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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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eflexão em vi as

e eiXOS

OBJETIVOS DO CAPÍTULO

Muitas vezes é preciso limitar o grau de deflexão que uma viga ou eixo pode sofrer quando submetido a

uma carga; portanto/ neste capítulo discutiremos vários métodos para determinar a deflexão e a inclinação

em pontos específicos de vigas e eixos. Os métodos analíticos incluem o método da integração, a utilização

de funções de descontinuidade e o método da superposição. Além desses será apresentada uma técnica

parcialmente gráfica denominada método dos momentos de áreas. No final do capítulo usaremos esses métodos

para determinar as reações dos apoios em vigas ou eixos estaticamente indeterminados.

12.1 A linha elástica

Antes de determinar a inclinação ou o deslocamento

em um ponto de uma viga (ou eixo), geralmente

convém traçar um rascunho da forma defietida da viga

quando carregada, de modo a 'visualizar' quaisquer

resultados calculados e, com isso, fazer uma verificação

parcial desses resultados. O diagrama da deflexão

do eixo longitudinal que passa pelo centroide de cada

área da seção transversal da viga é denominado linha

elástica. Na maioria das vigas, o rascunho da linha elástica

pode ser traçado sem muita dificuldade. Todavia,

antes disso é necessário saber como a inclinação ou o

deslocamento da viga são restringidos pelos vários tipos

de apoio. Em geral, os apoios que resistem a uma

fo rça, como um pino, restringem o deslocamento, e os

apoios que resistem a um momento, como uma parede

fixa, restringem a rotação ou a inclinação bem como o

deslocamento. Com isso em mente, mostramos na Figura

12.1 dois exemplos típicos de linhas elásticas para

vigas ou eixos carregados, traçados em escala ampliada.

Se a linha elástica de uma viga parecer difícil de se

determinar, sugerimos primeiramente traçar o diagrama

de momento fietor da viga. Utilizando a convenção

de sinal estabelecida na Seção 6.1, um momento interno

positivo tende a curvar a viga com a concavidade

para cima (Figura 12.2a). Da mesma maneira, um momento

negativo tende a curvar a viga com a concavidade

para baixo (Figura 12.2b ). Portanto, se o diagrama

de momento for conhecido, será fácil representar a

linha elástica. Por exemplo, considere a viga na Figura

12.3a e seu diagrama de momento associado mostrado

na Figura 12.3b. Devido aos apoios de rolete e pino,

o deslocamento em B e D deve ser nulo. Dentro da

região de momento negativo, AC (Figura 12.3b ), a linha

elástica deve ser côncava para baixo, e dentro da

região de momento positivo, CD, ela deve ser côncava

para cima. Por consequência, deve haver um ponto de

inflexão em C, no qual a curva passa de côncava para

cima a côncava para baixo, visto que o momento nesse

ponto é nulo. Utilizando esses fatos, a Figura 12.3c

mostra o rascunho da linha elástica da viga em escala

ampliada. Devemos observar também que os deslocamentos

Li A e Ll E

são especialmente críticos. No ponto

E, a inclinação da curva elástica é nula e, ali, a deflexão

da viga pode ser máxima. Porém, o que determina se

Ll E

é realmente maior que Li A são os valores relativos

de P1 e P2 e a localização do rolete em B.

Seguindo esses mesmos princípios, observe agora

como foi construída a curva da linha elástica na Figura

12.4. Nesse caso, a viga está em balanço, engastada

no apoio fixo em A e, portanto, a curva elástica deve

ter deslocamento e inclinação nulos nesse ponto. Além

disso, o maior deslocamento ocorrerá em D, onde a

inclinação é nula, ou em C.

Figura 12.1

p

+M... +M

( ) -M .

Momento interno positivo

concavidade para cima

(a)

Figura 12.2

Momento interno negativo

concavidade para baixo

(b)

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