Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

luis.carlos.silva
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TENSÃO 17(MR)x = 2-Mx; O = 1 y dF == 1 y(J dA = (J 1 y dA(MR)y = 2-My; O= -1 xdF =- 1XO" dA = -0"1 xdAEssas equações são, de fato, verdadeiras, uma vezque, pela definição de centroide, 1 y dA == O e 1 x dA == O.(Veja o Apêndice A.)Equilíbrio. Deve ser evidente que existe somenteuma tensão normal em qualquer elemento de volumede material localizado em cada ponto na seção transversalde uma barra com carga axial. Se considerarmoso equilíbrio vertical do elemento (Figura 1.14), então,aplicando a equação do equilíbrio de forças:lT(ilA) - lT'(IlA) =O(J = (J 'Em outras palavras, as duas componentes da tensãonormal no elemento devem ter valores iguais, masdireções opostas, o que é denominado tensão uniaxial.A análise anterior aplica-se a elementos sujeitos atensão ou compressão, como mostra a Figura 1.15. Porinterpretação gráfica, a amplitude da força resultanteinterna P é equivalente ao volume sob o diagrama detensão; isto é,P = O" A (volume = altura x base). Alémdisso, como consequência do equilíbrio de momentos,essa resultante passa pelo centroide desse volume.Embora essa análise tenha sido desenvolvida parabarras prismáticas, essa premissa pode ser adaptada umpouco para incluir barras que tenham uma leve conicidade.Por exemplo, usando a análise mais exata da teoriaela elasticidade, podemos demonstrar que, no caso deuma barra cónica de seção retangular cujo ângulo entredois lados adjacentes seja 15°, a tensão normal médiacalculada por O" = PIA, é somente 2,2% menor que seuvalor determinado pela teoria da elasticidade.Te nsão normal média máxima. Em nossaanálise, a força interna P e a área da seção transversalpttpTensãoFigura 1.14pCompressãoFigura 1.15J:uA eram constantes ao longo do eixo longitudinal dabarra e, como resultado, a tensão normal O" = PIAtambém é constante em todo o comprimento da barra.Entretanto, ocasionalmente, a barra pode estar sujeitaa várias cargas externas ao longo de seu eixo ou podeocorrer uma mudança em sua área da seção transversal.O resultado é que a tensão normal no interior da barrapoderia ser diferente de uma seção para outra e, sequisermos determinar a tensão normal média máxima,torna-se importante determinar o lugar onde a razão PIAé um méLYimo. Para isso, é necessário determinar a forçainterna P em várias seções ao longo ela barra. Neste caso,pode ser útil mostrar essa variação por meio de um diagramade força axial ou nonnal. Especificamente, essediagrama é uma representação gráfica da força normalP em relação à posição x ao longo do comprimento dabarra. Como convenção de sinais, P será positiva se causartração no elemento e negativa se causar compressão.Uma vez conhecida a carga interna em toda a barra, entãoa razão PIA máxima pode ser identificada.tsedónado, há utna distribuição de fórças que age sobreem equilíbrio. A intensidade dessa força interna em umunịda:de de área. quando a área tende a zero. Por essa definição, o material notipo de carga que age sobre o corpo e ela. orientação do elementoJ.elxa.,ae ma:rei'laJ homogêneo e isotrópico e é submetida a uma fórça axial que ageentão o material no interior da barra é submetido somente à tensão no r­uniforme ou média na área da seção transversal.

18 RESISTÊNCIA DOS MATERIAISA equação a = PIA dá a tensão normal média na área da seção transversal de um elemento quando a seção ésubmetida a uma força normal resultante interna P. Para elementos com carga axial, a aplicação dessa equação exigeas etapas descritas a seguir.Carga interna• Secione o elemento perpendicularmente a seu eixo longitudinal no ponto onde a tensão normal deve ser determinadae use o diagrama de corpo livre e as equações de equilíbrio de forças necessárias para obter a força axialinterna P na seção.Tensão normal média" Determine a área da seção transversal do elemento na seção analisada e calcule a tensão normal média a = PIA .• Sugerimos que a ação de a seja mostrada sobre um pequeno elemento de volume do material localizado em umponto na seção onde a tensão é calculada. Para isso, em primeiro lugar, desenhe a na face do elemento coincidentecom a área secionadaA.Aqui,a age na mesma direção que a força interna P, uma vez que todas as tensõesnormais na seção transversal agem nessa direção para desenvolverem essa resultante. A tensão normal a que agena face oposta do elemento pode ser desenhada em sua direção adequada.A barra na Figura 1.16a tem largura constante de 35 mme espessura de 10 mm. Determine a tensão normal médiamáxima na barra quando ela é submetida à carga mostrada.SOLUÇÃOCarga interna. Por inspeção, as forças internas axiais nasregiões AB, BC e CD são todas constantes, mas têm valoresdiferentes. Essas cargas são determinadas usando o método12 kN(a)12 kN PAn l2kN9kN12 kNPsc 30kNr-)-I9kNPcD 22kN 22kN(b)(c)Figura 1.16das seções na Figura 1.16b; o diagrama de força normal querepresenta esses resultados graficamente é mostrado na Figura1.16c. Por inspeção, a maior carga está na região BC,onde P Bc = 30 kN. Visto que a área da seção transversal dabarra é constante, a maior tensão normal média tambémocorre dentro dessa região.Tensão normal média. Aplicando a Equação 1.6, temos30(103)NP B caBc = A = (0,035 m)(0,010 m) 85 '7 MPa=RespostaOBSERVAÇÃO: A distribuição de tensão que age sobreuma seção transversal arbitrária da barra dentro da regiãoBC é mostrada na Figura 1.16d. Graficamente, o volume (ou"bloco") representado por essa distribuição é equivalente àcarga de 30 kN; isto é, 30 kN = (85,7 MPa)(35 mm)(10 mm).A luminária de 80 kg é sustentada por duas hastes, ABe BC, como mostra a Figura 1.17a. Se AB tiver diâmetro de10 mm e BC tiver diâmetro de 8 mm, determine a tensãonormal média em cada haste.SOLUÇÃOCarga interna Em primeiro lugar, devemos determinar aforça axial em cada haste. A Figura 1.17b mostra um diagramade corpo livre da luminária. Aplicando as equações deequilíbrio de forças, obtemos+-+""'"V F = O· F (.:!.) FBA c os 60° = oX 'BC 5+ j2:FY = O ;F8c(f) + F8A sen 60° - 784,8 N = OFBC = 395,2 N, F BA = 632,4 N

