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COLETÂNEA ELAS NAS LETRAS

A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição. O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015, a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz», beneficiária da venda da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016. As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC. Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.

A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição.
O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora
Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015,
a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz»,
beneficiária da venda
da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016.
As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC.
Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.

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Evolução Histórica da Mulher 55

considerada importante apenas para a procriação e execução de tarefas

domésticas. A Revolução Francesa influenciou muito a organização

futura da mulher, em busca de seus direitos.

A Revolução Industrial incorporou o trabalho feminino nas fábricas.

Foi o começo da mudança do status feminino; de dona de casa, a

mulher passou a trabalhar arduamente nas fábricas de fiar, onde recebia

pouco, trabalhava excessivamente e muitas vezes era abusada pelos

patrões.

No Brasil seguindo um cronograma de marcos podemos destacar

algumas conquistas na área da educação e do trabalho.

Em 1917 o serviço público passa a admitir mulheres no quadro de

funcionários. Em 1932 as mulheres conquistam legalmente o direito ao

voto, sacramentado pela constituição de 1946.

Os anos 80 são marcados pela luta contra a violência as mulheres e

pelo princípio de que os gêneros são diferentes, mas não desiguais; Foi

criado o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, com o propósito

de acabar com a discriminação da mulher e aumentar a participação

feminina nas atividades políticas, econômicas e culturais.

A Constituição Federal de 1988 foi um marco na história da emancipação

da mulher, homens e mulheres passaram a ser iguais em direitos

e obrigações, ambos são iguais e podem opinar sobre todas as

questões da família, acabando com a “chefia da sociedade conjugal”.

As conquistas sociais femininas foram muitas, no entanto ainda se

está longe do ideal. A maioria das mulheres ainda ocupam menos cargos

de poder e prestígio, seus salários ainda são menores que os dos

homens nas mesmas funções e elas continuam a serem vistas como

as principais responsáveis pela casa e pela família, cumprindo muitas

vezes uma tripla jornada.

Outro marco referente a nossa evolução, principalmente referente

ao combate a violência contra a mulher é a “Lei Maria da Penha” (Lei

11340 de 2006). Surgiu como resultado dos esforços de movimento de

mulheres e poderes públicos no enfrentamento à violência doméstica e

famílias e ao alto índice de morte de mulheres no país.

Na prevenção à violência, a lei Maria da Penha prevê políticas públicas

integrados entre órgãos responsáveis (Poder Judiciário, Ministério

Público, Defensoria Pública com as áreas de segurança pública, assis-

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