Saraiva.
12<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
N<br />
NOTÍCIAS<br />
MForce é o nome da mais recente<br />
rede oficinal em Portugal<br />
O<br />
dia 27 de outubro marcou o nascimento<br />
de uma nova rede oficinal<br />
100% portuguesa, que pretende dinamizar<br />
um novo conceito de mobilidade,<br />
denominada MForce (Mobility Force).<br />
Esta nova rede de oficinas, conta já com<br />
uma experiência acumulada de 20 anos<br />
no setor da reparação e manutenção automóvel,<br />
sendo a maior rede própria de<br />
oficinas em Portugal. Apesar do seu legado,<br />
o projeto MForce (www.oficinasmforce.pt)<br />
410 novas referências<br />
Corteco em 2020<br />
A<br />
Corteco está a ampliar o seu catálogo<br />
em todas as suas linhas de produto,<br />
introduzindo mais 410 referências<br />
está decididamente virado para o futuro<br />
e para os modernos conceitos de mobilidade,<br />
inaugurando um sistema integrado<br />
de saúde automóvel, alicerçado nas 80<br />
oficinas existentes.<br />
no mercado durante este ano de 2020.<br />
Ir de encontro às necessidades do mercado<br />
oficinal é uma constante para a Corteco,<br />
que está continuamente a fazer evoluir o<br />
seu portfólio de produtos adaptando-o à<br />
procura. A Corteco oferece agora mais de<br />
26.000 referências, que estão disponíveis<br />
no seu catálogo, sendo que 410 foram<br />
lançadas só em 2020 (64 filtros, 17 juntas,<br />
34 tubos de travão, 55 polis, 193 suportes<br />
e 47 retentores), entre as suas diferentes<br />
gamas de produtos.<br />
Bahco lança nova<br />
gama de alicates<br />
A Bahco acaba de apresentar a<br />
mais recente gama de alicates<br />
profissionais da Bahco, fabricados<br />
em Espanha, projetada para oferecer<br />
um desempenho seguro, fiável e<br />
sustentado nas mãos dos mais<br />
exigente profissionais.<br />
A Bahco fabrica alicates há mais de<br />
160 anos, e os seus engenheiros de<br />
produção usaram essa experiência<br />
para refinar as ligas de aço de forma<br />
a alcançar o equilíbrio perfeito entre<br />
resiliência e tenacidade, vital para um<br />
uso duradouro.<br />
Protegendo o utilizador face<br />
aos riscos de tensão ou lesão<br />
muscular na mão e punho, o alicate<br />
ergonómico (Ergo) da Bahco ajustase<br />
confortavelmente aos contornos<br />
da mão, aumentando o conforto no<br />
trabalho, a produtividade e os lucros.<br />
A nova linha inclui alicates<br />
universais, além de versões de<br />
ponta chata e arredondada e alicate<br />
de corte, todos fabricados com<br />
componentes da mais alta tecnologia.<br />
Metelli introduz gama de bombas<br />
de água elétricas auxiliares<br />
A<br />
Metelli já tem disponível na sua<br />
gama de produto as bombas de água<br />
elétricas auxiliares, com aplicação<br />
em cerca de 400 viaturas que circulam<br />
na Europa.<br />
Após um estudo detalhado, a Metelli<br />
decidiu disponibilizar à sua rede de distribuidores,<br />
com as marcas Metelli, Graf<br />
e KWP, uma gama de cerca de 25 itens<br />
com os quais pode cobrir a maioria dos<br />
modelos de veículos (cerca de 400) da<br />
nova geração atualmente em circulação,<br />
que exigem melhor eficiência.<br />
Trata-se nomeadamente da Mercedes,<br />
Volkswagen, Audi, BMW, mas também<br />
veículos com pequenas e médias cilindra-<br />
Num minuto...<br />
das, como os da Renault, Citroen, Peugeot,<br />
Ford, Opel, etc. porque as bombas auxiliares<br />
ultimamente são instaladas em todos<br />
os tipos de veículos, de diversos tipos de<br />
alimentação e cilindrada.<br />
Atuadores de turbo na<br />
gama da Auto Recto<br />
A Auto Recto está a expandir a<br />
sua linha de produtos. São 25<br />
novas referências que a Auto<br />
Recto disponibiliza aos seus<br />
clientes ao nível dos atuadores de<br />
turbcompressores.<br />
Os clientes da Auto Recto já podem<br />
começar a adquirir a nova gama de<br />
produtos que o operador nortenha<br />
acaba de introduzir na sua extensa<br />
gama de produtos.<br />
Estas peças de automóvel são<br />
possíveis de aplicar a uma vasta<br />
gama de modelos populares de<br />
marcas de automóveis. A título<br />
exemplificativo e para nomear<br />
apenas alguns, são abrangidos<br />
modelos da Citroen, Fiat, Lancia, Alfa<br />
Romeo, Peugeot, Ford, Seat e VW.<br />
A Alecarpeças já tem disponível em<br />
stock os Kits de Rolamentos e Cubos<br />
de Roda Open Parts.<br />
A Leirilis acaba de alargar a sua gama<br />
de produtos com a introdução no seu<br />
portfólio da marca de componentes de<br />
borracha e metal Metalcaucho.<br />
A Berner acaba de adicionar ao seu<br />
extenso portfólio de produtos as<br />
toalhitas desinfetantes de superfícies<br />
resistentes ao álcool.
13<br />
Atwoo disponibiliza<br />
nova fita de alta<br />
performance da Q1<br />
Portugal<br />
Acaba de chegar ao mercado<br />
“no paint” a nova fita de alta<br />
performance da Q1 Portugal,<br />
marca representada pela Atwoo.<br />
Projetada especificamente para<br />
trabalhos de repintura automóvel<br />
mais críticos, a fita de alta<br />
performance da Q1 suporta altas<br />
temperaturas (até 110ºC), durante<br />
30 minutos. A sua resistência à<br />
água e raios-UV torna-se muito<br />
importante para aplicações<br />
mais exigentes, o que garante<br />
um desempenho superior, não<br />
só em ambientes internos como<br />
externos.<br />
O seu adesivo à base de borracha<br />
de alta qualidade fornece<br />
uma ligação segura a vários<br />
tipos de superfície, prevenindo<br />
levantamentos ou pulverização<br />
excessiva.<br />
Fabricada em papel crepe, a fita<br />
de alta performance adaptase<br />
bem a superfícies curvas<br />
e irregulares e, graças a um<br />
tratamento específico de fundo<br />
de resistência à água, oferece<br />
excelente resistência à humidade,<br />
tintas a base de água e tintas<br />
à base de solventes, além de<br />
suportar o processo de lixagem<br />
com água.<br />
Esta fita possui um fundo de<br />
baixo perfil que deixa bordas lisas<br />
de pintura e, graças à sua cor<br />
verde translúcida, garante melhor<br />
visibilidade da área isolada.<br />
PUBLICIDADE<br />
Nissens apresenta<br />
novidades na gama<br />
de Turbos<br />
A<br />
Nissens Automotive aprimorou a<br />
sua linha de turbos com novos. Os<br />
turbos E-actuator são turbos de<br />
geometria variável com controle elétrico<br />
do mecanismo VNT. Duas aplicações populares<br />
de motores Mercedes-Benz abrem<br />
a lista de turbos E-actuator da Nissens e 10<br />
novos modelos estão a caminho.<br />
Novo Gerador de<br />
Ozono Würth OZ 60<br />
A<br />
Würth tem disponível para o<br />
mercado o seu novo Gerador<br />
de Ozono, o Würth OZ 60, um<br />
equipamento que foi aprovado e recomendado<br />
pela FCA internacional.<br />
Com uma ação desinfetante, esterilizante<br />
e purificador do ambiente, a nova<br />
máquina geradora de ozono Würth OZ<br />
60 anula odores característicos como<br />
Outra notícia divulgada pela empresa é o<br />
lançamento dos tubos de alimentação de<br />
óleo do turbo que se juntam à família de<br />
produtos Nissens dedicada ao sistema de<br />
eficiência de motores. O lançamento dos<br />
tubos de alimentação de óleo para turbo<br />
começa com uma gama inicial de cerca de<br />
170 modelos de tubos e será expandido<br />
brevemente. O programa de tubos da<br />
empresa hoje cobre 99% dos modelos de<br />
veículos para os quais a Nissens oferece<br />
um turbocompressor adequado.<br />
fungos/mofo, destruindo bactérias e<br />
ácaros, aniquilando vírus.<br />
O Gerador de Ozono Würth OZ 60<br />
permite uma amplitude de aplicações<br />
(quase) inesgotáveis, em escritórios,<br />
balneários, receções, hotéis, áreas de<br />
preparação alimentar, centros de saúde,<br />
passando agora, pelas obrigatórias<br />
higienizações das cabines dos veículos,<br />
nas oficinas e em stands, sem danificar<br />
superfícies nem os interiores das viaturas.<br />
A Metalcaucho lançou, durante o<br />
mês de outubro, 325 novidades em<br />
componentes auto de borracha, em<br />
que se destaca a aposta nos veículos<br />
asiáticos, com 98 referência.
N<br />
>> Não misturar resíduos diferentes;<br />
PROBLEMA<br />
A limpeza de algumas superfícies mais difíceis ou<br />
escondidas deixa o trabalho por concluir e o resultado<br />
final não é perfeito.<br />
SOLUÇÃO<br />
A LIQUI MOLY disponibiliza a Tornador Gun, a pistola de<br />
limpeza de ar comprimido especial para remover a sujidade<br />
nas áreas problemáticas, sem esforço, pelo efeito de<br />
tornado que garante uma limpeza a toda a prova devido<br />
ao efeito de sucção. Basta juntar o produto de limpeza<br />
universal adequado e os resultados são facilmente visíveis.<br />
A Tornador Gun da<br />
LIQUI MOLY (Ref.<br />
29077) é uma pistola<br />
que funciona com ar<br />
comprimido (6-8 bar) e garante<br />
uma ação pelo efeito de tornado<br />
que remove toda a sujidade<br />
nas áreas problemáticas ou<br />
escondidas. A tecnologia da<br />
Tornador Gun cria pequenos<br />
tornados que retiram toda a sujidade, sem esforço e de<br />
forma rápida graças ao efeito de sucção. Em poucos minutos<br />
garante-se uma limpeza profunda e minuciosa em tapetes,<br />
forros, estofos e assentos, bagageira, zonas de arrumação<br />
no habitáculo, dobradiças da porta, etc.<br />
Vantagens<br />
>> Micropulverização, sem ensopar, permite lavar<br />
forros dos tejadilhos<br />
>> Limpeza completa sem danificar no interior e exterior<br />
>> Limpeza de áreas de difícil acesso<br />
>> Doseamento ajustável do produto de limpeza<br />
de forma gradual<br />
>> Unidade reguladora de pressão<br />
>> Entrada de ar comprimido com junta esférica<br />
O melhor amigo da Tornador Gun para uma eficácia perfeita<br />
é o Universal Reiniger (Ref. 1653), aplicando-se uma<br />
relação de mistura 1:10. O<br />
agente de limpeza universal<br />
é concentrado e solúvel em<br />
água. Graças às substâncias<br />
ativas, eficazes na maioria das<br />
superfícies, este produto é<br />
ideal para a limpeza de interior<br />
e exterior de veículos, além<br />
de ser também aplicável na<br />
limpeza de instalações. O<br />
produto é e biodegradável, não<br />
prejudicando o ambiente.<br />
NOTÍCIAS<br />
Dica Ambiental by<br />
Eco -Partner<br />
Boas práticas de gestão<br />
de resíduos<br />
As boas práticas de Gestão de<br />
Resíduos destinam-se a otimizar<br />
económica e ambientalmente o<br />
sistema de gestão do ambiente ou<br />
dos resíduos. Assim, as boas práticas<br />
concretizam-se em ações quotidianas,<br />
tais como:<br />
>> Conhecer os produtos que<br />
manuseia no que se refere a<br />
características de perigosidade (leitura<br />
atenta de rótulos) e destino final<br />
quando resíduo;<br />
>> Não contaminar<br />
desnecessariamente materiais limpos,<br />
pois este procedimento contribui para<br />
a redução da produção de resíduos;<br />
NGK lança 12 novas<br />
referências<br />
de velas de ignição<br />
A<br />
NGK Spark Plug anunciou o lançamento<br />
de 12 novas velas para a<br />
sua gama aftermarket, que vai cobrir<br />
mais de 3,5 milhões de veículos até 2023.<br />
As referências de duplo metal precioso<br />
DILKAR7D11H, ILTR6R8G,<br />
DILKR6A11 e DILZKR7B11GS oferecem<br />
uma alta resistência ao desgaste, sendo<br />
as duas primeiras referências pioneiras no<br />
Aftermarket independente. A referência<br />
DILKAR7D11H abrange aplicações-chave<br />
da Nissan e da Renault, enquanto a<br />
ILTR6R8G oferece um alto desempenho<br />
para modelos recentes do Ford Focus. A<br />
>> Reduzir o volume das embalagens,<br />
nomeadamente as embalagens de<br />
papel/cartão, pois uma redução do<br />
volume induz a um menor custo;<br />
>> Não deitar resíduos líquidos nas<br />
redes de drenagem para o coletor.<br />
ARMAZENAMENTO<br />
O acondicionamento de resíduos<br />
deverá ser feito em locais junto da(s)<br />
fonte(s) de produção e em recipientes<br />
próprios para o efeito, impedindo que<br />
ocorram misturas de resíduos, sendo<br />
que para tal, os vários recipientes<br />
deverão possuir rotulagem adequada<br />
e clara.<br />
Após o enchimento dos recipientes<br />
estes deverão ser fechados de<br />
forma estanque (barricas e bidons),<br />
e armazenados em locais indicados<br />
até que se proceda à sua recolha<br />
e encaminhamento a empresas<br />
licenciadas para o seu tratamento,<br />
reciclagem ou valorização.<br />
Eco-Partner, SA a Sua parceira<br />
no Ambiente…<br />
referência DILKR6A11, além disso, serve<br />
para uma quantidade impressionante de<br />
aplicações de Hyundai / Kia, enquanto<br />
o DILZKR7B11GS cobre uma ampla<br />
variedade de modelos Honda.<br />
A referência de metal precioso simples<br />
ZKR7BI-10 é outra novidade, que é feita<br />
sob medida para se adequar às aplicações<br />
da Fiat e Jeep, enquanto as referências de<br />
metal duplo precioso SILZKFR8D7G e<br />
SITR7A11G são igualmente novidades<br />
pioneiras no aftermarket independente,<br />
com aplicações Mercedes, Dacia, Renault<br />
e Aston Martin.<br />
As novas referências DILKAR7E11HS<br />
e DILKAR8A8 cobrem ainda vários<br />
modelos Nissan, enquanto a referência<br />
IKER7A8EGS (outa novodade) oferece<br />
uma ampla cobertura de aplicações recentes<br />
da Audi, Škoda, Volkswagen e Seat.<br />
Vantagens<br />
>> Não contém nenhum solvente inflamável<br />
>> Aplicação multifuncional<br />
>> Concentrado solúvel em água<br />
>> Económico na utilização<br />
>> Utilização fácil e eficaz<br />
>> Biodegradável<br />
FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM<br />
www.liqui-moly.pt<br />
Num minuto...<br />
Os filtros de combustível Bosch<br />
já estão no mercado há 90 anos.<br />
O programa de filtros Bosch para<br />
aftermarket abrange mais de 95% do<br />
parque automóvel.<br />
A N Peças, retalhista de peças da<br />
região da grande Lisboa, abriu no<br />
passado dia 6 de outubro uma nova<br />
loja, situada em Trajouce, concelho de<br />
Cascais.<br />
INFORMAÇÕES<br />
comercial.iberia@liqui-moly.com
Portefólio de produtos<br />
Lemförder foi alargado<br />
O portefólio de produtos Lemförder<br />
foi alargado para incluir, a partir de<br />
agora, suportes de motor, barras de<br />
direção e de suspensão, para muitos<br />
modelos de automóveis atuais.<br />
Com o objetivo de fornecer o melhor<br />
apoio possível às oficinas para<br />
qualquer substituição necessária<br />
destes componentes, a ZF<br />
Aftermarket ampliou a sua gama<br />
de peças de suspensão e direção,<br />
incluindo uma grande variedade de<br />
peças de borracha para metal.<br />
Destacamos alguns dos<br />
componentes que foram adicionados<br />
à gama para aplicação em veículos<br />
mais recentes: Audi A6 Avant (4G5,<br />
4GD, C7) – Rótula; Mercedes-Benz<br />
GLC (X253) - Apoio do motor;<br />
Skoda Kamiq (NW4) - Barra axial;<br />
Toyota Prius PHV (_W52_) - Barra<br />
estabilizadora; Volkswagen Golf<br />
VII Variant (BA5, BV5) - Braço de<br />
suspensão,; Volvo XC60 II (246) -<br />
Apoio do eixo.<br />
Tiresur reforça aposta<br />
no segmento 4×4/SUV<br />
Atender a todas as necessidades<br />
do mercado é um desígnio para a<br />
Tiresur, que dispõe de um extenso<br />
portfólio de pneus 4×4/SUV. Foram<br />
diversas as novidades que a Tiresur<br />
lançou no mercado nos últimos<br />
meses nas diferentes marcas que<br />
representa.<br />
O novo Agilex AT da Triangle é um<br />
pneu que alia robustez, agilidade e<br />
conforto, para dar resposta a um tipo<br />
de condução cada vez mais exigente.<br />
A gama foi lançada com um amplo<br />
número de medidas, que vão desde<br />
jante 15” até 18”, criando uma oferta<br />
global que abarca desde modelos<br />
SUV/4×4 até pick-ups.<br />
Outra novidade é o novo SportActive<br />
SUV, o pneu mais recente da GT<br />
Radial neste segmento SUV, que<br />
proporciona distâncias de travagem<br />
mais curtas em superfícies tanto<br />
secas como molhadas, poupança<br />
de combustível e menor resistência<br />
ao rolamento, tudo isto combinado<br />
com uma melhor aderência lateral<br />
e precisão a altas velocidades.<br />
Está disponivel em jantes 18’’ e 19’’,<br />
códigos de velocidade V-W e séries<br />
50-60.<br />
Bosch lança<br />
campanha “Tudo<br />
incluído até 2022”<br />
A<br />
Bosch Automotive Aftermarket<br />
acaba de lançar no mercado a<br />
campanha “Tudo incluído até<br />
2022”.<br />
Esta iniciativa possibilita às oficinas<br />
que adquiram um equipamento de<br />
diagnóstico KTS 560 da Bosch juntamente<br />
com uma nova assinatura do<br />
software de diagnóstico ESI [tronic]<br />
2.0 Online A/SD/SIS obter um preço<br />
especial no conjunto.<br />
Desta forma, as oficinas que adiram a<br />
esta promoção têm acesso num único<br />
equipamento de diagnóstico, o KTS<br />
560, ao protocolo do futuro DoIP, à<br />
interface Passthru e a um diagnóstico<br />
seguro que permite aceder aos novos<br />
veículos protegidos dos fabricantes automóveis<br />
FCA e Mercedes Benz.<br />
A oferta é válida até 15 de dezembro de<br />
2020 e não é acumulável com outras<br />
ofertas ou descontos.<br />
GTA Solution<br />
apresenta módulo<br />
“Peças Green”<br />
Através da sua plataforma de dados,<br />
a GTA Solution apresenta agora o<br />
módulo Peças Green, que permite<br />
a pesquisa de peças reutilizáveis, bastando<br />
colocar a matrícula do automóvel.<br />
A preocupação em evitar o desperdício,<br />
reutilizar componentes, reduzir a produção<br />
industrial e proteger o meio-ambiente<br />
tem sido debatida há muitos anos. Foi<br />
nesta lógica que a GTA Solution criou<br />
uma solução sustentável para responder<br />
às mais variadas necessidades daqueles<br />
que estão inseridos no universo auto,<br />
apresentando o módulo “Peças Green”.<br />
Este novo módulo, inserido no software da<br />
GTA Solution, permite ao cliente, através<br />
da pesquisa da matrícula, escolher uma<br />
peça usada, com acesso direto à imagem<br />
real e o estado em que se encontra. Para<br />
além de usufruir de preços muito atrativos,<br />
toda a segurança e qualidade são<br />
garantidas pela parceria da GTS Solution<br />
com as empresas mais credíveis a nível<br />
nacional. Com uma vasta rede de centros<br />
de desmantelamento automóvel e oficinas,<br />
é possível fazer a encomenda na hora,<br />
com a rapidez e facilidade de um clique.
16<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
N<br />
NOTÍCIAS<br />
Motul cobre<br />
exigências PSA com<br />
a sua gama Specific<br />
A<br />
Motul anunciou que consegue cobrir<br />
todas as exigências dos motores PSA<br />
(Peugeot, Citroën e DS) com os lubrificantes<br />
2290 e 2312 da sua gama Specific.<br />
À gama Specific, com lubrificantes 100%<br />
sintéticos, adicionou o lubrificante 2290<br />
para se adequar aos exigentes regulamentos<br />
definidos pelo grupo PSA.<br />
O Specific 2290 e 2312 são lubrificantes<br />
100% sintéticos de alto desempenho que<br />
proporcionam excelente estabilidade térmica<br />
e garantem total compatibilidade com os<br />
sistemas de descontaminação, preservando<br />
assim a limpeza do motor. Além disso, evitam<br />
a colagem dos segmentos. Ambos os lubrificantes<br />
cumprem os padrões de emissões<br />
Euro 4, 5 e 6.<br />
Refira-se que o lubrificante Specific 2290<br />
5W30 é formulado especificamente para<br />
todos os veículos com gasolina de última<br />
geração ou diesel “HDi” com ou sem FAP<br />
(Filtro Ativo de Partículas), exigindo óleo homologado<br />
de acordo com o PSA B71 2290.<br />
S. José Pneus<br />
comercializa pneus<br />
Kormoran<br />
AS. José Logística de Pneus consolida<br />
e reforça a sua presença no mercado<br />
português através de um acordo para<br />
a comercialização da marca Kormoran.<br />
A Kormoran é uma marca de fabricação europeia<br />
que pertence ao fabricante francês líder<br />
do mercado europeu. A sua fábrica na Sérvia<br />
tem uma capacidade de produção superior<br />
a 12 milhões de pneus/ano, com qualidade<br />
garantida pelos standards de qualidade do<br />
grupo francês.<br />
Atualmente a Kormoran é, no seu segmento,<br />
a marca europeia com maior cobertura<br />
de dimensões nas gamas de ligeiros, SUV,<br />
comerciais, verão e também All Season.<br />
Programa ADAPTAR<br />
“Setor Automóvel<br />
2027”<br />
Durante o estado de emergência<br />
que vigorou até maio último,<br />
tivemos por parte do Governo<br />
a iniciativa de um programa<br />
de apoio às empresas (micro e<br />
PMEs) com o nome Adaptar.<br />
O desígnio deste programa<br />
era ajudar financeiramente as<br />
empresas a adaptarem-se a um<br />
novo meio envolvente sanitário,<br />
económico e social.<br />
Pareceu-me uma excelente<br />
ideia, principalmente em tudo<br />
aquilo que diz respeito ao apoio<br />
da transformação digital das<br />
empresas e na sua adaptação<br />
ao novo ecossistema, também<br />
tratado hoje como o “novo<br />
normal”.<br />
Tendo em conta os fundos<br />
europeus previstos para<br />
a reativação da atividade<br />
económica, na era Covid e pós-<br />
Covid nos próximos 7 anos, lanço<br />
daqui um repto às associações<br />
do nosso setor, para junto das<br />
entidades governamentais,<br />
trabalharem um Programa<br />
ADAPTAR para o Setor<br />
Automóvel.<br />
O<br />
OPINIÃO<br />
O nosso setor tem carências<br />
sérias ao nível da sua<br />
transformação e ainda mais<br />
ao nível da sua transformação<br />
digital. Continuamos a olhar para<br />
o negócio da mesma forma que no<br />
século passado, quando estamos<br />
há 20 anos no século XXI e agora<br />
com um meteorito que nos atingiu<br />
de nome Covid.<br />
A transformação das empresas<br />
não se faz sem as pessoas. A<br />
tecnologia é um meio, é um<br />
facilitador da transformação, mas<br />
são as pessoas que devem estar<br />
no centro da preocupação dos<br />
empresários e gestores.<br />
Temos um tecido empresarial<br />
muito baseado em micro e<br />
PMEs, com muitos gerentes<br />
empreendedores, mas de baixas<br />
competências ao nível da gestão.<br />
Mesmo aqueles que tiveram o<br />
privilégio de fazer uma formação<br />
académica superior, estão hoje<br />
a necessitar de se adaptar a um<br />
novo ecossistema que obriga a<br />
competências nunca até aqui<br />
exigidas.<br />
É por tudo isto que considero de<br />
extrema importância a criação de<br />
um Programa Adaptar PME Setor<br />
Automóvel 2027. As associações<br />
do setor poderão ter um papel<br />
relevante na criação deste<br />
Programa.<br />
Como país e como setor, não<br />
desperdicemos mais uma<br />
oportunidade.<br />
DÁRIO AFONSO<br />
ACM<br />
Num minuto...<br />
A Elcometer, empresa que fornece<br />
equipamentos para a indústria de<br />
repintura, anunciou a aquisição da<br />
Sagola, fabricante de pista de repitnura<br />
automóvel.<br />
A Create reforçou a sua oferta na<br />
gama de baterias com a marca<br />
Indieparts, ampliando dessa forma o<br />
portfólio de produtos com esta marca<br />
própria de peças.<br />
Devido à pandemia e, para tornar<br />
possível o contacto entre clientes<br />
e parceiros, a Meyle criou uma<br />
experiência de marca digital exclusiva<br />
– a MEYLExperience 2020.
