26.08.2020 Views

jn 0820

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

1


Redação:

Diretor Geral:

Caio Augusto

Colaboradores:

Matuka Castro;

Caio Cassola;

Sebastião Cabral;

Kelli Garcia;

Krsna Fonseca;

Daniel Grecco;

Hugo Lapa;

Pablo Araújo;

Janine Oliveira;

Alex S. de Oliveira

Correção e textos:

Equipe Geral

Artes e Distribuição:

Caio Augusto

João Paulo

Capa:

Fontes de imagens da web e montagens feitas pela equipe

Facebook: Portal Caminhos de Ogum

Instagram: @PortalCaminhosdeOgum

Telegram: Portal Caminhos de Ogum

NOTA:

Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada

Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que

autores enviam seus textos e trabalhos e é

comunicado na mídia Umbandista, cada um tem

total responsabilidade por seu texto, então o jornal

em geral só se responsabiliza pela montagem e

divulgação!!! Boa leitura.

(Algumas imagens de fonte de internet)

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

2


A alguns dias atrás em um dos nossos programas o “Umbanda em

foco” exibido no instagram do jornal eu fiz uma referência muito

comum hoje em dia para os médiuns e para os simpatizantes de

Umbanda, que muitas das vezes usam os Orixás ou os guias por

dores ou sentimentos, então por exemplo “hoje eu não estou em paz”

então lembro de Oxalá ou “hoje é dia de Oxalá” então hoje eu vou

entrar em contato com a energia dele, tornando assim uma relação

mecânica entre médium e Orixá ou simpatizante e Orixá, às energias

de Deus estão 24 horas pulsando em nossos campos da terra, a

qualquer momento eu posso entrar em contato com essa energia

natural que denominamos Orixá, ou a qualquer momento eu consigo

entrar em contato com os guias e protetores que representam a

qualidade daquela força maior.

O sentido de escrever sobre isso é abrir um pouco nossa mente para

quando eu devo me relacionar com minhas forças, sendo que elas nos

enxergam como um ser ativo vivo e pensante que a todo minuto

muda seu padrão energético e todas forças nos auxiliam, devemos

sempre pensar que todos os nossos protetores estão pulsando por

ligações energéticas em nossa vida o dia todo, e isso sem dúvida deve

ser considerado uma conexão mais intima com essas energias, muitas

pessoas perguntam como eu devo me comunicar mais com X

entidade ou como eu sinto mais essa energia, é exatamente saindo do

mecânico e indo para uma vivencia mais intensiva pura e verdadeira,

a quantos momentos estamos de frente a praia e sentimos que nossa

energia de tão forte o campo natural se adequa

automaticamente aquele campo, que parece que

nosso corpo arrepia de sentir aquela brisa do mar

nos dominando e imanando um descarrego

natural das nossas impurezas? Isso é a energia

pura viva e Divina dos Sagrados Orixás, quando

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

3


precisamos de seu amparo ou ajuda ou precisamos do seu abraço se

posso assim dizer, devemos nos posicionar vibratoriamente para isso,

abrir nossos chakras e nossa mente para aquela energia, vibrar a mata

quando preciso do meu caboclo, vibrar o mar quando preciso do meu

marinheiro e deixar assim que se crie uma conexão intima da pessoa

com o Orixá ou o seu guia mentor.

Devemos entender que nossos mentores não ficam 24 horas em

posicionamento de nos atender mas que seu trono divino e sua

energia sim, e que a qualquer momento que nós se ligarmos a esse

trono criamos um novo elo de energético e vibração dessa força,

devemos encarar que não é só no dia de comemoração que devemos

cultuar Orixá X, Y, ou Z e sim diariamente, nossas vidas são feitas de

minutos, horas momentos e dias, e a nossa vivencia com a religião

acompanha nossa vida, a partir do momento que eu me entendo como

um fiel eu passo a me tornar parte da religião pois ela faz morada em

mim, no meu íntimo, então eu me torno parte de um todo, parte de

uma família espiritual que me acolhe e vibra para que eu possa ter

uma vida em paz e calma na terra, e assim vamos vivendo, é uma

reflexão que deixo a todos nossos leitores, viva o que você acredita, e

faça o que você realmente prega, ninguém é perfeito nem santo 24

horas por dia mas tente chegar o mais próximo disso para que sua

evolução aconteça de um modo leve ao qual você vai acordar um dia

e tudo já estará encaixado no seu lugar, um grande abraço a todos.

