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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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168 RESISTNCIA DOS MATERIAIS

T

T

r

··

I' e

Distribuição da deformação

por cisalhamento

(b)

(a)

Figura 5.39

Distribuição da tensão

de cisalhamento

(c)

devemos usar a lei de Hooke ou determinar os valores

correspondentes da tensão de cisalhamento pelo

diagrama T-y do material (Figura 5.39a). Por exemplo,

uma deformação por cisalhamento y e

produz a tensão

de cisalhamento T em p = c. Da mesma maneira, em

p = pl' a deformaÇão por cisalhamento é y1 = (p/c)

Ye· Pelo diagrama T-y, y1 produz T1• Quando essas tensões

e outras semelhantes são representadas graficamente

em p = c, p = p 1 etc., o resultado esperado é

a distribuição de tensão de cisalhamento linear dada

na Figura 5.39c. Visto que essa distribuição da tensão

de cisalhamento pode ser descrita matematicamente

como T = T e

(p/c), o torque elástico máximo pode ser

determinado pela Equação 5.23; isto é,

ou

T = 7T

e T c3

2 e (5.24)

É claro que esse mesmo resultado pode ser obtido de

uma maneira mais direta, usando-se a fórmula da torção,

Te = Tec/[(7r/2)c4].Além do mais, o ângulo de torção pode

ser determinado pela Equação 5.13, a saber,

dcp = Y x d p

(5.25)

Como observamos na Seção 5.4, essa equação resulta

em cp = TUJG quando o eixo é submetido a um torque

constante e tem uma área de seção transversal constante.

Núcleo

elástico

Anel

Plástico

Distribuição da deformação

por cisalhamento

(b)

(a)

Figum 5.40

Distribuição da tensão

de cisalhamento

To rq ue elástico-plástico. Agora, vamos considerar

que o material no eixo exibe comportamento

elástico perfeitamente plástico. Como mostra a Figura

5.40a, isso é caracterizado por um diagrama da tensão

de deformação por cisalhamento pelo qual o material

sofre uma quantidade crescente de deformação por

cisalhamento quando a tensão de cisalhamento no material

atinge o ponto de escoamento, T e

. Assim, à medida

que o torque aplicado aumentar de intensidade

após ultrapassar Te, começará a provocar escoam.ento.

Em primeiro lugar, no contorno externo do eiXO,

p = c e então, à medida que a deformação por cisalha·

menta máxima aumenta até, digamos, y ' , o escoamento

do contorno progredirá para dentro na direção do

centro do eixo (Figura 5.40b ). Como mostra a figura,

isso produz um núcleo elástico no qual, por cálculo

proporcional, o raio externo do núcleo é P e

= ('Y/'Y')c.

Além disso, a porção externa do eixo forma um anel

plástico, visto que as deformações por cisalhamei : to "!

são maiores do que y no interior dessa região. A d1strt·

buição da tensão de Y cisalhamento correspondente ao

longo de uma linha radial do eixo é mostrada na Figur

5.40c. Ela foi determinada tomando-se pontos sucesst·

vos na distribuição da deformação por cisalhamen o

e determinando-se o valor correspondente da tensao

de cisalhamento pelo diagrama T-y. Por exemplo, elll

P = c y ' ' dá T e em p = p , y e também dá T e

etc.

e ' e

Uma vez que agora podemos determinar T co d mo

.

função de p, podemos aplicar a Equação 5.23 para e_

terminar o torque. Como fórmula geral para o coln

portamento elástico-plástico do material, temos

(c)

To n

dcm

O CSL

Iii 'i'

Cll/1/j

da IL

( 'om

ddc1

lorqt

(',

Fqua

: .. .

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