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GAZETA DA ZONA LESTE<br />

nº 1.709<br />

DESDE 1978<br />

DOMINGO, SÃO PAULO, 11 DE OUTUBRO DE 2020<br />

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

gazetavirtual.com.br<br />

Divulgação<br />

Divulgação<br />

BRÁS<br />

Festa de San Vito<br />

A 102ª Festa de São Vito termina hoje,<br />

dia 11, das 12 às 17 horas. Entre as delícias<br />

oferecidas estão macarrão, fi cazzela,<br />

ficazza, guimirella e doces típicos. A primeira<br />

Festa de San Vito ocorreu em 1918.<br />

No ano de 1919 aconteceu a fundação da<br />

Associação Benefi cente São Vito Mártir e<br />

da Capela de São Vito. > VEJA + PÁGINA 5<br />

Divulgação<br />

VILA PRUDENTE<br />

É hora de descartar os lixos eletrônicos<br />

Quem tem lixo eletrônico em casa agora terá a chance de descartá-lo, até o próximo dia 16, na estação Vila Prudente do Metrô.<br />

Podem ser dispensados celulares, computadores, cabos, carregadores, pilhas alcalinas e eletroportáteis de pequeno e médio<br />

portes. No dia 14, será comemorado o Dia Internacional do Lixo Eletrônico. > VEJA + PÁGINA 4<br />

