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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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TORÇÃO 127

de cisalhamento na seção transversal de um

ou tubo circular.

.

,

.

_

material for hnear elast1co, entao a le1 de

o A '

se aplica, r = Gy, e, por consequencta, uma v a-

linear na deformação por cisalhamento, como

na seção anterior, resulta em uma variação

na tensão de cisalhamento correspondente ao

de qualquer linha radial na seção transversal.

(,, ·ectuentemente, assim como ocorre com a defor-

.. ons . .

por cisalhamento para um 1xo ma 1ço, .

r vade

zero na linha central do e1xo longltudmal a

um valor máximo r máx na superfície externa. Essa v a-

é mostrada na Figura 5.5, nas faces anteriores

de vários elementos selecionados localizados em uma

radial intermediária p e no raio externo c. Pela

proporcionalidade de t iângulos, ou pela lei de Hooke

('r Gy) e pela Equaçao 5.2 [y = (p/c)ymáJ, podemos

escrever

.

Visto que r má) c é constante,

(5.4)

(5.5)

A integral nessa equação depende somente da geometria

do eixo. Ela representa o momento polar de

inércia da área da seção transversal do eixo calculada

em torno da linha central longitudinal do eixo. Esse

valor será representado pelo símbolo J e, portanto, a

Equação 5.5 pode ser escrita de uma forma mais compacta,

a saber,

Te

rmáx = J (5.6)

(5.3)

Essa equação expressa a distribuição da tensão de

cisalhamento em função da posição radial p do elemento;

em outras palavras, define a distribuição da tensão

na seção transversal em termos da geometria do eixo.

lJsando essa equação, aplicaremos agora a condição

que exige que o torque produzido pela distribuição de

tensão por toda a seção transversal seja equivalente ao

Iorque interno resultante T na seção, o que mantém

o eixo em equilíbrio (Figura 5.5). Especificamente,

euda elemento de área dA, localizado em p, está sujeito

a uma força dF = r dA. O torque produzido por

essa força é dT = p( r dA). Portanto, para toda a seção

transversal, temos

onde

r máx = a tensão de cisalhamento máxima no eixo, que

ocorre na superfície externa

T = torque interno resultante que age na seção

transversal. Seu valor é determinado pelo método

das seções e pela equação de equilíbrio

de momento aplicada ao redor da linha central

longitudinal do eixo

J = momento polar de inércia da área da seção

transversal

c = raio externo do eixo

Pelas equações 5.3 e 5.6, a tensão de cisalhamento

na distância intermediária p pode ser determinada por

uma equação semelhante:

Tp

r=- J

(5.7)

Qualquer uma das duas equações citadas é frequentemente

denominada fórmula da torção. Lembre-se

de que ela só é usada se o eixo for circular e o material

for homogêneo e comportar-se de uma maneira linear

elástica, visto que a dedução da fórmula se baseia no

fato de a tensão de cisalhamento ser proporcional à

deformação por cisalhamento.

A tensão de cisalhamento varia linearmente

ao longo de cada linha radial da seção transversal.

Figura 5.5

Eixo maciço.

Se o eixo tiver uma seção transversal

circular maciça, o momento polar de inércia J pode

ser determinado por meio de um elemento de área na

forma de um anel diferencial, de espessura dp e circunferência

21Tp (Figura 5.6). Para esse anel, dA = 21Tp dp,

portanto,

J = 1

p 2 dA = 1>(27Tp dp) = 27T 1c p 3 dp = 27T( )p 4 1:

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