18<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
N<br />
NOTÍCIAS<br />
LIQUI MOLY e Edd China lançam videos<br />
A<br />
Liqui Moly e Edd China, conhecido<br />
apresentador de televisão,<br />
inventor e mecânico, lançam uma<br />
série de vídeos nas redes sociais mostrando<br />
de forma rápida como se pode<br />
prolongar a vida útil dos veículos.<br />
Zaphiro apresenta<br />
nova lâmpada de<br />
secagem portátil IRT<br />
UV SmartCure<br />
A<br />
Zaphiro disponibiliza ao mercado<br />
a nova lâmpada de secagem portátil<br />
IRT UV SmartCure que tem<br />
capacidade para 80 reparações.<br />
Fabricada na Suécia, a nova IRT UV<br />
SmartCure combina décadas de experiência<br />
no desenvolvimento de secadores de<br />
infravermelhos e ultravioleta com a mais<br />
recente tecnologia UV LED, resultando<br />
em um dispositivo fácil e conveniente de<br />
operar, que otimiza a eficiência do pintor,<br />
de acordo com a filosofia da Zaphiro de<br />
fornecer soluções avançadas que maximizam<br />
a lucratividade do workshop.<br />
A marca IRT forneceu ao novo UV<br />
SmartCure uma poderosa bateria intercambiável<br />
de íon de lítio de 18V.<br />
Este último, além de ter capacidade para<br />
cerca de 80 reparações seguidas, fornece<br />
Num minuto...<br />
Desde o passado dia 1 de setembro de<br />
2020 que Norbert Dohmen se tornou o<br />
novo gerente da Caruso, o conhecido<br />
marketplace do setor automóvel ao<br />
nível dos dados e serviços.<br />
Muitos conhecem Edd China por causa<br />
da série televisiva “Jóias Sobre Rodas”,<br />
com nome original “Wheeler Dealers”,<br />
transmitida pelo Discovery Channel.<br />
Neste programa, ele repara, aperfeiçoa e<br />
restaura carros antigos com orçamentos<br />
predefinidos.<br />
Nesta série de vídeos, Edd China vai<br />
mostrar, no seu conhecido Ford Mondeo<br />
ST200 e também no seu Range Rover,<br />
truques simples para poupar dinheiro<br />
com a Liqui Moly e aumentar a vida<br />
útil dos veículos. Os vídeos mostram a<br />
limpeza dos injetores com produtos da<br />
Liqui Moly, a lavagem e troca do óleo da<br />
caixa automática de velocidades e uma<br />
mudança simples de óleo.<br />
Os vídeos semanais podem ser vistos<br />
em www.liqui-moly.pt, nas contas das<br />
redes sociais da Liqui Moly e em todos<br />
os canais DriveTribe.<br />
uma luz constante e uniforme durante<br />
o tempo todo, mesmo quando o fim do<br />
carregamento estiver próximo. Também<br />
fornece a máxima emissão de luz na<br />
categoria de dispositivos portáteis: 350<br />
mW / cm². Isso permite que o aparelho<br />
UV cure em menos de 10 segundos.<br />
Tudo em apenas 1,16 kg de peso total<br />
do dispositivo.<br />
Foi apresentado o novo site<br />
AvaliarCarro.com, que mais não é do que<br />
um novo avaliador de veículos usados<br />
online. Esta ferramenta permite saber o<br />
valor de uma viatura usada em poucos<br />
segundos.<br />
O<br />
OPINIÃO<br />
O que diferencia uma<br />
oficina de marca de uma<br />
independente.<br />
Tudo e nada (VI)<br />
A qualidade do serviço prestado pelas<br />
oficinas de automóveis não passa<br />
só pela qualidade de reparação. A<br />
qualidade na recepção abrange a<br />
recepção, a marcação, comunicação,<br />
a amabilidade, a restituição do veículo<br />
e os serviços complementares. A<br />
qualidade de reparação embora<br />
importante é apenas uma parte da<br />
percepção do cliente. Poucos serão os<br />
clientes que voltam se a reparação foi<br />
realizada com qualidade, mas tiveram<br />
dificuldades na marcação, foram<br />
tratados com pouca amabilidade ou<br />
a peça demorou vários dias a chegar,<br />
entre outros exemplos.<br />
Há muitos anos que alguns reparadores<br />
das redes independentes prestam<br />
um serviço de proximidade bastante<br />
apreciado pelos seus clientes. Ir buscar<br />
e levar o veículo a casa, apresentá-lo<br />
aos IPO assim como outros pequenos<br />
serviços bastante apreciados pelos seus<br />
clientes, alguns deles personalizados.<br />
Só relativamente há pouco tempo<br />
alguns reparadores autorizados prestam<br />
alguns destes mesmos serviços.<br />
A comunicação é fundamental para<br />
a percepção de qualidade. O envio<br />
de mensagens de confirmação, o<br />
pedido de aprovação de operações<br />
complementares, a informação da data<br />
de entrega do veículo, etc… são hoje<br />
acções vulgares e muito apreciadas<br />
pelos clientes. Uma recepção e uma<br />
sala de espera acolhedora e simpática<br />
são sempre apreciadas pelos clientes<br />
que optam por aguardar pelas<br />
reparações.<br />
Claro que a reparação “bem à primeira<br />
vez” é fundamental pois é esse o<br />
objectivo da ida à oficina.<br />
A qualidade dos serviços prestados<br />
não depende do tipo de reparador,<br />
nem da sua dimensão, depende sim<br />
da sua competência técnica, da sua<br />
organização, da sua seriedade, da sua<br />
comunicação, da sua visão do mercado<br />
e, sobretudo, do seu bom-senso.<br />
PAULO QUARESMA<br />
GTAVA.PT
aprendemos a<br />
Travar Este<br />
Travando<br />
Este<br />
A Girling concebeu o primeiro travão de disco com Sir<br />
Jack Brabham, um piloto campeão que parecia imparável<br />
na época áurea das competições automobilísticas. Na<br />
verdade, os únicos que o conseguiam travar éramos nós.<br />
Atualmente, o mundo automóvel continua a contar com<br />
a Girling. Porque o poder de travar é tudo.<br />
QUANDO TUDO CONTA, CONTE COM A GIRLING<br />
www.girlingauto.com
20<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
E<br />
GROSSISTAS DE PNEUS EM TEMPOS DE COVID-19<br />
GROSSISTAS DE PNEUS EM TEMPOS DE COVID-19<br />
Tempo de controlar<br />
o crédito, e não só...<br />
Os principais grossistas de pneus em Portugal alinham<br />
mais ou menos pelas mesmas ideias depois de passarem<br />
pela primeira vaga da pandemia. Existem desafios muito<br />
importantes a superar, num mercado em que ter stock<br />
continua a ser fundamental<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Como qualquer setor grossista,<br />
também o dos pneus, acabou<br />
por ser afetado pela pandemia<br />
de Covid-19. Esta situação levou<br />
as empresas grossistas de pneus<br />
a olharem de uma forma atenta para a sua<br />
estrutura de custos, face ao volume dos<br />
investimentos feitos no stock, mas também<br />
a estarem atentos a um sem número<br />
de pormenores, como por exemplo, um<br />
controlo mais apurado do crédito e dos<br />
recebimentos.<br />
O setor grossista de pneus está sempre<br />
muito dependente da produção de pneus<br />
das fábricas das marcas que representam.<br />
Como muitas dessas fábricas pararam a sua<br />
produção na primeira vaga da pandemia,<br />
essa situação veio a gerar uma redução<br />
dos stocks e, como consequência, alguma<br />
escassez de produto. Esta situação teve um<br />
efeito no preço do produto, tornando-o um<br />
pouco mais caro, efeito que em 2021 será<br />
ainda mais agravado, como aliás já muitos<br />
construtores informaram.<br />
O retalho (leia-se casa de pneus) também<br />
ele pretendeu reduzir stocks durante a fase<br />
da pandemia e, também isso, originou a<br />
uma escassez de pneus no mercado (de<br />
uma forma geral). Essa situação levou a<br />
um ligeiro aumento do preço do produto.<br />
Uma área onde os grossistas de pneus já<br />
estavam muito à vontade é no digital, nomeadamente<br />
através das plataformas B2B.<br />
Neste domínio os grossistas de pneus levam<br />
uma grande vantagem, dentro do setor do<br />
aftermarket, pois há vários anos que dinamizam<br />
estas plataformas para as casas de<br />
pneus com grande sucesso. O domínio das<br />
plataformas B2B acabou por compensar a<br />
redução das visitas das equipas comerciais às<br />
casas de pneus que se tem vindo a verificar.<br />
Nas próximas páginas poderá ficar a conhecer<br />
um pouco da reação dos grossistas<br />
de pneus à crise gerada pela pandemia,<br />
bem como as medidas tomadas de apoio<br />
e desenvolvimento do setor e aquilo que<br />
os principais operadores pensam sobre o<br />
futuro do negócio em Portugal.
21<br />
QUESTÕES<br />
1 – Quais são os fatores / indicadores a<br />
ter em atenção na recuperação futura do<br />
negócio de pneus, na perspetiva do grossista<br />
de pneus?<br />
2 – Que medidas foram e estão a ser tomadas<br />
para se potenciarem as vendas neste<br />
momento junto da casa de pneus?<br />
3 – A digitalização do negócio, através de<br />
plataformas B2B (e não só) assume agora<br />
uma importância maior na relação com o<br />
vosso cliente (casa de pneus)?<br />
4 – Qual a sua opinião sobre o futuro do<br />
negócio de pneus em Portugal, tendo em<br />
conta os efeitos da pandemia? Consideram<br />
que se vai assistir, por exemplo, nos próximos<br />
meses a uma enorme guerra de preços<br />
no mercado português?<br />
5– Em que ano poderemos atingir os níveis<br />
de faturação (no mercado português) idênticos<br />
aos que o setor demonstrou em 2019?<br />
stocks para poderem prestar o melhor<br />
nível de serviço possível. Nota-se que<br />
houve uma redução de stocks, por parte<br />
dos retalhistas e uma redução de fabrico<br />
por parte dos fabricantes. Assim, as duas<br />
coisas conjugadas levaram a uma escassez<br />
de produto no mercado o que levou a<br />
que quem tiver disponível vende, pois,<br />
a procura tem sido alta.<br />
2 – No caso da Euromais (Euro Tyre)<br />
sempre tivemos como política não “forçar”<br />
as vendas nos clientes. O nosso<br />
negócio baseia-se na disponibilização<br />
do produto, através da nossa plataforma<br />
B2B, e no melhor nível de serviço que<br />
conseguirmos oferecer. Assim, o cliente<br />
compra o que precisa, quando precisa,<br />
não estando o nosso negócio dependente<br />
de grandes volumes de vendas em alguns<br />
clientes, com os riscos que isso acarreta.<br />
3 – O negócio da Euromais (Euro Tyre)<br />
sempre se baseou no online. Desde há<br />
muitos anos que mais de 75% das nossas<br />
vendas são efetuadas através de pedidos<br />
online, que representam 81% dos nossos<br />
pedidos. Aquilo que temos vindo a fazer<br />
diferente é a comunicação com o nosso<br />
cliente através de todas as plataformas<br />
possíveis. Com isto aumentamos o contacto<br />
com o cliente e mantemos a nossa<br />
empresa no “top of mind” dos clientes.<br />
4 – Pensamos que não irá acontecer nada<br />
de especial porque não existe disponibilidade<br />
de produto, neste momento,<br />
para que isso possa acontecer. O negócio<br />
recuperou rapidamente e por isso não<br />
acredito que essa situação ocorra. Penso<br />
que, na situação atual do mercado, entrarmos<br />
nessa loucura não iria beneficiar<br />
ninguém. Mas, como diz o ditado “Cada<br />
um sabe de si e Deus Nosso Senhor sabe<br />
de todos!“<br />
EUROMAIS<br />
Manuel Felix<br />
231 419 190<br />
www.euromais.pt<br />
5 – No caso da Euromais (Euro Tyre)<br />
os níveis de faturação de 2019 já foram<br />
atingidos. A dúvida é o que irá acontecer<br />
até ao final do ano. Estamos, no entanto,<br />
convictos que a situação se irá manter<br />
estável até ao final do ano.<br />
1 – Os indicadores mais importantes<br />
não são os de crescimento de faturação<br />
mas sim os de controle do crédito. Não<br />
adianta crescer em volume de negócios se<br />
não existir rentabilidade. Como armazém<br />
de suporte dos retalhistas, os grossistas<br />
de pneus devem ter em atenção aos seus
22<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
E<br />
GROSSISTAS DE PNEUS EM TEMPOS DE COVID-19<br />
TIRESUR PORTUGAL<br />
Armando Lima Santos<br />
219 938 120<br />
www.tiresur.com.pt<br />
1 – É necessário estar atentos a um conjunto<br />
de vários fatores e indicadores, mas<br />
na nossa opinião, existem alguns que<br />
são realmente fundamentais: volume<br />
de vendas; capacidade de cumprimento<br />
dos prazos de pagamento; gestão eficaz<br />
dos recebimentos; aplicação das medidas<br />
sanitárias e de segurança preconizadas pelas<br />
autoridades, nomeadamente a DGS;<br />
eventuais novos serviços e iniciativas<br />
entretanto criadas por forma a destacarmo-nos<br />
dos nossos concorrentes diretos.<br />
2 – Em relação às medidas que foram<br />
ou estão a ser tomadas para dinamizar<br />
as vendas junto das casas de pneus, temos<br />
atuado em diversas áreas. Desde<br />
logo temos lançado campanhas e ações<br />
comerciais que permitam aos nossos<br />
clientes, não só disporem de condições<br />
de compra competitivas que lhes permitam<br />
melhorar as suas margens de<br />
negocio, como também lhes permitam<br />
gerar mais fluxo de vendas. Além disto<br />
temos apostado muito na comunicação<br />
digital, tentando estar presentes nos mais<br />
diversos formatos e canais, tais como<br />
diretamente na nossa página B2B, através<br />
das redes sociais, email marketing,<br />
whatsapp, etc. Além disso, ao longo dos<br />
últimos meses, mas em especial em Abril<br />
e Maio, lançámos para os nossos associados<br />
Center’s Auto, em parceria com a<br />
ACM (do Dário Afonso), um conjunto<br />
de papers de apoio à gestão em momento<br />
de crise, no sentido de dar conselhos e<br />
sugestões práticas nas mais variadas áreas<br />
de atuação da empresa (gestão oficinal,<br />
gestão de crédito e tesouraria, gestão de<br />
recursos humanos, comunicação, etc). O<br />
nosso objetivo de fundo, foi permitir aos<br />
nossos associados ter uma espécie de guia<br />
ou pelo menos de ajuda nestes momentos<br />
que se viveram (e ainda continuam a<br />
viver) de grande incerteza.<br />
Apesar dos fortes constrangimentos<br />
sentidos ao nível da disponibilidade de<br />
produto no mercado, que é transversal<br />
a fabricantes premium, mas também de<br />
marcas budget, temos tentado manter os<br />
nossos níveis de stock a um nível bastante<br />
satisfatório, em especial no que diz respeito<br />
a variedade de gama e segmentos<br />
de produto.<br />
Por outro lado, a outra grande aposta<br />
da nossa empresa e que vai impactar<br />
diretamente a qualidade e capacidade<br />
de serviço que prestamos aos nossos<br />
clientes, prende-se com a construção do<br />
nosso novo armazém e escritórios, que<br />
tem avançado a todo o vapor, apesar<br />
da crise. A nossa expetativa é que esteja<br />
terminado ainda no final deste ano<br />
ou logo no início de 2021, por forma<br />
a arrancarmos o ano ainda com mais<br />
força e vitalidade. É importante para os<br />
nossos clientes, perceberem que estamos<br />
a investir forte no desenvolvimento da<br />
nossa capacidade, dando-lhes por isso<br />
a garantia de que podem contar com<br />
a Tiresur Portugal como um parceiro<br />
sólido e sustentável.<br />
3 – Sim, sem dúvida! Apesar de estarmos<br />
a realizar visitas presenciais através<br />
da nossa equipa de gestores comerciais<br />
dedicados, sentimos que o negócio aumentou<br />
bastante através da nossa página<br />
B2B, uma vez que de forma simples e<br />
bastante intuitiva, o cliente pode realizar<br />
pedidos, mas também consultar stocks,<br />
preços, informação de produto, etc. As<br />
visitas presenciais, tendo em conta o<br />
cenário que vivemos, apesar de se estarem<br />
a realizar, são menos frequentes do que<br />
há uns meses atrás. Além do B2B, tem-se<br />
privilegiado o contato por telefone e<br />
também por email.<br />
4 – O futuro do negócio de pneus, assim<br />
como de qualquer outro negócio, tem<br />
que se realizar em bases mais sólidas e<br />
sustentáveis do que no passado. Com a<br />
quebra normal de volumes e venda de<br />
pneus a que assistimos, o único caminho<br />
possível para a recuperação, não<br />
passa pela guerra de preços. Antes pelo<br />
contrário. Acreditamos que para poder<br />
sobreviver neste cenário de incerteza e<br />
crise económica, temos que proteger as<br />
margens do negócio e ser muito criteriosos<br />
na forma como gastamos os nossos<br />
recursos. Se o mercado entrar numa<br />
guerra de preços, muito provavelmente<br />
alguns operadores não sobreviverão. Mais<br />
importante se calhar do que a variável<br />
preço (que obviamente continua e continuará<br />
a ser muito importante), existem<br />
outras variáveis em que é necessário estar<br />
muito atento. Por exemplo na questão da<br />
gestão de crédito e possíveis imparidades,<br />
gestão equilibrada de stocks, controlo<br />
de gastos, etc. Por outro lado, tendo em<br />
conta a falta de produto generalizada a<br />
que se assiste neste momento no mercado,<br />
não deveria verificar-se uma enorme<br />
guerra de preços.<br />
5 – Depende muito do segmento de<br />
produto de que estejamos a falar. Há<br />
segmentos em que não se sentiu ou ainda<br />
não se sente um impacto tao forte da<br />
pandemia, como é o caso por exemplo<br />
de alguns produtos técnicos. Se falarmos<br />
em pneus ligeiros, creio que é obvio que<br />
em 2020 vamos assistir a uma quebra<br />
importante nos volumes de vendas, especialmente<br />
unidades, mas no próximo ano,<br />
já existirá uma tendência para voltarmos<br />
aos níveis de 2019. No entanto, tudo isto<br />
são questões prematuras, pois na realidade,<br />
vai depender muito de como vai<br />
evoluir a pandemia nos próximos meses.<br />
No que à Tiresur Portugal diz respeito,<br />
fruto da nossa ampliação de portfolio e<br />
aumento de vendas em alguns segmentos<br />
técnicos, tudo aponta para fecharmos o<br />
ano, com maior volume de faturação do<br />
que em 2019 e muito provavelmente até<br />
melhor resultado. Ainda temos o último<br />
trimestre pela frente, pelo que vamos ver<br />
o que acontece.<br />
NEX TYRES<br />
Aldo Machado<br />
219 540 500<br />
www.nextyres.pt<br />
1 – Na perspetiva do grossista a pseudo-recuperação<br />
já está em marcha desde<br />
o passado mês de Junho e decorre da<br />
instabilidade da cadeia de fornecimento<br />
a qual, para o nosso setor, tem produzido<br />
um impacto extremamente positivo. No<br />
entanto, este fenómeno tem tendência a<br />
(gradualmente) ser corrigido em baixa,<br />
pelo que nos próximos meses o foco<br />
estará em indicadores relacionados com a<br />
rotação de existências e com os previsíveis<br />
aumentos de prazos de recebimento após<br />
o final das moratórias bancárias.<br />
2 – De forma honesta pensamos que<br />
nada de muito distinto do anteriormente<br />
praticado. O negócio da distribuição<br />
grossista de pneus está alicerçado na<br />
disponibilidade e acessibilidade de stock<br />
de forma rápida e financeiramente<br />
competitiva, mantendo-se essa filosofia<br />
em prática nesta fase.