Clique na Imagem conheça minha casa! Contato: portalcdovendas@gmail.com

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

4


Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

5


Clique na imagem para comprar o livro

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

6


Esta é uma obra que foi trazida ao plano material pelo Senhor Mestre Mago da

Luz Preto-Velho Pai Thomé do Congo, por meio de seu médium psicógrafo,

André Cozta. São relatos de espíritos desencarnados que praticaram a religião

de Umbanda Sagrada durante suas últimas passagens pelo plano material da

vida humana. Aqui você encontrará as avaliações de suas atitudes,

especialmente dos equívocos cometidos durante suas vidas na carne e,

funda¬mentalmente, na prática religiosa. Em contrapartida, poderá obter

também experiências valiosas, afinal, por meio delas, crescemos e passamos a

trilhar os “Caminhos da Evolução”, de modo mais firme. Leia os sete relatos,

absorva os “recados” por eles transmitidos, pare e reflita. Esta é uma obra que

permite ao leitor umbandista repensar suas atitudes enquanto médium ou

praticante da Umbanda, e aos demais, o conhecimento da realidade entre os

dois mundos da existência: o material e o espiritual.

(Clique na imagem e participe)

Quer receber todo o mês, o nosso jornal? Curta nossa Page no

facebook!

CLIQUE AQUI

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

7


Quando você estiver aqui, nesse lugar… esteja apenas aqui.

Quando você estiver ali, esteja apenas ali… e não mais onde estava

antes.

Quando se despedir de uma pessoa, se despeça dela… não traga ela

com você em seu pensamento.

E quando trouxer ela com você, não pense que ela poderia estar em

outro lugar… esteja na presença dela.

Quando passar por uma experiência… viva essa experiência.

Quando essa experiência passar, deixe ela passar… não carregue ela

com você.

Quando observar uma árvore… contemple apenas a árvore.

Não fique pensando no seu emprego, na saudade de alguém, na

economia do país, no cachorro que te mordeu, na pessoa que te

ofendeu, ou na reunião da igreja.

Esteja presente naquele local, observando a árvore e somente a

árvore… mais nada.

Quando você estiver triste… sinta essa tristeza, viva essa tristeza, não

lute contra ela.

Quando a tristeza passar, ela já passou… não fique trazendo ela de

volta.

O ser humano fica revivendo várias vezes uma situação… a memória

do evento retorna… e depois retorna… retorna… e retorna.

Quando terminar uma coisa… termine. Quando começar uma coisa,

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

8


comece.

Não termine sem terminar, deixando o passado no seu presente.

Se você estiver comendo uma saborosa refeição, coma essa refeição.

Se amanhã não tiver essa refeição, deixe ela de lado. Não fique

pensando na comida. Não traga ela ao presente.

Quem fica vivendo o que já aconteceu e o que ainda pode

acontecer… esse não vive, mas morre.

Quando você encontra uma pessoa e fica com ela, fique com ela, viva

esse tempo com ela, experimente o que quiser experimentar.

Mas quando essa pessoa for embora… deixe-a ir, deixe ela livre, não

prenda ela com você.

Não queira dar vida ao que já acabou, ao que não existe mais, ao que

já teve seu tempo com você te ensinou, se tornou desnecessário e foi

embora.

Da mesma forma que você deixou vir… é preciso deixar ir.

Viva o que estiver presente… o que não está mais presente, está no

passado. O que está no passado, não tem mais vida. Se não tem mais

vida, deixe morrer.

As coisas devem fluir por você e ir embora. Se você tenta reter o que

está indo… você definha.

Como diz a máxima de sabedoria: reter é perecer.

Tudo o que tentamos encaixotar, morre… e tudo o que carregamos

conosco cria um peso em nossa vida.

Para que deixar nossa vida estagnada e pesada… se podemos torna-la

fluida e livre?

Tal como o vento quando preso numa caixa se torna ar… e deixa de

ser vento.

Esteja sempre no presente. Observe o que acontece. Sinta o agora. Só

existe vida no agora, presentemente.

O que passou, já morreu… o que está aqui, é preciso viver.

No agora existe tudo… no passado não existe nada.

