32 BOLETIM MUNICIPALTURISMOTABERNAS | CONCELHOADEGA “O FUMEIRO” | MONTALEGRE | Tef. 935 125 010Capacidade - Até 80 pessoasReserva - AconselhadaEspecialidades - Cozido Barrosão e pratos regionaisCASA DE PADORNELOS | PADORNELOS | Tef. 276 512 114Capacidade - Até 60 pessoasReserva obrigatória (com uma semana de antecedência)Especialidades - Porco, enchidos e Cozido BarrosãoTABERNA TI ANA DA EIRA | PARADA | Tef. 935 720 842Capacidade - Até 50 pessoasReserva - AconselhadaEspecialidades - Cozido Barrosão, cabrito no forno e vitela localTAVERNA DO MERCADO | MONTALEGRE | Tef. 962 722 334Capacidade - Até 30 pessoasReserva - AconselhadaEspecialidades - Cozido Barrosão e pratos regionais
BOLETIM MUNICIPAL 33TURISMOTabernas do Alto TâmegaLançada oficialmente a nova identidadeIntegrada no programa da 29.ª Feira do Fumeiro de Montalegre,foi lançada oficialmente no dia 25 de janeiro, anova identidade das Tabernas do Alto Tâmega. A apadrinhara sessão esteve a Secretária de Estado da Valorizaçãodo Interior, Isabel Ferreira. De referir que a Rede deTabernas do Alto Tâmega foi criada pela Associação daRegião do Alto Tâmega (ADRAT), em 2004, com o intuitode preservar e conservar os hábitos e cultura transmontanos,com a implementação de um novo conceito derestauração assente em preceitos familiares e tradicionais,onde, mediante reserva, o público em geral podiadegustar produtos e pratos regionais em cozinhas locaisque eram, por si só, sinónimo máximo da cultura popularregional. Inicialmente a rede era composta por 12, pretendendoser estendida até 20 tabernas.PROMOÇÃO ALÉM FRONTEIRASEm 2018, a Associação da Rede, concorreu ao programaValorizar - Linha de apoio à Valorização Turística do Interior,do Turismo de Portugal, para desenvolver e consolidara Rede de Tabernas nos seus municípios - Boticas,Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e VilaPouca de Aguiar - e promovê-la aquém e além fronteiras,assumindo-se como um produto gastronómico de referênciae com grande potencial de ser alargado ao restanteterritório nacional.ECONOMIA CIRCULARAs Tabernas do Alto Tâmega são a personificação da sustentabilidade.A chamada economia circular tem aqui asua expressão máxima, uma vez que tudo o que é consumidoé produzido localmente, pelos próprios taberneiros,ou na região, com exceção para o arroz e o bacalhau. Areceção é feita nas próprias casas onde os anfitriões taberneirosassumem o papel de produtores e cozinheiros.Acendem o lume e preparam tudo para uma refeição farta,mas enraizada na sazonalidade e no receituário local.Cada casa tem o seu tempero, a sua forma de receber. Ira uma taberna não esgota a experiência. Apenas aguça avontade de regressar.A Secretária de Estado da Valorização do Interior, IsabelFerreira, anunciou que «temos um investimento de140 milhões de euros para financiar o Interior. Estamosa preparar um conjunto de avisos para financiar inovação,competitividade, recursos humanos altamente qualificadose pequeno investimento, no sentido de termosuma dotação específica para os territórios do Interior e,também, critérios adaptados à realidade. Também é muitoimportante olhar para o pequeno comércio que dinamizaa economia local. É uma prioridade para nós. Preparamosainda medidas para as Instituições Particulares de SolidariedadeSocial. São apoios a que queremos dar seguimentoem favereiro de 2021. A rede de Tabernas do AltoTâmega é uma ideia inovadora. Pegaram num conceitotradicional que estava abandonado. A Comunidade Intermunicipaldo Alto Tâmega é um exemplo. Tem um trabalhoe uma estratégia muito definidos para o território.Esta iniciativa tem muito potencial. Aproveita recursosendógenos de alto valor acrescentado como o fumeiro.Era muito interessante internacionalizar esta marca. Podeconstituir um percurso turístico muito atrativo».O presidente Orlando Alves considera que «é uma ideiarevitalizadora do território. Estamos a envolver as pessoase a trabalhar aquilo que a produção local consegue,transformando as coisas, dando-lhes o palato que a exigênciado consumidor impõe. Esta rede de tabernas é dinamizadorada economia local. É potenciadora do setorda gastronomia e da restauração e, naturalmente, condimentopara a promoção do território e para a sobrevivênciade todos o que optamos por aqui nos radicarmos».Para o coordenador da Coordenador da Rede de Tabernasdo Alto Tâmega, Albano Álvares, «a rede de tabernasjá existe desde 2004. Agora pegamos naquelas que aindafuncionavam, mas que estavam a perder alguma dinâmica.Queremos revitalizá-las através de uma candidatura aoprograma Compete 2020. Pretendemos divulgar a gastronomia,a paisagem e os produtos locais. Queremos que aspessoas visitem os concelhos do Alto Tâmega e que possamusufruir de uma gastronomia genuína e tradicional».O secretário-geral da ADRAT, António M. Machado, faz oponto de situação: «em 2004, a ADRAT foi a grande dinamizadoradeste projeto. É bom ver que, passado este tempo,este projeto tem pernas para andar, tem autonomia ecapacidade para andar. Isto é um bom exemplo daquiloque se pode fazer. É um bom exemplo daquilo que podemosfazer e que se traduz no sucesso».