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nº <strong>34</strong> - Junho/ Julho- 2010 - ano 06
Índice<br />
Outras matérias:<br />
Saúde Regional - pág. 8<br />
Rotary Club- pág. 18<br />
Cid Moreira pág: 30<br />
Entrevista Ricardo A. Roman - pag. 20<br />
Social Vale - pág. 26<br />
Paulo Skaf pág: 10<br />
Sincomerciários- pág. <strong>34</strong><br />
Aviestur 2010 - pág. 36<br />
Teatro SESI - pág. 46<br />
Entrevista Antônio Magri pág: 40<br />
Unim<strong>ed</strong> Taubaté pág: 48<br />
Exp<strong>ed</strong>iente<br />
Diretor responsável:<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Departamento Jurídico:<br />
Dra. Célia Teresa Mörth<br />
Dra. Rossana Oliveira A. Soares<br />
Impressão Gráfica:<br />
WT Indústria Gráfica Ltda. - ME<br />
Jornalista Responsável:<br />
Jefferson Mello - MTB/SP 32582<br />
Projeto Gráfico:<br />
Mauricio Jorge<br />
Editoração:<br />
Letícia Casoni Peres<br />
Tiragem: 5.000 exemplares<br />
Distribuição gratuita e dirigida<br />
Publicação Bimestral<br />
Contato<br />
Revista Empresas do Vale<br />
Rua Duque de Caxias, 102<br />
Sala 1 - Centro - Taubaté - SP<br />
CEP 12.020-050<br />
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Dpto. Comercial<br />
(12) 9787-6329<br />
Editorial<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Diretor Responsável<br />
Estamos no ano e mês da Copa do<br />
Mundo, os olhares estão focalizados<br />
para esta competição mundial de futebol,<br />
que mexe com a população do<br />
mundo. Todos, de uma forma ou de<br />
outra, usam de suas crenças, buscando<br />
energia e mandinga para que seu país<br />
chegue a final de mais um mundial. E<br />
nós brasileiros não somos diferentes,<br />
ficamos também com os nossos corações<br />
apertados a cada jogo, e em uma<br />
só corrente p<strong>ed</strong>indo que obtenhamos<br />
a vitória em cada disputa. Porém, não<br />
deixamos a peteca cair, continuamos<br />
trabalhando, focando e direcionando<br />
nossas matérias. E nesta <strong>ed</strong>ição o leitor<br />
vai conhecer um pouco do trabalho do<br />
empresário, empreend<strong>ed</strong>or e presidente<br />
da FIESP / SESI / SENAI e CIESP, Paulo<br />
Skaf, mergulhar na intimidade do apresentador<br />
Cid Moreira, reviver um pouco<br />
da história do polemico e ex-ministro<br />
do Governo Collor, Antônio Rogério<br />
Magri. Conhecer como funciona o “Cartão<br />
Assistência”, com o vice-presidente<br />
da Associação Brasileira de Cartões de<br />
Assistência, Ricardo A. Roman, além de<br />
outras matérias interessantes.<br />
Apoio:<br />
As fotos de divulgação foram c<strong>ed</strong>idas pelas<br />
empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.<br />
Não é permitida a reprodução sem autorização<br />
expressa dos autores, por escrito. Os textos,<br />
informações e anúncios publicitários são de inteira<br />
e exclusiva responsabilidade dos autores e empresas<br />
anunciantes.
Família Pelóggia<br />
Uma história de luta e empreend<strong>ed</strong>orismo.<br />
Armazém IV Centenário 1959<br />
HISTORICO<br />
Na cidade de Taubaté, encontra-se a<br />
família italiana “Pelóggia”, que há muitos<br />
anos vem gerando um grande úmero de<br />
empregos em diversos seguimentos da família,<br />
no comércio da cidade.<br />
Certidão de Casamento de Pelóggia Antônio e Clementi Antonia<br />
ocorrido no dia 11 de março de 1866 em S Stino Di Livenza<br />
CHEGADA AO BRASIL<br />
No fim do ciclo cafeeiro, chega ao Brasil<br />
no dia 08 de dezembro de 1887 no Porto<br />
de Santos, a bordo do “Navio Bourgogne” à<br />
família Pelóggia: Ângelo Pelóggia, sua esposa<br />
Elena Bigaran, Antônio Pelóggia, sua esposa<br />
Antonia Clementi, su a mãe Domenica<br />
Benettoni e seu sobrinho ou filho<br />
Giovanni Pelóggia. Oriunda de<br />
Santo Stino Di Livenza (Itália).<br />
O DESTINO DA FAMÍLIA<br />
O casal italiano; Antônio Pelóggia<br />
e sua esposa Antonia Clementi<br />
Pelóggia, fixaram residência<br />
na região de Taubaté, onde<br />
foram trabalhar na lavoura de<br />
café da Fazenda Quilombo, que<br />
era de propri<strong>ed</strong>ade do Conselheiro<br />
Moreira de Barros e de seu<br />
filho Antônio Moreira de Barros.<br />
Passado algum tempo, mudaram-se<br />
para a Colônia de Quiririm<br />
em Taubaté, onde constam<br />
registros que entre 1910 e 1912,<br />
estudaram na escola da colônia.<br />
Dentre os filhos do casal italiano,<br />
está José Pelóggia, que se casou com<br />
Madalena Migotto e tiveram um filho<br />
de nome Amadeu Pelóggia.<br />
Amadeu Pelóggia contraiu matrimonio<br />
com Olga Césare, e desta união nasceram:<br />
Amadeu Pelóggia Filho, Antônio Carlos, Vicente<br />
Ben<strong>ed</strong>ito e Rosa Maria.<br />
O INÍCIO DO<br />
EMPREENDEDORISMO<br />
O casal José Pelóggia e Madalena<br />
Peloggia no inicio da vida conjugal,<br />
adquiriram o imóvel na antiga Rua<br />
Cavarucanguera, hoje Av. Brig Faria<br />
Lima, 566 - Vila São José, uma pequena<br />
chácara, onde deram início a plantação<br />
de verduras e legumes, cuja produção era<br />
comercializada no mercado municipal.<br />
A pequena horta localizava-se precisamente<br />
onde hoje se encontra <strong>ed</strong>ificado o<br />
prédio do Fórum Civil de Taubaté.<br />
O sangue comercial dos filhos de<br />
italianos fluiu com mais intensidade nas<br />
veias de Amadeu Pelóggia, que desde<br />
c<strong>ed</strong>o cuidou de <strong>ed</strong>ificar um pequeno<br />
prédio na Av. Faria Lima, e no dia 01 de<br />
novembro de 1954, abre suas portas iniciando<br />
a comercialização de gêneros alimentícios.<br />
E uma de suas primeiras funcionaria<br />
foi Olga Césare, que despertou<br />
a atenção do jovem empresário que, nos<br />
tramites normais do namoro da época,<br />
p<strong>ed</strong>iu-lhe em casamento. Esta união, já<br />
perdura 53 anos, 2 a menos que o tempo<br />
de empresa.<br />
4
Amadeu Pelóggia atendendo sua fiel clientela.<br />
Sr. Amadeu e Dona Olga<br />
Os filhos embora trabalhando no “Armazém<br />
IV Centenário” (alusão aos 400 anos<br />
da cidade de São Paulo em 1954) e posteriormente<br />
no supermercado, paralelamente<br />
cuidaram de desenvolver seus estudos universitários<br />
e constituir família. Mas o sangue<br />
comercial dos pais que também circulava nas<br />
veias dos filhos, isto fez com que todos eles<br />
dessem continuidade no ramo. Assim, Amadeu<br />
Pelóggia Filho continua na loja principal,<br />
Antonio Carlos é proprietário de um supermercado<br />
na Av. Dom Duarte Leopoldo e Silva,<br />
Vicente Ben<strong>ed</strong>ito é o proprietário da Cesta<br />
Básica Pelóggia e Rosa Maria é proprietária da<br />
Papelaria Peloggia na Av. Faria Lima.<br />
MUDANÇAS<br />
Com o sucesso da primeira loja,<br />
Amadeu Pelóggia instalou na cidade<br />
outras 3 lojas; o antigo Mercadinho<br />
São José (Vila São José), Armazém Bela<br />
Veneza (Vila São Geraldo) e Armazém<br />
Independência (Independência). Mais<br />
tarde outra loja na Av. Major Acácio,<br />
também no bairro da Independência.<br />
Com a mudança de projetos, as<br />
lojas foram vendidas, inclusive a loja<br />
da Av. Faria Lima, porém, tornando a<br />
s e r r e a d q u i r i d o p o u c o t e m p o d e p o i s .<br />
Com a expansão da cidade e do comercio,<br />
começaram a chegar as grandes r<strong>ed</strong>es<br />
de supermercado. Porém, no ritmo<br />
certo de quem sabe trabalhar, cativar<br />
a clientela e fazer deles amigos, o Supermercado<br />
Pelóggia e todo o grupo<br />
orgulham-se de seus clientes fiéis, dos<br />
valores cristãos e humanos que sempre<br />
cultivaram e do nome honrado, desses<br />
45 anos de trabalho, por nunca ter<br />
sofrido uma ação trabalhista e jamais<br />
ter o seu nome maculado por um protesto<br />
sequer.<br />
Antônio Carlos, Rosa Maria, Vicente Ben<strong>ed</strong>ito, Ólga Césare, Amadeu Pelóggia e Amadeu Pelóggia Filho
Contos da nossa<br />
Serra do Mar a<br />
Mata Atlântica<br />
Luiz Tuan<br />
Considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta, a Mata<br />
Atlântica é o domínio de natureza mais devastado do Brasil.<br />
Ela estende-se do Piauí ao Rio Grande do Sul, e correspondia<br />
a, aproximadamente, 15% do território nacional, no entanto, a intensa<br />
devastação desse bioma para plantação de cana-de-açúcar,<br />
café, mineração e outras atividades econômicas, r<strong>ed</strong>uziram drasticamente<br />
essa cobertura vegetal, restando, atualmente, apenas<br />
7% da mata original, localizada principalmente na Serra do Mar.<br />
A Mata Atlântica é composta por um conjunto de fisionomias<br />
e formações florestais, com estruturas e interações ecológicas<br />
distintas em cada região, ela está na faixa de transição com os<br />
mais importantes biomas do Brasil: caatinga, cerrados, mangues,<br />
campestres e planaltos de araucárias.<br />
Seu clima pr<strong>ed</strong>ominante é tropical úmido, no entanto, existem<br />
outros micros climas ao longo da mata. Apresenta temperaturas<br />
médias elevadas durante o ano todo; a média de umidade<br />
relativa do ar também é elevada. A importância hidrográfica da<br />
Mata Atlântica é grande, pois essa região abriga sete das nove<br />
maiores bacias hidrográfica do país, entre elas; Paraná, Uruguai,<br />
Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco.<br />
Esse bioma é um dos mais ricos do mundo em espécies da<br />
flora e da fauna. Sua vegetação é bem diversificada e representada<br />
pela peroba, ipê, quaresmeira, c<strong>ed</strong>ro, jambo, jatobá, imbaúba,<br />
jequetibá-rosa, jacarandá, pau-brasil, entre outras. O jacarandá e<br />
o pau-brasil são o principal alvo da atividade madeireira, fato que<br />
ocasionou a sua r<strong>ed</strong>ução, chegando a extinção.<br />
Após você saber um pouco de nossa Mata Atlântica, vou<br />
contar a minha vivencia trabalhando com a m<strong>ed</strong>ição de toras, e<br />
como era devastada a “SERRA DO MAR”. Por volta dos anos 70,<br />
mais precisamente na faixa entre São Luiz do Paraitinga, Ubatuba<br />
e Cunha, nesta época eu estava com os meus 16 anos, e já trabalhava<br />
neste local, onde se cortava madeira em toras, e a floresta<br />
sendo devastada mata a dentro. Nessa época, eu me deslocava<br />
até esses locais para a m<strong>ed</strong>ição das toras e em seguida encaminhava<br />
para o transporte até a industrialização.<br />
A derrubada das árvores teve início no ano de 1952 pelas Indústrias<br />
de Embalagens Pangarco S/A. A finalidade dessas toras<br />
eram para a fabricação de carretéis de linha e construção civil.<br />
Tenho guardado em minha mente, a lembrança, que a derrubada<br />
das árvores não era o pior item da devastação, e sim os carvoeiros,<br />
que vinham com suas famílias cortando qualquer espécie<br />
de árvore, independente da espessura e destruindo tudo o que<br />
vinha pela frente com o fogo que eles colocavam para fazer a<br />
limpeza. Eles exploravam também o palmito que era vendido no<br />
Vale do Paraíba.<br />
Na época, as toras eram cortadas com machados e apontadas<br />
para que os burros pudessem transportá-las com mais facilidade.<br />
As toras eram amarradas por correntes e presas nas cangalhas<br />
dos animais. Depois seguiam pelas trilhas de 2 a 3 kilômetros<br />
sozinhos até os caminhões. Lembro de uma senhora de aproximadamente<br />
60 anos que tirava as correntes das toras e alimentava<br />
os animais com milho e, em seguida os direcionava para que<br />
voltassem pela mesma trilha, indo em direção a mata. Em minha<br />
opinião, além da devastação feita pelos madeireiros e carvoeiros<br />
não havia nenhuma fiscalização. O maior agravante foi a autorização<br />
das autoridades para o plantio de eucalipto nessa região que<br />
tomou o lugar da mata nativa, hoje tão preservada e importante<br />
para as futuras gerações.<br />
6
Recepção
“PROVÃO DO SUS” COLOCA HOSPITAL REGIONAL<br />
ENTRE OS 35 MELHORES DO ESTADO<br />
Uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo veio avaliar<br />
a satisfação dos usuários dos mais de 600 estabelecimentos<br />
de saúde que prestam assistência pelo Sistema Único de Saúde<br />
(SUS), sejam eles estaduais, municipais ou filantrópicos e os resultados<br />
