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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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FLAMBAGEM DE COLUNAS 503

Para levar em conta o comportamento de colunas

de comprimentos diferentes, os códigos e manuais de

projeto especificam várias fórmulas que se ajustarão

melhor aos dados que se encontram dentro de cada

uma das faixas de colunas curtas, intermediárias e

longas. Por consequência, cada fórmula será aplicável

somente a uma faixa específica de índices de esbeltez

e, por isso, é importante que o engenheiro observe

cuidadosamente os limites KL/r para os quais uma

determinada fórmula é válida. A seguir, discutiremos

exemplos de fórmulas de projeto para colunas de aço,

alumínio e madeira em uso atualmente. O objetivo é

dar uma ideia de como as colunas são projetadas na

prática. Todavia, essas fórmulas não devem ser usadas

para o projeto de colunas reais, a menos que os respectivos

códigos de referência sejam consultados.

Colunas de aço. Atualmente, as colunas feitas

de aço estrutural são projetadas com base em fórmulas

propostas pelo Structural Stability Research Council

(SSRC). Fatores de segurança foram aplicados a essas

fórmulas e adotados como especificações para a construção

de edifícios pelo American Institute of Steel

Construction (AISC). Basicamente, essas especificações

nos dão duas fórmulas para projeto de colunas e

cada uma delas nos dá a tensão admissível máxima na

coluna para uma faixa específica de índices de esbeltez.

Para colunas longas, propõe-se a fórmula de Euler,

isto é, O'

• = 1r2 E!(KL/r)2•

m ax

A aplicação dessa fórmula requer um fator de segurança

FS = 23/12 = 1,92. Assim, para projeto,

(KL) KL

- s-s200

r

c r

(13.21)

Como dissemos, essa equação é aplicável a um índice

de esbeltez limitado por 200 e (KL/r)c. Obtemos

um valor específico de (KL!r)c, desde que a fórmula

de Euler seja usada somente para material de comportamento

elástico. Por meio de testes experimentais

constatou-se que seções de aço laminado podem exibir

tensões residuais de compressão, cujos valores podem

chegar à metade da tensão de escoamento. Por consequência,

se a tensão na fórmula de Euler for maior

do que 1/20'0, a equação não será aplicável. Portanto,

o valor de (KL/r)c pode ser determinado da seguinte

maneira:

(KLjr)/

(13.22)

CTadm

0,6

(J'e

13.23)

/"" (Equação

0,261 f----.

o--------KL

r

I

(K )

c

Figura 13.24

/ (Equação 13.21)

Colunas com índices de esbeltez menores que (KL!r)c

são projetadas com base em uma fórmula empírica parabólica

cuja forma é

O'máx =

[ (KL/r?

1 - 2(KLjr)c 2

e (]'

Como há maior incerteza na utilização dessa fórmula

para colunas mais longas, ela é dividida por um

fator de segurança definido da seguinte maneira:

5 3 (KLjr)

FS =

3 + 8 (KLjr)c

J

(KL/r?

8(KLjr)c3

Vemos, nessa expressão, que FS = 5/3 =

1,67 em

KL =O e aumenta até FS = 23/12 = 1,92 em

r

(KL!r) .

c

Por consequência, para a finalidade de projeto

[ 1 2(KL/r), (KL/rf 2 J (J'e

(J'adm = (5/3) [(3/S)(KL/r)/(KL/r)c]-[(KL/r)3/8(KL/r)/]

+

(13.23)

A Figura 13.24 mostra a representação gráfica das

equações 13.21 e 13.23.

Colunas de alumínio. O projeto de colunas de alumínio

estrutural é especificado pela Aluminum Association

usando três equações, cada uma aplicável a uma faixa

específica de índices de esbeltez. Visto que existem vários

tipos de liga de alumínio, há um conjunto de fórmulas exclusivo

para cada um. Para uma liga comum (2014-T6)

usada na construção de edifícios, as fórmulas são

KL

O'adm = 195 MPa O s - S 12

r

(13.24)

O'adm = [214,5 - 1,628( )] MPa 12 < <55

adm

(]' = 378.125 MPa 55

:::; KL

(13.25)

(KL/rf r (13.26)

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