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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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FLAMBAGEM DE COLUNAS 481

p

380

a

250 f----;

Aço estrutural

(cre = 250 MPa)

100

Figura 13.7

Também é importante entender que uma coluna

sofrerá fiambagem em torno do eixo principal da seção

transversal que tenha o menor momento de inércia (o

eixo menos resistente). Por exemplo, uma coluna de

seção transversal retangular, como uma barra de medição,

mostrada na Figura 13.7, sofrerá fiambagem em

torno do eixo a-a e não do eixo b-b. O resultado é que

os engenheiros normalmente tentam conseguir um

equilíbrio mantendo os mesmos momentos de inércia

em todas as direções. Então, em termos geométricos,

tubos dariam excelentes colunas. Além disso, tubos

quadrados ou formas para as quais I = I r Y

também

constituem formas constantemente selecionadas para

colunas.

Resumindo a discussão, a equação da fiambagem

para uma coluna comprida e esbelta apoiada por pinos

pode ser rescrita, e os termos definidos da seguinte

maneira:

onde

(13.5)

P = carga crítica ou carga axial máxima na coluna

c r

imediatamente antes do início da fiambagem.

Essa carga não deve bastar para que a tensão na

coluna exceda o limite de proporcionalidade

E = módulo de elasticidade para o material

I = menor momento de inércia para a área da seção

transversal da coluna

L =comprimento da coluna sem apoio, cujas extremidades

estejam presas por pinos

Para a finalidade de projeto, a Equação 13.5

também pode ser escrita de uma forma mais útil, se

expressarmos I = Ar2, onde A é a área da seção transversal

e r o raio de giração da área da seção transversal.

Assim,

ou

Nessa expressão,

(}"

Figura 13.8

cr

1T2E

= ---:-

(L/r? (13.6)

O" cr = tensão crítica, que é uma tensão média na co­

luna imediatamente antes da fiambagem. Essa

é uma tensão elástica e, portanto, O"cr :::; O" c

E = módulo de elasticidade para o material

L = comprimento da coluna sem apoio, cujas extremidades

estejam presas por pinos

r = menor raio de giração da coluna, determinado

por r = vYiÃ, onde I é o menor momento

de inércia da área da scção transversal da

coluna, A

A relação geométrica L/r na Equação 13.6 é conhecida

como índice de esbeltez. É uma medida da flexibilidade

da coluna e, como discutiremos mais adiante,

serve para classificar colunas como compridas, intermediárias

ou curtas.

É possível representar a Equação 13.6 em gráfico

usando eixos que representam a tensão crítica em relação

ao índice de esbeltez. Exemplos desse gráfico para colunas

feitas de uma liga comum de aço estrutural e alumínio

são mostrados na Figura 13.8. Observe que as curvas

são hiperbólicas e válidas somente para tensões críticas

abaixo do limite de escoamento do material (limite de

proporcionalidade), visto que o material deve se comportar

elasticamente. Para o aço, a tensão de escoamento

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