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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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FLEXÃO 205

Nessa expressão, a integral representa o momento

de inércia da área da seção transversal, calculada em

torno do eixo neutro. Esse valor é representado pela

letra I. Por consequência, a Equação 6.11 pode ser resolvida

para cr máx e escrita em sua forma geral como

Nessa expressão,

(6.12)

cr máx = tensão normal máxima no elemento, que

ocorre em um ponto na área da seção transversal

mais afastado do eixo neutro

M = momento interno resultante, determinado

pelo método das seções e pelas equações

de equilíbrio e calculado em torno do eixo

neutro da seção transversal

I = momento de inércia da área da seção transversal

calculada em torno do eixo neutro

c = distância perpendicular do eixo neutro a

um ponto mais afastado do eixo neutro,

onde (T máx age.

Visto que cr má/c = -crly (Equação 6.9), a tensão

normal em uma distância intermediária y pode ser

determinada por uma equação semelhante à Equação

6.12. Temos

(6.13)

Observe que o sinal negativo é necessário, já que

está de acordo com os eixos x, y e z definidos. Pela regra

da mão direita, M é positivo ao longo do eixo +z,

y é positivo para cima e, portanto, cr deve ser negativa

(compressão), uma vez que age na direção negativa de

x (Figura 6.26c ).

Qualquer das duas equações (6.12 e 6.13) é denominada

fónnula da flexão. Essa fórmula é usada para

determinar a tensão normal em um elemento reto,

com seção transversal simétrica em relação a um eixo,

e momento aplicado perpendicularmente a esse eixo.

Embora tenhamos considerado que o elemento seja prismático,

na maioria dos projetas de engenharia também

podemos usar a fórmula da flexão para determinar a tensão

normal em elementos que tenham ligeira conicidade.

Por exemplo, por análise matemática baseada na teoria

da elasticidade, um elemento com seção transversal retangular

e comprimento com 15° de conicidade terá uma

tensão normal máxima real aproximadamente 5,4% menor

que a calculada pela fórmula da flexão.

Alsecao transvrsal de uma vigaretapermanece.plana quando a viga se deforma por flexão. Isso provoca uma tensão

tração de um lado da viga e uma tensão de compressão do outro lado. O eixo neutro é submetido à tensão nula.

conta da deformação, a deformação longitudinal varia linearmente de zero no eixo neutro a máxima nas fibras ex­

Contanto que o materialseja homogêneo e a lei de Hooke se aplique, a tensão também varia linearmente

na seção transversal.

Quando o material é linear elástico, o eixo neutro passa pelo centraide da área da seção trànsversal , Bssa conclusãÇJ

se baseia.no fato de que a força nm:maf.rsultatite que age na seção transversal deve ser nula.

fórmula da flexão baseictse no fato de que o momento resultante na seção transversal é igual ao momento produzido

pela distribuição linear da tensão normal em torno do eixo neutro.

Para aplicar a fórmula da flexão, sugerimos o seguinte procedimento.

Momento interno

'"Tome uma seção do elemento no ponto onde a flexão ou tensão normal deve ser determinada e obtenha o momento

interno M na seção. O eixo do centroide ou eixo neutro para a seção transversal tem de ser conhecido, visto que M

deve ser calculado em torno desse eixo.

• Se a tensão de flexão máxima absoluta tiver de ser determinada, represente graficamente o diagrama de momento

fletor para determinar o momento máximo na viga.

Propriedade da seção

• Determine o momento de inércia da área da seção transversal em torno do eixo neutro. Os métodos usados para

esse cálculo são discutidos no Apêndice A, e a tabela que apresenta os valores de I para várias formas comuns é

dada no final deste livro.

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