16.09.2020 Views

Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

FLEXÃO 233

Forma Área

jdA

r

I

I

b b 'z

(ln ) -b

- (rz - rl)

2

'Tf' C 2

7rab

(rz - rl)

A

r

z'Tr (r-)

27rb ( )

-a- r- r2-a2

Para relacionar a distribuição de tensão com o momento

fletor resultante, exige-se que o momento interno

resultante seja igual ao momento da distribuição de

tensão calculado em torno do eixo neutro. Pela Figura

6.44a, a tensão u que age sobre um elemento de área

dA localizado a uma distância y do eixo neutro cria

uma força dF = u dA no elemento e um momento em

torno do eixo neutro dM = y(u dA). Esse momento é

positivo, visto que, pela regra da mão direita, ele está

direcionado na mesma direção de M. Para a seção

transversal inteira, exige-se M = f yu dA.

Uma vez que y = R - r, e u é definida pela Equação

6.22, temos

M = 1 (R - r)Ek( R ; r ) dA

Expandindo essa expressão, e entendendo que Ek

e R são constantes, obtemos

A primeira integral é equivalente a A/R como determinado

pela Equação 6.23, e a segunda integral é

simplesmente a área de seção transversal A. Percebendo

que a localização do centroide da seção transversal

é determinada por r = J r dA/A, a terceira integral

pode ser substituída por r A. Assim, podemos escrever

M= EkA(r - R)

Resolvendo para Ek na Equação 6.22, substituindo

na equação acima e resolvendo para u, temos

Nessa expressão,

M(R - r)

(]" = ----,----

Ar(r - R)

(6.24)

u = tensão normal no elemento

M = momento interno, determinado pelo método

das seções e equações de equilíbrio e calculado

em torno do eixo neutro para a seção

transversal. Esse momento é positivo se tender

a aumentar o raio de curvatura do elemento,

isto é, se tender a recuperar a forma

reta do elemento

A = área da seção transversal do elemento

R = distância medida do centro de curvatura até o

eixo neutro, determinada pela Equação 6.23

r = distância medida do centro de curvatura até o

centroide da área da seção transversal

r = distância medida do centro de curvatura até o

ponto onde a tensão u deve ser determinada

Pela Figura 6.44a, y = R-r ou r = R-y. Além disso,

a distância constante e normalmente muito pequena é

e = r-R. Quando esses resultados são substituídos na

Equação 6.24, podemos escrever também

My

(]" = ----,-----,-

Ae(R - y ) (6.25)

Essas duas últimas equações representam duas formas

da chamada fórmula da viga curva, que, como a

fórmula da flexão, pode ser usada para determinar a

distribuição de tensão normal em elementos curvos.

Essa distribuição de tensão, como dissemos antes, é hiperbólica;

um exemplo é mostrado nas Figuras 6.44c e

6.44d. Visto que a tensão age na direção da circunferência

da viga, às vezes ela é denominada tensão circunferencial.

Todavia, devemos perceber que, devido à

curvatura da viga, a tensão circunferencial criará uma

componente correspondente de tensão radial, assim

denominada porque essa componente age na direção

radial. Para mostrar como ela é desenvolvida, considere

o diagrama de corpo livre mostrado na Figura 6.44e,

que é um segmento da parte superior do elemento

diferencial na Figura 6.44b. Aqui, a tensão radial u , é

necessária, visto que ela cria a força dF , exigida para

equilibrar as componentes das forças circunferenciais

dF que agem ao longo da reta O' B.

Às vezes, as tensões radiais no interior de elementos

curvos podem tornar-se significativas, especialmente se

o elemento for construído com chapas finas e tiver, por

exemplo, a forma de uma seção em I. Nesse caso, a ten-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!