TENSÃO 17

(MR)x = 2-Mx; O = 1 y dF =

= 1 y(J dA = (J 1 y dA

(MR)y = 2-My; O= -1 xdF =

- 1

XO" dA = -0"1 xdA

Essas equações são, de fato, verdadeiras, uma vez

que, pela definição de centroide, 1 y dA == O e 1 x dA == O.

(Veja o Apêndice A.)

Equilíbrio. Deve ser evidente que existe somente

uma tensão normal em qualquer elemento de volume

de material localizado em cada ponto na seção transversal

de uma barra com carga axial. Se considerarmos

o equilíbrio vertical do elemento (Figura 1.14), então,

aplicando a equação do equilíbrio de forças:

lT(ilA) - lT'(IlA) =O

(J = (J '

Em outras palavras, as duas componentes da tensão

normal no elemento devem ter valores iguais, mas

direções opostas, o que é denominado tensão uniaxial.

A análise anterior aplica-se a elementos sujeitos a

tensão ou compressão, como mostra a Figura 1.15. Por

interpretação gráfica, a amplitude da força resultante

interna P é equivalente ao volume sob o diagrama de

tensão; isto é,P = O" A (volume = altura x base). Além

disso, como consequência do equilíbrio de momentos,

essa resultante passa pelo centroide desse volume.

Embora essa análise tenha sido desenvolvida para

barras prismáticas, essa premissa pode ser adaptada um

pouco para incluir barras que tenham uma leve conicidade.

Por exemplo, usando a análise mais exata da teoria

ela elasticidade, podemos demonstrar que, no caso de

uma barra cónica de seção retangular cujo ângulo entre

dois lados adjacentes seja 15°, a tensão normal média

calculada por O" = PIA, é somente 2,2% menor que seu

valor determinado pela teoria da elasticidade.

Te nsão normal média máxima. Em nossa

análise, a força interna P e a área da seção transversal

p

t

t

p

Tensão

Figura 1.14

p

Compressão

Figura 1.15

J:

u

A eram constantes ao longo do eixo longitudinal da

barra e, como resultado, a tensão normal O" = PIA

também é constante em todo o comprimento da barra.

Entretanto, ocasionalmente, a barra pode estar sujeita

a várias cargas externas ao longo de seu eixo ou pode

ocorrer uma mudança em sua área da seção transversal.

O resultado é que a tensão normal no interior da barra

poderia ser diferente de uma seção para outra e, se

quisermos determinar a tensão normal média máxima,

torna-se importante determinar o lugar onde a razão PIA

é um méLYimo. Para isso, é necessário determinar a força

interna P em várias seções ao longo ela barra. Neste caso,

pode ser útil mostrar essa variação por meio de um diagrama

de força axial ou nonnal. Especificamente, esse

diagrama é uma representação gráfica da força normal

P em relação à posição x ao longo do comprimento da

barra. Como convenção de sinais, P será positiva se causar

tração no elemento e negativa se causar compressão.

Uma vez conhecida a carga interna em toda a barra, então

a razão PIA máxima pode ser identificada.

t

sedónado, há utna distribuição de fórças que age sobre

em equilíbrio. A intensidade dessa força interna em um

unịda:de de área. quando a área tende a zero. Por essa definição, o material no

tipo de carga que age sobre o corpo e ela. orientação do elemento

J.elxa.,ae ma:rei'laJ homogêneo e isotrópico e é submetida a uma fórça axial que age

então o material no interior da barra é submetido somente à tensão no r­

uniforme ou média na área da seção transversal.

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