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nº <strong>32</strong> - fevereiro/março - 2010 - ano 06
Índice<br />
Outras matérias:<br />
Saúde Regional - pág. 16<br />
Museu de história natural - pag. 18<br />
São Luiz do Paraitinga, pág. 10<br />
Rotary Sul - pág. 22<br />
Magic Paula - pág. 24<br />
Cruzeiro MSC Música, pág. 4<br />
Grupo Sorridents - pág. <strong>32</strong><br />
Social Vale - pág. 36<br />
Consultoria impecável - pág. 42<br />
Lucas Uchôa, pág. 30<br />
Sávio Amaral, pág. 26<br />
Exp<strong>ed</strong>iente<br />
Diretor responsável:<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Departamento Jurídico:<br />
Dra. Célia Teresa Mörth<br />
Dra. Rossana Oliveira A. Soares<br />
Impressão Gráfica:<br />
WT Indústria Gráfica Ltda. - ME<br />
Jornalista Responsável:<br />
Jefferson Mello - MTB/SP <strong>32</strong>582<br />
Projeto Gráfico:<br />
Mauricio Jorge<br />
Editoração:<br />
Larissa Caramel<br />
Tiragem: 5.000 exemplares<br />
Distribuição gratuita e dirigida<br />
Publicação Bimestral<br />
Contato<br />
Revista Empresas do Vale<br />
Rua Duque de Caxias, 102<br />
Sala 1 - Centro - Taubaté - SP<br />
CEP 12.020-050<br />
r<strong>ed</strong>acao@revistaempresasdovale.com<br />
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www.revistaempresasdovale.com<br />
Dpto. Comercial<br />
(12) 9787-6<strong>32</strong>9 / 8817-7058 / 9105-7970<br />
Editorial<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Diretor Responsável<br />
É muito triste você ter que falar e mostrar o que<br />
vem acontecendo no Brasil, como no resto do mundo.<br />
As calamidades não escolhem cor, religião, status ou<br />
situação financeira, colocando todos os governantes em<br />
cheque. Não precisamos ir tão longe de Taubaté para vivenciar<br />
a tromba d’água que devastou a cidade de São<br />
Luiz do Paraitinga, alterando uma parte da história que foi<br />
ao chão, não suportando a força da natureza.<br />
O mesmo aconteceu em Angra dos Reis, onde a<br />
avalanche de terra e rochas soterrou muitas pessoas, na<br />
maioria turistas que estavam comemorando a passagem<br />
de ano. A capital paulista também vem sofrendo<br />
com grandes enchentes, colocando muitas famílias ao<br />
relento. Refletindo, tenho a consciência de que nós seres<br />
humanos, que desfrutamos deste mundo, não respeitamos<br />
a água dos aquíferos que abastecem os rios e depois<br />
deságuam ao mar, poluindo de maneira inconsciente.<br />
Os desmatamentos e queimadas vêm se tornando um<br />
descontrole na atmosfera com o chamado aquecimento<br />
global. Enfim, sejam os rios, mares ou florestas, são deles<br />
que tiramos a subsistência de vida. Nesta <strong>ed</strong>ição, o leitor<br />
vai conhecer um pouco da tragédia de São Luiz do Paraitinga,<br />
um Cruzeiro pela costa brasileira, uma conversa<br />
com o atleta Lucas Uchôa, sociais etc.<br />
Colaboradores:<br />
Mauricio Jorge, designer e ilustrador.<br />
www.zuinn.com.br/maujorge<br />
Apoio:<br />
As fotos de divulgação foram c<strong>ed</strong>idas pelas<br />
empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.<br />
Não é permitida a reprodução sem autorização<br />
expressa dos autores, por escrito. Os textos,<br />
informações e anúncios publicitários são de inteira<br />
e exclusiva responsabilidade dos autores e empresas<br />
anunciantes.
Cruzeiro Temático<br />
MSC Música<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
“Para aqueles que nunca tiveram<br />
a oportunidade de fazer um cruzeiro,<br />
aproveitem a oportunidade: procurem<br />
uma agência de sua preferência e façam a<br />
sua reserva para a próxima temporada.<br />
Tenho plena convicção de que jamais se<br />
esquecerão desta aventura.”<br />
Durante os sete dias em que participei<br />
de um cruzeiro no navio “MSC MUSI-<br />
CA”, posso falar o quanto é importante<br />
ter em território nacional um navio com<br />
muito conforto, design italiano e requinte.<br />
Com capacidade para 2.055 passageiros<br />
em ocupação dupla e 987 tripulantes,<br />
o navio possui 1.275 cabines, sendo<br />
809 cabines externas com varandas.<br />
Durante o cruzeiro o turista tem a<br />
oportunidade de assistir todas as noites<br />
shows no teatro “La Scala” e durante o<br />
dia tem uma vari<strong>ed</strong>ade de atividades ao<br />
ar livre, tanto para adultos como para<br />
a criançada. O custo benefício é muito<br />
grande em função do que o navio oferece.<br />
Começamos o nosso cruzeiro deixando<br />
a Baía de Santos aproximadamente às<br />
18:00h e navegamos 280 milhas náuticas<br />
em direção a Búzios, às 18:30h passamos<br />
pela Ilha da Moela e às 21:15h passamos<br />
ao lado da Ponta do Boi, que pertence<br />
a Ilha de São Sebastião. No dia seguinte,<br />
aproximadamente às 9:00h, chegamos a<br />
Búzios, uma pitoresca vila de pescadores.<br />
Esta pequena península se assemelha<br />
a uma pequena ilha, é um pequeno<br />
balneário com vida noturna muito ativa<br />
e famosa pela sua combinação única de<br />
charme rústico, harmonia arquitetônica<br />
de beleza incrível, boutiques sofisticadas<br />
e bares e restaurantes.<br />
O navio não atraca por não ter porto,<br />
e todos os que têm interesse em visitar a<br />
cidade vão de lanchas da própria companhia<br />
que comportam 150 passageiros.<br />
Na cidade, o turista tem a possibilidade<br />
de tirar fotos, degustar a gastronomia,<br />
fazer compras, apreciar a arte e a ecologia.<br />
Búzios passou a ser conhecida em<br />
todo o mundo depois de uma visita da<br />
atriz de cinema Brigitte Bardot na década<br />
de 1960. Passamos o dia em terra e às<br />
20:00h partimos para Salvador, às 00:15h<br />
passamos ao lado do Cabo de São Tomé<br />
e navegamos 659 milhas náuticas, atracando<br />
no porto de Salvador aproximadamente<br />
às 8:00h.<br />
Salvador, a capital do Estado da Bahia,<br />
foi o primeiro grande porto e capital do<br />
Brasil colonial, por quase dois séculos. A<br />
cidade fica entre colinas verdes tropicais<br />
e extensas praias ao longo da baia de<br />
Todos os Santos. Foi construída em dois<br />
níveis, com os <strong>ed</strong>ifícios de administração<br />
e residências construídas sobre colinas,<br />
fortalezas, portos e, armazéns nas praias.<br />
Até hoje a cidade é dividida em bairros<br />
altos e baixos. Nos tempos Áureos desta<br />
cidade, casas magníficas e igrejas fascinantes<br />
com decoração em ouro foram<br />
construídas. Muitas de suas igrejas barrocas,<br />
casas particulares, praças e até<br />
mesmo a pavimentação de tijolos feitos<br />
à mão foram preservados como parte<br />
do patrimônio histórico do Brasil.<br />
4
Farol da Barra.<br />
A influência africana na conciliação<br />
da cultura brasileira é prontamente visível,<br />
desde os pratos picantes ainda<br />
conhecidos por seus nomes africanos<br />
(carurú, vatapá, acarajé), as cerimônias<br />
de candomblé que honram as divindades<br />
africanas nos feriados católicos, até<br />
as escolas de Capoeira, única forma de<br />
luta ritualista africana e ensinada.<br />
Após um dia intenso de atividades<br />
em terra conhecendo o Elevador Lacerda,<br />
o Mercado Modelo, no Pelourinho as<br />
igrejas, bares, restaurantes e lojas. Após<br />
embarcamos novamente ao navio, partimos<br />
às 23:00h com destino a Ilhéus em<br />
um percurso de 110 milhas náuticas.<br />
Às 05:00h passamos ao lado de Cabo<br />
Tromba Grande, onde encontra-se a foz<br />
do Rio das Contas, o qual é visível à direita<br />
a uma distância de 4,5 milhas. Chegamos<br />
ao porto de Ilhéus perto das 08:00.<br />
A cidade está situada a leste de Itabuna,<br />
perto da foz do rio Cachoeira de Ilhéus<br />
na Bahia. Era um assentamento colonial<br />
Português que foi originalmente chamado<br />
de São Jorge dos Ilhéus em 15<strong>32</strong> e<br />
que recebeu o título de cidade em 1881.<br />
A maior produção de cacau do Brasil é<br />
cultivada nesta localidade. Durante muito<br />
tempo foi uma das portas do mundo<br />
do cacau, antes que a safra caísse em<br />
declínio vertiginoso no Brasil durante o<br />
século XX. Manteiga de cacau, borracha,<br />
produtos químicos, móveis e madeira<br />
são exportados. A cidade foi usada<br />
como uma definição de soci<strong>ed</strong>ade brasileira<br />
pelo escritor Jorge Amado em seus<br />
romances. Em Ilhéus, o turista vai conhecer<br />
alguns pontos pitorescos: o Bar Vesúvio,<br />
desde a sua fundação, na primeira<br />
década do século XX, era o lugar onde<br />
os coronéis do cacau costumavam se<br />
reunir para falar de suas conquistas, lutas<br />
e amores proibidos.<br />
Ao lado, de cima para baixo: Dependência interna da Igreja de São Francisco de Assis; Igreja do Senhor<br />
do Bonfim; Visão interna da Igreja do Senhor do Bonfim; Praça do Cruzeiro de São Francisco, no<br />
Pelourinho.
Bar Vesúvio.<br />
Seus proprietários inspiraram os personagens<br />
Gabriela e Nacib, no romance<br />
Gabriela do escritor Jorge Amado. O teatro<br />
Municipal inaugurado em 19<strong>32</strong>, e o<br />
cine-teatro foi palco para grandes companhias<br />
líricas e artistas renomados. A<br />
reforma realizada cinquenta anos depois<br />
trouxe uma estrutura moderna para receber<br />
grandes apresentações, mas preservou<br />
sua história através da fachada original.<br />
Hoje é considerado um dos melhores<br />
teatros do Norte e Nordeste do país. A<br />
Cat<strong>ed</strong>ral de São Sebastião, um belíssimo<br />
templo católico em estilo neoclássico,<br />
com colunas gregas, abóboda romana<br />
e vitrais artísticos representando importantes<br />
cenas bíblicas, foi erguida no local<br />
onde existia a antiga Capela d<strong>ed</strong>icada ao<br />
santo. O Bataclan é uma antiga casa noturna<br />
que representou, a partir da década<br />
de XX, o esplendor da cultura do cacau.<br />
Funcionou como cassino e cabaré, sendo<br />
frequentado pelos coronéis e endinheirados<br />
senhores do cacau. Hoje o prédio<br />
abriga um espaço cultural.<br />
Isso tudo sem contar as praias maravilhosas<br />
(Praia dos Milionários, Praia do Sul,<br />
Praia do Curupe, Praia de Batuba, Praia<br />
do Marciano, Praia do Norte etc). Após<br />
regressar a bordo, às 16:00h deixamos o<br />
porto de Ilhéus em direção a Santos, costeando<br />
grande parte do Estado da Bahia,<br />
navegando 825 milhas.<br />
Durante a minha permanência no navio,<br />
tive a oportunidade de conhecer e<br />
conversar com algumas das pessoas que<br />
tem a responsabilidade de comandar o<br />
navio, nos setores de hotelaria, lazer e departamento<br />
comercial.<br />
Ao lado, de cima para baixo: Estátua de Jorge<br />
Amado; Teatro Municipal de Ilhéus; Cat<strong>ed</strong>ral de<br />
São Sebastião; Biblioteca pública de Ilhéus.<br />
6
Entrevista<br />
Antonio Castellano,<br />
diretor de hotelaria<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
“Somos uma<br />
família de mais de<br />
30 nacionalidades<br />
diferentes e nós<br />
acabamos aprendendo<br />
a cultura e a origem de<br />
cada país.”<br />
E.V. - Há quanto tempo trabalha<br />
na Companhia MSC Cruzeiros?<br />
A.C. - Comecei a trabalhar com a<br />
companhia MSC há nove anos atrás.<br />
E.V. - Quando foi que tomou a decisão<br />
de trabalhar na área marítima?<br />
A.C. - Na realidade eu cursei para ser<br />
professor de <strong>ed</strong>ucação física. Quando embarquei<br />
pela primeira vez há nove anos,<br />
gostei do que estava fazendo e continuei<br />
a carreira até chegar ao posto em que eu<br />
estou atualmente, como diretor de hotel,<br />
cargo máximo na parte de hotelaria.<br />
E.V. - Como foi a sua primeira experiência<br />
profissional em um navio?<br />
A.C. - Como toda experiência, foi difícil,<br />
como é para todas as pessoas, pela<br />
primeira vez ficar longe de casa.<br />
Quando embarquei da primeira vez,<br />
não foi em um navio de cruzeiro e sim em<br />
um navio que transportava mercadorias e<br />
passageiros, e não foi o que eu tinha pensado<br />
em fazer, pois eu gostaria de trabalhar<br />
diretamente com o público, era o que<br />
eu sempre almejei. Mas como era a minha<br />
primeira experiência, trabalhava na cabine<br />
com as mercadorias.<br />
Depois passei a trabalhar diretamente<br />
com os passageiros em navio de cruzeiro<br />
e melhorando a capacidade profissional.<br />
E.V. - Qual foi o seu primeiro cruzeiro<br />
como profissional?<br />
A.C. - O meu primeiro cruzeiro foi no<br />
navio Rapzoide, pequeno e bonito, com<br />
capacidade para 850 passageiros e 350<br />
tripulantes. Este navio infelizmente já não<br />
está mais com a companhia, ali eu tive a<br />
certeza de que eu continuaria este trabalho.<br />
Este cruzeiro que partia no mês de<br />
fevereiro do M<strong>ed</strong>iterrâneo, saía de Genova<br />
e fazia o Egito. Nesta minha primeira<br />
experiência peguei o mar agitado, foi maravilhoso<br />
e ali eu tive a certeza de que eu<br />
continuaria neste ramo de trabalho.<br />
E.V. - Com relação à família, como<br />
você consegue administrar?<br />
A.C. - Com certeza a parte mais difícil<br />
de nosso trabalho é ficar longe da família,<br />
quando você escolhe viver no mar já sabe<br />
que vai enfrentar um longo período de 11<br />
meses longe.<br />
Quando volto para tirar as minhas férias,<br />
nem sempre consigo ficar um bom<br />
tempo com a família, namorada e os amigos,<br />
porque você quer pegar um tempo<br />
para você.<br />
E.V. - Como é o relacionamento<br />
seu com a tripulação, sabendo-se<br />
que existem diversas nações trabalhando<br />
no mesmo espaço?<br />
A.C. - É muito interessante nosso trabalho<br />
com a tripulação porque somos<br />
uma família de mais de 30 nacionalidades<br />
diferentes e nós acabamos aprendendo a<br />
cultura e a origem de cada país, tornando-se<br />
muito legal conviver com pessoas<br />
completamente diferentes de todo o<br />
mundo, e realmente sempre acabamos<br />
nos entendendo. Esta parte da comunicação<br />
com a tripulação é uma das coisas<br />
mais interessantes do navio, você acaba<br />
aprendendo com todos, pois cada um<br />
tem um pensamento diferente e temos<br />
que ter muita paciência, principalmente<br />
no meu cargo onde eu tenho a responsabilidade<br />
do hotel, onde eu pego as 30<br />
nacionalidades a bordo.<br />
E.V. - Para finalizar, qual é o País<br />
que mais lhe chama a atenção?<br />
A.C. - De todos os lugares em que eu<br />
tive a oportunidade de conhecer com o<br />
cruzeiro, todos são maravilhosos, mas o<br />
que eu adoro é a parte da América do Sul,<br />
principalmente o Brasil, que é muito parecido<br />
com o Sul da Itália onde eu nasci<br />
e vivo, lugar onde as pessoas têm muito<br />
calor humano e muita energia.<br />
Toda a vez que eu venho ao Brasil,<br />
sempre da à impressão de que é a minha<br />
primeira vez.