foram satisfatórios para a região.<br />
O Hospital Regional ficou entre as 35 melhores instituições,<br />
na opinião dos pacientes. A solenidade, realizada em São<br />
Paulo no mês de março, contou com a presença do Governador<br />
José Serra, do Secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas<br />
e demais autoridades no segmento. A pesquisa ouviu, no<br />
total, 158 mil pacientes<br />
que passaram por<br />
internações e exames<br />
em 630 estabelecimentos<br />
de saúde<br />
conveniados à r<strong>ed</strong>e<br />
pública paulista entre<br />
março de 2009 e janeiro<br />
de 2010. “O critério<br />
mais importante é<br />
como o paciente viu e<br />
sentiu o atendimento<br />
que ele recebeu. Ela<br />
avalia o acolhimento<br />
e o que o paciente recebeu em matéria de tratamento”, disse o<br />
governador José Serra. O Hospital Regional ficou em <strong>34</strong>º lugar<br />
com média 9.13, estando na mesma faixa de grandes hospitais e,<br />
inclusive, do primeiro colocado: o Hospital Estadual de Ribeirão<br />
Preto, que atingiu a pontuação 9.49.<br />
A iniciativa tem a finalidade de monitorar a qualidade de<br />
atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores,<br />
além do nível do serviço, a qualidade das acomodações<br />
e o tempo de espera para a internação. Entre os itens avaliados,<br />
estão a recepção e a forma de atendimento, as Equipes Médicas e<br />
de Enfermagem e o Serviço de Hotelaria, com a higiene e limpeza.<br />
E essa é uma preocupação constante. O ano de 2010 acompanha<br />
essa evolução. A avaliação dos primeiros meses aponta um<br />
índice superior a 93% de satisfação no Atendimento Ambulatorial<br />
e 96% nas Unidades de Internação, sem contar os proc<strong>ed</strong>imentos<br />
especializados.<br />
“Essa colocação é a comprovação dos nossos esforços<br />
em melhorar o atendimento a população do Vale do Paraíba.<br />
Nos 6 anos de atividade do Hospital Regional buscamos franca<br />
evolução, sempre pensando na valorização do ser humano. O resultado<br />
é o crescimento de todos”, comenta o Diretor Técnico do<br />
Hospital Regional, Dr. Caio Lúcio Soubhia Nunes.<br />
O Hospital Regional também se destaca por ter sua<br />
qualidade comprovada com a ONA – Organização Nacional de<br />
Acr<strong>ed</strong>itação, que conc<strong>ed</strong>eu, em 2009, a Certificação Nível 1, enaltecendo<br />
a segurança no gerenciamento de processos e a qualidade<br />
no atendimento aos pacientes.<br />
Uma das principais características destes hospitais é que<br />
eles são administrados por OSS Organizações Sociais de Saúde,<br />
responsáveis por atingir e, até mesmo superar, as metas propostas<br />
de produção e qualidade.<br />
Esta é mais uma demonstração do comprometimento do Governo<br />
de São Paulo com a população do Vale do Paraíba.<br />
8
PAULO SKAF<br />
VOLTA A SÃO LUIZ<br />
DO PARAITINGA<br />
Cantor Luciano, Paulo Skaf e prefeita de São Luiz do Paraitinga<br />
A cidade de São Luiz do Paraitinga continua a sua odisséia para refazer a cidade; a Igreja Matriz de São Luiz de Toloza, a Capela das<br />
Mercês, o centro histórico com seus casarões tombados pelo Patrimônio Histórico, o turismo, a gastronomia, e a cultura regional.<br />
Retroc<strong>ed</strong>endo um pouco no tempo, no dia 01/01/2010 a cidade sofreu uma catástrofe, a qual foi tomada por uma enchente e foi sepultada<br />
pelo grande volume de água que não tomou conhecimento de sua topografia e muito menos de seus habitantes.<br />
A cidade foi prontamente acolhida pela solidari<strong>ed</strong>ade da população do Vale do Paraíba, enviando m<strong>ed</strong>icamentos, mantimentos e roupas<br />
a população desabrigada. Autoridades de diversos setores compareceram para presenciarem in loco o ocorrido, dentre eles; o Governador José<br />
Serra, representantes do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional<br />
e Urbano) e o presidente da FIESP, Paulo Skaf.<br />
A CONQUILIOMANIA E O MUSEU<br />
19/01/2010 - PAULO SKAF VISITA SÃO LUIZ DO PARAITINGA E PROMETE AJUDA DA INDÚSTRIA PARA A CIDADE.<br />
Paulo Skaf visita São Luiz após enchente<br />
Paulo Skaf, Ana Lúcia Bilard (pref. de São Luiz<br />
do Paraitinga) e comitiva, durante visita.<br />
Paulo Skaf visita São Luiz do Paraitinga após<br />
enchente<br />
O presidente da FIESP (F<strong>ed</strong>eração das Indústrias do<br />
Estado de São Paulo), CIESP (Centro das Indústrias do<br />
Estado de São Paulo), SESI (Serviço Social da Indústria)<br />
e SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial),<br />
Paulo Skaf, e o cantor Luciano Camargo, estiveram juntos<br />
com a prefeita Ana Lúcia Bilard visitando a cidade. Na<br />
ocasião Paulo Skaf promulgou ações im<strong>ed</strong>iatas para ajudar<br />
na reconstrução de São Luiz do Paraitinga, e determinou<br />
diversas ações nas áreas da <strong>ed</strong>ucação, cultura, esporte e<br />
formação profissional.<br />
O trabalho teve início em fevereiro, com uma grande<br />
equipe de profissionais. Paulo Skaf também anunciou que<br />
será realizado no Espaço Cultural da FIESP, na Avenida<br />
Paulista, uma exposição de trabalhos produzidos por<br />
artesões.<br />
O cantor Luciano, que faz dupla com o irmão Zezé di<br />
Camargo e com apoio do SESI-SP, irá organizar um grande<br />
show em São Paulo. É estimado arrecadar mais de 1,5<br />
milhão e meio para o município, e durante o espetáculo será<br />
leiloadas obras dos artesãos de São Luiz do Paraitinga, e toda<br />
arrecadação será doada ao Fundo de Cultura do Município.<br />
Nesta visita, Paulo Skaf deu prioridade na área de<br />
ensino, com treinamento im<strong>ed</strong>iato a todos os professores<br />
das escolas municipais, que deverão ser preparados para<br />
adotar o “Sistema SESI-SP de Ensino”. O treinamento deverá<br />
ser feito na escola SENAI de Taubaté, e até o final de março<br />
todos os alunos irão receber as apostilas com a nova<br />
metodologia.<br />
Quanto às escolas, os 240 alunos deverão ser conduzidos<br />
diariamente para o SESI – Taubaté, para participarem do<br />
“Programa Super Férias” que desenvolve uma série de<br />
atividades esportivas, das 8:00 à 16:00.<br />
Com necessidades im<strong>ed</strong>iatas da cidade, Paulo Skaf<br />
promulgou a montagem de um galpão do SENAI para<br />
iniciar dez cursos a formação im<strong>ed</strong>iata de 448 pessoas<br />
na área da construção civil, dentre elas; (carpinteiros,<br />
eletricistas, encanadores, p<strong>ed</strong>reiros e pintores), dando<br />
oportunidade aos próprios moradores na reconstrução<br />
da cidade.<br />
Paulo Skaf, também determinou a colocação à<br />
disposição da população uma unidade do programa<br />
“Alimente-se Bem” do SESI.<br />
10
09/04/2010 - PAULO SKAF RETORNA A SÃO LUIZ DO PARAITINGA PARA VISTORIAR O QUE FOI PROMETIDO EM PARCERIA<br />
COM SESI E SENAI. EM SEGUIDA SEGUE PARA TAUBATÉ, LORENA E CRUZEIRO.<br />
Ana Lúcia Bilard e Paulo Skaf visitando São Luiz<br />
do Paraitinga.<br />
Fernando Takao (SENAI), Paulo Skaf e Ana Lúcia,<br />
junto aos alunos do curso profissionalizante.<br />
Luiza Helena, Paulo Skaf e Ana Lúcia Bilard<br />
(Prefeita de São Luiz do Paraitinga)<br />
O presidente da FIESP, Paulo Skaf volta a São Luiz do Paraitinga<br />
para avaliar os projetos desenvolvidos pelo SENAI e SESI, como<br />
apoio na qualificação de mão de obra no município da cidade,<br />
ao desenvolvimento da economia local, depois dos problemas<br />
causados pela enchente.<br />
Dando prosseguimento a sua maratona no Vale do Paraíba,<br />
Paulo Skaf chega a Taubaté e faz uma visita ao SESI, conversa<br />
com a turma da melhor idade, posa ao lado de alunos e dá uma<br />
coletiva à imprensa. Em seguida, faz uma visita a Santa Casa de<br />
Lorena.<br />
Finalmente Paulo Skaf chega à cidade de Cruzeiro, para<br />
conhecer as obras da nova escola do SESI e da primeira unidade<br />
local do SENAI.<br />
Paulo Skaf declara que as melhorias da nova unidade do SESI<br />
em Cruzeiro deverão atender crianças e adolescentes em período<br />
integral. As novas instalações devem ser inauguradas em breve<br />
e apresentaram um investimento de cerca de 15 milhões de<br />
reais. À noite, Paulo Skaf recebe o título de Cidadão Cruzeirense,<br />
na Câmara Municipal. No dia seguinte, o presidente da FIESP,<br />
participa da “Ação Global” em Guaratinguetá.<br />
PAULO SKAF RESPONDE A DIVERSAS PERGUNTAS<br />
A REVISTA EMPRESAS DO VALE E A OUTROS VEÍCULOS<br />
DE COMUNICAÇÃO, DURANTE A SUA VISITA AO VALE<br />
DO PARAÍBA.<br />
E.V. Como foi prometido, você retorna a cidade<br />
de São Luiz do Paraitinga para uma avaliação do que<br />
foi prometido, o que o senhor poderia dizer no que<br />
presenciou?<br />
P.S. – As coisas melhoraram muito graças a Deus, e mostra que<br />
as pessoas carregam sentimento, fibra e energia de superação e,<br />
realmente foi muito legal. Atrás de uma tragédia, a soci<strong>ed</strong>ade e as<br />
pessoas se unem e começam a reconstruir a cidade.<br />
No início de janeiro de 2010 eu estive em São Luiz do<br />
Paraitinga e tomamos algumas iniciativas; implantar o “Sistema<br />
SESI de Ensino” na r<strong>ed</strong>e municipal, montar uma estrutura do<br />
SENAI na formação de mão de obra para a construção civil e que<br />
a reconstrução da cidade seja feita por profissionais da própria<br />
cidade, se não fica aquela história, “o pessoal da cidade com<br />
desempregados, e contratando p<strong>ed</strong>reiros, carpinteiros, pintores,<br />
e profissionais de cidades vizinhas”.<br />
Ficamos de enviar uma unidade do programa “Alimente-se<br />
Bem”, um projeto de uma escola de música, que tem tudo a ver<br />
com a cidade, enfim, tivemos várias iniciativas. Após 60 dias, estou<br />
voltando à cidade conforme o prometido para uma avaliação. E<br />
tudo aquilo que nós propusemos foi cumprido. Vou enumerar<br />
o que já está em pleno funcionamento; o galpão onde já foram<br />
formados 160 profissionais e 170 em treinamento na área de obra<br />
para a construção civil, e diversos desses profissionais já estão<br />
trabalhando.<br />
O “Sistema SESI de Ensino” já foi implantado na r<strong>ed</strong>e<br />
municipal, a unidade móvel “Alimente-se Bem” esteve nos meses<br />
de fevereiro e março. Os alunos participaram das “Super Férias”<br />
na unidade SESI Taubaté. Então, rigorosamente aquilo que nós<br />
aprendemos na vida, “que ninguém é obrigado a tratar nada, mas<br />
o que se trata tem que ser cumprido”. Em são Luiz do Paraitinga,<br />
o que nós tratamos, no início de janeiro, foi cumprido e algumas<br />
já concluídas e outras estão em andamento dentro do tempo<br />
certo.<br />
Paulo Skaf participando de uma coletiva no SESI Taubaté<br />
E.V. – O que está faltando para finalizar o projeto de<br />
ajuda da FIESP a cidade de São Luiz do Paraitinga?<br />
P.S. - O próximo passo é implantar a “Indústria do<br />
Conhecimento”, uma biblioteca com centro multimídia que<br />
promove a inclusão digital e facilita o acesso à informação, leitura<br />
e cultura. A “Indústria do Conhecimento” foi criada em São Paulo<br />
no final do ano passado.<br />
E.V. – Que avaliação o senhor faz do cenário de<br />
desenvolvimento da cidade de Taubaté?<br />
P.S. – Olha, nós iniciamos o desenvolvimento em 2010<br />
com cenários positivos, na área econômica, o Brasil tem<br />
toda a possibilidade de crescer 6% no ano de 2010, e na área<br />
política, um ano importante, porque nós teremos as eleições<br />
gerais para presidente, governadores, senadores, deputados<br />
(f<strong>ed</strong>eral /estadual). Então é um ano especial para o Brasil, a<br />
retomada de crescimento está ai, temos todas as condições<br />
de crescermos acima de 6%. Quando o Brasil cresce acima de<br />
6%, São Paulo cresce com todo o Vale do Paraíba, a cidade de<br />
Taubaté, essa região que é tão pujante, que é tão vocacionada<br />
ao desenvolvimento industrial, ao turismo, ao comércio, enfim,<br />
eu não tenho a menor duvida que teremos um bom ano em<br />
Taubaté, Vale do Paraíba e todo o Estado de São Paulo e diria,<br />
em todo o Brasil, porque crescer 6% na economia é repercutir<br />
positivamente a todos.
