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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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Mt:TODOS DE ENERGIA 559

Equação 14.16, Ui = f\[2 U2AE. Substituindo essa equação

na Equação 14.47 e omitindo o índice i, temos

Geralmente é mais fácil efetuar a diferenciação antes

do somatório. Além disso, L, A e E são constantes

para um dado elemento de treliça e, portanto, podemos

escrever

=

P =

L

N(aN)

aP AE

Nessa expressão,

deslocamento da articulação da treliça

(14.48)

força externa de intensidade variável aplicada a

uma articulação de treliça na direção de

N = força axial interna em um elemento provocada

por ambas, a força P e as cargas sobre a treliça

L = comprimento de um elemento

A = área da seção transversal de um elemento

módulo de elasticidade do material

E =

Para determinar a derivada parcial aN/aP, será necessário

tratar P como uma vmiável, e não como uma quantidade

numérica específica. Em outras palavras, cada força

axial interna N deve ser expressa em função de P.

Por comparação, a Equação 14.48 assemelha-se à

usada para o método do trabalho virtual (Equação

14.39) (1 'ZnNLIAE), exceto que n é substituída

· =

por aN/aP. Contudo, esse termos, n e aN/aP, serão os

mesmos, visto que representam a taxa de variação da

força axial interna em relação à carga P ou, em outras

palavras, a força axial por carga unitária.

Determine o deslocamento horizontal da articulação C

da treliça de aço mostrada na Figura 14.40a. A área da seção

transversal de cada elemento é indicada na figura. Considere

Eaç o

= 210(103)N/mm2•

SOLUÇÃO

externa P. Visto que o deslocamento horizontal de

C deve ser determinado, uma força horizontal variável P é

aplicada à articulação C (Figura 14.40b). Mais adiante essa

força será igualada ao valor fixo de 40 kN.

Forças internas N. Usando o método dos nós, determinamos

a força N em cada elemento. Os resultados são mostrados

na Figura 14.40b. Arranjando os dados em forma tabular,

temos

Membro

---------

N

aN

aP

----------------

N(P = 40 kN) L N(_jL

AB 4.000 BC o o o 3.000 o

AC l,67P 1,67 66,67( 103) 5.000 556,7(106)

CD 1,33P 1,33 53,33(103) 4.000 283,7(106)

Segundo teorema de Castigliano. Aplicando a Equação

14.48, obtemos

ll

- 2-N( a N ) J=_

c " - a P AE

= 0 + 0 +

+

556,7(106) N.m

(625 mm2)(210(103) N/mm2] ]

283,7(103) N·m

(1.250mm 2 )[ 210(103)N/mm2 ]

= 4,24 + 1,08 + 5,32 mm Resposta

O seguinte procedimento fornece um método que pode ser usado para determinar o deslocmnento de qualquer

articulação em uma treliça aplicando-se o segundo teorema de Castigliano.

Força externa P

" Coloque uma força P sobre a treliça na articulação onde o deslocamento deve ser determinado. Considera-se que

essa força tem intensidade variável e deve ser orientada ao longo da linha de ação do deslocamento.

Forças internas N

" Determine a força Nem cada elemento, provocada por ambas, as cargas reais (numéricas) e a força variável P. Considere

que as forças de tração são positivas e as de compressão, negativas.

" Determine a derivada parcial íJN/aP respectiva para cada elemento.

" Depois que N e aN/íJP foram determinadas, atribua a P seu valor numérico, se ela realmente substituiu uma força

real na treliça. Senão, iguale P a zero.

Segundo teorema de Castigliano

"Aplique o teorema de Castigliano para determinar o deslocamento desejado . É importante conservar os sinaís

algébricos para os valores correspondentes de N e aN/íJP quando substítuinnos esses termos na equação.

Se a soma resultante 2-N(oN/aP)L/AE for positiva, está na mesma direção de P. Se resultar um valor negativo,

está na direção contrária à de P.

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