Entrevista<br />
Rodrigo Freire,<br />
diretor de cruzeiro<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
E.V. - Fale um pouco de seu perfil<br />
acadêmico e profissional.<br />
R.F. - Sou brasileiro, nascido em Campinas,<br />
tenho 31 anos, sou formado em<br />
Educação Física e trabalho há nove anos<br />
no navio. Comecei como recreador em<br />
dezembro de 2000. Sempre tive vocação<br />
para este tipo de trabalho. Quando fazia<br />
faculdade, já trabalhava em hotéis em<br />
acampamentos no Brasil.<br />
Quando embarquei e trabalhei pela<br />
primeira vez como recreador, para mim<br />
foi um sonho, porque é completamente<br />
diferente de trabalhar em um hotel, pois<br />
no navio você tem todo aquele luxo e a<br />
qualidade das pessoas, é uma coisa maravilhosa.<br />
Depois eu tive a grande oportunidade<br />
de conhecer culturas diferentes<br />
no mundo inteiro, para mim foi uma coisa<br />
muito boa.<br />
E.V. - Como é ser o responsável<br />
pela área de diversão?<br />
R.F. - Para mim é um sonho, porque<br />
quando eu comecei como recreador não<br />
imaginava crescer tanto, hoje na parte<br />
do navio que é o meu setor de entretenimento,<br />
cheguei ao escalão mais alto<br />
como diretor de cruzeiro, responsável por<br />
todo entretenimento do navio. Este é o<br />
meu primeiro ano como diretor de cruzeiro<br />
e tenho muito orgulho do que eu faço<br />
e não trocaria por nada e nem me arrependo<br />
de nada do que eu fiz e continuo<br />
aprendendo.<br />
E.V. - É comum você receber reclamações<br />
de passageiros por falta de<br />
algum tipo de lazer?<br />
R.F. - É comum pelo fato do navio receber<br />
mais de 2000 passageiros toda semana<br />
e muita gente confunde, por exemplo,<br />
às vezes o passageiro não gostou da<br />
recreação e acaba abrangendo a alimentação,<br />
é aonde para ele, tudo é ruim no<br />
navio. Isso é muito difícil para nós.<br />
Quando o passageiro vem para um<br />
cruzeiro e embarca estressado devido<br />
à demora na saída do porto, acaba estragando<br />
o seu passeio e o da família. O<br />
grande segr<strong>ed</strong>o é você esquecer todos<br />
os problemas e passar férias agradáveis.<br />
Este tipo de problema acontece em todo<br />
o mundo, principalmente na Europa, aonde<br />
embarcam mais de vinte nacionalidades<br />
diferentes. É mais fácil da pessoa se<br />
estressar. No Brasil é mais difícil, porque<br />
o cruzeiro é em torno de 92% de passageiros<br />
brasileiros.<br />
E.V. - Para finalizar a nossa entrevista,<br />
como fica a família, os amigos<br />
e a namorada devido aos onze meses<br />
fora de sua comunidade?<br />
R.F. - Isso é um problema que você<br />
acaba administrando e convivendo com<br />
a saudade, é muito difícil, principalmente<br />
para mim, que a família é tudo.<br />
A temporada brasileira é ótima, pois<br />
eu tenho residência e meus familiares em<br />
santos e sempre que o navio aporta vou<br />
visitá-los. Na Europa a temporada é de seis<br />
a sete meses e lá é mais difícil. Hoje em<br />
dia com a tecnologia da internet, eu entro<br />
em contato duas vezes por semana para<br />
saber de meu pai, minha mãe, meu avô<br />
e avó. Quanto aos meus amigos, acabei<br />
perdendo 90% devido o distanciamento.<br />
Tenho dois irmãos que também trabalham<br />
em navios da MSC Cruzeiros e<br />
dificilmente nós nos encontramos, devido<br />
às rotas. Esta é a parte mais difícil do<br />
meu trabalho, com certeza é a distância<br />
de casa e de seu povo.<br />
8
Entrevista<br />
Newton Santos,<br />
supervisor comercial<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
E.V. - Qual é a sua principal atividade<br />
na MSC Cruzeiros?<br />
N. S. - A minha principal função é na<br />
supervisão comercial, na orientação da<br />
equipe, direcionamento de vendas, qual<br />
o produto que deve ser mais vendido,<br />
para onde vamos direcionar as vendas e<br />
principalmente a captação dos grupos.<br />
E.V. - A empresa MSC Cruzeiros<br />
mantém quantos navios para cruzeiros<br />
marítimos em todo o mundo?<br />
N.S. - Atualmente, para a América do<br />
Sul temos seis navios: “HARMONIA”, com<br />
embarque em Maceió e aportando em<br />
Fortaleza e depois Salvador; no Rio de<br />
Janeiro temos o “LIRICA” e o “OPERA”, um<br />
fazendo o Nordeste e outro indo para<br />
Buenos Aires; em Santos temos roteiros<br />
alternativos, o “MUSICA” indo para Buenos<br />
Aires, o “ORCHESTRA” indo para o<br />
Nordeste, e por fim o “HARMONIA”, em<br />
Buenos Aires, que faz o mercado do Rio<br />
de Janeiro.<br />
E.V. - Dos navios que fazem a temporada<br />
na região da América do Sul,<br />
qual deles é o mais procurado pelos<br />
turistas?<br />
N.S. - Na verdade não existe o mais<br />
procurado, porque cada público procura<br />
um roteiro diferenciado, já que nós temos<br />
roteiros de 3, 4, 7 e 8 noites onde<br />
cada turista procura o seu destino preferido,<br />
aquele que mais lhe agrada.<br />
E.V. - Dentro dos navios, quais<br />
são as atividades mais importantes?<br />
N.S. - A atividade mais importante é<br />
a de lazer, não só para nós, mas também<br />
para todos os nossos hósp<strong>ed</strong>es que procuram<br />
a diversão, principalmente nas excursões<br />
onde a cada dia o navio aporta<br />
em um lugar diferente e os turistas procuram<br />
as novidades de cada cidade para<br />
conhecer a cultura local, gastronomia,<br />
comércio e lugares históricos.<br />
E.V. - O turista da melhor idade é<br />
o que mais procura os cruzeiros marítimos?<br />
N.S. - Na verdade já existe uma mudança,<br />
mais o percentual da melhor<br />
idade ainda é pequeno, representa em<br />
torno de 10% na ocupação de nossos<br />
navios. Na sua grande maioria, 70% são<br />
famílias.<br />
E. V. - E para terminar, a MSC Cruzeiros<br />
é uma empresa multinacional?<br />
N.S. - Sim, é italiana, a empresa principal<br />
é a “MSC CHIP DE CARGAS”, que<br />
mantém em torno de 340 navios e a<br />
“MSC CHIP CRUZEIROS”, que sustenta 11<br />
navios em operação.
SÃO LUIZ DO PARAITINGA<br />
CARNAVAL DE LAMA E TRISTEZA<br />
10<br />
A cidade histórica de São Luiz do Paraitinga,<br />
construída num vale e cortada<br />
pelo rio Paraitinga, entrou o ano de 2010<br />
debaixo d’água e com muita lama.<br />
Pelo menos 2 mil famílias ficaram desabrigadas<br />
e 200 desalojadas por causa<br />
das chuvas do dia 01/01, conforme dados<br />
da Defesa Civil. Não se sabe se o volume<br />
de água foi proveniente das chuvas<br />
torrenciais ou de uma tromba d’água na<br />
cabeceira do rio, porém qualquer que<br />
seja o motivo, a população viveu dias e<br />
noites de pânico com a perda de seus<br />
documentos pessoais, bens materiais,<br />
alimentos, mercadorias e imóveis, muitos<br />
deles históricos, tombados pelo IPHAN<br />
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico<br />
Nacional). Faltou água, luz e alimento<br />
durante vários dias. As comunidades vizinhas<br />
não m<strong>ed</strong>iram esforços para atender<br />
às necessidades de seus co-irmãos<br />
enviando água, alimento, vestuários e<br />
remédios, não houve diferença de crenças<br />
religiosas ou posição social, apenas a<br />
solidari<strong>ed</strong>ade falou mais alto.<br />
A catástrofe que caiu sobre a cidade<br />
de São Luiz do Paraitinga só não teve índice<br />
de mortes devido ao trabalho incansável<br />
dos voluntários da Cia. de rafitng,<br />
Montana rafitng e o Corpo de Bombeiros,<br />
que trabalharam incessantemente<br />
com seus barcos infláveis no resgate de<br />
aproximadamente 500 pessoas ilhadas,<br />
dentre elas grávidas, acamados, idosos<br />
e cadeirantes que estavam nos andares<br />
superiores dos casarões.<br />
O nível da água cobriu totalmente o<br />
centro histórico, ocasionando o desabamento<br />
da Igreja Matriz de São Luiz de<br />
Toloza, a Capela das Mercês (igreja centenária)<br />
e muitos casarões que ficavam no<br />
entorno da praça principal.<br />
2.000 pessoas perderam suas casas e<br />
centenas foram interditadas pela defesa<br />
civil. O valor é incalculável, estima-se que<br />
serão aproximadamente dois anos para<br />
que o centro histórico seja reconstruído.<br />
O Instituto Elpídio dos Santos, o principal<br />
centro cultural da cidade, que abrigava<br />
documentos, fotografias, instrumentos<br />
musicais, esculturas de argila dentre outras<br />
obras do compositor, patrono musical<br />
de São Luiz do Paraitinga, também<br />
foi interditado pela defesa civil. A cidade<br />
tinha centenas de <strong>ed</strong>ificações tombadas<br />
e preservadas oficialmente como patrimônio<br />
histórico desde 1982, todas elas<br />
foram protegidas oficialmente por conta<br />
de seu valor histórico. A maioria dos<br />
prédios eram casarões feitos de taipa e<br />
constituíam um dos maiores conjuntos<br />
arquitetônicos tombados em território<br />
paulista.<br />
O saldo de entulhos ultrapassou 5 toneladas<br />
que foram retirados e colocados<br />
à beira da estrada, onde posteriormente<br />
seriam levados para o aterro de Tremembé.<br />
Após esta tragédia, o Governo do<br />
Estado de São Paulo vai investir R$ 10<br />
milhões na reconstrução e restauração<br />
do patrimônio histórico de São Luiz do<br />
Paraitinga.<br />
Na nossa visita à cidade, conhecemos<br />
e conversamos com algumas pessoas<br />
que perderam seus negócios e com duas<br />
pessoas da equipe de rafting que trabalharam<br />
no resgate das pessoas que ficaram<br />
ilhadas e desabrigadas.
E.V. - Quando você percebeu que<br />
deveriam tomar a decisão de ajudar<br />
a resgatar as pessoas que começavam<br />
a ficar ilhadas?<br />
R.C. - Na verdade nós estávamos<br />
pensando que seria uma chuva torrencial<br />
e de proporção pequena, que poderia<br />
atingir os moradores da margem do rio<br />
Paraitinga, ou um pouco do mercado no<br />
centro da cidade. É bom frisar que todo<br />
esse pessoal que fica dois quarteirões<br />
mais próximos do rio normalmente tem<br />
esse problema todos os anos. Porém, este<br />
ano foi impressionante e absurdo, tanto<br />
é que as pessoas não acr<strong>ed</strong>itavam que<br />
iria chegar à proporção que chegou, na<br />
maior enchente de todos os tempos, com<br />
a cidade totalmente submersa.<br />
E.V. - Como você vê a possibilidade<br />
de reconstrução da cidade de São<br />
Luiz do Paraitinga em curto tempo?<br />
R.C. - Já está sendo reconstruída, é só<br />
você olhar ao nosso r<strong>ed</strong>or, estamos sentados<br />
na praça de frente para o coreto com<br />
oito metros de altura, onde eu encostei o<br />
bote no seu telhado, então imagine que<br />
tudo estava debaixo d’água e hoje estamos<br />
sentados em um banco de praça<br />
llimpo. O Luizense é guerreiro e chegou<br />
à hora de todos se unirem, eu tenho visto<br />
pessoas que não se falavam e trabalhavam<br />
juntos na lavoura, hoje estão unidos e<br />
trabalhando a todo vapor, não tem pobre<br />
nem rico, todos perderam tudo e estão<br />
desabrigados. A população está unida e<br />
com certeza a cidade será reconstruída e<br />
as pessoas falam em dois anos.<br />
E.V. - Com relação às famílias, qual<br />
é o sentimento em relação a esta catástrofe?<br />
R.C. - Nós conhecemos a comunidade<br />
local, o luizense é muito emotivo, se<br />
emociona muito fácil com a festa religiosa,<br />
com o carnaval ou com a tragédia do<br />
amigo. Neste momento, os que estão<br />
mais fortes dão apoio aos que estão mais<br />
fracos, não adianta só reconstruir as casas,<br />
colocar os móveis e utensílios, tem que<br />
haver um sentimento de espontaneidade<br />
e amizade.<br />
E.V. - Quanto tempo vocês trabalharam<br />
resgatando a população ilhada?<br />
R.C. - Salvando vidas, o primeiro barco<br />
entrou na água exatamente às 10h05min<br />
da manhã de sexta-feira e às 11h da manhã<br />
de sábado, na m<strong>ed</strong>ida em que todos<br />
os participantes da equipe foram se<br />
encontrando, concluímos que não havia<br />
mais vitimas ilhadas para serem resgatadas.<br />
Em seguida entramos na segunda<br />
fase da missão, salvar a vida dos animais<br />
que estavam ilhados.<br />
E.V. - Para finalizar, o que vocês<br />
vão fazer para alavancar as atividades<br />
de rafting?<br />
Daniel, José Carlos e Rodrigo “Mindé”<br />
R.C. - O nosso trabalho não foi prejudicado<br />
e sim favorecido, porém, para que<br />
possamos dar continuidade ao rafting, é<br />
necessário ter uma infra-estrutura local<br />
do comércio funcionando (restaurantes,<br />
lanchonetes, padarias, pousadas etc).<br />
É onde nós estamos incentivando os<br />
proprietários a limpar e higienizar os seus<br />
estabelecimentos para que os turistas<br />
possam se alimentar.<br />
E.V. - Você gostaria de agradecer<br />
as pessoas que ajudaram neste trabalho<br />
feito em conjunto com toda a<br />
equipe de rafting?<br />
R.C. - Eu queria agradecer a equipe<br />
do corpo de bombeiros, sob o comando<br />
do tenente Fabiano, que chegou e prontamente<br />
ajudou a nos organizar.<br />
Também agradecer as corporações<br />
do Exército, Policia Militar, Policia civil e<br />
a Defesa Civil, cada uma fazendo o seu<br />
papel de cidadania, porque retirar os sobreviventes<br />
e trazer em segurança é fácil,<br />
o mais difícil é dar o apoio emocional e<br />
psicológico, o que deverá ser feito por entidades<br />
especializadas.<br />
Entrevista<br />
Rodrigo e Daniel,<br />
instrutores de rafting<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
Visão da área destruída em torno da praça central.<br />
Conversamos com “Mindé” e Daniel, instrutores<br />
de rafting, que utilizam este esporte<br />
como profissão e estilo de vida.<br />
E.V. - Qual foi a sua participação<br />
nesta enchente de São Luiz do Paraitinga?<br />
D - Eu estive neste trabalho de resgate<br />
desde o início, salvando vidas de pessoas<br />
que estavam ilhadas em telhados e<br />
barrancos. Fico feliz por poder utilizar a<br />
minha profissão nesta empreitada de salvamento.<br />
E.V. - Qual foi a parte mais difícil<br />
durante a operação de salvamento?<br />
D. - A parte mais difícil e complicada<br />
foi presenciar toda a destruição da cidade,<br />
vendo a Igreja Matriz e casarões sumirem<br />
repentinamente de nossa vista, dois<br />
séculos de patrimônio histórico sendo<br />
riscado do mapa. Isto para mim foi muito<br />
difícil e triste.<br />
E.V. – Qual seria o seu recado para<br />
todos os luizenses?<br />
D. - O que eu posso dizer do fundo do<br />
coração a todos os luizenses é para não<br />
perderem a esperança.<br />
Confiem em Deus, tenham ânimo e<br />
muita força para reconstruir a cidade e<br />
colocar tudo em seu devido lugar.