Paulo Skaf, Antônio Jorge e Albertino ao lado<br />
dos alunos do SESI Taubaté<br />
Paulo Skaf recebendo mimos dos vereadores<br />
de Taubaté (Henrique Nunes, Jeferson Campos<br />
e Graça)<br />
Paulo Skaf e Luiza Helena ao lado da turma da<br />
Melhor Idade (SESI Taubaté)<br />
E.V. – Qual a importância da<br />
inauguração da escola de ensino<br />
fundamental na cidade de Cruzeiro?<br />
P.S. – Em Cruzeiro, eu gostaria até<br />
que já estivéssemos inaugurada, nós<br />
tivemos uma dificuldade tremenda de<br />
terreno. Cruzeiro tem poucos terrenos,<br />
e os que apareciam, a topografia não<br />
servia e a sondagem do solo não dava<br />
RÉPTEIS ASSASSINOS<br />
certo. Finalmente se encontrou o terreno,<br />
e para a minha satisfação, vou vistoriar<br />
a obra. É muito importante termos uma<br />
escola moderníssima de primeiro mundo<br />
do SENAI para a formação profissional<br />
nas áreas que demandam a região<br />
de Cruzeiro onde tem uma indústria<br />
importante e cidades próximas. Esses<br />
setores que estavam carentes de mão<br />
de obra especializada e formada, vão<br />
passar a ter esses profissionais. O SENAI<br />
já atende cursos em unidade móvel e nas<br />
próprias empresas. Mas sem duvida, com<br />
a escola nova e concluída, nós teremos<br />
um resultado muito positivo. Estamos<br />
investindo também no SESI de Cruzeiro.<br />
Eu aprendi, o que os olhos não vêem o<br />
coração não sente, eu gosto muito de ir<br />
ao local e o olhar com os meus próprios<br />
olhos.<br />
E.V. – Você poderia informar<br />
qual será o montante a ser investido<br />
durante o ano de 2010 nas unidades<br />
do SESI e SENAI do Vale do Paraíba?<br />
P.S. – Nós temos no Vale do Paraíba,<br />
investimentos do SESI e SENAI em torno<br />
de 100 milhões de reais programados.<br />
Agora se tudo será executado em 2010,<br />
não depende só de nós, Por exemplo,<br />
tem algumas cidades que temos o projeto<br />
pronto para a construção de uma nova<br />
escola do SESI e ficamos no aguardo da<br />
prefeitura o terreno.<br />
E.V. – Qual é a sua visão do Vale<br />
do Paraíba nos próximos 10 anos?<br />
P.S. – Nos próximos 10 anos,<br />
haverá uma mutação na logística do<br />
Vale do Paraíba, ela é uma região em<br />
desenvolvimento, sem fronteiras, com<br />
extenso investimento em tecnologia.<br />
E em breve, o projeto do trem-bala São<br />
Paulo-Rio que passará pela região, será<br />
um fato.<br />
E.V. – Como é o seu relacionamento<br />
pessoal e profissional com o presidente<br />
LULA?<br />
P.S. – Você sabe, em 2002, na primeira<br />
eleição do presidente LULA, tiveram meia<br />
dúzia de empresários que o apoiaram<br />
e declararam voto publicamente, e, eu<br />
era um dessa meia dúzia. Então o meu<br />
relacionamento com o presidente LULA<br />
não é um relacionamento novo, eu já<br />
o conhecia antes das eleições de 2002.<br />
Tinha o conhecimento que ele era uma<br />
pessoa carismática, inteligentíssima, uma<br />
pessoa sempre preparada para o diálogo<br />
em busca de soluções. Uma pessoa<br />
sensível aos problemas das pessoas, e por<br />
essa razão, que em 2002 eu o apoiei com<br />
meu voto aberto publicamente. Então o<br />
meu relacionamento com o presidente<br />
LULA sempre foi muito bom e continua<br />
sendo.<br />
Presidente LULA esteve na FIESP<br />
dezenas de vezes ao longo desse tempo<br />
em que estou como presidente, inclusive<br />
recebeu muitos chefes de estado, uma<br />
coisa diferente, é difícil você encontrar<br />
em um país, um presidente que recebe<br />
outro presidente no gabinete do<br />
presidente de outra entidade por mais<br />
importante que seja esta entidade de<br />
classe. Pois bem, o presidente LULA teve<br />
essa gentileza, por diversas vezes no<br />
meu gabinete, e transformou em seu<br />
gabinete presidencial. Lá ele recebeu<br />
diversos presidentes; da Argentina,<br />
Cristina Kirchner, do Peru, Alan Gabriel<br />
Ludwig García Pérez, da Colômbia, Álvaro<br />
Uribe Vélez, do Chile, Michelle Bachelet, e<br />
o premier Holandês Jan Peter Balkenende.<br />
Então o nosso relacionamento é muito<br />
bom, e lógico, que isso não significa<br />
que a gente não sinta independência<br />
de apoiar tudo de positivo do governo<br />
e criticar quando há necessidade. Este<br />
sempre foi o nosso comportamento,<br />
não é um comportamento de<br />
independência de governo, não é<br />
chapa branca, nunca me servi a ser<br />
chapa branca, mas também não sou<br />
critico de coisas certas, eu defendo as<br />
coisas certas dou o meu apoio total, eu<br />
ajudo sempre para que agente atinja<br />
o certo, e quando há necessidade de<br />
critica, eu também não falto a coragem<br />
para desafiar qualquer situação quando<br />
eu sinto que é de interesse do meu país<br />
e das pessoas.<br />
E.V. – Para finalizar a nossa<br />
entrevista, qual é a analise que você<br />
faz destes anos do governo LULA?<br />
P.S. – A melhor análise é os 80% de<br />
aprovação do povo brasileiro.<br />
Carlos Villela, Ana Karen de Almeida Andrade<br />
(pref. de Cruzeiro), Josias Antônio Diniz (pres.<br />
da Câmara), Paulo Skaf e Carlos Inocêncio<br />
Davi Mota entregando o Titulo de Cidadão Cruzeirense<br />
a Paulo Skaf<br />
Paulo Skaf visitando uma sala de aula de informática<br />
no SESI de Cruzeiro<br />
12
ACERTE NO ALVO<br />
EM 2010<br />
MANTENHA-SE ATUALIZADO COM OS<br />
CURSOS DE BIASI<br />
VAGAS LIMITADAS<br />
Curso: Cartão de Ponto Eletrônico e formas de contratação<br />
de trabalhadores - 22/06/2010 – Das 9h às 18h<br />
Principais alterações introduzidas na regulamentação do controle<br />
de jornada, com ênfase nos dados e comprovantes obrigatórios<br />
do registro eletrônico de ponto (REP), restrições, exigências<br />
e descaracterização do uso, consequências de adulterações dos<br />
registros, prazos para implementação e penalidades. Principais<br />
aspectos e riscos trabalhistas e previdenciários envolvidos nas<br />
contratações de trabalhadores, expondo as diversas formas de<br />
contratação (empregado, temporário, autônomo, prestador de<br />
serviço, avulso), a legislação aplicável, os proc<strong>ed</strong>imentos que devem<br />
ser observados e o monitoramento dos riscos envolvidos.<br />
Curso: Retenções na fonte de Tributos F<strong>ed</strong>erais e Cruzamento<br />
de Informações - 20/07/2010 - Das 9h às 18h<br />
Apresentar os aspectos práticos a serem observados na retenção<br />
do IR, CSL, PIS e COFINS e da contribuição de 11% ao INSS<br />
considerando a legislação vigente e os principais cruzamentos<br />
realizados entre as informações prestadas em obrigações acessórias<br />
(DCTF, DIRF, DACON, GFIP, PER/DCOMP).<br />
Curso: ICMS Substituição Tributária - 21/09/2010 – Das 9h às<br />
18h<br />
O objetivo do curso é apresentar a aplicação do instituto da<br />
substituição tributária com base na legislação do estado de São<br />
Paulo, além de abordar os principais aspectos, práticos e teóricos,<br />
da substituição tributária incidente sobre operações com diversas<br />
mercadorias, tais como: produtos de higiene pessoal, perfumaria<br />
e limpeza, ração animal, produtos fotográficos, autopeças, pilhas<br />
e baterias, lâmpadas elétricas, materiais de construção, produtos<br />
alimentícios dentre outros.<br />
Curso: Principais aspectos contábeis e fiscais para encerramento<br />
de balanço - 24/11/2010 – Das 9h às 18h<br />
Discussão dos principais aspectos a serem observados no<br />
encerramento de balanço de 2010, considerando a legislação<br />
tributária f<strong>ed</strong>eral e as determinações estabelecidas pelas novas<br />
normas contábeis promulgadas pelo comitê de pronunciamentos<br />
Contábeis.<br />
VALORES DOS INVESTIMENTOS<br />
Status Cursos Individual Pacote – 4<br />
cursos<br />
Cliente 200,00 1.000,00<br />
Associados Ciesp –<br />
Taubaté, SJC, Jacareí 200,00 1.000,00<br />
Demais participantes 300,00 1.500,00<br />
Condições de pagamento:<br />
Curso individual: à vista<br />
Pacote: 2 x sem juros 1ª à vista e a 2ª em 30 dias<br />
Inscrições pelo telefone: (12) 2138-6000<br />
Ou pelo site: debiasi.com.br<br />
Local do curso: Novotel de São José dos Campos<br />
Incluído: Almoço a La Carte; Coffee break<br />
Material de apoio e estacionamento<br />
14
Preservação da<br />
Fertilidade<br />
Dr. Ubirajara Ferraz<br />
A vida moderna das mulheres ocasionou inúmeras mudanças<br />
em seu comportamento, seja profissionalmente, socialmente,<br />
politicamente e também sexualmente, incluindo o adiamento de<br />
seu desejo de ter filhos.<br />
A mulher tem seu período mais fértil aos 20 anos, sendo<br />
que, naturalmente, após essa idade, há gradativa diminuição da<br />
fertilidade, devido ao declínio de sua reserva folicular (número<br />
de folículos que contem os óvulos) além de maior risco de<br />
aparecimento de doenças ginecológicas que afetam a saúde<br />
reprodutiva como infecções, endometriose e outras.<br />
Também é necessário levar em consideração a mudança de<br />
hábitos em relação ao consumo de álcool, tabagismo, fatores<br />
ambientais, novos relacionamentos com parceiros mais velhos<br />
em segundos ou terceiros casamentos (menor fertilidade<br />
masculina), sequelas de métodos anticoncepcionais definitivos<br />
(ligadura tubária/ vasectomia) dentre uma gama de fatores que<br />
interferem diretamente na fertilidade.<br />
Novos problemas demandam a busca de alternativas para<br />
solucioná-los. O que fazer para preservar a fertilidade?<br />
A criopreservação (congelamento) de embriões está bem<br />
estabelecida nas melhores Clínicas de Reprodução Humana<br />
e existem inúmeros trabalhos mostrando resultados bastante<br />
satisfatórios de gestações a termo após descongelamento e<br />
transferência para o útero materno.<br />
Contudo, colher os óvulos para fertilização com o objetivo<br />
único de criopreservar os embriões, implica na necessidade de<br />
parceiro ou mesmo utilização de Banco de Sêmen, o que acarreta<br />
inúmeras implicações legais e éticas.<br />
A alternativa que poderá se concretizar, apesar de ainda estar<br />
em fase experimental, é o congelamento exclusivo de óvulos,<br />
pois nestes casos não é necessário nem o parceiro e nem o uso<br />
de Banco de Sêmen.<br />
Os resultados de gestações obtidas após descongelamento<br />
de óvulos, até bem pouco tempo eram desanimadores, porém,<br />
com surgimento de nova técnica de congelamento rápido<br />
denominada vitrificação, os resultados obtidos de fertilização<br />
dos óvulos descongelados e de nascimentos de crianças<br />
saudáveis estão se aproximando dos obtidos com óvulos não<br />
congelados.<br />
A vitrificação de óvulos se tornará uma opção viável para<br />
mulheres em tratamento de doenças que poderão comprometer<br />
sua fertilidade ou para as que optarem pelo adiamento da<br />
maternidade.<br />
Admirável mundo novo.<br />
16
Rotary Club Taubaté<br />
14/04 – O Rotary Club Taubaté recebeu a filha do companheiro Paulo Severo para uma<br />
apresentação de sua permanência durante 10 meses no México como intercambista. Na<br />
mesma ocasião, alguns intercambistas de outros países, receberam uma ajuda de custo,<br />
como é de praxe.<br />
28/04 – A viúva Vera Lígia Querido,<br />
recebeu homenagem prestada ao falecido<br />
companheiro Dino Querido. Na mesma<br />
noite, a intercambista da Índia, Appy, fez<br />
sua apresentação, mostrando a sua família,<br />
amigos, lugares e a gastronomia de sua pátria.<br />
Renata Guizard Severo<br />
Presidente Guilherme, Malú, Diego, Appy,<br />
Debora e Karina<br />
Pres Guilherme (2009-2010) e Vera Lígia Querido.<br />
Pepi, Warrem Rice, Guilherme, April E Engram,<br />
Candace S Banks, Constance E B Boite e<br />
William G Marsiglio<br />
Dr Caio Lúcio Soubhia Nunes apresentando<br />
uma palestra sobre doação de órgãos.<br />
Intercambista da Índia, Appy fazendo sua apresentação.<br />
Rotary Club Taubaté Sul<br />
20/04 – O major Fábio Serpa Carvalho Lima, proferiu uma palestra alusiva ao “Dia do<br />
Exército”.<br />
18/05 – O Rotary Club Taubaté Sul ofereceu<br />
um jantar especial para homenagear<br />
ao dia das mães.<br />
Major Fábio Serpa Carvalho Lima e Marco (pres<br />
2009-2010)<br />
Major Fábio Serpa Carvalho Lima<br />
Mães homenagiadas no evento.<br />
18
Entrevista<br />
Ricardo A. Roman<br />
Diretor Vice-presidente da Travel ACE<br />
Presidente: ABCA<br />
(Assoc. Bras. de Cartões de Assistência)<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
16/04 – A Revista Empresas do Vale esteve presente na 33ª<br />
AVIESTUR, Feira de Turismo realizada na cidade de Campos do<br />
Jordão. Na oportunidade, entrevistamos o presidente da ABCA<br />
(Associação Brasileira de Cartões de Assistência) Ricardo Roman,<br />
com o intuito de ter conhecimento sobre cartões de assistência.<br />
Roman coloca à disposição do setor a mais ampla experiência<br />
profissional.<br />
Empresário influente neste mercado desde 1963, quando já<br />
adicionava os cargos de sócio e diretor do Delphin Hotel Guarujá,<br />
proprietário e presidente do Network Marketing Sales São<br />
