COLETÂNEA ELAS NAS LETRAS
A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição. O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015, a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz», beneficiária da venda da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016. As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC. Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.
A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição.
O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora
Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015,
a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz»,
beneficiária da venda
da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016.
As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC.
Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.
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Glaucia Chiarelli
que não tô conseguindo falar com você e o seu número eu tive que apagar
do meu telefone pra não dar confusão; por isso, a gente só conversa
por email)... mas Aline, ele jogou meu celular na parede. Despedaçou.
Ainda nem acabei de pagar, mas ele falou que não era pra falar nada
pra ninguém.
Aline, ele falou que se tiver uma reclamação por causa da escola, ele
disse que aí sim eu vou ver. Eu sei que ele fala da boca pra fora, mas
tô com medo, amiga! E o pior é que os meninos estão ficando revoltados.
O Luiz Henrique disse que vai bater no pai dele. Onde já se viu,
filho batendo em pai? A culpa é minha, Aline, eu devia ter feito alguma
coisa. Eu não tô sendo boa mãe! Por minha culpa, os meninos estão
assim, com raiva do pai. Pai é pai.
Ai, Aline, por favor, amiga, me responda assim que puder.
Beijo
De: <anamaria2001@gnet.com.br>
Para: <alinegsilva.@gnet.com.br>
segunda, 10 de fev, às 3h
Oi Aline, tudo bem?
Bom dia. Acordei mais cedo de novo só pra confirmar: você vai poder
ir na escola com os meninos?
Beijos.
De: <anamaria2001@gnet.com.br>
Para: <alinegsilva.@gnet.com.br>
segunda, 10 de fev, às 19h
Oi Aline, tudo bem com você?
Espero que sim. Quero me desculpar por esse monte de e-mails que
te enviei esses dias. Encontrei sua irmã na escola ontem e ela disse que
você está viajando.
Olha, não se preocupe com nada, tá? Está tudo bem. Eu só me apavorei
um pouco, você me conhece. Não devia ter te mandado esse monte
de e-mail. Espero que compreenda.
Por favor, não diga nada pro Paulo.
Tá tudo bem.