A vida está aqui e agora, a morte está no passado e naquilo que não

deixamos ir…Que a todos

aguarda. (Hugo Lapa) me siga no facebook!

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

9


Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

10


Quer receber todo o mês, o nosso jornal? Curta nossa Page no

facebook!

CLIQUE AQUI

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

11


Saravá à todos nos nossos leitores, que Olorum abençoe a cada dia mais a

caminhada de todos, que Odudua e Obatalá, criadores de nossa existência, nos

mantenham em equilíbrio nas leis do Universo.

Hoje venho falar sobre um assunto no qual sou muito questionado:

Quando eu morrer para onde vou? No que a Umbanda acredita?

Bom, não posso e nem nunca falarei pela Umbanda, afinal eu sou parte e

não o todo, então falarei sempre por mim, pelo o que eu acredito e pelo o que

ensino.

Essa pergunta sempre vem, devido a muitos Umbandistas terem sua

origem religiosa no Catolicismo (céu/inferno) e Espiritas (Nosso Lar/Umbral).

Para mim apenas mudaram-se os nomes, porém os conceitos continuaram os

mesmos. Você deve seguir um padrão de conduta para ir para um lugar ou outro.

Na Umbanda que eu prego e acredito, não existe um céu e inferno, um

bem e um mal, afinal definir é limitar, e quem somos nós para conhecer o todo,

sendo um pequena parte da criação. Acredito que existam sim lugares nos quais

somos encaminhados, porém devido a nossa própria consciência: “Tu deviens

responsable pour toujours de ce que tu as apprivoisé” - Antoine de Saint-

Exupéry - Le Petit Prince. Traduzido para o Português: Tu és eternamente

responsável por aquilo que cativas – Antoine de Sani-Exupéry – O pequeno

Príncipe. O que quero dizer com isso? Que a sua consciência definirá qual o

rumo da sua existência.

Por exemplo: Se o ciclo da sua vida carnal, terminasse agora, você estaria

em paz consigo? Se a resposta foi não, você precisa mudar a sua postura. Olhe

mais para si, realize o seu autoconhecimento, reflita, permita-se realizar as coisas

nas quais você sonha, beije, transe, ame, seja vivo. Que diferença faz os lugares

que existem depois da vida, se você não aproveita o agora? Pra que saber o quem

vem depois, sendo que o agora existe e você não faz nada com ele? De que

adianta Aruanda dos Pretos e Pretas se você não sabe nem a dor que eles

passaram, e em momento algum se importou para entender o processo

escravagista? Que diferença faz saber que existe o Juremá se não conhece a

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

12


história dos nativos de nossa terra, seus Deuses, seus costumes? De que adianta

o Jacutá dos Boiadeiros se você não controla sua própria vida?

Não sei fui claro, mas a intenção aqui é mostrar pra vocês que: Pouco

importa o que vem depois se a construção não acontecer agora! Existem lugares

pós morte? Existe! Mas você não escolhe, sua vibração e consciência te levaram

até aquilo que você criou em vida!

Viva, pois o sentido da vida é sentir a vida.

(Clique na imagem para comprar meu livro!)

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

13


Insegurança no atendimento espiritual

É muito comum que muitos irmãos e irmãs umbandistas, assim que terminam

a fase do desenvolvimento mediúnico e são autorizados a dar atendimento

espiritual com seus guias à assistência, sintam-se inseguros e desconfortáveis

com esta nova função exercida dentro dos terreiros de Umbanda e acabam

ficando muito preocupados ou até desenvolvem um nível de ansiedade que os

desestabiliza e os reprime. Naturalmente isso ocorre, devido o fato de iniciar-se

