Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)
476 RESISTÊNCii-\ DOS Mi-\TERii-\1512.141. O aro do volante tem espessura t, largura b e pesoespecífico y. Se estiver girando a uma taxa constante w, determineo momento máximo desenvolvido no aro. Considereque os raios não se deformam. Dica: Devido à simetria dacarga, a inclinação do aro em cada raio é nula. Considereque o raio é suficientemente grande para que o segmentoAB possa ser considerado como uma viga reta engastada emambas as extremidades e carregada com uma força centrífugauniforme por unidade de comprimento. Mostre que essaforça é w = btyw 2 rlg.A12.142. Determine as reações ao momento nos apoios A eB. Use o método da integração. EI é constante.WoProblema 12.14212.143. Utilizando o método da superposição, determine 0valor de M0 em termos da carga distribuída w e da dimensãoa, de modo que a deflexão no centro da viga seja nula. EI éconstante.MoMoProblema 12.141Problema 12.143
OBJETIVOS DO CAPÍTULONeste capítulo, discutiremos o comportamento de colunas e indicaremos alguns dos métodos usados paraseu projeto. O capítulo começa com uma discussão geral sobre a fl ambagem, seguida pela determinação dacarga axial necessária para provocá-la em uma coluna ideal. Em seguida, faremos uma análise mais realista,que considera qualquer flexão na coluna. Além disso, a fl ambagem inelástica de uma coluna é apresentadacomo um tópico especial. No final do capítulo, discutiremos alguns dos métodos usados para projetar colunascom cargas concêntricas e excêntricas feitas de materiais comuns na engenharia.13.1 rga críticaSempre que se projeta um elemento estrutural, énecessário que ele satisfaça requisitos específicos deresistência, deflexão e estabilidade. Nos capítulos anterioresdiscutimos alguns dos métodos usados paradeterminar a resistência e a deflexão de um elementoestrutural, considerando-o sempre em equilíbrio estável.Todavia, alguns elementos estruturais podem estarsujeitos a cargas de compressão e, se forem compridose esbeltos, a carga poderá ser grande o suficiente paraprovocar uma deflexão ou uma oscilação lateral. Maisespecificamente, elementos estruturais compridos eesbeltos sujeitos a uma força de compressão axial sãodenominados colunas, e a deflexão lateral que ocorreé denominadaflambagem. Com muita frequência aflambagem de uma coluna pode resultar em uma falharepentina e dramática de uma estrutura ou mecanismoe, por isso, é preciso dedicar especial atenção ao projetode colunas para que estas possam suportar com segurançaas cargas pretendidas sem sofrer flambagem.tPer(a)Figura 13.1P > Per\t(b)A carga axial máxima que uma coluna pode suportarquando está na iminência de sofrer flambagem édenominada carga crítica, P er(Figura 13.la). Qualquercarga adicional provocará flambagem na colunae, portanto, deflexão lateral, como mostra a Figura13.lb. Para entender melhor a natureza dessa instabilidade,considere um mecanismo composto por duasbarras sem peso, rígidas e conectadas por pinos nas extremidades(Figura 13.2a). Quando as barras estão naposição vertical, a mola, de rigidez k, não está esticadae uma pequena força vertical P é aplicada ao topo deuma delas. Podemos perturbar essa posição de equilíbriodeslocando o pino em A até uma pequena distânciaLl (Figura 13.2b ). Como mostra o diagrama decorpo livre do pino, quando as barras são deslocadas(Figura 13.2c), a mola produz uma força de recuperaçãoF = k!l, enquanto a carga aplicada P desenvolveduas componentes horizontais, Px = P tg 8, que tendema empurrar o pino (e as barras) ainda mais parafora da posição de equilíbrio. Visto que 8 é pequeno,Ll = 8(L/2) e tg 8 = 8. Assim, a força de restauraçãoda mola torna-se F = k8L/2, e a força perturbadora2P = 2P8.XSe a força de restauração for maior que a força perturbadora,isto é, k8L/2 > 2P8, e observando que 8 écancelado, poderemos resolver P, o que dáp < kL4equilíbrio estávelEssa é uma condição para equilíbrio estável, vistoque a força desenvolvida pela mola seria adequadapara devolver as barras a suas respectivas posiçõesverticais. Por outro lado, se k8L/2 < 2P8 , oukLP > - 4equilíbrio instável
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OBJETIVOS DO CAPÍTULO
Neste capítulo, discutiremos o comportamento de colunas e indicaremos alguns dos métodos usados para
seu projeto. O capítulo começa com uma discussão geral sobre a fl ambagem, seguida pela determinação da
carga axial necessária para provocá-la em uma coluna ideal. Em seguida, faremos uma análise mais realista,
que considera qualquer flexão na coluna. Além disso, a fl ambagem inelástica de uma coluna é apresentada
como um tópico especial. No final do capítulo, discutiremos alguns dos métodos usados para projetar colunas
com cargas concêntricas e excêntricas feitas de materiais comuns na engenharia.
