Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

luis.carlos.silva
from luis.carlos.silva More from this publisher
16.09.2020 Views

TENSÃO 15zIzIrTzzX .. T z y ---yXyFigura 1.11Figura 1.12,Y.(a)zentão o estado de tensão seria definido por um conjuntodiferente de componentes de tensão.Unidades. No Sistema Internacional de Unidadesde Medidas, ou Sistema SI, os valores da tensãonormal e da tensão de cisalhamento são especificadasnas unidades básicas de newtons por metro quadrado(N/m2). Essa unidade, denominada 1 pascal (1 Pa = 1N/m2), é muito pequena, e, em trabalhos de engenharia,são usados prefixos como quilo (103), simbolizadopor k, mega (106), simbolizado por M, ou giga (109),simbolizado por G, para representar valores de tensãomaiores, mais realistas.*/yX •(b)zT.\)'1.4 Te nsão normal média emuma barra com carga axialFrequentemente, elementos estruturais ou mecânicossão compridos e delgados. Além disso, estão sujeitosa cargas axiais que normalmente são aplicadas àsextremidades do elemento. Pendurais, parafusos e elementosde treliças são exemplos típicos. Nesta seção,determinaremos a distribuição de tensão média queage na seção transversal de uma barra com carga axial,como aquela cuja forma geral é mostrada na Figura1.13a. Esta seção define a área da seção transversal dabarra e, como todas as outras seções transversais sãoiguais, a barra é denominada prismática. Se desprezarmoso peso da barra e da seção conforme é indicado,então, para o equilíbrio do segmento inferior (Figura1.13b ), a força resultante interna que age na área daseção transversal deve ter valor igual, direção opostae ser colinear à força externa que age na parte inferiorda barra.X(c)Figura 1.10yPremissas. Antes de determinarmos a distribuiçãoda tensão média que age sobre a área da seçãotransversal da barra, é necessário adotar duas premissassimplificadoras em relação à descrição do materiale à aplicação específica da carga.' Às vezes, a tensão é expressa em unidades de N/mm', em que1 mm = 10-3 m. Todavia, o SI não permite prefixos no denominadorde uma fração, portanto é melhor usar a unidade equivalente1 N/mm2 = 1 MN/m' = 1 MPa.

16 RESISTÊNCIA DOS MATERIAISpp(a)pForça internaÁrea da seçãotransversal+ Força externap(b)zIppp(c)Região dedeformaçãouniformeda barramateriais de engenharia podem ser consideradoshomogéneos e isotrópicos por aproximação, comofazemos neste livro. O aço, por exemplo, contémmilhares de cristais orientados aleatoriamente emcada milímetro cúbico de seu volume, e, visto quea maioria dos problemas que envolvem esse materialtem um tamanho físico muito maior do que umúnico cristal, a premissa adotada em relação à composiçãodesse material é bem realista. Entretanto,devemos mencionar que o aço pode ser transformadoem anisotrópico por laminação a frio (isto é,se for laminado ou forjado em temperaturas subcríticas).Materiais anisotrópicos têm propriedadesdiferentes em direções diferentes e, ainda queseja esse o caso, se a anisotropia for orientada aolongo do eixo da barra, então a barra também sedeformará uniformemente quando sujeita a umacarga axial. Por exemplo, a madeira, por causa deseus grãos ou fibras, é um material de engenhariahomogéneo e anisotrópico e, como possui umaorientação padronizada de suas fibras, ela se prestaperfeitamente à análise que faremos a seguir.Xp(d)Figura 1.13yDistribuição da tensão normal média.Contantoque a barra esteja submetida a uma deformaçãouniforme e constante como já observamos, essa de-.formação é o resultado de uma tensão normal constantecr, Figura 1.13d. O resultado é que cada áreaM na seção transversal está submetida a uma força!::..F = crM, e a soma dessas forças que agem em toda aárea da seção transversal deve ser equivalente à forçaresultante interna P na seção. Se fizermos M dA e,portanto, !::..F dF, então, reconhecendo que cr é constante,tem-se1. É necessário que a barra permaneça reta antes e depoisda aplicação da carga; além disso, a seção transversaldeve permanecer achatada ou plana durante adeformação, isto é, durante o tempo em que ocorrera mudança no volume e na forma da barra. Se issoacontecer, as linhas horizontais e verticais da gradeaplicada à bana se deformarão unifom?emente quandoa barra for submetida à carga (Figura 1.13c). Nãoconsideraremos aqui as regiões da barra próximas àssuas extremidades, onde a aplicação das cargas externaspode provocar distorções localizadas. Em vezdisso, focalizaremos somente a distribuição de tensãono interior da seção média da barra.2. Para que a barra sofra deformação uniforme é necessárioque P seja aplicada ao longo do eixo docentroide da seção transversal e que o material sejahomogéneo e isotrópico. Materiais Jwmogêneostêm as mesmas propriedades físicas e mecânicas emtodo o seu volume e materiais isotrópicos têm asmesmas propriedades em todas as direções. Muitosonde=I (T I(1.6)cr = tensão normal média em qualquer ponto na áreada seção transversalP = força normal interna resultante, que é aplicada nocentroide da área da seção transversal. P é determinadapelo método das seções e pelas equaçõesde equilíbrioA = área da seção transversal da barraA carga interna P deve passar pelo centróide da seçãotransversal, visto que a distribuição de tensão uniformeproduzirá momentos nulos em torno de quaisquereixos x e y que passem por esse ponto (Figura1.13d). Quando isso ocorre,