um trabalho ativo dentro do terreiro e da religião, onde o contato com os guias

aumentará durante a incorporação e também vem à tona o peso da

responsabilidade de atender pessoas necessitadas que procuram o terreiro em

busca de auxilio e conforto. Acredito que todos os médiuns atuantes na religião

de Umbanda, desde os mais experientes até os iniciantes, tenham passado por

tal situação onde muitas vezes nos sentimos inseguros em alguma atividade ou

função, o que por si só já o desestabiliza e desperta a ansiedade, causando

fragilidade emocional em nosso mental e reprimindo nosso ser. O pensamento

constante é que ainda não se conhece o suficiente para iniciar uma nova

atividade, ou que ainda não se sente firme com o seus guias durante a

incorporação, ou mesmo que a pessoa ainda é muito confusa se consegue

mesmo atender algum consulente e se ela conseguiria mesmo ajudar, entre

outros pensamentos constantes que invadem a mente do médium que terminam

por minar a sua confiança em si e em seus guias. Trazendo um momento de

reflexão sobre o assunto, que tem por finalidade auxiliar a mente e retomar a

confiança desses irmãos e irmãs, farei alguns comentários que aprendi e me

ajudaram durante minha jornada como médium de atendimento espiritual, que

já tem 15 anos de história, também como sacerdote de Umbanda e professor de

cursos de Umbanda e Magia Divina. Em primeiro lugar, é importante entender

que é natural sentirmos medo e insegurança, pois isso é uma forma de

conseguirmos raciocinar sobre o que iremos fazer, sobre as responsabilidades e

a importância da atividade espiritual e das consultas à assistência, pois,

realmente, é um trabalho que devemos encarar com seriedade e compromisso

de fazer o bem as pessoas, assim como foi feito a nós quando entramos pela

primeira vez em um terreiro de Umbanda e fomos atendidos por um médium

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

14


incorporado com seu guia espiritual de braços abertos. Em segundo lugar,

temos que entender que essa autorização não acontece do nada. Existe todo um

trabalho anterior a isso, que dependeu muito do esforço do médium em se

desenvolver mediunicamente e em aprimorar-se como uma ferramenta viva das

divindades de Deus, que a parir de então manifestará em seus guias com amor

e respeito. O guia chefe de um terreiro observa atentamente a evolução de cada

médium pertencente ao seu templo, acompanhando cada um desde a sua

chegada no templo e durante os seus

estudos e verificando a progressão dos médiuns. Quando o guia chefe de um

terreiro autoriza que um médium comece a atender com os seus guias é porque

ele confia no médium que se mostrou pronto a iniciar uma nova etapa de sua

jornada evolutiva, onde terá a presença de seus guias pessoais como mestres

que irão guia-lo e desenvolvê-lo mais ainda. Portanto, não é algo aleatório. É

um processo de crescimento contínuo que acelera a evolução desse médium,

pois, a partir dessa nova etapa, iniciará um processo de aprendizagem diferente,

em que seus guias tem condições de ensinar e expandir a consciência desse

médium iniciante durante as consultas, que frequentemente encontramos em

nossos irmãos da assistência os mesmos problemas e dificuldades que

passamos. Essa experiência de atender com nossos guias nos trás um novo

olhar para situações em que já vivenciamos, ou mesmo ainda iremos vivenciar,

em que o guia orientará cada consulente com uma outra perspectiva, que

também se aplica a nós. É um aprendizado constante. Incorporar nossos guias e

poder atender com eles trará a visão de um mestre, de um espirito que evoluiu

muito e se desenvolveu em vários sentidos, e que hoje tem plenas condições de

trazer bons ensinamentos e aconselhar muitos irmãos e irmãs. Trabalhar

espiritualmente com os guias é ser guiado por esses mestres astrais, ensinandonos

