Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

luis.carlos.silva
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16.09.2020 Views

•• •206 RESISTÊNCIA DOS MATERIAISTensão normal• Especifique a distância y, medida perpendicularmente ao eixo neutro, até o ponto onde a tensão normal deve ser determinada.Então, aplique a equação cr = -My!I. Porém, se quiser calcular a tensão de flexão máxima, use cr máx = Me/I.Ao substituir os dados, não se esqueça de verificar se as unidades de medida são consistentes.• A tensão age em uma direção tal que a força que ela cria no ponto contribui para o momento em torno do eixoneutro que está na mesma direção do momento interno M (Figura 6.26c ) . Desse modo, podemos representar a distribuiçãode tensão que age sobre toda a seção transversal ou isolar um elemento de volume do material e usá-lo parafazer uma representação gráfica da tensão normal que age no ponto."" -"'""qeu .n " "' - a ""'A viga tem seção transversal retangular e está sujeita àdistribuição de tensão mostrada na Figura 6.27 a. Determine omomento interno M na seção provocado pela distribuição detensão (a) pela fórmula da flexão e (b) pela determinação daresultante da distribuição de tensão pelos princípios básicos.SOLUÇÃOParte (a). A fórmula da flexão é CT máx = Me/I. Pela Figura6.27a, c = 60 mm e cr máx = 20 MPa. O eixo neutro é definidocomo a reta NA, porque a tensão é nula ao longo dessa reta.Visto que a seção transversal tem forma retangular, o momentode inércia para a área em torno de NA é determinado pelafórmula para um retângulo dada no final deste livro; isto é,Portanto,M = 288(104) N · mm-= 2,88 kN · mM(60 mm)864(104) mm4RespostaParte (b). Em primeiro lugar, mostraremos que a forçaresultanteda distribuição de tensão é nula. Como mostrado naFigura 6.27b, a tensão que age sobre um elemento arbitráriodA = (60 mm) dy, localizada à distância y do eixo neutro, écr = (-=L )c2o N/mm 2 )60 mmA força criada por essa tensão é dF = crdA e, portanto, paraa seção transversal inteira,FR = J cr dA = J +6 0 mm[( -=L )(20 N/mm 2 )] (60 mm) dyA -60 mm 60 mm1 +6 0 mm=(-10 N/mm 2 )/-60 mm=OO momento resultante da distribuição de tensão em tornodo eixo neutro (eixo z) deve ser igual a M. Visto que o valordo momento de dF em torno desse eixo é dM = y dF, e dM ésempre positivo (Figura 6.27b ), então, para a área inteira,M = J y dF = J +6 0 mm y[(- y -)(20 N/mm 2 )] (60 mm) dyA -60 mm 60 mm= [e 3° Njmm 2 )l][== 288(104) N · mm = 2,88 kN · m RespostaEsse resultado também pode ser determinado sem a necessidadeda integração. A força resultante para cada umadas duas distribuições de tensão triangulares na Figura 6.27cé graficamente equivalente ao volume contido no interior decada distribuição de tensão. Assim, cada volume é1F = -(60 mm)(20 N/mm 2 )(60 mm) = 36(103) N = 36 kN2Essas forças, que formam um conjugado, agem na mesmadireção das tensões no interior de cada distribuição (Figura6.27c). Além do mais, agem passando pelo centroide de!'(20 MPaN,\A20 MPaFigura 6.27(c)

