Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)
TORÇÃO 1650 tubo simétrico é feito de aço de alta resistência, temAln,en:Sot::> médias mostradas na figura e 5 mm de espessu' ubmetido a um torque T = 40 N · m, determine aSe rOf s ' . .B. ln tque 'de cisalhamento med1a desenvolvida nos pontos A ed . a tensão de cisalhamento em elementos de volu-localizados nesses pontos.pelas linhas tracejadas para a posição da seção mostrada nafigura. O tubo tem 2,5 mm de espessura.ri!----45 mm ---j'(.··.·''mt - ,30 [ 12 ,5mProblema 5.1105.8 Concentração de tensãoProblema 5.107*5,108. Devido a um erro de fabricação, o círculo interno dotubo é excêntrico em relação ao círculo externo. Qual é aporcentagem de redução da resistência à torção quando alíXCentricidade e for igual a 114 da diferença entre os raios?A fórmula da torção, rmáx = Tc!J, pode ser aplicadaa regiões de um eixo que tenham seção transversalcircular constante ou ligeiramente cônica. Quando surgemmudanças repentinas na seção transversal, a distribuiçãoda tensão de cisalhamento e da deformaçãopor cisalhamento no eixo tornam-se complexas e sópodem ser obtidas por meios experimentais ou, possivelmente,por análise matemática baseada na teoria daelasticidade. Três descontinuidades comuns em seçõestransversais que ocorrem na prática são mostradas naFigura 5.35. Elas aparecem em acoplamentos, que sãoutilizados para interligar dois eixos colineares (Figura5.35a), em rasgos de chaveta, usados para conectar engrenagensou polias a um eixo (Figura 5.35b ), e filetes deredução, utilizados para fabricar um único eixo colinearde dois eixos com diâmetros diferentes (Figura 5.35c ).Problema 5.108U09. Para uma tensão de cisalhamento média dada, determineo fator de elevação da capacidade de resistência ao torseas seções semicirculares forem invertidas das posiçõeslneltca•das pelas linhas tracejadas para as posições da seçãomostrada na figura. O tubo tem 2,5 mm de espessura.(a)íf--30 mm (f--- 45 mm ---1G ---------------Problema 5.109!.lO. Para uma dada tensão de cisalhamento máxima determine0 fato r de elevação da capacidade de resistência ' ao torquese a seção semicircular for invertida da posição indicadao(c)Figura 5.35
166 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS2,01,91,81,71,6K 1,51,41,31,21,11,00,00lII\0,050,10 0,15dFigura 5.36[Dl }('f]&«, 0,/ \ i4 D/d0,20 0,25ta2,5I I2,01,67I I1,251,11,,E-E ..0,30Em cada caso, a tensão de cisalhamento max1maocorrerá no ponto (em negrito) indicado na seçãotransversal.Para que o engenheiro não precise executar umaanálise complexa da tensão em uma descontinuidadedo eixo, a tensão de cisalhamento máxima pode serdeterminada para uma geometria específica com autilização de umfator de concentração de tensão portorção, K. Como vimos no caso de elementos carregadosaxialmente (Seção 4.7), K é normalmente obtidode um gráfico. Um exemplo para o filete de rebaixoé mostrado na Figura 5.36. Para usar esse gráfico, emprimeiro lugar, temos de determinar a razão geométrj.ca Dld para definir a curva adequada e, então, um a vecalculada a abscissa r!d, o valor de K é determinado a zlongo da ordenada. Em seguida, a tensão de cisalhamenta máxima é determinada pela equação(5.21)Aqui, a fórmula da torção é aplicada ao menor dosdois eixos interligados, visto que T má ocorre xna base dofilete (Figura 5 .35c).Podemos observar pelo gráfico que um aumento noraio r do filete provoca um decréscimo em K. Por con.sequência, a tensão de cisalhamento máxima no eixopode ser reduzida aumentando o raio do filete. Alémdisso, se o diâmetro do eixo maior for reduzido, a r a zãoDld será menor, assim como o valor de K e, portanto 'T . será mais baixa.max Como no caso de elementos carregados axialm entc,os fatores de concentração de tensão por torção sempredevem ser utilizados no projeto de eixos feitos de materiaisfrágeis ou que serão submetidos a carregamentos defadiga ou de torção cíclica. Essas condições dão origemà formação de trincas na concentração de tensão, o quemuitas vezes pode resultar na falha repentina do eixo.Entenda também que, se um grande carregamento eletorção estático for aplicado a um eixo feito de um mate·rial dúctil, deformações inelásticas podem-se desenvolverno interior do eixo. Como resultado do escoamento,a distribuição de tensão se tornará mais uniformementedistribuída em todo o eixo, de modo que a tensão máxi·ma resultante não será limitada na concentração de tcn·são. Esse fenômeno será discutido na próxima seção.t\\\ÍilAplic:• Concentrações de tensão em eixos ocorrem em pontos de mudança repentina na área da seção transverllal, tal comoacqplamentos, rasgos de chaveta e filetes de rebaixo. Quanto mais .s.evera a mudança,maior a concentração de tensão." Para projeto ou análise, não é necessário conhecer a exa ta distribuição da tensão de cisalhamento na seçã() transver·sal. Em vez disso, é possível obter a tensão de císalhamento máxima poro a utilização do fat{)rde con(:entração de.tensão, K, determinado por meios experimentais e função somente da geometria do eixo." Em geral, a concentração de tensão em um eixo dúctil submetido a torque estático não terá de ser considerada no projeto;todavia, se o material for frágil ou sujeito a carregamentos de fadiga, as concentrações de tensão tornam-se importantes.OBSEI:;ao d1' '"""'IH , .. rprlii liO eixo em degrau mostrado na Figura 5.37a está apoiadonos mancais em A e B. Determine a tensão máxima noeixo resultante dos torques aplicados. O filete na junção decada eixo tem raio r 6 mm.=SOLUÇÃOTorque interno. Examinando a figura, vemos que o equilíbriode momento em torno da linha central do eixo é satisfeito.Uma vez que a tensão de cisalhamento máxima ocorrenas extremidades engastadas dos eixos de menor diâmetro.o torque interno pode ser determinado naquele lugar pelométodo das seções (Figura 5.37b).Tensão de cisalhamento máxima. O fator de concentra·ção de tensão pode ser determinado pela Figura 5.36. pelageometria do eixo, temosDdrd2(40 mm)2(20 mm)- = =26mm=2(20 mm)'O 15.9!\d;p; <Ir adol lli lfll
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166 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
2,0
1,9
1,8
1,7
1,6
K 1,5
1,4
1,3
1,2
1,1
1,0
0,00
l
I
I
\
0,05
0,10 0,15
d
Figura 5.36
[Dl }
('f
]&«, 0,/ \ i
4
D/d
0,20 0,25
ta
2,5
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2,0
1,67
I I
1,25
1,11
,,
E-E .