Entrevista<br />
Juvenal dos Santos,<br />
comerciante luizense<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
E.V. - Há quanto tempo o senhor<br />
tem comércio nesta cidade?<br />
J.S. - Eu cheguei a trabalhar como<br />
empregado, mas a partir de 1978 passei<br />
a ser comerciante e ter o meu próprio negócio.<br />
E.V. - Quantas enchentes o senhor<br />
já vivenciou na cidade?<br />
J.S. - Enchentes pequenas foram<br />
muitas, não dá para contar, e a maior enchente<br />
que eu presenciei foi a de 1996,<br />
que chegou a entrar na minha loja a uma<br />
altura de 30 cm, mas desse jeito é a primeira.<br />
E.V. - Qual foi o instante em que o<br />
senhor começou a ficar preocupado<br />
com a subida da água?<br />
J.S. - Eu comecei a ouvir boatos de<br />
que o rio estava transbordando com<br />
muita intensidade e que no dia seguinte<br />
estaria com mais de dois metros dentro<br />
da cidade, quando eu vim verificar o meu<br />
comércio, a água já estava dentro da loja.<br />
Foi neste momento que começamos a<br />
levantar as mercadorias achando que era<br />
o suficiente e que a água não iria ultrapassar,<br />
saí deixando por conta de Deus.<br />
E.V. - O senhor já calculou o montante<br />
do prejuízo pela perda de toda<br />
a mercadoria que estava dentro de<br />
sua loja?<br />
J.S. - Na realidade eu perdi em torno<br />
de uns R$ 60 mil, talvez as prateleiras<br />
ainda consiga recuperar, quanto às mercadorias,<br />
as perdas foram de 100%. Todo<br />
o meu recurso já estava investido na loja,<br />
hoje eu não tenho capital para montar<br />
novamente.<br />
E.V. - A estrutura do prédio foi<br />
afetada?<br />
J.S. - Felizmente a estrutura é boa,<br />
construída de tijolos e tem em torno de<br />
uns 40 anos. Devido a isso, ela suportou<br />
a pressão da água e não houve nenhuma<br />
rachadura.<br />
E.V. - O senhor tem idéia de quanto<br />
tempo levará para começar a funcionar<br />
novamente?<br />
J.S. - É difícil dizer, mas acr<strong>ed</strong>itando<br />
no trabalho solidário das pessoas, espero<br />
que no prazo de 60 ou 90 dias estaremos<br />
funcionando normalmente.<br />
E.V. - Qual seria o seu principal<br />
p<strong>ed</strong>ido dirigido aos órgãos governamentais<br />
e f<strong>ed</strong>erais?<br />
J.S. - Aqui nós só vivemos de boatos<br />
e promessas, gostaria que houvesse uma<br />
pessoa representativa e respeitada, que<br />
tomasse conhecimento de todos os problemas<br />
que a cidade enfrenta há muitos<br />
anos com enchentes.<br />
Um órgão que cuidasse, prevenindo<br />
os moradores, comunicando com antec<strong>ed</strong>ência<br />
às chuvas que caem na cabeceira<br />
do rio, evitando assim um transtorno<br />
maior. Espero que o governo libere empréstimos<br />
e subsídios para que possamos<br />
voltar a recomeçar e trabalhar, pois eu<br />
dependo deste comércio para a minha<br />
sobrevivência.<br />
Não podemos esperar muito, pois estamos<br />
num mato sem cachorro.<br />
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Entrevista<br />
Misako Uehara,<br />
comerciante luizense<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
E.V. - Na sua concepção, como<br />
ficam todos aqueles que perderam<br />
seus pontos de comércio e suas<br />
mercadorias?<br />
M.U. - Em minha opinião, a cidade<br />
vai demorar muito para ser restaurada,<br />
os pequenos empresários, aqueles que<br />
investiram em seus negócios todas as<br />
suas economias na busca de um futuro<br />
melhor, vêem de repente o seu empreendimento<br />
desabar por água abaixo.<br />
Fica muito difícil recomeçar, muitos<br />
deverão fechar e ir embora, eu sou uma<br />
delas, vou fechar, porque não tenho<br />
condições de capitalizar novamente.<br />
E.V. - No dia em que ocorreu a<br />
enchente a senhora estava na cidade?<br />
M.U. - Nós estávamos em São Paulo<br />
quando recebemos um telefonema<br />
de nossa funcionária informando que<br />
estava erguendo todas as mercadorias,<br />
pois a água estava chegando à porta do<br />
estabelecimento. Mas naquele instante<br />
não fiquei assustada, pois em outras<br />
ocasiões a água já havia estado próxima<br />
de um d<strong>ed</strong>o para entrar no estabelecimento<br />
e parado. E tenho certeza<br />
de que todos também tinham a mesma<br />
opinião, pois ninguém se preparou<br />
para receber este impacto de água.<br />
E.V. - Quando foi que chegou a<br />
são Luiz do Paraitinga e verificou o<br />
tamanho do estrago?<br />
M.U. - Nós chegamos sábado, mas<br />
fomos imp<strong>ed</strong>idos de entrar devido ao<br />
volume de água, a cidade já estava<br />
inundada. Somente na quarta-feira foi<br />
permitida a entrada dos moradores e<br />
comerciantes e voluntários para começar<br />
a limpeza.<br />
E.V. - A senhora tem ideia do<br />
prejuízo ocasionado pela enchente<br />
em seu estabelecimento?<br />
M.U. - Nós ainda não contabilizamos,<br />
mas por cima, calculamos uma<br />
perda de 40 mil reais e não temos condições<br />
de investir novamente. Caso o<br />
governo nos dê apoio com financiamento,<br />
subsídios e juros baixos, quem<br />
sabe mudaremos de ideia.<br />
E.V. - A cidade já vem sofrendo<br />
há muitos anos do mesmo problema,<br />
nunca se falou em preparar um<br />
projeto para fluir melhor a água<br />
em caso de enchente?<br />
M.U. - Já foi dito diversas vezes<br />
após as enchentes que iria ser detonada<br />
uma imensa p<strong>ed</strong>ra que fica na beira<br />
do rio para a água fluir melhor. Infelizmente,<br />
a cidade volta à rotina normal e<br />
tudo é esquecido, ficando este assunto<br />
para a próxima enchente.
Depoimento<br />
Prof. Adilson Peloggia,<br />
doutor em ciências ambientais<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
O<br />
desastre natural ocorrido na<br />
cidade de São Luiz do Paraitinga<br />
- SP deve-se a um<br />
fato que preocupa muito<br />
os pesquisadores das catástrofes<br />
naturais, ou seja, provocadas pela<br />
ação da natureza. No caso de SLP, situada<br />
em uma região de serra, e localizada em<br />
uma depressão (bacia de contenção), leva<br />
toda água proveniente de chuva e com a<br />
irregularidade de escoamento a elevar o<br />
nível dos córregos, riachos e rios da região<br />
a diminuir a vazão, tendo como consequência<br />
a diminuição da velocidade do fluxo<br />
de água, ocorrendo então uma inundação.<br />
A água ocupa a maior parte dos vazios do<br />
solo. E quando é submetida a diferenças<br />
de potenciais, ela se desloca no seu interior.<br />
As leis que regem os fenômenos de<br />
fluxo de água em solos são aplicadas nas<br />
mais diversas situações da engenharia<br />
como no cálculo das vazões, na estimativa<br />
da quantidade de água que se infiltra<br />
numa escavação ou a perda de água do<br />
reservatório da barragem; na análise de<br />
recalques, porque, frequentemente, recalque<br />
está relacionado com diminuição do<br />
índice de vazios, que ocorre pela expulsão<br />
de água destes vazios e possibilidades da<br />
água de infiltração produzir erosão, e consequentemente,<br />
o araste de material sólido<br />
no interior da Serra (maciço).<br />
As causas principais que levam a ocorrência<br />
de enchentes são muitas, mas podemos<br />
citar algumas que caracterizamos da mais<br />
alta importância, como: o alto índice pluviométrico<br />
da região; o alto grau de impermeabilização<br />
do solo pela malha asfáltica<br />
e de concreto, ocupação desordenada e<br />
crescimento populacional, o que impossibilita<br />
as pessoas terem recursos para destinar<br />
o lixo, por exemplo; falta de consciência e<br />
<strong>ed</strong>ucação ambiental dos administradores e<br />
da população em geral; omissão do Poder<br />
Público na gestão urbana e falta de saneamento<br />
básico adequado.<br />
As autoridades constituídas devem a<br />
partir de uma situação desse porte repensar<br />
na reconstrução da cidade. Existem<br />
organizações e especialistas em Ciências<br />
Ambientais, com especialização<br />
em hidrogeologia, por exemplo, que podem<br />
estabelecer uma avaliação da área<br />
afetada e propor em projetos, soluções<br />
para melhoria das condições da qualidade<br />
de vida para a população.<br />
O Departamento de Educação da cidade<br />
deve inserir na grade curricular das escolas<br />
uma disciplina de Educação Ambiental em<br />
caráter obrigatório, para que possamos ter<br />
um nível de preservação, formando cidadãos<br />
com elevada competência.<br />
A Revista Empresas do Vale procurou o professor<br />
Adilson Peloggia (Doutor em Ciências Ambientais)<br />
para um depoimento sobre o desastre natural em<br />
São Luiz do Paraitinga.<br />
14
Ladeira Miranda<br />
Duas vezes mais qualidade.<br />
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LADEIRA MIRANDA, uma empresa reconhecida no mercado<br />
de engenharia e construção civil, por seu relacionamento amento ético e<br />
transparente, conquista duas grandes certificações de qualidade.<br />
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tecnologia e conforto.<br />
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Saúde<br />
Regional<br />
1 ano de AME<br />
Ambulatório Médico de<br />
Especialidades (AME) do Governo<br />
de São Paulo completa 1 de<br />
sucesso no Litoral Norte.<br />
AME em números<br />
• População atendida: 310 mil habitantes<br />
• 11.000 consultas / mês<br />
• 24.000 exames (internos e externos) / mês<br />
• 400 cirurgias ambulatoriais / mês<br />
• 28 especialidades médicas / mês<br />
O Ambulatório Médico de Especialidades<br />
(AME) de Caraguatatuba comemorou<br />
em dezembro o primeiro ano de atendimentos<br />
prestados a população da região<br />
do Litoral Norte.<br />
Para marcar a data foi realizada uma Missa<br />
em Ação de Graças na s<strong>ed</strong>e da Unidade,<br />
com celebração conduzida pelo Bispo Diocesano<br />
Dom Antonio Carlos Altieri, que reuniu<br />
colaboradores, médicos e comunidade.<br />
Durante a cerimônia, o diretor-administrativo<br />
do AME, João Luiz Gama, se emocionou<br />
ao citar o crescimento da Unidade e a<br />
perseverança dos profissionais visando humanização<br />
hospitalar. A humanização se faz<br />
necessária e vai além do diagnóstico e tratamento.<br />
Elas incluem contato interpessoal,<br />
conforto e qualidade de vida ao paciente.<br />
“Essa vontade de crescer e atingir metas representa<br />
o ato de servir, servir ao próximo”.<br />
O AME é um posto de alta resolutividade<br />
de consultas especializadas, com modernos<br />
equipamentos para exames de tomografia,<br />
ultrasonografia, raio-x, endoscopia,<br />
eletrocardiograma, eletroencefalograma,<br />
mamografia, urodinâmica, ergometria, espirometria,<br />
Holter, MAPA, teste audiométrico<br />
e tantos mais. Este novo modelo de<br />
Ambulatório de Especialidades implantado<br />
pelo Governo de São Paulo veio desafogar a<br />
demanda reprimida em consultas e exames<br />
especializados, bem como as cirurgias de<br />
caráter ambulatorial.<br />
O Ambulatório de Caraguatatuba atende<br />
outras 4 cidades, sendo Ubatuba, São<br />
Sebastião, Ilhabela e Natividade da Serra, a<br />
um total de mais de 300 mil habitantes. Conhecido<br />
como o “Poupatempo da Saúde”,<br />
definição dada pelo Secretário de Saúde do<br />
Estado de São Paulo, Dr. Luis Roberto Barradas<br />
Barata, o AME reúne as mais diversas especialidades<br />
em um único local, através de<br />
atendimento multidisciplinar com agilidade<br />
na realização de exames.<br />
O AME engloba ainda consultas nãomédicas,<br />
com nutricionistas, psicólogos,<br />
fonoaudiólogos, enfermagem e assistência<br />
social. Com isso, o paciente volta para a cidade<br />
de origem apenas para ter o acompanhamento<br />
clínico. Se houver a necessidade<br />
de tratamento cirúrgico, que não é feito no<br />
AME, o paciente terá o agendamento no<br />
Hospital de Referência para a resolução de<br />
seu caso.<br />
“Neste primeiro ano de AME percebo<br />
uma grande diferença no atendimento à<br />
saúde dos municípios que constituem o<br />
projeto e a gratidão da população neste serviço,<br />
do qual me sinto honrada de participar.<br />
Isso constata que atingimos todas as metas<br />
pretendidas pelo Governo do Estado de São<br />
Paulo”, comenta a Coordenadora Médica do<br />
AME no Litoral Norte, Dra. Cecília Souza de<br />
Paula.<br />
O AME de Caraguatatuba foi o primeiro<br />
de 4 que irão beneficiar toda a população<br />
da região, além de São José dos Campos e<br />
as futuras unidades nas regiões de Taubaté<br />
e Vale Histórico.<br />
As unidades do AME do Litoral e da<br />
região de Taubaté tem a administração do<br />
Grupo Saúde Bandeirantes, que já responde<br />
pela gestão do Hospital Regional do Vale do<br />
Paraíba, referência na região para a média e<br />
alta complexidades.<br />
Esta é mais uma demonstração do comprometimento<br />
do Governo de São Paulo<br />
com a população do Vale do Paraíba.<br />
16
MATRÍCULAS<br />
ABERTAS<br />
PARA 2010<br />
PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3624-1897
A CONQUILIOMANIA E O MUSEU<br />
As conchas sempre exerceram um<br />
grande fascínio sobre o homem. Já foram<br />
utilizadas como mo<strong>ed</strong>a, especialmente na<br />
África e na Ásia e em atividades religiosas<br />
até hoje. Atualmente, o número de colecionadores<br />
é impressionante em todo o<br />
mundo, bem como o número de clubes<br />
e associações de conquiliófilos.<br />
Existem muitas empresas que trabalham<br />
o assunto com finalidades puramente<br />
comerciais, pois afinal, certas conchas<br />
podem valer até alguns milhares de dólares.<br />
A criação de tais moluscos em condições<br />
especiais pode ser extremamente<br />
rentável.<br />
Deixando de lado a parte gastronômica<br />
que envolve as ostras, mariscos, mexilhões,<br />
lulas, polvos, além da exploração e<br />