3 – Acabamos por notar poucas diferenças<br />
em relação ao período pré-Covid,<br />
afinal de contas este setor de mercado<br />
era já uma referência na utilização de<br />
forma exemplar das plataformas B2B.<br />
No caso da NEX Tyres voltamos desde<br />
logo a enfocar a atenção personalizada<br />
que prestamos aos nossos clientes<br />
nos primeiros dias do fim do estado de<br />
emergência, o que acaba por ajudar nessa<br />
estabilidade.<br />
4 – Neste momento, e ainda que tudo<br />
seja muito volátil, não acreditamos nesse<br />
cenário até porque o mesmo seria insustentável<br />
num setor tão competitivo. Este<br />
é um mercado extremamente maduro,<br />
existem dificuldades ao nível de supply<br />
chain e os custos de produção (nomeadamente<br />
matéria-prima como a borracha<br />
natural) e logísticos (desde a importação<br />
até ao fornecimento) deverão produzir<br />
C<br />
uma tendência de subida de preços à qual<br />
ninguém conseguirá escapar.<br />
M<br />
Y<br />
5 – Pensamos que em 2020 estaremos<br />
CM<br />
em melhores condições de nos aproximarmos<br />
desse volume de negócios do<br />
MY<br />
que em 2021, já que antevemos um<br />
CY<br />
período de elevado nível de desemprego<br />
e de dificuldades financeiras em setores CMY<br />
que estão atualmente a ser apoiados pelo<br />
K<br />
Estado. Olhando com muita atenção para<br />
o fim das moratórias e dos apoios estatais<br />
aos cidadãos e conjugando-os com um<br />
regresso à normalidade a nível de cadeias<br />
de fornecimento (que tendencialmente<br />
prejudicará a quota de mercado detida<br />
pelo setor grossista) pensamos que só<br />
em 2022 existirão condições para um<br />
regresso a volumes de 2019, mas qualquer<br />
projeção que foi feita neste artigo<br />
é absolutamente volátil num clima de<br />
total incerteza sanitária e económica.<br />
RODRIGUES TYRES<br />
José Saraiva<br />
253 631 236<br />
www.rodriguestyres.pt<br />
1 – O negócio de pneus sofreu como<br />
todas as áreas as consequências da pan-
24<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
E<br />
GROSSISTAS DE PNEUS EM TEMPOS DE COVID-19<br />
demia. Neste momento já praticamente<br />
todas as empresas tomaram medidas<br />
para minimizar os custos do impacto<br />
dessa mesma pandemia. Pensamos que<br />
paralelamente a uma otimização de todos<br />
os custos, duma forma geral todos estão<br />
preocupados em melhorar o serviço e<br />
a qualidade da sua oferta que inevitavelmente<br />
sofreram algumas alterações.<br />
2 – Sobretudo manter o contacto com<br />
o cliente independentemente da forma<br />
de contacto. De forma pessoal ficou<br />
muito mais limitado, portanto passamos<br />
a utilizar muito mais o telefone e todas<br />
as ferramentas digitais mais usuais.<br />
3 – Sem dúvida embora desde o início<br />
do nosso projeto demos uma grande<br />
importância em termos de investimento<br />
tecnológico e pessoal ao nosso B2B.<br />
Agora isso ainda é mais latente e temos na<br />
nossa plataforma a principal ferramenta<br />
de vendas.<br />
4 – Acho que a palavra “guerra” é exagerada.<br />
A agressividade pode aumentar, mas<br />
a disponibilidade de produto também<br />
sofreu e não fará muito sentido baixar<br />
preços sem qualquer tipo de critério. No<br />
nosso caso tentaremos manter a nossa<br />
linha de coerência de não fazer flutuar os<br />
preços. Creio que o mercado já reconhece<br />
em nós essa característica. A Rodrigues<br />
Tyres não vende pneus vende soluções!<br />
5 – Fazer previsões é sempre difícil, mas<br />
creio não errar muito se considerar que<br />
os próximos 3 anos serão difíceis. De<br />
qualquer forma será sempre variável entre<br />
zonas, segmentos de mercado e classes<br />
de produto dentro do nosso negócio.<br />
gundo a perda do poder de compra na<br />
economia Portuguesa.<br />
A futura recuperação do mercado está<br />
dependente da existência ou não de um<br />
novo confinamento ou mesmo restrições<br />
à mobilidade localizada em algumas<br />
regiões.<br />
A recuperação da procura interna estará<br />
sempre dependente da eficiência<br />
dos apoios anunciados quer pelo estado<br />
português quer pela União Europeia.<br />
2 – Podemos confirmar que a Pneurama<br />
está preparada para uma retoma rápida<br />
ou lenta. Por um lado, temos um stock<br />
muito forte para poder fornecer os nossos<br />
clientes no imediato, por outro lado<br />
também temos uma disciplina financeira<br />
que nos pode permitir aguentar uma<br />
lenta recuperação da economia.<br />
A nossa previsão é que haja uma recuperação<br />
gradual da economia sempre muito<br />
indexada ao desconfinamento.<br />
Durante 2020 continuamos o nosso<br />
compromisso de ter um stock equivalente<br />
a 6 meses de vendas das nossas marcas. A<br />
Lassa Tire fabricada na BRISA joint-venture<br />
entre Brigestone e Sabanci mostrou<br />
resiliência no mercado “mid market”.<br />
A marca CST (9ºmaior fabricante do<br />
mundo) introduzida em 2019 mostrou<br />
excelente aceitação no segmento 4x4. Por<br />
fim a marca SAFERICH consolidou a sua<br />
posição de pneu económico de confiança.<br />
Nos pneus industriais em especial de<br />
empilhador apesar de ser um nicho de<br />
mercado a nossa marca principal Emerald<br />
têm vindo a destacar-se pela qualidade e<br />
pelas longas horas de trabalho.<br />
3 – A digitalização do negócio de grossistas<br />
de pneus, têm vindo a ser feita nos<br />
últimos anos. Neste momento é uma<br />
componente do negócio com enorme<br />
importância na logística e comunicação<br />
dos produtos. Na Pneurama encaramos<br />
a digitalização como mais uma vertente<br />
do negócio para nos ajudar a atingir os<br />
objetivos.<br />
está sempre subjacente á evolução da<br />
economia portuguesa e a potenciais alterações<br />
na mobilidade dos portugueses.<br />
Acreditamos que a economia portuguesa<br />
pode vir a atingir os níveis de 2019 em<br />
2022 ou 2023. Podemos vir também a<br />
ver uma enorme mudança na utilização<br />
de automóveis, por consequência<br />
do teletrabalho que implicará sempre<br />
uma redução do consumo / utilização<br />
de pneus.<br />
A Pneurama está preparada para uma<br />
recuperação rápida devido ao seu stock a<br />
6 meses mas temos uma visão mais conservadora<br />
da recuperação da economia.<br />
DISPNAL<br />
Rui Miguel Chorado<br />
255 617 480<br />
www.dispnal.pt<br />
1 – Tendo em atenção ao decréscimo de<br />
vendas e sabendo que não existem indicadores<br />
fortes de que o mercado possa<br />
regressar rapidamente aos níveis anteriores<br />
à pandemia Covid-19, a partir de Julho<br />
denotou-se uma melhora nas vendas.<br />
Possuir um stock que contemple as mais<br />
variadas medidas e marcas e que ao mesmo<br />
tempo acompanhe a evolução e necessidades<br />
dos consumidores diariamente são os<br />
fatores mais importantes a ter em conta<br />
nos tempos que se avizinham.<br />
2 – Apostamos na quantidade e na variedade<br />
de produtos em stock. Temos<br />
intensificado as ofertas/campanhas através<br />
do nosso B2B bem como através do<br />
contato comercial/cliente.<br />
PNEURAMA<br />
José Azevedo<br />
224 150 008<br />
www.pneurama.pt/pt/<br />
1 – A pandemia do Covid-19 afetou<br />
o mercado de pneus por dois grandes<br />
fatores. O primeiro foi a redução da<br />
mobilidade dos automobilistas e o se-<br />
4 – O futuro do negócio de pneus está<br />
sempre subjacente à evolução da economia<br />
portuguesa e a potenciais alterações<br />
na mobilidade dos portugueses.<br />
Com um mercado mais reduzido a<br />
concorrência por preço pode vir a assumir<br />
maior importância. No entanto<br />
a pandemia também impactou muito<br />
a capacidade de fabrico de pneus e os<br />
principais fabricantes já anunciaram<br />
aumentos de preços para 2021.<br />
5 – O tamanho do mercado de pneus<br />
3 – Sim. A era digital tem vindo a demarcar<br />
muito os últimos anos, e, temos<br />
vindo a acompanhar sempre essa evolução<br />
através da atualização/ desenvolvimento<br />
constante do nosso B2B, newsletters e<br />
notícias junto das revistas da especialidade.<br />
Com a pandemia foi criada a necessidade,<br />
aqueles que ainda resistiam a usar estes<br />
meios, e como todos, temos aproveitado<br />
essa “onda” para motivar o consumidor<br />
a utilizar mais os meios digitais.
25<br />
4 – A guerra de preços sempre existiu,<br />
havendo mesmo alturas em que não vendemos<br />
pneus e sim preços. Em tempos<br />
de crise com a lei da sobrevivência a concorrência<br />
torna-se mais feroz deixando de<br />
haver consciência ou ética profissional.<br />
Na nossa opinião os próximos tempos irá<br />
denotar-se ainda mais, principalmente<br />
em algumas gamas de produto.<br />
5 – Como se prevê que a pandemia<br />
Covid-19 dure aproximadamente dois<br />
anos, apontamos melhorar os níveis de<br />
faturação em 2022.<br />
AB TYRES<br />
Filipe Bandeira<br />
231 244 200<br />
www.alvesbandeiratyres.pt<br />
1 – Neste momento, é ainda bastante prematuro,<br />
estar a avançar com algum tipo<br />
de fatores ou indicadores que poderão<br />
influenciar, positivamente ou negativamente,<br />
a recuperação efetiva do negócio<br />
dos pneus, visto que, a atual situação<br />
está ainda longe de estar normalizada,<br />
e por outro lado, ainda não nos permite<br />
ter o reflexo real e concreto, de todas as<br />
dificuldades resultantes da primeira fase<br />
desta pandemia. No entanto, é evidente<br />
que o mercado está em recuperação, o<br />
que de alguma forma, nos permite ter<br />
perspetivas animadoras, já que, face ao<br />
período homólogo do ano passado, existe<br />
ainda espaço para crescer. Logicamente<br />
que a confiança e o capital de cada consumidor<br />
vai influenciar a decisão de<br />
compra de pneus.<br />
2 – Não pretendemos desviarmo-nos do<br />
nosso “percurso”, estamos a dar continuidade<br />
a alguns projetos, nomeadamente<br />
ao “Clube AB Tyres”, o qual tínhamos<br />
iniciado, antes desta fase de pandemia<br />
e agora (Junho) aproveitámos para fazer<br />
o seu relançamento. Procurámos, no<br />
entanto, readaptar novas estratégias,<br />
que entretanto foram desenvolvidas,<br />
sempre com o foco no nosso cliente,<br />
isto no intuito de ter uma oferta mais<br />
completa, com produtos interessantes,<br />
que possam ser uma mais valia, para o<br />
nosso cliente e que lhe permita, ao mesmo<br />
tempo, aumentar a rentabilidade do<br />
seu negócio, como exemplo disso, destacamos<br />
comercialização de dois novos<br />
produtos: Lubrificantes da marca “AB<br />
Lubs” e Baterias da marca “AB Power“.<br />
3 – Sim é um facto, é algo que foi substancialmente<br />
desenvolvido e bastante<br />
implementado, por todas as áreas de<br />
negócio, nesta fase de “crise pandémica”,<br />
APOS_<strong>VENDA</strong>_200x135_PNEUS.pdf 1 20/07/2020 09:39<br />
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26<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
E<br />
GROSSISTAS DE PNEUS EM TEMPOS DE COVID-19<br />
No próximo<br />
ano já existirá<br />
uma tendência<br />
para voltarmos<br />
aos níveis de<br />
2019<br />
Armando Santos TIRESUR<br />
e que de alguma forma, se traduziu numa<br />
ajuda fundamental, para que o negócio<br />
não tivesse quebras ainda mais acentuadas.<br />
Resumindo, diria que é algo que<br />
veio para ficar, e que de forma natural,<br />
irá ter, cada vez mais preponderância,<br />
nas diversas áreas de negócio nós estamos<br />
muito atentos a essa vertente, tanto no<br />
nosso portal como em poder ajudar os<br />
nossos clientes com algumas ferramentas.<br />
4 – Não acreditamos que vá existir grandes<br />
“guerras de preços”, isto porque as<br />
margens atuais e os stocks baixos, que<br />
este negócio possui atualmente, não o<br />
permitem e quem optar por essa estratégia,<br />
de uma forma natural, irá ter os<br />
seus “dias contados”. Penso que isso<br />
iria acontecer se fossem perdidos grandes<br />
volumes de venda e num sentido<br />
positivo, penso que esta fase ajudou a<br />
alguns operadores a perceber que se pode<br />
vender o mesmo ou mais, com stock mais<br />
ajustado. Agora também penso que com<br />
evolução do negócio em Portugal muitos<br />
distribuidores, casas de pneus e oficinas<br />
podem ser afetados negativamente, se<br />
não conseguirem adaptar-se ao futuro<br />
do negócio.<br />
5 – Tendo em conta o momento que<br />
estamos a atravessar, torna-se ainda muito<br />
difícil, fazer algum tipo de “futurologia”,<br />
no entanto, arriscaria a dizer que eventualmente<br />
só no ano 2022, possamos ter<br />
as condições reunidas, que nos permitam<br />
ter resultados similares aos de 2019.<br />
Do lado da AB Tyres, já conseguimos<br />
ultrapassar felizmente!<br />
R.S.CONTRERAS<br />
José Enrique Carreiro<br />
214 358 558<br />
www.rscontreras.pt<br />
1 – O comportamento futuro da pandemia<br />
penso que irá condicionar o futuro<br />
económico mundial. Se conseguirmos<br />
sair rápido deste problema a recuperação<br />
poderá ser rápida, mas se o problema<br />
persistir durante muito tempo, a situação<br />
será complicada.<br />
2 – A principal medida neste momento<br />
é garantir a disponibilidade de produto.<br />
Devido a paragem das linhas de produção,<br />
a incerteza criada pela pandemia e a<br />
rápida retoma posterior ao confinamento,<br />
o mercado está a sentir alguma falta de<br />
produto pois a capacidade produtiva<br />
ainda não está a 100%.<br />
Por outro lado, manter os níveis de serviço<br />
das entregas e a comunicação com<br />
os nossos clientes pese as limitações existentes<br />
também são relevantes.<br />
3 – A digitalização já era uma prioridade<br />
antes da pandemia, mas na atual<br />
situação ainda se torna mais evidente a<br />
sua importância. É um processo longo<br />
e constante, mas que vem simplificar e<br />
facilitar a vida de todos.<br />
4 – Penso que o que a pandemia só veio<br />
reforçar (ainda mais) a vital importância<br />
do papel do distribuidor no nosso mercado.<br />
Durante o confinamento fomos<br />
os que conseguimos manter o retalho<br />
abastecido e após o confinamento temo-<br />
-nos afirmado como a melhor solução<br />
para os clientes.<br />
Em relação a guerra de preços não me<br />
parece, pois devido a falta de produto,<br />
a subida de preços será uma tendência<br />
pelo menos a curto prazo.<br />
5 – No nosso caso particular, devido ao<br />
bom início do ano e a boa performance<br />
das vendas nos meses posteriores ao<br />
confinamento, posso afirmar à data de<br />
hoje que este ano iremos acabar por<br />
cima dos números de 2019. De todas as<br />
formas temos que ser cuidadosos devido<br />
a incerteza dos próximos tempos.<br />
S. JOSÉ PNEUS<br />
Luís Aniceto<br />
231 419 290<br />
www.sjosepneus.com<br />
1 – Na perspetiva do grossista de pneus<br />
é fundamental repor todo o stock para<br />
poder continuar a fornecer ininterruptamente<br />
os nossos clientes, à semelhança<br />
do que aconteceu anteriormente. Dada<br />
a situação epidemiológica poderemos ter<br />
novas restrições e temos de estar alerta e<br />
agir preventivamente.<br />
2 – Aumentámos o stock disponível,<br />
quer em medidas quer em tipos e homologações<br />
diferentes, no sentido de<br />
poder oferecer aos clientes a gama mais<br />
diversificada do mercado. Reforçámos a<br />
nossa equipa comercial, no sentido de poder<br />
acompanhar melhor os clientes, com<br />
apoio técnico-comercial especializado,<br />
fomentando uma relação de proximidade.<br />
No armazém implementámos um novo<br />
WMS (Warehouse Management System),<br />
software que tornou todo o serviço mais<br />
rápido e eficiente, sempre a pensar na melhor<br />
forma de mais rapidamente satisfazer<br />
todos os pedidos dos clientes.<br />
3 – A digitalização sempre foi um<br />
tema muito importante para a empresa.<br />
Renovámos o site, criámos conteúdos<br />
e tornámo-lo ainda mais apelativo.<br />
Relativamente à nossa plataforma B2B<br />
continuamos a introduzir melhorias, com<br />
o objetivo contínuo de a tornar mais<br />
user friendly.<br />
4 – Acima de tudo pensamos que esta crise<br />
servirá para nos readaptarmos, olharmos<br />
para os meios digitais como meios de<br />
comunicação principal e, acima de tudo,<br />
continuarmos a vender, mesmo com todos<br />
os desafios que nos são colocados. Temos<br />
de nos reinventar e continuar a manter a<br />
economia a funcionar, mesmo que a um<br />
ritmo mais lento.<br />
Nunca nos pautámos por alinhar em<br />
guerras de preço nem o iremos fazer<br />
futuramente. Compreendemos que os<br />
tempos se possam tornar mais difíceis,<br />
mas pretendemos manter a estabilidade<br />
do negócio, mantendo a linha de preços<br />
competitivos.<br />
5 – Ao nível do sell out, esperamos que<br />
2021 seja o ano que complete a retoma<br />
para os níveis anteriores.
Trabalhamos<br />
para o servir 24h<br />
todos os dias do ano<br />
Novo<br />
NEXEN TIRE EUROPE s.r.o.<br />
SOLARIS, 210 Avenue Jean Jaurès, 69007 Lyon, France T +34 608030885<br />
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28<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
Mercado<br />
M<br />
GRUPO AGOSTINHO<br />
REPINTURA<br />
Proximidade<br />
e serviço<br />
O Grupo Agostinho possui quatro lojas para um negócio todo<br />
ele dedicado ao setor da repintura, com uma larga penetração<br />
na área automóvel. A empresa aposta num serviço<br />
de proximidade ao cliente<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
No ano em que comemora 15<br />
anos, o Grupo Agostinho esteve<br />
sempre presente no setor da<br />
repintura automóvel, embora<br />
na fase inicial a aposta tenha<br />
sido mais no setor da construção civil.<br />
Porém, aos poucos a empresa foi crescendo<br />
na área da repintura automóvel e conquistando<br />
a confiança dos clientes, mesmo<br />
numa região (Penafiel e arredores) onde o<br />
número de oficinas de colisão era limitado.<br />
A verdade é que atualmente cerca de 50%<br />
da faturação da empresa passa pela área<br />
automóvel, o que diz bem da importância<br />
que este setor tem para esta empresa fruto<br />
de um trabalho dedicado e orientado para<br />
o cliente “onde apostamos em nunca falhar<br />
com o cliente e em oferecer-lhe produtos<br />
de qualidade que lhes dêem segurança e a<br />
nós também”, comenta Tiago Monteiro,<br />
responsável pelo negócio de repintura no<br />
Grupo Agostinho.<br />
Uma das novidades mais recentes do<br />
Grupo Agostinho foi a abertura das instalações<br />
em Alpendurada, que mais do<br />
que uma loja é um armazém, que possui<br />
toda a linha de produtos para o setor da<br />
repintura automóvel, assim como tem
29<br />
equipamentos para afazer afinações. “Uma<br />
das características das nossas lojas é que<br />
todas elas estão preparadas para servir o<br />
cliente da repintura automóvel da mesma<br />
forma e com o mesmo profissionalismo”,<br />
explica Tiago Monteiro. Para além das<br />
novas instalações em Alpendurada, a empresa<br />
está fisicamente presente no Torrão<br />
(Marco de Canaveses), Penafiel e também<br />
em Valongo, mas a sua área de atuação é<br />
muito mais abrangente, já que através de<br />
uma equipa de quatro técnico-comerciais,<br />
a empresa consegue marcar presença em<br />
Viseu, Castelo Branco, Vila Real, Paredes,<br />
Baião, Viana do Castelo, entre muitas<br />
outras zonas.<br />
“Através das nossas lojas estamos presentes<br />
diretamente nas oficinas, mas como temos<br />
um componente de revenda de alguns<br />
produtos de que somos representantes<br />
para Portugal, acabamos por acompanhar<br />
os nossos clientes em diversas regiões”,<br />
explica o mesmo responsável, dizendo que<br />
“como vendemos tintas Auto Color, temos<br />
também um fantástico apoio da Impoeste<br />
junto de todos os nossos clientes”.<br />
Tendo como única marca de tintas a Nexa<br />
Auto Color, o Grupo Agostinho foi intro-<br />
Grupo Agostinho<br />
Tiago Monteiro<br />
255 726 413<br />
tiagomonteiro@grupoagostinho.net<br />
grupoagostinho.net<br />
duzindo ao longo dos anos uma série de<br />
outras representações, dispondo hoje de<br />
um portfólio de marcas muito competitivo<br />
onde se inserem a Indasa, 3M, Walcom,<br />
Makitas, Beta, Brayt, Norton, entre outras<br />
marcas de produtos e equipamentos,<br />
com destaque para o Multi Fuller, que é<br />
a gama premium da Troton, que disponibiliza<br />
uma extensa linha de produtos<br />
“no paint” para repintura e que o Grupo<br />
Agostinho representa em exclusivo. A<br />
empresa também começa já a ter produtos<br />
de marca própria “Agostinho”, como é o<br />
caso das fitas de mascarar recentemente<br />
lançadas, numa estratégia que vai incluir<br />
outros produtos “no paint”. “A Agostinho<br />
é uma marca cada vez mais conhecida e<br />
que o mercado reconhece como sendo<br />
de qualidade, por isso a nossa aposta será<br />
sempre em produtos premium”, afirma<br />
Tiago Monteiro.<br />
Para além dos espaços físicos, o Grupo<br />
Agostinho tem ainda a sua loja online<br />
que está disponível para clientes finais,<br />
onde se pode adquirir toda a tipologia<br />
de produtos. Para já esta plataforma está<br />
aberta a todos, mas o Grupo Agostinho<br />
espera poder fazer evoluir a mesma para<br />
uma plataforma B2B, potenciando uma relação<br />
mais profissional com os seus clientes<br />
oficinais. “Neste momento esta plataforma<br />
ainda não tem todos os nossos produtos.<br />
As marcas que estão mais implementadas<br />
nesta loja online é a Multi Fuller e a Brayt,<br />
pois são aquelas que apresentam uma<br />
excelente relação qualidade / preço e é<br />
onde podemos verdadeiramente fazer a<br />
diferença”, afirma Tiago Monteiro.<br />
A distribuição de produtos é feita pela<br />
própria empresa num raio de 50 quilómetros<br />
das lojas, mas fora disso recorre a<br />
transportadoras, explicando o responsável<br />
do Grupo Agostinho que “para nós a<br />
satisfação do cliente é prioritária”.<br />
Apesar de todas as ameaças causadas ao<br />
negócio da repintura por via da pandemia,<br />
mas também por alguma ausência em<br />
as oficinas encontrarem novos pintores,<br />
Tiago Monteiro considera que existem<br />
também oportunidades que se poderão<br />
explorar e desenvolver dentro do leque<br />
de clientes que tem (sobretudo pequenas<br />
oficinas de repintura), nomeadamente ao<br />
nível do smart repair. “Sabemos que não<br />
se pode mudar de um dia para o outro a<br />
forma de trabalhar das oficinas, mas existe<br />
um caminho a fazer na rentabilização do<br />
processo de repintura”, comenta o mesmo<br />
responsável.<br />
Depois da abertura da loja de Alpendurada,<br />
do lançamento dos produtos de marca<br />
própria, o Grupo Agostinho tem agora<br />
“como sonho” o desenvolvimento de um<br />
centro de formação, que não sendo para já<br />
é “um projeto que temos pois a nossa ideia<br />
é progredir sempre e prestar um serviço<br />
cada vez melhor ao cliente”, conclui Tiago<br />
Monteiro.