BELÉM<br />

Acesso a remédio pode<br />

ser por app<br />

Mais de 100 mil usuários estão utilizando<br />

o aplicativo “Remédio Agora” com a<br />

intenção de ter um acesso mais fácil aos<br />

remédios de “alto custo”. Lançada em setembro<br />

de 2019, a ferramenta avisa sobre<br />

a disponibilidade de remédios e permite<br />

que o paciente agende a data e o horário<br />

para a retirada de medicamentos.<br />

> VEJA + PÁGINA 3<br />

fique ainda + conectado com a região:<br />

@GAZETADAZONALESTE /GAZETA DA ZONA LESTE<br />

/GRUPOLESTETV 11 98193-8399


Página 2 11 de outubro de 2020<br />

GAZETA DA ZONA LESTE<br />

editorial<br />

Avenida ‘morta’<br />

É<br />

lamentável a situação atual<br />

da Avenida Celso Garcia. A<br />

importante via de ligação<br />

entre a Zona Leste e o centro continua<br />

se degradando, porém, não<br />

se vê perspectiva de investimentos.<br />

Após todos os projetos de revitalização<br />

tendo sido abandonados,<br />

resta à população uma avenida ladeada<br />

por lojas fechadas, prédios à<br />

venda ou para locação, cortiços e<br />

imóveis abandonados há anos.<br />

Quem mora na região do Parque<br />

São Jorge, e não tem carro,<br />

tem medo de descer nas estações<br />

Carrão ou Tatuapé do Metrô. O<br />

mesmo acontece quando é preciso<br />

desembarcar dos coletivos na Celso<br />

Garcia. Com tudo fechado e a<br />

iluminação precária nas calçadas,<br />

os pedestres precisam se deslocar<br />

com rapidez. A principal preocupação<br />

diz respeito às abordagens<br />

feitas por usuários de drogas e<br />

moradores de rua, sem contar os<br />

furtos de celulares, responsáveis<br />

pelos maiores índices de crimes<br />

registrados no 52º DP.<br />

A avenida voltou a ter a mão de<br />

direção modificada, dando aos veículos<br />

a possibilidade de seguirem<br />

em direção ao centro novamente.<br />

Contudo, a decisão não modificou<br />

em nada a condição estrutural.<br />

Aliás, muitos moradores utilizam<br />

as calçadas como lixão, despejo de<br />

entulho, móveis velhos, colchões e<br />

até animais mortos.<br />

Em alguns trechos sequer dá<br />

para caminhar, pois o calçamento<br />

é estreito, está cheio de buracos e<br />

ainda existem os postes no meio<br />

do caminho. Ou seja, mudar a<br />

direção da avenida para reviver o<br />

passado não basta. É preciso respeito<br />

com a efetivação de projetos<br />

de urbanismo, arquitetura e<br />

engenharia. Mostrar desenhos e<br />

plantas não resolve a questão para<br />

quem circula pelo local todos os<br />

dias, muito menos aos motoristas<br />

e passageiros de ônibus que ficam<br />

parados horas em filas intermináveis.<br />

O mesmo problema acontece<br />

quando o assunto é sinalização.<br />

Em vários cruzamentos, ao invés<br />

de terem a vida facilitada, os motoristas<br />

tiveram de demorar mais<br />

tempo no trânsito para andar<br />

poucos metros. Para os pedestres<br />

a condição é ainda mais difícil.<br />

Primeiro porque não há limite de<br />

velocidade para os ônibus e depois<br />

pelo fato dos semáforos de pedestres<br />

não darem a possibilidade mínima<br />

de tempo para um idoso ou<br />

pessoa com deficiência atravessar.<br />

A avenida está “morta” e não há<br />

perspectiva de que venha a reagir<br />

frente ao esquecimento total de<br />

seu valor para o Tatuapé. Em nenhum<br />

momento deu-se sequência<br />

às ideias de recapeamento, de reconstrução<br />

dos corredores de ônibus,<br />

de alargamento das calçadas,<br />

de redução de impostos aos novos<br />

empreendedores e de revitalização<br />

de fachadas de prédios históricos.<br />

Infelizmente, mais uma administração<br />

municipal está chegando<br />

ao fim e nada de novo surgiu que<br />

desse um alento à avenida que fez<br />

parte do desenvolvimento do bairro.<br />

Como a Avenida Santo Amaro,<br />

a Celso Garcia está virando um<br />

estorvo para a Prefeitura e um castigo<br />

para quem mora ou trabalha<br />

próximo dela. Quem sabe a população<br />

não terá de se mobilizar de<br />

forma mais intensa para surgirem<br />

soluções.<br />

investimento<br />

Combate à desigualdade<br />

POR<br />

NATHAN SCHMUCLER<br />

Poucos temas obtêm um consenso<br />

tão significativo entre as pessoas<br />

de diferentes opiniões como o que<br />

compete a educação. Direito irrevogável<br />

de todos e ferramenta de transformação<br />

social, mais do que saber ler e<br />

escrever, a educação é também conectar<br />

dados e fatos com um contexto e uma<br />

história, propondo, a partir daí, soluções<br />

criativas que levam ao crescimento<br />

pessoal e, mais adiante, ao amadurecimento<br />

profissional. Se defender o acesso<br />

à educação de qualidade é chover no<br />

molhado, precisamos entender, então, o<br />

que de fato ocorre para essa conta ainda<br />

não fechar no Brasil e como cada um<br />

pode, de alguma forma, interferir visando<br />

um futuro mais igualitário.<br />

Há hoje quase 48 milhões de estudantes<br />

matriculados na educação básica.<br />

Para atender todo esse contingente,<br />

são destinados à pasta 5,7% do PIB nacional,<br />

já considerando as três esferas<br />

públicas (federal, estadual e municipal).<br />

É mais do que a Argentina, Colômbia,<br />

Chile e até Estados Unidos destinam às<br />

suas respectivas populações. O entrave<br />

é: o valor destinado do PIB não é suficiente<br />

para atender todos os estudantes<br />

e é nessa relação que deixamos a desejar.<br />

Se é preciso investir mais ou melhorar<br />

a gestão desse dinheiro, é também<br />

necessário debater uma seara que nós,<br />

enquanto cidadãos, não conseguimos<br />

alterar de imediato e individualmente.<br />

O que sabemos é que há uma discrepância<br />

entre o desempenho econômico<br />

e social com relação àqueles que avançaram<br />

nas etapas do ensino, principalmente<br />

com quem concluiu o superior.<br />

Segundo documento do Insper, “Retratos<br />

da Educação no Brasil”, publicado<br />

no último trimestre de 2018, o brasileiro<br />

que completou o Ensino Médio recebe<br />

até 32% a mais do que aquele que<br />

completou o Fundamental. E o número<br />

avança para 230% se compararmos<br />

este estudante com quem concluiu uma<br />

graduação. Significa que o retorno médio<br />

de um ano a mais de escolaridade<br />

no Brasil em 2015 era de 8% a mais<br />

no salário deste jovem para o resto da<br />

sua vida. Se o dado acima já começa a<br />

dar a dimensão da responsabilidade que<br />

temos frente aos desafios da educação<br />

formal, vale mais um adendo que endossa<br />

a importância e urgência de reter<br />

os jovens dentro das escolas: em 2015,<br />

época das análises dos dados divulgados<br />

pelo Insper, 10,5% da população economicamente<br />

ativa estava desempregada,<br />

sendo que, destes, apenas 5,2% tinha o<br />

curso superior completo. O que temos<br />

diante de nós é uma verdade que se revela,<br />