produção de pérolas, falemos apenas da<br />
conquiliomania. As conchas são realmente<br />
grandes obras de arte da natureza.<br />
Quase todo mundo já andou pela<br />
praia, encontrou e apanhou uma concha.<br />
Parece um momento de sorte ou prazer. A<br />
idéia de fazer uma pequena coleção passa<br />
pela cabeça e se tivermos uma criança<br />
ao lado para assumir a responsabilidade,<br />
uma coleção já é provisoriamente estabelecida.<br />
Em fevereiro de 2009, o Museu de<br />
História Natural de Taubaté, com o apoio<br />
do Prof. Dr. Luiz Ricardo Simone, do Museu<br />
de Zoologia da USP, um dos maiores<br />
nomes da malacologia (estudo dos moluscos)<br />
mundial e com o apoio de duas<br />
grandes empresas brasileiras em conquiliomania,<br />
inicia a reestruturação de uma<br />
pequena coleção de conchas.<br />
Atualmente, depois de um ano, os<br />
resultados começam a aparecer. Para começar,<br />
o museu está organizando uma<br />
exposição com pouco mais de 600 conchas,<br />
pertencentes à cerca de 70 famílias<br />
de moluscos de todo o mundo; cheia de<br />
detalhes e ainda inacabada, essa coleção<br />
já é mais um destaque do Museu. Por falta<br />
de espaço, o museu não pode se referir<br />
às outras importâncias dos moluscos,<br />
mas salienta as espécies que transmitem<br />
doenças como a Esquistossomose entre<br />
outras.<br />
Para aqueles que se apaixonarem pelo<br />
assunto (o que é fácil), recomendamos<br />
consultar os sites: www.maramar.ind.br<br />
e www.femorale.com.br, duas empresas<br />
brasileiras de grande envergadura.<br />
Acima: Clangulus, bastante pequeno, porém rico<br />
em cores e detalhes. Abaixo, da esquerda para<br />
direita: O Dendropoma, um caramujo primitivo<br />
que parece ainda não ter aprendido a se enrolar.;<br />
Parte da exposição de conchas sendo organizada<br />
no MHNT; Xenophora, uma concha que<br />
enquanto cresce, acrescenta outras conchas ou<br />
fragmentos na sua própria.<br />
18
PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3624-1897<br />
Não é porque você gosta de correr riscos que deve viver desprotegido<br />
Avenida Walter Thaumaturgo 620 - Jardim das Nações Taubaté/SP (Av do Povo)
Arte:<br />
Da dor<br />
à criação<br />
Acima: Guernica, Pablo Picasso.<br />
“Que a dificuldade de São Luiz do Paraitinga<br />
nos primeiros dias de 2010 seja a força e a<br />
inspiração de sua população por muitos anos.”<br />
Nunca se falou tanto em São<br />
Luiz do Paraitinga como nos<br />
primeiros dias de 2010. Embora<br />
a cidade seja um verdadeiro<br />
celeiro cultural, com<br />
inúmeros eventos religiosos, artísticos,<br />
folclóricos e musicais ao longo de todo o<br />
ano, infelizmente foi a tragédia ocasionada<br />
pelas fortes chuvas de verão que transformou<br />
a cidade em assunto onipresente<br />
no início do ano.<br />
São Luiz sempre foi uma verdadeira<br />
fonte de inspiração artística. Seu conjunto<br />
arquitetônico - o maior conjunto de casas<br />
e prédios tombados pelo CONDEPHAAT<br />
no Estado de São Paulo - é um verdadeiro<br />
convite à pintura e à fotografia. Sua gente<br />
e seus costumes já renderam centenas de<br />
marchinhas, alegrando o Carnaval de várias<br />
gerações. Aliás, a produção musical da<br />
cidade é um dos maiores orgulhos de sua<br />
população, com representatividade máxima<br />
- mas não única - do compositor Elpídio<br />
dos Santos. Não se pode negar, porém,<br />
que as imagens amplamente divulgadas<br />
da cidade sob as águas e posteriormente<br />
dos danos causados pela enchente são<br />
igualmente marcantes e capazes de despertar<br />
em quem as vê os mais profundos<br />
sentimentos. Muito se perdeu, é fato. Mas<br />
o que a cidade tem de mais importante,<br />
que é sua gente e sua alma, se manteve.<br />
E não se pode esquecer que arte, música,<br />
arquitetura, tudo isso é feito por gente!<br />
Se é verdade que da crise surge a oportunidade,<br />
também é que do sofrimento<br />
surge a força, e da tristeza, a inspiração. E<br />
isto é o que não há de faltar para recriar<br />
toda a beleza da cidade. Não é estranho<br />
que esse triste episódio venha demonstrando<br />
nos últimos dias a força de uma<br />
soci<strong>ed</strong>ade organizada e mobilizada pela<br />
solidari<strong>ed</strong>ade. Difícil ver alguém que não<br />
tenha ajudado, de qualquer maneira.<br />
Muito se pode extrair da dificuldade.<br />
O horror e a tragédia causados pelo<br />
bombardeio nazista à pequena cidade de<br />
Guernica, na Espanha, em 1937, durante os<br />
terríveis anos da Guerra Civil Espanhola,<br />
inspiraram o pintor Pablo Picasso a pintar<br />
uma das mais famosas e impactantes<br />
obras de arte do mundo (Guernica, 1937),<br />
chamando a atenção da humanidade<br />
para os terríveis efeitos da guerra.<br />
Talvez seja hora de valorizar as pequenas<br />
coisas do dia a dia, de perceber a força<br />
da união, de mostrar o que está errado, ou<br />
simplesmente de descobrir que sempre<br />
se pode fazer mais e melhor.<br />
Que a dificuldade de São Luiz do Paraitinga<br />
nos primeiros dias de 2010 seja a<br />
força e a inspiração de sua população por<br />
muitos anos.<br />
20
Rotary Club Taubaté Sul<br />
15/12 - O Rotary Club Taubaté Sul realizou na nas dependências da IMT - Irmandade de Misericórdia de Taubaté o jantar de confraternização<br />
entre todos os companheiros e seus familiares.<br />
Décio, Nóbili, Leandra, Nicoli e Nicolas. Luciana, Joaquim, Caloi e Adalberto. Ravani, Isabel e Lourdes.<br />
Silvia, Marco, Ricardo e Juliana. Olivia, Arie Yare e Leticia. Roberto, Helena, Edna e Padovani.<br />
Caso você tenha interesse em<br />
conhecer mais sobre Rotary em<br />
Taubaté e suas ações, acesse o<br />
site www.rotarytaubate.org.br ou<br />
envie um email para:<br />
presidente@rotarytaubate.org.br<br />
22
www.uchaseguros.com.br
FAP - Benefício ou Sanção?<br />
24<br />
por Ênio De Biasi<br />
Para grande parte das empresas, o início<br />
de 2010 foi marcado por um aumento<br />
na carga tributária incidente sobre as contribuições<br />
previdenciárias, face à criação<br />
do Fator Acidentário de Prevenção – FAP.<br />
A majoração da carga impositiva veio,<br />
inicialmente, rotulada pela Previdência<br />
Social como um benefício fiscal que seria<br />
conc<strong>ed</strong>ido a determinadas atividades que<br />
diminuíram a quantidade de acidentes de<br />
trabalho. Em contrapartida, aquelas que<br />
não adotaram políticas ou mecanismos<br />
eficazes para r<strong>ed</strong>ução de acidentes, sofreriam<br />
uma “punição” m<strong>ed</strong>iante o aumento<br />
da contribuição previdenciária destinada à<br />
aposentadoria especial e aos demais benefícios<br />
conc<strong>ed</strong>idos em virtude do Grau de<br />
Incidência da Incapacidade Laborativa do<br />
Risco Ambiental do Trabalho – GILL/RAT –<br />
antigo Seguro Acidente do Trabalho – SAT,<br />
cuja previsão encontra-se no art. 22, inc. II,<br />
da Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991.<br />
Do ponto de vista social, a criação do<br />
FAP é espetacular! É o Estado criando instrumentos<br />
para proteger a vida e a saúde<br />
de muitos trabalhadores do nosso país.<br />
Entretanto, veremos a seguir que o FAP<br />
ultrapassa os limites da função social e<br />
torna-se um instrumento para aumentar a<br />
arrecadação aos cofres públicos.<br />
Como é sabido, o RAT é calculado m<strong>ed</strong>iante<br />
a aplicação da alíquota de 1%, 2% ou<br />
3% sobre o total das remunerações pagas<br />
ou cr<strong>ed</strong>itadas aos segurados (empregados<br />
e avulsos) em razão do risco - leve, médio<br />
ou grave – de acordo com a atividade laborativa<br />
preponderante da pessoa jurídica.<br />
O Fator Acidentário de Prevenção –<br />
FAP tem como base legal o artigo 10 da<br />
Lei 10.666/2003. O dispositivo estabelece<br />
que o Fisco, por meio de regulamento,<br />
pode dispor sobre a r<strong>ed</strong>ução ou majoração<br />
da alíquota destinada ao RAT.<br />
Neste panorama, o artigo 202-A do<br />
Decreto 3.048/1999 (alterações pelos<br />
Decretos 6.042/2007 e 6.957/2009), criou<br />
mecanismos para cálculo do FAP que consiste<br />
num multiplicador variável de 0,5000 a<br />
2,000 sobre as alíquotas do RAT e é composto<br />
pelos índices de frequência, gravidade e<br />
custo, cuja metodologia de implementação<br />
foi regulada nas Resoluções 1308/09<br />
e 1309/09, de competência do Conselho<br />
Nacional da Previdência Social – CNPS.<br />
A aferição do denominador para cada<br />
índice de frequência, gravidade e custo<br />
foi apurado pelo CNPS com base em seu<br />
banco de dados do período de abril de<br />
2007 a dezembro de 2008, m<strong>ed</strong>iante a verificação<br />
dos Registros de Comunicação<br />
de Acidentes de Trabalho – CAT, das concessões<br />
de benefícios acidentários, segundo<br />
o Nexo Técnico Epidemiológico<br />
Previdenciário – NTEP - além dos dados<br />
populacionais empregatícios constantes<br />
do Cadastro Nacional de Informações<br />
Sociais – CNIS, considerando o percentil<br />
de ordem para todas as pessoas jurídicas<br />
integrantes da mesma subclasse do CNAE.<br />
Todavia, em que pese a intenção de bonificação<br />
das empresas com menores índices<br />
de acidentalidade e que investiram em segurança<br />
e saúde do trabalho, o inusitado e complexo<br />
cálculo do FAP acabou por “generalizar<br />
e equiparar” todas as soci<strong>ed</strong>ades empresariais<br />
que integram a mesma subclasse do CNAE.<br />
Assim, a título exemplificativo, aquela<br />
empresa que implementou uma política<br />
preventiva de acidentes de trabalho e jamais<br />
teve um afastamento em seu quadro<br />
de funcionários é consideravelmente<br />
prejudicada por conta de outra empresa,<br />
componente de sua respectiva subclasse<br />
do CNAE, que nunca investiu em segurança<br />
e m<strong>ed</strong>icina do trabalho ou que manteve<br />
funcionários afastados em seu quadro.<br />
Além da falta de publicidade e transparência<br />
na apuração dos dados das empresas<br />
componentes de uma mesma subclasse<br />
do CNAE, a metodologia de cálculo do<br />
FAP imp<strong>ed</strong>e, efetivamente, que a empresa<br />
com índice zero de acidente possa ser beneficiada<br />
com a r<strong>ed</strong>ução inicialmente proposta<br />
no art. 10 da Lei 10.666/2003, que é<br />
de 50% da contribuição destinada ao RAT.<br />
Dentre outros pontos, é de se lamentar<br />
que a metodologia de cálculo do FAP englobe<br />
os acidentes de trajeto ocasionados<br />
durante o percurso do trabalhador à empresa<br />
e os decorrentes de culpa exclusiva do<br />
empregado (negligência, imprudência ou<br />
imperícia). Ora, não é justo ou razoável que a<br />
empresa seja punida por conta de acidentes<br />
que escapam por completo de seu controle.<br />
Em verdade, segundo estudo pormenorizado<br />
elaborado pela Conf<strong>ed</strong>eração<br />
Nacional das Indústrias – CNI – pelo menos<br />
60% das empresas que pagam o RAT<br />
não tem casos de acidentes ou doenças<br />
ocupacionais e pelo menos 85% não gerou<br />
qualquer custo à Previdência.<br />
Também é curioso o fato de as empresas<br />
optantes pelo SIMPLES estarem livres<br />
da aplicação do indexador FAP à alíquota<br />
do RAT, o que representa notória violação<br />
ao primado da isonomia.<br />
Pode-se afirmar que o enquadramento<br />
do grau de risco acidentário com<br />
fundamento na subclasse do CNAE da<br />
atividade econômica está em evidente<br />
descompasso com as manifestações do<br />
Poder Judiciário, notadamente a orientação<br />
do Superior Tribunal de Justiça que<br />
já sumulou o entendimento de que a alíquota<br />
do SAT deve ser estabelecida consoante<br />
a atividade desenvolvida em cada<br />
estabelecimento da empresa, de forma<br />
individualizada por meio de seu CNPJ.<br />
No apagar das luzes de 2009, o<br />
Ministério da Previdência divulgou, por<br />
meio da Portaria Interministerial n. <strong>32</strong>9,<br />
de 10 de dezembro de 2009, que o recurso<br />
administrativo cabível em face<br />
da metodologia aplicada ao cálculo do<br />
FAP deveria ser entregue no prazo de<br />
30 dias ao Departamento de Políticas<br />
de Saúde e Segurança Ocupacional em<br />
Brasília. Contrariamente à regra geral, a<br />
indigitada Portaria v<strong>ed</strong>ou a atribuição<br />
de efeito suspensivo à contestação e<br />
estabeleceu que a decisão proferida<br />
pelo órgão tem caráter definitivo, ou<br />
seja, é irrecorrível.<br />
Mesmo que a empresa tenha contestado<br />
administrativamente, a partir de janeiro<br />
de 2010, o recolhimento do RAT ajustado<br />
pelo indexador do FAP será obrigatório.<br />
Desta forma, resta-nos apenas o Poder<br />
Judiciário para evitar o recolhimento a maior!<br />
Entendemos que os contribuintes possuem<br />
elementos suficientes para discussão<br />
da inconstitucionalidade e ilegalidade<br />
do aumento do RAT, já que a aplicação<br />
do indexador FAP, ensejou efetivo aumento<br />
da carga tributária, implementado,<br />
abusivamente por meio de Resoluções e<br />
Decretos, totalmente em descompasso<br />
com o princípio da legalidade disposto no<br />
art. 150, inc. I, da Constituição F<strong>ed</strong>eral.<br />
Enfim, a intenção inicial das alterações<br />
promovidas nestas contribuições, a princípio<br />
voltadas ao fomento da diminuição<br />
dos acidentes de trabalho, em verdade,<br />
revelaram um evidente intuito arrecadatório,<br />
que majorou, de forma acachapante,<br />
a carga tributária da grande maioria<br />
das empresas. Não se perdendo de vista<br />
o ano eleitoral em que foi implementada,<br />
torna-se notória, e deve assolar o Poder<br />
Judiciário de novas ações para discutir a<br />
majoração na alíquota efetivamente recolhida<br />
pelas empresas destinadas ao Risco<br />
Ambiental do Trabalho – RAT (antigo SAT).
PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3624-1897
Entrevista<br />
Sávio Amaral,<br />
consultoria imobiliária<br />
Por Fabiane Paranhos<br />
Domingos Sávio do Amaral<br />
Idade: 44 Anos<br />
Natural: Cruzeiro<br />
Formação: Comunicação<br />
Social e Tecnólogo<br />
E.V. - Como iniciou sua carreira profissional?<br />
S.A. - Nasci em Cruzeiro,porem morei 20<br />
anos em São José dos Campos e sempre<br />
atuei na área comercial. Há 8 anos vim<br />
morar em Taubaté, atuando com minha<br />
própria Corretora de Seguros. Após alguns<br />
anos, migrei para a área Imobiliária<br />
em uma empresa local, onde atuei aproximadamente<br />
4 anos. Após esta experiência,<br />
trabalhei 1 ano ainda como corretor,<br />
mas sozinho, usando minha própria<br />
casa como escritório.<br />
E.V. - Quando resolveu abrir sua própria<br />
empresa?<br />
S.A. - Durante o período que atuei sozinho,<br />
percebi o crescimento do mercado<br />
local com a migração de inúmeras empresas<br />
para nossa região, o que gerou<br />
o crescimento não só da quantidade<br />
de público como também o nível de<br />
exigência dos clientes. Por isso, resolvi<br />
preencher esta lacuna com uma empresa<br />
que proporcionasse um atendimento<br />
diferenciado, discreto e personalizado.<br />
E.V. - Quais os serviços prestados<br />
pela empresa?<br />
S.A. - Nossa empresa se propõe a acompanhar<br />
o cliente em todas as etapas dos<br />
negócios, tais como interm<strong>ed</strong>iação na<br />
compra, venda e locação de imóveis residenciais,<br />
comerciais, industriais, sítios,<br />
chácaras e fazendas, permutas, avaliações,<br />
incorporações, desmenbramentos,<br />
aprovação de loteamentos, montagem<br />
de processos para financiamento etc. Mas<br />
é na área de lançamentos que pretendemos<br />
dar maior ênfase, aproveitando o<br />
momento atual em que o mercado está<br />
bastante favorável, com grande quantidade<br />
de novos empreendimentos.<br />
E.V. - Fale um pouco das atividades<br />
profissionais exercidas por você dentro<br />
da empresa.<br />
S.A. - Como nossa empresa iniciou suas<br />
atividades muito recentemente, estou<br />
voltado a organizar a parte administrativa<br />
e selecionar os profissionais que irão atuar<br />
na área comercial. Como é escasso o<br />
número de profissionais com o perfil que<br />
buscamos, pretendemos ainda selecionar<br />
jovens com essas características e capacitá-los<br />
para atender as necessidades atuais<br />
do mercado, não se esquecendo de proporcionar<br />
toda infraestrutura necessária<br />
para que isso se concretize.<br />
E.V. - Quais as expectativas da empresa<br />
para 2010?<br />
S.A. - Iniciamos nossas atividades em<br />
janeiro de 2010 e temos metas bastante<br />
ambiciosas, pretendemos nos colocar até<br />
o fim deste exercício como uma das empresas<br />
mais confiáveis entre os incorporadores,<br />
clientes e construtoras que atuam<br />
no mercado de nossa região.<br />
26
Fotos meramente ilustrativas do Residencial Mata Atlãntica- Edificios Jequitiba, Ebano e Marfim. LANÇAMENTO. Projeto sob número 3.289/08, datado de 14/12/09. Memorial de Incorporação registrado na matrícula 41.908, CRI Ubatuba.<br />
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Lucas Uchôa<br />
Um atleta em ascensão<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
Contato Lucas Uchôa<br />
lucaoribeiro@hotmail.com<br />
(12) 9185 -3516<br />
Para falar sobre o atleta Lucas R. Uchôa,<br />
temos que retroc<strong>ed</strong>er no tempo, para o<br />
dia 18/11/1878, em que nasceu Mitsuyo<br />
Ma<strong>ed</strong>a, na aldeia de Funazawa da cidade<br />
de Hirosaki (Japão), e que veio a falecer<br />
no dia 28/11/1941 na cidade de Belém -<br />
PA. Ma<strong>ed</strong>a participou da Kenritsuo Itiu,<br />
alta escola (atualmente Hirokou-Hirosaki).<br />
Quando adolescente praticava o Sumô,<br />
mas carecia do ideal para levantar este<br />
esporte. Foi quando então, vendo as notícias<br />
e o sucesso das competições de Judô<br />
e Jiu-Jitsu, resolveu mudar de esporte. Foi<br />
o pioneiro do Judô e do Jiu-Jitsu em vários<br />
países e também foi essencial para o incremento<br />
do Jiu-Jitsu brasileiro, passando<br />
seus conhecimentos e ensinando a família<br />
Gracie, além de ter sido promotor da imigração<br />
japonesa no Brasil. Mitsuyo Ma<strong>ed</strong>a,<br />
também conhecido como “Conde Koma”,<br />
apelido que adquiriu na Espanha em 1988,<br />
ganhou mais de duas mil lutas profissionais<br />
em sua carreira. Suas realizações o levaram<br />
a ser chamado de “O homem mais<br />
difícil que já viveu”, e é mencionado como<br />
o pai do jui-jitsu brasileiro e pró-MMA.<br />
Era naturalizado brasileiro com o nome<br />
de Otávio Mitsuyo Ma<strong>ed</strong>a. Voltando aos<br />
dias de hoje, ficamos interessados no trabalho<br />
do jovem Lucas Rodrigues Uchôa,<br />
25 anos, natural de Taubaté, cursando o 5º<br />
ano de psicologia na UNITAU, que é um<br />
atleta que vem buscando a perfeição no<br />
Jiu-Jitsu. Traz em seu currículo um vasto<br />
lastro de m<strong>ed</strong>alhas conquistadas em poucos<br />
anos, e atualmente defende a faixa<br />
marrom. É um atleta que se d<strong>ed</strong>ica intensamente<br />
desde 2001 ao Jiu-Jitsu, preparando-se<br />
sempre para as competições das<br />
quais tem alcançado resultados positivos.<br />
Porém não basta somente o seu esforço<br />
em d<strong>ed</strong>icar-se na preparação física, precisa<br />
que empresas possam olhar com mais<br />
carinho o seu trabalho, dando-lhe apoio<br />
de patrocínio e financeiro, pois o grande<br />
mal é só apenas a valorização daqueles<br />
que já estão colhendo os frutos.<br />
No momento, Lucas recebe apoio do<br />
Sindicato dos Empregados no Comércio<br />
de Taubaté e da Academia Alliance - Jiu-<br />
Jitsu, de São Paulo.<br />
A Revista Empresas do Vale não poderia<br />
deixar de dialogar com o atleta e saber<br />
um pouco sobre as suas atividades em<br />
uma conversa sem formalidades.<br />
E.V. - Quando você percebeu que<br />
tinha vocação para o Jiu Jitsu?<br />
L.U. - Foi no ano de 2001, eu estava<br />
com 15 anos e um amigo me levou a uma<br />
academia e com o passar de algumas horas<br />
observando, percebi que no meu íntimo<br />
eu me interessava pela arte marcial.<br />
Dois dias depois eu voltei na mesma academia<br />
e fiz a primeira aula, desde então<br />
não parei.<br />
E.V. - Quanto tempo você leva treinando<br />
por dia?<br />
L.U. - O meu treinamento é praticado<br />
em média três horas por dia; pela manhã<br />
eu treino Jiu-Jitsu, à tarde eu faço uma<br />
preparação física, que é uma musculação<br />
voltada para o esporte, para dar resistência<br />
para o campeonato, e à noite complemento<br />
com o treino aeróbico: corrida,<br />
natação e bicicleta.<br />
Quanto à alimentação, ela é especial.<br />
Faço sete refeições por dia, compostas<br />
por carboidrato e proteínas, para poder<br />
alcançar bons desempenhos e resultados<br />
em campeonatos e nos próprios treinamentos.<br />
E.V. - Como você consegue administrar<br />
estudo e esporte?<br />
E.V. - O estudo eu consigo separar de<br />
uma maneira geral, mas o esporte é a minha<br />
profissão, não tem uma divergência,<br />
encaro o esporte como profissão.<br />
30
M<strong>ed</strong>alhas conquistadas.<br />
Dr. Carlos Dionísio e Lucas Uchôa.<br />
E.V. - Quais as dificuldades que<br />
você encontra para seguir em frente<br />
neste esporte?<br />
L.U. - São diversas: alimentação que<br />
tem que ser balanceada, suplementos vitamínicos,<br />
locomoção para outros estados<br />
e o próprio kimono, que não é um material<br />
barato. São gastos que eu não consigo<br />
manter sem ter apoio.<br />
E.V. - Competindo, você já teve<br />
oportunidade de conhecer outros<br />
países?<br />
L.U. - Durante todos estes anos, eu conheci<br />
o Brasil inteiro e os Estados Unidos.<br />
E.V. - Quais as possibilidades de<br />
você conhecer outros países?<br />
L.U. - As possibilidades são inúmeras,<br />
porque o circuito do campeonato de<br />
Jiu-Jitsu abrange a Ásia, Europa e América<br />
Latina. Porém falta patrocínio, visão e<br />
incentivo dos empresários a este tipo de<br />
esporte. Não existem despesas, eles podem<br />
utilizar a lei de incentivo ao esporte<br />
e d<strong>ed</strong>uzir do Imposto de Renda. São estes<br />
fatores que faltam para que eu possa me<br />
deslocar para outros países.<br />
E.V. - Qual a possibilidade de você<br />
ir para uma Olimpíada?<br />
L.U. - O Jui-Jitsu ainda não é um esporte<br />
olímpico, ele está galgando espaço,<br />
ainda falta um número de países para<br />
entrar nas olimpíadas. Mas eu já estive no<br />
mundial que seria o auge do esporte, que<br />
foi em 2009 nos Estados Unidos.<br />
E.V. - Quantos títulos você já conquistou?<br />
L.U. - Diversos: fui Campeão Paulista<br />
em 2007 / 2008, Campeão da Primeira<br />
Etapa do Circuito Paulista 2009, Vice-<br />
Campeão Brasileiro, Campeão do Sudeste,<br />
Campeão do Rio, que seria um Pan-Americano<br />
do esporte, e Vice-Campeão Brasileiro<br />
na modalidade sem kimono.<br />
E.V. - Qual a diferença entre o Jiu-<br />
Jitsu e o Judô?<br />
L.U. - No século passado o Jiu-Jitsu foi<br />
proibido pelo imperador do Japão por ser<br />
um esporte violento. Foi então que o imperador<br />
p<strong>ed</strong>iu a um professor de Jiu-Jitsu<br />
para criar uma modalidade que não fosse<br />
tão violento e traumático e assim foi criado<br />
o Judô. A diferença é que o Jiu-Jitsu<br />
é um esporte de solo, ele tem inúmeras<br />
chaves de alavanca e o Judô é só a projeção<br />
do adversário ao solo.<br />
E.V. - O Jiu-Jitsu é um esporte de<br />
muito trauma?<br />
L.U. - Todos os tipos de esportes têm<br />
trauma, o Jiu-Jitsu por ser um esporte de<br />
contato, ele tem um número maior de<br />
trauma, mas nada como não teria no judô<br />
no karatê.<br />
E.V. - Quais são os níveis de graduação<br />
denominados como “faixas”?<br />
L.U. - O Jiu-Jitsu tem o seguinte nível<br />
de graduação: (adulto) azul, roxa, marrom<br />
e a preta que vai até seis graus. A partir<br />
do grau seis ele passa para outra faixa (coral)<br />
como grão mestre. Quando é no nível<br />
de criança ou adolescente, a graduação<br />
modifica, sendo: branca, amarela, verde,<br />
laranja, azul, roxa, marrom e a preta.<br />
E.V. - Para finalizar o nosso papo,<br />
fale um pouco de sua academia e<br />
quem é o seu professor?<br />
L.U. - Sou um atleta da Academia<br />
Alliance e o meu professor é o Fábio Gurgel.<br />
Nossa equipe é tetra campeã mundial,<br />
campeã Pan-americana, campeã européia,<br />
campeã brasileira, campeã paulista,<br />
campeã brasileira por equipe e tem mais<br />
inúmeros títulos, sem contar o asiático. A<br />
filial da Academia Alliance está localizada<br />
na Rua Humaitá em Taubaté.