Paulo. Em 1982, tornou-se vice-presidente executivo da Travel<br />
Ace Internacional, empresa que presta serviços de assistência<br />
integral aos viajantes, e principal executivo da Interamericana<br />
Travel Industry Network, empresa brasileira que opera no setor<br />
de viagens, com escritório na Argentina.<br />
No Brasil é diretor para América Latina e Caribe na ABAV<br />
Nacional (Associação Brasileira de Agências de Viagens), e<br />
membro do Conselho Consultivo da ABV São Paulo. Além disso,<br />
faz parte de algumas associações de turismo.<br />
E.V. – Iniciamos a nossa entrevista perguntando; você<br />
poderia explicar o que é a Associação Brasileira de Cartões<br />
de Assistência?<br />
R.R. - A Associação Brasileira de Cartões de Assistência é uma<br />
nova associação que reúne as principais empresas de assistências<br />
aos viajantes do país, das 15 empresas, 11 são associadas.<br />
Atualmente, das 3.300 agências de viagens associadas à<br />
ABAV, 45% dão aos clientes a opção de hosp<strong>ed</strong>agem para<br />
quem demanda ticket aéreo, outras 12% oferecem locação<br />
de automóveis e apenas 3% aconselham o cliente a viajar com<br />
respaldo de um cartão de assistência. Nossa missão é informar<br />
sobre a real necessidade e pontos indispensáveis para que os<br />
viajantes tenham merecida segurança com proteção e os serviços<br />
do cartão de assistência com apoio da r<strong>ed</strong>e de distribuição do<br />
setor.<br />
E.V. – Qual a diferença entre seguro viagem e cartão<br />
assistência?<br />
R.R. – A diferença entre o cartão de assistência e seguro<br />
viagem está no fato de o turista, caso venha sofrer um acidente<br />
de viagem, tem que saldar as despesas, para depois ser<br />
reembolsado pelo seguro viagem. Com o cartão assistência, o<br />
turista não paga nada, apenas a adesão do cartão, negociada<br />
no momento da compra do pacote turístico na agência de<br />
viagens.<br />
E.V. – Qual é a proposta da ABCA para propor e<br />
incentivar o uso do cartão assistência?<br />
R.R. – Bem, hoje o número de pessoas que usam o cartão<br />
assistência, é inferior a 32% do total. Porém, a meta é chegar<br />
a 50% no espaço de três anos, buscando uma ampliação no<br />
mercado nacional. E nosso parâmetro é a Argentina, onde 65%<br />
dos viajantes utilizam cartões assistência. A outra estratégia será<br />
aproximar-me ao agente de viagens, na qualidade de consultor<br />
de viagens, sendo um aliado a pessoa com cr<strong>ed</strong>ibilidade para<br />
sugerir isso ao seu cliente.<br />
E.V. – Para fechar a nossa entrevista; A ABCA é uma<br />
entidade com quantas empresas na América Latina?<br />
R.R. – A Associação Brasileira de Agências de Viagens é<br />
a primeira entidade do gênero na América Latina, e reúne<br />
11 empresas de cartões de assistência, representando 90%<br />
do mercado. A missão é informar sobre a real necessidade e<br />
importâncias aos viajantes, com plena segurança e garantia pelos<br />
serviços dos cartões de assistência.<br />
20
Razões para o tratamento<br />
superficial dos problemas<br />
por nós, brasileiros.<br />
Autor: Stephen Kanitz (brasileiro nato, com mestrado em<br />
administração por Harvard).<br />
Um dos maiores choques de minha vida foi na noite anterior<br />
ao meu primeiro dia de pós-graduação em administração [em<br />
Harvard, EUA]. Havia sido um dos quatro brasileiros escolhidos<br />
naquele ano, e todos nós acr<strong>ed</strong>itávamos, ingenuamente, que o<br />
difícil fora ter entrado em Harvard, e que o mestrado em si seria<br />
sopa. L<strong>ed</strong>o engano. Tínhamos de resolver naquela noite três<br />
estudos de caso de oitenta páginas cada um. O estudo de caso<br />
era uma novidade para mim.<br />
Lá não há aulas de inauguração, na qual o professor diz quem<br />
ele é e o que ensinará durante o ano, matando assim o primeiro<br />
dia de aula. Essas informações podem ser dadas antes. Aliás,<br />
a carta em que me avisaram que fora aceito como aluno veio<br />
acompanhado de dois livros para ser lidos antes do início das aulas.<br />
O primeiro caso a ser resolvido naquela noite era de marketing,<br />
em que a empresa gastava boas somas em propaganda, mas<br />
as vendas caíam ano após ano. Havia comentários detalhados<br />
de cada diretor da companhia, um culpando o outro, e o caso<br />
terminavam com uma análise do presidente sobre a situação. O<br />
caso terminava ali, e ponto final. Foi quando percebi que estava<br />
faltando algo. Algo que nunca tinha me ocorrido nos dezoito<br />
anos de estudos no Brasil. Não havia nenhuma pergunta do<br />
professor a responder. O que nós teríamos de fazer com aquele<br />
amontoado de palavras? Eu, como meus outros colegas brasileiros,<br />
esperávamos perguntas do tipo “Deve o presidente mudar de<br />
agência de propaganda ou demitir seu diretor de marketing?”.<br />
Afinal, estávamos todos acostumados com testes de vestibular e<br />
perguntas do tipo “Quem descobriu o Brasil?”.<br />
Harvard queria justamente o contrário. Queria que nós<br />
descobríssemos as perguntas que precisam ser respondidas ao<br />
longo da vida. Uma reviravolta e tanto. Eu estava acostumado a<br />
professores que insistiam em que decorássemos as perguntas<br />
que provavelmente iriam cair no vestibular.<br />
Adorei esse novo método de ensino, e quando voltei para<br />
dar aulas na Universidade de São Paulo, trinta anos atrás, acabei<br />
implantando o método de estudo de casos em minhas aulas.<br />
Para a minha surpresa, a reação da classe foi a pior possível.<br />
“Professor, qual é a pergunta?”, perguntavam-me. E, quando eu<br />
respondia que essa era justamente a primeira pergunta a que<br />
teriam de responder, a revolta era geral: “Como vamos resolver<br />
uma questão que não foi sequer formulada?”. Temos um<br />
ensino no Brasil voltado para perguntas prontas e definido, por<br />
uma razão muito simples: é mais fácil para o aluno e também<br />
para o professor. O professor é visto como um sábio, um<br />
intelectual, alguém que tem solução para tudo, e os alunos, por<br />
comodismo, querem ter as perguntas feitas, como no vestibular.<br />
Nossos alunos estão sendo levados a uma falsa consciência, o<br />
mito de que todas as questões do mundo já foram formuladas<br />
e solucionadas. O objetivo das aulas passa a ser apresentá-las,<br />
e a obrigação dos alunos é repeti-las na prova final. Em seu<br />
primeiro dia de trabalho você vai descobrir que seu patrão não<br />
lhe perguntará quem descobriu o Brasil e não lhe pagará um<br />
salário por isso no fim do mês. Nem vai lhe p<strong>ed</strong>ir para resolver<br />
“4/2 = ?”. Em toda a minha vida profissional nunca encontrei<br />
um quadrado perfeito, muito menos uma divisão perfeita, os<br />
números da vida sempre terminam com longas casas decimais.<br />
Seu patrão vai querer saber de você quais são os problemas<br />
que precisam ser resolvidos em sua área. Bons administradores<br />
são aqueles que fazem as melhores perguntas, e não os que<br />
repetem suas melhores aulas.<br />
Uma famosa professora de filosofia me disse recentemente<br />
que não existem mais perguntas a serem feitas, depois de<br />
Aristóteles e Platão. Talvez por isso não encontrássemos solução<br />
para os inúmeros problemas brasileiros de hoje. O maior erro<br />
que se pode cometer na vida é procurar soluções certas<br />
para os problemas errados. Em minha experiência e na da<br />
maioria das pessoas que trabalham no dia-a-dia, uma vez definido<br />
qual é o verdadeiro problema, o que não é fácil, a solução não<br />
demora muito a ser encontrada. Se você pretende ser útil na vida,<br />
aprenda a fazer boas perguntas mais do que sair arrogantemente<br />
ditando respostas. Se você ainda é um estudante, lembre-se de<br />
que não são as respostas que são importantes na vida, são<br />
as perguntas.<br />
22
24
Social Vale<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
r<strong>ed</strong>acao@revistaempresasdovale.com<br />
SHOW SOLIDARIEDADE<br />
30/04 – O Show Solidari<strong>ed</strong>ade<br />
com o Padre Fábio de Melo, realizado<br />
na Associação em Taubaté, em pró da<br />
Fundação Dom Couto, contou com a<br />
presença do Bispo Dom Carmo, Paulo Skaf,<br />
candidato a Governador de São Paulo,<br />
Antônio Jorge (diretor do SESI Taubaté),<br />
Ver. Graça, Dep. F<strong>ed</strong>. Padre Afonso Lobato,<br />
Ver. Henrique Nunes, Ver. Carlos Peixoto,<br />
além da presença maciça da população<br />
de diversas cidades do Vale do Paraíba.<br />
1- Padre Fábio de Melo. 2- Antônio Jorge (diretor<br />
do SESI Taubaté) Paulo Skaf (pres FIESP SESI<br />
SENAI E CIESP) e Dom Carmo. 3- José Carlos e<br />
Pe. Fábio de Melo. 4- Antônio Jorge, Ver Graça,<br />
Pe. Afonso Lobato, Dom Carmo e Paulo Skaf no<br />
camarote no Show de Pe. Fábio de Melo.<br />
BUFFET FABELLE<br />
16/04 – O Fabelle Eventos está reunido<br />
apreciadores da música. Uma vez por mês.<br />
Este encontro é de alto nível, e proporciona<br />
uma balada para todas as idades. Além do<br />
bom atendimento. Confira este p<strong>ed</strong>ido,<br />
através do tel: (12) 3633-5727 / <strong>34</strong>13-5726<br />
ou comercial@fabellebuffet.com.br<br />
1- Fachada do Fabelle. 2- Pompeu, Ana Paula,<br />
Marcos e Ana. 3- Maria Clara, Cida e Dirceu.<br />
4- Fernando e Lucila.<br />
CÂMARA MUN. DE MOGI DAS CRUZES<br />
07/05 – A Câmara Municipal de Mogi<br />
das Cruzes conc<strong>ed</strong>eu ao presidente da<br />
FIESP, Paulo Skaf, o título de “Cidadão<br />
Mogiano”, perante a sua grandeza e<br />
envergadura empresarial. A honraria tem<br />
uma história. Os investimentos de R$<br />
12 milhões do sistema FIESP / CIESP, na<br />
atualização do Parque Industrial SENAI<br />
e R$ 11 milhões para a melhoria do<br />
SESI, com o objetivo, beneficiar 3,7 mil<br />
estudantes. Na mesma noite o vereador,<br />
Dr. Francisco M. Bezerra de Melo e<br />
Filho, recebeu a honraria com o Título<br />
Honorifico de Cidadão Mogiano e autor<br />
do projeto de outorga ao presidente da<br />
FIESP Paulo Antônio Skaf.<br />
1- Sobrosa, Bertaiolli, Paulo Skaf, Mauro Araújo,<br />
Geraldo e Damásio. 2- Dr Francisco M Bezerra<br />
(vereador), Mauro Araújo (Pres Câm de Mogi<br />
das Cruzes) e Paulo Skaf (Pres da FIESP CIESP<br />
SESI e SENAI). 3- Sinival, Euclésio, Ricardo, Alessandro<br />
e Waldomiro. 4- Marco Bertaiolli (Pref.<br />
de Mogi das Cruzes) e Paulo Skaf<br />
1<br />
1<br />
2<br />
2<br />
3<br />
3<br />
4<br />
4<br />
26
SEMINÁRIO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS<br />
TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO<br />
14/04 – O CIESP – São José dos<br />
Campos, Jacareí, Mogi das Cruzes, Taubaté<br />
e com apoio do FIESP, realizaram no Cesar<br />
Business (SJC) o Seminário de Resíduos<br />
Industriais. O evento teve a participação dos<br />
palestrantes:: Maria Judith M. S. Schmidt,<br />
com o tema; “Panorama Geral Sobre<br />
Resíduos Industriais no Vale do Paraíba”,<br />
Levidar Célia de Cascia Pereira, com o<br />
tema; “Dificuldades no Gerenciamento<br />
de Resíduos pelas Indústrias do Vale do<br />
Paraíba”, Fabiano do Vale de Souza, com<br />
os temas; “Incineração” e “Recuperação<br />
de metais de lodo galvânico”, Giovanna<br />
Setti Galante, com o tema; “Tecnologia de<br />
Rem<strong>ed</strong>iação in-situ”, Elson Rodrigues, com<br />
o tema; “Co-Processamento” e Roberto<br />
Castillo Lopes, com o tema; “Manufatura<br />
Reversa”<br />
1- Ney Pasqualini, Marcelo Mancilia, Albertino,<br />
San Martino, Almir Fernandes, José Carlos<br />
Pellloide, André Miragaía e Carlos Fernandes.<br />
2- Maria Judith M Salgado (CETESB). 3- Levidar<br />
Célia de Cascia Pereira (GPMAI). 4- Fabiano do<br />
Vale de Souza (Essencis - Soluções Ambientais).<br />
1<br />
SENAI – PINDAMONHANGABA<br />
19/04 – O SENAI – Pindamonhangaba,<br />
em parceria com o Santuário Nacional de<br />
Aparecida, por meio do projeto “Escola de<br />
Vida e Trabalho” criado desde 2008, com a<br />
finalidade de proporcionar aprendizagem<br />
profissional, através dos materiais didáticos<br />
e p<strong>ed</strong>agógicos da escola SENAI. Teve<br />
início da terceira turma do curso de panificação<br />
e confeitaria. Contou com a presença<br />
do diretor do SENAI Pindamonhangaba,<br />
Paulo Sergio Torino, que ministrou<br />
uma palestra de motivação profissional.<br />
Além de Franco Paschetta (Coordenador<br />
de Treinamento), Irmã Ana Maria (Coordenadora<br />
da Casa do Pequeno) e Pe. Luiz<br />
Claudio (Administrador do Santuário).<br />
1- Paulo Sergio Torino ministrando a palestra.<br />
2- Aprendizes em pleno curso. 3- Paulo Sergio<br />
Torino junto com os aprendizes da terceira<br />
turma do Curso de Panificação e Confeitaria.<br />
1<br />
FERNANDA PORTO<br />
22/05 – A cantora, compositora e<br />
multi-instrumentista, Fernanda Porto, misturando<br />
a canção brasileira com elementos<br />
acústicos e eletrônicos sofisticados e<br />
pela habilidade em mesclar drum’n ‘ Bass,<br />
Bossa Nova e MPB, deu um show no novo<br />