ano após ano, que somos o sétimo<br />

país mais desigual do mundo, ficando<br />

atrás apenas de nações do continente<br />

africano, como demonstrou um relatório<br />

publicado pelo Pnud (Programa das Nações<br />

Unidas para o Desenvolvimento)<br />

no final do ano passado.<br />

Longe de ferramentas caras e inacessíveis<br />

ou em um ambiente que lembre<br />

uma matrix, o jovem precisa mesmo é<br />

de uma dinâmica em sala de aula que<br />

favoreça a comunicação entre alunos e<br />

os incentivem a trocar experiências e<br />

conhecimentos.<br />

Nathan Schmucler é graduado em<br />

administração de empresas pela Universidade<br />

Federal Rural do Rio de<br />

Janeiro<br />

tecnologia<br />

Transformação digital<br />

POR<br />

ALEXANDRO BARSI<br />

O<br />

avanço do coronavírus pelo<br />

mundo provocou, em proporções<br />

parecidas, um aumento<br />

de empresas se dizendo ‘digitais’. O<br />

momento em que vivemos exigiu isso.<br />

Quem não estava neste mundo ou quem<br />

não estava ao menos preparado para<br />

entrar nele não teria como passar pela<br />

crise econômica que a Covid-19 provocou<br />

por todos os cantos. Mas de repente<br />

todo mundo passou a dizer que sim, que<br />

realizou a transformação digital da sua<br />

empresa. Era preciso afirmar isso. Mas<br />

é, de fato, uma verdade?<br />

Falar em transformação digital é<br />

fácil. De uma forma bem ampla - e<br />

simplista - é dizer que a empresa se<br />

digitalizou, entrou para o mundo digital,<br />

disponibilizou seu produto ou seu<br />

serviço pela internet. Mas é só isso?<br />

Eu mesmo respondo: não. Primeiro<br />

que uma transformação digital não tem<br />

como base única e exclusiva a tecnologia.<br />

Uma transformação digital passa<br />

pela cultura e pelo negócio. Então, oferecer<br />

algo digitalmente com a mentalidade<br />

analógica é cilada.<br />

Foi-se o tempo em que as empresas<br />

definiam o que o cliente ia consumir.<br />

Hoje a decisão é dele. Hoje é ele quem<br />

molda como a empresa vai atender,<br />

com o que ela vai atender e o que vai<br />

oferecer. Hoje ninguém compra nada<br />

sem verificar a avaliação do produto<br />

na internet. Não vai a um restaurante<br />

sem ver a quantidade de estrelas que ele<br />

recebeu. Não se hospeda em um hotel<br />

sem checar o que outros hóspedes andam<br />

dizendo. As empresas têm que ir<br />

para o digital porque o mundo está lá.<br />

E aí não é só oferecer entrega via<br />

delivery, é oferecer a entrega de uma<br />

experiência. Não é só ter um canal de<br />

comunicação com o consumidor final, é<br />

falar a mesma língua que ele. Não é só<br />

ter um e-mail para envio de sugestões,<br />

é analisar cada uma delas e dar retorno.<br />

São muitas as soluções que as empresas<br />

podem adotar para se dizerem transformadas<br />

digitalmente. Mas são muitas as<br />

soluções que foram adotadas nesses últimos<br />

meses?<br />

Em um período de crise, sem estimativa<br />

de reaquecimento da economia,<br />

será que as empresas pegaram mesmo o<br />

que tinham guardado para investir nessa<br />

transformação? Ou apenas fizeram o<br />

mínimo para conseguir atender durante<br />

o isolamento social e logo voltam às<br />

origens? Quem aproveitou mesmo o<br />

momento para implantar mudanças de<br />

gestão, de diretrizes, de foco e de atendimento<br />

sai fortalecido dos tempos difíceis<br />

que vivemos. Mas quem, com tudo<br />

isso, ainda não aprendeu que é preciso<br />

se transformar, terá grandes problemas.<br />

É preciso estar atento a tudo o que o<br />

mercado oferece de novidades e tentar<br />

se adequar o mais rápido possível. Até<br />

porque é muito fácil que a empresa seja<br />

deixada para trás pelas concorrentes. As<br />

mudanças são velozes, principalmente<br />

em relação aos equipamentos e a forma<br />

de atender. Estes dois pontos serão<br />

responsáveis pelo conforto do cliente e<br />

pela possibilidade de uma avaliação interna<br />

sobre os próprios serviços. Mais<br />

um motivo para as empresas nunca pararem<br />

de investir.<br />

Alexandro Barsi é formado em Engenharia<br />

de Computação, é pós-graduado<br />

pela USP em Gestão de Projetos<br />

e Processos<br />

gazeta há 20 anos<br />

DA REDAÇÃO<br />

POLÍTICA<br />

Ministro de ‘ilibada reputação’<br />

POR<br />

SERGIO CARREIRO DE TEVES<br />

O<br />

artigo 101 da Constituição Federal<br />

diz “que o STF (Superior<br />

Tribunal Federal) compõe-se de<br />

11 ministros, escolhidos dentre cidadãos<br />

com mais de trinta e menos de sessenta<br />

e cinco anos de idade, de notável saber<br />

jurídico e reputação ilibada.”<br />

O mínimo que se exige de um presidente<br />

da República e de seus mais<br />

diretos assessores é que conheçam a<br />

Constituição Federal. Ela é extensa, mas<br />

é completa e traz tudo o que se precisa<br />

para governar corretamente o País.<br />

O presidente escolhe para o cargo de<br />

ministro, ao mais alto tribunal do País,<br />

um amigo de “boteco”, tanto que disse<br />

que o conhecia muito bem, que já havia<br />

bebido muita tubaina com ele, se é que<br />

era tubaina. Todavia, esquece desse artigo<br />

101, da Constituição Federal, onde<br />

dentre os quesitos necessários para ser<br />

juiz desse colegiado, se faz necessário,<br />

principalmente, ilibada reputação e notável<br />

saber jurídico. Ao que tudo indica, o<br />

sr. Kassio Marques parece não preencher<br />

nenhum desses quesitos. Já de entrada<br />

demonstrou que não pode ter “ilibada reputação”.<br />

Quem mente, e ele, a exemplo<br />

do indicado para o Ministério da Educação,<br />

mentiu sobre o seu curriculo, estaria<br />

fora.<br />

Inicialmente, não tem mestrado,<br />

quando diz que defendeu, em 2015, na<br />

Universidade Autônoma de Lisboa, em<br />

Portugal, e que em sua tese, de 127 páginas<br />

de dissertação, 17 possuem conteúdo<br />

idêntico a artigos do advogado Saul<br />

Tourinho Leal, sem citação de autoria.<br />

O pior, instado a respeito, disse que<br />

os trechos idênticos nos dois trabalhos<br />

são coincidência. Sequer teve a lisura de<br />

dizer que, efetivamente, fez o que tradicionalmente,<br />

hoje, se chama na informática<br />

de “copia e cola” ou o “Control<br />

C, Control V”.<br />

Quanto ao notável saber jurídico, é<br />

outra grande dúvida. Em verdade, ele<br />

nunca fez concurso para juiz. Ele ingressou<br />

no Tribunal Regional Federal<br />

da primeira região, onde atuava como<br />

desembargador, desde maio de 2011,<br />

como o chamado “quinto constitucional”,<br />

uma excrecência jurídica, onde um<br />

advogado é escolhido pela OAB para<br />

ocupar um cargo de juiz, sem concurso,<br />

basta ter o “quem indicou”. Daí a dúvida<br />

sobre o notável saber jurídico, como não<br />

tinha o Toffoli e acabou demonstrando<br />

isso durante o seu tempo no STF.<br />

Ele ainda disse ter feito um curso de<br />

pós-graduação, pela Universidade de La<br />