Taubaté recebe empresa<br />
do Grupo Sorridents<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
Consultório.<br />
Dr. Flavio Rodolfo. Dra. Caroline Perozini. Dra. Fernanda Noguti. Dra. Francine Gomes.<br />
Desde 1995 o Grupo Sorridents vem<br />
oferecendo soluções para tratamentos<br />
odontológicos que correspondem aos<br />
padrões mais exigentes do mercado e<br />
Taubaté têm o privilégio de receber a<br />
unidade de nº 109 do grupo. Com uma<br />
equipe de profissionais especializados em<br />
endodontia, prevenção ao câncer bucal,<br />
implante dental, clareamento dental, periodontia,<br />
ATM, prótese dental, ortodontia,<br />
endodontia, dicas de saúde bucal e saúde<br />
bucal infantil.<br />
A clínica foi cuidadosamente projetada<br />
com amplos espaços; sala comercial,<br />
recepção e espaço kids que proporciona<br />
conveniência, acessibilidade e conforto<br />
aos pacientes. Outro detalhe é a preocupação<br />
com a biossegurança, utilizando<br />
materiais modernos. Testes químicos e<br />
biológicos monitoram constantemente<br />
os processos de esterilização, que são registrados<br />
e arquivados para garantir segurança<br />
total ao pacientes.<br />
A Sorridents Clínicas Odontológicas<br />
está empenhada em atingir e proporcionar<br />
a toda a população tratamentos<br />
odontológicos com a mais alta qualidade.<br />
Visitamos a clínica e conversamos com o<br />
proprietário e empresário Dr. João Paulo<br />
Avila de Oliveira, além de colhermos depoimentos<br />
dos profissionais; Dr. Flavio Rodolfo,<br />
Drª Caroline Perozini, Drª Fernanda<br />
Noguti do Amaral e Drª Francine Gomes.<br />
Dr. Flavio Rodolfo C. Leite<br />
Formado pela UNIVAP de São José dos<br />
Campos em Odontologia, pós graduado<br />
em Ortodontia, Implante e Especialista<br />
em Dentística Restauradora.<br />
“Entrei para trabalhar na Sorridents por<br />
ser uma empresa sólida, séria e de grande<br />
cr<strong>ed</strong>ibilidade, que atualmente possui<br />
mais de 100 unidades em funcionamento<br />
espalhada em todo território Brasileiro.<br />
Através do site da Sorridents entrei em<br />
contato com a mais nova unidade do<br />
grupo em Taubaté, onde passei por uma<br />
avaliação com o responsável técnico e<br />
hoje estou fazendo parte desta empresa,<br />
dando minha contribuição profissional<br />
e consequentemente crescendo com a<br />
mesma. Minha área Odontológica é a Ortodontia,<br />
uma especialidade que estuda o<br />
crescimento e o desenvolvimento da face,<br />
bem como a correção funcional e estética<br />
dos dentes, alinhando-os e nivelando-os<br />
para uma correta mastigação. Já na área<br />
de implantes, podemos destacar os parafusos<br />
de titânio que são introduzidos<br />
cirurgicamente nas áreas desdentadas e<br />
sobre eles uma coroa em resina ou porcelana,<br />
recuperando a função mastigatória<br />
e a estética dos dentes. Em dentística restauradora<br />
estética, destacamos as facetas<br />
em porcelanas e o clareamento dental, renovando<br />
por completo a estética dental<br />
do paciente.”<br />
Dra. Caroline Perozini<br />
Formada pela UNITAU em Odontologia<br />
e Mestre em Periodontia.<br />
“A Sorrídents representa um novo modelo<br />
de clínica odontológica em Taubaté, possui<br />
uma área bem planejada com uma ampla<br />
recepção, sete consultórios odontológicos<br />
equipados com aparelhos de alto nível e<br />
multimídia, sendo um deles preparado para<br />
atender pacientes com necessidades especiais,<br />
além de consultório para fonoaudiólogo<br />
e psicólogo. Trabalho na área de Periodontia,<br />
que envolve as doenças periodontais,<br />
ou seja, as doenças que afetam a gengiva e<br />
os tecidos de suporte dos dentes. Dentre estas,<br />
as mais conhecidas são as doenças causadas<br />
pelo acúmulo de biofilme dental (placa<br />
bacteriana). A gengivite constitui uma inflamação<br />
dos tecidos gengivais ao r<strong>ed</strong>or dos<br />
dentes, e pode ser facilmente controlada não<br />
causando nenhum dano permanente ao paciente.<br />
Já a periodontite pode ser resultado<br />
da evolução da gengivite, e neste estágio da<br />
doença o processo inflamatório se estende<br />
aos tecidos de suporte, osso alveolar (onde o<br />
dente se apóia) e ligamento periodontal (que<br />
prende o dente ao osso). O não tratamento<br />
desta pode levar a um aumento da mobilidade<br />
e da sensibilidade do dente, e nos casos<br />
mais graves a perda dentária. As doenças<br />
peridontais podem ser prevenidas com uma<br />
boa higienização bucal e visitas regulares ao<br />
cirurgião dentista.”<br />
<strong>32</strong>
Dra. Fernanda Noguti<br />
Formada pela UNITAU em Odontologia<br />
e especialista em Odontop<strong>ed</strong>iatria.<br />
A Sorridents é uma clínica idônea e<br />
que tem estrutura muito boa para que os<br />
dentistas e outros profissionais possam trabalhar.<br />
Utiliza materiais e equipamentos de<br />
alta qualidade e totalmente de acordo com<br />
normas e exigências da Vigilância Sanitária.<br />
A minha especialidade é a Odotop<strong>ed</strong>iatria,<br />
que trata de crianças e adolescentes. Percebo<br />
que muitas mães tem muitas dúvidas em<br />
relação ao tempo de aleitamento materno<br />
ou amamentação na mamadeira, pois dependendo<br />
do tempo é possível a ocorrência<br />
de cáries. Com a visita ao odontop<strong>ed</strong>iatra é<br />
possivel a orientação sobre essas dúvidas,<br />
até mesmo quando a mãe ainda está grávida.<br />
Assim a odontop<strong>ed</strong>iatria trabalha muito<br />
na área de prevenção com aplicação de<br />
flúor e selantes. É importante que os pais<br />
levem seus filhos ao odontop<strong>ed</strong>iatra com<br />
o aparecimento do primeiro dentinho, isto<br />
por volta dos 6 meses de idade. Na primeira<br />
consulta os pais já recebem orientações de<br />
prevenção e se necessário um tratamento.<br />
Para um bom atendimento, se possível a<br />
primeira consulta deve ser na presença da<br />
criança, para que o dentista possa conhecer<br />
o perfil da criança através dos pais e orientálos<br />
sobre como abordar a criança para levála<br />
ao dentista.<br />
Dra. Francine Gomes<br />
Formada pela UNITAU em Odontologia<br />
e especialista em Ortodontia.<br />
A Sorrídents é uma empresa competente,<br />
de grande responsabilidade com<br />
os profissionais que prestam serviços a<br />
ela e junto aos seus pacientes, que vêm<br />
buscar um bom serviço e atendimento.<br />
Posso dizer que a clínica só trabalha com<br />
material de ponta, altamente profissional<br />
e totalmente esterilizado. A minha especialidade<br />
é a Ortodontia, uma área muito<br />
procurada e graças a Deus a população já<br />
está tendo condições de procurar e fazer<br />
o tratamento. Há alguns anos atrás, muitos<br />
não tinham essa conveniência e hoje<br />
em dia conseguimos dar dignidade para<br />
todas as pessoas colocarem aparelhos<br />
ou arrumar seus dentes, problemas que<br />
acometem a quase 80% da população<br />
(dente torto, mal clusão) que podemos<br />
tratar com competência e cr<strong>ed</strong>ibilidade. A<br />
Ortodontia é congênita, é a má formação<br />
óssea e você já nasce com ela, o dente começa<br />
a entortar para conseguir se adaptar<br />
na arcada. Às vezes a arcada é muito grande<br />
para o tamanho dos dentes, acabando<br />
sobrando espaço gerando um vão entre<br />
um dente e o outro, ou a arcada óssea é<br />
muito pequena para a largura dos dentes.<br />
Sala equipada com câmera intraoral. Abaixo: Recepção.<br />
Sala de esterilização.
Entrevista<br />
Dr. João Paulo A. de Oliveira<br />
Diretor Comercial<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
Dr. João Paulo Avila de Oliveira.<br />
Sala de expurgo.<br />
Consultório.<br />
Sala de apresentação.<br />
34<br />
E.V. - Como foi que surgiu a ideia<br />
de comprar a franquia Sorridents?<br />
J.P. - A ideia inicial partiu de um amigo<br />
de meu pai que sugeriu a compra de<br />
uma franquia Sorridents, pois a sua filha<br />
já tem uma clínica franqueada Sorridents<br />
em São Paulo. Meu pai tomou conhecimento<br />
do projeto, sentamos, analisamos<br />
e percebemos que era viável. Em seguida<br />
colocamos o projeto em prática.<br />
E.V. - Fale um pouco da Sorridents<br />
Clínicas Odontológicas?<br />
J.P. - A Sorridents foi fundada em<br />
1995, no bairro Vila Cisper, na zona leste<br />
da capital paulista, pela dentista Renata<br />
Sarni. No começo era uma única sala,<br />
mas com o tempo, em virtude da qualidade<br />
dos serviços prestados, a demanda<br />
de pacientes aumentou e rapidamente<br />
viu-se a necessidade de ampliação,<br />
sendo implantada a primeira clínica em<br />
prédio próprio, no mesmo bairro. Hoje<br />
somos 112 clínicas em funcionamento<br />
e 37 em fase de implantação. Instaladas<br />
na sua maioria em São Paulo, na capital,<br />
grande São Paulo, interior, litoral e em<br />
mais 10 estados: Bahia, Ceará, Espírito<br />
Santo, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de<br />
Janeiro, Rio Grande do Sul e Rondônia.<br />
Nestes 15 anos de atuação no mercado<br />
odontológico, a Sorridents desenvolveu<br />
um sistema único, especialmente focado<br />
nas necessidades, acessibilidades e conveniências<br />
de seus clientes, proporcionando<br />
saúde bucal ao maior número de<br />
pessoas possível, por meio de bom atendimento<br />
com segurança e tratamento a<br />
preços acessíveis, onde os pacientes vão<br />
encontrar em um único local todas as especialidades<br />
em odontologia.<br />
E.V. - Quais são as normas que a<br />
franqueada exige dos franqueados?<br />
J.P. - Além de seguirmos padrões<br />
arquitetônicos nas unidades, temos que<br />
seguir principalmente padrões de atendimento<br />
e segurança, isto é, profissionais<br />
treinados pela própria franqueadora, uso<br />
de equipamentos modernos, materiais<br />
de qualidade e controles rígidos no processo<br />
de esterilização.<br />
E.V. - Quais os serviços que a Sorridents<br />
oferece aos seus clientes?<br />
J.P. - A Sorrídents oferece atendimento<br />
de todas as especialidades da odontologia,<br />
como implantodontia, ortodontia,<br />
prótese, odontop<strong>ed</strong>iatria, endodontia,<br />
periodontia, pacientes especiais, tratamento<br />
de DTMs (ATM), em um único local,<br />
com qualidade excelente. Possuímos<br />
também uma sala interdisciplinar, onde<br />
há atendimentos de profissionais das<br />
áreas de psicologia, fonoaudiologia e fisioterapia.<br />
E.V. - Para encerrar a nossa conversa,<br />
a clínica Sorridents vai atender<br />
convênios?<br />
J.P. - A Sorrídents não atende convênios,<br />
e sim faz parcerias com as empresas,<br />
sejam elas indústrias, lojas de comércio<br />
ou empresas, propondo um serviço<br />
odontológico onde não há custo algum<br />
para a nenhuma delas, e sim um preço<br />
diferenciado e uma carteira de fidelidade<br />
aos seus funcionários e familiares.<br />
Sala de espera e espaço kids..<br />
Consultório interdisciplinar.
PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3624-1897
Social Vale<br />
VOLKSWAGEM COMEMORA 5 MILHÕES DE<br />
VEICULOS PRODUZIDOS PELA FÁBRICA DE TAUBATÉ<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
r<strong>ed</strong>acao@revistaempresasdovale.com<br />
CARLOS DIONÍSIO DE MORAIS É HOMENAGEADO<br />
COM A “COMENDA JACQUES FÉLIX”<br />
04/12 - A Câmara Municipal de Taubaté,<br />
em sessão solene comemorativa do 364º<br />
aniversário de Taubaté, outorgou o Dr. Carlos<br />
Dionísio de Morais presidente do Sindicato<br />
dos Empregados no Comércio de Taubaté,<br />
à Comenda “Jacques Félix”. Trata-se da<br />
maior honraria conc<strong>ed</strong>ida pelo Legislativo<br />
taubateano.<br />
Abaixo: Vereadora Maria Tereza e Dr. Carlos Dionísio;<br />
Dr. Carlos Dionisio, Maria Aparecida e Ulisses;<br />
Regina e Dr. Carlos Dionisio; Convidados.<br />
INAUGURAÇÃO ESCOLA ALPS<br />
09/12 - Aconteceu o coquetel de inauguração<br />
da mais nova escola de Idiomas<br />
de Taubaté, a ALPS. O evento contou com<br />
a presença de personalidades da Indústria<br />
e Comércio de Taubaté e representantes do<br />
IDESA e Faculdade Anhanguera. A escola<br />
tem como propósito dar suporte ao leque<br />
de idiomas: Inglês, Espanhol, Italiano, Francês,<br />
Alemão, Japonês, Chinês e Português. A<br />
Escola ALPS é uma franquia do grupo Multi<br />
Holding.<br />
Abaixo:André Nascimento, Fernanda, Sérgio,<br />
Nelson, Fernando; Nelson, Sidney, Feranda; Albertino,<br />
Nobile, Carmona; Fábio, Décio, Roffmann,<br />
Alex, Nelson, Fernanda, Nóbile e Mário.<br />
03/12 - A Volkswagen do Brasil comemorou<br />
o marco histórico de 5 milhões de<br />
veículos produzidos na unidade de Taubaté.<br />
O veículo foi o novo Gol Power 1.6 Total Flex<br />
vermelho. O volume produzido em Taubaté<br />
representa 15% de toda a frota brasileira de<br />
carros registrados (<strong>32</strong>,7 milhões) e supera a<br />
frota de automóveis da cidade de São Paulo<br />
(4,3 milhões). Atualmente, a unidade emprega<br />
5.200 colaboradores, que, junto com suas<br />
famílias, formam uma comunidade de mais<br />
de 30 mil pessoas, além de investir em projetos<br />
sociais e <strong>ed</strong>ucacionais em Taubaté.<br />
CARDIOCENTRO CHEGA AOS SEUS 20 ANOS<br />
PRESTANDO SERVIÇOS<br />
No dia 17/11/1989 foi inaugurada a primeira<br />
instalação do Cardiocentro, na Rua<br />
Marquês do Herval, época em que Taubaté<br />
não dispunha de muitas clínicas especializadas<br />
em tratamentos do coração. A segunda<br />
fase foi na Rua 4 de março. Em 1997 foi<br />
inaugurada a s<strong>ed</strong>e própria, na Av. Tiradentes,<br />
com aparelhos de alta tecnologia, pronto<br />
atendimento 24 horas e UTI móvel. Desde<br />
2008 o Cardiocentro faz parte do grupo de<br />
empresas UNIMED Taubaté.<br />
Abaixo: Fachada do cardiocentro; Miriam, Juliana,<br />
Fabio, Ana Cristina, Paulinha, Carlos, Lourdes,<br />
Zenith Carla, Ana Paula e Isabel.<br />
36
UNIMED TAUBATÉ<br />
SORRIDENTS TAUBATÉ<br />
UNIÂO RH VALE<br />
23/12 - A Unim<strong>ed</strong> Taubaté realizou sua<br />
confraternização de final de ano nas dependências<br />
do Sítio dos Ipês.<br />
Abaixo: Dr. Fernando, Natália e Dr. Missé; Priscila,<br />
Maíra e Rejane; Juliana, Zenith Carla, Ana Paula,<br />
Paulinha, Lourdes, Blenda, Marcela e Walkiria;<br />
Evandro e Embercics;; Priscila, Juliana, Darcy, Milena,<br />
Lourdes, Kelly, Zenith Carla e Carol; salão.<br />
27/01 - A Sorridents Clínicas Odontológicas<br />
de Taubaté reuniu profissionais, empresários<br />
e amigos para um coquetel de apresentação<br />
da empresa.<br />
Abaixo: Clara, Renata, Valdirene, Sueli, Fabiana e<br />
Cristina; Doutores Flavio, André, Jaqueline, Adriana<br />
e Amanda; Doutoras Francine, Simone, Caroline<br />
e Francine; Leide, Dr. João, Denize, Jorge, e<br />
Caio; Sandra, Ravani, Maria José, P<strong>ed</strong>ro, Antonio,<br />
Liege, Coli e Dirceu; Paulo, Regina, Cmt. Cel. Monteiro,<br />
Dr. João, Jorge, Drª Leila, Cel. Rubens, Denise<br />
Drª Carolina e Dr. Vitor; Mário, Lourival, Luiz,<br />
Pimentel, João, Dirceu e Coli.<br />
26/01 - A União RH Vale e Autêntica<br />
Recursos Humanos realizou em Pindamonhangaba<br />
o “WORKSHOP TREINAMENTO<br />
COACHING” e teve como palestrante Roseane<br />
Leonel entre outros.<br />
Abaixo: Roseane, Gisele e Eduardo (grupo Rizatto);<br />
Gisele (grupo Rizzato), Kazu (Dongwoo),<br />
Roseane (grupo Rizzato), Antonio e Eduardo<br />
(grupo Rizzato); Eduardo (grupo Rizzato), Lucia<br />
(Dongwoo), Roseane (grupo Rizzato), Rosangela<br />
(Autometal), Isabel (Anhanguera Pinda) e Gisele<br />
(grupo Rizzato); Ângela (Valempregos) e Roseane<br />
(grupo Rizzato).