pelo exemplo, pela postura, pela firmeza, pelo carinho, pela delicadeza,

pela sensibilidade, pela bondade por sua compaixão em dispor-se a ajudar

qualquer pessoa, em distinção de pessoas. Assim como o guia chefe de uma

casa nos acolhe quando chegamos, ele também nos guia como um mestre

durante nosso período de desenvolvimento mediúnico, até que estejamos

prontos para uma nova etapa, onde novos desafios chegam e novos mestres se

apresentam, que são nossos guias espirituais, pois estes já estão conosco desde

o inicio de nossas vidas no plano material. Somos amparados e sustentados o

tempo todo por eles, nossos guias espirituais, que se despuseram a ligar-se a

nós e nos auxiliar em nossa jornada evolutiva no plano material. Então, irmãos

e irmãs, tenhamos confiança pois somos todos muito amparados. Lembrem-se

de todo o trajeto de vida que percorreu, todo o período de estudos e o que

aprendeu. Lembrem-se de como eram antes de chegar ao terreiro, quais eram as

suas dificuldades e veja o quanto você evoluiu até agora. É certo que ainda não

acabou e não aprendemos sopre tudo, mas é justamente nessa etapa onde

aprenderemos mais, na prática, na vivência, na atividade espiritual benéfica e

experienciando a caridade. Sempre haverá dificuldades e resistência a um novo

início, cabendo a nós persistir no crescimento e no aprimoramento íntimo. O

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

15


proposito maior de uma pessoa desenvolver-se médium da religião de

Umbanda e começar a atender com os seus guias é o sentimento de gratidão,

porque em algum momento

do passado, essa pessoa foi

atendida e auxiliada por um

médium incorporado com o

seu guia, e esta ajuda foi tão

significativa que começou a

transforma esta pessoa de tal

forma que sua vida mudou

para melhor em todos os

sentidos. Lembrem-se que

sempre terão o apoio

daqueles que te amam. Espiritualmente, por parte dos seus guias espirituais e

dos guias chefes do terreiro, e materialmente por nosso

dirigente espiritual que confia em nós e nos ampara. Todos, sem exceção,

amam seus iniciados. Portanto, sejamos firmes mentalmente, emocionalmente,

fisicamente e espiritualmente no propósito da gratidão, que seremos amparados

e sustentados por nossos mestres da luz. Um abraço fraterno a todos.

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

16


Médium, Maga, Sacerdotisa de Umbanda, Dirigente Espiritual do TEU Ogum Beira Mar.

Em uma noite de agosto

Certa noite, durante o período que estamos vivendo de pandemia, me senti

desdobrando e vivendo um cenário ao qual me fez refletir por muitos dias.

Parecia que eu havia vivido aquela situação na vida real, pois foi tão nítido, que

só de digitar estas palavras, neste momento, consigo sentir a forte emoção e o

coração disparando.

O lugar ao qual eu estava, era muito diferente, pois não havia um chão,

propriamente dito, onde sentimos os nossos pés firmes. Porém, existia um solo,

com energia muito diferenciada. Algumas pessoas aguardavam em filas para

entrarem numa sala, onde havia uma placa escrito: Processo de humanização.

Um rapaz me olhava, mais afastado da multidão e os seus olhos cor de mel,

firmes e fortes, chamou a minha atenção. Na verdade, o seu jeito de me olhar,

pois ele me chamou para perto, apenas com a energia que irradiava dos olhos.

Me aproximei, sem que percebesse, e já pude sentir sua energia telúrica. Sem

dizer nenhuma palavra ainda, apenas me olhando, esse rapaz, mentalmente fez

uma comunicação:

- Perceberás que estes espíritos necessitam se tornar humanizados!

Eu, como uma boa filha de Iansã, não consegui agir da mesma maneira e

respondê-lo ou questioná-lo mentalmente e logo disse, em tom alto e

demonstrando muita ansiedade:

- Eles nunca foram para a Terra?

Então, o rapaz sorriu. Deu um passo à frente, se aproximando mais de mim e

pegou em uma das minhas mãos. Senti o meu corpo inteiro arrepiar, uma

sensação de emoção, e uma energia muito semelhante a que sentimos, quando

um Preto-Velho pega em nossas mãos, nos toca.

Minha alma estava sento tocada, naquele momento e consegui sentir um cheiro

de terra molhada, um cheiro bom, ao qual não consigo descrever ao certo.

Ao tocar em minha mão, mentalmente ele foi me dizendo:

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

17


- Verás que estes espíritos passaram por muitas realidades do nosso grandioso

Pai, arquiteto do Universo. Os poderes e qualidades do nosso Pai, foram

manifestados e internalizados em cada um deles. Você, menina dos olhos de

Iansã, consegue visualizar algo diferente?

Olhei para aquela fila, percebi algumas pessoas conversando entre si, muito

educadamente. Outros estavam sérios e pensativos, mas demonstravam

segurança ao estarem ali. Não conseguia vir nada de diferente, até olhar ao redor

daquele espaço, que foi se abrindo para mim. Uma rua, outra rua, de terra, e,

derrepente, uma encruzilhada.

Distante de todos e encostado em uma árvore, estava um jovem alto, magro,

cabelos escuros e parecia observar a todos que estavam na fila. Também notei

que ele não parecia estar me vendo, e o rapaz que segurava a minha mão e

conversa comigo mentalmente.

Então eu respondi:

- Vejo aquele jovem se apoiando naquela árvore e observando de longe, todos

os que estão na fila, para entrar na sala de humanização.