30<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
M<br />
PEÇAS<br />
HOJER<br />
Novos mercados<br />
A Hojer inaugurou uma nova casa de peças em Abrantes,<br />
sendo este um projeto antigo que finalmente se concretizou<br />
e que permite a esta empresa de Ferreira do Zêzere ter uma<br />
posição de destaque no aftermarket na região centro de<br />
Portugal<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Dava um livro a história da Hojer.<br />
Horácio Rodrigues, atual administrador<br />
da Hojer, começou<br />
como eletricista de automóveis<br />
a sua atividade profissional. Em<br />
1987, ao adquirir uma empresa de peças,<br />
nasce o projeto Hojer, mantendo contudo<br />
a especialização ao nível da eletricidade<br />
(ainda hoje dispõe de uma oficina nesta<br />
área). Na década de 90, a Hojer cresce para<br />
Tomar, através de nova aquisição de uma<br />
casa de peças, para pouco tempo depois<br />
(1999) aparecer nova oportunidade na<br />
Sertã, passando a empresa estar presente<br />
nesta zona.<br />
Decorria o ano de 2007 quando aparece<br />
nova oferta, neste caso em Fátima, passando<br />
a Hojer a ter mais uma posição nesta<br />
região. A partir desse momento a empresa<br />
apostou na restruturação do negócio e<br />
no seu crescimento, tendo como meta<br />
a abertura de mais uma filial na zona de<br />
Abrantes, porém através de um parceiro<br />
de negócio no setor dos pneus ficou<br />
disponível uma instalação em Pombal,<br />
pelo que em 2016, a Hojer abre também<br />
nesta zona.<br />
Contudo, o projeto de Abrantes ganhou<br />
novo fôlego este ano, entendendo Horácio<br />
Rodrigues que “tinha de ser uma aposta<br />
numa loja de maiores dimensões, que<br />
marcasse uma boa presença da empresa,<br />
ainda por cima num local onde não é fácil<br />
trabalhar do ponto de vista logístico, ao<br />
contrário do que acontece, por exemplo,<br />
em Pombal”.<br />
Desta forma, a empresa chega a 2020<br />
com seis unidades de retalho de peças,<br />
estrategicamente distribuídas pela região<br />
centro, às quais se juntam ainda<br />
três estabelecimentos (em Ferreira do<br />
Zêzere), uma oficina na área dos pneus,<br />
uma histórica oficina de eletricidade (que<br />
faz serviço de pesados na área da eletricidade<br />
e tacógrafos) e ainda uma loja no<br />
setor da bricolage (que vende tintas para<br />
automóveis, ferramentas, parafusos, etc).<br />
Em todo este percurso de 35 anos de
31<br />
Hojer<br />
Horácio Rodrigues<br />
249 361 104<br />
geral@hojer.pt<br />
hojer.pt/<br />
história da Hojer, Horácio Rodrigues não<br />
esquece a entrada em 1998 para a Atlantic<br />
Parts que “foi o motor do desenvolvimento<br />
da nossa empresa, pois tínhamos<br />
a visão, já nessa época, da vantagem de<br />
estarmos unidos. Obviamente, que para<br />
além desse importante empurrão, a nossa<br />
presença muito grande no terreno, o estar<br />
atentos ao mercado e a dedicação que<br />
temos no nosso negócio, acabaram por<br />
ser muito importantes para o desenvolvimento<br />
da nossa empresa”.<br />
A posição geográfica das seis unidades de<br />
retalho da Hojer (existindo ainda armazéns<br />
de lubrificantes), acabam também<br />
por ser um fator muito importante na<br />
dinamização do negócio localmente,<br />
suportados que estão por mais de 12<br />
carros de distribuição e uma equipa de<br />
40 profissionais. Porém, explica Horácio<br />
Rodrigues que “o negócio de balcão ainda<br />
é bem mais importante que a componente<br />
de distribuição. Considero que no interior<br />
ainda é muito importante a venda em balcão,<br />
no caso da Hojer, porque fazemos um<br />
esforço muito grande na disponibilidade<br />
de stock. Ao final de cada dia temos uma<br />
logística interna que garante sempre uma<br />
grande disponibilidade de produto aos<br />
nossos clientes em qualquer das lojas”.<br />
Em termos de política de produto, a<br />
Hojer aposta sobretudo na qualidade e<br />
nas marcas de referência, pois segundo<br />
Horácio Rodrigues “os veículos atuais<br />
estão tão evoluídos que não compensa<br />
meter material de menor qualidade. O<br />
cliente vai sempre notar a diferença quando<br />
se instala peças de menor qualidade e<br />
quando assim é ninguém sai a ganhar”.<br />
Refira-se que a Hojer efetua algumas<br />
importações diretas, nomeadamente na<br />
área elétrica, mecânica e nos lubrificantes,<br />
que se justifica pela dimensão da<br />
empresa (é uma das casas de peças com<br />
maior volume de negócios do distrito de<br />
Santarém), como também tem alguma<br />
oferta em termos de marca própria ao<br />
nível dos anticongelantes, baterias e alguns<br />
lubrificantes. Esta estratégia de ter<br />
marca própria, deve-se também “à venda<br />
direta às grande superfícies de produtos<br />
ligados ao ramo automóvel. Por outro<br />
lado, ajuda-nos também a sermos muito<br />
competitivos naquilo que comercializamos<br />
às oficinas”, diz o administrador da Hojer.<br />
Outra aposta da Hojer, que vem da sua<br />
relação com a Atlantic Parts, tem a ver com<br />
a rede oficinal RecOficial Service, tendo<br />
neste momento o operador de Ferreira do<br />
Zêzere quatro oficinas desta rede dinamizadas<br />
por si, embora o objetivo a médio<br />
prazo seja ter 12 oficinas independentes<br />
aderentes a este conceito. “O produto<br />
RecOficial tem muita credibilidade pois<br />
tem na grande maioria das peças qualidade<br />
original e isso é muito importante para<br />
o desenvolvimento da rede oficinal, até<br />
porque é um produto que nos defende<br />
no mercado e dá às oficinas garantias de<br />
qualidade”, refere Horácio Rodrigues.<br />
Para terminar, outros dos pormenores que<br />
no entender do administrador da Hojer<br />
mais se destaca na sua organização e que<br />
a manteve sempre viva ao longo dos seus<br />
35 anos é a “seriedade com que estamos no<br />
mercado e que os nossos clientes oficinais<br />
reconhecem em nós diariamente”.
32<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
M<br />
REDE OFICINAL<br />
XPERT SERVICE<br />
Aproximação aos clientes<br />
A RPA, um dos maiores retalhistas de peças da região da grande Lisboa, já com presença em<br />
Évora, desenvolveu para os seus clientes um novo conceito oficinal. Mais do que um projeto,<br />
a Xpert Service é já uma realidade<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Todos os anos chegam ao mercado<br />
novos conceitos oficinais.<br />
Atualmente, são diversas as entidades<br />
que os dinamizam, nomeadamente<br />
aquelas que lidam<br />
diariamente com as oficinas, como é o caso<br />
da RPA, conhecido retalhista de peças da<br />
região da grande Lisboa, que acaba de dar<br />
a conhecer a rede Xpert Service.<br />
“O que motivou a RPA a começar este<br />
desafiante projeto foi a conjuntura do<br />
nosso setor. Sentimos que o mercado está<br />
a mudar a uma grande velocidade. Para<br />
as empresas do aftermarket se adaptarem<br />
é preciso união entre a cadeia de distribuição<br />
de peças e as oficinas independentes.<br />
Xpert Service<br />
Paulo Almeida<br />
219 959 550<br />
geral@rpa-lda.pt<br />
www.rpa-lda.pt<br />
Por motivos diferentes, é curioso estar a<br />
acontecer o mesmo com os construtores<br />
de automóveis”, começa por explicar Paulo<br />
Almeida, gerente da RPA.<br />
Segundo a RPA, a Xpert Service tem como<br />
objetivo principal potenciar a gestão das<br />
oficinas que aderirem a este conceito.<br />
“Pretendemos disponibilizar toda a informação<br />
e ferramentas necessárias para<br />
agilizar os processos diários dos nossos<br />
aderentes, mas também disponibilizar<br />
parcerias que nos ajudem a comunicar<br />
mais eficazmente com o cliente”, explica<br />
o mesmo responsável.<br />
Nesta fase, sem querer divulgar para já<br />
os parceiros, Paulo Almeida diz que foi<br />
desenvolvida mais do que uma parceria<br />
técnica, pois nesta fase a RPA consegue<br />
disponibilizar às oficinas serviço de call<br />
center técnico, formações e venda de<br />
equipamento oficinal aos seus clientes,<br />
dizendo que “este projeto está pensado<br />
para ser uma solução “end-to-end”. Tudo<br />
o que uma oficina possa precisar para o<br />
seu negócio nós queremos disponibilizar,
33<br />
sejam necessidades estruturais, empresarias<br />
ou técnicas, precisamos de ter a capacidade<br />
interna ou externa de fornecer soluções aos<br />
nossos integrantes de forma competitiva”.<br />
FORMAÇÃO EM DESTAQUE<br />
A formação será uma constante neste projeto<br />
Xpert Service. Por isso, refere Paulo<br />
Almeida que “o conhecimento é a chave<br />
do sucesso de qualquer organização. Faz 4<br />
meses que temos feito ações em formato<br />
webinar junto com os nossos clientes.<br />
Todos estas reuniões tiveram como foco<br />
debater ideias de negócio e de inovação<br />
oficinal. Estamos também a preparar uma<br />
formação online, que se vai estender por<br />
um mês sobre gestão oficinal”.<br />
Do ponto de vista técnico, a RPA conta<br />
para a Xpert Service com uma solução que<br />
vai permitir às oficinas acederem aos dados<br />
técnicos da origem. Na mesma plataforma,<br />
“também conseguiremos agilizar todos os<br />
processos inerentes ao serviço prestado<br />
na reparação automóvel. Este é um passo<br />
crucial para a digitalização oficinal dos<br />
nossos aderentes”, assegura Paulo Almeida.<br />
Apesar da rede Xpert Service estar na sua<br />
fase inicial, Paulo Almeida refere que “contamos<br />
acabar este ano com aproximadamente<br />
8 a 10 oficinas como projeto piloto,<br />
para o próximo ano gostaríamos de atingir<br />
as 30 oficinas. Mas mais importante que<br />
a quantidade, será sempre a qualidade do<br />
acompanhamento a cada uma das oficinas.<br />
De nada nos adianta ter muitas se não as<br />
conseguirmos acompanhar e fazermos a<br />
diferença diariamente”.<br />
Em termos de requisitos para aderir à rede<br />
Xpert Service, Paulo Almeida explica que<br />
“esta rede está construída para apoiar todos<br />
os que estão connosco, temos diferentes<br />
soluções para qualquer cliente RPA”.<br />
JMS Auto foi a primeira<br />
a aderir<br />
A JMS Auto em São Julião da<br />
Tojal, é uma oficina independente<br />
com serviços na área da mecânica<br />
multimarca, tendo sido a primeira<br />
a aderir ao conceito Xpert Service.<br />
Em boa verdade, a JMS Auto<br />
acaba por ser mais que o primeiro<br />
aderente, já que foi a oficina piloto<br />
que no fundo também ajudou a<br />
desenvolver o conceito, sendo<br />
também um cliente de referência<br />
da RPA.<br />
Para Joel Marques, gerente da<br />
JMS Auto, o objetivo de aderir a<br />
este conceito oficinal acaba por<br />
ser natural já depois de não lhe<br />
terem faltado propostas para<br />
aderir a outras redes. “O que nos<br />
motivou a aderir à Xpert Service<br />
foi a possibilidade de aceder a<br />
um conjunto de ferramentas que<br />
nos permitem prestar um melhor<br />
serviço ao cliente o que de facto<br />
já aconteceu na prática”, revela<br />
Joel Marques, acrescentado que “é<br />
também um conceito que nasceu<br />
das reais necessidades das oficinas<br />
como a nossa, que acaba por nos<br />
apoiar onde de facto precisamos”.<br />
Para Paulo Almeida, gerente da<br />
RPA, as “vantagens que poderemos<br />
obter com os parceiros deste<br />
projeto serão para as oficinas.<br />
Pretendemos que as oficinas se<br />
modernizem mais, tenham acesso<br />
a formação e informação, que<br />
façam uma melhor gestão do seu<br />
negócio oficinal e que se tornem<br />
mais competitivas, para nós<br />
continuarmos a vender peças”.<br />
Refira-se que o layout da rede<br />
Xpert Service é pouco intrusivo,<br />
permitindo que as oficinas<br />
mantenham a sua imagem<br />
corporativa, como é o caso da JMS<br />
Auto.
34<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
Internacional<br />
I<br />
CAUTEX<br />
Qualidade,<br />
abrangência<br />
de gama e serviço<br />
Passados mais de 60 anos, o Grupo Cautex continua a apostar<br />
em três princípios: a gama de produtos, a qualidade e o serviço<br />
que presta aos seus clientes<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
A<br />
marca Cautex iniciou a<br />
sua atividade em 1956 em<br />
Barcelona. Especialista na<br />
comercialização de peças de<br />
borracha e metal para o aftermarket,<br />
a sua gama abrange também materiais<br />
industriais, nomeadamente perfis de<br />
borracha e apoios para maquinaria. Com<br />
o passar dos anos, a empresa expandiu-se<br />
para outras linhas de produto, tanto de<br />
produção própria como de reconhecidas<br />
marcas de primeiro equipamento. Nos<br />
últimos anos, o Grupo Cautex fortaleceu a<br />
sua presença na Europa, tornando-se uma<br />
das referências no mercado de reposição<br />
de peças de borracha e metal.<br />
PRODUTOS<br />
A Cautex destaca-se por ter um catálogo<br />
com mais de 10 mil referências em peças<br />
de reposição de borracha-metal, tubos,<br />
apoios, polias da cambota, componentes<br />
moldados de borracha e plástico, kits de<br />
reparação de transmissão e direção, tubos<br />
de silicone, juntas e perfis. “A maioria das<br />
referências são de qualidade equivalente ao
35<br />
original e sempre sujeitas às normas e especificações<br />
que os nossos clientes exigem”,<br />
explica à <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> Jorge Campo,<br />
Export Manager do Grupo Cautex. Além<br />
disso, a empresa comercializa também a<br />
marca Facet, de componentes de ignição,<br />
e a marca Plyom, que foca a sua atividade<br />
em duas gamas de produto: cabos de controlo<br />
e elevadores de vidro. Jorge Campo<br />
acrescenta que, “além de possuir um dos<br />
catálogos mais completos do mercado no<br />
setor, na Cautex contamos com preços<br />
competitivos e de altíssima qualidade.<br />
Além da capacidade logística, que nos diferencia<br />
da concorrência. O Grupo Cautex<br />
opera com base em três princípios: a gama<br />
de produtos, a qualidade e o serviço ao<br />
cliente”. A Cautex conta com um renovado<br />
laboratório de desenvolvimento de<br />
produtos e um departamento de big data,<br />
“o que nos permite ter um grande volume<br />
de informação recolhida para analisar<br />
e trabalhar em novos projetos”, indica<br />
Jorge Campo.<br />
PORTUGAL<br />
Quanto à presença da Cautex em Portugal,<br />
o Export Manager do Grupo Cautex indica<br />
que é “satisfatória, embora possa sempre<br />
ser melhorada, mas nos últimos anos temos<br />
vindo a crescer e estamos satisfeitos com o<br />
trabalho realizado. A boa reputação da nossa<br />
marca não passa despercebida. Estamos<br />
muito satisfeitos com os nossos parceiros,<br />
todos demonstram uma constante vontade<br />
e apoio para desenvolvermos e ampliarmos,<br />
em conjunto, a presença e a capilaridade<br />
da Cautex no mercado português.<br />
Em relação a novos distribuidores, estamos<br />
sempre atentos aos desenvolvimentos e<br />
alterações do mercado, assim como às<br />
possíveis novas sinergias para levarmos<br />
os nossos produtos a todos os clientes.<br />
O mercado português é muito exigente<br />
a todos os níveis. Devido ao nosso tipo<br />
de produto, precisamos de parceiros que<br />
sejam comprometidos e que entreguem o<br />
nosso produto ao cliente na hora certa, e<br />
os nossos distribuidores tratam disso com<br />
muita eficiência”. E acrescenta: “Contamos<br />
com um moderno armazém logístico equipado<br />
com um alto grau de automação e<br />
um poderoso e moderno programa de<br />
gestão logística, o que nos permite preparar<br />
pedidos com rapidez e eficiência e<br />
enviá-los para qualquer parte do mundo,<br />
atingindo, assim, um alto nível de serviço.<br />
As ligações entre Barcelona e Portugal são<br />
muito boas, ainda melhores do que em<br />
alguns pontos em Espanha. Além disso,<br />
as nossas instalações estão muito próximas<br />
do porto e aeroporto de Barcelona, uma<br />
das melhores localizações da Europa em<br />
termos de logística”, acrescenta.<br />
MARKETING<br />
Depois do confinamento devido à pandemia<br />
Covid-19, Jorge Campo indica que o<br />
Grupo Cautex tem-se vindo a fortalecer na<br />
área de marketing e comunicação, “e isso<br />
nota-se nas ações de marketing e comunicação<br />
que temos levado a cabo. Queremos<br />
estar mais próximos dos nossos clientes<br />
portugueses. Na Cautex damos suporte<br />
a todos os nossos distribuidores, todos os<br />
dias, com apoio dos departamentos comercial,<br />
técnico e de marketing. Estamos<br />
sempre à disposição dos nossos parceiros<br />
e clientes para trabalharmos juntos para<br />
o sucesso comum”.<br />
Jorge Campo<br />
EXPORT MANAGER DO GRUPO CAUTEX<br />
Como pode a Cautex ajudar<br />
as oficinas a serem mais<br />
rentáveis?<br />
O nosso departamento de<br />
qualidade fornece-nos feedback<br />
das oficinas, e isso é muito útil<br />
para nós. Todas estas informações,<br />
além de fornecerem um nível<br />
de comunicação direta com os<br />
nossos clientes, permitem-nos<br />
continuar a crescer graças às suas<br />
contribuições, detetar possíveis<br />
melhorias e aplicá-las em novas<br />
produções.<br />
O futuro das marcas<br />
de aftermarket ficará<br />
comprometido com os<br />
veículos elétricos e híbridos?<br />
É uma tendência inevitável e,<br />
como todas as grandes mudanças<br />
que ocorreram na história do pósvenda,<br />
o modelo de negócio será<br />
diferente. Porém, no Grupo Cautex<br />
contamos com uma estrutura e<br />
uma equipa de trabalho que nos<br />
deixa preparados para enfrentar<br />
todos estes desafios.<br />
Quais os projetos futuros da<br />
Cautex?<br />
A Cautex pretende competir<br />
ao mais alto nível e, para isso,<br />
estamos a investir recursos na<br />
expansão do nosso catálogo<br />
de produtos. O nosso foco é a<br />
borracha e o metal, e aí não<br />
vamos parar de crescer em oferta,<br />
mas há famílias de produto nas<br />
quais temos muito espaço para<br />
crescer. O ano de 2020 foi um<br />
marco na história da empresa,<br />
com uma mudança de imagem<br />
corporativa, novas instalações<br />
e profissionalização dos nossos<br />
departamentos técnicos. O nosso<br />
objetivo é continuar a crescer,<br />
tanto no mercado espanhol, que<br />
nos conhece perfeitamente, como<br />
nas exportações, onde ainda<br />
temos uma grande margem de<br />
crescimento.
36<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
Oficina<br />
O<br />
ZEMA DIESEL<br />
Serviço completo<br />
Reconhecida pela especialização em bombas injetoras e turbos, a<br />
Zema Diesel tem apostado na prestação de um serviço completo,<br />
para aumentar a rentabilidade e poupar tempo aos seus clientes<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
A<br />
Zema Diesel é uma oficina de<br />
mecânica geral que surgiu em<br />
1985, pela junção de ZEMA=<br />
José Manuel (Fundador da<br />
empresa) e Diesel=Gasóleo.<br />
Com foco e experiência na reparação e<br />
afinação de bombas injetoras e turbos, a<br />
empresa tem vindo a mudar de instalações<br />
ao longo dos anos, para dar resposta ao<br />
aumento no volume de negócios, que se expandiu<br />
para a venda de peças e mais tarde<br />
para o comércio de veículos usados e está,<br />
desde 2007, em Alcabideche, no Concelho<br />
de Cascais. “Como já estávamos virados<br />
para a mecânica geral, com a mais valia<br />
da injeção e dos turbos, percebemos que<br />
estávamos a perder negócio na parte das<br />
peças. Na altura, o fornecimento de peças<br />
na zona estava muito limitado, e os preços<br />
não eram competitivos. E percebemos<br />
que, se tivéssemos uma secção de peças,<br />
teríamos stock interno e também para<br />
vender a outros clientes, e teríamos aí mais<br />
uma margem de rentabilidade”, explica<br />
Nuno Sousa, genro do fundador da Zema<br />
Diesel e atualmente à frente dos destinos<br />
da empresa juntamente com a sua esposa<br />
Anabela Sousa. “Mas, na altura da crise de<br />
2009, o negócio caiu bastante e percebemos<br />
que não se justificava o investimento.<br />
Adaptámo-nos ao que era a realidade do<br />
mercado e, neste momento, praticamente<br />
já não fornecemos peças para fora”. Ao<br />
longo dos anos, a Zema Diesel alargou o<br />
leque de serviços que disponibiliza, para<br />
que o cliente não tenha de se deslocar a<br />
outro local, seja qual for a intervenção<br />
necessária. “Além dos serviços de mecânica<br />
geral tendo a certificação MV-BER<br />
estamos autorizados a fazer manutenção<br />
programada da marca (mesmo nas viaturas<br />
em garantia), somos também especialistas<br />
em ar condicionado, eletricidade, pneus e<br />
fazemos também serviço de chapa, apenas<br />
não fazemos pintura, por falta de espaço<br />
nas nossas instalações. Queremos prestar<br />
um serviço completo ao cliente, que vai<br />
até a venda de viaturas”, indica Nuno<br />
Sousa. Atualmente, a venda de usados já<br />
representa cerca de 30% do negócio da
37<br />
Zema Diesel, sendo também uma forma de<br />
fidelizar clientes oficinais. “Temos clientes<br />
a quem vendemos viaturas e a quem depois<br />
acabamos por fazer manutenção de outros<br />
veículos, ou de pessoas recomendadas por<br />
esse cliente. E o contrário também acontece:<br />
um cliente vem realizar um serviço<br />
e acaba por adquirir um veículo”, adianta.<br />
PANDEMIA<br />
Nuno Sousa afirma que os meses seguintes<br />
ao confinamento foram muito positivos<br />
em termos de vendas. O mesmo já não<br />
acontece no serviço oficinal. “Em termos<br />
de oficina, o volume de serviço baixou<br />
bastante. Não está como deveria estar, porque,<br />
devido a esta situação de pandemia,<br />
ninguém está. Mas, para esta altura do ano,<br />
em que há sempre uma quebra de 30%,<br />
está bastante positivo. Neste momento, o<br />
cliente quer ter o carro a funcionar, sem<br />
grandes gastos. Quer apenas fazer o mínimo<br />
para passar na inspeção. O problema é<br />
que, como os veículos estiveram parados<br />
muitos meses, não fizeram manutenção e<br />
por isso agora acabam por ter mais serviços<br />
para fazer. E isso agrava os valores das<br />
manutenções. Devido a esta situação, há<br />
alguns componentes, como as baterias,<br />
que têm sido muito fortes nestes últimos<br />
meses”. Mas a procura de reparações a<br />
preços reduzidos é algo que não surgiu com<br />
a pandemia, Nuno Sousa indica que já era<br />
algo frequente no passado: “o cliente hoje<br />
Zema Diesel<br />
Alcabideche, Cascais<br />
214 604 470<br />
www.zemadiesel.com<br />
em dia vai à internet, vê os preços das peças<br />
e compra, mas, se formos fazer as contas,<br />
vai-lhe sair mais dispendioso do que se<br />
nos comprasse a nós. Não permitimos<br />
que o cliente traga as peças. Já aconteceu<br />
no passado, mas cobrámos mais 30% no<br />
valor de mão-de-obra, que seria a nossa<br />
margem no material. O cliente tem de<br />
perceber que a função de um técnico não<br />
é trocar peças, e o conhecimento de como<br />
se fazem as coisas é algo que tem preço”.<br />
LOCALIZAÇÃO<br />
Apesar de estar numa zona onde há uma<br />
grande variedade de oficinas, Nuno Sousa<br />
não vê esse fator como algo negativo.<br />
“Quando viemos para aqui, em 2007,<br />
éramos só nós e uma oficina de chapa e<br />
pintura. Como é óbvio, a procura neste<br />
momento não é superior à oferta, que é<br />
cada vez maior. Não considero que sejamos<br />
concorrentes das oficinas próximas, temos<br />
conceitos, formações e clientes diferentes.<br />
O que estraga o negócio é a economia<br />
paralela. Esse continua a ser o grande mal<br />
desde setor. Se essa situação fosse mais controlada,<br />
haveria clientes para todos. Apesar<br />
de hoje em dia o trabalho do biscateiro<br />
estar dificultado, porque temos a questão<br />
da tecnologia dos veículos, que dificulta<br />
uma mudança de óleo, por exemplo, sem o<br />
hardware e o software corretos, mas, como<br />
é óbvio, há sempre forma de contornar<br />
isso. Mas, a longo prazo, aquele mecânico<br />
que faz alguns serviços em casa, não terá<br />
hipótese de trabalhar veículos recentes.<br />
Vai fazendo apenas serviço em veículos<br />
com mais idade, e, como o nosso parque<br />
é antigo, conseguem ainda ter trabalho”.<br />
AMBIENTE<br />
A Zema Diesel implantou um sistema<br />
ecológico de recolha de resíduos, ECO<br />
-OFICINA, um sistema na recolha de<br />
óleos de motor, assim como separação<br />
de todos os desperdícios. Em 2008, e<br />
seguindo um criterioso plano de formação<br />
Bosch, tornou-se um “Módulo Bosch” -<br />
BIS (Bosch Injection Systems). Com uma<br />
forte aposta na formação, a Zema Diesel<br />
tem como lema “Um bom diagnóstico vale<br />
por metade da reparação”, orgulhando-se<br />
de descobrir e resolver 100% das avarias<br />
que são apresentadas.<br />
PARCERIAS<br />
Anabela Sousa explica que a Zema Diesel<br />
tem várias parcerias, “nomeadamente com<br />
a Bosch, e trabalhamos também com várias<br />
seguradoras. Temos também um acordo<br />
com o seguro Medicare Auto e com as<br />
garantias Mapfre”. Uma das mais recentes é<br />
a parceria de pneus, com a Pneuslíder. “Em<br />
relação ao peso no negócio, estas parcerias<br />
não têm um peso muito significativo,<br />
mas representam sempre algum volume<br />
de trabalho, e é uma forma também de<br />
os clientes ficarem a conhecer as nossas<br />
instalações”, adianta.<br />
FUTURO<br />
Nuno Sousa afirma que a Zema Diesel não<br />
receia a diminuição de veículos a diesel no<br />
mercado. “O nosso serviço, apesar do foco<br />
em sistemas diesel, é muito abrangente. É<br />
natural que a nível do diesel quebre um<br />
pouco nos próximos anos. Mas a especialização<br />
diesel ainda vai ser trabalhada<br />
durante muito tempo, não só nos comerciais,<br />
mas também nos ligeiros. Apesar de<br />
as pessoas estarem muito vocacionadas<br />
para veículos que não sejam a diesel, o<br />
problema deste tipo de motorização está<br />
a deixar de existir, com a tecnologia atual,<br />
porque conseguem-se, inclusivamente,<br />
consumos e emissões menores em alguns<br />
motores diesel comparativamente a alguns<br />
motores a gasolina”, conclui.