FLEXÃO 207cada volume, isto é, 113 ( 60 mm) = 20 mm em relação à partesuperior e à parte inferior da viga. Por consequência, a dis­conjugado é, portanto,tância entre elas é 80 mm, como mostrado. O momento doM =36kN (80 mm) = 2.880 kN ·mm = 2,88 kN · mRespostaA viga simplesmente apoiada na Figura 6.28a tem aárea de seção transversal mostrada na Figura 6.28b. Determinea tensão de flexão máxima absoluta na viga erepresente a distribuição de tensão na seção transversalnessa localização.SOLUÇÃOMomento interno máximo. O momento interno máximona viga, M = 22,5 kN · m, ocorre no centro, como mostra o diagramade momento fletor (Figura 6.28c). Veja o Exemplo 6.3.Propriedade da seção. Por razões de simetria, o centroideC e, portanto, o eixo neutro, passa a meia altura da viga (Figura6.28b). A área é subdividida nas três partes mostradas, e o momentode inércia de cada parte é calculado em torno do eixo neu-1+---3 m ----11+---6 m ---120 m l_L_ ,----,N"]1=c'(a)l;O i mm20mm 150mmL__20-r-1.m::r_250mm(b)_) ____l_I D3 6------------- x (m)(c)Atro usando o teorema dos eixos paralelos. (Veja EquaçãoA.5 noApêndice A.) Como optamos por trabalhar em metros, temosI = 2.(1 + Ad2)= 2[ 1 (0,25 m)(0,020 m)3 + (0,25 m)(0,020 m)(0,160 m)2 J+ [ 11 2(0,020m)(0,300m)3]= 301,3(10-6) m4Tensão de flexão. Aplicando a fórmula da flexão, parac = 170 mm, a tensão de flexão máxima absoluta é22,5 kN · m(0,170 m)Umáx ==301,3(10_6) m412,7 MPaRespostaA Figura 6.28d mostra vistas bidimensionais e tridimensionaisda distribuição de tensão. Observe como a tensão emcada ponto na seção transversal desenvolve uma força quecontribui para o momento dM em torno do eixo neutro detal modo que tenha a mesma direção que M. Especificamente,no ponto B, y8 = 150 mm e, portanto,M ysus = --;u =B22,5 kN · m(0,150 m)= 112MPa301,3(10-6) m4 'A tensão normal que age sobre os elementos do materiallocalizados nos pontos B e D é mostrada na Figura 6.28e.(d)12,7 MPa12,7 Ml1,2MPaB 11,2 MPa D 12,7 MPaFigura 6.28(e)= 22,5 kN·m

FLEXÃO 207

cada volume, isto é, 113 ( 60 mm) = 20 mm em relação à parte

superior e à parte inferior da viga. Por consequência, a dis­

conjugado é, portanto,

tância entre elas é 80 mm, como mostrado. O momento do

M =

36

kN (80 mm) = 2.880 kN ·mm = 2,88 kN · m

Resposta

A viga simplesmente apoiada na Figura 6.28a tem a

área de seção transversal mostrada na Figura 6.28b. Determine

a tensão de flexão máxima absoluta na viga e

represente a distribuição de tensão na seção transversal

nessa localização.

SOLUÇÃO

Momento interno máximo. O momento interno máximo

na viga, M = 22,5 kN · m, ocorre no centro, como mostra o diagrama

de momento fletor (Figura 6.28c). Veja o Exemplo 6.3.

Propriedade da seção. Por razões de simetria, o centroide

C e, portanto, o eixo neutro, passa a meia altura da viga (Figura

6.28b). A área é subdividida nas três partes mostradas, e o momento

de inércia de cada parte é calculado em torno do eixo neu-

1+---3 m ----1

1+---6 m ---1

20 m l_L_ ,----,

N

"]1=

c

'

(a)

l;O i mm

20mm 150mm

L__

20-r-1.

m

::r_

250mm

(b)

_) ___

_l_

I D

3 6

------------- x (m)

(c)

A

tro usando o teorema dos eixos paralelos. (Veja EquaçãoA.5 no

Apêndice A.) Como optamos por trabalhar em metros, temos

I = 2.(1 + Ad2)

= 2[ 1

(0,25 m)(0,020 m)3 + (0,25 m)(0,020 m)(0,160 m)2 J

+ [ 1

1 2

(0,020m)(0,300m)3]

= 301,3(10-6) m4

Tensão de flexão. Aplicando a fórmula da flexão, para

c = 170 mm, a tensão de flexão máxima absoluta é

22,5 kN · m(0,170 m)

Umáx =

=

301,3(10_6) m4

12,7 MPa

Resposta

A Figura 6.28d mostra vistas bidimensionais e tridimensionais

da distribuição de tensão. Observe como a tensão em

cada ponto na seção transversal desenvolve uma força que

contribui para o momento dM em torno do eixo neutro de

tal modo que tenha a mesma direção que M. Especificamente,

no ponto B, y

8 = 150 mm e, portanto,

M ys

us = --;

u =

B

22,5 kN · m(0,150 m)

= 112MPa

301,3(10-6) m4 '

A tensão normal que age sobre os elementos do material

localizados nos pontos B e D é mostrada na Figura 6.28e.

(d)

12,7 MPa

12,7 M

l1,2MPa

B 11,2 MPa D 12,7 MPa

Figura 6.28

(e)

= 22,5 kN·m

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