.
0,30
Em cada caso, a tensão de cisalhamento max1ma
ocorrerá no ponto (em negrito) indicado na seção
transversal.
Para que o engenheiro não precise executar uma
análise complexa da tensão em uma descontinuidade
do eixo, a tensão de cisalhamento máxima pode ser
determinada para uma geometria específica com a
utilização de umfator de concentração de tensão por
torção, K. Como vimos no caso de elementos carregados
axialmente (Seção 4.7), K é normalmente obtido
de um gráfico. Um exemplo para o filete de rebaixo
é mostrado na Figura 5.36. Para usar esse gráfico, em
primeiro lugar, temos de determinar a razão geométrj.
ca Dld para definir a curva adequada e, então, um a ve
calculada a abscissa r!d, o valor de K é determinado a z
longo da ordenada. Em seguida, a tensão de cisalha
menta máxima é determinada pela equação
(5.21)
Aqui, a fórmula da torção é aplicada ao menor dos
dois eixos interligados, visto que T má ocorre x
na base do
filete (Figura 5 .35c).
Podemos observar pelo gráfico que um aumento no
raio r do filete provoca um decréscimo em K. Por con.
sequência, a tensão de cisalhamento máxima no eixo
pode ser reduzida aumentando o raio do filete. Além
disso, se o diâmetro do eixo maior for reduzido, a r a zão
Dld será menor, assim como o valor de K e, portanto '
T . será mais baixa.
max Como no caso de elementos carregados axialm entc,
os fatores de concentração de tensão por torção sempre
devem ser utilizados no projeto de eixos feitos de materiais
frágeis ou que serão submetidos a carregamentos de
fadiga ou de torção cíclica. Essas condições dão origem
à formação de trincas na concentração de tensão, o que
muitas vezes pode resultar na falha repentina do eixo.
Entenda também que, se um grande carregamento ele
torção estático for aplicado a um eixo feito de um mate·
rial dúctil, deformações inelásticas podem-se desenvolver
no interior do eixo. Como resultado do escoamento,
a distribuição de tensão se tornará mais uniformemente
distribuída em todo o eixo, de modo que a tensão máxi·
ma resultante não será limitada na concentração de tcn·
são. Esse fenômeno será discutido na próxima seção.
t\\\Íil
Aplic:
• Concentrações de tensão em eixos ocorrem em pontos de mudança repentina na área da seção transverllal, tal como
acqplamentos, rasgos de chaveta e filetes de rebaixo. Quanto mais .s.evera a mudança,maior a concentração de tensão.
" Para projeto ou análise, não é necessário conhecer a exa ta distribuição da tensão de cisalhamento na seçã() transver·
sal. Em vez disso, é possível obter a tensão de císalhamento máxima poro a utilização do fat{)rde con(:entração de.
tensão, K, determinado por meios experimentais e função somente da geometria do eixo.
" Em geral, a concentração de tensão em um eixo dúctil submetido a torque estático não terá de ser considerada no projeto;
todavia, se o material for frágil ou sujeito a carregamentos de fadiga, as concentrações de tensão tornam-se importantes.
OBSEI
:;ao d1
' '"""'
IH , .. r
prlii li
O eixo em degrau mostrado na Figura 5.37a está apoiado
nos mancais em A e B. Determine a tensão máxima no
eixo resultante dos torques aplicados. O filete na junção de
cada eixo tem raio r 6 mm.
=
SOLUÇÃO
Torque interno. Examinando a figura, vemos que o equilíbrio
de momento em torno da linha central do eixo é satisfeito.
Uma vez que a tensão de cisalhamento máxima ocorre
nas extremidades engastadas dos eixos de menor diâmetro.
o torque interno pode ser determinado naquele lugar pelo
método das seções (Figura 5.37b).
Tensão de cisalhamento máxima. O fator de concentra·
ção de tensão pode ser determinado pela Figura 5.36. pela
geometria do eixo, temos
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d
r
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2(40 mm)
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