13.1 rga crítica
Sempre que se projeta um elemento estrutural, é
necessário que ele satisfaça requisitos específicos de
resistência, deflexão e estabilidade. Nos capítulos anteriores
discutimos alguns dos métodos usados para
determinar a resistência e a deflexão de um elemento
estrutural, considerando-o sempre em equilíbrio estável.
Todavia, alguns elementos estruturais podem estar
sujeitos a cargas de compressão e, se forem compridos
e esbeltos, a carga poderá ser grande o suficiente para
provocar uma deflexão ou uma oscilação lateral. Mais
especificamente, elementos estruturais compridos e
esbeltos sujeitos a uma força de compressão axial são
denominados colunas, e a deflexão lateral que ocorre
é denominadaflambagem. Com muita frequência a
flambagem de uma coluna pode resultar em uma falha
repentina e dramática de uma estrutura ou mecanismo
e, por isso, é preciso dedicar especial atenção ao projeto
de colunas para que estas possam suportar com segurança
as cargas pretendidas sem sofrer flambagem.
t
Per
(a)
Figura 13.1
P > Per
\
t
(b)
A carga axial máxima que uma coluna pode suportar
quando está na iminência de sofrer flambagem é
denominada carga crítica, P er
(Figura 13.la). Qualquer
carga adicional provocará flambagem na coluna
e, portanto, deflexão lateral, como mostra a Figura
13.lb. Para entender melhor a natureza dessa instabilidade,
considere um mecanismo composto por duas
barras sem peso, rígidas e conectadas por pinos nas extremidades
(Figura 13.2a). Quando as barras estão na
posição vertical, a mola, de rigidez k, não está esticada
e uma pequena força vertical P é aplicada ao topo de
uma delas. Podemos perturbar essa posição de equilíbrio
deslocando o pino em A até uma pequena distância
Ll (Figura 13.2b ). Como mostra o diagrama de
corpo livre do pino, quando as barras são deslocadas
(Figura 13.2c), a mola produz uma força de recuperação
F = k!l, enquanto a carga aplicada P desenvolve
duas componentes horizontais, Px = P tg 8, que tendem
a empurrar o pino (e as barras) ainda mais para
fora da posição de equilíbrio. Visto que 8 é pequeno,
Ll = 8(L/2) e tg 8 = 8. Assim, a força de restauração
da mola torna-se F = k8L/2, e a força perturbadora
2P = 2P8.
X
Se a força de restauração for maior que a força perturbadora,
isto é, k8L/2 > 2P8, e observando que 8 é
cancelado, poderemos resolver P, o que dá
p < kL
4
equilíbrio estável
Essa é uma condição para equilíbrio estável, visto
que a força desenvolvida pela mola seria adequada
para devolver as barras a suas respectivas posições
verticais. Por outro lado, se k8L/2 < 2P8 , ou
kL
P > - 4
equilíbrio instável