Para minha surpresa o rapaz soltou minha mão e me disse, em voz firme e ao

mesmo tempo, suave:

- Eu sou um filho do Pai da Evolução! Estou aqui para te orientar o quanto é

importante, vocês da Terra, neste momento, a observação. Aquele jovem ao qual

você descreve, é um filho do Pai da Evolução, também. Alguém que é um grande

conhecedor de alguns Mistérios, mas regrediu consciencialmente. Porém, jamais

irá perder sua essência telúrica, e como o grandioso Pai Maior, dá oportunidades

de crescimento e evolução a todos, ele está tendo a chance de aprender a

observar, a sentir, a parar para analisar, pois a ansiedade e o ego já lhe fizeram

perder sua última existência na Terra.

Começamos a caminhar juntos, por ruas que iam se abrindo conforme

pisávamos. Aos poucos, fomos nos distanciando daquela fila de pessoas,

espíritos, que se preparavam para passar pela sala de processo de humanização

para reencarnar, no mundo pós pandemia.

Tive coragem e perguntei o seu nome. Ele respondeu com um outro sorriso, mas

não me disse como se chamava. Rapidamente me disse pelo campo mental que

eu terei a oportunidade de lhe conhecer melhor, para poder falar dele para os

humanos que estão encarnados na Terra, neste momento.

As ruas começaram a ficar mais largas e a paisagem não era muito alegre, mas

nem triste. Ruas de asfalto se misturavam com ruas de terra, ao mesmo tempo.

Árvores com poucas folhas, preenchiam os espaços laterais e o céu, aquele céu,

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

18


era muito diferente do céu que conhecemos aqui. Então, o filho da Evolução com

olhar encantador, voltou a me dizer:

- Aquele jovem que você notou, precisará passar por mais uma experiência na

Terra, para sua transmutação, mas não tão cedo. Ele está incumbido de aprender

a observar as pessoas que irão, antes dele, a estudar a história das vidas que todas

elas já tiveram, em outras realidades e, algumas delas, em existências anteriores

na Terra.

Ele precisará aprender a degustar este processo de preparo do seu próprio eu, se

desprendendo do imediatismo, ao qual ele ainda se pega, por vezes. Necessitará

absorver algumas energias, e compreender a importância do silêncio sadio, aos

quais vocês da Terra, não estão sabendo lidar.

Então, fiquei pensando o quanto eu tenho o pensamento acelerado, o quanto eu

gosto da praticidade e o quanto eu preciso mudar, enquanto ouvia suas

palavras.

Num tom de despedida, me disse:

- Volta e fala com todos sobre a importância da observação, do silenciar a mente,

para Terra poder receber a cura!

Senti o meu coração disparando e voltei para o meu quarto, com forte

taquicardia. A sensação que tive, nesta noite, não era ruim, nem sei dizer se foi

boa. Mas, um grande aprendizado, uma oportunidade de uma análise sobre mim

mesma, e cumprir com o que me foi solicitado: falar para as pessoas da Terra,

que vivem neste atual momento, a importância do silenciar a mente, para que a

cura possa chegar para todos nós!

Saravá nosso amado Pai Obaluayê! Salve todos os filhos da Evolução!

Clique na imagem para comprar

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

19


Colabore com nosso jornal, mande textos para

portalcdovendas@gmail.com e tenha sua publicação!

Cosme e Damião, Erê, Ibeji ou

crianças?

Vamos a algumas explicações, porém cultuem e tenham fé naquilo

que faz bem para vocês ok!

Para quem vem de uma Umbanda mais católica hoje comemora-se

Cosme e Damião correto? Eles são os patronos ou protetores dos

médicos, então são gêmeos, com nome de origem de Acta e Pássio e

não tem um irmão chamado Doum. Doum é uma lenda colocada para

um suposto irmão deles que morreu criança e seria o protetor as

crianças até 7 anos, minha dúvida é: será que Doum não poderia

proteger mais ninguém depois de 7 anos? Cosme e Damião não

teriam habilidades para proteger crianças até 7 anos? Então porque os

cultuamos como protetores das crianças?

Ibejada, é um termo muito comum, porém não faz sentido se você for

procurar saber mais informações sobre eles. Ibeji são gêmeos

africanos, apenas um casal de gêmeos Kehinde e taiwo, portanto

Ibejada não deveria ser usado, porque não estamos nos referindo a

vários gêmeos africanos, já que existe somente um casal.