Social Vale<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
r<strong>ed</strong>acao@revistaempresasdovale.com<br />
SESI TAUBATÉ<br />
21/12 - O SESI Taubaté, através de seu<br />
diretor local Antônio Jorge, realizou a festiva<br />
de confraternização com seus funcionários.,<br />
familiares e amigos.<br />
Abaixo: Bene, Silvia, Maria Claudia e Antônio<br />
Jorge; Antonio Jorge - diretor do SESI; Renata e<br />
Gustavo.<br />
SERRARIA TAUBATÉ<br />
19/12 - A Serraria Taubaté, através do proprietário<br />
e amigo “PITA”, realizou o famoso e<br />
tradicional churrasco de costela em reunião<br />
de confraternização aos seus funcionários,<br />
familiares, clientes e amigos.<br />
Abaixo: Rogério, Beto, Daniel, Pita e José Carlos;<br />
Dimas, Luiz Fernando, Pita, Williams, Renato e<br />
Beto; Erlindo, Pe. Afonso, Pita e Albertino; Funcionários,<br />
familiares e amigos.<br />
COMEMORAÇÃO DOS 42 ANOS DO JOGO<br />
RIVER X CAMEP<br />
19/12 - Como vem acontecendo todos<br />
os anos, os veteranos e participantes do famoso<br />
jogo realizado entre o RIVER e CAMEP<br />
juntam-se para relembrar e curtir um dia inteiro<br />
relembrando e contando as passagens<br />
do famoso jogo que levou as duas equipes<br />
a travar uma disputa exaustiva há 42 anos.<br />
Abaixo: Veteranos e participantes do jogo;<br />
Coelho, Zéze, Horton e Aarimathéa.; Luizinho,<br />
Lucas, Stefano, Zé 21, Marcio, Piaui, Marcio, Nelson,<br />
Maristela e Ladinho; Cristiano, Taino, Nelson,<br />
Ladinho, Burti e Franco.<br />
ACEITAMOS CARTÕES DE DÉBITO E CRÉDITO<br />
CONVÊNIO COM ADC FORD<br />
ACEITAMOS ENCOMENDAS DE<br />
SALGADOS TODOS OS TIPOS<br />
SALGADOS CONGELADOS<br />
R$ 18,00 (CENTO)<br />
SALGADOS FRITOS<br />
R$ 19,00 (CENTO)<br />
38<br />
www.buffetditalia.com.br - email: lfflorido@ig.com.br<br />
ALUGUEL DE CADEIRAS, FREEZERS,<br />
MESAS, TOALHAS, CAPAS DE CADEIRA,<br />
TAMPÃO E MESA PARA BOLO<br />
Tel: 3686.4261 / 3686.2029<br />
9705.5928 / 9704.5026
Grupo de RH de Taubaté<br />
19/12 - O Sitio Solar Campestre foi palco<br />
de uma grande festa organizada pelo<br />
“Grupo de RH de Taubaté” em comemoração<br />
a mais um ano de trabalho conquistado<br />
com muita união entre todos.<br />
Coluna à direita: Felipe, Karina, Almelice e Rocha;<br />
João Miguel, Jaime e Carmem; Patrícia, Julia<br />
e Denilson; Rafael, Flávia e Carlos; Vera e Gerson;<br />
Eliandro e Marilene. Abaixo: Barbara e Paula;<br />
Thiago e Marcos. Coluna à esquerda: Marli e Paulo;<br />
Lourival e Soraya.<br />
40
ALPS Idiomas<br />
“ Nelson afirma que, com algumas técnicas eficientes, estará ao<br />
longo dos próximos 6 meses ensinando aos leitores da Revista Empresas<br />
do Vale uma grande quantidade de regras gramaticais importantíssimas.<br />
Se você, leitor, quiser realmente aprender Inglês em um<br />
tempo real e honesto, é só procurar a ALPS Idiomas que com certeza<br />
sua necessidade será atendida em um tempo recorde.”<br />
Primeiramente gostaria de me apresentar:<br />
sou Professor de Inglês há mais de<br />
20 anos, coordenador e sócio proprietário<br />
da escola ALPS Idiomas, inaugurada no<br />
dia 9 de Dezembro na Avenida Itália 360,<br />
Taubaté. Venho desenvolvendo inúmeros<br />
trabalhos na área da língua Inglesa e sou<br />
professor in company na Volkswagen, IFF<br />
e Sagem Orga.<br />
Acr<strong>ed</strong>ito que com a chegada da Escola<br />
ALPS em Taubaté acontecerão várias mudanças<br />
culturais nas escolas de Inglês que<br />
seguram os alunos nas escolas, pagando<br />
altas mensalidades, em média por até 8<br />
anos.<br />
Gostaria de iniciar o nosso trabalho escrevendo<br />
um pouco sobre a língua Inglesa<br />
que é uma das mais fáceis de aprender,<br />
basta para isso que o aluno se d<strong>ed</strong>ique<br />
uma hora por dia durante 6 meses.<br />
A base de todo aprendizado é o verbo<br />
auxiliar que nos dará uma grande noção<br />
de que tempo estamos nos referindo.<br />
Temos os auxiliares:<br />
DO - DOES - DID - WILL E WOULD.<br />
Começaremos falando do DO.<br />
Este verbo auxiliar é usado para realizarmos<br />
perguntas no tempo presente para<br />
as pessoas: I (eu), You (você e vocês), We<br />
(nós) e They (eles).<br />
Exemplo: Do you have money?<br />
Na resposta afirmativa, o Do não vem e o<br />
verbo permanece da mesma forma.<br />
Ex: Yes, I have money.<br />
Na resposta negativa, o Do volta com o<br />
Not, como Don’t ou como Do not, depois<br />
do sujeito.<br />
Ex: No, I don’t have money.<br />
O segundo verbo auxiliar que citamos<br />
nesta <strong>ed</strong>ição é o DOES.<br />
O DOES também se refere ao presente, e<br />
será colocado no inicio da frase para indicar<br />
quando é pergunta, mas só pode ser<br />
usado para as pessoas: He (ele), She (ela)<br />
e It (ele e ela neutro - objeto).<br />
Ex: Does he work in the school?<br />
Na resposta afirmativa, o Does não vem<br />
e o verbo assume o tempo da frase recebendo<br />
a lera “S”.<br />
Ex: Yes, He works in the school..<br />
Na resposta negativa, o Does retorna<br />
com o Not, como doesn’t ou como does<br />
not, e o verbo volta para o normal, ou<br />
seja, retira-se o “S”.<br />
Ex: No, He doesn’t work in the school.<br />
Obs.: Os verbos terminados em S, SH, CH,<br />
X, Z e O recebem “ES”.<br />
Exemplo: Kiss= Kisses; Wash= Washes;<br />
Watch= Watches; Fix= Fixes; Go= Goes.<br />
Na próxima <strong>ed</strong>ição estaremos falando sobre o<br />
DID , WILL e WOULD. Qualquer dúvida, estou a<br />
disposição através do e-mail: nelsongeraldo13@<br />
hotmail.com ou pelo cel: 91487888.
A consulta impecável<br />
para seu negócio<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
Carlos Alberto Silva é engenheiro formado pela FEI com pós-graduação em Administração pela<br />
Universidade Mackenzie e especialização em Política e Planejamento Estratégico e Marketing<br />
“B2B” pela FGV - SP. É professor titular da pós-graduação na Anhanguera Educacional S/A<br />
(Taubaté e Jacareí) - MBA de Gestão de Pessoas, Gestão Estratégica de Negócios, Gestão<br />
Industrial, Gestão de Projetos e Logística. É também membro do Conselho Fiscal da ACIT.<br />
42<br />
“Mesmo os diamantes precisam ser lapidados”<br />
e “Ideias que funcionam”: muito mais<br />
que simples frases de impacto ou slogans<br />
promocionais, são a base sólida e os verdadeiros<br />
alicerces para o desenvolvimento de<br />
uma consultoria de negócios de maneira impecável<br />
junto a qualquer empresa, independentemente<br />
de seu porte, pois uma nova filosofia<br />
de mudanças contínuas ocorre todos<br />
os dias num ambiente de mercado cada vez<br />
mais dinâmico e competitivo.<br />
Por esta razão, o mercado de consultorias é<br />
um dos que mais crescem no mundo, com<br />
impressionantes taxas exponenciais de 20 a<br />
30 por cento ao ano, onde as empresas, esgotando<br />
todo o seu potencial interno, têm<br />
que buscar alternativas de novos conhecimentos<br />
e experiências vividas para se adaptarem<br />
e sobreviverem dentro desta nova<br />
realidade.<br />
É neste cenário que a VMG & UNISEG - Consultores<br />
Associados desenvolve destacada<br />
atuação na região do Vale do Paraíba, com<br />
escritórios em Taubaté e São José dos Campos,<br />
prestando consultas sobre as mais atuais<br />
e avançadas formas de gestão que possam<br />
influenciar e causar impacto em diversas<br />
empresas localizadas num braço de ligação<br />
entre os dois principais centros de negócios<br />
do país, que passa, talvez, por um de seus<br />
momentos de maior expansão comercial<br />
e industrial de sua história, contando com<br />
investimentos maciços e diversificados nos<br />
mais diferentes setores econômicos e que<br />
hoje já representa quase 10% do PIB de São<br />
Paulo, o estado mais rico da f<strong>ed</strong>eração.<br />
Carlos A. Silva, sócio diretor e consultor da<br />
VMG & UNISEG, que retornou recentemente<br />
a região após um período de quase <strong>32</strong> anos<br />
exercendo atividades profissionais como diretor<br />
executivo em multinacionais tanto na<br />
grande São Paulo como em grandes centros<br />
industriais nos Estados Unidos nas cidades<br />
de Chicago e Indianapolis, ressalta o quanto<br />
são impressionantes as alterações de vanguarda<br />
no âmbito tecnológico e social que<br />
ocorreram e que estão programadas para as<br />
cidades do Vale nos próximos anos.<br />
“É surpreendente a evolução qualitativa das<br />
cidades de nossa região em geral, pois há<br />
pouco tempo atrás havia uma necessidade<br />
quase que explícita de que para se obter<br />
alguma coisa de maior valor agregado, seja<br />
no comércio, na <strong>ed</strong>ucação, na saúde, entre<br />
outros, era obrigatório deslocar-se para São<br />
Paulo ou para o Rio de Janeiro. Hoje vivenciamos<br />
uma situação completamente oposta,<br />
com um fluxo cada vez mais constante no<br />
sentido contrário com a vinda de pessoas<br />
que buscam uma melhor qualidade de vida.<br />
Não é a toa que o Vale apresenta atualmente<br />
altos IDH (índice de desenvolvimento humano),<br />
comparável ao das melhores cidades<br />
nos países chamados desenvolvidos.”<br />
Natural de Taubaté e neto de uma das famílias<br />
mais antigas no comércio da cidade, da<br />
tradicional e conhecida Casa Philadelpho, um<br />
negócio que prosperou por mais de 54 anos<br />
e por duas gerações, Carlos Alberto ressalta<br />
que apesar de toda essa expansão econômica<br />
e de um novo ambiente dos negócios na<br />
região, ainda é grande o desconhecimento<br />
das reais atividades de um consultor ou do<br />
porquê de se contratar uma consultoria de<br />
negócios, diferentemente de outros locais,<br />
onde a atividade é muito divulgada e tratada<br />
de maneira bastante usual e corriqueira.<br />
Está se r<strong>ed</strong>uzindo todo dia e de forma determinante<br />
o espaço que era ocupado por<br />
amadores, com as empresas exigindo cada<br />
vez mais profissionais altamente qualificados,<br />
empreend<strong>ed</strong>ores ousados e empresários<br />
com outros tipos de conhecimento para<br />
poderem competir num mundo que se renova<br />
a cada segundo.<br />
Podemos dizer que, infelizmente, tem muita<br />
gente que ainda acha que consultoria é coisa<br />
só para empresa grande e estruturada, coisa<br />
do tipo multinacional. Existe um grande<br />
preconceito e é preciso, se não fundamental,<br />
desmistificar este conceito errôneo.<br />
Porém, ele ressalva que mais importante é<br />
o esclarecimento de como se deve proc<strong>ed</strong>er<br />
para se obter uma consultoria feita sob<br />
m<strong>ed</strong>ida para atender as necessidades específicas<br />
de um determinado negócio. Existe<br />
ainda muita desconfiança e mal-estar sobre<br />
o tema e isto se deve principalmente a dois<br />
fatores relativos tanto aos clientes quanto aos<br />
consultores em geral.<br />
Podemos afirmar que a grande maioria dos<br />
clientes que contratam uma consultoria assume<br />
uma enorme expectativa de que o<br />
consultor tradicional será uma espécie de<br />
assessor da gerência e que irá promover<br />
mudanças radicais em suas empresas, colocando-o<br />
na quase condição de um salvador<br />
que fará o que for necessário, especialmente<br />
a execução daquelas tarefas menos agradáveis<br />
e antipáticas que existem em todas<br />
as atividades do mundo dos negócios. Por<br />
outro lado, existe de fato um grande número<br />
de consultores que prometem uma verdadeira<br />
revolução e a realização de todos os<br />
melhores sonhos ou, simplesmente, se apresentam<br />
como a solução definitiva de todos<br />
os problemas de seus clientes.
