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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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140 RESISTNCIA DOS MATERIAIS

pode acarretar variação no torque interno ao longo da

linha central do eixo. A ação de T(x) provocará uma torção

no disco, de tal modo que a rotação relativa de uma

de suas faces em relação à outra será dcf> (Figura 5.15b ).

O resultado é que um elemento de material localizado

em um raio arbitrário p no interior do disco sofrerá uma

deformação por cisalhamento 'Y· Os valores de 'Y e dcp

são relacionados pela Equação 5.1, a saber,

dcp = 'Y dx

p (5.13)

Visto que a lei de Hooke (r G'}') se aplica e

que a tensão de cisalhamento pode ser expressa em

termos do torque aplicado pela fórmula da torção

r = T(x)p/J(x), então 'Y = T(x)p/J(x)G. Substituindo

essa expressão na Equação 5.13, o ângulo de torção

para o disco é

T(x)

dcp = J(x)G

dx

Integrando em todo o comprimento L do eixo, obtemos

o ângulo de torção para o eixo inteiro, a saber,

c/>

=

(LT(x) dx

l o J(x)G

(5.14)

Nessa expressão,

cf> = ângulo de torção de uma extremidade do

eixo em relação à outra extremidade, medido

em radianos

T(x) = torque interno na posição arbitrária x, determinado

pelo método das seções e pela

equação de equilíbrio de momento aplicada

em torno da linha central do eixo

Mostrador

de carga

Seletor

de faixa

de carga

J(x) = momento polar de inércia do eixo expresso

em função da posição x

G = módulo de elasticidade ao cisalhamento d o

matena . 1

Torque e área de seção transversal cons.

tantes. Na prática da engenharia, normalmente, 0

material é homogêneo, de modo que G é constante

Além disso, a área da seção transversal do eixo e o tor

que aplicado são constantes ao longo do comprimento

do eixo (Figura 5.16). Se for esse o caso, o torque inter.

no T(x) = T, o momento polar de inércia J(x) "" 1 e a

Equação 5.14 podem ser integrados, o que resulta

(5.15)

As semelhanças entre estas duas equações e as equações

para uma barra carregada axialmente ( 8 = J P(x)dx!

A(x)E e 8 = PLIAE) devem ser notadas.

Podemos usar a Equação 5.15 para determinar 0

módulo de elasticidade ao cisalhamento G do material.

Para tal, colocamos um corpo de prova de comprimento

e diâmetro conhecidos em uma máquina de

ensaio de torção como a mostrada na Figura 5.17. Então,

o torque aplicado T e o ângulo de torção cp são

medidos entre um comprimento de referência L. Pela

Equação 5.15, G = TL/Jcp. Em geral, para se obter um

valor mais confiável de G, realizam-se diversos desses

ensaios e utiliza-se o valor médio.

Se o eixo for submetido a vários torques diferentes

ou se a área da seção transversal ou o módulo de cisalhamento

mudar abruptamente de uma região do eixo

para a seguinte, a Equação 5.15 poderá ser aplicada

a cada segmento do eixo onde essas quantidades são

todas constantes. Então, o ângulo de torção de uma ex·

Registro da

deformação

por torque

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pela

lll l'fl

Cor

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Figura 5.16

Unidade móvel

sobre trilhos

Figura 5.17

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