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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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FLEXÃO 203

Eixo

longitudinal

E=-(?) Emáx

Elemento antes da deformação

(a)

Distribuição da deformação normal

Figura 6.24

O'

Eixo

longitudinal

Elemento após a deformação

Figura 6.23

Esse importante resultado indica que a deformação

normal longitudinal de qualquer elemento no interior

de uma viga depende de sua localização y na seção

transversal e do raio de curvatura do eixo longitudinal

da viga no ponto. Em outras palavras, para qualquer

seção transversal específica, a deformação normal

l ngitudinal variará linearmente com y em relação ao

e1xo neutro. Ocorrerá uma contração (-E) nas fibras

localizadas acima do eixo neutro (+y), ao passo que

ocorrerá um alongamento (+E) nas fibras localizadas

abaixo do eixo (-y). Essa variação da deformação na

seção transversal é mostrada na Figura 6.24. Aqui, a

deformação máxima ocorre na fibra mais externa localizada

a distância c do eixo neutro. Usando a Euação

6.7 e visto que E max , = c/p, então ' por divisão

'

De modo que

E

Emáx

(b)

-yjp

cjp

(6.8)

Figura 6.25

Essa deformação normal depende somente das premissas

adotadas em relação à deformação. Contanto

que somente um momento seja aplicado à viga, é razoável

adotar uma premissa adicional, ou seja, que esse

momento provoca uma tensão normal somente na direção

longitudinal, ou direção x. Todas as outras componentes

de tensão normal e tensão de cisalhamento são

nulas, visto que a superfície da viga está livre de qualquer

outra carga. É esse estado de tensão uniaxial que

faz o material ter a componente da deformação normal

longitudinal Ex, (<Tx = EE), definida pela Equação

6.8. Além do mais, pelo coeficiente de Poisson, também

devem existir componentes de deformação associadas

E Y

= -vEx e Ez = -vEx, que deformam o plano da área da

seção transversal, embora, aqui, tenhamos desprezado

essas deformações. Todavia, essas deformações farão

com que as dimensões da seção transversal fiquem menores

abaixo do eixo neutro e maiores acima do eixo

neutro. Por exemplo, se a viga tiver seção transversal

quadrada, ela se deformará na verdade como mostra

a Figura 6.25.

6.4 A fórmula da flexão

Nesta seção, desenvolveremos uma equação que

relaciona a distribuição de tensão longitudinal em

uma viga e o momento fletor interno resultante que

age na seção transversal da viga. Para isto, partiremos da

premissa de que o material se comporta de uma maneira

linear elástica, de modo que a lei de Hooke se aplica, isto é,

<T = EE. Então, uma variação linear da deformação

nomwl (Figura 6.26a) deve ser a consequência de uma

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