16.09.2020 Views

Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ToRçÃo 157

T

OBSERVAÇÃO: Comparando esse resultado (33,10 N · m)

com o obtido na primeira parte da solução (24,12 N · m), vemos

que um eixo de seção transversal circular pode suportar

37% mais torque do que um eixo com seção transversal

triangular.

-

soLUçA o

1,2 m

Figura 5.29

Po r inspeção, o torque interno resultante em qualquer seção

transversal ao longo da linha central do eixo também é T. Pelas

fórmulas para r máx e c/J dadas na Tabela 5.1, exige-se que

Tadrn == -3

Também,

20T

;

a

56 N/mm2 = 20T

(40 mm)3

T = 179,2(103) N · mm = 1.779,2 N · m

46TL

<fladm= a

; O 02 rad = 46T (1,2m)(10)3 mm/m

'

ai (40 mm)4 [26(10 3)N/mm2]

T = 24,12(103) N ·mm= 24,12 N · m

Resposta

Por comparação, o torque é limitado devido ao ângulo de

torção.

Seção transversal circular. Se quisermos utilizar a mesma

quantidade de alumínio para fabricar um eixo do mesmo

comprimento com seção transversal circular, em primeiro lugar,

devemos calcular o raio da seção transversal. Temos

Acírculo = A tr iângulo; 1TC2 = ( 40 mm)(40 sen 60°)"

c= 14,850 mm

Então, as limitações de tensão e ângulo de torção exigem

<flaúm"" J ; 0,02 rad =

56 N/mm2 = T(14,850 mm)

(17'/2)(14,850 mm)4

T = 288,06(103) N · mm = 288,06 N · m

T(1,2 m)(103) mm/m

ai

(17'/2)(14,85 mm)4[26(1Q3) N /mm2

6oo *5.7 Tu bos de parede fina

com seções transversais

fechadas

Tubos de parede fina de forma não circular são

usados frequentemente para construir estruturas leves

como as utilizadas em aviões. Em algumas aplicações,

elas podem ser submetidas a um carregamento de torção.

Nesta seção, analisaremos os efeitos da aplicação

de um torque a um tubo de parede fina de seção transversal

fechada, isto é, um tubo sem qualquer fratura ou

fenda ao longo de seu comprimento. Um tubo desse

tipo, com área de seção transversal constante, porém

arbitrária, é mostrado na Figura 5.30a. Para a análise,

consideraremos que as paredes têm espessura variável

t. Como elas são finas, poderemos obter uma solução

aproximada para a tensão de cisalhamento considerando

que essa tensão é uniformemente distribuída pela

espessura do tubo. Em outras palavras, poderemos determinar

a tensão de cisalhamento média no tubo em

qualquer ponto dado. Antes, porém, discutiremos alguns

conceitos preliminares relacionados com a ação

da tensão de cisalhamento sobre a seção transversal.

Fluxo de cisalhamento. As figuras 5.30a e 5.30b

mostram um pequeno elemento do tubo de comprimento

finito s e largura diferencial dx. Em uma extremidade,

o elemento tem espessura t A e na outra extremidade, a

espessura é t E . Devido ao torque aplicado T, uma tensão

de cisalhamento é desenvolvida na face frontal do

elemento. Especificamente, na extremidade A, a tensão

de cisalhamento é t A , e na extremidade B, é t8• Essas tensões

podem ser relacionadas observando-se que tensões

de cisalhamento equivalentes t A e t8 também devem agir

sobre as laterais longitudinais do elemento, sombreadas

na Figura 5.30b. Visto que essas laterais têm espessuras

constantes, t A e t E , as forças que agem sobre elas são

dF A

= rA(t A dx) e dF E

= T E(t E dx). O equilíbrio de força

exige que essas forças sejam de igual valor, mas em direções

opostas, de modo que

T = 33,10(103) N · mm = 33,10 N · m

Resposta

Novamente, o ângulo de torção limita o torque aplicado.

Esse importante resultado afirma que o produto

entre a tensão de cisalhamento longitudinal média e

a espessura do tubo é a mesma em cada ponto na área

de seção transversal do tubo. Esse produto é denomi-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!