38<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
Personalidade<br />
P<br />
Trabalhamos<br />
em função das<br />
necessidades<br />
do cliente<br />
RAFAEL DIAS<br />
INDASA<br />
À frente dos destinos ibéricos da Indasa há cerca de um ano,<br />
Rafael Dias defende a proximidade aos clientes como principal<br />
ponto estratégico para o sucesso da empresa<br />
ENT<strong>REVISTA</strong> PAULO HOMEM<br />
A<br />
Indasa,<br />
empresa<br />
especialista<br />
na<br />
produção<br />
de materiais<br />
e sistemas<br />
de lixamento,<br />
com foco<br />
na indústria<br />
de reparação<br />
automóvel,<br />
tem consolidado cada vez mais a sua<br />
posição de referência no mercado português.<br />
Em entrevista à Revista <strong>PÓS</strong>-<br />
<strong>VENDA</strong>, Rafael Dias, Diretor Ibérico<br />
na Indasa, revela o que tem sido feito<br />
desde que deu início às suas funções na<br />
empresa e quais os projetos que pretende<br />
implementar para consolidar ainda<br />
mais a posição de destaque da Indasa<br />
no mercado português.<br />
Como caracteriza a presença da Indasa<br />
no mercado português?<br />
A nossa presença no mercado português<br />
é muito forte. Trabalhamos com cerca<br />
de 25% da rede de distribuição do setor<br />
automóvel. Temos orgulho em ser<br />
uma marca portuguesa, produzida em<br />
Portugal e vendida em todo o mundo,<br />
com forte liderança no mercado nacional.<br />
O nosso modelo de negócio é através<br />
da distribuição. Atualmente, temos<br />
também grande presença nas oficinas.<br />
Já visitei mais de 100 oficinas e em todas<br />
há pelo menos um artigo Indasa.<br />
Mas ainda temos espaço para crescer<br />
em Portugal, notamos uma procura
39<br />
crescente por produtos portugueses de<br />
grande qualidade e nos vamos aproveitar<br />
isso, para potenciar ainda mais as<br />
vendas, sempre continuando próximos<br />
dos clientes e acompanhá-los de forma<br />
constante.<br />
Qual o segredo para esta proximidade<br />
aos operadores?<br />
A proximidade que temos com o cliente<br />
é algo muito importante para nós.<br />
Em primeiro lugar, os 40 anos de experiência<br />
em inovação que temos, o<br />
know-how e as boas práticas no desenvolvimento,<br />
produção e marketing de<br />
abrasivos flexíveis. Em segundo lugar,<br />
a Investigação e Desenvolvimento que<br />
tem uma influência nuclear no desenvolvimento<br />
de abrasivos de elevado rendimento<br />
e tecnologicamente avançados,<br />
que oferecem consistência e eficiência,<br />
com uma boa relação qualidade/preço.<br />
Por último, a nossa equipa comercial e<br />
assistência técnica, que está no terreno<br />
sempre disponível para dar solução aos<br />
problemas dos clientes, fator determinante<br />
para esta proximidade.<br />
Quais são as mais-valias que a Indasa<br />
proporciona aos seus clientes?<br />
Mantemos uma relação sólida e sustentável<br />
de muitos anos com todos os nossos<br />
parceiros. Esta rede de distribuição<br />
é muito estável e temos muito orgulho<br />
detrabalhar com eles, sendo considerada<br />
uma das mais fortes do grupo. Algo que<br />
temos de manter e reforçar. Queremos<br />
consolidar esta relação e reforçar a marca,<br />
porque queremos ser vistos como uma<br />
mais-valia para o distribuidor. Queremos<br />
torná-los mais fortes, prestar-lhes ainda<br />
mais apoio comercial e técnico, no fundo<br />
consolidar estas parcerias.<br />
Um ponto importante é a parte técnica,<br />
que tem de ser desenvolvida em conjunto<br />
com a distribuição, e além disso, queremos<br />
trabalhar com projetos que sejam<br />
uma mais-valia para o distribuidor. Por<br />
exemplo, algo que fazemos é desenvolver,<br />
em conjunto, aquilo que o distribuidor<br />
precisa para as necessidades de<br />
uma oficina em específico. Outro ponto<br />
é o nosso foco em aumentar a rentabilidade<br />
nas oficinas. Por isso estamos a<br />
desenvolver o modelo Indasa “Process to<br />
Profit”, um mecanismo que potencia ao<br />
máximo a utilização dos nossos produ-
40<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
P<br />
PERSONALIDADE<br />
tos já que os nossos produtos oferecem<br />
altos níveis de desempenho que permitem<br />
otimizar os processos de trabalho.<br />
Outro aspeto importante é a fidelidade<br />
que temos com os nossos clientes e<br />
também a relação preço/qualidade dos<br />
nossos produtos, que nos permite oferecer<br />
vantagens para todas as oficinas,<br />
independentemente da sua dimensão.<br />
Temos produtos para cada segmento de<br />
mercado, e uma gama que se adequa às<br />
necessidades de cada cliente. O nosso<br />
compromisso em entender as necessidades<br />
do nosso consumidor e oferecer<br />
uma solução que acrescente valor, para<br />
nós isto é um valor fundamental.<br />
O Centro de formação que possuem<br />
desde 2016 foi um fator de diferenciação<br />
para a Indasa reforçar a sua<br />
presença no mercado?<br />
Sim, completamente. Cerca de 1000<br />
profissionais já foram treinados no centro<br />
provenientes de mais de 46 países.<br />
A Indasa Academy situa-se na sede da<br />
empresa em Aveiro e representa um investimento<br />
considerável pensando no<br />
futuro. Temos o compromisso de partilha<br />
do nosso conhecimento com os<br />
nossos clientes e parceiros. Quase todos<br />
os nossos distribuidores do setor auto<br />
já passaram pelo centro. Temos desenvolvido<br />
vários programas de formação<br />
para as oficinas, inclusive para com o<br />
CEPRA e com a CESVIMAP, e apoiamos<br />
também muitas entidades de formação,<br />
como a Universidade de Aveiro<br />
A nossa rede<br />
de distribuição<br />
é muito dinâmica<br />
e o Inst. Superior Técnico de Lisboa.<br />
Este centro ajuda os profissionais a entender<br />
como utilizar da melhor forma os<br />
abrasivos, rentabilizando a utilização do<br />
produto. Este centro é pioneiro e serve<br />
de referência para outras filiais criarem<br />
os seus próprios centros de formação.<br />
A filosofia da Academia representa não<br />
apenas um investimento a nível de infraestrutura,<br />
mas também o compromisso<br />
em oferecer competência técnica<br />
e providenciar o acesso à instrução. Com<br />
o objetivo de melhorar a experiência de<br />
treino a todos os profissionais que visitam<br />
a nossa academia, temos: cabine de<br />
repintura, secador infravermelho, áreas<br />
de preparação com workstations, sistema<br />
integrado de aspiração central, sala<br />
de formação completamente equipada e<br />
com capacidade para 16 pessoas. Nesta<br />
fase de pandemia, tem sido também um<br />
espaço para reuniões digitais com clientes<br />
de toda a Europa.<br />
Estando neste cargo há um ano, que<br />
“nova” dinâmica imprimiu ao negócio?<br />
O meu foco tem sido em acrescentar<br />
mais valor aos nossos clientes, primeiro<br />
aumentando a nossa presença técnica<br />
no mercado nacional, com a incorporação<br />
de um novo técnico e uma nova<br />
carrinha Indasa Academy para reforçar<br />
a nossa presença técnica na zona norte<br />
e centro. Segundo foi dinamizar o mercado,<br />
aumentando o número de campanhas<br />
e promoções. Por exemplo este<br />
ano já fizemos em junho uma campanha<br />
de ativação do mercado, onde quisemos<br />
estar presentes para apoiar os nossos<br />
clientes, em agosto uma campanha de<br />
verão, e agora temos um projeto várias<br />
ações preparadas para este fim de ano.<br />
Adicionalmente estamos a potenciar a<br />
nossa proximidade no cliente, trabalhando<br />
em parceria com os distribuidores.<br />
Neste momento já conhece todos os<br />
clientes da Indasa em Portugal? O que<br />
se traz ao estar presente no terreno?<br />
Posso dizer que conheço grande parte<br />
dos clientes. Gostava de ter tido mais<br />
oportunidade de estar com eles, mas<br />
devido à pandemia estivemos algum<br />
tempo sem os visitar. É importante conhecer<br />
a realidade, porque cada país tem<br />
um mercado diferente. E mesmo dentro<br />
do mercado português há realidades<br />
completamente distintas. É fundamental<br />
estar no terreno, para conseguirmos<br />
acompanhar as necessidades do cliente,<br />
acompanhar as tendências de mercado<br />
e perceber as várias realidades.<br />
Pretendem aumentar o número de<br />
revendedores?<br />
Perguntas rápidas<br />
Qual foi o seu primeiro carro?<br />
Foi um Toyota Corolla.<br />
Quantos quilómetros faz por ano?<br />
Cerca de 40 mil Km.<br />
O que gosta mais neste mercado?<br />
O contacto com as pessoas e ajudar a<br />
encontrar soluções.<br />
E o que menos gosta?<br />
Fazer descontos.<br />
Considera importante ir ao terreno visitar<br />
clientes/parceiros?<br />
Fundamental, é o mais importante.<br />
O que faz nos tempos livres?<br />
Estar com a família, brincar com o meu<br />
filho.
41<br />
A nossa rede de distribuição é, para<br />
além de uma das mais fortes dentro do<br />
grupo, muito dinâmica pelo que é importante<br />
consolidar, fortalecer e poder<br />
prestar-lhes mais valor.<br />
Tem a responsabilidade do mercado<br />
ibérico. A estratégia para Portugal e<br />
Espanha é comum?<br />
A nossa ambição é a mesma: a de ter<br />
uma marca forte e mais relevante, mas<br />
a abordagem é que pode ser um pouco<br />
diferente. Já que estamos em fases diferentes:<br />
em Portugal estamos a potenciar<br />
a formação, e a desenvolver parcerias<br />
com várias instituições e ter mais presença<br />
nas oficinas. Em Espanha estamos<br />
ainda numa fase de implementação.<br />
A atual gama de produtos da Indasa<br />
é muito sólida e estável. Estão previstas<br />
novidades?<br />
Sim, Em 2021 vamos introduzir novos<br />
produtos, alguns na área de abrasivos e<br />
complementos. Mas este ano também<br />
tem sido interessante em termos de lançamentos:<br />
o relançamento da gama de<br />
produtos de polimento Autogloss, com<br />
uma nova formulação, amiga do ambiente,<br />
que inclui a pasta Compound<br />
Plus, que permite um processo de um<br />
só passo, e o Polish High Gloss, com<br />
ação micro abrasiva. Estamos também<br />
a trabalhar na campanha da fita MTE<br />
RED, com performance de alta temperatura<br />
e que não deixa resíduos. Além<br />
disso, desenvolvemos também o sistema<br />
Ultravent, uma solução avançada que<br />
está a revolucionar o processo da lixagem,<br />
pelo aumento de produtividade e<br />
por proporcionar um ambiente de trabalho<br />
livre de pó.<br />
A Indasa não comercializa apenas lixas.<br />
Possui também outros produtos.<br />
O que vai ser feito para aumentar a penetração<br />
desses produtos no mercado?<br />
Vamos apostar na formação e capacitação,<br />
porque é necessário um grande<br />
acompanhamento técnico, através de<br />
demonstrações e estando próximos do<br />
cliente. Vamos enquadrar estes produtos<br />
não lixas dentro do conceito de melhorar<br />
a eficiência e rentabilidade, dentro<br />
de um processo global. O polimento,<br />
por exemplo, não pode ser um produto<br />
isolado, tem de ser trabalhado num complemento,<br />
para se atingirem os melhores<br />
resultados. Pretendemos fazer, cada vez<br />
mais, uma venda integrada. Tentamos<br />
fugir aos processos standard, porque<br />
acreditamos que cada oficina trabalha<br />
de forma diferente, as necessidades e<br />
condições técnicas das oficinas não são<br />
todas iguais. Para cada tipo de necessidade,<br />
temos produtos diferentes. Cada<br />
processo é feito em função daquilo que<br />
o cliente precisa, não há um sistema universal<br />
para todos.<br />
Qual a estratégia de comunicação digital<br />
da Indasa?<br />
A estratégia passa pelo processo de comunicação<br />
digital, ligada à parte técnica.<br />
A Indasa deu um passo muito importante<br />
ao lançar o novo website em<br />
janeiro, encurtando de forma qualitativa<br />
o “gap” digital que havia para determinados<br />
players da nossa indústria.<br />
Esta plataforma tem dois objetivos, um<br />
interno e um externo. O interno é fazer<br />
com que o nosso portal seja o ponto nevrálgico<br />
de toda a nossa comunicação<br />
com os vários stakeholders e um sólido<br />
ponto de partida na ação comercial<br />
através da geração e acompanhamento<br />
de contactos comerciais. Pretendemos<br />
criar o conteúdo e transmiti-lo em várias<br />
plataformas de comunicação. Damos<br />
muita importância à parte técnica ligada<br />
à digitalização: desde vídeos, com processos<br />
recomendados, e outros materiais.<br />
Pretendemos articular a presença digital<br />
com aquilo que as equipas comerciais<br />
levam para o mercado. Por outro lado, o<br />
objetivo externo é tornar a nossa plataforma<br />
no benchmark da indústria, sendo<br />
a aposta na constante disponibilização<br />
de literatura de produto um trunfo que
42<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
P<br />
PERSONALIDADE<br />
Perfil<br />
Rafael Dias tem 14 anos de<br />
percurso profissional em empresas<br />
multinacionais como a 3M e L’Oreal.<br />
Licenciado em Engenharia Química,<br />
possui ainda um MBA da Universidade<br />
Nova de Lisboa e Universidade<br />
Católica e um Mestrado em Educação<br />
e Formação. Atualmente é também<br />
Professor Universitário de Mestrados.<br />
Queremos ser<br />
vistos como uma<br />
mais-valia para<br />
o distribuidor<br />
nos ajudará a chegar lá. A forma como<br />
está construído, a facilidade de encontrar<br />
a informação é algo muito importante<br />
e o site é uma ferramenta muito<br />
importante para os nossos clientes. Em<br />
conjunto com as redes sociais, tem complementado<br />
a nossa estratégia. O nosso<br />
website foi criado de raiz e desenhado<br />
em redor de três vetores que são cruciais<br />
para a nossa estratégia: educação, através<br />
da literatura de produto; interação,<br />
através de uma experiência de utilizador<br />
positiva e conteúdos atualizados; análise<br />
e ação, através da medição de ação dos<br />
utilizadores e ação sobre as mesmas. O<br />
essencial, e parte da nossa visão 2020,<br />
é dotar de todas as nossas filiais desta<br />
ferramenta que lhes permitirá alavancar<br />
o posicionamento e comercialização<br />
dos seus produtos. Na prática, esta<br />
operação significa que os públicos das<br />
nossas filiais no mundo inteiro irão ter<br />
acesso aos nossos conteúdos, nas suas<br />
línguas nativas e com as respetivas gamas.<br />
Outra grande aposta da nossa estratégia<br />
passa pela criação de conteúdo<br />
que gere interesse e interação por parte<br />
da nossa audiência. Tudo isto faz parte<br />
de uma estratégia de marketing para<br />
que cada mercado onde a Indasa está<br />
presente esteja dotado de um site. O<br />
mercado nacional vai ter um site dedicado,<br />
até ao final deste ano.<br />
Em 2021 está concluída a segunda fase<br />
do projeto de ampliação. Pode falar-<br />
-nos um pouco deste projeto?<br />
A Indasa encontra-se neste momento na<br />
fase de operacionalização do seu projeto<br />
de investimento 2019-2021. Sendo<br />
a melhoria da tecnologia, o aumento da<br />
eficiência e o aumento da capacidade<br />
os vetores que motivaram este projeto,<br />
este desenvolvimento está avaliado em<br />
23 milhões de euros e resume a preparação<br />
para os próximos 40 anos. Vai permitir<br />
desenvolvermos novos produtos,<br />
aumentar a capacidade de produção em<br />
50%, ganhar quota de mercado e diversificar<br />
os campos de ação. A nossa área<br />
coberta vai ser praticamente duplicada,<br />
e, do ponto de vista logístico, também<br />
vamos aumentar a nossa capacidade de<br />
produção, áreas de “picking” e expedição.<br />
Isto irá beneficiar todo o grupo.<br />
Têm prevista a criação de uma plataforma<br />
B2B?<br />
É algo que está previsto, faz parte do<br />
nosso horizonte, mas não existe ainda.<br />
Um dos pontos fortes da Indasa é<br />
a proximidade e relação com o cliente.<br />
Temos uma forma familiar e calorosa<br />
de trabalhar, que não queremos perder.<br />
Como avalia o mercado de produtos<br />
no-paint em Portugal?<br />
É um mercado maduro, com a presença<br />
de muitas marcas, inclusive marcas<br />
brancas, onde a concorrência é elevada.<br />
Comparativamente a outras realidades, a<br />
oficina portuguesa presta muita atenção<br />
à qualidade do produto, todas querem<br />
ter uma boa relação preço/qualidade.<br />
Portugal tem uma cultura de proximidade.<br />
É um mercado muito desafiante,<br />
mas onde ainda há espaço para explorar<br />
e crescer.<br />
Como avalia as oficinas de colisão<br />
em Portugal?<br />
Tenho visto muito boas oficinas, que<br />
trabalham muito bem, limpas e organizadas.<br />
Mas há uma realidade: a falta<br />
de pintores. Antes da pandemia, aquilo<br />
que me chamou mais a atenção foi a<br />
quantidade do trabalho e a grande experiência<br />
dos profissionais, com muitos<br />
anos no setor.<br />
Como avalia o futuro, com o surgimento<br />
dos veículos autónomos, que irá<br />
reduzir a atividade na área da colisão?<br />
A diversificação vai ser importante, há<br />
outras aplicações para os produtos, outras<br />
indústrias. Mas o nosso foco irá continuar<br />
a ser a oficina. Vão surgir novas<br />
oportunidades, como, por exemplo, o<br />
recondicionamento e o conceito de “fast<br />
repair”, para reparações rápidas de valores<br />
mais baixos, feitas na hora.