Coruña, na Espanha, sendo que a entidade<br />

nega existir. Segundo ele, houve um<br />

erro de tradução neste caso.<br />

Ainda é importante mencionar que,<br />

em seu curriculo listam uma pós-graduação<br />

e um pós-doutorado, que teriam<br />

sido feitos, se somados em um período<br />

de 10 dias, quando segundo a PUC e do<br />

Ministério da Educação, esses dois cursos<br />

demorariam pelo menos quatro anos<br />

para serem concluídos.<br />

Com tudo isso, ele ocupará um cargo<br />

vitalício, com salário superior a R$<br />

40 mil e outras benesses. O presidente<br />

está montando a sua própria República,<br />

a República Bolsonaro. E depois diz que<br />

não tem corrupção no governo, se em<br />

sua própria casa ele fecha os olhos.<br />

Sergio Carreiro de Teves é jornalista,<br />

professor e advogado atuante nas áreas<br />

civil, trabalhista, tributarista, administrativa<br />

e comercial<br />

O QUE ERA NOTÍCIA EM 8 de outubro de 2000<br />

EDIÇÃO Nº 717<br />

Grupo Leste<br />

“VAZÃO DO TIETÊ VEM<br />

DIMINUINDO”, DIZ PITTA<br />

O prefeito Celso Pitta apresentou na<br />

última quinta-feira, durante o workshop<br />

Operação Chuvas de Verão, os resultados<br />

de um estudo feito pela Secretaria<br />

de Vias Públicas, em trecho do Tietê,<br />

na altura da Ponte Anhanguera, onde<br />

foi constatada uma vazão de 437 m³ por<br />

segundo, a metade da necessária para<br />

evitar transbordamentos, algo em torno<br />

de 810 m³/segundo.<br />

O prefeito Celso Pitta faz um apelo à<br />

população para que não jogue lixo nas<br />

ruas, prejudicando ainda mais o escoamento<br />

das águas pluviais. “A Prefeitura<br />

vem fazendo a sua parte”, disse o<br />

prefeito.<br />

Na atual gestão, a Prefeitura investiu<br />

US$ 350 milhões em obras de<br />

combate às enchentes, que incluíram<br />

a construção de 5 piscinões (Rio das<br />

Pedras, Bananal, Caguaçu, Limoeiro e<br />

Jabaquara), além da canalização de 30<br />

km de córregos e a construção do dique<br />

da Casa Verde. De janeiro a junho<br />

deste ano foram limpos cerca de 340<br />

mil bueiros, dos 388 mil existentes na<br />

cidade. Para o período das chuvas, a Secretaria<br />

das Administrações Regionais<br />

está contratando 3 mil horas de limpeza<br />

mecanizada de bocas-de-lobo que serão<br />

efetuadas nos principais pontos de alagamento<br />

da cidade.<br />

CORONEL DÁ AVAL<br />

À BASE DO MARANHÃO<br />

Os moradores próximos do Largo<br />

São José do Maranhão, no Tatuapé, e<br />

comunidade tentam obter mais uma<br />

conquista para a região: a base comunitária<br />

da Polícia Militar. De acordo<br />

com eles, comerciantes e moradores<br />

continuam com medo dos roubos de<br />

carros, sequestros relâmpagos e assaltos<br />

às empresas. Por se cansarem dessa<br />

realidade, convidaram o coronel Paulo<br />

Régis Salgado para reunião no Centro<br />

de Promoção Humana (CPH). Tiveram<br />

uma agradável surpresa quando Salgado<br />

revelou que existem todas as possibilidades<br />

para instalar a base no local.<br />

foto da semana<br />

A seção recebe mensagens e sugestões pelo e-mail redacao@grupoleste.com.br<br />

ou pelo Whatsapp<br />

11 98193-8399<br />

acontecendo<br />

A seção recebe mensagens e sugestões pelo e-mail redacao@grupoleste.com.br<br />

ou pelo Whatsapp<br />

11 98193-8399<br />

Divulgação<br />

Um veículo furgão, modelo Mercedez, branco, está há meses na Rua Filipe Camarão, em frente ao número<br />

83, no Tatuapé. Por este motivo, a lataria do utilitário está totalmente deteriorada, inclusive faltando<br />

um dos pára-lamas. A sujeira se acumula no teto e nas laterais, atraindo vândalos e ladrões interessados<br />

em rodas e acessórios.<br />

CONTRA A VIOLÊNCIA<br />

Alunos da Escola Técnica Estadual<br />

(Etec) Professor Horácio<br />

Augusto da Silveira desenvolveram<br />

o aplicativo “Todas por<br />

Uma”, que envia um SMS com<br />

a localização da vítima em tempo<br />

real para um contato capaz<br />

de socorrê-la. Lançado há menos<br />

de duas semanas, o app já<br />

soma mais de 4 mil downloads<br />

no Google Play Store. Os estudantes<br />

responsáveis pelo projeto<br />

são: Bianca Santos, Carlos Andrade<br />

Rocha, Juan Freire, Mateus<br />

de Lima Diniz e Tiago Reis.<br />

Eles foram orientados pelos professores<br />

Quitéria Danno e Valter<br />

Costa Júnior. Os jovens receberam<br />

apoio do Instituto Cia. dos<br />

Sonhos e da Escola de Samba<br />

Unidos de Vila Maria. Quem<br />

também abraçou a ideia foi o Sebrae,<br />

que trabalhará o app dentro<br />

da incubadora de inovações.<br />

CURSOS GRATUITOS<br />

A Secretaria de Estado dos Direitos<br />

da Pessoa com Deficiência<br />

anunciou que estão abertas<br />

as inscrições para os cursos<br />

“Introdução à Audiodescrição”<br />

e “Introdução à Orientação e<br />

Mobilidade”. O primeiro tem<br />

o objetivo de contribuir para a<br />

acessibilidade no meio virtual e<br />

capacitar profissionais da área<br />

da Educação e Cultura. Os interessados<br />

devem se inscrever no<br />

link: https://bit.ly/35YLTEX. Já<br />

o segundo tem o foco em difundir<br />

informações e conhecimentos<br />

sobre a metodologia no processo<br />

de reabilitação de pessoas<br />

com deficiência visual. Ao longo<br />

do estudo, o aluno poderá conferir<br />

sobre comunicação, terminologias,<br />

conceitos e histórico,<br />

acessibilidade, tipos de bengala<br />

e técnicas específicas para a<br />

área. Inscrições pelo https://bit.<br />

ly/33JIQgQ.<br />

BOM PRATO<br />

A Secretaria de Desenvolvimento<br />

Social do Estado reorganizou<br />

o funcionamento de atendimento<br />

do Bom Prato, nos fins de semana,<br />

durante este mês. Os ajustes<br />

são baseados em estudos feitos,<br />

em cada uma das 59 unidades,<br />

pela Coordenadoria de Segurança<br />

Alimentar e Nutricional<br />

(Cosan). O monitoramento contínuo,<br />

durante a pandemia de<br />

Covid-19, garante a segurança<br />

alimentar da população, especialmente<br />

de pessoas em maior<br />

situação de vulnerabilidade social.<br />

Horários de funcionamento<br />

dos restaurantes nos fins de semana:<br />

sábado – café da manhã,<br />

almoço e jantar. Locais: Brás,<br />

Campos Elíseos, 25 de Março,<br />

Santana, Santo Amaro, Lapa,<br />

Guaianases, Brasilândia, Capão<br />

Redondo e São Mateus. O jantar<br />

continua sendo servido nos dias<br />

úteis, das 17h30 às 19h30.<br />

EXPEDIENTE<br />

PRODUÇÃO GRÁFICA<br />

E MONTAGEM FINAL:<br />

GRUPO LESTE DE<br />

COMUNICAÇÕES<br />

RUA SERRA DE BOTUCATU, 1.690<br />

TELEFONE: 2095-8200 (PABX)<br />

E-MAIL: CONTATO@GRUPOLESTE.COM.BR<br />

GAZETA DA ZONA LESTE<br />

Editor e Diretor Responsável: Jaime Braz Romano<br />

Diretora de Redação: Antonia Cristina Romano<br />

Revisão: Fabiana Nascimento<br />

Diretor-Comercial: Mauro Tadeu Silva<br />

Não nós responsabilizamos pelas ideias ou opiniões emitidas em matérias assinadas