Teatro SESI – São José dos Campos.<br />
1-Christinne Neves e Fernanda Porto.<br />
2- Christinne Neves, Lourdes e Fernanda Porto.<br />
3- Fernanda Porto e Paulo Coelho (Diretor do<br />
SESI - SJC. 4- José Carlos (Revista Empresas do<br />
Vale), Fernanda Porto e Paulo Coelho. 5- Fachada<br />
do Teatro SESI de São José dos Campos.<br />
1<br />
2<br />
2<br />
3<br />
2<br />
3<br />
3<br />
4<br />
ABC TURISMO<br />
A ABC Turismo (loja do Shopping),<br />
voltou a atender seus clientes após<br />
uma reforma. Tudo isso para que haja<br />
um bom atendimento de qualidade e<br />
confiabilidade.<br />
1- Marcelo Matera ao lado da equipe da ABC<br />
Turismo na loja do Shopping Taubaté.<br />
4<br />
5
CONFRARIA UNIVERSIDADE DO VINHO<br />
20/05 – O Plaza Suite Hotel recebeu<br />
os confrades da Confraria Universidade<br />
do Vinho para uma noite de degustação<br />
dos vinhos Malbec. Uva introduzida na<br />
Argentina no século 19. Antônio Augusto<br />
foi o enólogo da noite, ilustrando um<br />
pouco da uva escolhida.<br />
Rosângela, Carmona e Arimathéa.<br />
Prata, José Antônio Carlos e Albertino.<br />
Mariazinha e Luiz Claudio. Lourival, João, Fernando Takao e Dirceu. Fábio e Bernadete<br />
Fernando Ito Antonieta e Lourdes. Carmem e Jaime. Vinhos degustados.<br />
28<br />
FUNDAÇÃO DOM JOSÉ ANTÔNIO DO<br />
COUTO<br />
A Fundação Dom Couto, foi fundada<br />
em 08/07/1999, com s<strong>ed</strong>e à Praça Barão<br />
do Rio Branco, 30. É uma entidade sem<br />
fins lucrativos, na qual a renda é unicamente<br />
concentrada em prol da soci<strong>ed</strong>ade,<br />
por meio de serviços assistenciais, dentre<br />
elas: Na Formação cívica, moral, cultural,<br />
religiosa, artística, literária e cientifica da<br />
população. No desenvolvimento de projetos<br />
de natureza cultural, sócio-cultural,<br />
social, em defesa do meio-ambiente,<br />
conservação e restauração de patrimônio<br />
histórico. No dia 23/04, no Distrito de Moreira<br />
Cesar em Pindamonhangaba, na Paróquia<br />
São Vicente de Paulo, foi celebrado<br />
uma missa, com objetivo de integrar<br />
os seus membros e colaboradores, como<br />
também a diplomação. A celebração foi<br />
presidida pelo Bispo Diocesano e idealizador<br />
da fundação, Dom Carmo João<br />
Rodhen e celebrada pelo Bispo Emérito,<br />
Dom Antônio Afonso de Miranda, presidente<br />
da FUNDJAC, Cônego Geraldo<br />
Carlos da Silva, Pe. Hugo Bertonazzi. Em<br />
seguida foi oferecido um jantar dançante<br />
aos 260 convidados.<br />
1- Amadeo Pelóggia, Dom Carmo e Fr<strong>ed</strong> Pelóggia.<br />
2- Vicente Pelóggia e Fr<strong>ed</strong> Pelóggia.<br />
3- Dom Carmo e Olga Rodrigues. 4- Josefina e<br />
Lívia. 5- Engº Wilson, Márcia e Maria do Carmo.<br />
6- Ver. Garça, Dom Carmo e Miriam Alckmin<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
6
Entrevista<br />
Cid Moreira<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
30<br />
Cid Moreira nasceu no dia 29/09/1927,<br />
na cidade de Taubaté – SP, sendo o<br />
Primeiro filho de uma família de três<br />
irmãos (Cid, Célio e Cea). Na infância<br />
tinha o apelido de “caolho”, e vivia com<br />
o corpo sempre machucado devido às<br />
brincadeiras com a criançada na rua.<br />
Essa cena se repetira em quase toda a<br />
sua infância. O amigo mais chegado era<br />
o Djalma, apelidado de anãozinho, que<br />
na adolescência foi para o Rio de Janeiro<br />
estudar e tornou-se médico.<br />
1947 - Cid Moreira, Archim<strong>ed</strong>es Rizzoli e Alfr<strong>ed</strong>o Fernandes, na<br />
ZYA8, amigos da Rádio Difusora de Taubaté.<br />
Mas era durante as férias, com a volta<br />
do doutor para casa, que as maiores<br />
aventuras aconteciam. Eles voavam<br />
juntos p<strong>ed</strong>alando e cortando a cidade<br />
com suas bicicletas. Para ter direito de ir<br />
ao cinema, nunca lhe faltou disposição<br />
para conseguir recursos, principalmente<br />
quando tinha a finalidade de contemplar<br />
um bom filme. Frutas e verduras que<br />
encontrava dando sopa nos quintais<br />
na vizinhança, carregava e comerciava<br />
na quitanda. Também vendia papelão,<br />
ferro, latinhas e gumex, um fixador de<br />
cabelo (na fórmula ele colocava pó<br />
dragante, uma espécie de talco, álcool e<br />
um perfume de sua mãe). Seus truques<br />
não acabavam quando o argumento era<br />
ganhar as mo<strong>ed</strong>as para o ingresso do<br />
cinema. E não terminava por ai, às vezes<br />
era visto catando bolinhas como boleiro,<br />
auxiliando os tenistas do clube.<br />
Na época as profissões mais<br />
concorridas eram; engenheiros, médicos,<br />
aeronautas, fiscal da Receita F<strong>ed</strong>eral<br />
e funcionário do Banco do Brasil. Cid<br />
Moreira começou a cursar contabilidade,<br />
e no mesmo ano foi procurar um estágio<br />
para se aprofundar na profissão, visando<br />
ingressar no Banco do Brasil. Durante<br />
uma festa de aniversário de um amigo<br />
e filho de um dos diretores da Rádio<br />
Difusora de Taubaté,<br />
pouco antes de começar<br />
a festa, Cid Moreira pegou<br />
o microfone imitando o<br />
locutor Carlos Frias, que<br />
ganhou fama no tempo<br />
da guerra com a crônica<br />
“Boa noite para você”,<br />
entrevistou o amigo,<br />
impostou a voz e disse: Boa<br />
noite para vocês, sem dar<br />
conta, que o radialista, pai<br />
de seu amigo observava<br />
tudo de longe, sem saber<br />
que ali ele estava dando<br />
os primeiros passos para<br />
a carreira de radialista. Na<br />
época, Cid já estava no final do curso, foi<br />
quando p<strong>ed</strong>iu ao amigo, filho de um dos<br />
diretores da Rádio Difusora, para fazer um<br />
estágio no escritório de contabilidade da<br />
emissora. Alguns dias após a festa, Emilio<br />
Amadei Beringhs, diretor-chefe da rádio,<br />
recebeu Cid Moreira na hora do almoço<br />
para uma entrevista. Foi encaminhado<br />
direto para o estúdio, onde estava tudo<br />
preparado para um teste. Cid Moreira<br />
disse balbuciando que o lugar do teste<br />
era na contabilidade, a voz sumiu e a<br />
garganta ficou seca. O diretor disse; você<br />
está enganado, o seu lugar é aqui, tem<br />
boa voz, e é aqui que estamos precisando<br />
de gente. Mesmo titubeando, fez o<br />
teste de locução, com muitos erros de<br />
entonação e voz insegura, assim mesmo<br />
foi contratado para o primeiro emprego<br />
de locutor, aos 17 anos. E também<br />
concluiu o curso de contabilidade. Na<br />
Rádio Difusora, Cid Moreira fez programas<br />
de noticiários todos os dias, apresentação<br />
de auditório à noite e nos finais de<br />
semana, mais tarde passou a fazer um<br />
programa de vari<strong>ed</strong>ades na própria Rádio<br />
Difusora.<br />
No ano de 1947, Cid Moreira é<br />
contratado pela Rádio Bandeirante, onde<br />
permaneceu por dois anos, lá conheceu o<br />
escritor Dias Gomes e a novelista Janete<br />
Clair. Em 1951 foi para a Rádio Mayrink<br />
Veiga (RJ). Em 1969 Cid Moreira começa a<br />
carreira para apresentar o jornal em r<strong>ed</strong>e<br />
nacional e a um passo de se tornar um dos<br />
locutores mais conhecido do Brasil. Junto<br />
com Walter Clark, Armando Nogueira,<br />
José Bonifácio Sobrinho e dezenas de<br />
outros profissionais, da início uma nova<br />
etapa participando da criação de alta<br />
qualidade técnica. Em pouco tempo,<br />
estava apresentando o Jornal da Globo,<br />
que ia diariamente ao ar às 19h45. Quatro<br />
meses depois, no dia 01/09/1969, Cid<br />
Moreira estréia no lançamento do “Jornal<br />
Nacional”, com a seguinte abertura: “No<br />
ar, o Jornal Nacional, a notícia unindo<br />
70 milhões de brasileiros”. Na bancada<br />
estava com o companheiro Hilton<br />
Gomes. O JN foi o primeiro jornal do País<br />
a ser transmitido em r<strong>ed</strong>e nacional. Neste<br />
primeiro programa, Cid Moreira mostrou<br />
o gol número 979 de Pelé, que garantiu<br />
a classificação do Brasil para a Copa de<br />
1970. Dois anos depois, o JN tornou-se<br />
campeão de audiência, transformandose<br />
no maior destaque da programação<br />
jornalística da TV brasileira.<br />
Na sua trajetória profissional, foi<br />
narrador de documentários para o cinema,<br />
onde apresentava o noticiário semanal<br />
“Canal 100”, que era uma produção de<br />
Carlos Niemeyer. No ano de 1955, atuou<br />
como ator no filme “Angu de caroço”.<br />
Em 1958 narrou o filme “Traficantes do<br />
crime”. Cid Moreira era muito tímido e<br />
não tinha o controle vocal da voz que
Capa compacto Desiderata<br />
tem hoje. Ficou à frente do jornal durante<br />
27 anos fazendo parte da rotina dos<br />
brasileiros com o seu “Boa Noite”, e foi<br />
o locutor que mais tempo esteve à frente<br />
de um mesmo jornal. Agora, Cid Moreira<br />
alcança mais uma vitória em sua carreira,<br />
a gravação em áudio da Bíblia na integra<br />
e em linguagem atual, alcançando um<br />
imenso sucesso de vendas, chegando a<br />
30 milhões de cópias. Cid Moreira casouse<br />
pela primeira vez aos 23 anos de idade<br />
e está em seu quarto casamento com<br />
Fatima Sampaio Moreira e autora de sua<br />
biografia. Aproveitando a sua vinda para<br />
o lançamento de seu livro “Boa Noite”<br />
e autógrafos em Taubaté, Cid Moreira<br />
recebeu a Revista Empresas do Vale para<br />
uma entrevista, como segue:<br />
E.V. – O que representa a cidade<br />
de Taubaté em sua vida?<br />
C.M. – Taubaté é a cidade onde os<br />
meus pais e eu nascemos, e tenho boas e<br />
maravilhosas recordações de minha infância<br />
correndo descalço e bicicleta pela cidade,<br />
são cenas gravadas em meu cérebro, que<br />
de vez em quando elas surgem em meus<br />
sonhos. Daí eu me sinto aquele garoto com<br />
aquela disposição, ainda correndo por ai<br />
fazendo estripulias, que maravilha.<br />
E.V. - Em que ano você começou a<br />
sua carreira de radialista?<br />
C.M. – Agora você me pegou, o ano<br />
Batismo no Rio Jordão, de Fátima e Cid Moreira<br />
precisamente não lembro, mas foi no final<br />
da década de 1940. Eu tenho em minha<br />
carteira de trabalho o primeiro registro<br />
como radialista, que foi na Rádio Difusora<br />
de Taubaté.<br />
E.V. – Na sua trajetória jornalística,<br />
você se inspirou em algum mestre do<br />
jornalismo?<br />
C.M. – Todos nós temos os nossos<br />
ídolos, no meu caso, ficava fascinado com<br />
os trailers de cinema narrado por Luiz<br />
Jatobá, que brilhou durante muito tempo,<br />
e o outro era o Cesar Ladeira.<br />
E.V. – Quando foi que você<br />
comprou o seu primeiro automóvel?<br />
C.M. – Eu estava chegando aos meus<br />
28 anos, e comprei o meu primeiro carro<br />
(de segunda mão), um Ford Inglês 56,<br />
a direção e os bancos eram duros. E<br />
eufórico cometi a minha primeira viagem<br />
experimental para Petrópolis. Porém<br />
foram inúmeras vezes que tinha que ser<br />
empurrado na estrada.<br />
E.V. – Como foi que você começou<br />
na televisão?<br />
C.M. – Para começar na televisão,<br />
eu contei com a ajuda de meu irmão<br />
Célio Moreira, que já estava engrenado<br />
com Fernando Barbosa Lima, um<br />
dos profissionais mais criativos da<br />
comunicação, que o convenceu a<br />
me contratar. Passei a apresentar um<br />
resumo das principais notícias do dia<br />
Sérgio Chapelin e Cid Moreira (Revista Manchete)<br />
e meu irmão, muito conhecido como<br />
“Sombra” , ficava escondido atrás de um<br />
painel que marcava a sua silhueta. Com<br />
voz impostada, Célio narrava notícias<br />
misteriosas dos políticos. O programa “O<br />
Jornal de Vanguarda” que entrava no as às<br />
22h30, durou cerca de sete anos. A equipe<br />
do Vanguarda começou as apresentações<br />
na TV Excelsior, depois passou pela TV<br />
Tupi, Globo e Continental, terminando na<br />
TV Rio, com o Ato Institucional número<br />
cinco, o AI-5, que decretou a censura de<br />
todos os meios de comunicação.<br />
E.V. – Com a censura decretada<br />
pela ditadura, o governo explorava<br />
os meios de comunicação para uso<br />
próprio?<br />
C.M. – A televisão foi muito usada<br />
pelos interesses dos militares. Era o<br />
meio de manobrar a opinião pública e<br />
colocar a população a favor do governo<br />
e esconder as mortes, perseguições e<br />
torturas que ocorriam em todos os cantos<br />
do país. Quantos amigos nós perdemos e<br />
choramos a morte injusta e lamentável.<br />
E.V. – Como foi que você entrou<br />
para a Globo?<br />
C.M. – Como de costume, meu irmão<br />
Célio, foi trabalhar na Globo, logo que<br />
iniciou a programação, e conseguiu<br />
para mim um emprego como locutor,<br />
para substituir o Luiz Jatobá, famoso e<br />
respeitado, que deixava a empresa.<br />
Glória Maria, Cid Moreira e Leilane Neubarth na comemoração dos<br />
seus 80 anos
32<br />
William Bonner entrevistando Cid Moreira na festa dos 35 anos do<br />
Jornal Nacional<br />
E.V. – Quando você fechou<br />
contrato com a TV Globo e estreou o<br />
Jornal Nacional?<br />
C.M. – Eu assinei o contrato com a TV<br />
Globo em maio de 1969 e estreei no dia<br />
01/09/1969 ao lado do companheiro de<br />