DIFERENCIE-SE<br />
DOS RESTANTES<br />
TORNE-SE<br />
UMA OFICINA<br />
DE MARCA CASTROL<br />
Castrol Service é um conceito para a sua oficina?<br />
Efetua manutenções de qualidade?<br />
Tem um atendimento ao cliente excelente?<br />
A sua oficina tem pelo menos dois elevadores?<br />
Está preparado para beneficiar da marca Castrol?<br />
Terá acesso a trabalhar sob a reputação de uma marca de confiança como a Castrol e fazer parte de<br />
uma família de oficinas reconhecidas pela sua qualidade e excelência, e a elementos de imagem<br />
Castrol para o exterior e interior, cursos de formação, certificações e à nova oferta completa para<br />
oficinas independentes.<br />
Se a resposta é SIM e deseja saber mais sobre os benefícios e critérios para se tornar uma<br />
oficina Castrol Service, contacte os nossos Distribuidores Autorizados.<br />
Gestlub - Soc. Gestora de Lubrificantes, Lda / Lisboa / +351 263 855 550<br />
Lubrialbi - Comércio de Lubrificantes, Lda. / Castelo Branco / +351 963 058 575<br />
Martins & Couto, Lda. / Porto / +351 255 865 644<br />
Travocar - Lubrificantes Lda. / Aveiro / www.travocar.com<br />
Unilubes Lda. / Évora / +351 266 752 585
44<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
Dossier<br />
D<br />
BATERIAS<br />
Mercado<br />
mais exigente<br />
As baterias deixaram de ser um produto simples, passando<br />
a ser um elemento tecnológico e complexo, que tem de<br />
assegurar o funcionamento de cada vez mais componentes<br />
num automóvel<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
A<br />
Pós-Venda tem acompanhado<br />
a evolução do mercado de baterias<br />
e, desde a última edição<br />
em que realizámos o levantamento<br />
da oferta deste produto<br />
em Portugal (novembro de 2018), o número<br />
de operadores, marcas e a competitividade<br />
mantêm-se muito elevados. Com<br />
o envelhecimento do parque automóvel,<br />
as baterias auto continuam a ser um mercado<br />
muito atrativo, apesar da crescente<br />
exigência no que diz respeito à qualidade<br />
e capacidade deste componente, derivada<br />
da crescente complexidade tecnológica<br />
dos veículos. A bateria, além do arranque,<br />
tem também de garantir que um<br />
número cada vez maior de componentes<br />
funcione corretamente. “A pressão sobre<br />
os preços e margens é muito elevada, no<br />
entanto, devido às suas características este<br />
produto torna-se muito sensível ao nível<br />
das garantias e a qualidade não pode ser<br />
descurada. É um produto perecível onde<br />
as condições e tempo de stock são um fator<br />
determinante para evitar a subida do índice<br />
de garantias. Desta forma, é imperioso
45<br />
QUESTÕES<br />
1 - Quais as marcas de baterias auto<br />
que comercializam?<br />
2 - Quais as mais recentes novidades<br />
ao nível das baterias?<br />
3 - Quais os próximos lançamentos<br />
ao nível das baterias?<br />
HELLA<br />
Frederico Abecasis<br />
www.hella.com<br />
1 - Comercializamos baterias de ligeiros<br />
e pesados, numa gama que inclui novas<br />
tecnologias como EFB e AGM.<br />
2 - As mais recentes novidades são as<br />
baterias com tecnologia EFB.<br />
3 - Lançamento das baterias de veículo<br />
industrial com tecnologia EFB.<br />
ter know-how neste produto, de maneira<br />
a garantir a sua rentabilidade”, explica<br />
David Serrano, da Krautli. A formação e<br />
apoio técnico têm-se revelado, por isso,<br />
fundamentais neste setor de atividade. As<br />
oficinas procuram, assim, produtos que<br />
combinem um preço competitivo, com<br />
qualidade, performance e durabilidade, e<br />
com distribuidores e marcas que lhes proporcionem<br />
apoio técnico e formação sempre<br />
que necessário. Assim, David Serrano<br />
refere que “a qualidade e fiabilidade vão<br />
ser cada vez mais procuradas na altura de<br />
escolha do fornecedor/marca de baterias.<br />
Presentemente todos os componentes elétricos<br />
e eletrónicos de um automóvel necessitam<br />
de uma fonte de energia fiável e<br />
uma bateria de fraca qualidade ou em más<br />
condições pode causar avarias e mau funcionamento<br />
dos componentes. Toda esta<br />
evolução torna-se um desafio para os fabricantes<br />
de baterias e apenas alguns têm<br />
capacidade de cumprir com as modernas<br />
exigências de energia na mobilidade”. Nas<br />
próximas páginas pode encontrar a oferta<br />
atualizada de alguns dos maiores distribuidores<br />
e marcas de baterias presentes no<br />
mercado português.<br />
MARCAS<br />
TAB BATTERIES<br />
Alexandra Gallardo<br />
www.tabspain.com<br />
1 – As marcas TAB, Topla, Vesna e KBK.<br />
2 – A nova gama 5G, com extensão de<br />
garantia até 7 anos.<br />
3 - A gama EFB de 2.ª geração para<br />
pesados (camiões), de 140 a 225 Ah.<br />
MAGNETI MARELLI<br />
Sergi Cañellas<br />
www.magnetimarelli-parts-and-<br />
-services.pt<br />
1 – As marcas Magneti Marelli e Weber.<br />
2 – A nova gama de baterias auxiliares,<br />
com tecnologia AGM: bateria de reserva,<br />
que suporta a bateria principal e participa,<br />
em breves momentos e em condições especiais,<br />
na alimentação dos equipamentos<br />
de bordo. A bateria auxiliar intervém<br />
para evitar oscilações de carga e proporcionar<br />
uma melhor qualidade de tensão<br />
em geral. Também a melhoria da gama<br />
industrial EVR (Resistência Extrema à<br />
Vibração), com tecnologia EVR (Extreme<br />
Vibration Resistance) e Start & Stop EFB<br />
(Enhanced Flooded Battery).
46<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
D<br />
BATERIAS<br />
A venda low<br />
cost irá perder<br />
peso, pois não<br />
conseguirá<br />
atender às<br />
necessidades<br />
crescentes dos<br />
veículos<br />
Alexandra Gallardo TAB BATTERIES<br />
3 - Dispomos de um novo catálogo em<br />
formato online da gama de baterias<br />
Marelli com estas novidades já incluídas<br />
e iremos disponibilizá-lo aos nossos<br />
clientes em papel. Contamos com uma<br />
gama muito vasta e completa para todas<br />
as necessidades da atual frota automóvel.<br />
No entanto, estamos sempre atentos às<br />
novas necessidades que possam surgir<br />
para as oferecer ao mercado de pós-venda.<br />
TUDOR / EXIDE<br />
Amílcar Nascimento<br />
www.exide.com<br />
1 - O Grupo Exide tem 6 marcas<br />
Premium: Exide, Tudor, Fulmen, Deta,<br />
Centra, Sonnak. Em Portugal as marcas<br />
que disponibilizamos ao mercado atualmente<br />
são a Tudor, sendo esta a mais<br />
representativa e de maior notoriedade<br />
no mercado. A Exide que é a marca que<br />
identifica a nossa empresa e de maior<br />
representação a nível internacional senda<br />
a marca com a qual comercializamos as<br />
baterias de Moto e Multifit & Marine<br />
Leisure, baterias com aplicações mais<br />
específicas.<br />
2 - As baterias são um componente que<br />
tem vindo a ser objeto de constantes<br />
mudanças derivado sobretudo às exigências<br />
e desafios colocados pelos principais<br />
fabricantes de automóveis. Prova<br />
disso é o mais recente lançamento das<br />
novas Gamas CV, StrongPRO EFB+<br />
e a EndurancePro EFB, para melhor<br />
resposta às exigências dos camiões da<br />
nova geração com as baterias instaladas<br />
no meio do eixo traseiro e mais necessidade<br />
de energia para alimentar todos<br />
os equipamentos e necessidade de utilização<br />
no dia a dia. StrongPRO EFB+,<br />
está agora mais forte que nunca. Uma<br />
nova fórmula com base em aditivos de<br />
carbono introduzidos na matéria ativa da<br />
placa negativa, melhora o desempenho<br />
da nossa tecnologia HVR (Resistência a<br />
Altas Vibrações); EndurancePRO EFB,<br />
é uma gama de baterias evoluída e desenhada<br />
para resistir aos ciclos, apresenta<br />
agora um design inovador de HVR,<br />
que garante um nível incomparável de<br />
robustez e risco minimizado de falha<br />
inesperada e prematura da bateria, não<br />
garante apenas excelentes performances<br />
de ciclagem (até 200 ciclos a 50% DoD),<br />
e redução da estratificação. Em qualquer<br />
uma das gamas tudo isto traduz-se em<br />
menos riscos de avarias, mais capacidade<br />
de arranque, maior resistência aos ciclos<br />
e mais tempo de vida útil.<br />
3 - Atualmente não temos previsto o<br />
lançamento de novas gamas, mas sim o<br />
aperfeiçoamento das gamas existentes,<br />
de forma a podermos dar uma melhor<br />
resposta às exigências dos veículos e do<br />
mercado, como, por exemplo, a introdução<br />
de novas referências nas gamas já<br />
existentes, se virmos a gama de baterias<br />
para Start-Stop AGM e EFB que começaram<br />
por ser poucas referências e<br />
atualmente temos uma gama cada vez<br />
mais alargada, acompanhando assim<br />
no aftermarket as exigências que nos<br />
são colocadas no OE.<br />
Que apoio técnico<br />
prestam aos clientes?<br />
Alexandra Gallardo<br />
TAB Batteries<br />
“Temos um plano de formação<br />
constante para os nossos<br />
distribuidores, técnicos<br />
e comerciais, e o nosso<br />
departamento de assistência<br />
técnica responde a quaisquer<br />
dúvidas que possam surgir ao<br />
distribuidor ou ao mecânico, além<br />
de verificar cada uma das baterias<br />
que atendemos em garantia”.<br />
Tiago Domingos<br />
Auto Delta<br />
“Os nossos parceiros têm acesso<br />
a toda a informação técnica das<br />
baterias, o que lhes permite uma<br />
mais fácil identificação e a correta<br />
aplicação das baterias corretas”.<br />
Catarina Gomes<br />
Redeinnov<br />
“Os nossos clientes dispõem de<br />
catálogos com informação técnica<br />
muito completa, disponível nos<br />
pontos de venda RedeInnov e na<br />
nossa webshop”.<br />
Fábio Bento<br />
EuroTyre<br />
“Disponibilizamos um website<br />
técnico onde podem identificar a<br />
bateria adequada. Temos todas as<br />
baterias e as suas características.<br />
Dispomos também de call-center<br />
para esclarecimentos técnicos,<br />
assim como formações durante<br />
o ano”.<br />
Frederico Abecasis<br />
Hella<br />
“O apoio técnico é dado pelo<br />
departamento técnico da Hella,<br />
que está devidamente preparado<br />
para dar toda a assistência<br />
necessária à comercialização das<br />
baterias”.
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FORTIX para um<br />
tempo superior de<br />
utilização contínua<br />
Tecnologia Ansell GRIP<br />
para uma aderência segura<br />
Revestimento<br />
respirável a 360°<br />
HyFlex ® 11-849: conforto e<br />
proteção a 360°<br />
A novíssima HyFlex ® 11-849 oferece uma solução extremamente<br />
duradoura graças à conceção inovadora do produto e aos<br />
materiais avançados da nossa tecnologia FORTIX. Também<br />
é suficientemente resistente para ser lavada e reutilizada se<br />
alguma vez voltar a precisar dela. A HyFlex ® 11-849 possui uma<br />
conceção única para fornecer conforto integral e proteção<br />
contra arranhões, fios puxados e sujidade, para um dia de<br />
trabalho mais produtivo.<br />
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© 2020 Ansell Limited. Todos os direitos reservados.
48<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
D<br />
BATERIAS<br />
É imperioso<br />
ter know-how<br />
neste produto,<br />
de maneira a<br />
garantir a sua<br />
rentabilidade<br />
David Serrano KRAUTLI<br />
DISTRIBUIDORES<br />
CGA<br />
Auto Delta<br />
Tiago Domingos<br />
www.autodelta.pt<br />
1 - A Auto Delta comercializa baterias<br />
das marcas Varta, eForce e CGA.<br />
2 - A novidade passa pela atualização<br />
contínua da nossa gama de baterias,<br />
procurando disponibilizar os mais modernos<br />
produtos existentes no mercado,<br />
capazes de dar uma resposta eficaz aos<br />
nossos parceiros.<br />
3 - Para além desta atualização permanente,<br />
o próximo lançamento importante ao<br />
nível de baterias na Auto Delta passará<br />
pela disponibilização de baterias AGM<br />
e EFB da marca CGA.<br />
INNOVPARTS<br />
Redeinnov<br />
Catarina Gomes<br />
www.redeinnov.pt<br />
1 - Comercializamos as baterias Tudor<br />
e Exide e temos a InnovParts - marca<br />
própria da RedeInnov - que abrange uma<br />
gama de 30 referências. A InnovParts<br />
assenta em 3 fatores fundamentais: qualidade<br />
original, gama que cobre mais<br />
de 90% das necessidades e um preço<br />
ajustado ao mercado. A gama é fornecida<br />
exclusivamente pela Exide. A RedeInnov<br />
só aposta em baterias de qualidade original.<br />
A nossa marca própria InnovParts<br />
é exclusivamente fabricada pela Exide e<br />
com qualidade comprovada<br />
2 - Não considerando uma novidade,<br />
temos apostado cada vez mais nas baterias<br />
para veículos modernos, nomeadamente<br />
as baterias corretas para aplicação em<br />
modelos com sistemas “Start/Stop” e<br />
híbridos.<br />
3 - As baterias têm um papel cada vez<br />
mais importante, visto que é através do<br />
BMS (Battery Management System)<br />
que se efetua a alimentação a todos os<br />
componentes elétricos e eletrónicos a<br />
bordo. Os recentes lançamentos de novas<br />
baterias vêm responder a esta necessidade,<br />
assegurando que temos sempre<br />
disponível a bateria correta, mesmo para<br />
os veículos mais modernos.<br />
BOSCH<br />
Bombóleo<br />
Juan Santos<br />
www.bomboleo.com/pt<br />
1 – Bosch e Magneti Marelli. As baterias<br />
S5 EFB e S6 AGM da Bosch. As baterias<br />
Bosch satisfazem as mais altas exigências<br />
graças às suas avançadas tecnologias:<br />
EFB nas baterias S5 e AGM nas S6.<br />
Energia de elevado rendimento para<br />
arranques frequentes, especialmente em<br />
sistemas Start/Stop. As baterias Start/<br />
Stop estão ligadas à unidade de controlo<br />
do veículo, que supervisiona o estado<br />
Ana Rita Soares<br />
Leirilis<br />
“A Leirilis presta formação, por<br />
exemplo, em Sistemas Start-<br />
Stop. Contamos, ainda, com<br />
colaboradores especializados<br />
que aconselham/esclarecem as<br />
dúvidas do cliente. Além disso,<br />
disponibilizamos um serviço de<br />
recolha de baterias simples e<br />
gratuito, eficaz, sustentável e em<br />
conformidade jurídica”.<br />
Nuno Guerra<br />
Polibaterias<br />
“Temos pessoal especializado, ao<br />
nível técnico e comercial, para dar<br />
resposta a qualquer solicitação<br />
dos nossos clientes e parceiros.<br />
Desenvolvemos um caderno de<br />
formação na área das baterias<br />
de arranque, para os nossos<br />
clientes poderem analisar e dar<br />
melhor resposta a todo o tipo de<br />
situações”.<br />
Sergi Cañellas<br />
Magneti Marelli<br />
“Possuímos um serviço de suporte<br />
técnico para oficinas da rede<br />
Magneti Marelli Checkstar, além<br />
de formação e cursos para a<br />
rede. Também disponibilizamos<br />
informação e notícias sobre os<br />
produtos em formato PDF no<br />
nosso website. Além disso, somos<br />
parceiros TecDoc e possuímos a<br />
ferramenta web Cat para consulta<br />
dos cruzamentos, aplicações e<br />
informações técnicas. Lançámos<br />
também a ferramenta eMarelli<br />
para os nossos clientes, através<br />
da qual podem realizar consultas,<br />
encomendas, faturas, etc”.<br />
Amilcar Nascimento<br />
Exide<br />
“Disponibilizamos o equipamento<br />
de teste EBT-965P, para<br />
determinar os problemas na<br />
bateria e ajudar na venda de<br />
baterias novas; Temos uma gama<br />
de carregadores inteligentes<br />
adequados a todo o tipo de
49<br />
de carga e a temperatura da bateria e<br />
decide se é possível um novo arranque<br />
seguro. A vasta gama de baterias Bosch<br />
satisfaz todas as necessidades do setor<br />
automóvel. Quanto à Magneti Marelli,<br />
as baterias com tecnologia AGM, ideais<br />
para veículos de grandes dimensões,<br />
equipados sistema start & stop e / ou<br />
que tenham um alto consumo de energia,<br />
e as baterias SST, com tecnologia<br />
EFB, ideais para veículos com sistema<br />
start & stop; também as baterias RUN,<br />
com tecnologia Graphite Power, para<br />
veículos com utilização intensiva e altas<br />
necessidades energéticas; as baterias ETS,<br />
para veículos com necessidade energética<br />
standard; as baterias ES, para veículos<br />
de pequenas dimensões, com reduzida<br />
necessidade energética; as baterias OE<br />
Magneti Marelli, gama original, para<br />
ligeiros e pesados.<br />
2 / 3 - O crescente número de veículos<br />
com sistema Start/Stop está a mudar a<br />
venda e o serviço técnico das baterias<br />
do automóvel. A bateria passa a ocupar<br />
uma posição chave, já que intervém nas<br />
funções de economia de combustível e<br />
de redução de CO2. Já não é possível<br />
efetuar a mudança da bateria com o<br />
método “faça você mesmo”, a tarefa de<br />
substituição deve ser levada a cabo por<br />
um mecânico profissional, já que em<br />
alguns veículos é necessário comunicar<br />
a substituição da bateria à unidade de<br />
controlo utilizando para o efeito um<br />
equipamento de diagnóstico. A Bosch<br />
desenvolve, de forma permanente, sistemas<br />
inovadores de baterias destinadas<br />
ao mercado automóvel, para que estejam<br />
adaptados aos mais recentes desenvolvimentos<br />
e requisitos técnicos. Graças aos<br />
nossos avanços contínuos a gama é cada<br />
vez mais ampla com baterias para todas<br />
as aplicações do mercado.<br />
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de motores...<br />
Na Motul sabemos o que fazemos porque<br />
fabricamos lubrificantes há mais de 160<br />
anos. É por isso que também sabemos quais<br />
os aditivos de que o seu motor precisa.<br />
• Garantia de qualidade motul.<br />
• Formulação alemã com certificação TÜV.<br />
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50<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
D<br />
BATERIAS<br />
EUROPARTNER<br />
EuroMais<br />
Fábio Bento<br />
www.euromais.pt<br />
No final de 2019, a Leirilis lançou uma<br />
linha de baterias da marca RedService,<br />
exclusiva para a sua rede de oficinas<br />
RedService.<br />
2 - Recentemente não existiu nenhum<br />
lançamento. Assiste-se é a um aumento<br />
das baterias AGM e EFB em detrimento<br />
das baterias convencionais.<br />
3 - Está previsto incrementar a gama das<br />
baterias APS com as linhas AGM e EFB.<br />
baterias e tecnologias; e dispomos<br />
do nosso motor de busca para<br />
facilmente encontrar a bateria<br />
indicada para o veículo, pela<br />
introdução da matrícula”.<br />
Daniel Monteiro<br />
PBS<br />
“Temos acesso às bases de dados<br />
dos principais fabricantes, para<br />
identificar qualquer aplicação.<br />
Partilhamos essa informação<br />
com todos os nossos clientes.<br />
Também organizamos sessões de<br />
formação”.<br />
1 - Na EuroMais comercializamos a nossa<br />
marca própria de baterias Europartner e<br />
também as baterias de marca premium<br />
Varta, onde disponibilizamos uma gama<br />
completa e diversificada que cobre mais<br />
de 95% das necessidades do mercado.<br />
Disponibilizamos baterias de arranque<br />
ligeiros, pesados e motociclos nas gamas<br />
standard, sem manutenção, AGM, EFB,<br />
baterias de 6V e 12V.<br />
2 – Tendo em conta a consulta constante<br />
do mercado, a EuroMais decidiu<br />
incrementar na sua linha de produto as<br />
baterias EFB, baterias para motociclos<br />
e auxiliares.<br />
3 – De momento não temos previsto<br />
nenhum lançamento de nova linha de<br />
baterias.<br />
SACORGE<br />
Leirilis<br />
Ana Rita Soares<br />
www.leirilis.com<br />
1 - A Leirilis comercializa Bosch e APS,<br />
tem ainda uma marca própria: Sacorge.<br />
FIAMM<br />
Polibaterias<br />
Nuno Guerra<br />
www.polibaterias.com<br />
1 - A Polibaterias é o representante exclusivo<br />
para Portugal das baterias de arranque<br />
Fiamm. A Polibaterias é, também, detentora<br />
da Eurocell, marca portuguesa registada<br />
pela empresa. Para além das baterias de<br />
arranque em que somos especialistas, e<br />
onde disponibilizamos uma vasta gama<br />
de baterias, com produtos exclusivos no<br />
mercado que outros distribuidores não<br />
comercializam, também procuramos dar<br />
resposta a outras vertentes da área dos acumuladores,<br />
em que se incluem as baterias<br />
industriais (Estacionárias - AGM, VRLA,<br />
GEL, Deep Cycle e também Tração –<br />
Monoblocos, AGM, GEL) para as mais<br />
diversas aplicações: Ups, centrais telefónicas,<br />
cadeiras de rodas motorizadas, carros e<br />
trolleys de golfe, scooters elétricas equipamentos<br />
hospitalares, alarmes, sistemas fotovoltaicos<br />
e eólicos, empilhadores, máquinas<br />
elevadoras e lavadoras, varredouras, etc.<br />
Para completar a nossa gama de produtos,<br />
distribuímos toda a gama de Aparelhos de<br />
Teste e Análise de Baterias, Carregadores<br />
e Boosters-Arrancadores para baterias do<br />
fabricante italiano Electromem.<br />
David Serrano<br />
Krautli<br />
“Todos os anos colocamos ao<br />
dispor dos distribuidores Yuasa um<br />
roadshow de formação técnica<br />
para equipas comerciais e para<br />
as oficinas. Atualmente o director<br />
técnico da Yuasa acompanha todas<br />
as questões e está disponível para<br />
formação online. Temos também<br />
inúmeras ferramentas disponíveis<br />
para os nossos distribuidores,<br />
onde destacamos o portal: https://<br />
batterylookuppt.yuasa.co.uk/<br />
onde todos os operadores podem<br />
identificar a bateria com base na<br />
Matrícula, VIN ou dados do veículo.<br />
Está ainda disponível informação<br />
em Português relativa às instruções<br />
de montagem da bateria”.<br />
Mário Esperança<br />
ESA Baterias<br />
“A componente de formação<br />
é constante junto dos nossos<br />
fornecedores e clientes”.<br />
Mafalda Trigo e Nuno Trigo<br />
Norbat<br />
“Todo o nosso departamento<br />
comercial tem formação para<br />
dar toda a Assistência Técnica e<br />
Formação aos clientes, conforme<br />
as necessidades. Uma das<br />
matérias mais importantes é<br />
ajudar as oficinas a distinguir uma<br />
garantia de uma má utilização de<br />
uma bateria”.