São exatamente estes extremos que vemos<br />
por aí que comprometem e destroem o<br />
compromisso para com a cr<strong>ed</strong>ibilidade de<br />
uma consultoria impecável e profissional.<br />
Vale à pena salientar que a principal tarefa de<br />
um consultor é aumentar constantemente a<br />
capacidade dos clientes em avaliar e responder<br />
às próprias questões, fazendo com que<br />
os mesmos possam tomar decisões de negócios<br />
que resultem em maior valor para a<br />
própria empresa.<br />
Nossas instituições ainda operam balizadas<br />
apenas em três aspectos, como se estratégia,<br />
estrutura e tecnologia fossem os únicos<br />
valores que realmente importassem a qualquer<br />
negócio. Basta somente controlar estes<br />
três elementos que a empresa terá sucesso.<br />
Será verdade?<br />
Os relacionamentos humanos continuam<br />
sendo tratados como uma inconveniência<br />
necessária. A dificuldade em gerenciar relacionamentos<br />
humanos exige algo mais do<br />
que requerem a tecnologia e as rotinas automatizadas.<br />
A maior parte das interações humanas carrega<br />
elementos de desempenho de papel,<br />
posições e conflitos de interesses. Tudo isso<br />
reflete o profundo desejo das empresas de<br />
controlar seu ambiente interno e as pessoas<br />
que nele estão.<br />
Esquece-se que de fato são as pessoas que<br />
fazem toda a diferença!<br />
Uma grande mudança que vem ocorrendo<br />
nos últimos anos é o interesse em pensar<br />
as organizações como sistemas humanos<br />
dinâmicos. As organizações mais avançadas<br />
buscam constantemente novas estruturas e<br />
práticas. A necessidade de rapidez e de soluções<br />
personalizadas tem orientado essa<br />
mudança. A importância da rapidez e da tomada<br />
de decisões im<strong>ed</strong>iatas sobre produtos<br />
e serviços alterou por completo o papel do<br />
consultor.<br />
Pesquisas mostram que mais de 60% das<br />
recomendações feitas por consultores em<br />
diversas empresas ao r<strong>ed</strong>or do mundo simplesmente<br />
nunca foram implementadas<br />
pelos titulares destes negócios. Geralmente<br />
tratavam-se de recomendações bem concebidas<br />
e relevantes, mas poucos clientes as<br />
utilizavam. Por quê?<br />
É comum para os consultores tradicionais falarem<br />
sobre como intervir a fim de produzir<br />
mudança em uma organização empresarial<br />
e comercial. Pode parecer agradável e tentador<br />
para nós consultores intervir no mundo<br />
dos outros, mas quem de nós quer sofrer ou<br />
está preparado para uma intervenção? Podemos<br />
alegar que estamos tentando mudar<br />
sistemas e processos, mas os sistemas e os<br />
processos ainda assim são constituídos de<br />
pessoas em várias formações. A ideia de que<br />
podemos mudar os outros, principalmente<br />
comportamentos, é algo perigoso.<br />
E o que dizer sobre expressões tão comuns<br />
hoje nas empresas, como gerenciamento<br />
da mudança, re-engenharia, entre tantas<br />
outras?<br />
A alternativa é concluir que uma parte crucial<br />
da implementação é a arte do engajamento,<br />
os caminhos para juntar e conduzir pessoas<br />
a fim de criar e planejar de que forma fazer<br />
algo funcionar. Essa abordagem apóia-se na<br />
ideia de que mudanças nos aspectos intangíveis<br />
- relacionamentos, engajamento, responsabilidade<br />
e compromisso - são os que<br />
tornam a implementação bem-suc<strong>ed</strong>ida.<br />
A VMG & UNISEG - Consultores Associados<br />
adota uma linha de trabalho bastante arrojada<br />
e embasada nesta nova realidade<br />
presente, oferecendo aos seus clientes toda<br />
sua expertise, ou seja, é o mesmo que dizer<br />
que utilizamos nossa experiência adquirida<br />
ao longo de anos de vivência em diferentes<br />
setores de negócios para influenciar, de maneira<br />
autêntica, empresas em diferentes estágios<br />
de maturação a criar e trabalhar com<br />
competência em equipes integradas num<br />
arranjo de staff.<br />
Isto significa, em outras palavras, preparar<br />
pessoas que pensam para agirem e tomar<br />
decisões de valor para com o seu negócio e<br />
sua empresa.<br />
Para tanto, trabalhamos focados na otimização<br />
de três processos: Verticalização: simplificação<br />
de todas as atividades e eliminação<br />
daquelas que não agregam valor a operação;<br />
Marketing: ativação do fluxo de informações<br />
entre a empresa e o usuário final do produto<br />
ou serviço; Gestão: equilibrar e garantir sustentabilidade<br />
e longevidade dos negócios<br />
de cada empresa.<br />
Atuando desta forma, o nosso objetivo<br />
maior é a geração de riqueza e lucratividade<br />
para os nossos clientes, o que pode ser traduzido<br />
através do incremento de seu patrimônio<br />
líquido, aplicação permanente de seu<br />
plano de negócios e inovação contínua de<br />
sua operação.<br />
Fico, ainda, bastante admirado quando conversando<br />
com titulares de várias empresas<br />
e pergunto: Qual a rentabilidade que o seu<br />
negócio oferece? É muito comum ver o ar de<br />
espanto das pessoas. O fato real é que elas<br />
não sabem! - confessa Carlos Alberto.<br />
A maioria significativa das empresas quer saber<br />
apenas de controlar o fluxo de caixa da<br />
operação para ver se sobrou algum dinheiro<br />
no final do mês. E isto é muito, mas muito<br />
pouco mesmo, para sustentar e alavancar<br />
negócios no cenário em que vivemos.<br />
Conclusão: Uma pessoa está dando consultoria<br />
todas as vezes que tenta mudar ou<br />
melhorar uma situação sem ter controle<br />
direto sobre sua implementação. Exercer<br />
influência e impacto é o mesmo que dizer<br />
que nossa experiência é bem usada e nossas<br />
recomendações aceitas, agregando valor<br />
e conhecimento junto das empresas. É isso<br />
que dá satisfação para os nossos clientes e, é<br />
para isso que a VMG & UNISEG - Consultores<br />
Associados trabalha arduamente. Tão logo<br />
conseguimos que um cliente implemente<br />
uma recomendação nossa com sucesso,<br />
todo o processo começa novamente.
Confraternização<br />
Matsuda<br />
20/12 - A Matsuda Corretora de Seguros realizou,<br />
nas dependências do Sitio Sitioka, a confraternização da<br />
empresa, aproveitando também a ocasião para festejar<br />
o aniversário de 60 anos do empresário Teruo Matsuda.<br />
Jander, Luciane, Teruo, Junko, Ricardo e Adriana<br />
20/01 - A Matsuda Corretora de Seguros, proporcionou<br />
junto com seus colaboradores uma festa de Desp<strong>ed</strong>ida de<br />
Solteira (chá de cozinha) para sua funcionária Aline<br />
Jander, Nobu, Akiko, Teruo, Zuza, Hiroki, Karen e Masa.<br />
Roberty, Aline e Fernando<br />
Acima: Junko, Aline e Teruo.<br />
Adriana, Ricardo, Aline, Karen, Adriana, Marcela e Bruno; Aline.<br />
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SINCOMERCIÁRIOS<br />
18/12 - O Sindicato dos Empregados<br />
no Comércio de Taubaté realizou, através<br />
de seu presidente Dr. Carlos Dionísio,<br />
a confraternização da entidade nas<br />
dependências do Restaurante Bom Boi.<br />
Abaixo: Karol e Regiane; Drª Telma e Dr. Carlos<br />
Dionisio; Regiane e Jorge; Drª Mary Rose e<br />
Lourdes. Coluna central: Simone e Aldy; Luciana<br />
e Mara; Ana Paula e Rodrigo; Biase e Cristiane;<br />
Cleiton e Luciana; Sonia e Mirian; Drª Fernanda e<br />
Augusto. Coluna à direita: José Carlos, Dr. Carlos<br />
Dionizio e Dr. Orlando; Nízio (Huck) e Augusto;<br />
Dr Carlos Dionisio e Cristiane; Camões; Luiz,<br />
Edenir, Peratelli, Marcos e Jorge; Priscilla e Nair;<br />
Drª Francisca e Thaís.<br />
COMERCIÁRIO: Não fique só. Fique sócio.<br />
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE TAUBATÉ<br />
Rua Padre Faria Fialho, 257 - Jd. Maria Augusta - Taubaté<br />
CEP 12080-580 - Tel.: (12) 3621.3955<br />
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CIESP Taubaté<br />
04/12 - O Ciesp Taubaté, através de seu diretor local Joaquim Albertino de<br />
Abreu, realizou a sua confraternização de final de ano junto aos seus associados<br />
e convidados.<br />
Rejane.<br />
Fabio, Albertino e Carlos.<br />
Ney e Lilian<br />
Júlio e Felipe Cury.<br />
Fabiano, Jorge, Ito e Nerino.<br />
Ronaldo, Junior, Carlos e Janete.<br />
Rose e Cap. Ulisses.<br />
Jossieli, Airton, Sérgio e Regina.<br />
Regina, Paulo, Edson e Val.<br />
Flávia, Glória e Edy.<br />
48<br />
Almir, Jeane, Inês e Nerino.<br />
Antônio Augusto, Isabel Fernandes, Isabel<br />
Ravani e Antônio Ravani.<br />
Sofia, Marina e Bete Novaes.
Arimathéa, Eduardo, Albertino, Luiz Eduardo e<br />
Luiz<br />
Fernando Ito e Antonieta.<br />
Associados e familiares do CIESP.<br />
Carmona, Rosângela, Shirley, Synésio, João Luiz<br />
e Dulce.<br />
Bernardete, Fabio, Irmãs Olga e Raquel.<br />
Hilda, Assis, Renata e Michael.<br />
Daniel, Carla,Thais, Diego, Lauro e Natália.<br />
Sidney, Walter, Ari e Cel. Lamarque.<br />
Robério, Luciana, Cintia e Alexandre.<br />
Eduardo, Antônio, Fabio, Albertino e Felipe Curry.<br />
Antonio Jorge e Maria Claudia.<br />
Eliane, Paulo, Isabele e Mauro.<br />
Laércio, Almeida, Valdelirio, Takao, P<strong>ed</strong>ro,<br />
Régis e Flávio.<br />
Dr. Marcelo, Antônio Jorge, Carlos, José Antônio<br />
e Felipe Cury.<br />
Túlio, Maria Luzia, Fabio Duarte, Bernardete,<br />
Nilcéa e Arimathéa.
UNIODONTO<br />
reúne cooperados<br />
22/12 - A UNIODONTO Taubaté,<br />
através de seus diretores, reuniu seus<br />
cooperados e familiares para a confraternização<br />
de final de ano nas dependências<br />
do Restaurante Gadioli.<br />
Visão geral do jantar.<br />
Dr. Marcos, Dr. Sergio e Dr. Alexandre; Rodrigo e Drª Vanessa; Raquel e Daniel; Dr. Marcos e Drª Márcia.<br />
Jane e Marilena; Dr. Marcelo, Dr. Marcos Jr. e Paula Karine; Marcio, Daniele, Soraya, Raquel, Thaís, Meriellen e Catarina; Marilena, Jane, Nilcéma e Dercília.<br />
Dr. Marcio e Rose; Dr. Silvio, Drª Rita e Drª Edilaine; Fernanda, Dr. Marcello, Drª Fernanda e Paulo; Drª Giovanna, Drª Giuliana, Guilherme e Fernando.<br />
Juliana, Elisângela e Drª Eugenia; Drª Renata, Drª Fátima e Sérgio; Patrícia, Dr. Fábio e Dr. Jorge; Dr. Sergio e Drª Rita.<br />
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Yucan<br />
espaço de beleza<br />
11/09 - As empresárias Adriana e<br />
Cíntia reinauguraram o Espaço de Beleza<br />
Yucan em novembro, recebendo<br />
seus convidados durante todo o dia em<br />
um belo coquetel de comemoração.<br />
O salão conta com os seguintes serviços<br />
Cosméticos (venda exclusiva da Catharine Hill); Manicure e<br />
P<strong>ed</strong>icure; Massagens; Depilação; Cabeleireiros; Limpeza de<br />
Pele; Perfumes; Roupas e Acessórios; Calçados.<br />
Kelly e Adriana; Andréia, Adriana, Cíntia, Kelly, Bianca e Robert; Adriana; Adriana, Helena e Cíntia.<br />
Mesa de coquetel e alguns dos produtos vendidos no espaço de beleza Yucan.<br />
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Você encontrará nossos produtos<br />
em lanchonetes e conveniências<br />
de nossa região, ou através de<br />
p<strong>ed</strong>idos pela própria empresa.<br />
Nossos Produtos:<br />
TRIÂNGULO<br />
Peito de Peru, Frango c/ Catupiry,<br />
Peito de Frango, Chester, Presunto<br />
de Peru, 5 Queijos, Ricota c/ Tomate<br />
Seco, Atum, Salpicão de Frango.<br />
BAGUETINHA DOCE<br />
Peito de Perú, Presunto de Perú.<br />
BAGUETE SALGADA<br />
Peito de Perú, Presunto de Perú,<br />
Salame.<br />
HAMBURGUER<br />
Cheese Burguer, Cheese Picanha.<br />
QUI - LANCHE<br />
Peito de Perú, Frango.<br />
SANDUÍCHES DE METRO LIGHT<br />
Peito de Perú Light, Frango, Tomate<br />
Seco, Misto, Salame, Ricota.<br />
Nós da empresa Naturaly atuamos no<br />
ramo de alimentação e estamos acompanhando<br />
a necessidade que cresce a<br />
cada dia dos seres humanos em obter<br />
uma vida e um corpo saudável.<br />
Hoje na maior parte do tempo as pessoas<br />
comem mal, uns comem de mais, outros<br />
de menos, e na maioria dos casos comete-se<br />
muitos erros alimentares, desencadeando<br />
assim graves doenças.<br />
Com a grande diversidade em que vivemos<br />
atualmente, torna-se difícil descrevermos<br />
regras para uma boa alimentação,<br />
principalmente quando citamos um<br />
ponto muito importante: “qualidade”.<br />
Por isso é importante buscar acompanhamentos<br />
especializados, fornecendo<br />
ao organismo todos os alimentos necessários,<br />
nossa dica é para você experimentar<br />
um produto NATURALY, produzido<br />
por uma empresa séria, há 12 anos<br />
no mercado, trabalhando com produtos<br />
naturais e de alta qualidade, resultando<br />
assim em bom preço e bom gosto.
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
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