11 de outubro de 2020 GAZETA DA ZONA LESTE<br />

Página 3<br />

VILA MARIA ZÉLIA<br />

App quer ajudar no acesso a<br />

medicamentos de alto custo<br />

O sistema de atendimento já acumula 101,4 mil cadastros e 307 mil agendamentos<br />

DA REDAÇÃO<br />

O<br />

aplicativo “Remédio<br />

Agora”, criado pelo governo<br />

do Estado para facilitar<br />

a retirada de remédios de<br />

“alto custo”, superou a marca de<br />

100 mil usuários. Lançada em<br />

setembro de 2019, a ferramenta<br />

avisa sobre a disponibilidade<br />

de remédios, permite que o paciente<br />

agende a data e o horário<br />

para retirada de medicamentos<br />

e, ainda, o reagendamento se a<br />

pessoa não puder comparecer.<br />

No decorrer de seu primeiro<br />

ano de funcionamento, o sistema<br />

já acumula 101,4 mil cadastros<br />

e 307 mil agendamentos. A meta<br />

é que o sistema seja adotado por<br />

todos os pacientes das farmácias<br />

cadastradas e há orientações<br />

para que mais usuários adotem<br />

a iniciativa, que é prática e rápida:<br />

em cerca de 15 minutos o<br />

paciente sai do serviço com seu<br />

medicamento em mãos.<br />

Além do conforto, o app também<br />

contribui com as medidas<br />

de prevenção da Covid-19 nas<br />

farmácias, otimizando o atendimento<br />

e evitando aglomerações.<br />

Por meio dele, foi possível reduzir<br />

em aproximadamente<br />

25% o número de pessoas dentro<br />

de cada farmácia, em média.<br />

DISPONIBILIDADE<br />

Na capital, o aplicativo está<br />

disponível nas farmácias da<br />

Vila Maria Zélia, Várzea do<br />

Carmo e Vila Mariana, que representam<br />

70% dos usuários<br />

e 77% dos agendamentos. No<br />

Alto Tietê, foi implantado em<br />

Mogi das Cruzes, e seguindo a<br />

expansão gradativa, já chegou<br />

também a Campinas e Ribeirão<br />

Preto, no interior de SP.<br />

O usuário pode programar a<br />

ida à farmácia e, com poucos<br />

Além do conforto, o app também contribui com as medidas de prevenção da Covid-19<br />