OS DESCONTOS<br />
& CAMPANHAS<br />
DA SUA EMPRESA<br />
DIRECTAMENTE<br />
À OFICINA<br />
NOVA<br />
PUBLICAÇÃO<br />
MENSAL<br />
A <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> LANÇA UMA NOVA FERRAMENTA PARA POTENCIAR<br />
AS CAMPANHAS QUE REALIZA TODOS OS MESES<br />
PRÓXIMA EDIÇÃO DEZEMBRO<br />
RESERVAS ATÉ 16 DE NOVEMBRO<br />
DESCONTOS & CAMPANHAS será impresso e<br />
entregue em papel, exclusivamente nas oficinas<br />
todos os meses e de forma independente<br />
Para mais informações contacte Anabela Machado<br />
anabela.machado@posvenda.pt
52<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
D<br />
BATERIAS<br />
A bateria está<br />
a tornar-se<br />
o elemento<br />
crucial para o<br />
funcionamento<br />
eficiente e<br />
seguro do<br />
automóvel<br />
Ana Rita Soares LEIRILIS<br />
2 / 3 - A Fiamm, através da Polibaterias,<br />
introduziu a nova gama, de alta performance,<br />
Fiamm powerCUBE AGM para<br />
veículos comerciais: potência, durabilidade<br />
e confiança são os conceitos que<br />
inspiraram a engenharia destas baterias<br />
destinadas a tornarem-se a referência em<br />
termos de desempenho e longevidade.<br />
Para responder às necessidades de um<br />
mercado cada vez mais tecnológico e<br />
continuar o caminho traçado há alguns<br />
anos com a introdução de novas baterias<br />
para veículos comerciais, a Fiamm<br />
desenvolveu a gama powerCUBE com<br />
tecnologia AGM (Absorbent Glass<br />
Material) nos tamanhos mais comuns<br />
do mercado (Tipo B e C) para veículos<br />
que necessitam de potência de arranque<br />
em condições críticas, durabilidade do<br />
ciclo de carga/descarga e resistência à<br />
vibração. Esta gama já se encontra disponível<br />
nos blocos B 180Ah, C 230Ah<br />
e D7 125Ah (tipo NATO).<br />
STECOPOWER<br />
PBS<br />
Daniel Monteiro<br />
www.portugalbateriaservico.pt<br />
1 - A PBS comercializa 2 marcas principais:<br />
Energia e Stecopower. A marca<br />
Stecopower é uma marca francesa presente<br />
no mercado europeu, no setor dos<br />
ligeiros e pesados. A marca Energia é<br />
fruto de uma seleção de baterias de vários<br />
fabricantes, com objetivo de garantir<br />
aos nossos clientes uma gama completa<br />
para os setores ligeiros e pesados, com<br />
qualidade de origem, disponibilidade<br />
e preços competitivos. No segmento<br />
de carregadores, boosters e máquinas<br />
de diagnostico, a PBS comercializa da<br />
marca francesa GYS.<br />
2 - A evolução das gamas AGM e EFB<br />
para o setor automóvel equipado com<br />
Start & Stop, 2 tecnologias de baterias<br />
bem diferentes na sua construção. As<br />
marcas Energia e Stecopower tem disponível<br />
para os profissionais, uma base<br />
de dados completa, com as aplicações<br />
por marcas de construtores automóveis<br />
e modelos, uma ferramenta essencial<br />
para identificar o produto certo entre as<br />
tecnologias AGM e EFB. São no total 24<br />
referências, que permitem uma cobertura<br />
total do parque Start-Stop em Portugal.<br />
3 - Caixas asiáticas na gama AGM e EFB<br />
para o setor Stop & Start. Gama completa<br />
de carregadores, boosters e máquinas<br />
de diagnostico da marca francesa GYS.<br />
YUASA<br />
Krautli<br />
David Serrano<br />
www.krautli.pt<br />
1 – A Yuasa, Synkra e Optima. Com a<br />
Yuasa, dispomos da gama mais completa<br />
do mercado: veículos convencionais -<br />
veículos ligeiros e comerciais Llgeiros:<br />
José de Sousa<br />
Eurobaterias<br />
“Todo o conhecimento que<br />
recebemos é transmitido aos<br />
nossos clientes para que possam<br />
aconselhar e servir devidamente<br />
os seus clientes”.<br />
José Correia<br />
Auto Recto<br />
“A Auto Recto realiza formações<br />
para os seus funcionários, com o<br />
objetivo de conseguirmos melhor<br />
servir os nossos clientes”.<br />
Ricardo Figueiras<br />
MCoutinho<br />
“Todas as baterias comercializadas<br />
dispõem de documentação<br />
pormenorizada e dedicada a cada<br />
utilização”.<br />
Ricardo Fernandes<br />
Rodapeças<br />
“Consideramos a formação como<br />
uma parte importantíssima do nosso<br />
relacionamento com os clientes”.<br />
André Martinho<br />
TRW Automotive Portugal<br />
“Temos o nosso técnico disponível<br />
para esclarecer qualquer questão<br />
e temos também disponível toda<br />
a documentação necessária à<br />
aplicação e utilização das baterias.<br />
No nosso site está também<br />
disponível (para clientes) um<br />
catálogo com as características<br />
técnicas das baterias Lucas”.<br />
Que análise faz ao<br />
mercado de baterias<br />
auto em Portugal?<br />
Alexandra Gallardo<br />
TAB Batteries<br />
“Coexistem importadores, grandes<br />
distribuidores, lojas especializadas<br />
e uma vasta rede de pequenas<br />
lojas de peças; Isso torna-o num<br />
mercado altamente competitivo no<br />
qual encontrar o equilíbrio entre<br />
um produto de qualidade e um<br />
preço competitivo é essencial”.
RESERVAS<br />
ATÉ 16 NOVEMBRO<br />
DISTRIBUIÇÃO<br />
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edição de 2020 e esteja<br />
presente no Diretório<br />
de todos os contactos<br />
do mercado nacional<br />
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54<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
D<br />
BATERIAS<br />
Tiago Domingos<br />
Auto Delta<br />
“É um mercado maduro, contando<br />
com presença dos principais<br />
players internacionais. Na<br />
distribuição, verifica-se a presença<br />
de entidades especializadas<br />
neste tipo de produto que se<br />
fazem valer da sua especificidade<br />
técnica para manter uma presença<br />
assinalável. Por outro lado, os<br />
players generalistas também<br />
apostam forte num produto que<br />
ganha cada vez mais importância”.<br />
YBX5000 Silver Alta Performance<br />
SMF, YBX3000 Bateria Standard SMF,<br />
YBX1000 Bateria CaCa; Novas Gerações<br />
de Veículos - Start&Stop, Híbridos e<br />
Veículos elétricos, YBX9000 AGM<br />
Start & Stop Plus, YBX7000 EFB Start<br />
& Stop. De acordo com os requisitos<br />
legais da UE para reduzir as emissões<br />
de CO2, muitos veículos atuais contam<br />
com tecnologia de recuperação de<br />
energia durante a travagem, gestão da<br />
energia do alternador e/ou Start&Stop.<br />
A gama YBX9000 AGM (Separador de<br />
fibra de vidro absorvente) é destinada a<br />
cobrir as necessidades de veículos com<br />
tecnologia Start&Stop e travagem regenerativa,<br />
com tecnologia de recombinação<br />
VRLA (Bateria de chumbo regulada<br />
por válvula). Para veículos com os requisitos<br />
mais restritos em controlo de<br />
emissões. A gama YBX7000 com tecnologia<br />
EFB (Bateria inundada melhorada)<br />
é destinada a veículos com tecnologia<br />
Start&Stop, oferecendo maior durabilidade<br />
cíclica em comparação com<br />
baterias de chumbo convencionais. Para<br />
veículos com requisitos intermédios em<br />
controlo de emissões. Na substituição de<br />
uma bateria, é fundamental substituir<br />
as baterias com tecnologia de características<br />
iguais ao OEM, ou seja, se um<br />
veículo necessita estar equipado com<br />
uma bateria de tecnologia AGM ou EFB<br />
original, deve ser substituída pela bateria<br />
AGM ou EFB de tamanho e tecnologia<br />
equivalente recomendada pela Yuasa;<br />
auxiliares, Backup & especializadas:<br />
Auxiliares específicas para veículos híbridos,<br />
Auxiliares específicas para veículos<br />
elétricos, Para sistemas de BACKUP<br />
em veículos de alta gama, Exemplos de<br />
instalação: Híbridos de Toyota, Honda<br />
e Lexus, Mercedes Classe E e S; Veículos<br />
Comerciais e Pesados, Maquinaria agrícola,<br />
Veículos Comerciais e Pesados,<br />
YBX7000: Bateria EFB com Qualidade<br />
premium para alto consumo energético,<br />
YBX5000: Desenhadas para veículos<br />
de alto rendimento com alto consumo<br />
energético, YBX3000: Desenhadas para<br />
veículos com necessidades energéticas<br />
standard, YBX1000: Desenhada para<br />
veículos com necessidades básicas de<br />
energia; Motos e Powersport, Gama<br />
Industrial, Specialist & Garden.<br />
2 / 3 - A Yuasa fez uma alteração de<br />
imagem ao nível das etiquetas, com a introdução<br />
de uma imagem mais moderna<br />
e apelativa e adicionando as especificações<br />
Catarina Gomes<br />
Redeinnov<br />
“É inundado de ofertas e bastante<br />
concorrencial, algumas mesmo<br />
duvidosas, sem nenhum controlo<br />
de qualquer entidade. Há muito<br />
poucos fabricantes com dimensão<br />
mundial que garantam a qualidade<br />
e estabilidade da oferta necessária<br />
para estar no mercado, de forma<br />
séria, durante muitos anos. As<br />
oficinas cada vez mais valorizam<br />
a qualidade e consistência da<br />
oferta em vez das baterias com<br />
preços inferiores”.<br />
Fábio Bento<br />
EuroTyre<br />
“O mercado está numa alta<br />
pressão de preço sem ter em<br />
conta a qualidade de produto”.<br />
Frederico Abecasis<br />
Hella<br />
“O mercado das baterias tem<br />
sido um mercado muito dinâmico<br />
este ano, com vendas crescentes<br />
mesmo com a crise pandémica<br />
que vivemos”.<br />
Ana Rita Soares<br />
Leirilis<br />
“Temos um mercado maduro<br />
na gama convencional e é um<br />
produto que gera volumes de<br />
faturação muito interessantes,<br />
tornando-o muito competitivo, o<br />
que leva à procura de produtos a
55<br />
de rendimento de acordo com as novas<br />
normas europeias EN50342.1 2015.<br />
Para além da alteração de imagem, no<br />
caso da Yuasa, marca distribuída em<br />
Portugal pela Krautli, verificámos com a<br />
introdução das tecnologias EFB e AGM,<br />
ambas destinadas a veículos com ISS,<br />
um aumento do sistema EFB, a bateria<br />
inundada melhorada oferece maior durabilidade<br />
cíclica em comparação com<br />
as baterias de chumbo convencionais<br />
(+100%) e na gama AGM que é destinada<br />
a viaturas ligeiras com ISS e travão<br />
regenerativo com separador de fibra<br />
de vidro absorvente entre as placas de<br />
chumbo que envolvem completamente<br />
o ácido da bateria. Com a reacção mais<br />
rápida entre o ácido e o material da placa,<br />
é possível entregar maiores quantidades<br />
de energia em situações mais exigentes.<br />
Ainda para viaturas sem Stop/Start, a<br />
Yuasa tem na sua gama de produtos as<br />
novas baterias Silver com incremento<br />
de até 35% em potência de arranque,<br />
placas cálcio-cálcio e tampa dupla com<br />
função de inclinação selada. Destacamos<br />
ainda como novidade toda a renovação<br />
da gama Cargo para veículos pesados.<br />
Com base na gama automóvel YBX, líder<br />
de mercado, a nova linha YBX Cargo da<br />
Yuasa substitui as gamas Cargo anteriores<br />
da Yuasa (HD; SHD; GM). A nova<br />
gama YBX CARGO foi desenvolvida<br />
para atender às especificações crescentes<br />
dessas marcas de veículos comerciais de<br />
topo. As novas gamas YBX7000 EFB<br />
and YBX5000 foram desenvolvidas com<br />
Com bleed 3mm.<br />
a nova tecnologia “Yuasa XVR” (Extreme<br />
Vibration Resistance). Isto significa que<br />
têm uma resistência à vibração de mais<br />
de 8 vezes V4. V4 é o nível mais alto que<br />
a norma europeia de standard EN50342<br />
exige. As baterias destas duas novas gamas<br />
e ainda a gama YBX3000 DIN type, são<br />
adequadas para instalação na traseira do<br />
chassis (5.ª roda).<br />
ESA<br />
ESA Baterias<br />
Mário Esperança<br />
https://esabaterias.pt<br />
1 - As principais marcas/fabricantes com<br />
que trabalhamos, no sector automóvel,<br />
são ESA, Cema, Varta, Monbat, Optima.<br />
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TECNOLOGIA AUTO<br />
AO SERVIÇO DO AFTERMARKET<br />
A TTech é uma empresa que opera na área da<br />
tecnologia automóvel, representando marcas<br />
líder no continente Americano e agora com<br />
representação também no continente Europeu.<br />
WORLD WIDE<br />
38 FÁBRICAS<br />
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56<br />
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D<br />
BATERIAS<br />
2 - As mais recentes novidades que<br />
estamos a comercializar, são as gamas<br />
completas de baterias EFB e AGM, quer<br />
para o mercado de ligeiros, quer para a<br />
gama de veículos pesados e de Lazer.<br />
3 - Ao nível das baterias de chumbo-ácido<br />
não prevemos novos lançamentos nos<br />
próximos meses, estamos a trabalhar na<br />
consolidação das gamas de baterias que já<br />
trabalhamos e que ainda comportam um<br />
interessante crescimento. Na aplicação de<br />
veículos elétricos e/ou plug-in, estamos<br />
bastante atentos a todas as oportunidades<br />
que estão a surgir no mercado.<br />
NORBAT<br />
Mafalda Trigo e Nuno Trigo<br />
www.norbat.pt<br />
1 - A Norbat tem a sua marca própria<br />
de baterias. No entanto, não somos fabricantes.<br />
O fabrico das nossas baterias é<br />
da responsabilidade da Exide. Em alguns<br />
modelos de menos rotatividade, que não<br />
justifica abrir na nossa gama, comercializamos<br />
as baterias das marcas da Exide<br />
ou Tudor, conforme o tipo de bateria.<br />
2 - Estamos sempre a par das novidades<br />
do mercado, e neste último ano atípico<br />
não houve nenhuma novidade na área<br />
das baterias, tanto ao nível das baterias<br />
de veículos ligeiros, como de veículos<br />
pesados.<br />
3 - Estamos sempre atentos e quando<br />
há um lançamento de uma novidade<br />
no mercado, introduzimos de imediato<br />
o produto no nosso portefólio. Os<br />
próximos lançamentos serão em torno<br />
do desenvolvimento de tecnologias que<br />
realmente tenha vantagens em relação<br />
ao seu custo/eficiência, especialmente<br />
dirigidas para o consumidor dos veículos<br />
híbridos e elétricos.<br />
AS.POWER<br />
Eurobaterias<br />
José de Sousa<br />
www.eurobaterias.pt<br />
1 - A Eurobaterias Lda comercializa<br />
as marcas AS.Power e Megabat como<br />
marcas próprias, bem como a marca<br />
Fulmen, que representa desde o seu regresso<br />
a Portugal.<br />
2 - As baterias de lítio. Na gama tradicional,<br />
o investimento na maior durabilidade<br />
das baterias tradicionais, e o<br />
incremento da utilização das baterias<br />
com as tecnologias AGM e EFB.<br />
3 - Talvez a massificação das tecnologias<br />
AGM e EFB, bem como a aposta nas<br />
baterias de lítio, cuja utilização está ainda<br />
muito limitada pela questão do seu custo.<br />
AD<br />
Autozitânia<br />
Flávio Menino<br />
www.autozitania.pt<br />
1 - As marcas de baterias automóvel<br />
que a Autozitânia comercializa são AD,<br />
Exide e NoStop.<br />
2 - A mais recente novidade a nível de<br />
baterias, que a Autozitânia apresentou foi<br />
preços mais baixos”.<br />
Sergi Cañellas<br />
Magneti Marelli<br />
“A frota automóvel exige cada vez<br />
mais baterias de alto desempenho,<br />
capazes de abastecer os mais<br />
exigentes sistemas eletrónicos. As<br />
baterias com tecnologia Start &<br />
Stop estão a ganhar muito espaço<br />
no mercado e cada vez há mais<br />
exigência de medidas diferentes”.<br />
Amilcar Nascimento<br />
Exide<br />
“O parque em Portugal, devido<br />
à idade que apresenta, está bem<br />
e irá continuar estável por mais<br />
alguns anos, existe uma grande<br />
oferta de baterias e nem sempre<br />
são em conformidade com o que<br />
apresentam nas etiquetas, o que<br />
causa um desafio aos clientes<br />
para selecionarem o produto certo<br />
e o que melhor se adapta ao seu<br />
veículo”.<br />
Daniel Monteiro<br />
PBS<br />
“Continua a ser um país onde<br />
existem um número importante<br />
de marcas de linha branca, mas<br />
com tendência a diminuir pois as<br />
oficinas e profissionais estão cada<br />
vez mais atentos às marcas que<br />
oferecem produtos com qualidade<br />
de origem e fiabilidade”.<br />
David Serrano<br />
Krautli<br />
“Temos um mercado maduro<br />
com um nível de oferta alargado,<br />
onde coabitam muitas marcas<br />
de baterias com os mais<br />
variados posicionamentos, mas<br />
relativamente poucos fabricantes<br />
OEM. Verifica-se ainda uma<br />
elevada presença de marcas<br />
privadas sendo que alguns<br />
operadores para tornar o seu<br />
produto competitivo, apresentam<br />
valores incorretos (mais elevados)<br />
nas etiquetas das baterias. Devido<br />
a gerar volumes de faturação
57<br />
muito interessantes, entusiasma<br />
muitos operadores à sua<br />
comercialização, todavia, a bateria<br />
não é uma peça convencional, é<br />
sim um produto químico e muito<br />
complexo, logo carece de um nível<br />
de conhecimento e tratamento<br />
diferenciado dos restantes<br />
componentes do automóvel”.<br />
Mário Esperança<br />
ESA Baterias<br />
“Portugal é um dos mercados<br />
de baterias auto mais maduro<br />
e com maior competitividade<br />
dentro do espaço Europeu. Somos<br />
um mercado muito interessante<br />
para todos os fabricantes, pois<br />
somos capazes de desenvolver<br />
competências inovadoras e de<br />
maior valor acrescentado”.<br />
Mafalda Trigo e Nuno Trigo<br />
Norbat<br />
“Continua bastante competitivo,<br />
devido às multimarcas que<br />
existem. Para além disso, tem<br />
muitas empresas que operam sem<br />
especialização: existem muitas<br />
superfícies comerciais a vender<br />
baterias. O cliente sai prejudicado,<br />
pois deve ter a informação correta<br />
do que mais se adequa ao seu<br />
caso concreto, de como deve<br />
efetuar a correta manutenção da<br />
bateria, onde colocar a bateria<br />
antiga, etc.”.<br />
José de Sousa<br />
Eurobaterias<br />
“Neste momento, torna-se um<br />
mercado muito difícil de trabalhar.<br />
E a atual situação pandémica em<br />
nada ajuda esta área de negócio”.<br />
José Correia<br />
Auto Recto<br />
“No mercado de baterias auto<br />
em Portugal existe, por um lado,<br />
um público-alvo em que o foco<br />
principal é o preço e, por outro<br />
lado, um público-alvo que não se<br />
centra tanto no preço, mas mais<br />
na qualidade”.<br />
a inclusão da marca de baterias AD. Esta<br />
é uma marca que tem uma gama muito<br />
alargada, desde as baterias standard até<br />
a baterias com tecnologia AGM e EFB.<br />
As baterias AD garantem um excelente<br />
rendimento, com elevada potência e<br />
fiabilidade, apresentando uma elevada<br />
diversidade e gama muito complete para<br />
todas as necessidades.<br />
3 - Vamos introduzindo constantemente<br />
baterias com novas tecnologias que são<br />
lançadas pelas marcas que comercializamos.<br />
Neste momento, não temos previsto<br />
nenhum lançamento a curto prazo, uma<br />
vez que promovemos há pouco tempo a<br />
introdução da nova marca AD no nosso<br />
portfolio, com um gama muito alargada<br />
e e diversificada, que veio preencher<br />
alguma lacunas que tínhamos a nível<br />
de baterias.<br />
RECOFICIAL<br />
Atlantic Parts<br />
Carla Marques<br />
www.atlantic-parts.com<br />
1 - A Motorcell, Recoficial e Varta.<br />
2 - A Motorcell, marca própria, a Recoficial,<br />
exclusiva em Portugal, marca própria<br />
Recalvi.<br />
3 – Na marca Motorcell, a nossa bateria<br />
AGM. Concebida a pensar em condições<br />
extremas, este produto sofisticado, que<br />
incorpora chumbo-ácido (AGM), fornece<br />
energia máxima durante um longo<br />
período de tempo e dispensa totalmente<br />
manutenção. Ao escolher uma bateria
58<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
D<br />
BATERIAS<br />
Ricardo Figueiras<br />
MCoutinho<br />
“O mercado Português é<br />
extremamente competitivo. Em<br />
alguns casos, o preço do produto<br />
desce através de uma minoria da<br />
sua qualidade. Estas estratégias<br />
acabam por diminuir a qualidade<br />
do serviço, durabilidade do produto<br />
e, em última análise, a confiança<br />
dos clientes”.<br />
Ricardo Fernandes<br />
Rodapeças<br />
“Parece-nos existir a necessidade<br />
de maior esclarecimento ao<br />
consumidor final da evolução das<br />
baterias e, das várias tecnologias<br />
que impactam no preço do<br />
produto”.<br />
AGM com a tecnologia Absorbent Glass<br />
Mat mais avançada, estará a adquirir uma<br />
bateria extraordinária capaz de alimentar<br />
os mais exigentes veículos e acessórios.<br />
Uma bateria AGM é segura e totalmente<br />
estanque, mesmo se eventualmente avariar.<br />
A tecnologia AGM oferece o triplo<br />
da resistência das baterias convencionais,<br />
sendo perfeita para sistemas avançados<br />
de Start-Stop.<br />
BANNER<br />
Auto Recto<br />
José Correia<br />
www.autorecto.com<br />
1 - As baterias que a Auto Recto comercializa<br />
são da marca Banner. Trabalhamos<br />
com esta marca há cerca de 2 anos. Trata-se<br />
da marca líder mundial na produção de<br />
baterias, privilegiando a alta qualidade,<br />
eficiência, desempenho e tecnologia avançada.<br />
A Auto Recto dispõe de 64 referências<br />
diferentes de baterias, específicas EFB e<br />
AGM.<br />
2 - As baterias Banner já são das mais<br />
modernas do mercado. Em termos de<br />
novidades dos últimos anos, podem ser<br />
destacadas: a preocupação ambiental cada<br />
vez maior (muitas das gamas vendidas possam<br />
ser recicladas praticamente a 100%), o<br />
aumento de energia (o que aumenta a vida<br />
útil da bateria), maior segurança, consumo<br />
de água cada vez mais minimizado, cada<br />
vez menos curtos circuitos, melhoramento<br />
cada vez melhor dos arranques a frio e<br />
maior resistência a vibrações.<br />
3 - Na Auto Recto já consta uma gama<br />
muito completa de baterias. A nossa oferta<br />
já abrange a grande maioria dos veículos<br />
que existem em Portugal. Por esse motivo, a<br />
curto-prazo não está previsto o lançamento<br />
de nenhuma bateria em particular, nem está<br />
prevista qualquer modificação à vasta oferta<br />
que disponibilizamos aos nossos clientes.<br />
TRW Automotive Portugal<br />
André Martinho<br />
“É um mercado muito<br />
concorrencial, com muitas marcas,<br />
incluindo marcas próprias. A<br />
constante flutuação da cotação<br />
do chumbo faz com que as<br />
marcas tenham necessidade<br />
de ajustar constantemente os<br />
preços, tornando-se um produto<br />
com cotações muito instáveis e<br />
voláteis“.<br />
Quais os principais<br />
desafios que o mercado<br />
das baterias enfrenta<br />
no futuro?<br />
Alexandra Gallardo<br />
TAB Batteries<br />
“São múltiplos: desde a partilha<br />
de automóveis, que pode implicar<br />
uma redução drástica do parque<br />
a médio prazo, até à sua lenta,<br />
mas contínua eletrificação. E a<br />
venda low cost irá perder peso,<br />
pois não conseguirá atender às<br />
necessidades crescentes dos<br />
veículos”.<br />
Tiago Domingos<br />
Auto Delta<br />
“Os grandes desafios são a
59<br />
falsificação de produtos, a baixa<br />
qualidade de algumas marcas,<br />
uma concorrência que passa<br />
os limites da agressividade, e a<br />
inadaptação do aftermarket a este<br />
produto”.<br />
Catarina Gomes<br />
Redeinnov<br />
“O excesso de oferta desregulada<br />
de baterias torna-se numa grande<br />
ameaça para este mercado. Por<br />
outro lado, ao ser cada vez mais<br />
um produto tecnológico de valor<br />
acrescentado, representa uma<br />
oportunidade para as empresas<br />
que atuam exclusivamente no<br />
segmento quality e premium, para<br />
se diferenciarem de outras ofertas<br />
presentes no mercado.”.<br />
Fábio Bento<br />
EuroTyre<br />
“O grande desafio do mercado<br />
das baterias é a comercialização<br />
das baterias start & stop com<br />
tecnologia AGM. O desafio passa<br />
por ajudar e formar as oficinas a<br />
adaptar-se às novas tecnologias e<br />
saber identificar a bateria correta<br />
para cada veículo”.<br />
Frederico Abecasis<br />
Hella<br />
”Os desafios passam pela<br />
migração das tecnologias<br />
tradicionais para as baterias EFB<br />
e AGM, que acaba por ser uma<br />
exigência do próprio mercado,<br />
pelas exigências técnicas dos<br />
veículos mais recentes com<br />
sistemas start/stop, etc”.<br />
Ana Rita Soares<br />
Leirilis<br />
“As baterias terão que ter mais<br />
autonomia, maior capacidade<br />
de aceitação de carga e maior<br />
resistência aos ciclos para<br />
poder responder aos constantes<br />
arranques e simultaneamente<br />
às descargas lentas a que são<br />
sujeitas. Estes fatores tornam as<br />
baterias num produto perecível<br />
onde as condições e tempo de<br />
stock são um fator determinante<br />
para evitar a subida do índice de<br />
garantias. Por isso, é imperioso<br />
ter know-how neste produto,<br />
acompanhar o crescimento<br />
do mercado, identificar as<br />
oportunidades de venda e definir<br />
o nível de stock adequado ao<br />
mercado”.<br />
Nuno Guerra<br />
Polibaterias<br />
“O negócio irá manter uma<br />
elevada competitividade,<br />
pela grande quantidade de<br />
intervenientes e entrada de novas<br />
marcas no mercado. Todavia, a<br />
falta de qualidade de muitas delas<br />
tem levado a que estes ciclos<br />
sejam momentâneos, pois os<br />
distribuidores procuram produtos<br />
competitivos, mas que assegurem<br />
qualidade”.<br />
Sergi Cañellas<br />
Magneti Marelli<br />
“Oferecer soluções para veículos<br />
com grande necessidade de<br />
energia e adaptar-se a novos<br />
sistemas de motores alternativos<br />
à combustão”.<br />
Amilcar Nascimento<br />
Exide<br />
“As baterias que vão ser obrigadas<br />
a ter ligas de alta tecnologia,<br />
armaduras e matéria ativa que<br />
garantam mais potência e um<br />
arranque a frio otimizado para<br />
tempo frio, design e recursos<br />
de segurança superiores, que<br />
permitam alta resistência<br />
em situações adversas e a<br />
temperaturas elevadas, blocos<br />
e tampas de qualidade superior<br />
que ofereçam mais tempo de<br />
vida útil, segurança na utilização<br />
e sobretudo que as tecnologias<br />
e modelos desenvolvidos para<br />
o Equipamento Original sejam<br />
disponibilizadas de imediato para o<br />
mercado de reposição”.<br />
MÄKTIG<br />
MCoutinho<br />
Ricardo Figueiras<br />
www.mcoutinhopecas.pt<br />
1 - Neste momento temos em distribuição,<br />
para além das baterias OEM, baterias da<br />
marca MÄKTIG e BOSCH.<br />
2 - As baterias seguem o de perto os desenvolvimentos<br />
dos próprios automóveis. As<br />
exigências de energia são cada vez maiores,<br />
com mais componentes elétricos e ecrãs<br />
de maior dimensão. Ultimamente temos<br />
assistido a uma evolução significativa nas<br />
baterias SGM e EFB, as denominadas<br />
como START/STOP. Estas são agora mais<br />
aprimoradas, o que permite o melhor desempenho<br />
a um preço mais competitivo.<br />
3 - Neste momento vamos trabalhar o<br />
mercado com as marcas que temos, queremos<br />
distribuir qualidade inquestionável<br />
a preços competitivos e conseguimos isso<br />
com a MÄKTIG e a BOSCH.<br />
PADOR<br />
Rodapeças<br />
Ricardo Fernandes<br />
www.rodapecas.com<br />
1 - A marca que comercializamos é a Pador,<br />
temos também outra solução, com a marca<br />
TAB.