bancada Hilton Gomes.<br />
E.V. – Fale do seu relacionamento<br />
com Hilton Gomes?<br />
C.M. – O meu primeiro companheiro<br />
no Jornal Nacional foi o Hilton Gomes, um<br />
ótimo companheiro, eu já o conhecia há<br />
muito tempo, pois eu já gravava muitos<br />
textos, publicidade, jingle, etc. E eu<br />
conheci o Hilton como um homem desses<br />
de agencias de publicidade. Depois que<br />
começou a falar acabou transformandose<br />
em locutor. Para trabalhar, ele era pau<br />
para toda a obra.<br />
E.V.- Você foi o primeiro<br />
apresentador do “ FANTÁSTICO”, e<br />
durante todos os anos em que ficou<br />
à frente do programa, qual a matéria<br />
que mais lhe emocionou?<br />
C.M.- Não vou falar em que chocou<br />
e nem nada, mas o Fantástico me<br />
deu a possibilidade de mostrar aos<br />
telespectadores, que eu tinha condição<br />
de passar um pouco de emoção, fugir<br />
daquele Lea ut de locutor e interpretar um<br />
pouco mais já na época. Há alguns meses<br />
atrás, eu fui surpreendido no Sportv onde<br />
eu dei uma entrevista de uma hora e meia<br />
e ali eu fiquei emocionado, porque eles<br />
reviveram e exibiram lá um destes finais<br />
de programa que eu fazia no Fantástico.<br />
Eu sempre encerrava o Fantástico com<br />
a mensagem baseada em uma matéria<br />
regulada no programa, para daí desejar<br />
“Boa Noite”.<br />
E.V. – Como você conciliava o<br />
Fantástico e o trabalho no Canal<br />
100?<br />
C.M. – O Canal 100 também foi um<br />
marco na minha vida, eu nunca fugi do<br />
trabalho, gravava de manhã, madrugada<br />
e a noite. Para mim, precisava, eu estava<br />
lá, e ainda continuo assim.<br />
E.V. - Como foi apresentar o Mister<br />
M, o mágico mascarado?<br />
C.M. – O fato é que Mister M foi uma<br />
Angélica, Cid Moreira e Fátima Moreira<br />
mudança em minha carreira, após muitos<br />
anos sóbrios, tive de modificar o meu<br />
estilo de narração, de mais sério para uma<br />
disposição mais engraçado e despojado, o<br />
que foi um desafio. A série de programas<br />
em que eu apresentava o “Mister M”, eu me<br />
sentia bem com toda aquela brincadeira<br />
por causa do astral, e da inocência, na busca<br />
de como eram feitas todas as mágicas,<br />
que tanto acentuam a nossa curiosidade<br />
e fantasia. Inclusive acho que todo mundo<br />
já esqueceu como aqueles truques eram<br />
feitos, e nenhum mágico submergiu com<br />
as descobertas do público, que só fez<br />
chamar ainda mais a atenção para essa<br />
arte milenar. A mágica faz parte da história<br />
da humanidade, e nunca vai ser abolido<br />
por causa das revelações de Mister M. O<br />
sucesso do programa foi o fato de mexer<br />
com a fantasia infantil.<br />
E.V. – Na noite em que você<br />
apresentou o seu último JN, qual foi à<br />
sensação de estar deixando para traz<br />
27 anos de apresentador?<br />
C.M. – Eu fiquei me questionando;<br />
como vai ser de agora em diante, fiquei<br />
pensando alguns dias, meio perdido.<br />
Por que, uma pessoa saudável, que<br />
pratica esportes diariamente e que está<br />
acostumado com essa rotina de trabalho<br />
há quase três décadas, precisa sair agora.<br />
Essa decisão não partiu de mim e sim da<br />
empresa, afinal eu estava com 68 anos e<br />
grande parte das instituições aposentam<br />
seus colaboradores, que não pararam de<br />
trabalhar por tempo de serviço previsto<br />
por lei. Na realidade eu não parei, continuei<br />
a fazer os <strong>ed</strong>itoriais e depois fui transferido<br />
para o “Fantástico”. Depois de tudo isso, já<br />
renovei contrato com a Globo, por mais<br />
alguns anos.<br />
E.V. – Quando você completou<br />
80 anos, seus companheiros da TV<br />
Globo fizeram uma festa para você,<br />
qual foi a sua reação com todo o<br />
carinho d<strong>ed</strong>icado?<br />
C.M. – É corriqueiro eu compartilhar de<br />
homenagens, mas é complicado estar no<br />
papel de homenageado. Senti-me muito<br />
feliz com o carinho que a equipe teve em me<br />
agradar e não poderia ser melhor. Aquele<br />
dia me harmonizou diversos momentos<br />
de muita gratidão e felicidade, Abraçar e<br />
confraternizar com amigos, brindar uma<br />
vida que posso chamar de plena.<br />
E.V. – O que levou você ser<br />
batizado no Rio Jordão?<br />
C.M. – Eu já estive em Israel, e<br />
o Ministério do Turismo israelense,<br />
juntamente com a ONG KKL – (Keren<br />
Kayemeth Le Israel), convidou-me para<br />
plantar uma árvore em uma área de<br />
preservação ambiental em Jerusalém.<br />
Com essa nova oportunidade de voltar a<br />
Terra Santa, deu-me o ensejo de conhecer<br />
melhor um pouco do trabalho dessa<br />
instituição, que dão valor a preservação<br />
ambiental. A KKL já plantou mais de 240<br />
milhões de árvores em Israel. Eles tiram<br />
leite de p<strong>ed</strong>ra e se tornaram modelo,<br />
onde é possível desfrutar e preservar ao<br />
mesmo tempo. Aproveitando o convite<br />
de plantar uma árvore no solo sagrado<br />
dos cristãos e dar esse exemplo, pratiquei<br />
outro ato simbólico, fui batizado no dia<br />
14/09/2009 nas águas do Rio Jordão,<br />
berço do cristianismo.<br />
E.V. – O trabalho bíblico para você<br />
é uma dádiva de Deus?<br />
C.M. - Devagarzinho, isso me<br />
modificou, não sou frequentador de<br />
igreja, mas falo com Deus de várias<br />
maneiras, por exemplo; o cara que faz lá a<br />
sua macumba, também está conversando<br />
com seu Deus. Hoje, nessa altura dos<br />
meus estudos bíblicos, vejo que meu anjo<br />
da guarda deve estar me instruindo desde<br />
garoto para que eu faça esse trabalho.<br />
E.V. – Como foi que você chegou<br />
à conclusão de colocar sua voz<br />
narrando às passagens da Bíblia em<br />
CD?<br />
C.M. – Não deu tempo para descansar,<br />
logo fui convidado para gravar “O Novo<br />
Testamento” da Bíblia. Com isso, me<br />
deu a oportunidade para mostrar meus<br />
dons de narrador. Foram 33 dias árduos<br />
de gravação e resultou em um grande<br />
sucesso. Depois deste trabalho, não parei<br />
mais. Em seguida recebi um convite da<br />
<strong>ed</strong>itora Gol Records para fazer narrações<br />
de trechos da Bíblia. Idéia que depois
Cid Moreira no Mercado Municipal de Taubaté<br />
Cid Moreira e Fátima Bernardo, na festa dos 35 anos do Jornal Nacional<br />
foram adotadas por muitas <strong>ed</strong>itoras.<br />
Depois vieram outras gravações até<br />
chegar às passagens bíblicas, chegando a<br />
serem vendidas 25 milhões de cópias.<br />
E.V. – Este seu trabalho em que<br />
você colocou a sua voz narrando<br />
textos da Bíblia lhe trouxe autoestima<br />
em sua vida?<br />
C.M. – Eu divido a minha trajetória<br />
profissional em fases; da rádio, cinema<br />
(na áurea época em que a televisão não<br />
tinha atingido o nível que chegou hoje<br />
em dia. Os cinemas exibiam os jornais, e<br />
muitas pessoas, às vezes iam ao cinema<br />
e nem viam o filme, só queriam ver os<br />
jornais. Eu gravava pelo menos 70% dos<br />
jornais de todo o país, para Porto Alegre,<br />
Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte,<br />
enfim para todo o país). A televisão, onde<br />
apresentei o Jornal Nacional, o Fantástico<br />
e agora o trabalho da narração dos<br />
textos da Bíblia, que durante seis anos,<br />
eu gravava pelo menos seis horas por<br />
dia. Este trabalho bíblico realmente me<br />
deu uma nova força para continuar a<br />
entender o que é o amor para com o seu<br />
semelhante.<br />
E.V. – Qual é o segr<strong>ed</strong>o para manter<br />
a voz mais conhecida do Brasil?<br />
C.M. Quando estava na rádio, eu<br />
usava um pouco de sal marinho. Em<br />
uma ocasião, eu estava apresentando um<br />
programa com a Elizete Cardoso, ela me<br />
contou que usava cravo da Índia e que<br />
fazia muito bem, daí em diante passeia<br />
usar, porém, acabei ganhando uma<br />
tremenda gengivite. Passei então a usar<br />
gengibre.<br />
E,V. – Aqui vai uma pergunta<br />
fora do contexto: você tem alguma<br />
mania?<br />
C.M. – Chega a ser engraçado, mas<br />
tenho a mania de colecionar lanternas,<br />
de todos os tamanhos e cores. E, aqui<br />
vai mais um detalhe, todas estão com<br />
pilhas e funcionado perfeitamente. Outro<br />
objeto que eu coleciono, são sapos<br />
ornamentais, tenho mais de 200 modelos.<br />
Também tenho a mania de usar camisetas<br />
promocionais em casa, me sinto a<br />
vontade<br />
E.V. – Vamos mudar de assunto,<br />
gostaríamos de saber qual é o seu<br />
sentimento com relação ao livro<br />
escrito por sua esposa Fatima S.<br />
Moreira sobre a sua biografia?<br />
C.M. – Engraçado, é um sentimento<br />
que eu nunca havia sentido e passado.<br />
Quando surgiu a idéia de que a Fátima<br />
gostaria de escrever sobre a minha vida,<br />
eu observei que ela tinha o jeitinho para<br />
escrever, topei e me emocionei com o<br />
resultado final.<br />
E.V. – Para finalizar a nossa<br />
entrevista, durante os 27 anos na<br />
bancada do Jornal Nacional, você<br />
deixou de dar o famoso “Boa Noite”.<br />
C.M. – Sim, Foi uma das ocasiões mais<br />
melancólica do Jornal Nacional, no dia<br />
28/06/1984, 14 profissionais das equipes<br />
de reportagem da R<strong>ed</strong>e Globo, Manchete,<br />
Bandeirante e TV Educativa morreram em<br />
um acidente com um avião Bandeirantes<br />
da TAM. A morte dos profissionais abalou<br />
o entusiasmo de todo o pessoal do Jornal<br />
Nacional, e pela primeira vez na história<br />
do telejornal deixei de dar o “Boa Noite”,<br />
com que tradicionalmente terminava o<br />
noticiário.<br />
Fatima Moreira e Cid Moreira no dia do casamento<br />
Cid Moreira posa em frente a Cat<strong>ed</strong>ral de São Francisco das Chagas.
Sincomerciários<br />
2º Encontro Regional de<br />
Diretores do Comércio<br />
Altamiro Borges, Antonio Magri, Carlos Dionísio, Luiz Carlos Motta e Bruzarosco<br />
29/04 – Aconteceu nas dependências<br />
do Hotel San Michel Palace (Taubaté),<br />
o 2º Encontro Regional de Diretores<br />
do Comércio, promovido pela<br />
Fecomerciários e Sincomerciários. O<br />
objetivo foi para preparar negociadores<br />
para atuar nas negociações salariais entre<br />
patrões e empregados. O presidente<br />
da Fecomerciários Luiz Carlos Motta fez<br />
um comentário sobre as negociações<br />
salariais, a situação política atual e a<br />
necessidade do movimento sindical<br />
comerciário. O anfitrião, Carlos Dionísio<br />
(pres. do Sincomerciários), ressaltou a<br />
importância de receber as principais<br />
lideranças sindicais e trabalhistas, além<br />
de contar com a presença de: Antônio<br />
Rogério Magri (ex-ministro do Trabalho),<br />
que falou da importância das eleições,<br />
Altamiro Borges (jornalista), que ministrou<br />
a palestra “Negociações coletivas<br />
e o fortalecimento dos sindicatos”,<br />
Bruzarosco, (presidente do Sindicato dos<br />
Comerciários de Ourinhos), e candidato a<br />
deputado estadual dos comerciários de<br />
todo o Estado de São Paulo, vereadora<br />
Maria Teresa Paolicchi, entre outros<br />
convidados.<br />
Aldy e ex-ministro Magri.<br />
Diretores do Comércio.<br />
Carlos Dionísio e Ana Paula.<br />
Hilton José e André.<br />
Peratelli (Sincomerciários) e Paulo (Lojas Cem)<br />
José Carlos Joaquim (Modena Fiat), Marcos<br />
Galdini (Sincomerciários), Francisco (Tintas<br />
Taubaté), Elbio e Jorge (Casas Bahia).<br />
José Carlos, Carlos Dionísio, Luiz Carlos Motta<br />
e Antônio Magri<br />
<strong>34</strong>
4ª Grande Festa de 1º de Maio dos Comerciários<br />
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Taubaté, recebeu no Clube dos Comerciários, situado no bairro da “Sete Voltas”,<br />
mais de 3 mil pessoas para a 4ª festa de 1º de Maio dos Comerciários. Estavam presentes, a família comerciária, autoridades, imprensa<br />
e convidados. Foram sorteados muitos presentes proporcionados pelas lojas, diversas atrações para adultos e crianças, além de<br />
um grande churrasco oferecido a todos os presentes. A festa teve a apresentação da Banda Okey do músico Paulinho Carioca e o<br />
saxofonista Braguinha. A festa contou com o apoio da F<strong>ed</strong>eração dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo e da Força<br />
Sindical.<br />
Roseli Cândido Moreira recebe do presidente<br />
do Sincomerciários Carlos Dionísio uma moto.<br />
José Carlos, Carlos Dionísio, Eli, Maria T Paolichi<br />
e Osvaldo.<br />
Vereadores e convidados ao lado do presidente<br />
Carlos Dionísio (Sincomerciários).<br />
Equipe do Sindicato recepciona os convidados.<br />
Carlos Dionísio, Sidney Barbosa e Marilene.<br />
Sr. Eli (Espetinho S. José), Sidnei Barbosa, Márcio.<br />
Sentados - Ver. M. Teresa, Carlos Dionísio,<br />
M. Helena, Odete, Irene, Heber e Neusa.<br />
Mariana, Felipe e Stella.<br />
Comerciários, familiares e convidados durante<br />
o almoço.<br />
Cidinha Castro, Rose, Israel e Paulinho Carioca.<br />
Equipe do Sindicato fazendo maquiagem infantil.<br />
Exposição de artesanato do Atelier Leninha<br />
Mariotto<br />
Vista panorâmica da Festa de 1º de Maio.