Crispim e Crispiniano são patronos dos sapateiros, então complica

um pouco a cabeça, porque qual ligação de sapateiros com crianças?

Erê é algo infantil, ligado a criança mesmo, porém é uma

manifestação que acontece nos Candomblés, é ele quem se comunica

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

20


e ensina os Orixás a fazerem tudo enquanto os filhos estão nos

preceitos de feitura de santo. Quando o Orixá nasce ele não sabe

nada, então é Erê quem fica orientando.

Por último temos as crianças que incorporam nos terreiros, são

crianças mesmo, mistério infantil, comem doces, brincam e se

divertem muito com essa festa(gira). Com sua pureza e doçura eles

nos orientam e sermos mais “ crianças “ e a não nos esquecermos que

seriedade não pode ser tudo na vida.

Saravá e ótimo dia das crianças, dos Erês, de Cosme e Damião, ou de

quem você preferir! Que sua escolha o ampare hoje e sempre!

Saravá.

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

21


SERÁ QUE EVOLUÍMOS DENTRO DO

SAGRADO?

Paramos aqui e observamos quando uma religião para de evoluir por questões

ímpares e racionais.

Onde o homem permanece insistindo em passar na frente das Leis da Criação.

Com sua ganância, arrogância e prepotência.

A disputa de quem sabe mais, de quem ensina mais, de quem tem mais fiéis em

seus templo, terreiros e igrejas! Não foi assim que aprendemos sobre as coisas

de Deus, sobre o Sagrado...

Não sabemos absolutamente nada sobre os mistérios da mãe natureza, sobre de

fato os mistérios de Deus. O que o infinito guarda, e esconde do homem... a

capacidade de pensar de raciocinar e evoluir com a espiritualidade.

Mas creio que a Lei Maior e a Justiça Divina, estão atentos com tudo que está

sendo plantado e regado dentro da humanidade e com as coisas do Sagrado.

Agora sentimos a fraqueza dos homens diante uma PANDEMIA... agora

ninguém sabe mais, não ensina melhor e nem consegue juntar suas ovelhas

para pastorar.

Nesse momento de crise existencial da humanidade, o homem não aprendeu

absolutamente nada sobre evolução. E continua não sabendo dividir, adicionar

ou subtrair as coisas do emocional e do racional!

Dentro da minha Religião e no que eu acredito, tenho certeza de que Deus e os

Sagrados Orixás estão chorando pela humanidade...

Axé

Motumbá

Amém

Namastê

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

22


A diferença dos ritos ao longo das eras

Não é que as divindades se tornaram menos exigentes com o passar das eras,

afinal o rito é para o ser humano e se não aceitávamos ou exigimos ainda certas

ritualísticas é porque o corpo mediúnico de vocês precisam.

Quando se fala de Egunita, na África, que só aceitava oferendas das suas filhas

virgens e de meninas até 11 anos, é porque só o campo mediúnico

extremamente puro, sem interferências da energia masculina, é que conseguia

entrar em ressonância com a energia dessa mãe tão Natural.

Os corpos mediúnicos de vocês estão se encaminhando para o que existia em

Atlântida, onde o espiritual se fundia com o material através dos corpos

mediúnicos, não havendo dúvidas sobre a existência de Deus.

Há quem já esteja nessa vibração, outros estão tão fechados que só a partir das

ritualísticas antigas poderiam se conectar às divindades. Agora para você,

umbandista, 24h de preceito para uma gira, com banhos nem sempre feitos,

velas nem sempre acesas ou feito com desleixo, e assim, com toda essa falta de

responsabilidade, ainda conseguem ressoar e trabalhar incorporados ou dar um

passe de emergência.

A ritualística ainda é necessária. Para vocês. Para proteção. Tenham respeito a

ela não só pela divindade em questão, mas pelo seu próprio desenvolvimento e

evolução pessoal.

Hoje um homem pode oferendar Obá, Oroina e outras divindades puramente

femininas, se ele tiver o campo mediúnico aberto para isso e, diante do rito,

pode vibrar e incorporar tais energias.

Um dia voltaremos ao mesmo nível de Atlântida e mesmo assim os ritos serão

necessários, em respeito ao sagrado, ao campo mediúnico de cada e o respeito

a vida.

(Cabocla do Fogo)

Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

23


Edição 08/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

24

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!