60<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
D<br />
BATERIAS<br />
As oficinas cada<br />
vez mais valorizam<br />
a qualidade e<br />
consistência da<br />
oferta em vez das<br />
baterias com preços<br />
inferiores<br />
Catarina Gomes REDEINNOV<br />
2 - Adicionámos ao nosso programa as<br />
tecnologias EFB e AGM, que são utilizadas<br />
nos sistemas Start & Stop<br />
3 - Estamos a acompanhar as tendências<br />
tecnológicas do mercado e a preparar novos<br />
lançamentos para 2021.<br />
LUCAS<br />
TRW Automotive Portugal<br />
André Martinho<br />
www.lucasautomotive.com/pt<br />
1 - A ZF/TRW Portugal comercializa<br />
exclusivamente as baterias Lucas, apresentando<br />
um vasto leque de opções de<br />
excelência a nível de desempenho, com<br />
um total de 248 referencias, contando<br />
com 119 baterias para veículos ligeiros<br />
e pesados, incluindo AGM, EFB e auxiliares,<br />
68 baterias para motociclos e 61<br />
para a nova gama de lazer.<br />
2 - Para além da inclusão das novas baterias<br />
auxiliares AGM/EFB lançámos também<br />
recentemente a gama de baterias de Lazer<br />
Lucas com baterias motonáutica, autocaravanas,<br />
carrinhos de golf, cadeiras de rodas,<br />
pequena indústria, etc.<br />
Daniel Monteiro<br />
PBS<br />
“Com o número de consumidores<br />
elétricos a aumentar, o principal<br />
desafio é oferecer um produto de<br />
qualidade de origem, que garante<br />
ao cliente todas as necessidades<br />
elétricas e durabilidade e garante<br />
credibilidade profissional às<br />
oficinas”.<br />
David Serrano<br />
Krautli<br />
“O setor tem muitas abordagens<br />
e teorias quanto ao futuro<br />
das baterias, designadamente<br />
a eletrificação, as células de<br />
hidrogénio, entre outras, todavia,<br />
a indústria automóvel continua na<br />
constante procura da evolução em<br />
termos de tecnologia de baterias.<br />
O objetivo consiste em inventar<br />
uma bateria capaz de armazenar<br />
grandes quantidades de energia<br />
elétrica, mas que exija um período<br />
de tempo relativamente curto para<br />
a sua recarga completa”.<br />
Mário Esperança<br />
ESA Baterias<br />
“A eletrificação das frotas de<br />
veículos ligeiros e pesados, bem<br />
como a alteração dos tradicionais<br />
modelos de importação/<br />
distribuição/venda de veículos<br />
e componentes, que na minha<br />
opinião irão sofrer uma forte<br />
mudança nos próximos anos”.<br />
Mafalda Trigo e Nuno Trigo<br />
Norbat<br />
“O desafio é cada vez maior, em<br />
especial para os produtores de<br />
baterias. Pretende-se uma maior<br />
performance, ao mínimo peso<br />
possível. Esse desafio aliado à<br />
rápida resposta já exigida em<br />
relação ao seu custo/eficiência<br />
para o consumidor dos veículos<br />
híbridos e elétricos serão<br />
fundamentais para o futuro”.<br />
José de Sousa<br />
Eurobaterias<br />
“A crise económica que se<br />
antevê, a saturação do mercado<br />
e a falta de poder económico do<br />
consumidor final, parecem ser os<br />
maiores desafios a curto/médio<br />
prazo”.<br />
José Correia<br />
Auto Recto<br />
“Um dos principais desafios será<br />
a gestão que será feita face ao<br />
aparecimento dos carros elétricos”.<br />
Ricardo Figueiras<br />
MCoutinho<br />
“O maior desafio será respeitar<br />
o binómio do preço/qualidade.<br />
Será importante continuar a criar<br />
produtos competitivos, mas que<br />
ao mesmo tempo comportem<br />
todas as mudanças tecnológicas,<br />
com grande enfoque na qualidade”.<br />
Ricardo Fernandes<br />
Rodapeças<br />
“Por um lado, temos um<br />
envelhecimento do parque. Por<br />
outro, uma redução do poder de<br />
compra das pessoas. No reverso<br />
da medalha, temos o crescimento<br />
das viaturas elétricas a bateria”.<br />
TRW Automotive Portugal<br />
André Martinho<br />
“O acompanhar das crescentes<br />
necessidades de potência dos<br />
veículos e de resposta ao aumento<br />
dos ciclos relativamente a<br />
sistemas Start-stop, fazendo face<br />
a novos sistemas que “regeneram<br />
e captam” energia no automóvel<br />
e que carregam a bateria<br />
submetendo a mesma a maior<br />
“pressão” e elevadas temperaturas.<br />
Outro desafio é o aparecimento de<br />
veículos híbridos e elétricos que<br />
obrigará o aftermarket a converter<br />
a médio-longo prazo as tradicionais<br />
baterias chumbo-ácido em baterias<br />
à base de bateria de iões de lítio”.<br />
3 - Quanto a próximos lançamentos não<br />
podemos para já adiantar novidades.
<strong>62</strong><br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
Técnica<br />
T<br />
2.ª PARTE<br />
Motores<br />
de combustão<br />
interna.<br />
Downsizing<br />
O downsizing é definido pela redução de tamanho<br />
de um motor, sem que exista diminuição da sua potência<br />
ou binário máximo. Este termo está normalmente associado<br />
a motores de combustão interna Diesel e Gasolina<br />
TEXTO RAFAEL SILVA<br />
A<br />
tendência do downsizing tem<br />
vindo a ser seguida por todos<br />
os grandes construtores automóveis,<br />
como uma forma<br />
de tornar os motores cada<br />
vez mais eficientes, sem que exista uma<br />
diminuição das suas prestações. Esta é<br />
uma necessidade para reduzir a poluição<br />
e cumprir as normas ambientais cada<br />
vez mais exigentes do sector automóvel.<br />
Neste artigo será abordada de forma sucinta<br />
um dos principais parâmetros pelo<br />
qual pode ser comparada a eficiência<br />
de dois motores idênticos, bem como a<br />
principal tecnologia aliada ao downsizing.<br />
A necessidade de reduzir as emissões de<br />
CO2 e consumo de combustível, são os<br />
principais objetivos do desenvolvimento<br />
dos motores de combustão interna.<br />
Atualmente, o método mais eficaz para<br />
reduzir emissões é através do downsizing,<br />
conjugando-o com a sobrealimentação. A<br />
sobrealimentação é o principal pilar desta<br />
metodologia, sem ela seria impossível<br />
reduzir substancialmente a cilindrada<br />
de um motor sem lhe diminuir também<br />
a potência. É conseguida uma redução<br />
do consumo de combustível através da<br />
redução da fricção dos componentes<br />
mecânicos, redução da transferência de
calor pelas paredes do cilindro e através<br />
da diminuição das perdas de carga e<br />
bombagem que estes motores possuem.<br />
Downsizing<br />
O downsizing leva à produção de motores<br />
energeticamente mais eficientes, porque<br />
funcionam com valores de BMEP (pressão<br />
média efetiva) muito superiores a motores<br />
de maiores dimensões naturalmente<br />
aspirados. Será explicado este parâmetro<br />
(BMEP) mais à frente neste artigo.<br />
Um dos principais parâmetros a serem<br />
analisados quando queremos comparar<br />
dois motores com princípios de funcionamento<br />
idênticos, é a pressão média<br />
efetiva, deste ponto adiante denominada<br />
de “BMEP”.<br />
Como o nome indica, “Pressão média efetiva”<br />
é um valor de pressão médio dentro<br />
do cilindro ao longo de todas as fases de<br />
um motor. Num motor de combustão<br />
interna a 4 tempos, apenas um dos tempos<br />
gera trabalho, a explosão, pelo que o<br />
valor de “BMEP” não representa a pressão<br />
máxima que o motor realiza internamente,<br />
esta é muito superior, mas sim a pressão<br />
média a que o pistão está sujeito ao longo<br />
dos quatro ciclos do motor, admissão,<br />
compressão, explosão e escape.<br />
De uma forma resumida, este parâmetro<br />
reflete a capacidade que um motor tem<br />
de gerar trabalho e pode ser calculado<br />
através da seguinte equação:<br />
BMEP=<br />
12,566*BINÁRIO [bar]<br />
CILINDRADA*100<br />
Para que a equação funcione, o binário<br />
terá que ser inserido em [Nm] e a cilindrada<br />
em [L].<br />
É ainda possivel calcular a potência teórica
64<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
T<br />
LD AUTO<br />
de um motor utilizando este parâmetro,<br />
através da seguinte equação:<br />
P=<br />
BMEP*Vd*RPS<br />
2<br />
onde cada elemento da equação significa<br />
e deve de ser utilizado nas unidades de<br />
medida na tabela seguinte.<br />
Calculo de potência, tabela auxiliar<br />
Parâmetro<br />
P<br />
BMEP<br />
Vd<br />
RPS<br />
As principais limitações do aumento da<br />
BMEP, é a aceitação por parte do cliente<br />
do aumento dos custos, aumento da temperatura<br />
interna que potencia a detonação,<br />
exigentes condições de funcionamento<br />
dos componentes devido ao trabalho com<br />
cargas superiores, e tempo de resposta dos<br />
motores sobrealimentados devido ao “lag”<br />
causado pela sobrealimentação com turbocompressor.<br />
De seguida, na tabela são apresentados parâmetros<br />
de três motores a gasolina distintos.<br />
Motores exemplo<br />
Motor<br />
2.0 FSI<br />
1.4 FSI<br />
1.4 TSI<br />
Aplicando a fórmula da BMEP, chegamos<br />
aos resultados da tabela seguinte.<br />
BMEP<br />
Significado<br />
Potência<br />
Pressão média efectiva<br />
Cilindrada<br />
Rotações por segundo<br />
Cilindrada<br />
1984 cm3<br />
1390 cm3<br />
1390 cm3<br />
Motor<br />
2.0 FSI<br />
1.4 FSI<br />
1.4 TSI<br />
Binário<br />
200Nm às 3500rpm<br />
130Nm às 3750rpm<br />
240Nm das 1750rpm<br />
às 4500rpm<br />
BMEP<br />
12,65 bar<br />
11,74 bar<br />
21,68 bar<br />
Unidade<br />
de medida<br />
W<br />
Pa<br />
m3<br />
s-1<br />
Potência<br />
150cv às<br />
6000rpm<br />
90cv às<br />
5200rpm<br />
167cv às<br />
6000rpm<br />
Através da análise destes resultados verificam-se<br />
os conceitos teóricos explicados<br />
anteriormente. Os dois motores naturalmente<br />
aspirados, apresentam níveis de<br />
potência quase diretamente proporcionais à<br />
sua cilindrada (o motor 2.0 FSI para além<br />
de maior cilindrada, está mais explorado<br />
pelo que tem um valor de BMEP superior).<br />
No entanto, o motor mais recente e<br />
com cilindrada inferior, apresenta valores<br />
de potência que anteriormente só seriam<br />
conseguidos com cilindradas muito maiores.<br />
Este incremento de potência e binário<br />
deve-se principalmente à utilização de sobrealimentação<br />
que resulta em valores de<br />
BMEP muito superiores.<br />
Como já foi referido, o principal pilar do<br />
downsizing é a sobrealimentação, existem<br />
várias tecnologias e métodos para o<br />
conseguir. Mas não basta conseguir alimentar<br />
o motor com uma grande pressão<br />
de ar admitido a determinada rotação, é<br />
importante conseguir fazê-lo de forma<br />
controlada e consistente em todos os regimes<br />
de funcionamento do motor. Para o<br />
conseguir, por vezes é necessário combinar<br />
várias tecnologias.<br />
Existem várias tecnologias de sobrealimentação,<br />
como turbos de geometria variável,<br />
turbocompressores twinscroll, compressores<br />
volumétricos, sistemas compostos em<br />
paralelo, série e até sistemas eletrificados.<br />
Dada a grande diversidade, será apenas<br />
analisado o sistema de sobrealimentação<br />
utilizado no motor 1.4 TFSI considerado<br />
na Tabela 3. Este é um sistema composto<br />
por um compressor volumétrico com embraiagem<br />
magnética e um turbocompressor,<br />
apresentado na Imagem 1.<br />
O funcionamento do sistema da Imagem 2<br />
não é constante, varia consoante o regime e<br />
carga do motor. A unidade de comando do<br />
motor calcula em cada instante a quantidade<br />
de ar que deve ser admitida pelo motor,<br />
e determina se o turbocompressor é capaz<br />
de fornecer a pressão necessária sozinho<br />
ou se o compressor volumétrico necessita<br />
de ser ativado.<br />
Condições de funcionamento<br />
Imagem 1 Sistema de sobrealimentação TSI 1.4<br />
Naturalmente aspirado – Baixa carga<br />
e rotação<br />
Em situações de baixa carga e rotação, o<br />
motor comporta-se como um motor naturalmente<br />
aspirado. A válvula reguladora<br />
encontra-se totalmente aberta, pelo que<br />
o ar admitido não passa pelo compressor<br />
volumétrico. Apesar do turbocompressor<br />
ser constantemente acionado pelos gases<br />
de escape, nestas condições os mesmos<br />
possuem pouca energia e a de pressão de<br />
sobrealimentação é muito reduzida.<br />
Compressor volumétrico e<br />
turbocompressor – Elevada carga<br />
e rotação até 2400 rpm<br />
Nestas circunstâncias a válvula reguladora<br />
fecha ou fica parcialmente aberta de forma<br />
a regular a pressão de sobrealimentação.<br />
O compressor volumétrico é ativado pela<br />
embraiagem magnética. O ar é comprimido<br />
pelo compressor volumétrico e enviado<br />
para o turbocompressor, onde volta a ser<br />
comprimido e é admitido pelo motor.<br />
Turbocompressor e compressor<br />
volumétrico – Elevada carga<br />
e rotação entre as 2400 rpm e 3500<br />
rpm<br />
A pressão de sobrealimentação é produzida<br />
apenas pelo turbocompressor. Em regimes<br />
transientes de rápida aceleração, o turbocompressor<br />
não seria capaz de responder<br />
suficientemente rápido – “lag” do turbo.<br />
Nestas situações, o compressor volumétrico<br />
é acionado temporariamente e é ajustada<br />
a válvula reguladora, desta forma auxilia<br />
o turbocompressor a gerar a pressão de<br />
sobrealimentação necessária.<br />
Turbocompressor – Rotação superior a<br />
3500 rpm<br />
Acima das 3500 rpm o turbocompressor<br />
consegue produzir a pressão de sobrealimentação<br />
necessária sozinho. A válvula<br />
reguladora permanece totalmente aberta,<br />
pelo que todo o ar de admissão passa diretamente<br />
no compressor do turbocompressor<br />
e é admitido pelo motor.<br />
Apesar do downsizing ter sido o tema central<br />
deste artigo e ser de extrema importância<br />
a sobrealimentação, o downsizing<br />
é muito mais complexo, envolve toda a<br />
geometria interna do motor e cada sistema<br />
que lhe está anexo. Aliado à sobrealimentação,<br />
são cada vez mais frequentes sistemas<br />
de injeção direta, recirculação de gases<br />
de escape, controlo de válvulas variável,<br />
entre outros. É importante perceber, que<br />
os sistemas são cada vez mais complexos<br />
e esta complexidade é uma necessidade<br />
para reduzir consumos e preservar o meio<br />
ambiente.
66<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />
Formação<br />
F<br />
N.º 3<br />
Arquitetura de redes<br />
Antes de iniciarmos o nosso<br />
estudo pelos vários protocolos<br />
utilizados hoje na comunicação<br />
digital do automóvel,<br />
reservámos este artigo para<br />
analisar a forma como as várias unidades<br />
de comando eletrónicas estão organizadas<br />
naquilo a que chamamos de “arquitetura<br />
multiplexada”.<br />
A comunicação eficiente das dezenas (ou<br />
centenas) de módulos de comando que<br />
compõem um automóvel moderno, obriga<br />
à sua organização em pequenas redes. Estas<br />
redes são normalmente compostas por<br />
alguns módulos de comando de funções<br />
similares, ou complementares, que utilizam<br />
o mesmo protocolo para comunicarem<br />
entre si. Por exemplo, o módulo de controlo<br />
de motor, da caixa de velocidades<br />
e do controlo dinâmico de estabilidade,<br />
entre outros, são geralmente parte integrante<br />
de uma rede de alta velocidade. Já<br />
todos os módulos que tenham que ver com<br />
Infotainment, estão organizados entre si<br />
numa outra rede de comunicação.<br />
Quando é necessário que determinada<br />
informação, proveniente de um módulo<br />
pertencente à rede X, viaje para um módulo<br />
que faça parte da rede Y, é necessário que<br />
o mesmo passe através de uma unidade de<br />
comando central, vulgarmente designada<br />
por Gateway.<br />
As localizações desta Gateway dependem de<br />
fabricante para fabricante. Como exemplo,<br />
uma arquitetura de rede do tipo PSA tem<br />
a Gateway integrada na chamada BSI.<br />
Noutros fabricantes, é comum ser encontrada<br />
como parte integrante de módulos<br />
de gestão de carroçaria. Quanto às suas<br />
funcionalidades, uma Gateway garante,<br />
em primeiro lugar, uma função vital na comunicação<br />
digital: servir de interface entre<br />
as várias redes que compõem a arquitetura<br />
multiplexada do veículo, e que muitas das<br />
vezes comunicam em protocolos distintos<br />
de outras redes. Numa analogia grosseira,<br />
podemos dizer que a Gateway funciona<br />
como um tradutor para redes que comunicam<br />
em diferentes idiomas, permitindo que<br />
todas se entendam. Outras das principais<br />
atribuições da Gateway, é a de agregar o<br />
interface de diagnóstico entre o veículo e<br />
o equipamento de diagnóstico. É vulgar<br />
encontrar fabricantes que denominam,<br />
inclusivé, esta rede de comunicação entre<br />
tomada EOBD e Gateway, de CAN DIAG.<br />
Conforme a quantidade de módulos presentes<br />
no veículo, pode existir a necessidade<br />
de criar várias redes com os mesmos<br />
protocolos, mas com menos módulos por<br />
rede. Ou seja, podem existir por exemplo<br />
duas redes CAN CONFORT, ou duas<br />
redes CAN POWERTRAIN. Esta opção é<br />
normalmente utilizada quando é necessária<br />
uma grande quantidade, e velocidade, na<br />
transferência de dados entre os módulos.<br />
Da mesma forma, pode ser encontrada<br />
mais do que uma Gateway, como o caso<br />
de alguns Mercedes, com as chamadas<br />
SAM “dianteira” e “traseira”.<br />
Mais recentemente, temos assistido à<br />
entrada de uma nova funcionalidade da<br />
Gateway, a chamada SGW, ou Security<br />
Gateway. Este módulo, encontrado por<br />
exemplo em modelos do Grupo FCA,<br />
impede o acesso não autorizado a leitura/<br />
escrita, quer através de protocolo EOBD,<br />
quer através do módulo de telemática com<br />
funcionalidade GPRS. Nestes casos, o<br />
acesso a determinadas funcionalidades só<br />
é garantida com software disponibilizado<br />
pelo fabricante.
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