O app está disponível no<br />

Google Play para instalação<br />

em smartphones com sistema<br />

Android<br />

“cliques”, selecionar os remédios<br />

que utiliza e marcar data e<br />

horário viáveis para retirá-los.<br />

Ao chegar na farmácia, basta clicar<br />

no botão digital “cheguei”,<br />

no próprio app, para confirmar<br />

a presença. Também é possível<br />

fazer a confirmação por meio de<br />

totens nas próprias farmácias.<br />

O “Remédio Agora” permite<br />

ainda o agendamento da renovação<br />

do pedido para a obtenção<br />

do remédio. Assim, o usuário<br />

consegue cadastrar a data de retorno<br />

à farmácia para apresentar<br />

documentos pessoais, exames e<br />

receita atualizada para a nova<br />

solicitação.<br />

“Esse aplicativo busca garantir<br />

um atendimento com qualidade<br />

e agilidade aos pacientes<br />

que precisam dos medicamentos<br />

de ‘alto custo’. Além de ser prático,<br />

é uma ferramenta que auxilia<br />

na prevenção da Covid-19 ao<br />

reduzir deslocamentos e tempos<br />

de permanência em espaços comuns”,<br />

diz o secretário de Estado<br />

da Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn.<br />

O aplicativo foi desenvolvido<br />

gratuitamente pela empresa Duosystem,<br />

especializada em inteligência<br />

e inovação e saúde, em<br />

parceria com a Prodesp (Companhia<br />

de Processamento de<br />

Dados do Estado de São Paulo).<br />

COMO USAR O<br />

APLICATIVO?<br />

O app está disponível no<br />

Google Play para instalação em<br />

smartphones com sistema Android<br />

e, em breve, será possível<br />

fazer o download na App Store,<br />

para quem utiliza iOS. É necessário<br />

ter acesso à internet para<br />

utilizá-lo.<br />

Depois de instalar o aplicativo,<br />

a pessoa deve cadastrar dados<br />

pessoais, como número do<br />

cartão SUS, data de nascimento<br />

e e-mail (não é obrigatório). É<br />

preciso que o paciente já tenha<br />

feito uma primeira retirada na<br />

Grupo Leste<br />

farmácia, pois o cadastro também<br />

requer o código do Recibo<br />

de Dispensação do Medicamento<br />

(número localizado no canto<br />

inferior direito do documento<br />

entregue na unidade). O cidadão<br />

deverá criar uma senha, que<br />

é sigilosa e deverá ser guardada<br />

para futuros acessos.<br />

O aplicativo consulta a data<br />

do último comparecimento.<br />

O agendamento deve ser feito<br />

em data no intervalo de 30 dias<br />

para retorno, com uma margem<br />

de até três dias antes e três dias<br />

depois, para que o paciente possa<br />

manter a regularidade do tratamento.<br />

Fim de semana<br />

fERiado


Página 4<br />

PAINELDECONSUMO<br />

Novos<br />

Antitranspirantes<br />

Assim como o rosto, corpo e cabelo,<br />

as axilas também precisam de<br />

atenção! Você já parou para pensar<br />

que essa área do corpo é esquecida<br />

quando falamos de cuidados com a<br />

pele? Em especial após a depilação,<br />

ou mesmo no inverno depois de banhos<br />

quentes e no verão, que ficam<br />

mais expostas. Muitas vezes, até o<br />

atrito da roupa pode abafar as axilas<br />

e resultar em algum tipo de sensibilidade.<br />

Os novos antitranspirantes Nivea<br />

Deomilk possuem fórmulas enriquecidas<br />

com vitaminas e nutrientes do<br />

leite e contêm diversos ingredientes<br />

hidratantes, responsáveis por devolver<br />

a beleza natural das axilas, além de proteger a hidratação<br />

natural da pele.<br />

A linha foi cuidadosamente desenvolvida pela Nivea e<br />

promete atender à necessidade da mulher brasileira por<br />

um produto que não só protege contra suor e mau odor,<br />

mas também cuida da pele, deixando essa parte do corpo<br />

protegida por 48 horas, bonita, macia e renovada, mesmo<br />

após a depilação.<br />

Preço sugerido: R$ 15,90 cada. Disponível nas principais<br />

farmácias e supermercados do Brasil.<br />

Fotos: Divulgação<br />

GAZETA DA ZONA LESTE<br />

11 de outubro de 2020<br />

VILA PRUDENTE<br />

Coleta de lixo eletrônico<br />

ocorre até o próximo dia 16<br />

Serão aceitos celulares, computadores,<br />

cabos, carregadores e pilhas alcalinas<br />

Divulgação<br />

Coleção Festa<br />

de esmaltes<br />

A Dote Cosméticos traz a nova coleção que carrega<br />

uma proposta cheia de charme, glamour, sofisticação e<br />

muita moda, graças a uma parceria incrível com Samuel<br />

Cirnansck, estilista extremamente renomado e muito conhecido<br />

pelo preciosismo de suas coleções.<br />

A Coleção Festa é composta por 22 cores que foram<br />

desenvolvidas especialmente para celebrar os momentos<br />

mais especiais que a vida oferece, como o casamento, a<br />

escolha das madrinhas e até mesmo o dia das Debutantes,<br />

que geralmente é muito sonhado para diversas meninas.<br />

As cores variam em tons claros, nudes, rosas e vão até<br />

os tons mais marcantes, como verde militar e marsala,<br />

tudo pensado exclusivamente para os amantes de festa se<br />

produzirem da forma que se sentirem melhor.<br />

Os esmaltes possuem longa duração, brilho natural e secagem<br />

rápida, além de conter pigmentos isentos de chumbo<br />

e pincel flat, que facilita a aplicação. Preço médio: R$ 4,50.<br />

Coleção P&B<br />

Liebe Lingerie<br />

Não importa a estação do ano, o clima ou o estilo da<br />

mulher, todas concordam que é primordial ter no guarda-<br />

-roupas lingeries nas clássicas cores preto e branco. E não<br />

somente peças básicas nesses tons, mas sim variar os modelos,<br />

formatos e formas de usar. A coleção P&B de Liebe<br />

Lingerie traz uma combinação de texturas e modelagens<br />

arquitetônicas em peças contemporâneas, modernas e<br />

sofisticadas.<br />

Calcinhas, sutiãs, croppeds e bodies chegam repaginados<br />

e instigam a mulher a se vestir para ela mesma.<br />

O grande lançamento da linha são as batas, hot pants e<br />

saias, que estrelam na marca e prometem ser o must-have<br />

da estação, podendo ser usadas em qualquer momento<br />

do dia ou da noite.<br />

As peças estão disponíveis no e-commerce ou lojas físicas<br />

da marca por todo o País.<br />

VIU?<br />

Anunciando<br />

todo mundo vê!<br />

Anuncie: 2095-8200<br />

Até 2025, a população estará produzindo cerca de 60 milhões de toneladas desse lixo por ano<br />

DA REDAÇÃO<br />

Até o próximo dia 16, a<br />

estação Vila Prudente<br />

do Metrô tem coleta de<br />

lixo eletrônico e pilhas. A ação<br />

também acontece nas estações<br />

Clínicas, Palmeiras-Barra Funda,<br />

Sé, Jabaquara e Tucuruvi<br />

das 4h40 até a meia-noite. Podem<br />

ser descartados celulares,<br />

computadores, cabos, carregadores,<br />

pilhas alcalinas e eletroportáteis<br />

de pequeno e médio<br />

porte. No dia 14 será comemorado<br />

o Dia Internacional do<br />

Lixo Eletrônico.<br />

DA REDAÇÃO<br />

O<br />

Parque Sabesp Mooca -<br />

Radialista Fiori Gigliotti<br />

voltou a abrir ao público<br />

na última segunda-feira, dia<br />

5. Em uma área de 21.200 m²,<br />

onde funciona um reservatório<br />

de água da companhia, o espaço<br />

é opção de lazer para os 75 mil<br />

moradores da região. O nome<br />

Neste período, instituições em<br />

45 países promovem ações de<br />

conscientização sobre a importância<br />

do descarte correto desse<br />

tipo de resíduo. Todo ano são<br />

produzidas, mundialmente, 50<br />

milhões de toneladas anuais de<br />

lixo eletrônico. Essa taxa cresce<br />

de 3% a 4% ao ano, sendo que<br />

apenas 20% desses resíduos são<br />

reciclados e recebem uma destinação<br />

ambientalmente sustentável.<br />

Seguindo essa previsão,<br />

até 2025 a população estará produzindo<br />

cerca de 60 milhões de<br />

toneladas por ano: o equivalente<br />

a 290 mil estátuas da liberdade.<br />

LAZER NA MOOCA<br />

Parque Sabesp reabre<br />

Em uma área de 21.200 m², o espaço é opção<br />

para os 75 mil moradores da região<br />

homenageia o radialista que morou<br />

na Mooca e foi narrador de<br />

futebol durante 38 anos.<br />

O parque, que abre todos os<br />

dias, das 7 às 19 horas, tem playground<br />

com brinquedos feitos de<br />

madeira reciclável, campo gramado<br />

de 500 metros quadrados,<br />

espelho d’água, pergolados e diferentes<br />

equipamentos de ginástica,<br />

como barras paralelas, rota-<br />

O Dia Internacional do Lixo<br />

Eletrônico foi organizado pelo<br />

WEEE Fórum, uma instituição<br />

sem fins lucrativos europeia<br />

que é o maior centro multinacional<br />

de competência do mundo<br />

em termos de know-how<br />

operacional referente à gestão<br />

de resíduos de equipamentos<br />

elétricos e eletrônicos.<br />

A proposta do dia 14 é conscientizar<br />

os cidadãos sobre a<br />

importância de fazer uma limpeza<br />

das suas casas e juntar todos<br />

os eletroeletrônicos, pilhas<br />

e baterias portáteis para que<br />

sejam levados até Pontos de<br />

Grupo Leste<br />

O espaço de atividades está localizado na esquina da Avenida Paes de Barros com a Rua Terenas<br />