AVIESTUR 2010<br />
CAMPOS DO JORDÃO<br />
Celso Guelfi, Ricardo A Roman e Eduardo Aoki (Diretores da Associação<br />
Brasileira de Agências de Viagens)<br />
Aconteceu entre os dias 15 e 16/04, no espaço “Campos do Jordão Convention Center”,<br />
a 33º Feira de Turismo da AVIESP 2010. O evento contou com a presença de Luiz Barreto<br />
(Ministro do Turismo), que inaugurou oficialmente o Centro Itinerante de informações<br />
ao turista e firmou convênios para investimento no turismo da cidade, William Périco<br />
(presidente da AVIESP), Tasso Gadzanis (SP Turismo), Paulo David Meron (Chefe do<br />
Departamento de Vistos do Consulado Americano), que proporcionou uma palestra<br />
com o tema “Vistos”. Além de diversos representantes do turismo. A feira apresentou:<br />
126 estandes, 2.817 agentes de viagens, 1.092 representantes e 202 agências de diversas<br />
cidades, onde muitos visitantes percorreram a feira em busca de novidades.<br />
Gustavo Luck (Luck Receptivo), William Périco<br />
(Aviesp), Luiz Barreto (Min Tur) e Diego Jatobá<br />
(Setur de Ipojuca-PE).<br />
Tasso Gadzanis (SP Turis), Ricardo Román (Travel<br />
Ace), Luiz Barreto (Min Tur) e William Périco<br />
(Aviesp).<br />
Danilo Gonçalves e Vera Marcelino (Aviesp).<br />
Marcelo Matera (Vice-Presidente da Aviesp) e<br />
William Périco (Presidente da Aviesp).<br />
Regina (ABC Turismo) e Ludmila Casseiro Miss<br />
Barreto Country).<br />
Carmem (Hotel Olavo Bilac) e Soraya (Uniodonto).<br />
Rebeca (ABC Turismo) e Ludmila Casseiro (Miss<br />
Barretos Country).<br />
36
Kather Implant<br />
Center<br />
A Kather Odontologia está de novo nome, se chamará “Kather<br />
Implant Center.” Estamos criando um conceito existente nos<br />
maiores centros de implantodontia do mundo. Este conceito<br />
consiste em criar um Centro altamente especializado para todos<br />
os tratamentos (simples ou extremamente complexos) com<br />
implantes odontológicos, contando com um centro cirúrgico,<br />
sala de repouso, s<strong>ed</strong>ação para as cirurgias e finalização dos<br />
tratamentos de forma rápida e com sucesso.<br />
Taubaté precisava de uma clínica especializada em<br />
tratamentos com implantes odontológicos. Após conhecer<br />
alguns centros de referência mundial, O Dr. Jorge Kather e sua<br />
equipe, resolveram ampliar suas instalações para propiciar maior<br />
conforto e satisfação aos seus pacientes.<br />
Compromisso da Kather Implant Center<br />
Nosso compromisso não é só tratar de dentes e sim de pessoas<br />
que buscam uma melhor qualidade de vida, ou seja, ajudar a ter<br />
uma vida mais feliz.<br />
Técnicas de s<strong>ed</strong>ação<br />
Todo proc<strong>ed</strong>imento cirúrgico deixa o paciente ansioso,<br />
preocupado e com m<strong>ed</strong>o. Por este motivo, fazemos todas as<br />
cirurgias com s<strong>ed</strong>ação, para deixar o paciente calmo, relaxado e<br />
tranquilo.<br />
Temos dois tipos de s<strong>ed</strong>ação na clínica:<br />
S<strong>ed</strong>ação consciente com Óxido nitroso e oxigênio. Esta<br />
técnica inovadora no Brasil é usada nos Estados Unidos e Europa<br />
há décadas.<br />
A outra é feita via oral com um fármaco (com indicação<br />
médica) que faz o paciente relaxar e alguns casos dormir. É muito<br />
seguro e com ótima aceitação dos pacientes.<br />
Carga im<strong>ed</strong>iata<br />
Com os recentes avanços, a Implantodontia atual permite<br />
aos especialistas fazer a reposição dos dentes em apenas um dia.<br />
Com a carga im<strong>ed</strong>iata, o implante é instalado e na mesma sessão<br />
já é colocado os dentes, agilizando assim o tratamento ganhando<br />
tempo e estética. Cabe salientar que esta técnica não é indicada<br />
para todos os casos. Resumindo, o paciente já sai da clínica com<br />
os dentes mastigando.<br />
Sala de repouso<br />
Todo proc<strong>ed</strong>imento cirúrgico exige algumas m<strong>ed</strong>idas de<br />
segurança para o profissional e o paciente, e por este motivo foi<br />
feito em nossa clínica, uma sala de repouso para o paciente e<br />
seu acompanhante. É uma sala exclusiva em que o paciente fica<br />
aguardando antes e após a cirurgia, até ser liberado. Ele já inicia<br />
seu processo de fisioterapia com gelo (para conter um possível<br />
inchaço) e toma os m<strong>ed</strong>icamentos fornecidos pela própria clínica<br />
para ter um bom pós-operatório.<br />
Você que esteja precisando/querendo fazer tratamento com<br />
implante odontológico, venha conhecer a Kather Implant Center,<br />
e verá nosso sistema de trabalho, você se surpreenderá.<br />
38
Um encontro com o<br />
Ex-Ministro do Trabalho<br />
e Previdência do<br />
Governo Collor.<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
40<br />
Antônio Rogério Magri, nascido no<br />
dia 26/10/1940, em São Paulo, cidade de<br />
Guarulhos. Foi presidente do Sindicato<br />
dos Eletricitários no período de 1978 a<br />
1990. Em maio de 1989 foi presidente da<br />
CGT (Central Geral dos Trabalhadores).<br />
Sua posição de destaque em uma<br />
importante entidade sindical e com seu<br />
apoio a Fernando Collor de Mello o fez<br />
após a vitória eleitoral do mesmo, fosse<br />
chamado a compor a lista de ministros<br />
do novo governo. Magri foi nomeado Ministro<br />
da Previdência e Assistência Social<br />
no dia 15/03/1990. Porém a Lei nº 8.029<br />
de 12/04/1990, extinguiu o Ministério da<br />
Previdência e Assistência Social e restabeleceu<br />
o Ministério do Trabalho e da<br />
Previdência Social. Passando assim, Magri<br />
a ocupar as duas pastas. Na sua gestão<br />
como Ministro do trabalho e da Previdência<br />
Social foi envolvido na revelação dos<br />
primeiros casos de incriminações de corrupções<br />
que atingiram todo o entorno do<br />
presidente Fernando Collor de Mello. Uma<br />
fita gravada na época pelo então diretor<br />
de Arrecadação e Fiscalização do INSS,<br />
Volnei Abreu Ávila, aonde Magri, de maneira<br />
suposta, tinha recebido 30 mil dólares<br />
para interm<strong>ed</strong>iar e facilitar a liberação<br />
de recursos do FGTS de uma empresa<br />
para uma obra no Acre, em 1991. (Fonte:<br />
site WWW.veja.com.br de 05/04/2000).<br />
Foi demitido do Ministério Collor no<br />
dia 19/01/1992, afastando-se definitivamente<br />
da política. Magri teve as suas contas<br />
julgadas pelo Tribunal de Contas da<br />
União, somente em 2002. Magri foi associado<br />
a neologismo na década de 1990,<br />
quando se referiu ao plano econômico<br />
do governo Collor, como sendo “imexível”.<br />
Atualmente é Consultor do Sindicato<br />
dos Trabalhadores da Construção<br />
Civil, Assessor Especial da Força Sindical<br />
e recebe aposentadoria da Eletropaulo.<br />
Magri, nos tempos do governo Collor, fez<br />
história ao ser flagrado usando um carro<br />
oficial para levar a sua cachorra Orca ao<br />
veterinário. Indagado a respeito do mau<br />
uso do dinheiro público, Magri disparou<br />
com seri<strong>ed</strong>ade: “Cachorro também é ser<br />
humano”. A frase atravessa o tempo, e ai<br />
está uma verdade, às véspera do imp<strong>ed</strong>imento,<br />
Collor usava uma camiseta onde<br />
estava estampado, “O tempo é o Senhor<br />
da razão”. Passado os anos, admita-se a<br />
sab<strong>ed</strong>oria de Magri, bicho virou gente,<br />
sim. Serviços criados para homens e mulheres<br />
já estão no mundo animal. Hoje<br />
você encontra clínicas, motéis, cirurgias<br />
plásticas para a turma de quatro patas.<br />
Para concluir, Magri cunhou frases e termos<br />
consagrados:<br />
- Se eu tivesse o espaço que a minha<br />
cachorra Orca teve, vocês saberiam das<br />
minhas propostas para a previdência.<br />
- O estado brasileiro é muito elefantal<br />
( falando sobre a burocracia e ineficiência<br />
do estado)<br />
- O homem sábio é aquele que não<br />
precisa passar s<strong>ed</strong>e no deserto para dar<br />
valor à água.<br />
- Penso muito durante meus momentos<br />
de solidez.<br />
- A cachorra é um ser humano, e eu<br />
não hesitei.<br />
- Não dou entrevista desde que saí do<br />
Ministério.<br />
- O FGTS do trabalhador sempre foi<br />
imexível e continuará imexível.<br />
Após este histórico o leitor terá a<br />
oportunidade de saber um pouco mais<br />
do ex-ministro, através de uma entrevista<br />
proporcionada a Revista Empresas do<br />
Vale.<br />
E.V. – Quando você foi eleito presidente<br />
da CGT, quais foram às providências<br />
e ações que praticou na<br />
época?<br />
A.M. – Bom, na verdade vamos fazer<br />
um simples relato, quando fui eleito presidente<br />
da CGT em 1989, ainda havia uma<br />
grande dívida social. O país tinha acabado<br />
de sair da terrível ditadura militar no ano<br />
de 1985, com as “Diretas Já”, e com a morte<br />
de Tancr<strong>ed</strong>o Neves. Então, não foi difícil<br />
organizar os trabalhadores na direção de<br />
resgatar realmente essa dívida social, e<br />
melhorar salários e todas aquelas necessidades<br />
existentes dos trabalhadores brasileiros.<br />
Eu tinha certa facilidade, porque eu<br />
presidia um sindicato de porte, como era<br />
o dos eletricitários. E nós organizamos,<br />
inclusive, não só por dentro da CGT, mas<br />
por dentro de todo o movimento sindical.<br />
A CGT fez uma cunha no sentido de resgatar<br />
paulatinamente, o que era importante<br />
para os trabalhadores; salário, saúde<br />
e <strong>ed</strong>ucação. Por tudo isso, para mim, foi<br />
um bom momento da minha vida.<br />
E,V. – No período em que você<br />
participou do Governo Collor, como<br />
Ministro do Trabalho e Previdência,<br />
quais foram os benefícios em pró<br />
dos trabalhadores?<br />
A.M. – Na verdade, uma das coisas<br />
que eu participei foi o em 1988, o da<br />
constituição. Eu tive que regulamentar a<br />
constituição, foi um trabalho árduo, porque<br />
o constituinte que a elaborou, colocou-a<br />
da forma que saiu, e nós tivemos<br />
que regulamentar a constituição dentro<br />
do Ministério do Trabalho. Um dos itens<br />
foi à desburocratização, que havia para o<br />
trabalhador se aposentar, que demorava<br />
anos. Hoje o trabalhador se aposenta<br />
com muito mais rapidez. Foi a criação de<br />
formas institucionais, que foram permitidos,<br />
que cada vez mais nós diminuíssemos<br />
o tempo de aposentadoria, e uma<br />
série de outras ações que vieram na direção,<br />
em que hoje o trabalhador está aproveitando.<br />
Tudo isso se iniciou em 1990 na<br />
minha gestão como ministro do trabalho<br />
em 1990. Uma das coisas que deve ser<br />
registrado é que, a previdência têm um<br />
débito de 50 bilhões de reais. Quando sai<br />
do ministério, eu deixei em caixa, 480 milhões<br />
de dólares. Ou seja, foram dois anos<br />
de uma atividade consciente e que não<br />
deixamos sair água pelo ladrão, isto quer<br />
dizer, o dinheiro ficou concentrado. Por<br />
tudo isso, acho que foi uma boa administração.<br />
E muitas ações foram feitas. Depois<br />
de 20 anos, a gente já não tem muita<br />
noção de como as coisas estão hoje.<br />
E.V. – No Governo Collor, houve o<br />
confisco do dinheiro do povo brasileiro,<br />
o que você poderia falar sobre<br />
essa ação maléfica que levou muitas<br />
pessoas ao suicídio, perdas de bens<br />
etc.?<br />
A.M. – Eu acho que o confisco da po-
pança foi um dos grandes e graves erros,<br />
que o presidente Collor cometeu e que<br />
nas próprias entrevistas que ele vem dando,<br />
ele diz com muita simplicidade: (se eu<br />
fosse novamente presidente, eu não faria<br />
mais o confisco da poupança). Isso não foi<br />
só dele, mais também de sua equipe que<br />
o norteava, onde ele achava que era competente,<br />
foi que o balizou, sendo uma atitude<br />
errada. Eu tenho certeza que ele se<br />
arrependeu disso e não faria mais.<br />
E.V. – O ex-presidente Collor, passava<br />
uma imagem de uma pessoa<br />
que gostaria de ser um estadista ou<br />
socialista, você que conviveu durante<br />
dois anos, qual é a sua opinião e<br />
posição em relação a ele?<br />
A.M – Na verdade, nós temos que<br />
avaliar o Collor por vários vieses dele. Se<br />
você pegar a origem do Collor, e a do<br />
presidente Lula, por exemplo; o Lula é um<br />
homem que veio de pau de arara, foi trabalhador<br />
metalúrgico, que tem o cheiro<br />
do povo. É o que o Collor não tinha, veio<br />
de uma família rica e tradicional, eu reconheço<br />
isso. Agora as mudanças que o<br />
Collor fez quando assumiu a presidência,<br />
nós estamos aproveitando até agora, que<br />
foi a abertura da economia realmente. Os<br />
carros eram umas carroças, e hoje você<br />
encontra vários tipos de carros diferenciados.<br />
Parte desta política de hoje começou<br />
no governo dele. Então é fundamental, o<br />
Collor teve muitos defeitos, não soube<br />
preparar o Congresso Nacional, não fez o<br />
que o Lula está fazendo hoje, que é uma<br />
base dentro do Congresso. E tudo isso levou<br />
o Collor a uma grande derrocada.<br />
E.V. – Está pergunta vem do fundo<br />
do baú, você lembra-se do problema<br />
de corrupção onde o seu nome estava<br />
envolvido criminalmente pela<br />
corrupção no governo, O que você<br />
pode falar a respeito?<br />
A.M. – Na verdade a imprensa brasileira,<br />
é um pouco complexa, as vezes<br />
ela visa, julga e condena im<strong>ed</strong>iatamente,<br />
sem esperar as coisas irem para frente. No<br />
meu caso, que já faz 18 anos que a coisa<br />
aconteceu, eu estou aqui conversando<br />
com você. Quer dizer, tudo aquilo que foi<br />
dito, não há prova nenhuma, foi recorrido<br />
e muitas coisas estão caminhando e<br />
logo eu estou completando 70 anos. E seria<br />
até um prêmio para mim mesmo, no<br />
sentido de que nada aconteceu. Foram<br />
abertas todas as minhas contas bancárias,<br />
da minha família, fizeram uma devassa<br />
na minha vida e não encontraram absolutamente<br />
nada. Fizeram uma devassa na<br />
previdência e também não encontraram<br />
nada. Ficaram com uma informação naquela<br />
época, a imprensa trabalhou a informação<br />
desordenadamente e depois<br />
de tantas coisas que foram ditas, eles<br />
não sabem como dizer, “nós erramos”. O<br />
tempo vai demonstrar isso, como está<br />
demonstrando. Em um país democrático<br />
com uma a imprensa livre, ela é necessária,<br />
não que ela não deva cumprir o seu<br />
papel, só que deveria ser menos afoita<br />
ao condenar uma pessoa e às vezes a imprensa<br />
acaba fazendo o julgamento antes<br />
da justiça, sem as provas necessárias<br />
e condenando. Você deve lembrar o caso<br />
da “Escola de Base” em São Paulo, que<br />
foi um desastre, a imprensa acabou com<br />
a família e depois descobriram que não<br />
tinham nada de verdade. Outro fato foi o<br />
do Alcenir Guerra, no caso das mochilas<br />
e das bicicletas, depois de todo aquele<br />
ataque da imprensa, descobriram que<br />
também não tinha nada comprovado.<br />
Depois, as famílias pagam um tributo pesado,<br />
e após tudo analisado, chegas-se a<br />
conclusão de que foi cometido um erro.<br />
E.V. – Como você encarou a aquela<br />
famosa pergunta em que você<br />
estava usando um carro oficial para<br />
levar a cachorra ao veterinário?<br />
A.M. – Com a maior tranquilidade do<br />
mundo, você não imagina quantas cartas<br />
eu recebi de solidari<strong>ed</strong>ade e ainda continuo,<br />
e cada vez mais fortalece a idéia de<br />
que o animal deva ser tratado como ser<br />
humano. O que gerou essa polemica na<br />
época foi porque eu tinha uma cadela<br />
Dog Alemã que estava prenha e pesava<br />
mais de 100 kilos. Como eu iria colocar<br />
a cadela em um taxi, então peguei uma<br />
Kombi do ministério para levá-la a dois<br />
km à frete em um veterinário, e um jornalista<br />
disse: “esposa de ministro leva cachorro<br />
para passear em carro oficial”. Dava<br />
a impressão, de que ela estava em um<br />
carro preto, quando o jornalista veio até<br />
a minha pessoa, eu disse: “meu caro, cachorro<br />
também é ser humano”, O que eu<br />
quis dizer é que cachorro é ser humano<br />
para mim, eu trato ele como se fosse ser<br />
humano e o jornalista não pensou duas<br />
vezes, colocou na imprensa, “Magri disse<br />
que cachorro é ser humano”. Foi bom, se<br />
na época eu fosse candidato a qualquer<br />
cargo letivo e dissesse quem trata cachorro<br />
como ser humano, vote em mim,<br />
eu teria 500 mil votos. Volto a dizer; é a<br />
maldade do jornalista.<br />
E.V. – Atualmente você está na<br />
ativa?<br />
A.M. – Eu faço consultorias, sou assessor<br />
da Força Sindical e mais 10 instituições<br />
sindicais, é o que sei fazer, esse pendor da<br />
minha vida que me levou a uma experiência<br />
muito grande como dirigente sindical,<br />
como ministro. Então, hoje eu posso<br />
desfrutar desse privilégio e conhecimento<br />
que poucos brasileiros têm. Que é ser<br />
ministro.<br />
E.V. – Com relação ao “Movimento<br />
Sem Terra”, você não acha que tudo<br />
é uma manobra de algumas pessoas<br />
que já tem bens imóveis e financeiros,<br />
manipulando pessoas abaixo da<br />
linha da pobreza para tirar proveito<br />
de outras áreas?<br />
A.M. – Para discutir a questão do MST,<br />
a gente teria que entrar em um detalhamento<br />
tão grande. Eu acho que a luta deles<br />
pela “Reforma Agrária” ela é perfeita,<br />
porque grande parte deste latifúndio que<br />
existe hoje são terras griladas e roubadas,<br />
que vem desde o tempo das Capitanias<br />
Her<strong>ed</strong>itárias, isso ninguém fala, tem fazendeiros<br />
com milhares e milhares de<br />
hectares de terras que foram griladas e<br />
roubadas. O que eu não admito, é que<br />
invadam e quebram uma propri<strong>ed</strong>ade.<br />
O que precisa é ocupar uma propri<strong>ed</strong>ade<br />
desocupada e cobre o governo. Quando<br />
se fala em MST eu tenho muito cuidado<br />
para não ficar contra eles literalmente e<br />
sim ficar contra algumas ações que eles<br />
fazem, e que precisa ser compreendida,<br />
mas que a soci<strong>ed</strong>ade analisasse realmente<br />
os donos das terras que tem por ai, que<br />
são piores que o pessoal do MST. Ai pega<br />
os “Sem Terras” invadindo uma propri<strong>ed</strong>ade,<br />
eu não posso admitir que além de<br />
invadirem quebrem uma propri<strong>ed</strong>ade.
