Estudo Completo 2020
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I. APRESENTAÇÃO
Ao completarmos 8 (oito) anos de fundação, temos a grata satisfação de entregar aos associados
da ABOL – Associação Brasileira dos Operadores Logísticos, ao setor em geral e a todos os stakeholders
interessados nesta indústria, a última edição do Perfil dos Operadores Logísticos no Brasil, cujos
levantamentos vêm sendo realizados desde 2015, quando da conclusão do primeiro estudo, à época
produzido pelo consórcio formado pela KPMG Consulting, Matos Filho, Veiga Filho, Marrey Júnior e
Quiroga Advogados, com o suporte técnico-acadêmico da Fundação Dom Cabral (FDC).
Desde então, outros dois levantamentos foram realizados, trazendo números atualizados do setor,
cujo detalhamento poderá ser encontrado ao longo desta edição de 2020. Este estudo teve o zelo de
buscar analisar não só a evolução do mercado, como se propôs ainda a abordar os impactos da pandemia
do Covid-19 e o que os Operadores Logísticos vêm projetando para o período pós-pandêmico.
No que concerne ao panorama de mercado, constata-se no estudo que o setor segue crescendo a
taxas de dois dígitos ao ano, consolidando posição, mostrando sua resiliência ao atuar durante todo o
curso da crise atendendo a todos os setores essenciais da economia, desde os principais centros urbanos,
industriais e agroindustriais até os rincões mais distantes do país.
O estudo trouxe números alvissareiros, mostrando que as 275 empresas identificadas com a
taxionomia de Operador Logístico pela ABOL, são responsáveis por uma receita bruta anual igual a
R$100,8 bilhões, gerando mais de 1,5 milhão de empregos diretos, indiretos e cadeias periféricas. O
trabalho mostra ainda a sua pujança pelo efeito arrecadador, dado que contribui para os cofres públicos
com mais de R$26,2 bilhões em tributos, impostos e encargos trabalhistas.
Ao abordar o impacto da pandemia no setor, é mister frisar que considerando a característica dos
Operadores Logísticos, por atuarem em mais de um setor da cadeia logística de valor, como transportes,
em qualquer modal; armazenagem, em qualquer regime fiscal e/ou condição física e na gestão de
estoques dos embarcadores; bem como em todas as cadeias produtivas, os impactos da pandemia não
foram lineares. Em alguns setores, a exemplo do e-commerce, da área de saúde, farmacêutica, alimentos
e higiene, registrou-se impulso e crescimento, chegando, segundo a Associação Brasileira de Comércio
Eletrônico (ABcomm), no caso do e-commerce, a índices superiores a 110%, somente no mês de abril deste
ano.
Perfil dos Operadores Logísticos no Brasil – Edição 2020 Revisão nº 001 – 26/08/2020