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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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250 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

por consequência, o eixo neutro não passará pelo centroide

da seção transversal. Para determinar a localização do eixo

neutro, d, exige-se que a distribuição de tensão produza uma

força resultante nula na seção transversal. Considerando que

d :::; 120 mm, temos

250 MPa (0,015 m)(d) - 250 MPa (0,015 m)(0,120 m-d)

- 250 MPa (0,015 m)(0,100 m) = O

d = 0,110 m < 0,120 m OK

Usando esse resultado, as forças que agem em cada segmento

são

T = 250 MN/m2 (0,015 m)(0,110 m) = 412,5 kN

C1 = 250 MN/m2 (0,015 m)(0,010 m) = 37,5 kN

C2 = 250 MN/m2 (0,015 m)(0,100 m) = 375 kN

Por consequência, o momento plástico resultante em torno

do eixo neutro é

M = 412 5 kN (0 '110 m) 3 5 kN

(0•01 m)

p ,

2

+ 375 kN ( 0,01 m +

+ 7' 2

O,O m)

produzido por essa distribuição de tensão pode ser calcu] 1

d · d " l d bl d

etermman o-se o vo ume" os ocos e tensão. Para ist

ac 0

subdividiremos essa distribuição em dois blocos triangul ) :

res e um bloco retangular na região de tração e também .

região de compressão (Figura 6.58d). Visto que a viga t;1

2 cm de largura, as resultantes e suas localizações são de te._ 1

minadas da seguinte maneira:

1

T1 = C1 = 2 (12 mm)(280 N/mm2)(20 mm) = 33.600 N

= 33,6kN

y1 = 0,3 cm + (1,2 cm) = 1,10 cm = 11,0 mm

3

T2 = C2 = (12 mm)(1.050 N/mm 2)(20 mm) = 25.200 N

= 252 kN

y 2 = 0,3 cm + .!_ (1,2 cm) = 0,90 cm = 9 mm

2

T 3 = C 3 = .!.(3 mm)(1.050 N/mm2)(20 mm) = 31.500 N .

2

= 31,5 kN

2 y 3 = 3 (0,3 cm) = 0,2 cm = 2 mm

MP = 29,4kN· m

Resposta

O momento produzido por essa distribuição de tensão normal

em torno do eixo neutro é, portanto,

M = 2[33,6 kN (110 mm) + 252 kN (9 mm) + 31,5 kN (2 mm)l

= 5.401,2 kN ·mm= 5,40 kN · m Resposta

A viga na Figura 6.58a é feita de uma liga de titânio

cujo diagrama tensão-deformação pode ser aproximado,

em parte, por duas retas. Se o comportamento do material

for o mesmo sob tração e sob compressão, determine o momento

fietor que pode ser aplicado à viga e que fará com

que o material, nas partes superior e inferior da viga, seja

submetido a uma deformação de 0,050 mm/mm.

SOLUÇÃO I

Examinando o diagrama tensão-deformação, podemos dizer

que o material exibe comportamento "elástico-plástico com

encruamento". Visto que a seção transversal é simétrica e

os diagramas u-E de tração e compressão são iguais, o eixo

neutro deve passar pelo centroide da seção transversal. A

distribuição de deformação, que é sempre linear, é mostrada

na Figura 6.58b. Em particular, o ponto onde ocorre a deformação

elástica máxima (0,010 mm/mm) foi determinado

por cálculo proporcional, tal que 0,05/1,5 cm = 0,010/y ou

y = 0,3 cm = 3 mm.

A distribuição de tensão normal correspondente que age

na seção transversal é mostrada na Figura 6.58c. O momento

SOLUÇÃO 11

Em vez de usar essa técnica parcialmente gráfica, também

é possível calcular o momento analiticamente. Para tanto,

precisamos expressar a distribuição de tensão na Figura

6.58c em função da posição y ao longo da viga. Observe que

u = f(E) foi dada na Figura 6.58a. Além disso, pela Figura

6.58b, a deformação normal pode ser determinada em função

da posição y por cálculo proporcional de triângulos; isto é,

0,05

1,5

E = --y

O :s; y :s; 1,5 cm = 15 mm

Substituindo esse resultado nas funções u-E mostradas na

Figura 6.58a, obtemos

u = 350y O :::; y :::; 0,3 cm = 3 mm (I)

u = 23,33y + 980

3 cm :::; y :::; 1,5 cm = 15 mm

Pela Figura 6.58e, o momento provocado por (J' qw:

age na tira de área dA = 2 dy é

dM = y(u dA) = yu(2 dy)

(Z)

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