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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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p

p

--.----,----!

v

FLAMBAGEM DE COLUNAS 479

F

L

(a)

(b)

Figura 13.4

a coluna sofre flambagem ou flexão em um único plano.

Na realidade, as condições de perfeita retidão da

coluna e aplicação de carga nunca são cumpridas; todavia,

a análise a ser realizada em uma 'coluna ideal' é

semelhante à usada para analisar colunas inicialmente

fletidas (tortas) ou sobre as quais são aplicadas cargas

excêntricas. Esses casos mais realistas serão discutidos

mais adiante neste capítulo.

Visto que uma coluna ideal é reta, teoricamente a

carga axial P poderia ser aumentada até ocorrer falha

por ruptura ou escoamento do material. Contudo,

quando a carga crítica P,, é atingida, a coluna está na

iminência de tornar-se instável, de modo que uma pequena

força lateral F (Figura 13.4b ), fará com que ela

permaneça na posição defletida quando Ffor removida

(Figura 13.4c). Qualquer ligeira redução na carga axial

P em relação a P, fará com que a coluna endireite-se,

e qualquer ligeiro aumento em P, que ultrapasse P,,,

provocará aumentos adicionais na deflexão lateral.

O fato de a coluna continuar estável ou tornar-se

instável quando sujeita a uma carga axial dependerá de

sua capacidade de restauração, que é baseada em sua

resistência à flexão. Por consequência, para determinar

a carga crítica e a forma da coluna quando flambada,

aplicaremos a Equação 12.10 que relaciona o momento

interno na coluna com sua forma defletida, isto é,

(c)

(13.1)

Lembre-se de que essa equação considera que a

inclinação da curva elástica seja pequena* e que as deflexões

ocorrem somente por flexão. Quando a coluna

está em posição defletida (Figura 13.5a), o momento

fletor interno pode ser determinado pelo método das

I

i

L

p

L

tp

I

X

n=l

X

(a)

v

Figura 13.5

L

2

(b)

L

p

i }M

P=4P,,

1

(c) n = 2

P = 4P,,

seções. O diagrama de corpo livre de um segmento na

posição defletida é mostrado na Figura 13.5b. Aqui,

tanto a deflexão v quanto o momento interno M são

mostrados na direção positiva, de acordo com a convenção

de sinal usada para estabelecer a Equação 13.1.

Somando momentos, o momento interno é M = -Pv.

Assim, a Equação 13.1 torna-se

' Se tivermos de considerar grandes defiexões, deveremos usar a

equação diferencial 12.4,EJ(d'v/dx2)/[l + (dvldx2)] '12 = M, que é

mais precisa.

(13.2)

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