ALPS Idiomas<br />
AV.: ITALIA, 360<br />
JARDIM DAS NAÇÕES - TAUBATE/SP<br />
(12) 3674-1047<br />
taubate@alpsidiomas.com.br<br />
42<br />
A ALPS Idiomas mais uma vez<br />
se destacou em nossa cidade com<br />
as inúmeras promoções, projetos e<br />
atividades que lançou nos últimos meses,<br />
confira algumas delas:<br />
-American Happy Hour – Um<br />
acontecimento relaxante onde todas<br />
as sextas feiras, todas as pessoas que<br />
já possuem um nível de Inglês entre o<br />
interm<strong>ed</strong>iário e avançado, ou seja, que<br />
entende e fala com tranquilidade.<br />
Todas as sextas feiras as 19:00 um<br />
nativo Americano estará batendo um<br />
papo descontraído e com certeza<br />
ensinará milhares de novidades do<br />
Universo Americano.<br />
- Parcerias ALPS – Além das parcerias<br />
já firmadas com a Volkswagen, IFF, Sagem<br />
Orga, Ford, GM, e inúmeras outras<br />
empresas estabelecidas em Taubaté e<br />
região, a Escola SENAI e o Centro Paula<br />
Souza são as mais novas parceiras da<br />
ALPS, o projeto visa dar aos alunos das<br />
duas escolas um ensino técnico, a um<br />
baixo custo e de qualidade, focado no<br />
mercado de trabalho globalizado que só<br />
contrata pessoas com ou sem qualificação<br />
técnica mas que possua pelo menos um<br />
nível interm<strong>ed</strong>iário da língua inglesa. Pois<br />
os diretores de ambas reclamaram que<br />
os alunos saiam das escolas sem uma<br />
mínima noção de Inglês, que no mundo<br />
globalizado, não se entra em nenhuma<br />
empresa sem a lingua Inglesa.<br />
-Idiomas - A ALPS oferece em<br />
sua s<strong>ed</strong>e, na Avenida Itália, 360 cursos<br />
de Inglês, Francês, Italiano, Alemão,<br />
Japonês, Chinês, Espanhol e Português<br />
para estrangeiros e com a certeza que<br />
todos os profissionais com a máxima<br />
qualidade exigida pela franqueadora<br />
ALPS Campinas.<br />
-Curso Rápido - Os sócios<br />
proprietários Nelson e Fernanda afirmam<br />
que o ponto mais importante da ALPS é<br />
a velocidade com que o aluno aprende.<br />
Nelson lança um desafio muito sério a<br />
todas as pessoas que estão realmente<br />
interessadas em aprender a língua Inglesa,<br />
ao se matricular na ALP, em menos de<br />
um ano ela sai falando, entendendo,<br />
escrevendo e lendo, mas como todos<br />
nós sabemos que não existem milagres,<br />
para que isso aconteça, deve haver uma<br />
sintonia muito grande entre o aluno<br />
e a escola e obviamente uma grande<br />
d<strong>ed</strong>icação para que as coisas aconteçam<br />
dentro de um padrão sério e honesto”<br />
- TOEIC - Comprovadamente, a ALPS<br />
é uma das escolas que mais aplica o teste<br />
TOEIC para as empresas da região que<br />
necessitam obter uma resposta 100% real<br />
da situação do candidato a determinados<br />
cargos em determinadas empresas<br />
multinacionais e até mesmo as nacionais,<br />
ou seja, o TOEIC é a maneira mais fid<strong>ed</strong>igna<br />
de se comprovar o conhecimento de uma<br />
pessoa na língua Inglesa.<br />
Importância da Língua Inglesa<br />
hoje no Brasil.<br />
Já não é mais novidade para ninguém<br />
que dominar um segundo idioma se<br />
tornou uma importante ferramenta<br />
para aqueles que buscam crescimento<br />
profissional. Como o mercado atual está<br />
cada vez mais competitivo e devido a<br />
uma maior interação entre os países -<br />
permitida pela evolução tecnológica e<br />
das telecomunicações – empresas de<br />
diferentes segmentos dão preferência<br />
para candidatos que falam outro idioma.<br />
Quando se trata de vagas de<br />
emprego para cargos mais elevados<br />
na organização, a importância do<br />
domínio de outra língua é ainda maior.<br />
As corporações já sabem: para competir<br />
globalmente e com êxito é preciso ter<br />
eficiência na comunicação com outros<br />
mercados e clientes. Entre as preferências<br />
ou exigências das empresas para esse<br />
segundo idioma está, principalmente,<br />
falar a língua inglesa. De acordo com<br />
o levantamento da consultoria Bernt<br />
Entschev Human Capital, mais de 64%<br />
das contratações a níveis gerenciais, feitas<br />
desde o início do ano na região Sul do<br />
país, exigiram o domínio do inglês.<br />
O estudo revelou também que as<br />
duas línguas mais procuradas após a<br />
língua inglesa, são o Espanhol e o Alemão,<br />
porém com uma baixa representatividade,<br />
menos de 10% cada uma. Para o<br />
Headhunter e Presidente da consultoria,<br />
Bernt Entschev, esse número demonstra<br />
o quanto é fundamental a busca por<br />
uma nova língua e a importância disso<br />
na globalização das empresas nacionais.<br />
É cada vez mais comum encontrarmos na<br />
mesma organização, principalmente as<br />
multinacionais, profissionais de diversas<br />
nacionalidades trabalhando em um único<br />
projeto, lembra Entschev, ressaltando<br />
que as possibilidades em crescer ainda<br />
mais na empresa dobram quando o<br />
profissional domina mais de um idioma.<br />
O headhunter conta que para os<br />
cargos que a língua não é utilizada, o<br />
domínio de um idioma extra se torna<br />
um diferencial profissional, o que deixa<br />
aquele profissional muito mais atraente<br />
para uma promoção.<br />
Então, fique atento! Pois saber se<br />
comunicar bem ou não em outro idioma,<br />
pode colocar o profissional em uma<br />
posição de vantagem ou simplesmente<br />
de estagnação na carreira. Lembrando<br />
que a revista VOCÊ S.A de maio traz uma<br />
reportagem da GOOGLE que fala muito<br />
sobre esta questão acima, pois para<br />
trabalhar na Google, o candidato deve ter<br />
pelo menos 4 idiomas, mas o Inglês é o<br />
carro chefe.<br />
Na próxima <strong>ed</strong>ição daremos mais<br />
dicas e mais momentos gramaticais.
40 44
Inauguração do<br />
Teatro do SESI-SP em<br />
São José dos Campos<br />
Descerração da placa do Teatro.<br />
21/05 – O líder empresarial e presidente da FIESP/SESI/SENAI e CIESP, compareceu<br />
para a inauguração do Teatro SESI-SP de São José dos Campos. Resultado de um<br />
investimento de 5 milhões em um prédio de 1900 m2 neste novo espaço cultural. Com<br />
capacidade para 388 pessoas, sendo oito para portadores especiais. O palco tem 240<br />
m2 e reversível, podendo ser reversível para apresentações para até três mil pessoas.<br />
Estiveram presentes diversas autoridades, empresários, convidados e imprensa. A<br />
atração de abertura foi a apresentação da Orquestra Filarmônica Bachiana regida pelo<br />
maestro e pianista, João Carlos Martins, considerado um dos maiores intérpretes de<br />
Johann Sebastian Bach.<br />
Maestro João Carlos Martins e a Orquestra<br />
Filarmônica Bachiana SESI-SP<br />
Paulo Skaf e Sinival (Mogimpex).<br />
Maestro João Carlos Martins e a Orquestra Filarmônica<br />
Bachiana SESI-SP.<br />
Felipe Cury<br />
Paulo Skaf e Carlos Vilela (Pref. de Caçapava). Jorge José Carlos Dr. Menezes e Sinival. Walter Vicione.<br />
Eduardo Cury (Pref. de SJC). Convidados. Paulo Skaf (pres FIESP SESI SENAI e CIESP).<br />
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Entrevista<br />
Dr. Boanerges<br />
UNIMED Taubaté 38 anos de Atividades<br />
em pró da saúde.<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
Dr. Boanerges sendo entrevistado por José Carlos.<br />
A UNIMED Taubaté fundada em 23 de maio de 1972, é uma Cooperativa de Trabalho Médico que pertence a<br />
todos os médicos cooperados. Não tem o desígnio de obter lucros, e a qualidade de seu atendimento motiva um<br />
relacionamento direto entre o médico e o paciente. A UNIMED é um sistema Nacional de Saúde de livre escolha,<br />
abrangendo as principais cidades do País. Estatutariamente as UNIMEDS são independentes e cada uma abrange<br />
uma determinada área de ação. Aproveitando a oportunidade, a revista Empresas do Vale foi entrevistar o novo<br />
presidente da cooperativa de Taubaté, Dr. Boanerges.<br />
S<strong>ed</strong>e Unim<strong>ed</strong> Taubaté<br />
E.V. – Dr. Boanerges, o que representa os 38 anos da<br />
UNIMED Taubaté e o que tem a oferecer aos seus usuários?<br />
B. - A UNIMED é uma cooperativa médica, com a finalidade<br />
básica de gerar trabalho para os seus médicos cooperados, mantendo<br />
sempre a conduta ética e profissional. Também, tem uma<br />
importância social grande nesta cidade, pois o sistema UNIMED<br />
concentra cerca de 750 empregos direto e indiretamente. Além<br />
de oferecer oportunidades de trabalho a mais de 3 mil pessoas<br />
ligadas à saúde. Tem o Hospital São Lucas em ampla expansão,<br />
que durante estes seis meses, vem sendo investidos pesadamente<br />
para transformá-lo em Alta Complexidade, que vai abranger<br />
toda a região do Vale do Paraíba, sendo um hospital de referencia<br />
para a r<strong>ed</strong>e UNIMED.<br />
E.V. – Para os médicos cooperados, há algum projeto<br />
que haja uma congregação entre todos para um melhor<br />
atendimento aos usuários?<br />
B – Um dos pontos básicos é trazer o cooperado congregando<br />
a ser mais participativo em sua cooperativa. Para isso, nós estamos<br />
inaugurando um espaço especial para atendimento diferenciado<br />
do médico da cooperativa. E com isso, trazê-lo para dentro<br />
da cooperativa, participando do dia a dia de nossas dificuldades<br />
e das nossas vitórias. Complementado, logicamente que isso é<br />
um trabalho muito complexo, porque visa em última análise, primeiro,<br />
dar um atendimento muito bom aos usuários, que é uma<br />
responsabilidade básica nossa, e com isso melhorar a remuneração<br />
médica do nosso cooperado, naturalmente, sem que, em<br />
momento algum venha prejudicar o atendimento de qualidade<br />
que nós oferecemos aos nossos usuários.<br />
E.V. – A UNIMED Taubaté tem em seu conglomerado;<br />
o Hospital São Lucas e o Cardiocentro, o que isso traz de<br />
benefícios?<br />
B – O CARDIOCENTRO é uma marca regional com um grande<br />
centro cardiológico montado há mais de 20 anos. A aquisição do<br />
CARDIOCENTRO acrescentou valores estratégicos e que está con-<br />
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tribuindo também para o qualitativo e quantitativo da UNIMED.<br />
Hoje nós temos um grande centro de diagnósticos na área de<br />
cardiologia e pronto atendimento na região central de Taubaté,<br />
e com isso nós oferecemos aos nossos usuários e clientes, um<br />
atendimento de primeira linha através do CARDIOCENTRO. Com<br />
relação ao HOSPITAL SÃO LUCAS, um dos ativos mais importantes<br />
da UNIMED adquirido no ano de 1993, vem crescendo, era um<br />
hospital pequeno, passou a médio porte, grande porte e agora<br />
está partindo para um hospital de alta complexidade. Hoje nós<br />
estamos investindo através do BNDES um valor considerável em<br />
torno de 10 milhões para aumentar nesta primeira fase, passando<br />
o hospital a ter de 96 para 160 leitos daqui a seis meses. Com<br />
isso, naturalmente, dando um atendimento com qualidade e oferecendo<br />
um acolhimento e tratamento médico para os usuários<br />
que precisarem através da r<strong>ed</strong>e UNIMED. O HOSPITAL SÃO LUCAS<br />
está sendo transformado em alta complexidade no sentido de cirurgias<br />
cardíacas e hemodinâmica. Nesta primeira fase, nós estamos<br />
instalando um centro de diagnóstico por imagem de ponta,<br />
parte de laboratório e um corpo médico clínico diversificado de<br />
boa qualidade e de bons profissionais, que irão atender os usuários<br />
deste hospital.<br />
E.V. – A UNIMED Taubaté tem a ambição de praticar algum<br />
plano de expansão para agregar mais empresas no<br />
seu plano de usuários?<br />
B – Certamente, nós estamos tratando do lançamento de um<br />
produto que vai atingir as pequenas e médias empresas, oferecendo<br />
um plano de atendimento local ou regional, com um<br />
custo competitivo no mercado. Portanto estamos desencadeando<br />
esse processo agora, e nós esperamos incorporar durante os<br />
quatros anos de gestão aos nossos 68 mil usuários, atingir 100 mil<br />
usuários na nossa cooperativa de Taubaté. Com isso ela passaria<br />
de uma UNIMED de médio porte para UNIMED de grande porte,<br />
que é acima de 100 mil usuários. Alcançando esse feito, nós estaríamos<br />
trazendo recursos muito grande para Taubaté, e abrindo<br />
mais oportunidades de empregos através do sistema UNIMED.<br />
E.V. – Para finalizar, gostaríamos que o senhor enviasse<br />
algumas palavras para todas as empresas e pessoas que<br />
ainda não tiveram acesso a UNIMED?<br />
B. – Aos nossos clientes e futuros clientes, nós garantimos<br />
os nossos esforços e fidelidade, ou seja, clientes e usuários são<br />
essencialmente importantes dentro de qualquer sistema, principalmente<br />
tratando-se de saúde. Para tanto, nós adicionamos<br />
departamentos característicos que abordam e praticam esse relacionamento<br />
empresarial com os clientes (pessoas físicas e jurídicas).<br />
E aos nossos futuros clientes, esperamos que conhecessem<br />
a nossa cooperativa, onde serão bem acolhidos, tendo a certeza<br />
de um bom atendimento.<br />
Apliação do Hospital São Lucas
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Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
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