ção dupla diagonal, simulador de<br />

caminhada, flexor e extensor de<br />

pernas.<br />

O projeto do local foi criado<br />

a partir da ideia de conscientização<br />

ambiental e abriga mais de<br />

200 árvores das mais variadas<br />

espécies, e quase 3 mil arbustos<br />

e trepadeiras. A área conta ainda<br />

com uma exposição permanente<br />

a céu aberto, voltada à conscien-<br />

Entrega Voluntária (PEVs) para<br />

serem reciclados, estimulando<br />

a economia circular. Também é<br />

preciso falar com as empresas<br />

e empreendedores sobre como<br />

a logística reversa pode trazer<br />

benefícios não só para o planeta<br />

como também para a economia.<br />

Por isso, diversas instituições<br />

que trabalham com o<br />

lixo eletrônico se uniram para<br />

realizar eventos, campanhas,<br />

lançamentos de novos produtos<br />

e outras atividades. Cada<br />

entidade está realizando pelo<br />

menos uma ação em seu local<br />

de atuação.<br />

tização ambiental, educação, lazer<br />

e esporte.<br />

Localizado na esquina da<br />

Avenida Paes de Barros com a<br />

Rua Terenas, o espaço é utilizado<br />

pelo Hospital São Cristovão,<br />

o Clube Atlético Juventus e o<br />

Centro Espírita Reencontro para<br />

atividades como ginástica, ioga,<br />

alongamento e caminhada.<br />

A utilização de pisos drenantes<br />

aumenta a permeabilidade do<br />

solo. O alargamento dos passeios<br />

facilita a acessibilidade de cadeirantes<br />

e pessoas com deficiência.<br />

FIORI GIGLIOTTI<br />

O nome do parque faz justiça<br />

a um nome ligado à paixão pelo<br />

bairro, a cidade e o esporte. Fiori<br />

Gigliotti, narrador dos momentos<br />

mais emocionantes do<br />

futebol ao longo de mais de cinco<br />

décadas, viveu na Mooca por<br />

12 anos, logo após sua chegada<br />

a São Paulo. Seu apartamento<br />

ficava na própria Avenida Paes<br />

de Barros, próximo à esquina<br />

com a Rua Jumana, a cinco quadras<br />

do parque que agora leva<br />

seu nome.<br />

Gigliotti deixou marcadas<br />

expressões famosas, que até<br />

hoje permanecem na memória<br />

dos amantes do futebol, como:<br />

“Abrem-se as cortinas e começa<br />

o espetáculo”, “E o tempo passa…”,<br />

“Tenta passar, mas não<br />

passa!”, “Aguenta coração!”,<br />

“Crepúsculo de jogo”, “Agora<br />

não adianta chorar”, “É fogo,<br />

torcida brasileira”, “Uma Beleeeeza<br />

de Gol!” e “Um beijo no<br />

seu coração”.


11 de outubro de 2020 GAZETA DA ZONA LESTE<br />

Página 5<br />

DELÍCIAS NO BRÁS<br />

Ainda dá tempo de aproveitar a<br />

tradicional Festa de San Vito<br />

No ano de 1919 aconteceu a fundação da Associação Beneficente São Vito Mártir<br />

Divulgação<br />

DA REDAÇÃO<br />

A<br />

102ª Festa de São Vito termina<br />

hoje, dia 11, das 12 às 17<br />

horas. Entre as delícias oferecidas<br />

estão macarrão (spaghetti,<br />

penne e richitelli), ficazzela, ficazza,<br />

guimirella e doces típicos.<br />

Tradicionalmente, o evento acontece<br />

em junho, mas, neste ano, por<br />

causa da pandemia, foi transferido<br />

para outubro. É realizado apenas no<br />

sistema para viagem com retirada<br />

dos pratos na Associação Beneficente<br />

São Vito Mártir, na Rua Polignamo<br />

a Mare, 255.<br />

A primeira Festa de San Vito<br />

ocorreu em 1918. No ano de 1919<br />

aconteceu a fundação da Associação<br />

Beneficente São Vito Mártir e da<br />

Capela de São Vito, ambas, dentro<br />

das tradições polignanesas. A partir<br />

daí, foi inaugurada uma nova e autêntica<br />

manifestação cultural italiana<br />

na cidade de São Paulo.<br />

Nos anos 40, a associação responsabilizou-se<br />

pela construção da atual<br />

igreja e, na década de 80, pelo Centro<br />

Social São Vito, onde encontra-<br />

-se a imagem original do santo, trazida<br />

da Itália por Modesto de Lucca.<br />

Esse espaço abriga a cozinha<br />

industrial da Festa de São Vito, a<br />

quadra poliesportiva e a creche São<br />

Vito, inaugurada em 1996. Há 99<br />

anos, a Associação Beneficente São<br />

Vito Mártir mantém vivo o elo dos<br />

descendentes polignaneses com suas<br />

origens e é destaque no calendário<br />

de eventos da cidade.<br />

A renda obtida com a festa complementa<br />

o convênio mantido com a<br />

Prefeitura e, assim, colabora na manutenção<br />

de 103 crianças de zero a<br />

três anos, atendidas em regime diário<br />

das 8 às 18 horas, com alimentação,<br />

higiene completa, enfermaria e<br />

apoio psicológico.<br />

Os cannoli estão entre as iguarias mais procuradas pelos frequentadores do evento<br />

A macarronada mobiliza famílias inteiras, que se reúnem para degustar a delícia<br />

Redobre<br />

os cuidados<br />

Se precisar sair<br />

de casa, use máscara.<br />

Graças à colaboração de todos, aos poucos a cidade de<br />

São Paulo está retomando suas atividades. Mas o novo<br />

coronavírus continua circulando e os cuidados têm que ser<br />

redobrados. Saiba mais em: prefeitura.sp.gov.br/coronavirus<br />

> Se puder, fique em casa.<br />

> Se sair, use máscara.<br />

> Lave sempre as mãos.<br />

> Evite aglomerações.<br />

> Mantenha o distanciamento social.