16 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

p

p

(a)

p

Força interna

Área da seção

transversal

+ Força externa

p

(b)

z

I

p

p

p

(c)

Região de

deformação

uniforme

da barra

materiais de engenharia podem ser considerados

homogéneos e isotrópicos por aproximação, como

fazemos neste livro. O aço, por exemplo, contém

milhares de cristais orientados aleatoriamente em

cada milímetro cúbico de seu volume, e, visto que

a maioria dos problemas que envolvem esse material

tem um tamanho físico muito maior do que um

único cristal, a premissa adotada em relação à composição

desse material é bem realista. Entretanto,

devemos mencionar que o aço pode ser transformado

em anisotrópico por laminação a frio (isto é,

se for laminado ou forjado em temperaturas subcríticas).

Materiais anisotrópicos têm propriedades

diferentes em direções diferentes e, ainda que

seja esse o caso, se a anisotropia for orientada ao

longo do eixo da barra, então a barra também se

deformará uniformemente quando sujeita a uma

carga axial. Por exemplo, a madeira, por causa de

seus grãos ou fibras, é um material de engenharia

homogéneo e anisotrópico e, como possui uma

orientação padronizada de suas fibras, ela se presta

perfeitamente à análise que faremos a seguir.

X

p

(d)

Figura 1.13

y

Distribuição da tensão normal média.

Contanto

que a barra esteja submetida a uma deformação

uniforme e constante como já observamos, essa de-.

formação é o resultado de uma tensão normal constante

cr, Figura 1.13d. O resultado é que cada área

M na seção transversal está submetida a uma força

!::..F = crM, e a soma dessas forças que agem em toda a

área da seção transversal deve ser equivalente à força

resultante interna P na seção. Se fizermos M dA e,

portanto, !::..F dF, então, reconhecendo que cr é constante,

tem-se

1. É necessário que a barra permaneça reta antes e depois

da aplicação da carga; além disso, a seção transversal

deve permanecer achatada ou plana durante a

deformação, isto é, durante o tempo em que ocorrer

a mudança no volume e na forma da barra. Se isso

acontecer, as linhas horizontais e verticais da grade

aplicada à bana se deformarão unifom?emente quando

a barra for submetida à carga (Figura 1.13c). Não

consideraremos aqui as regiões da barra próximas às

suas extremidades, onde a aplicação das cargas externas

pode provocar distorções localizadas. Em vez

disso, focalizaremos somente a distribuição de tensão

no interior da seção média da barra.

2. Para que a barra sofra deformação uniforme é necessário

que P seja aplicada ao longo do eixo do

centroide da seção transversal e que o material seja

homogéneo e isotrópico. Materiais Jwmogêneos

têm as mesmas propriedades físicas e mecânicas em

todo o seu volume e materiais isotrópicos têm as

mesmas propriedades em todas as direções. Muitos

onde

=

I (T I

(1.6)

cr = tensão normal média em qualquer ponto na área

da seção transversal

P = força normal interna resultante, que é aplicada no

centroide da área da seção transversal. P é determinada

pelo método das seções e pelas equações

de equilíbrio

A = área da seção transversal da barra

A carga interna P deve passar pelo centróide da seção

transversal, visto que a distribuição de tensão uniforme

produzirá momentos nulos em torno de quaisquer

eixos x e y que passem por esse ponto (Figura

1.13d). Quando isso ocorre,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!