Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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320 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS40 kN1515Problema 8.758.76. O parafuso da prensa exerce uma força de compressãode 2,5 kN nos blocos de madeira. Faça um rascunho dadistribuição de tensão ao longo da seção a-a da prensa. Nesselugar, a seção transversal é retangular com dimensões 18mm por 12mm.Pl'Oblema 8.778.78. O olhal está sujeito à força de 250 N. Determine astensões de tração e compressão máximas na seção a-a. Aseção transversal é circular e tem 6 mm de diâmetro. Use afórmula da viga curva para calcular a tensão de flexão.8.79. Resolva o Problema 8.78 se a seção transversal forquadrada, de dimensões 6 mm por 6 mm.250 NaProblema 8.768.77. O parafuso da prensa é composto pelos elementos estruturaisAB e AC conectados por um pino em A. Se a forçade compressão em C e B for 180 N, determine o estado detensão no ponto F e indique os resultados em um elementode volume diferencial. O parafuso DE está sujeito somente auma força de tração ao longo de seu eixo.P1·oblemas 8.78179

ransformação e tensãOBJETIVOS DO CAPÍTULONeste capítulo, mostraremos como transformar as componentes de tensão associadas a um determinadosistema de coordenadas em componentes associadas a um sistema de coordenadas com uma orientaçãodiferente. Uma vez definidas as equações de transformação necessárias, poderemos obter a tensão normalmáxima e a tensão de cisalhamento máxima em um ponto e determinar a orientação dos elementos sobreos quais elas agem. A transformação de tensão no plano será discutida na primeira parte deste capítulo,uma vez que essa condição é muito comum na prática da engenharia. No final do capítulo, discutiremos ummétodo para determinar a tensão de cisalhamento absoluta máxima no ponto em que o material está sujeitoa estados plano e tridimensional de tensão.9.1 Tra nsformação de tensãono planoNa Seção 1.3 mostramos que o estado geral de tensãoem um ponto é caracterizado por seis componentesindependentes da tensão normal e de cisalhamento queagem nas faces de um elemento de material localizadono ponto (Figura 9.1a). Todavia, esse estado de tensãonão é comum na prática da engenharia. Ao contrário,os engenheiros frequentemente fazem aproximaçõesou simplificações das cargas sobre um corpo de modoque a tensão produzida em um elemento estruturalou mecânico possa ser analisada em um único plano.Quando isso ocorre, diz-se que o material está sujeitoa tensões no plano (Figura 9.lb ). Por exemplo, se nãohouver nenhuma carga na superfície de um corpo, ascomponentes de tensão normal e de cisalhamento serãoiguais a zero na face de um elemento que estiverna superfície. Por consequência, as componentes detensão correspondentes na face oposta também serãonulas e, portanto, o material no ponto estará sujeito atensão no plano.O estado geral de tensão no plano em um ponto é,portanto, representado por uma combinação de duascomponentes de tensão normal, crx e cr Y, e uma componentede tensão de cisalhamento, crx y ' que agem nasquatro faces do elemento. Por conveniência, neste livroestudaremos esse estado de tensão no plano x-y,(Figura 9.1c). Entenda que, se o estado de tensão emum ponto for definido pelas três componentes de tensãomostradas no elemento na Figura 9.2a, então, umelemento que tenha uma orientação diferente, comona Figura 9.2b, estará sujeito a três componentes diferentesde tensão. Em outras palavras, o estado planode tensão em um ponto é representado exclusivamen-Estado geral de tensão(a)Estado plano de tensão(b)Figura 9.1Estado plano de tensão(visão bidimensional)(c)

ransformação e tensã

OBJETIVOS DO CAPÍTULO

Neste capítulo, mostraremos como transformar as componentes de tensão associadas a um determinado

sistema de coordenadas em componentes associadas a um sistema de coordenadas com uma orientação

diferente. Uma vez definidas as equações de transformação necessárias, poderemos obter a tensão normal

máxima e a tensão de cisalhamento máxima em um ponto e determinar a orientação dos elementos sobre

os quais elas agem. A transformação de tensão no plano será discutida na primeira parte deste capítulo,

uma vez que essa condição é muito comum na prática da engenharia. No final do capítulo, discutiremos um

método para determinar a tensão de cisalhamento absoluta máxima no ponto em que o material está sujeito

a estados plano e tridimensional de tensão.

9.1 Tra nsformação de tensão

no plano

Na Seção 1.3 mostramos que o estado geral de tensão

em um ponto é caracterizado por seis componentes

independentes da tensão normal e de cisalhamento que

agem nas faces de um elemento de material localizado

no ponto (Figura 9.1a). Todavia, esse estado de tensão

não é comum na prática da engenharia. Ao contrário,

os engenheiros frequentemente fazem aproximações

ou simplificações das cargas sobre um corpo de modo

que a tensão produzida em um elemento estrutural

ou mecânico possa ser analisada em um único plano.

Quando isso ocorre, diz-se que o material está sujeito

a tensões no plano (Figura 9.lb ). Por exemplo, se não

houver nenhuma carga na superfície de um corpo, as

componentes de tensão normal e de cisalhamento serão

iguais a zero na face de um elemento que estiver

na superfície. Por consequência, as componentes de

tensão correspondentes na face oposta também serão

nulas e, portanto, o material no ponto estará sujeito a

tensão no plano.

O estado geral de tensão no plano em um ponto é,

portanto, representado por uma combinação de duas

componentes de tensão normal, crx e cr Y

, e uma componente

de tensão de cisalhamento, crx y ' que agem nas

quatro faces do elemento. Por conveniência, neste livro

estudaremos esse estado de tensão no plano x-y,

(Figura 9.1c). Entenda que, se o estado de tensão em

um ponto for definido pelas três componentes de tensão

mostradas no elemento na Figura 9.2a, então, um

elemento que tenha uma orientação diferente, como

na Figura 9.2b, estará sujeito a três componentes diferentes

de tensão. Em outras palavras, o estado plano

de tensão em um ponto é representado exclusivamen-

Estado geral de tensão

(a)

Estado plano de tensão

(b)

Figura 9.1

Estado plano de tensão

(visão bidimensional)

(c)

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