Página 6<br />

GUIADELIVERY<br />

GAZETA DA ZONA LESTE<br />

11 de outubro de 2020<br />

DELIVERY COM DRONE<br />

Testes no Brasil<br />

devem começar<br />

ainda este mês<br />

Segundo a empresa, o drone não<br />

chegará na casa do cliente com o<br />

almoço e nem muitos menos<br />

roubará o emprego do motoboy<br />

VIU?<br />

Anunciando todo mundo vê!<br />

Anuncie: 2095-8200<br />

Nos últimos meses, pedir comida em casa virou<br />

sinônimo de segurança. Com isso, a demanda<br />

foi aumentando rapidamente. Pensando nisso, o<br />

iFood trouxe para o Brasil mais uma modalidade, com o<br />

objetivo de tornar a entrega mais rápida ao cliente, o uso<br />

de drones na hora de levar as compras para seus clientes.<br />

De acordo com informações da empresa, uma entrega<br />

que antes demoraria 12 minutos poderá ser realizada em<br />

apenas 2 minutos.<br />

FORMA EXPERIMENTAL<br />

Os voos serão realizados em parceria com a Speedbird<br />

Aero e a AL Drones, que conseguiram, autorização da<br />

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para utilizar<br />

os veículos de forma experimental no País. Não foram<br />

revelados valores de investimento. A previsão é de que<br />

os primeiros voos ocorram na cidade de Campinas,<br />

ainda este mês.<br />

“Esse foi um importante passo para construir um<br />

projeto seguro, eficiente e economicamente sustentável.<br />

É uma etapa muito significativa para a evolução do<br />

uso comercial de drones”, explica o vice-presidente de<br />

logística do aplicativo iFood, Roberto Gandolfo.<br />

PARTE DA ROTA<br />

Segundo a empresa, o drone não chegará na casa do<br />

cliente com o almoço e nem muitos menos roubará o<br />

emprego do motoboy. Ao contrário disso, eles serão<br />

usados apenas para executar a primeira parte da rota<br />

de entrega, uma vez que ela será continuada por um<br />

entregador parceiro da plataforma, visando um tempo<br />

mais curto em todo o processo.<br />

Pesquisas mostram que o número de entregas de<br />

alimentos subiu de 30 para 39 milhões, entre março e<br />

junho desse ano. Certamente, isso está gerando mais<br />

empregos para entregadores em todo o Brasil.


11 de outubro de 2020 GAZETA DA ZONA LESTE Página 7<br />

VITRINENEGOCIOS<br />

´<br />

Graveto onde nasceu<br />

um pequeno broto.<br />

Forte, verde e robusto<br />

Alguns dos trabalhos já expostos no memorial "Pessoa Graveto" , confeccionados pelos alunos da PROBEN<br />

VOLTA ÀS AULAS<br />

PROBEN<br />

cria memorial<br />

Escola enviou kit com dois<br />

gravetos, barbante e fio de<br />

lã para as crianças<br />

soltarem a criatividade<br />

A<br />

escola de educação infantil e berçário<br />

PROBEN propôs aos alunos construir uma<br />

“Pessoa Graveto”, ideia da educadora Ana<br />

Carol Thomé, do Instagram @sercriancaenatural.<br />

“Cada peça irá integrar um memorial para dizer que<br />

muitas crianças e famílias estiveram conosco nesse<br />

tempo diferente de viver. Que as crianças continuaram<br />

nos dando força e coragem para encarar esse desafio<br />

que foi a pandemia. Que por elas não medimos esforços<br />

para que a escola se fizesse presente no dia a dia<br />

de todas elas, nem que por um tempo mais reduzido e<br />

virtual, mas estivemos ali, fazendo parte delas.”<br />

Carta de recomeço da PROBEN<br />

De Cristina Maroni e Adriana Maranhã o para todas as<br />

escolas de educação infantil:<br />

“Eis que enfeitamos a nossa PROBEN, há um mê s,<br />

com elementos da natureza, para recebermos nossas<br />

crianç as, quando assim fosse permitido.<br />

Elementos como folhas, gravetos e galhos secos. Penduramos<br />

como se fossem mó biles naturais.<br />

Hoje, um mês depois, vé spera de reabrirmos nossa escola,<br />

nos deparamos com o que parecia ser impossível:<br />

‘De galhos secos, sem á gua e sem luz natural, nasceu um<br />

pequeno broto. Forte, verde e robusto.’<br />

Entã o pensamos: meu Deus! Será um sinal? E rapidamente<br />

respondemos: Sim!<br />

Nó s, escolas de educação infantil, ficamos só s, isoladas,<br />

quase que esquecidas. Fomos vistas como algo que<br />

nã o tinha importâ ncia, algo totalmente secundá rio.<br />

Secamos, enfraquecemos e muitas morreram.<br />

Sim. Esse pequeno broto é um sinal!<br />

Sempre há esperanç a!<br />

Esse broto deve ter se agarrado em algo que acreditava,<br />

que o traria de volta à vida, assim como nó s acreditamos,<br />

que sem infâ ncia, sem educaç ã o, nã o haverá futuro!<br />

Por isso sobrevivemos!!!<br />

Parabé ns a todas as escolas de educaç ã o infantil que,<br />

assim como nó s, nã o desistiram! Bom recomeç o para todos<br />

nó s.”<br />

PROBEN - R. Inspetor Mario Teixeira, 70 - Tatuapé,<br />

Telefone: (11) 2674-5356 Instagram: @escolaproben


Página 8<br />

GAZETA DA ZONA LESTE<br />

11 de outubro de 2020

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